Laboratorio 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

ENGENHARIA ELÉTRICA

DIONATAS SANTOS BRITO


IGOR BATISTA VIEIRA
PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA SOARES

Laboratório # I – Onda Plana

Vitória
2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3

EMBASAMENTO TEÓRICO ................................................................... 4

MEDIÇÕES E RESULTADOS ................................................................. 5

Antena Vertical: .................................................................................... 5

Antena Horizontal: ................................................................................ 6

CONCLUSÃO .......................................................................................... 7
INTRODUÇÃO

O experimento descrito a seguir teve por finalidade levantar a curva de


radiação de uma antena monopolo utilizando uma antena bipolar e um analisador
de espectro. A Figura 1 apresenta o setup experimental desta aula de laboratório.

Figura 1 - Setup Experimental.

O aparato consiste de uma antena monopolo A1 conectada ao oscilador


FO de frequência fc = 1 GHz e uma antena bipolar A2 conectada ao analisador
de espectro AnE. Para realizar o experimento, será necessário dividi-lo em duas
etapas. Em ambas etapas, será mantida uma distância fixa entre as antenas.
Na primeira etapa, a antena A2 conectada ao analisador de espectro foi
posicionada verticalmente. Foi anotado o valor lido pelo analisador, variando o
posicionamento em 10º a partir de 0º até 90º.
Na segunda etapa, a
antena foi posicionada
horizontalmente. Da mesma
forma feita na primeira etapa, foi
anotado o valor lido pelo
analisador, variando o
posicionamento em 10º a partir
de 0º até 90º. A Figura 2 ilustra o
aparato físico utilizado no

Figura 2 - Antenas e analisador de espectro experimento tal como a forma que


o teste foi realizado.
EMBASAMENTO TEÓRICO
Conforme a onda proveniente de uma antena se propaga no espaço, os
campos elétrico e magnético constituintes transportam energia. Se a propagação
de uma onda plana no espaço passa através de uma superfície ΔS (Figura 3),
perpendicular a direção de propagação da onda, então existe um fluxo de
potência através da superfície.
A unidade de medida para essa potência é W/m² e o sentido no qual a
potência flui é dado pelo vetor de Poynting, o qual nos permite determinar a
potência instantânea por unidade de área em um ponto da superfície a ser
definido em termos dos valores instantâneos para os campos elétrico (E) e
magnético (H).
Uma antena no espaço livre, emitindo uma potência P T (W) igualmente
repartida para todas as direções, fará com que a uma distância r, cada m 2 de
𝑃
área seja atravessado por uma densidade de potência 𝑆𝑜 = 4𝜋𝑟𝑇 2 .

Figura 3 - Propagação no espaço livre.


2𝑑²
Na região de campo distante, 𝑟 > onde d é a maior dimensão da
𝜆

antena, temos:
𝑗𝐼𝑜 𝛽𝑙
𝐻𝜙𝑠 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑒 −𝑗𝛽𝑟 e 𝐸𝜃𝑠 = 𝜂𝐻𝜙𝑠
4𝜋𝑟
As amplitudes decaem em função de 1/r. Obtém-se assim uma onda
esférica (os pontos de fase constante formam superfícies esféricas) de modo
TEM (Modo Transversal Eletromagnético). Ressalta-se que para uma antena
monopolo com d =7,5 cm irradiando em f =1 GHz, encontra-se λ=c/f = 30 cm e
região de campo distante para r > 3,75 cm.
MEDIÇÕES E RESULTADOS

Antena Vertical:
Após realizar as medições para a antena na vertical, obtivemos os
seguintes valores:
Tabela 1. Antena vertical - Ângulo x Potência

Ângulo dBm Potência (µW)


0 -33,7 0,427
10 -36,5 0,224
20 -38,5 0,141
30 -40,2 0,0955
40 -43,3 0,0468
50 -43,7 0,0427
60 -47,2 0,0191
70 -51,2 0,00759
80 -54,7 0,00339
90 -56,7 0,00214

A partir dos valores mapeados, é possível traçar o seguinte perfil de


potência para o experimento (Figura 4):

Figura 4 – Antena vertical | Potência x Posição


Antena Horizontal:
Da mesma forma, após o experimento com a antena na posição horizontal
foram obtidos os seguintes dados:
Tabela 2 - Antena horizontal - Ângulo x Potência

Ângulo dBm Potência (µW)


0 -67,2 0,000191
10 -62,1 0,000617
20 -55,9 0,000257
30 -53 0,00501
40 -51,8 0,00661
50 -50 0,01
60 -58,6 0,00138
70 -55,5 0,00248
80 -53,8 0,00417
90 -53,4 0,00457

Seguindo o mesmo procedimento realizado para a antena vertical, foi


mapeado na mesma escala adotada previamente a relação entre a potência e a
posição no espaço (Figura 4Figura 5).

Figura 5 - Antena horizontal | Potência x Posição

A partir dos valores medidos, foi calculada a intensidade do campo elétrico


em cada ângulo medido (Figura 6).
Figura 6 - Intensidade do campo elétrico para cada ângulo de medição.

CONCLUSÃO

O experimento permite a conclusão, a partir da análise das figuras e


tabelas inseridas neste relatório, de que a antena utilizada emite, em maior parte,
um sinal em que o campo elétrico polarizado na vertical. Tal fato pode ser
comprovado a partir dos valores ínfimos obtidos para a intensidade do sinal
quando a antena de recepção se encontrava na horizontal, por outro lado,
quando a antena de recepção estava na vertical os valores aumentaram
drasticamente.
Ademais, a partir da análise da figura 4, é perceptível que a antena
utilizada tende a emitir um sinal mais intenso para ângulos menores de medição,
ou seja, a antena utilizada emite, em geral, sinais latitudinais.
Portanto, o experimento foi eficaz em demonstrar na prática os conceitos
teóricos aprendidos em sala de aula, além de permitir aos alunos o contato com
alguns equipamentos utilizados para realizar tais medições.

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