Estrutura Atomica Moderna

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QUÍMICA

Estrutura Atômica Moderna

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
QUÍMICA
Estrutura Atômica Moderna

Sumário
Manoel Machado

Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Estrutura Atômica Moderna.......................................................................................................... 4
1. Primeiras Ideias sobre os Átomos............................................................................................ 4
2. Modelo Atômico de Dalton........................................................................................................ 5
2.1. Matéria Descontínua e Espaços Vazios. . .............................................................................. 5
2.2. Relações nas Transformações da Matéria.. ........................................................................ 7
3. Modelo Atômico de Thomson.. .................................................................................................. 8
3.1. Ampola de Raios Catódicos.. ................................................................................................... 8
3.2. Natureza Elétrica da Matéria.. ............................................................................................... 9
3.3. O Modelo do Pudim de Passas.. ............................................................................................ 11
4. Modelo Atômico de Rutherford...............................................................................................12
4.1. O Experimento de Rutherford...............................................................................................12
4.2. Partículas Fundamentais do Átomo. . ..................................................................................15
4.3. Número Atômico e Número de Massa................................................................................16
5. Modelo Atômico de Bohr...........................................................................................................19
5.1. A Radiação Eletromagnética, Luz e Cores. . .........................................................................19
5.2. O Modelo de Bohr e o Espectro dos Elementos............................................................... 20
5.3. Níveis de Energias e Distribuição Eletrônica nos Átomos. . ........................................... 22
6. Modelo Atômico Atual.. ............................................................................................................. 24
6.1. A Mecânica Quântica.............................................................................................................. 24
6.2. Princípio da Incerteza. . .......................................................................................................... 25
6.3. O Átomo Atual.. ........................................................................................................................ 25
Resumo............................................................................................................................................. 29
Questões de Concurso...................................................................................................................31
Gabarito............................................................................................................................................ 63

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Manoel Machado

Apresentação
Olá, guerreira(o)!
Continuo nessa aula o estudo da matéria, mais especificamente da estrutura da matéria
que passa por uma compreensão histórica das primeiras ideias de descontinuidade da ma-
téria, passando por diversos modelos amparados em resultados experimentais ao longo dos
anos até os dias de hoje em que a real imagem do átomo está mais vinculada a um conjunto
de equações e representações gráficas. Não se preocupe que essa aula não tem como objetivo
nem mesmo mostrar tais equações e simbolismos mecânico quânticos.
Quem sabe uma aula futura nos traga a oportunidade de explorar tais conceitos? Só o mun-
do dos concursos irá dizer! Mas para esse momento eu quero te dizer que esta aula foi prepa-
rada com o foco e direcionamento total para a forma que os modelos de estrutura atômica da
matéria e suas principais características são cobrados em concursos.
Não deixe de me procurar nos fóruns de dúvidas.
Um forte abraço e até a próxima.
Prof. Manoel Machado
@prof.manoelmachado

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ESTRUTURA ATÔMICA MODERNA


1. Primeiras Ideias sobre os Átomos
A ciência trabalha com representações da realidade, por meio da proposição de modelos,
que nada mais é do que uma imagem que traduz um determinado fenômeno. Obviamente, as
ciências naturais, foram as primeiras a serem observadas, e a matéria, como forma de compo-
sição dos objetos e seres a nossa volta passou a ser questionada. A ideia por traz da modela-
gem de um fenômeno observado é sua capacidade de explicá-lo adequadamente.
A partir do momento em que a matéria passou a ser observada, sua estrutura passou a ser
questionada e testada. A partir disso, os modelos propostos tinham intenção de representar e
explicar algumas características da matéria. Dessa forma as investigações foram sendo apro-
fundadas para ir remodelando e refinando os modelos ao longo de séculos.
Uma rápida contextualizada sobre o histórico das ideias que deram o plano de fundo para
o desenvolvimento de teorias acerca da estrutura da matéria é importante para que você en-
tenda a linha do tempo da evolução dos chamados modelos atômicos.

Dois filósofos gregos que viveram entre os séculos IV e V a.C. foram responsáveis pelo con-
ceito da indivisibilidade da matéria. Ou pelo menos pela sua popularização no meio científico das
épocas posteriores. Leucipo e Demócrito acreditavam que o universo era composto por peque-
nas indivisíveis, eternas e indestrutíveis em movimento ao vazio. Em grego, a palavra “átomo” sig-
nifica justamente indivisível. Para eles, as propriedades e características de cada elemento eram
baseadas no tamanho e forma de movimento que eram diferentes entre os diferentes átomos.
O interessante a ser notado a partir das ideias de Leucipo e Demócrito (grave esses no-
mes), é que elas só foram retomadas após cerca de 2000 anos. Durante todo esse período as
ideias da continuidade da matéria de Aristóteles foi a dominante, mas a experiência mostrou
que para além do conceito filosófico de que a matéria era formada por combinações diferentes
de elementos fundamentais (água, ar, terra e fogo), nada mais ela explicava dos fenômenos
da matéria. Em seguida, as ideias sobre a matéria ser formada por átomos foram retomadas e

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sistematicamente desenvolvidas com a descoberta de novas evidência e proposição de novos


modelos até chegarmos ao modelo atual.

2. Modelo Atômico de Dalton


2.1. Matéria Descontínua e Espaços Vazios
A matéria passou praticamente dois milênios sendo considerada contínua devido a influên-
cias das ideias Aristotélicas. No início do século XIX, John Dalton, baseado nas leis ponderais
da química, elaborou um modelo de estrutura da matéria que explicava fenômenos químicos
já conhecidos à época. Dalton apostava que a matéria era descontínua e formada por partícu-
las indivisíveis, os átomos. Ele apontava os átomos como esferas maciças e indestrutíveis se
organizando, com grandes espaços vazios entre eles para formar a matéria. Esse modelo foi
conhecido também como modelo da bola de bilhar

O modelo atômico de Dalton tinha algumas considerações que o caracterizavam. Vejamos


algumas delas:
• Toda matéria era formada por partículas esféricas, maciças, indivisíveis e indestrutíveis,
os átomos.
• Cada elemento da natureza equivale a um tipo de átomo
• Átomos de mesmo elemento são iguais e de elementos distintos diferem em relação a massa.
• Substâncias compostas (conceito já conhecido na época) eram formadas por átomos
de elementos diferentes.
• Os átomos se rearranjam em proporções fixas para formar novas espécies em fenôme-
nos conhecidos por reações químicas.

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A representação dos elementos que Dalton utilizava apresentava detalhes em seu interior
para diferenciar e simbolizar os elementos conhecidos à época que eram cerca de quarenta.

001. (IFB/2016) Baseado nas leis ponderais de Lavoisier e Proust, Dalton elaborou sua teoria
sobre a matéria, conhecida como teoria atômica de Dalton. Não pode ser considerada carac-
terística desse modelo:
a) Átomos são esferas maciças e indivisíveis;
b) Átomos são esferas maciças e sem carga elétrica;
c) Átomos são esferas maciças com carga elétrica, porém neutro;
d) Átomos são esferas maciças e indestrutíveis;
e) A matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos.

O modelo de Dalton apresentava os átomos como maciços, indivisíveis, indestrutíveis, sem


carga elétrica e que compunham a matéria.
Letra c.

002. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ – SP/2018) Sobre


os modelos atômicos considere:
I – Toda matéria é composta de partículas fundamentais: os átomos.
II – Os átomos são permanentes e divisíveis, podendo ser criados e destruídos.
III – As transformações químicas consistem em: combinação, separação ou rearranjo de átomos.
Em 1803, John Dalton propôs uma teoria atômica considerando dentre o(s) item(s) anterior (es):
a) Apenas II.
b) Apenas I e III.
c) I, II e III.
d) Nenhuma das alternativas.

Dalton propôs que toda matéria é composta por átomos, que eram partículas rígidas e indivisí-
veis e que se combinavam, separavam e se rearranjavam para formas diferentes substâncias.
Itens I e III estão de acordo.
Letra b.

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2.2. Relações nas Transformações da Matéria


O modelo atômico de Dalton era capaz de explicar a existência de diferentes substâncias
por admitir que cada substância era composta por um tipo de espécie química que apresenta-
va proporções fixas entre os elementos constituintes. Cada substância podia ser representada
por uma fórmula química contendo os símbolos dos elementos e a quantidade de cada um de-
les, do mesmo modo que conhecemos hoje. A água por exemplo, era formada por dois átomos
de hidrogênio e um átomo de oxigênio e representado por H2O.
Como consequência da forma em que foi proposto, as leis ponderais eram corretamente
explicadas por esse modelo. Durante uma reação química ocorre transformação de substân-
cias apenas com rearranjo dos átomos já presentes. Observe o exemplo da formação de uma
molécula de dióxido de carbono pela reação de carbono com oxigênio.

De uma forma bem simplificada esse exemplo mostra que todos os átomos presentes no
início estão no final, ou seja, a massa sistema se conserva. Por outro lado, a proporção entre as
quantidades envolvidas sempre se manterá. Para se formar o dobro da quantidade de CO2, preci-
saremos do dobro da quantidade de carbono e do dobro da quantidade de O2, pois a reação tem
uma proporção unitária entre o carbono, oxigênio e dióxido de carbono, 1:1:1 respectivamente.
Ainda é possível verificar a proporção entre as espécies e os átomos. Em cada unidade de espé-
cie constituinte do dióxido de carbono, são necessários 2 átomos de oxigênio e 1 de carbono.
Além do resgate do conceito de descontinuidade da matéria, o modelo de Dalton propor-
cionou corretas interpretações das transformações químicas como verificamos hoje em dia.
Mas era preciso avançar…

003. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ-SP/2018) De acor-


do com a teoria atômica de Dalton, é CORRETO afirmar que:
a) Todas as substâncias são formadas por átomos, entretanto os átomos dos diferentes ele-
mentos químicos são iguais em suas características básicas (tamanho, massa, por exemplo).
b) As substâncias simples são formadas por diferentes átomos de diferentes elementos quí-
micos que se combinam sempre na mesma proporção.

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c) Os átomos são esferas rígidas e indivisíveis formadas por Prótons, Elétrons e Nêutrons que
podem se recombinar para formar diferentes reações químicas.
d) Todas as substâncias são formadas por átomos que quando de diferentes elementos pos-
suem características básicas como massa e tamanho próprios.

Dalton em seu modelo da matéria afirmou que os átomos são esferas rígidas e indivisíveis,
com características próprias que podem ser iguais ou diferentes entre si, quando pertencem a
um mesmo elemento ou a diferentes elementos, respectivamente.
Letra d.

3. Modelo Atômico de Thomson


3.1. Ampola de Raios Catódicos
Falar de modelos atômicos é invariavelmente tratarmos a evolução científica e tecnológica
da humanidade. O paralelo é inevitável! Após o impulso por desenvolvimento de tecnologias
dado pela Revolução Industrial, a ciência continuou de forma IMPARÁVEL rumo ao desconhe-
cido. Ao final do século XIX, uma grande movimentação e produção científica tomou conta da
humanidade sem precedentes.
Dois conhecimentos em específicos nortearam a próxima etapa do entendimento da es-
trutura da matéria. Primeiro já era conhecido que os gases em temperatura ambiente eram
maus condutores de eletricidade, por outro lado, a existência dos relâmpagos desafiava esse
entendimento. Inspirado nisso, William Crookes, desenvolveu um dispositivo que era capaz de
formar raios em uma atmosfera rarefeita durante a aplicação de uma alta tensão. O dispositivo
conhecido como ampola de Crookes, permitia controlar e observar essa descarga elétrica.

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A ampola continha em suas extremidades fios metálicos soldados e ligados a uma placa de
alta tensão. A extremidade ligada ao polo negativo da placa foi chamado de cátodo e a ligada ao
polo positivo de ânodo. O interior da ampola continha um gás que após Crookes aplicar a alta ten-
são formava raios que formavam uma fluorescência esverdeada ao se chocar com as paredes da
ampola. Esses raios foram chamados de raios catódico, que seriam utilizados logo em seguida.

3.2. Natureza Elétrica da Matéria


Joseph John Thomson juntamente com Eugen Goldstein investigaram a natureza dos raios
catódicos, que apesar de invisíveis eram detectados ao colidirem com materiais fluorescentes.
Com algumas modificações na ampola de Crookes, eles propuseram um tubo com uma
ventoinha no meio para concluir que os raios catódicos possuíam massa pelo movimento pro-
duzido na ventoinha.

Além disso, placas de eletrodos foram colocadas em posição oposta nas partes superior
e inferior de uma região do tubo. Quando os raios catódicos passavam por essa região eles
sofriam um desvio na direção do eletrodo positivo, evidenciando para Thomson a natureza
eletricamente negativa dos raios.

Essas descobertas foram intrigantes e Thomson decidiu analisar o desvio dos raios catódicos
em função da tensão aplicada nas placas carregadas o que possibilitou determinar a relação carga/
massa das partículas contidas nesses raios. Outra observação importante era que independente do
material que era feito o cátodo, os raios eram sempre os mesmos sem alteração de massa e carga.

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004. (IBFC/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO DISTRITO FEDE-


RAL/2013) O desenvolvimento do modelo atômico foi realizado com a inestimável colabora-
ção de diversos cientistas, através de experimentos clássicos, tais como:
• Experimento de John Joseph Thomson (1897) (A)
• Experimento com tubo de raios canais Eugen Goldstein (1886) (B)
• Experimento de William Crookes (1858) (C)
• Experimento de Robert Andrews Millikan (1908) (D)
Assinale a alternativa que apresenta a conclusão de cada um dos experimentos (A, B, C e D)
a) Experimento A: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento B: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento C: Determinação da carga do elétron
Experimento D: Primeira evidência da existência de uma partícula fundamental de carga positiva
b) Experimento A: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento B: Determinação da carga do elétron
Experimento C: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento D: Primeira evidência da existência de uma partícula fundamental de carga positiva
c) Experimento A: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento B: Primeira evidência da existência de uma partícula fundamental de carga positiva
Experimento C: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento D: Determinação da carga do elétron
d) Experimento A: Determinação da carga do elétron
Experimento B: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento C: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento D: Determinação da relação e-/m para o elétron

a) Errada. Os experimentos de Thomson foram responsáveis pela determinação da relação


carga/massa de uma das partículas subatômicas, os elétrons.
b) Errada. Os experimentos dos raios canais (ou raios anódicos) foram os primeiros a sugerir
a existência de partículas positivas no átomo.
c) Certa. Crookes com seu tudo de raios catódicos ou ampola de Crookes confirmou que os
raios catódicos se deslocavam em trajetória retilínea.
d) Errada. A experiência de Milikan, também conhecida como a experiência da gota de óleo,
possibilitou a medida da massa do elétron.
Letra c.

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3.3. O Modelo do Pudim de Passas


Thomson concluiu então que o feixe de raios catódicos eram um feixe de partículas nega-
tivas e de massa muito menor que o átomo, que formavam toda a matéria. Já se sabia que a
matéria era eletricamente neutra, dessa forma, para que fosse possível a existência de cargas
neutras (chamadas de elétrons) era necessária a existência de carga positiva. O modelo atô-
mico de Thomson considerou que a matéria era formada por uma esfera maciça e carregada
positivamente com elétrons de carga negativa dispersa em sua superfície e seu modelo ficou
popularmente conhecido como modelo do pudim de passas.

Átomo de Thomson Pudim de passas

005. (INSTITUTO ACESSO/SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO AMAZONAS/2018)


Considere as seguintes afirmativas referentes a um modelo atômico:
I – Na presença de um campo elétrico ou magnético, os raios catódicos eram desviados, o que
sugeria que eles possuíam carga.
II – A natureza dos raios era a mesma, independente dos materiais do catodo.
III – O átomo é constituído de partículas menores, de cargas positivas e negativas, que se anu-
lavam pelo fato de o número de ambas as cargas ser igual.
As afirmativas acima correspondem ao modelo atômico de:
a) Thomson.
b) Bohr.
c) Rutherford.
d) Leucipo e Demócrito.
e) Dalton.

I – Campos elétricos e magnéticos podem ser gerados por cargas. Se uma partícula sofre
desvio dentro desses campos, certamente ela tem alguma carga. Experimentos de Thomson
II – A geração dos raios catódicos poderia ocorrer por diferentes materiais, mas em todos os
casos eram feixe de elétrons emitidos em um cátodo sob vácuo. Tudo de raios catódicos fo-
ram utilizados nos experimentos de Thomson
III – Thomson em seus experimentos chegou à conclusão de que os átomos eram compostos
por partículas positivas e negativas em igual quantidades de forma que fiquem neutros em
seus estados finais.
Letra a.

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Para Thomson a quantidade de elétrons em um átomo seria suficiente para anular a carga
positiva da massa. No entanto, se um átomo perdesse um elétron, ficaria positivamente carre-
gado, transformando-se em um íon, que são espécies eletricamente carregadas. Ainda segun-
do seu modelo, Thomson já afirmava que a massa dos elétrons é muito menor que a massa
dos átomos, sendo a massa deste, formada exclusivamente pela parte positiva.
A comunidade científica já aceitava com tranquilidade nesse ponto que para a ciência
avançar, novas ideias que expliquem novos fenômenos devam ser incorporadas aos modelos
existentes, modificando a visão da estrutura da matéria. Em algum momento, explicaremos
tudo o que observamos, era a esperança deles.

4. Modelo Atômico de Rutherford


4.1. O Experimento de Rutherford
Os modelos utilizados pela ciência, via de regra são propostos para explicar observações
experimentais. Os experimentos são quem guiam a ciência. Ainda no final do século XIX, o
fenômeno da radioatividade como emissão espontânea de radiação invisível e de alta energia
pela matéria foi descoberto e estudado. Dele, foi encontrado tipos diferentes de radiação emi-
tida e as principais foram a alfa, a beta e a gama.
Estudando esse fenômeno da radioatividade, Ernest Rutherford e colaboradores propuseram
um experimento que daria uma nova “atualização” no modelo de estrutura da matéria. Para isso,
eles propuseram um experimento que consistia em bombardear partículas alfa proveniente de
um material radioativo em uma fina lâmina de ouro. Em torno dessa lâmina foi posicionado um
anteparo capaz de detectar essas partículas. A figura abaixo ilustra esse experimento.

As partículas alfas eram positivas, e foi observado que 99% delas atravessaram a folha de
ouro. No entanto, uma pequena quantidade de partículas sofria grandes desvios a ponto de voltar
sem atravessar a folha. Rutherford concluiu que a matéria devia ser formada por grandes espaços

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vazios entre um núcleo positivo e uma região com carga negativa (englobando o modelo de Thom-
son). A maioria das partículas atravessavam por esses espaços vazios e quando alguma partícula
encontrava algum núcleo de ouro no caminho sofria o desvio percebido em seu experimento.
O modelo atômico de Rutherford apresentou a versão em que os núcleos dos átomos eram
maciços e com cargas positivas, as quais ele chamou de prótons, e onde se concentraria toda
a massa dos átomos. Circundando esse núcleo, haveria uma região de volume muito maior
que os núcleos a qual ele chamou de eletrosfera por conter elétrons se movimentando. Dado
que essa região não apresentava resistência a passagem de partículas positivas, foi razoável
propor que o núcleo era da ordem de 100 mil vezes menor que o átomo.
As massas dos átomos, no entanto não eram compatíveis apenas com as massas dos pró-
tons e Rutherford postulou que partículas neutras com massas quase idênticas às dos prótons
existiam no núcleo, os nêutrons, que só foram detectados anos mais tarde por James Chadwick.

Átomo de Rutherford com prótons e nêutrons (azul e vermelho) no núcleo, rodeados por elétrons (preto) em
movimento.

006. (CPCON/PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRPIRITUBA-PB/2019) Em 1909, na Universida-


de de Manchester, no Reino Unido, sob a supervisão de Ernest Rutherford, Hans Geiger e Ernest
Marsden executaram o experimento de Geiger–Marsden, também chamado de experimento da
folha de ouro ou experimento de Rutherford. O experimento consistiu no bombardeamento de
uma folha de ouro com 10-5 cm de espessura, envolvida por uma tela de sulfeto de zinco, com
partículas alfa provenientes do elemento polônio, e a mensuração do espalhamento dessas par-
tículas. Como resultado eles observaram que a maioria das partículas alfa atravessava a matéria
(lâmina de ouro) sem desvios ou com desvios ínfimos; porém, uma em cada dez mil partículas
alfa não atravessava a matéria, sendo defletida em um ângulo maior do que noventa graus.

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Figura 26: Resultados do experimento Geiger-Marsden


* A figura não está em escala
Fonte: Kurzon [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)]

A partir da análise do contexto acima, deduz-se que:


I – Os resultados do experimento Geiger–Marsden inferem que a massa da matéria está loca-
lizada em pequenos pontos.
II – Se o modelo Thomson estivesse correto as partículas teriam atravessado a folha de ouro
sem qualquer deflexão das partículas.
III – O experimento repetido com o uso de folhas de outros materiais com maior massa atômi-
ca que o ouro resulta em mais partículas defletidas.
É CORRETO o que se afirma em:
a) I e III apenas.
b) I apenas.
c) I e II apenas.
d) I, II e III.
e) II e III apenas.

I – Como a maioria das partículas atravessaram o material, é razoável conceber que a matéria
tinha pontos localizados de massa e muito espaço vazio.
II – Thomson propôs que o átomo era uma espécie de nuvem de cargas positivas com cargas
negativas “coladas” em sua superfície externa, como um pudim de passas, sendo possível que
as partículas o atravessassem sem sofrer deflexão.
III – Se o núcleo do material fosse maior, haveria maior probabilidade de deflexão.
Letra d.

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4.2. Partículas Fundamentais do Átomo


O átomo de Rutherford foi o primeiro a apresentar as partículas fundamentais que com-
põem o átomo. Todos os átomos existentes na natureza são formados por combinações di-
ferentes das 3 partículas fundamentais. Na verdade, sabemos atualmente que os elementos
presentes na natureza seguem uma ordem crescente de partículas subatômicas. As caracte-
rísticas que definem a natureza das partículas são a carga e a massa. É útil apresentar essas
características de forma relativa, sempre assumindo o próton como referência. Na tabela abai-
xo eu apresento os valores de carga e massa relativa do próton, elétron e nêutron:

Próton Elétron Nêutron

Símbolo p e n

Carga relativa +1 -1 0

Massa relativa 1 0,00054 1,0018

Para efeito de cálculo da massa de um elemento, apenas as massas de prótons e nêutrons


são consideradas.

007. (FGV/SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO E PREVIDÊNCIA DO MARANHÃO/2012)


Os aceleradores de partículas são equipamentos que fornecem energia a feixes de partículas
subatômicas eletricamente carregadas. Todos os aceleradores de partículas possibilitam a
concentração de alta energia em pequeno volume e em posições arbitradas e controladas de
forma precisa. Exemplos comuns de aceleradores de partículas existem nas televisões e gera-
dores de raios X, na produção de isótopos radioativos, na radioterapia do câncer, na radiografia
de alta potência para uso industrial e na polimerização de plásticos.
(Fonte: http://www.explicatorium.com/Acelerador-particulas.php Acesso em: 26 out. 2012.)

Dentre as partículas subatômicas, aquela que apresenta carga negativa é denominada:


a) próton
b) nêutron
c) elétron
d) partícula alfa
e) partícula gama

a) Errada. Partícula carregada positivamente.


b) Errada. Partícula sem carga.

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c) Certa. Partícula carregada negativamente.


d) Errada. Partícula carregada positivamente.
e) Errada. Partícula sem carga.
Letra c.

4.3. Número Atômico e Número de Massa


Em experimentos utilizando análise da interação de raios X com os núcleos atômicos,
Henry Moseley, assistente de Rutherford, percebeu que átomos de um mesmo elemento
apresentavam sempre a mesma carga nuclear, sendo necessário que essa carga fosse dife-
rente em elementos diversos.
A carga nuclear está relacionada com a carga dos prótons, já que a outra partícula presente
nos núcleos, os nêutrons, não possuem carga. Como cada próton tem uma carga efetiva de +1,
a soma do número de prótons presentes em um núcleo é chamada de número atômico daquele
elemento e representado pela letra Z. O número atômico define um dado elemento, bem como
sua posição na organização periódica dos elementos que veremos em uma próxima aula.
A massa do átomo também precisa ser definida para a melhor compreensão das interações
da matéria. Já sabemos que o núcleo atômico concentra a massa de um átomo, sendo neces-
sário então apenas conhecer seu número atômico e seu número de nêutrons para determiná-
-la. A massa de um elemento, representado pela letra A, é encontrada pela seguinte fórmula.

Dessa forma, por exemplo, um átomo de magnésio, com número atômico igual a 12 e pos-
suindo 12 nêutrons em seu núcleo terá seu número de massa igual a 24. Além disso, como um
átomo é neutro, o número de prótons deverá ser igual a número de elétrons, que será 12.

Representação do átomo de Magnésio

008. (QUADRIX/CRQ 18ª REGIÃO-PI/FISCAL/2016) Sabendo-se que um átomo possui 10


prótons, 12 nêutrons e 10 elétrons, pode-se afirmar que:

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a) O seu número de massa é igual a 22.


b) O seu número atômico é igual a 12.
c) O seu número atômico é igual a 20.
d) O seu número de massa é igual a 10.
e) O seu número de massa é igual a 20.

O número de massa de um átomo (A) é a soma do número de prótons (z) Com o número de
nêutrons (n): A = z + n → A = 10 + 12 → A = 22.
O número atômico é o número de prótons: z = 10
O número de elétrons é igual ao número de prótons para um átomo neutro: e- = 10
a) Certa. A = 22.
b) Errada. z = 10.
c) Errada. z = 10.
d) Errada. A = 22.
e) Errada. A = 22.
Letra a.

A IUPAC (International Union of Pure and Apllied Chemistry – União Internacional da Quí-
mica Pura e Aplicada), recomenda uma representação para o número de massa e o número
atômico junto com símbolo do elemento, quando o conhecimento desses valores for neces-
sário, da seguinte forma:

O elemento X, tem número de massa A e número atômico Z. Caso ele seja um íon, sua car-
ga deve ser representada. Para o Magnésio e seu íon que perde dois elétrons em relação ao
átomo nêutron teríamos respectivamente:

009. (UNIUV/PREFEITURA MUNICIPAL DE IRINEÓPOLIS-SC/2015) O íon de contém


a) 11 prótons, 12 elétrons e 12 nêutrons;
b) 10 prótons, 11 elétrons e 12 nêutrons;
c) 23 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons;
d) 11 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons;
e) 10 prótons, 10 elétrons e 23 nêutrons.

Para íon de sódio,


O número de prótons se encontra geralmente no subscrito inferior esquerdo. Nesse caso são
11 prótons.
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O número de nêutrons é obtido fazendo a subtração entre o número de massa do átomo, 23 e


o número de prótons, 11. O resultado é 12 nêutrons.
O número de elétrons em um átomo neutro é igual ao número de prótons. Nesse caso, temos
um íon que perdeu um elétron, sendo restante 10 elétrons.
Letra d.

4.3.1. Isótopos, Isótonos e Isóbaros

Na natureza átomos de um mesmo elemento podem apresentar número de massa com al-
gumas unidades de diferenças. Quando isso ocorre e os núcleos contém a mesma quantidade
de prótons, a diferença se dá por causa do número de nêutrons que pode variar. Esses átomos
que partilham o mesmo número atômico são chamados de isótopos. Exemplos de isótopos
são os diferentes átomos que compõem o elemento hidrogênio na natureza,.

Por outro lado, quando o número de massa entre dois átomos é igual dizemos que eles são
isóbaros e se o número de nêutrons for igual, recebem o nome de isótonos.

4.3.2. Íons, Elementos e Substâncias

Chegamos ao ponto da história da evolução dos modelos da estrutura da matéria em que


já sabemos a natureza atômica da matéria, sua estrutura subatômica e a formação de subs-
tâncias com diferentes elementos químicos. Para ajudar a formalizar estes conceitos, farei um
apanhado do que estudamos até aqui para estabelecer o significado de termos que passarão
a ser recorrentes em todo o estudo da Química.
Átomo é a menor unidade constituinte da matéria. É formado por um conjunto de partículas
subatômicas, prótons, nêutrons e elétrons, que se combinam de forma a dar as características
individuais de um dado elemento. Exemplo de átomos é: hidrogênio, deutério, oxigênio, cloro etc.
Elemento é o conjunto de átomos com a mesma composição de prótons, nêutrons e elétrons
existentes na natureza com características idênticas e presentes em substâncias diversas. O
elemento oxigênio está presente em substâncias como a água e o gás carbônico por exemplo
Uma substância é um conjunto de elementos, idênticos ou não, que se combinam para
formar uma estrutura com propriedades macroscópicas como, estado e forma bem definidos,

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como a água, o gás oxigênio, o sal cloreto de sódio. As substâncias podem ser classificadas
em simples ou compostas, bastando uma inspeção em suas fórmulas químicas para definir:
quando uma substância é constituída por átomos de somente um elemento, temos uma subs-
tância simples, tais como O2, Cl2, H2, C. Quando a substância possui em sua constituição áto-
mos de diferentes elementos, temos uma substância composta, como H2O, HCl, CO2.

5. Modelo Atômico de Bohr


5.1. A Radiação Eletromagnética, Luz e Cores
Desde a Grécia antiga já era conhecida pela humanidade a luz e sua trajetória em linha reta.
Ao passar dos anos, descobertas relacionadas a ondas eletromagnéticas foram dando forma
a teoria da radiação luminosa ou radiação eletromagnética. As radiações infravermelha, ultra-
violeta e visível foram descobertas e organizadas como uma mesma forma de radiação, com
mudanças em suas propriedades de frequência e comprimento de onda. Não pretendo me
alongar ainda nesse assunto, mas você precisa conhecer que a luz solar pode ser decomposta
em todas as cores que somos capazes de perceber. Ou seja, as cores são porções da radiação
luminosa branca. Isso é comprovado ao se passar a luz branca (por exemplo proveniente do
sol) por um prisma, para que a luz seja difratada em suas diferentes porções, as cores.

Algumas substâncias quando são aquecidas em uma chama emitem radiação luminosa na
forma de cor que pode ser percebida na chama. Os cientistas decidiram investigar o espectro
das chamas na tentativa de identificar como elas eram causadas e perceberam que diferentes
elementos produzem diferentes cores.

Um experimento então foi conduzido utilizando um tubo contendo hidrogênio a baixas


pressões que é submetido a uma descarga elétrica, para se perceber a emissão de radiação
eletromagnética, formando um espectro descontínuo. Repetindo-se o experimento para outras

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substâncias gasosas, era obtido outro espectro, e então acreditou-se que não existia um es-
pectro de uma substância que fosse idêntico a outro.

Para explicar esses resultados o físico Niels Bohr propôs um modelo para os elétrons em
um átomo que conciliasse as ideias de que eles se manteriam na eletrosfera e não seriam
atraídos pelos núcleos até colidirem. Nessa época já era conhecida a teoria de que a luz era
transmitida por pacotes quantizados de energia, proposta por Max Planck, e Bohr buscou apli-
car esse modelo aos elétrons no átomo. Dessa forma, toda energia absorvida ou emitida pelos
elétrons deveria também ser quantizada. Bohr utilizou o modelo aceito até então na época, o
planetário de Rutherford, para aprimorar os conceitos acerca da estrutura da matéria, contan-
do com o apoio do próprio Rutherford.

5.2. O Modelo de Bohr e o Espectro dos Elementos


Baseado hipóteses que utilizavam as ideias da quantização da energia de Planck e Einsten aplica-
das ao modelo atômico de Rutherford, Bohr enunciou quatro postulados que definiram seu modelo:
I – O movimento do elétron ao redor do núcleo se dá em órbitas circulares, sob influência
de atração coulombiana e pode ser descrito pela mecânica Newtoniana
II – Os elétrons podem ocupar apenas algumas órbitas bem definidas em torno do núcleo
com seu momento angular sendo um inteiro múltiplo de (constante de plack, h, dividida por 2).

III – As órbitas são estacionárias, ou seja, o elétron não emite radiação quando se movi-
menta ao longo de uma órbita, sua energia permanece constante.
IV – O elétron pode passar de um estado estacionário para o outro, desde que absorva ou
emita radiação eletromagnética com uma frequência,, quantizada dado por:

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Onde é a diferença entre o estado inicial do elétron (antes de absorver a ra-


diação) e o estado final (após emitir a radiação).

A seta azul, (1), da figura acima representa o aumento da energia das órbitas de acordo
com a equação do segundo postulado. A seta vermelha, (2), simboliza uma quantidade de
energia emitida por um elétron ao passar de um nível de maior energia para um nível de menor
energia de acordo com a equação do quarto postulado.

010. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1913, Niels Bohr aplicou a teoria quântica de Planck e Einstein ao átomo
nuclear de Ernest Rutherford e formulou o modelo planetário do átomo. Com relação a esse
modelo, julgue o item subsecutivo.
A frequência f da radiação emitida pelos elétrons, ao saltarem de um estado de energia mais alto
para um estado de energia mais baixo, pode ser obtida pela equação E = f, em que E é a diferença
na energia do átomo quando os elétrons estão em órbitas diferentes e é a constante de Planck.

Essa equação foi definida no seguinte postulado de Bohr:


É emitida radiação eletromagnética se um elétron, que se move inicialmente sobre uma órbita
de energia total, Ei, muda seu movimento descontinuamente de forma a se mover em uma
órbita de energia total Ef. A frequência ( ) da radiação emitida é igual à quantidade (Ef. – Ei)
dividida pela constante de Planck , ou seja:

Reorganizando e fazendo Ef -Ei = E:


E= f
Certo.

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Essas chamadas transições eletrônicas explicavam satisfatoriamente os espectros atômi-


cos obtidos para o hidrogênio. Bohr calculou todas as linhas observadas experimentalmente
no espectro do átomo de hidrogênio definindo o energético de cada órbita. Assim, seu modelo
foi capaz de prevê camadas de distribuição de elétrons em torno dos núcleos.

5.3. Níveis de Energias e Distribuição Eletrônica nos Átomos


A eletrosfera dos átomos foi proposta como sendo constituídas de sete camadas eletrô-
nicas dispostas em ordem crescente de energia, K, L, M, N, O, P e Q, sendo a K mais próxima
do núcleo e menos energética e Q a mais distante do núcleo e mais energética. A distribuição
eletrônica ao longo dessas camadas é realizada seguindo alguns critérios definidos a partir da
observação dos diferentes espectros para diferentes elementos.

Cada camada eletrônica só aceita um número máximo de elétrons de acordo com a tabela
abaixo, e para se realizar a distribuição, precisamos conhecer o número de elétrons consul-
tando o número atômico do elemento na tabela periódica. Essas camadas eram chamadas de
número quântico principal (n).

Camada K L M N O P Q
N. de elétrons 2 8 18 32 32 18 8

O modelo atômico de Rutherford-Bohr (ou simplesmente modelo de Bohr) explicava de


maneira satisfatória o comportamento do elétron no átomo de hidrogênio. Cientistas, ao tentar
replicar a teoria nos elementos que possuíam mais elétrons, encontraram discrepâncias entre
o postulado teórico e a realidade obtida nos espectros de emissão.
Os espectros de emissão de átomos com mais elétrons apresentavam uma singularidade:
eram formados por um conjunto de linhas. A este conjunto denominou-se espectro de raia e a
análise dos mesmos permitiu aos cientistas concluir que, uma vez excitados, elétrons de uma
mesma camada apresentam comportamento espectral semelhante. Eles também intuíram sobre o

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nível de energia das camadas onde os elétrons circulavam, pois as linhas de uma raia apresen-
tavam-se muito próximas, especulavam-se próximos os valores de energia.
Arnold. J. W. Sommerfeld, em 1916, interpretou espectros com múltiplas linhas justapostas
e segundo ele, as camadas enunciadas por Bohr (K, L, M, N…) eram constituídas por subcama-
das, de órbitas elípticas e de diferentes momentos angulares, conforme exibe a figura a seguir.

As órbitas elípticas de Sommerfeld indicaram um segundo número quântico, denomina-


do número quântico secundário (l). Este número quântico secundário, definido pela equação
descreveria as subcamadas de energia e por
consequência, seu momento angular. Para a camada M (n=3) teremos para o valor do número
quântico secundário l = 2. Conforme se observa na figura acima, teremos para a camada M três
órbitas possíveis (0, 1 e 2), sendo a órbita de maior valor a mais arredondada e onde o elétron
possuirá o maior nível de energia.
A proposta de Sommerfeld conseguira, através da instituição do segundo número quânti-
co, explicar como os espectros de emissão apresentavam o fenômeno de linhas múltiplas nas
raias espectrais. Segundo este modelo, as múltiplas linhas seriam os subníveis de energia que
compõem o nível ou camada de energia e estes subníveis foram caracterizados como “s”, “p”,
“d” e “f”, derivados de conceitos relativos à espectroscopia e que também comportavam um
número máximo de elétrons dentro do nível em que se encontravam.

Subnível s p d f
N. de elétrons 2 8 10 14

Sommerfeld, ao manter preceitos do modelo de Bohr, determinou intacta a natureza quân-


tica do elétron. Os subníveis de energia explicavam a existência de espectros compostos por
linhas justapostas, embora ainda se mantivessem dúvidas acerca de espectros obtidos sob a
ação de intensos campos magnéticos.
Sob a ação de campos magnéticos, o espectro se decompõe, exibindo novas bandas espectrais.
Para explicar o surgimento destas bandas, foi proposto que o elétron reagiria ao campo magnético
acumulando determinado valor de energia e isso alteraria o seu momento magnético. Tal proposi-
ção permitiu a determinação do terceiro número quântico, o número quântico magnético (m)
Por fim, a análise dos espectros finos da primeira série de Balmer apontou a existência
de duas linhas muito próximas. Foi proposto para este comportamento o quarto número

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quântico, o número quântico de spin (s). Sendo o elétron uma partícula que possui um eixo
imaginário, o mesmo executaria movimento de rotação sobre o mesmo, girando (spin) em
dois sentidos: o paralelo e o antiparalelo.

Esta concepção levou ao princípio de exclusão enunciado por Wolfgang Pauli, que indica
não existir, em um mesmo átomo, dois elétrons iguais.

O físico francês Louis de Broglie, já em meados da década de 1920 afirmara que o elé-
tron apresentaria a natureza “onda-partícula”, o que acabou por permitir a evolução do modelo
Sommerfeld – Bohr para o atual.

6. Modelo Atômico Atual


6.1. A Mecânica Quântica
Com a mecânica clássica ou newtoniana não se conseguiu avançar mais nas teorias sobre a
estrutura da matéria. O modelo de Bohr era o melhor, mas com o avanço das tecnologias e inven-
ções, os problemas não explicados pelo modelo começaram a se acumular. A principal barreira
era a falta de uma mecânica que descrevesse corretamente o comportamento de partículas mui-
to pequenas como os elétrons. Então, a partir dos estranhos resultados dos experimentos com
os elétrons, uma nova mecânica começou a ser formada, a mecânica quântica, que nas primeiras
décadas do século XX traria uma explosão na forma como os físicos e químicos viam o mundo.

Representações
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciadográficas e ilustrativas
para Nome de posição
do Concurseiro(a) e momento vedada,
- 000.000.000-00, de um átomo utilizando
por quaisquer a mecânica
meios quântica
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6.2. Princípio da Incerteza


O físico alemão, Werner Heisenberg, estendeu nossa capacidade de entender as coisas
para além da rigidez imposta até então pela mecânica clássica. Ele estabeleceu o seu princípio
da incerteza que apontava ser impossível conhecer simultaneamente e com certeza a posição
e o momento de uma partícula muito pequena tal como o elétron.
De uma forma bem simplificada, esse problema era (e continua sendo) experimental. Quanto
mais próximos chegamos de visualizar a posição de uma partícula como o elétron, mais interferi-
mos na observação e diminuímos nossa capacidade de medir seu momento. E o contrário também
é verdadeiro. Quanto mais aumentamos a capacidade de medir o movimento de uma partícula, mais
indecisos ficaremos sobre sua real posição. Quando muito, estaremos observando a posição em
que ela se encontra após a medição do seu movimento. Estranho? Confuso? Não se preocupe, essa
é a interpretação fundamental da mecânica quântica. Nossa dificuldade de compreende-la.

6.3. O Átomo Atual


Erwin Schrodinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg, reunindo os conhecimen-
tos de seus predecessores e contemporâneos, acabaram por desenvolver uma nova teoria do
modelo atômico, além de postular uma nova visão, chamada de mecânica ondulatória. Funda-
mentada na hipótese proposta por Broglie onde todo corpúsculo atômico pode comportar-se
como onda e como partícula, Heisenberg, em 1925, postulou o princípio da incerteza.
A ideia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito
de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada
região do espaço.

011. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019) A ener-


gia do sol, vital para a vida na terra, tem sido apontada como uma importante fonte alternativa
de energia que pode ser empregada para substituição dos combustíveis fósseis. A energia do
sol é gerada pela reação de fusão entre átomos de hidrogênio, com a formação de átomos de
hélio. Com relação a essas informações, julgue o próximo item.
Um átomo neutro de hidrogênio possui um elétron, o qual, de acordo com o modelo atômico
atual, gira em órbita elíptica em torno do núcleo do átomo.
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O átomo de hidrogênio neutro possui apenas um elétron, no entanto o modelo atual não con-
sidera mais que os elétrons descrevam órbitas elípticas ou circulares por ser impossível de
determinar com precisão o momento dos elétrons. Atualmente sabemos que eles se movem
tão rápido a ponto de apresentar apenas uma probabilidade de ser encontrado em uma dada
região do espaço chamada de orbital.
Errado.

A mecânica quântica estabelece que só é possível estudar o comportamento de sistemas


microscópicos em termos de “probabilidades”. Assim, não é permitido utilizarmos expressões,
como a trajetória de um elétron, mas sim a região de maior probabilidade de se encontrar um
elétron, que é o orbital atômico, passando esses sistemas a serem descritos por uma função
de onda, representada pela letra grega Ψ (Psi). Em 1926, Erwin Schrödinger formulou uma
equação de onda para descrever o comportamento de sistemas microscópicos, em que con-
siderava o comportamento dualístico de uma partícula se movimentando em três dimensões.

Quando essa equação é resolvida, obtém-se como solução as funções de onda (Ψ), as
quais fornecem todas as informações associadas à partícula em cada estado de energia per-
mitido. A função de onda pode assumir qualquer valor numérico positivo ou negativo. Porém,
para que ela descreva um sistema real, como o átomo, seus valores devem ser sempre núme-
ros reais e positivos. Para que isso ocorra, Max Born interpretou a função de onda, conside-
rando o quadrado do valor absoluto de Ψ, |Ψ|2, como sendo a densidade de probabilidade de se
localizar o elétron em uma dada posição em torno do núcleo

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012. (CEV/UECE/SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ/2018) Mesmo que


um modelo atômico consiga explicar muitos fenômenos ele não explica tudo o que acontece,
e pode ser substituído. Em se tratando de modelos atômicos analise as proposições abaixo:
I – O modelo de Dalton foi um resgate da primitiva teoria atômica de Epicuro que viveu entre
341 a.C. e 270 a.C.
II – Rutherford postulou que o átomo era uma esfera maciça de carga positiva com cargas
negativas incrustadas na superfície.
III – O modelo de Bohr repousava na mecânica clássica e explicava perfeitamente a existência
de órbitas estacionárias.
IV – O modelo atual foi concebido com as contribuições de De Broglie, Heisenberg e Schrödinger.
V – O número quântico spin foi introduzido por Wolfgang Pauli para explicar a descoberta da
duplicação das raias espectrais.
Está correto o que se afirma somente em
a) I e II.
b) I, IV e V.
c) IV e V.
d) II, III e IV.

I – Certo. Epicuro foi um filósofo grego que retomou a mesma teoria que Dalton usaria mais
tarde, a de Demócrito e Leucipo, dos átomos como maciços, rígidos e indivisíveis, para explicar
que a matéria era composta por átomos.
II – Errado. Quem formulou essa teoria foi Thomson e não Rutherford.
III – Errado. O modelo de Bohr servia muito bem para explicar as órbitas circulares, mas se mostrava
falho para explicar fenômenos que só seriam explicados com o advento da mecânica quântica.
IV – Certo. O modelo atual do átomo, estruturado na mecânica quântico bem como no concei-
to da dualidade onda-partícula, foi concebido pela união dos esforços desses três cientistas no
século XX: De Broglie, Heisenberg e Schrödinger.
V – Certo. O estudo de Wolfgang Pauli das raias espectrais deu origem ao Princípio da exclu-
são de Pauli que utilizou a propriedade do spin para introduzir um novo número quântico.
Letra b.

Agora já não é elementar encontrar uma forma ilustrativa para o modelo atômico moderno
visto que ele se tornou um conjunto de equações e representações gráficas. Para que você não
fique completamente desolado, eu sugiro que você mantenha a ideia do modelo planetário de
Rutherford em mente, sem aquelas órbitas perfeitas adicionadas por Bohr. O sucesso de Bohr

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foi interpretar os espectros atômicos, calculando as suas linhas à luz das teorias de quantiza-
ção da energia de Planck e Einstein. Então o que colocar no lugar das órbitas? Imagine regiões
em torno do núcleo com maiores e menores probabilidade de se encontrar um elétron, pois
eles estão em um movimento tão rápido que parecem “piscar” ao invés de se movimentar. O
modelo é conhecido como Modelo da Nuvem Eletrônica:

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RESUMO
A matéria era considerada formada por partículas minúsculas indivisíveis, maciças e in-
destrutíveis chamadas de átomos. Essa visão foi desenvolvida por Dalton, inspirado nas ideias
adormecidas dos gregos Leucipo e Demócrito, em seu modelo da bolha de bilhar. Em seguida,
Thomson utiliza os tubos de raios catódicos para descobrir a natureza elétrica da matéria que
passou a ser formada por cargas elétricas negativas, os elétrons, dispersas na superfície de
uma carga positiva maciça, no modelo do pudim de passas.
Com a utilização das recém descobertas pelo estudo dos fenômenos da radioatividade,
as partículas alfa, Rutherford provou que a matéria era descontínua pela presença de gran-
des espaços entre os núcleos e as eletrosferas do átomos. De acordo com ele, em seu mo-
delo planetário, os elétrons orbitavam um núcleo contendo prótons e nêutrons, onde ficava
concentrava toda a massa do átomo.
Partindo das ideias da quantização da energia de Planck e Einstein e do modelo atômico
de Rutherford, Bohr propôs quatro postulados que em resumo sugeriam que os elétrons ocu-
pavam órbitas circulares estacionárias, energeticamente quantizadas e organizadas em níveis
em torno no núcleo atômico, sendo possível suas transições entre um nível e outro com a ab-
sorção e emissão de uma quantidade de energia que depende da frequência do movimento de
acordo com a expressão de Planck para a energia.
Atualmente, o modelo atômico passou a incorporar as ideias da mecânica quântica de
Schrödinger, de Broglie e Heisenberg, considerando que os elétrons são partículas que se com-
portam de maneira anômalas a mecânica clássica e seu movimento em torno do núcleo é des-
localizado, sendo permitido apenas calcular uma densidade de probabilidade de sua existên-
cia em uma determinada região mais provável do espaço em um dado instante. Esse modelo
ficou conhecido como modelo da nuvem eletrônica.

Tópicos Importantes
• O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos. O modelo
atômico, portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura complexa.
• É sabido que os elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e que se mo-
vem em órbitas ao redor do núcleo atômico. O núcleo atômico é situado no centro do
átomo e constituído por prótons que são partículas de carga positiva, cuja massa é apro-
ximadamente 1.837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem
carga e com massa ligeiramente superior à dos prótons.
• O átomo é eletricamente neutro, por possuir números iguais de elétrons e prótons.
• O número de prótons no átomo se chama número atômico, este valor é utilizado para
estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
• A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos.
Cada elemento se caracteriza por possuir um número de elétrons que se distribuem nos
diferentes níveis de energia do átomo correspondente.

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• Os níveis energéticos ou camadas, são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e


Q. Cada camada possui uma quantidade fixa de elétrons. A camada mais próxima do
núcleo K, comporta somente dois elétrons; a camada L, imediatamente posterior, oito, e
assim sucessivamente. Os elétrons da última camada (mais afastados do núcleo) são
responsáveis pelo comportamento químico do elemento, por isso são denominados elé-
trons de valência.
• O número de massa é equivalente à soma do número de prótons e nêutrons presentes
no núcleo. O átomo pode perder elétrons, carregando-se positivamente, é chamado de
íon positivo (cátion). Ao receber elétrons, o átomo se torna negativo, sendo chamado íon
negativo (ânion). O deslocamento dos elétrons provoca uma corrente elétrica, que dá
origem a todos os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo.
• No núcleo do átomo existem duas forças de interação a chamada interação nuclear for-
te, responsável pela coesão do núcleo, e a interação nuclear fraca, ou força forte e força
fraca respectivamente. As forças de interação nuclear são responsáveis pelo comporta-
mento do átomo quase em sua totalidade.
• As propriedades físico-químicas de um determinado elemento são predominantemente
dadas pela sua configuração eletrônica, principalmente pela estrutura da última cama-
da, ou camada de valência.
• As propriedades que são atribuídas aos elementos na tabela, se repetem ciclicamente,
por isso se denominou como tabela periódica dos elementos. Os isótopos são átomos
de um mesmo elemento com mesmo número de prótons, mas quantidade diferente de
nêutrons. Os isótonos são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons Os Isó-
baros são átomos que possuem o número de massa.

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QUESTÕES DE CONCURSO
013. (CPCON/PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRPIRITUBA-PB/2019) Em 1909, na Universida-
de de Manchester, no Reino Unido, sob a supervisão de Ernest Rutherford, Hans Geiger e Ernest
Marsden executaram o experimento de Geiger–Marsden, também chamado de experimento da
folha de ouro ou experimento de Rutherford. O experimento consistiu no bombardeamento de
uma folha de ouro com 10-5 cm de espessura, envolvida por uma tela de sulfeto de zinco, com
partículas alfa provenientes do elemento polônio, e a mensuração do espalhamento dessas par-
tículas. Como resultado eles observaram que a maioria das partículas alfa atravessava a matéria
(lâmina de ouro) sem desvios ou com desvios ínfimos; porém, uma em cada dez mil partículas
alfa não atravessava a matéria, sendo defletida em um ângulo maior do que noventa graus.

Figura 26: Resultados do experimento Geiger-Marsden


* A figura não está em escala
Fonte: Kurzon [CC BY-SA 3.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)]

A partir da análise do contexto acima, deduz-se que:


I – Os resultados do experimento Geiger–Marsden inferem que a massa da matéria está loca-
lizada em pequenos pontos.
II – Se o modelo Thomson estivesse correto as partículas teriam atravessado a folha de ouro
sem qualquer deflexão das partículas.
III – O experimento repetido com o uso de folhas de outros materiais com maior massa atômi-
ca que o ouro resulta em mais partículas defletidas.
É CORRETO o que se afirma em:
a) I e III apenas.
b) I apenas.
c) I e II apenas.
d) I, II e III.
e) II e III apenas.

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I – Certo. Como a maioria das partículas atravessaram o material, é razoável conceber que a
matéria tinha pontos localizados de massa e muito espaço vazio.
II – Certo. Thomson propôs que o átomo era uma espécie de nuvem de cargas positivas com
cargas negativas “coladas” em sua superfície externa, como um pudim de passas, sendo pos-
sível que as partículas o atravessassem sem sofrer deflexão.
III – Certo. Se o núcleo do material fosse maior, haveria maior probabilidade de deflexão.
Letra d.

014. (OBJETIVA/PREFEITURA MUNICIPAL DE ANTÔNIO PRADO-RS /2019) Assinalar a al-


ternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
Os elétrons são dotados de um(a) ___________ natural capaz de mantê-los em movimentos
orbitais rapidíssimos.
a) distância.
b) massa.
c) energia.
d) número.
e) padrão.

Segundo o modelo de Bohr, os elétrons eram dotados de uma energia própria que fazia com
que eles se mantivessem em movimento em torno do núcleo do átomo.
Letra c.

015. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019) A ener-


gia do sol, vital para a vida na terra, tem sido apontada como uma importante fonte alternativa
de energia que pode ser empregada para substituição dos combustíveis fósseis. A energia do
sol é gerada pela reação de fusão entre átomos de hidrogênio, com a formação de átomos de
hélio. Com relação a essas informações, julgue o próximo item.
Um átomo de hélio com número de massa igual a quatro possui dois nêutrons em seu núcleo

Como toda a massa do átomo está concentrada em seu núcleo, composto por prótons e nêu-
trons, e sabendo que o átomo de Hélio possui dois prótons, para que sua massa seja quatro,
ele precisa ter dois nêutrons no núcleo.
Certo.

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016. (CESPE/CEBRASPE/PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CRISTÓVÃO-SE/2019) A ener-


gia do sol, vital para a vida na terra, tem sido apontada como uma importante fonte alternativa
de energia que pode ser empregada para substituição dos combustíveis fósseis. A energia do
sol é gerada pela reação de fusão entre átomos de hidrogênio, com a formação de átomos de
hélio. Com relação a essas informações, julgue o próximo item.
Um átomo neutro de hidrogênio possui um elétron, o qual, de acordo com o modelo atômico
atual, gira em órbita elíptica em torno do núcleo do átomo.

O átomo de hidrogênio neutro possui apenas um elétron, no entanto o modelo atual não considera
mais que os elétrons descrevam órbitas elípticas por ser impossível de determinar com precisão o
momento dos elétrons. Atualmente sabemos que eles se movem tão rápido a ponto de apresentar
apenas uma probabilidade de ser encontrado em uma dada região do espaço chamada de orbital.
Errado.

017. (IDECAN/INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍ-


BA/2019) O nitrogênio (Z=7) tem a configuração [He]2s22p1x2p1y2p1z e o oxigênio (Z=8), que
aparece um orbital 2p duplamente ocupado, resulta [He]2s22p2x2p1y2p1z. o conceito que explica
quando os elétrons ocupam, isoladamente, um orbital é chamado de:
a) Regra de Markovnikov.
b) Princípio da exclusão de Pauli.
c) Regra de Hund da máxima multiplicidade.
d) Energia da segunda ionização.
e) Entalpia-padrão de ionização.

O Princípio da exclusão de Pauli mostra que os elétrons, em cada camada, preferem primeiro
ocupar orbitais do mesmo tipo individualmente até que todos os orbitais estejam ocupados
com um elétron e só então passam a ocupar um mesmo orbital. Observe a figura abaixo em
que cada caixinha representa um orbital.

Letra b.

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018. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ-SP/2018) De acor-


do com a teoria atômica de Dalton, é CORRETO afirmar que:
a) Todas as substâncias são formadas por átomos, entretanto os átomos dos diferentes ele-
mentos químicos são iguais em suas características básicas (tamanho, massa, por exemplo).
b) As substâncias simples são formadas por diferentes átomos de diferentes elementos quí-
micos que se combinam sempre na mesma proporção.
c) Os átomos são esferas rígidas e indivisíveis formadas por Prótons, Elétrons e Nêutrons que
podem se recombinar para formar diferentes reações químicas.
d) Todas as substâncias são formadas por átomos que quando de diferentes elementos pos-
suem características básicas como massa e tamanho próprios.

Dalton em seu modelo da matéria afirmou que os átomos são esferas rígidas e indivisíveis,
com características próprias que podem ser iguais ou diferentes entre si, quando pertencem a
um mesmo elemento ou a diferentes elementos, respectivamente.
Letra d.

019. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ-SP/2018) De acor-


do com os primeiros modelos atômicos e as observações sobre a constituição dos átomos em
1898, J. J. Thomson sugeriu que um átomo poderia ser:
a) Uma esfera carregada negativamente na qual partes positivas estão incrustradas, sendo
este modelo algumas vezes chamado de “pudim de ameixas”.
b) Uma esfera carregada positivamente na qual alguns elétrons estão incrustrados.
c) Uma esfera neutra, isto é, sem cargas.
d) Nenhuma das alternativas.

Thomson sugeriu que os átomos era esferas carregadas positivamente com alguns elétrons
incrustado em sua superfície. Modelo também conhecido como pudim de passas.
Letra b.

020. (INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ-SP/2018) Sobre os


modelos atômicos considere:
I – Toda matéria é composta de partículas fundamentais: os átomos.
II – Os átomos são permanentes e divisíveis, podendo ser criados e destruídos.
III – As transformações químicas consistem em: combinação, separação ou rearranjo de átomos.
Em 1803, John Dalton propôs uma teoria atômica considerando dentre o(s) item(s) anterior (es):
a) Apenas II.
b) Apenas I e III.
c) I, II e III.
d) Nenhuma das alternativas.
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Dalton propôs que toda matéria é composta por átomos, que eram partículas rígidas e indivisí-
veis e que se combinavam, separavam e se rearranjavam para formas diferentes substâncias.
Itens I e III estão de acordo.
Letra b.

021. (CETREDE/PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXERÉ-CE/2018) Em 1808, um químico inglês


retomou a hipótese atômica dos filósofos gregos Leucipo e Demócrito para explicar a composição
da matéria. Por meio de vários experimentos, constatou que algumas substâncias são formadas
por outros elementos. Um exemplo é o hidrogênio e o oxigênio que são substâncias que se combi-
nam para formarem a substância água. Segundo ele, nas diversas combinações dos átomos, ainda
tidos como partículas fundamentais e indivisíveis, estaria a origem da diversidade das substâncias
conhecidas. Ele então formulou explicações para a sua teoria atômica. No modelo concebido pelo
químico, os átomos seriam minúsculas esferas maciças, homogêneas, indivisíveis e indestrutíveis.
Portador da cegueira específica para determinadas cores, estudou essa anomalia que recebeu o
nome em sua homenagem. Marque a alternativa que aponta o nome do cientista.
Joseph John Thomson.
a) John Dalton.
b) Niels Henrik David Bohr.
c) Ernest Rutherford.
d) Aka Friedrich Hermann Hund.

Sempre que você ler em uma questão que algum cientista retomou as hipóteses da matéria de
Lucipo e Demócrito, esse cientista é John Dalton!
Letra b.

022. (CEV/UECE/SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO CEARÁ/2018) Mesmo que


um modelo atômico consiga explicar muitos fenômenos ele não explica tudo o que acontece,
e pode ser substituído. Em se tratando de modelos atômicos analise as proposições abaixo:
I – O modelo de Dalton foi um resgate da primitiva teoria atômica de Epicuro que viveu entre
341 a.C. e 270 a.C.
II – Rutherford postulou que o átomo era uma esfera maciça de carga positiva com cargas
negativas incrustadas na superfície.
III – O modelo de Bohr repousava na mecânica clássica e explicava perfeitamente a existência
de órbitas estacionárias.
IV – O modelo atual foi concebido com as contribuições de De Broglie, Heisenberg e Schrödinger.
V – O número quântico spin foi introduzido por Wolfgang Pauli para explicar a descoberta da
duplicação das raias espectrais.

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Está correto o que se afirma somente em


a) I e II.
b) I, IV e V.
c) IV e V.
d) II, III e IV.

I – Certo. Epicuro foi um filósofo grego que retomou a mesma teoria que Dalton usaria mais
tarde, a de Demócrito e Leucipo, dos átomos como maciços, rígidos e indivisíveis, para explicar
que a matéria era composta por átomos.
II – Errado. Quem formulou essa teoria foi Thomson e não Rutherford.
III – Errado. O modelo de Bohr servia muito bem para explicar as órbitas circulares, mas se mostra-
va falho para explicar fenômenos que só seriam explicados com o advento da mecânica quântica.
IV – Certo. O modelo atual do átomo, estruturado na mecânica quântico bem como no concei-
to da dualidade onda-partícula, foi concebido pela união dos esforços desses três cientistas no
século XX: De Broglie, Heisenberg e Schrödinger.
Item V) Certo. O estudo de Wolfgang Pauli das raias espectrais deu origem ao Princípio da
exclusão de Pauli que utilizou a propriedade do spin para introduzir um novo número quântico.
Letra b.

023. (UNESC/PREFEITURA MUNICIPAL DE CRICIÚMA-SC/2018) Rutherford (1871-1937) foi


um físico neozelandês. Em 1899, pesquisando o urânio descobriu a radiação alfa e a radiação
beta. Estabeleceu as bases da teoria da radioatividade. Revolucionou a teoria atômica ao de-
senvolver o modelo, denominado de sistema planetário, e que em linhas gerais vale até hoje.
Uma importante contribuição do modelo de Rutherford foi considerar o átomo constituído de:
a) Um núcleo muito pequeno de carga positiva, cercada por elétrons.
b) Elétrons mergulhados numa massa homogênea de carga positiva.
c) Uma estrutura altamente compactada de prótons e elétrons.
d) Um núcleo de massa desprezível comparada com a massa do elétron.

O experimento de Rutherford permitiu a proposição do modelo atômico que leva seu nome e
demonstrou que a matéria era composta por pequenas quantidades de massas com carga
positiva (o núcleo atômico) Circundada por diminutas partículas de carga negativa (elétrons)
Com um grande espaço entre o núcleo e a eletrosfera.
Letra a.

024. (QUADRIX/SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CULTURA E ESPORTE DE GOI-


ÁS/2018) O estanho é um metal branco, prateado, maleável e dúctil. Apresenta número atômico (Z)

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igual a 50 e pertence ao grupo 14 da tabela periódica. Desde a antiguidade, o estanho é conhecido, sen-
do um dos primeiros elementos a serem utilizados pela tecnologia humana para produzir bronze,
nos tempos pré‐históricos. O estanho ocorre, na forma combinada na natureza, em minerais, sendo
o seu principal minério a cassiterita (SnO2). Com base nessas informações, assinale a alternativa
que apresenta a descrição da configuração eletrônica do Sn no estado fundamental.
a) [He] 2s22p2
b) [Ne] 3s23p2
c) [Ar] 3d104s24p2
d) [Kr] 4d105s25p2
e) [Xe] 4f145d106s26p2

Localizando na tabela periódica o elemento estanho (Sn) de número atômico 50, pertencente
ao 5º período e ao grupo 14. O gás nobre que finaliza o período anterior ao estanho, o 4º, é
o criptônio (Kr) Com número atômico igual a 36. Ora, é sabido que todos os elementos do
5º período apresentam a configuração do Kr, com os elétrons “adicionais” sendo colocados
um a um no orbitais subsequente utilizando o princípio da exclusão de Pauli, bem como a
distribuição eletrônica de Pauling (mostrada abaixo).

O estanho possui 14 (50-36) elétrons para serem colocados a partir do subnível 5s. Vejamos:
[Kr] 5s2 4d10 5p2.
Letra d.

025. (ACEP/PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACATI-CE/2018) A teoria atômica proposta por


John Dalton foi baseada em experimentos que simulavam os fenômenos naturais, porém em
nenhum desses experimentos conseguiu-se revelar a imagem do átomo. A respeito dos postu-
lados de Dalton, pode-se afirmar que:
a) Todos os elementos de um determinado átomo são idênticos.
b) Os átomos de um elemento se convertem em diferentes tipos de átomos, por meio de
reações químicas.
c) Os compostos são formados quando átomos de mais de um elemento se combinam.
d) Átomos são criados como esferas rígidas.

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Dalton afirmava que:


• Átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes entre si, enquanto
átomos de um mesmo elemento possuem propriedades iguais.
• O átomo é a menor porção da matéria, e são esferas maciças e indivisíveis.
• Átomos não são alterados por reações químicas.
• Átomos se combinam e mantem proporção fixa na formação dos compostos.
• A massa total de um composto é igual à soma das massas dos átomos dos elementos
que o constituem.
a) Errada. Na realidade todos os elementos de um determinado átomo é que são idênticos.
b) Errada. Reações químicas não alteram os átomos.
c) Certa. Átomos de diferentes elementos se combinam para formar compostos.
d) Errada. Átomos não são criados.
Letra c.

026. (CESGRANRIO/PETROBRAS TRANSPORTES/2018) O modelo atômico clássico que


conhecemos é fundamentado nos modelos desenvolvidos nos séculos XIX e XX, em que foi
possível determinar a presença dos prótons, nêutrons e elétrons. Sendo assim, o modelo que
demonstrou, teórica e praticamente, a estrutura que conhecemos atualmente foi o modelo de
a) Dalton
b) Thomson
c) Rutherford-Bohr
d) Albert Einstein
e) Chadwick

O modelo clássico do átomo mais aceito é o de Rutherford-Bohr, no qual o átomo era cons-
tituído por duas partículas nucleares (prótons e nêutrons) e uma partícula que girava muito
rapidamente em torno desse núcleo, os elétrons.
Letra c.

027. (INSTITUTO ACESSO/SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO AMAZONAS/2018)


Considere as seguintes afirmativas referentes a um modelo atômico:
I – Na presença de um campo elétrico ou magnético, os raios catódicos eram desviados, o que
sugeria que eles possuíam carga.
II – A natureza dos raios era a mesma, independente dos materiais do catodo.
III – O átomo é constituído de partículas menores, de cargas positivas e negativas, que se anu-
lavam pelo fato de o número de ambas as cargas ser igual.
As afirmativas acima correspondem ao modelo atômico de:
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a) Thomson.
b) Bohr.
c) Rutherford.
d) Leucipo e Demócrito.
e) Dalton.

I – Campos elétricos e magnéticos podem ser gerados por cargas. Se uma partícula sofre
desvio dentro desses campos, certamente ela tem alguma carga. Experimentos de Thomson
II – a geração dos raios catódicos poderia ocorrer por diferentes materiais, mas em todos os
casos eram feixe de elétrons emitidos em um cátodo sob vácuo. Tudo de raios catódicos fo-
ram utilizados nos experimentos de Thomson
III – Thomson em seus experimentos chegou à conclusão de que os átomos eram compos-
tos por partículas positivas e negativas em igual quantidades de forma que fiquem neutros
em seus estados finais.
Letra a.

028. (CONPASS/PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ-PB/2018) Sobre os elementos


químicos que constituem os organismos vivos, analise em verdadeiro (V) ou falso (F) as asser-
tivas e ao final assinale a alternativa verdadeira:
( ) A matéria e composta de átomos.
( ) Cada átomo consiste em um núcleo, carregado negativamente com os prótons, rodeados
por elétrons de carga positiva.
( ) Isótopos de um elemento diferem nos seus números de nêutrons.
( ) Os elétrons dividem-se em camadas, que são espaço definido por específicos número de
orbitais, cada orbital contém no máximo dois elétrons.
( ) Um átomo pode se combinar com outros átomos a fim de formar moléculas.
a) (F), (F), (F), (F), (F)
b) (V), (V), (V), (V), (V)
c) (V), (F), (V), (V), (V)
d) (V), (F), (F), (V), (V)
e) (V), (F), (F), (F), (V)

(V) A matéria é formada por átomos.


(F) Cada átomo é composto por um núcleo carregado positivamente com os prótons, rodea-
dos por elétrons de cada negativa.
(V) Isótopos são elementos que tem o mesmo número de prótons. No caso de isótopos de um
mesmo elemento, a alteração ocorre no número de nêutrons.

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(V) Temos 4 tipos de orbitais, o “s” que comporta apenas 2 elétrons, o “p” que comporta até 6
elétrons, o “d” que comporta até 10 elétrons e o “f” que comporta até 14 elétrons. A banca con-
siderou essa questão como verdadeira, por considerar, acredito eu, que em cada tipo de orbital
os elétrons são dispostos em duplas, chamando cada região capaz de comportar dois elétrons
de orbital. Essa designação ambígua pode trazer prejuízo ao entendimento, mas como a única
alternativa que se encaixava em combinação com as outros era com esse item verdadeiro, as-
sim o consideramos. Aprender a fazer prova também é isso. Marcar a menos errada.
(V) As moléculas são formadas justamente por diferentes átomos.
V, F, V, V, V
Letra c.

029. (UNISOCIESC/PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ-SC/2017) Há muitos anos, busca-


va-se uma explicação para o que poderia constituir a matéria. Pensava-se que o átomo fosse a
menor partícula formadora de qualquer matéria. A palavra átomo é de origem grega, derivada
de “a + thomos”, que significa “sem divisão”. Essa definição não corresponde à ideia que se tem
hoje. No século V a.C., o filósofo grego Leucipo e seu discípulo Demócrito imaginaram que a
matéria não poderia ser infinitamente divisível. Somente no século XIX, um novo modelo para
explicar de que se constituía a matéria foi apresentado. Observe os modelos atômicos (1 a 4):
Modelos Atômicos
1. Bohr.
2. Dalton.
3. Rutherford.
4. Thomson.
Assinale a alternativa que apresenta a ordem crescente de evolução desses modelos atômicos.
a) 1, 3, 4, 2.
b) 2, 4, 3, 1.
c) 4, 2, 3, 1.
d) 4, 2, 1, 3.
e) 2, 4, 1, 3.

Os modelos atômicos começaram a ser propostos com Dalton (2), retomando as teorias de Leucipo
e Demócrito, que dizia que os átomos eram partículas massivas e indivisíveis. Em seguida, Thomson
(4) a partir dessas ideias e com seus experimentos com tubos de raios catódicos descobriu que os
átomos eram constituídos por cargas positivas e negativas em igual quantidade que se anulavam
tornando-o neutro. Além disso, para Thomson o átomo não era maciço. Rutherford (3) aprimorou
as ideias de Thomson utilizando um experimento que provou que o átomo tinha um núcleo maciço
formado por partículas positivas e neutras rodeado a longa distância por partículas negativas de
massa infinitamente menor que o núcleo. Rutherford provou que existia imensos espaços vazio na

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estrutura da matéria. Mais tarde, Bohr (1) propôs que os elétrons que circundavam o núcleo atômi-
co, o faziam em orbitais circulares, com energias quantizadas e que podiam ser descritas pela me-
cânica clássica. Apenas com o advento da mecânica quântica, fenômenos envolvendo os átomos
puderam ser descritos de maneira mais precisa, dando origem ao conceito atual do átomo.
A ordem cronológica fica: 2, 4, 3,1
Letra b.

030. (CESPE/CEBRASPE/SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE ALAGOAS/2017)

Julgue o próximo item.


A proposta de existência de órbitas com trajetórias bem definidas para os elétrons de um
átomo, conforme ilustrado na figura, mostrou-se, mais tarde, ser um equívoco, visto que os
elétrons apresentam propriedades de ondas e, portanto, não podem ser descritos como partí-
culas com trajetórias bem definidas.

Alguns fenômenos, como o da dupla fenda ou padrão de raias nos espectros dos átomos não
conseguiam ser explicado por esse modelo, que foi superado com o advento da mecânica
quântica e o entendimento do conceito onda-partícula da natureza da matéria.
Certo.

031. (CESPE/CEBRASPE/SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE ALAGOAS/2017)

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Julgue os próximos itens.


A razão de os elementos químicos emitirem um espectro descontínuo de energia (espectros
de linhas) é que, conforme proposto por Rutherford, os prótons ocupam uma região central
muito pequena, denominada núcleo, ao passo que os elétrons se localizam em uma região
extranuclear de dimensões muito maiores.

A razão para emissão descontínua nos espectros atômicos são as transições dos elétrons
entre as regiões do espaço em torno do núcleo serem quantizadas.
Errado.

032. (CESPE/CEBRASPE/CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE ALAGO-


AS/2017) A respeito da matéria e de sua constituição química, julgue o item a seguir.
De acordo com o modelo atômico de Rutherford, os átomos são constituídos de elétrons, pró-
tons e nêutrons.

O modelo atômico de Rutherford não previa as partículas nêutrons. Era apenas um núcleo ma-
ciço positivos com cargas negativas se movimentando em volta dele.
Errado.

033. (AOCP/IFBA/2016) Ainda em relação às teorias atômicas que envolvem os avanços


científicos e o ensino de Química, assinale a alternativa correta.
a) O modelo atômico de Rutherford, idealizado a partir de diversas experiências desse cien-
tista, afirmava que o núcleo de um átomo tem a dimensão que se aproxima do tamanho do
átomo como um todo.
b) De acordo com o modelo atômico proposto por Bohr, o átomo é constituído por um núcleo
denso, onde se encontram cargas positivas, e por uma eletrosfera composta por elétrons que
possuem órbitas circulares de energia quantizada.
c) Para a elaboração de seu modelo atômico, Rutherford bombardeou uma finíssima lâmina
de ouro com partículas alfa, provenientes de um material radioativo, ou seja, com partículas
negativas de alta energia.
d) Levando em consideração o experimento de bombardeamento com partículas alfa realiza-
do por Rutherford e pensando na perspectiva do modelo de Thomson, pode-se concluir que,
de acordo com Thomson, a maioria das partículas sofreria desvios e atravessaria a lâmina,
reforçando a ideia de Rutherford.
e) A emissão de chama colorida, quando se salpica certa quantidade de cloreto de sódio em uma la-
reira, é explicada pelo modelo atômico de Thomson, que, ao verificar a existência de cargas elétricas
nos átomos, também verificou que o acontecimento descrito é explicado pelo salto de partículas
negativas (no caso os elétrons) que saltam para níveis de energia superiores, originando um ânion.

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a) Errada. O núcleo do átomo pelos experimentos de Rutherford era apenas uma pequena par-
te do todo o tamanho do átomo, já que a proporção entre o núcleo e o átomo inteiro ficava na
ordem de 1/1000000.
b) Certa. Essa é exatamente as características do modelo de Bohr. Elétrons realizando órbitas
circulares e quantizadas.
c) Errada. Partículas alfa são positivas.
d) Errada. Para Thomson os átomos não eram maciços e, portanto, todas as partículas alfa
atravessaria os átomos de ouro.
e) Errada. O modelo de Thomson não previa elétrons em níveis de energia, tampouco saltando
entre eles.
Letra b.

034. (CCC/IFCE/INSTITUTO FEDERAL DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO CEA-


RÁ/2016) Associe cada descrição abaixo com seu respectivo modelo atômico.
I – Átomos são as menores partes de um elemento que mantêm a identidade química des-
se elemento.
II – O átomo consiste de uma esfera positiva uniforme de matéria, na qual os elétrons esta-
vam incrustados.
III – A maior parte do volume total do átomo é espaço vazio, no qual os elétrons se movem ao
redor do núcleo.
IV – Os elétrons movem-se em órbitas elípticas em torno de um núcleo atômico central.
A correspondência correta é
a) I – Bohr; II – Dalton; III – Thomson; IV – Rutherford.
b) I – Dalton; II – Rutherford; III – Thomson; IV – Bohr.
c) I – Thomson; II – Bohr; III – Dalton; IV – Sommerfeld.
d) I – Dalton; II – Thomson; III – Rutherford; IV – Sommerfeld.
e) I – Rutherford; II – Thomson; III – Bohr; IV – Dalton.

I – Essa é uma descrição muito apropriada para átomos e estava no modelo de Dalton.
II – Modelo do pudim de passas de Thomson.
III – Descrição retirada da interpretação dos experimentos de Rutherford.
IV – A noção de elétrons orbitando os núcleos foi introduzida por Bohr. No entanto, a ideia de
órbitas elípticas foi proposta por Sommerfeld.
Letra d.

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035. (BIO-RIO/PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO-RJ/2016) Os modelos atômi-


cos são teoria baseadas na experimentação feita por cientistas para explicar como é o átomo.
Muitos cientistas desenvolveram suas teorias. Com o passar dos tempos, os modelos foram
evoluindo até chegar ao modelo atual.
Em relação aos modelos atômicos propostos através dos tempos, avalie se são verdadeiras
(V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:
I – O modelo proposto por John Dalton era uma minúscula esfera maciça e indivisível.
II – Rutherford propôs um modelo no qual o átomo era uma esfera de carga elétrica positiva “re-
cheada” de elétrons de carga negativa. Esse modelo ficou conhecido como “pudim de passas”.
III – O modelo atômico de John Thomson sugeria átomos com órbitas circulares de elétrons
em volta do núcleo. O núcleo, muito pequeno e muito denso, estaria carregado positivamente
sendo rodeado por uma região comparativamente grande onde se localizariam os elétrons.
As afirmativas I, II e III são, respectivamente:
a) V, F e F.
b) F, V e F.
c) V, V e F.
d) F, V e V.
e) V, V e V.

I – Certo. Correta descrição do modelo de Dalton.


II – Errado. Esse é o modelo descrito por Thomson.
III – Errado. Essa é a descrição do modelo de Rutherford.
Letra a.

036. (IFB/2016) Baseado nas leis ponderais de Lavoisier e Proust, Dalton elaborou sua teoria
sobre a matéria, conhecida como teoria atômica de Dalton. Não pode ser considerada carac-
terística desse modelo:
a) Átomos são esferas maciças e indivisíveis;
b) Átomos são esferas maciças e sem carga elétrica;
c) Átomos são esferas maciças com carga elétrica, porém neutro;
d) Átomos são esferas maciças e indestrutíveis;
e) A matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos.

O modelo de Dalton apresentava os átomos como maciços, indivisíveis, indestrutíveis, sem


carga elétrica e que compunham a matéria.
Letra c.

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037. (FADESP/SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE PARAUAPEBAS-PA/2016) O


princípio de exclusão de Pauli diz que somente
a) Três elétrons podem ocupar um orbital e eles devem ter spins opostos.
b) Dois elétrons podem ocupar um orbital e eles devem ter spins opostos.
c) Dois elétrons podem ocupar um orbital e eles devem ter spins paralelos.
d) Quatro elétrons podem ocupar um orbital e eles devem ter spins antiparalelos.

Wolfgang Pauli enunciou que dois elétrons podem ocupar um orbital, desde que possuam
spins opostos.
Letra b.

038. (IBFC/SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DA PREVIDÊNCIA DO PARA-


NÁ/2016) A constituição da matéria está presente no vocabulário científico desde a Grécia
antiga, mas sem comprovação científica, apenas filosófica. Como conhecimento científico os
modelos atômicos foram formulados a partir de 1808 e à medida que novos e melhores méto-
dos de investigação foram sendo desenvolvidos, evoluídos.
A seguir, são apresentadas as representações gráficas de alguns modelos atômicos:

Julgue os itens a seguir:


( ) Dalton, figura I, tomou como base para o desenvolvimento de seu modelo atômico análises de
conservação e proporcionalidade da massa em uma reação, originárias de Lavoisier e Proust.
( ) O modelo atômico de Thomson, figura II, apresenta a ideia de descontinuidade pela primeira
vez e apresenta a primeira subpartícula atômica encontrada: o elétron.
( ) A figura III representa o modelo atômico de Rutherford, destacando o surgimento da ideia de
núcleo positivo, sem os nêutrons que só seriam descobertos por Sommerfeld em 1932.
( ) A figura IV representa o átomo de Chadwick, organizando os níveis de energia eletrônicos
pela primeira vez.
Assinale a alternativa que contém a análise correta em verdadeiro (V) e falso (F) para os itens
apresentados.
a) V, V, F, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F, F, F.

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(V) Dalton utilizou das leis de ponderais da química (Lei de Lavoisier da conservação das
massas e de Proust da proporção fixa) para estruturar seu modelo atômico, representado
pela figura I.
(V) Após o modelo de Dalton que considerava os átomos espécies maciças, Thomson em
seus experimentos com raios catódicos percebeu que a matéria era descontínua (formada por
partículas muito pequenas e espaço vazio) e encontrou evidências comprovadas para uma
partícula subatômica com carga negativa.
(F) Primeiro Rutherford descobre os núcleos positivos e depois Chadwick descobre que
os nêutrons.
(F) O modelo que previa os elétrons organizados em níveis eletrônicos foi o de Rutheford-Bohr.
Letra a.

039. (FEPESE/PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGES-SC/2016) Os filósofos gregos Demócrito e


Leucipo, no século V a.C., defendiam a tese de que a matéria era constituída de partículas que se-
riam invisíveis ao olho humano e indivisíveis. Tais partículas foram designadas de átomos, termo
que significa justamente indivisíveis, em grego. A partir desse modelo, surgiram diversos modelos.
Entre eles houve um modelo que descreve o átomo como um núcleo pequeno, carregado posi-
tivamente e cercado por elétrons em órbita circular, que é denominado de:
a) Modelo atômico grego.
b) Modelo atômico de Bohr.
c) Modelo atômico de Planck.
d) Modelo atômico de Heisenberg.
e) Modelo atômico de Sadi Carnot.

O primeiro modelo que se arriscou a descrever o átomo como um núcleo maciço positivos
cercado por elétrons de cargas negativas em órbita circular foi Bohr.
Letra b.

040. (IADES/POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL/2016) No modelo do átomo de hidrogê-


nio proposto por Niels Bohr, o elétron assume energia conforme a relação Quando o elétron sai
do nível n = 4 para o nível n = 2, há uma emissão de um fóton igual a
a) 0,85 eV.
b) 2,55 eV.
c) 3,40 eV.
d) 10,2 eV.
e) 12,55 eV.

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A energia do fóton é calculada pela diferença das energias de cada nível.

Letra c.

041. (UNIUV/PREFEITURA MUNICIPAL DE IRINEÓPOLIS – SC/2015) O íon de contém


a) 11 prótons, 12 elétrons e 12 nêutrons;
b) 10 prótons, 11 elétrons e 12 nêutrons;
c) 23 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons;
d) 11 prótons, 10 elétrons e 12 nêutrons;
e) 10 prótons, 10 elétrons e 23 nêutrons.

Para íon de sódio,


O número de prótons se encontra geralmente no subscrito inferior esquerdo. Nesse caso são
11 prótons.
O número de nêutrons é obtido fazendo a subtração entre o número de massa do átomo, 23 e
o número de prótons, 11. O resultado é 12 nêutrons.
O número de elétrons em um átomo neutro é igual ao número de prótons. Nesse caso, temos
um íon que perdeu um elétron, sendo restante 10 elétrons.
Letra d.

042. (GR CONSULTORIA E ASSESSORIA/PREFEITURA MUNICIPAL DE MARANGUAPE –


CE/2015) Sobre o significado de elemento químico e, também do átomo, nos dias atuais, po-
demos afirmar, corretamente, que:
a) Os átomos estão, sempre, em constante movimento, onde se combinam, formando as subs-
tâncias químicas.
b) O termo átomo é bastante apropriado, nos conceitos atuais, pois é considerado indivisível.
c) São, hoje, mais de mil elementos químicos, sendo que a metade só é possível, quando pro-
duzida em laboratório.
d) Cada elemento químico tem seu próprio elétron, que é responsável pela identidade total de
seu núcleo.
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a) Certa. Descrição correta.


b) Errada. Atualmente já se sabe que os átomos são divisíveis em partículas menores como os
elétrons, prótons e nêutrons.
c) Errada. A tabela periódica atualizada consta de 118 elementos químicos sendo cerca de 27
deles artificiais.
d) Errada. Elétrons são partículas subatômicas sem identidade, indistinguível e que estão em
constante movimento entra os átomos de uma molécula por exemplo.
Letra a.

043. (FCC/SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO/2015) O modelo


para o átomo proposto por Thomson está representado abaixo.

(http://www.explicatorium.com/images/modelo-Thomson.jpg. Acesso em 03/01/2016)

Com esse modelo, Thomson interpretou


a) A indivisibilidade da matéria.
b) A natureza elétrica da matéria.
c) A emissão de cores do teste de chama.
d) O núcleo atômico.
e) A radioatividade.

Thomson por meio de seus experimentos com raios catódicos propôs o modelo também co-
nhecido como pudim de passas, devido a suposta semelhança entre a representação do seu
átomo com o núcleo positivo incrustado de cargas negativas como passas em um pudim. Ele
conseguiu interpretar a natureza elétrica da matéria.
Letra b.

044. (IDECAN/PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE UBATUBA-SP/2014)


O cientista Niels Bohr aprimorou, em 1913, o modelo atômico de Rutherford, criando um modelo

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atômico fundamentado na teoria de Max Planck. Mostrou que as leis da Física Clássica não eram
válidas para sistemas microscópicos, tais como os átomos e suas partículas constituintes, esta-
belecendo, assim, o chamado postulado de Bohr. NÃO faz parte do postulado proposto por Bohr:
a) Os elétrons se movem em determinadas órbitas estacionárias, sem irradiar.
b) Não é possível determinar a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante.
c) Os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem definido.
d) Ao saltar de um nível de energia mais interno para outro mais externo absorve um quan-
tum de energia.

Os quatro postulados do modelo atômico de Bohr foram:


1 – Um elétron em um átomo se move em órbita circular ao redor do núcleo sob a influência
da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às leis da mecânica clássica.
2 – Em vez de infinitas órbitas, possíveis na mecânica clássica, um elétron se move apenas
em uma órbita na qual seu movimento angular é múltiplo inteiro de (constante de Planck h =
6,63x10-34 J·s, dividida por 2π).
3 – A energia total do elétron permanece constante. Isso ocorre porque o elétron que se move
em uma órbita não emite radiação eletromagnética.
4 – É emitida radiação eletromagnética se um elétron, que se move inicialmente sobre uma
órbita de energia total, Ei, muda seu movimento descontinuamente de forma a se mover em
uma órbita de energia total Ef. A frequência ( ) da radiação emitida é igual à quantidade (Ef. –
Ei) dividida pela constante de Planck , ou seja:

As letras A, C e D estão todas de acordo com os postulados do modelo atômico de Bohr. A


letra B, diz respeito ao princípio da incerteza de Heisenberg que só foi proposto mais tarde já
na esteira dos descobrimentos e estabelecimento da mecânica quântica que revolucionou a
forma como vemos e interagimos com a matéria a nível microscópico.
Letra b.

045. (FUNCAB/SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO DO GOVERNO DE RONDÔ-


NIA/2013) Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr apresentou um modelo atômico que
estava em concordância quantitativa com alguns dados espectroscópicos da época. Esse mo-
delo baseava-se em quatro (4) postulados. Pode-se dizer que um desses postulados é:
a) As órbitas dos elétrons nos átomos seguem trajetórias elípticas em torno do núcleo, sob
influência da atração coulombiana.
b) Quando um elétron “salta” de uma órbita para outra, emite um espectro contínuo de energia.
c) As órbitas permitidas dependem de valores bem definidos e quantizados do momento an-
gular orbital.
d) A energia do elétron é obtida mediante conceitos semiclássicos.

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e) A energia emitida pelo elétron, movendo-se numa órbita atômica, deverá sempre ser corrigi-
da relativisticamente.

Os quatro postulados do modelo atômico de Bohr foram:


1 – Um elétron em um átomo se move em órbita circular ao redor do núcleo sob a influência
da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às leis da mecânica clássica.
2 – Em vez de infinitas órbitas, possíveis na mecânica clássica, um elétron se move apenas
em uma órbita na qual seu movimento angular é múltiplo inteiro de (constante de Planck
= 6,63x10-34 J·s, dividida por 2π).
3 – A energia total do elétron permanece constante. Isso ocorre porque o elétron que se move
em uma órbita não emite radiação eletromagnética.
4 – É emitida radiação eletromagnética se um elétron, que se move inicialmente sobre uma ór-
bita de energia total, Ei, muda seu movimento descontinuamente de forma a se mover em uma
órbita de energia total Ef. A frequência ( ) da radiação emitida é igual à quantidade (Ef. – Ei)
dividida pela constante de Planck , ou seja:

A letra C está de acordo com o segundo postulado.


Letra c.

046. (CONSULTEC/SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA/2013)

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O desenvolvimento do modelo atômico de Ernest Rutherford teve como base as pesquisas


no início do século XX, com emissões de partículas alfa, α, sobre uma lâmina finíssima de
ouro. Ao bombardeá-la com um feixe de partículas, Ernest Rutherford observou os efeitos so-
bre uma folha de papel fotográfico, colocada após a lâmina de ouro, mostrados nas figuras,
e, após analisá-las, concluiu corretamente que
a) os átomos da lâmina de ouro são positivos.
b) a lâmina de ouro é constituída por átomos maciços e justapostos.
c) os elétrons interferem diretamente na trajetória das partículas alfa.
d) em torno do núcleo atômico giram partículas negativas que descrevem órbitas circulares.
e) os grandes espaços vazios existentes no átomo explicam os desvios das emissões de par-
tículas alfa.

Os experimentos de Rutherford permitiram que ele identificasse que existe um grande espaço
entre os núcleos e a periferia dos átomos, que explicou as partículas que atravessaram a folha
de ouro, bem como que na periferia havia partículas carregadas negativamente que orbitavam
os núcleos de forma circular, o que explicou os desvios das partículas alfas.
Letra d.

047. (IBFC/SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO DISTRITO FEDE-


RAL/2013) O desenvolvimento do modelo atômico foi realizado com a inestimável colabora-
ção de diversos cientistas, através de experimentos clássicos, tais como:
• Experimento de John Joseph Thomson (1897) (A)
• Experimento com tubo de raios canais Eugen Goldstein (1886) (B)
• Experimento de William Crookes (1858) (C)
• Experimento de Robert Andrews Millikan (1908) (D)
Assinale a alternativa que apresenta a conclusão de cada um dos experimentos (A, B, C e D)
a) Experimento A: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento B: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento C: Determinação da carga do elétron
Experimento D: Primeira evidência da existência de uma partícula fundamental de carga positiva
b) Experimento A: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento B: Determinação da carga do elétron
Experimento C: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento D: Primeira evidência da existência de uma partícula fundamental de carga positiva
c) Experimento A: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento B: Primeira evidência da existência de uma partícula fundamental de carga positiva
Experimento C: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento D: Determinação da carga do elétron

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d) Experimento A: Determinação da carga do elétron


Experimento B: Raios catódicos se deslocam em linha reta
Experimento C: Determinação da relação e-/m para o elétron
Experimento D: Determinação da relação e-/m para o elétron

a) Errada. Os experimentos de Thomson foram responsáveis pela determinação da relação


carga/massa de uma das partículas subatômicas, os elétrons.
b) Errada. Os experimentos dos raios canais (ou raios anódicos) foram os primeiros a sugerir
a existência de partículas positivas no átomo.
c) Certa. Crookes com seu tudo de raios catódicos ou ampola de Crookes confirmou que os
raios catódicos se deslocavam em trajetória retilínea.
d) Errada. A experiência de Milikan, também conhecida como a experiência da gota de óleo,
possibilitou a medida da massa do elétron.
Letra c.

048. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ/NC-UFPR/2013) O conhecimento sobre a es-


trutura da matéria vem evoluindo e muito se aprimorou desde a concepção atomística da ma-
téria por Leucipo e Demócrito até o modelo mecânico quântico atual. Sobre o modelo atômico
atual, considere as seguintes afirmativas:
1. A massa do átomo está concentrada no núcleo.
2. O elétron circunda o núcleo em órbitas elípticas de energia quantizada.
3. O número quântico principal define a energia do nível no átomo mono eletrônico.
4. Alta quantidade de carga é concentrada no centro do átomo numa pequena porção de volume.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

O átomo moderno absorveu alguns conceitos estabelecidos por modelos anteriores, como a
concentração maciça no núcleo do átomo que possui alta carga positiva em um pequeno es-
paço e o número quântico principal que define a energia do nível em que se encontra o elétron
de acordo com a relação de Bohr. Os elétrons na verdade não se movem em órbitas em torno
do núcleo. O conceito atual diz que os elétrons têm uma probabilidade de se encontra em de-
terminadas regiões em torno do núcleo, chamadas de orbitais.
Letra c.

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049. (FADESP/PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMETÁ-PA/2013) Observe o modelo de áto-


mo esquematizado na figura abaixo.

O elemento químico correspondente à ilustração é o


a) Cloro.
b) Silício.
c) Cálcio.
d) Alumínio.

A presença de 3 (três) elétrons na camada de valência do átomo indica que ele pertence ao
grupo 13 (ou família 3A), o que já nos apontaria para o elemento alumínio nas alternativas.
Além disso, basta contar a quantidade de elétrons da espécie, que em um átomo neutro é
igual a quantidade de prótons, ou seja, seu número atômico, Z = 13, que de acordo com a
tabela periódica realmente é o alumínio.
Letra d.

050. (FEPESE/PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGES-SC/2013) O modelo atômico que des-


creve o átomo como um núcleo pequeno e carregado positivamente, cercado por elétrons em
órbita circular, é denominado de:
a) Modelo atômico de Bohr.
b) Modelo dos orbitais atômicos.
c) Modelo dos níveis e subníveis de energia.
d) Modelo atômico grego.
e) Princípio da incerteza.

Órbitas circulares foram propostas por Bohr e as elípticas por Sommerfeld. Não se esqueça!
Letra a.

051. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1913, Niels Bohr aplicou a teoria quântica de Planck e Einstein ao átomo
nuclear de Ernest Rutherford e formulou o modelo planetário do átomo. Com relação a esse
modelo, julgue o item subsecutivo.
No modelo planetário do átomo, os elétrons descrevem órbitas ao redor do núcleo obedecendo
às leis de Newton.
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Bohr, em seu modelo planetário para o átomo, acreditava que os elétrons se moviam em órbi-
tas circulares completamente descritas pela mecânica clássica newtoniana, de forma similar
a descrição do nosso sistema solar.
Certo.

052. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1913, Niels Bohr aplicou a teoria quântica de Planck e Einstein ao átomo
nuclear de Ernest Rutherford e formulou o modelo planetário do átomo. Com relação a esse
modelo, julgue o item subsecutivo.
O valor da carga elétrica existente no núcleo determina o diâmetro das órbitas eletrônicas.

Para Bohr, a cada carga positiva no núcleo adicionava uma carga negativa nas órbitas, que iam
aumentado de diâmetro quanto mais elétrons fossem adicionados. Então sim! A carga nuclear
determinava o diâmetro dos átomos.
Certo.

053. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1913, Niels Bohr aplicou a teoria quântica de Planck e Einstein ao átomo
nuclear de Ernest Rutherford e formulou o modelo planetário do átomo. Com relação a esse
modelo, julgue o item subsecutivo.
A frequência f da radiação emitida pelos elétrons, ao saltarem de um estado de energia mais
alto para um estado de energia mais baixo, pode ser obtida pela equação E = f, em que E é a
diferença na energia do átomo quando os elétrons estão em órbitas diferentes e é a cons-
tante de Planck.

Essa equação foi definida no seguinte postulado de Bohr:


É emitida radiação eletromagnética se um elétron, que se move inicialmente sobre uma órbita
de energia total, Ei, muda seu movimento descontinuamente de forma a se mover em uma
órbita de energia total Ef. A frequência ( ) da radiação emitida é igual à quantidade (Ef. – Ei)
dividida pela constante de Planck , ou seja:

Reorganizando e fazendo Ef -Ei = E:


E= f
Certo.

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054. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1911, o físico britânico Ernest Rutherford realizou uma experiência na
qual um feixe de partículas alfa carregadas positivamente era projetado sobre uma película
metálica muito fina de ouro. Essa experiência revelou que a maior parte da massa do átomo
concentra-se no núcleo. No que se refere a essa experiência, julgue o item a seguir.
A maior parte das partículas alfa atravessava a película de ouro em trajetórias retilíneas, en-
quanto apenas uma pequena fração sofria pequenas deflexões.

O experimento de Rutherford com partículas alfa e a folha de ouro teve como principal resul-
tado a maioria das partículas atravessando a folha como se essas não existissem, por causa
do grande espaço vazio existente entre os núcleos atômicos e sua periferia, e uma pequena
fração das partículas sofrendo deflexões por conta dos elétrons que orbitavam os núcleos.
Certo.

055. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1911, o físico britânico Ernest Rutherford realizou uma experiência na
qual um feixe de partículas alfa carregadas positivamente era projetado sobre uma película
metálica muito fina de ouro. Essa experiência revelou que a maior parte da massa do átomo
concentra-se no núcleo. No que se refere a essa experiência, julgue o item a seguir.
Na experiência realizada por Rutherford, foi observado que a maioria das partículas alfa carre-
gadas positivamente atravessava a película de ouro como se esta não existisse.

O experimento de Rutherford com partículas alfa e a folha de ouro teve como principal resul-
tado a maioria das partículas atravessando a folha como se essas não existissem, por causa
do grande espaço vazio existente entre os núcleos atômicos e sua periferia, e uma pequena
fração das partículas sofrendo deflexões por conta dos elétrons que orbitavam os núcleos.
Certo.

056. (CESPE/CEBRASPE/SECRETARIA DE ESTADO E DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE DE


ALAGOAS/2013) Em 1911, o físico britânico Ernest Rutherford realizou uma experiência na
qual um feixe de partículas alfa carregadas positivamente era projetado sobre uma película
metálica muito fina de ouro. Essa experiência revelou que a maior parte da massa do átomo
concentra-se no núcleo. No que se refere a essa experiência, julgue o item a seguir.
Idealizado a partir de sua experiência, Rutherford propôs um modelo atômico, no qual se consi-
derava a força coulombiana para explicar a interação entre as partículas alfa e o núcleo atômico.

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O experimento de Rutherford com partículas alfa e a folha de ouro teve como principal resul-
tado a maioria das partículas atravessando a folha como se essas não existissem, por causa
do grande espaço vazio existente entre os núcleos atômicos e sua periferia, e uma pequena
fração das partículas sofrendo deflexões por conta dos elétrons que orbitavam os núcleos. As
deflexões segundo Rutherford eram causadas por conta de forças eletrostáticas, coulombia-
nas, de repulsão, entre as partículas alfa positivas e os núcleos que seriam também positivos.
Certo.

057. (CESPE/CEBRASPE/UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA/2013) A respeito de teoria


atômica, julgue o próximo item.
A solução para a equação de Schrödinger impõe três restrições, que são conhecidas como
número quântico principal, número quântico secundário e número quântico magnético.

A equação de Schrödinger formulada para descrever o a dinâmica das partículas do átomo, ou


seja, seus movimentos e interações dependentes do tempo, apresenta em sua solução os ní-
veis energéticos permitidos para os elétrons em movimento no átomo (número quântico prin-
cipal), as regiões do espaço com maior probabilidade de serem encontrados (número quântico
secundário) e o sentindo do seu movimento, se horário ou anti-horário (momento de spin).
Certo.

058. (FGV/SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO E PREVIDÊNCIA DO MARANHÃO/2012)


Os aceleradores de partículas são equipamentos que fornecem energia a feixes de partículas
subatômicas eletricamente carregadas. Todos os aceleradores de partículas possibilitam a
concentração de alta energia em pequeno volume e em posições arbitradas e controladas de
forma precisa. Exemplos comuns de aceleradores de partículas existem nas televisões e gera-
dores de raios X, na produção de isótopos radioativos, na radioterapia do câncer, na radiografia
de alta potência para uso industrial e na polimerização de plásticos.
(Fonte: http://www.explicatorium.com/Acelerador-particulas.php Acesso em: 26/102012)
Dentre as partículas subatômicas, aquela que apresenta carga negativa é denominada:
a) próton
b) nêutron
c) elétron
d) partícula alfa
e) partícula gama

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a) Errada. Partícula carregada positivamente.


b) Errada. Partícula sem carga.
c) Certa. Partícula carregada negativamente.
d) Errada. Partícula carregada positivamente.
e) Errada. Partícula sem carga.
Letra c.

059. (AOCP/ITEP-RN/PERITO CRIMINAL/QUÍMICO/2018) O modelo para o átomo proposto


por Rutherford está representado a seguir:

Com esse modelo, Rutherford interpretou


a) A natureza elétrica do átomo.
b) A divisibilidade do átomo.
c) Que os elétrons ocupam níveis de energia bem definidos.
d) Que a maior parte do átomo era vazia.
e) Que os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas com energias diferentes.

O experimento de Rutherford com partículas alfa e a folha de ouro teve como principal resul-
tado a maioria das partículas atravessando a folha como se essas não existissem, por causa
do grande espaço vazio existente entre os núcleos atômicos e sua periferia, e uma pequena
fração das partículas sofrendo deflexões por conta dos elétrons que orbitavam os núcleos. As
deflexões segundo Rutherford eram causadas por conta de forças eletrostáticas, coulombia-
nas, de repulsão, entre as partículas alfa positivas e os núcleos que seriam também positivos.
Letra e.

060. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR III/QUÍMICA/2018) No ano de 1913, três manus-


critos de autoria do físico dinamarquês Niels Bohr iriam estabelecer as sementes para a descri-
ção quantitativa da estrutura eletrônica de átomos e moléculas. Esses trabalhos pioneiros de
Bohr iriam impactar a química em diversos aspectos fundamentais, tais como: a estrutura

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eletrônica dos elementos e sua relação com o conceito de valência; a relação entre periodi-
cidade e configuração eletrônica; e os princípios básicos da espectroscopia. Ao contrário da
maioria dos físicos da época, Niels Bohr interessou‐se em problemas mais diretamente rela-
cionados com química. As ideias de Bohr foram fundamentais para descrever a tabela periódi-
ca dos elementos químicos em função da configuração eletrônica dos átomos. O legado histó-
rico de Bohr é visível até hoje e seu modelo planetário do átomo, embora totalmente superado,
ainda é utilizado rotineiramente em livros‐textos de química como uma introdução a uma visão
física da estrutura dos átomos. Essa lembrança histórica e a contribuição à descrição atômica
dos elementos químicos fazem parte do legado do Niels Bohr à química.
(RIVEROS, J. M. (editorial). O legado de Niels Bohr. Química Nova, v. 36, n. 7, 2013, p. 931–2. Com adaptações.)

Quanto ao postulado para o átomo de hidrogênio apresentado pelo modelo teórico para a es-
trutura eletrônica de átomos proposto por Bohr, que se baseia no modelo planetário introduzi-
do por Rutherford, assinale a alternativa correta.
a) Nas órbitas estacionárias, o elétron possui níveis de energia diferenciados, realizando movi-
mento ao ganhar ou perder energia.
b) O elétron gira ao redor do núcleo em órbitas (níveis de energia) elípticas de raios variados,
denominadas de órbitas cinemáticas.
c) Para o elétron saltar para um nível mais externo, ocorre a absorção de energia em quantida-
de suficiente para promover esse salto. Ao retornar a seu estado fundamental, o elétron libera
a energia absorvida na forma de fótons.
d) Um elétron se move em uma órbita ao redor do núcleo sob influência da atração de cargas
entre o elétron e o núcleo, emitindo energia enquanto permanece na mesma órbita.
e) A passagem do elétron de uma órbita estacionária para outra é quanticamente proibida,
mesmo quando ocorre absorção ou emissão de energia.

a) Certa. Nas órbitas estacionárias desse modelo, os elétrons têm energias definidas e diferen-
ciadas e se movem sem a necessidade de ganho ou perda de energia.
b) Errada. Órbitas elípticas foi um conceito introduzido por Sommerfeld para tentar explicar
alguns desvios incompatíveis com o modelo de órbitas circulares.
c) Errada. Interpretação presente no modelo atômico de Rutherford-Bohr.
d) Errada. Os elétrons não emitem nenhuma energia quando em movimento dentro de
suas órbitas.
e) Errada. A passagem dos elétrons de uma órbita estacionária para outra é permitida, desde
que ocorra a absorção ou emissão de energia suficiente.
Letra c.

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061. (QUADRIX/CRQ 18ª REGIÃO-PI/FISCAL/2016) Sabendo-se que um átomo possui 10


prótons, 12 nêutrons e 10 elétrons, pode-se afirmar que:
a) O seu número de massa é igual a 22.
b) O seu número atômico é igual a 12.
c) O seu número atômico é igual a 20.
d) O seu número de massa é igual a 10.
e) O seu número de massa é igual a 20.

O número de massa de um átomo (A) é a soma do número de prótons (z) Com o número de
nêutrons (n): A = z + n → A = 10 + 12 → A = 22.
O número atômico é o número de prótons: z = 10
O número de elétrons é igual ao número de prótons para um átomo neutro: e- = 10
a) Certa. A = 22.
b) Errada. z = 10.
c) Errada. z = 10.
d) Errada. A = 22.
e) Errada. A = 22.
Letra a.

062. (FUNRIO/IF-BA/ASSISTENTE DE LABORATÓRIO/2014) Para caracterizar um átomo, den-


tre outras análises, pode-se considerar o número de prótons, nêutrons e elétrons. No que tange a
conceitos fundamentais relacionados a essas partículas, identifique a alternativa correta.
a) Um átomo em seu estado normal é eletricamente neutro, ou seja, o número de elétrons na
eletrosfera é igual ao número de prótons no núcleo.
b) O número de massa é a soma do número de prótons, de nêutrons e de elétrons existentes
num átomo.
c) O número atômico é o número de nêutrons existentes no núcleo de um átomo.
d) Quando um átomo perde elétrons, ele se torna um íon negativo, também chamado ânion.
e) Quando um átomo perde elétrons, ele se torna um íon negativo, também chamado cátion.

a) Certa. A quantidade de cargas opostas deve ser igual para se atingir a neutralidade em qual-
quer sistema.
b) Errada. A massa do elétron é considerada desprezível e por isso não entra na contabilização
do número de massa.
c) Errada. O número atômico é o número de prótons presentes no núcleo atômico.
d) Errada. Ao perder elétrons, um átomo fica com carga positiva, um íon chamado cátion.
e) Errada. Ao perder elétrons, um átomo fica com carga positiva, um íon chamado cátion.
Letra a.

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063. (FACERES/MEDICINA/2016) São dados três átomos: A, B e C. O átomo A tem massa


(4x-2) e é isóbaro de B, que possui (2x) prótons. O átomo B é isótopo de C, que possui massa
de (3x+3) e 7 nêutrons. Sabendo que o átomo A possui a mesma quantidade de nêutrons que
C, qual é a alternativa correta?
a) O átomo A possui número atômico 7.
b) O número de nêutrons do átomo B é 2.
c) A soma da massa dos três átomos é 109.
d) O átomo A possui massa de 16.
e) A soma dos prótons dos três átomos é 9.

Para simplificar utilizarei os símbolos e fórmulas:


A → número de massa
z → número de prótons ou número atômico
n → número de nêutrons
e- → número de elétrons
A=z+n
z = e- → no estado neutro
Organizando os dados
ESPÉCIE
A B C
A 4x - 2 4x - 2 3x + 3
z 2x 2x
n 7 7

Para C e utilizando A = z + n

Substituindo x na tabela e completando os valores faltantes


ESPÉCIE
A B C
A 14 14 17
z 7 8 8
n 7 6 7
a) Certa. zA = 7.
b) Errada. nB = 6.
c) Errada. 14 +14 + 17 = 45.
d) Errada. AA = 14.
e) Errada. 7 + 8 + 8 = 23.
Letra a.

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064. (UFRR/2015) Um determinado átomo X possui 40 nêutrons e é isótopo de Y que tem em


sua estrutura 38 nêutrons. Sendo que, Y é isóbaro de Z, cujo cátion trivalente tem 35 elétrons.
Através dessas informações, determine, respectivamente, o número atômico de X, o número
de massa de Y e o número de nêutrons dos isótonos de Z.
a) 40, 68 e 46
b) 40, 98 e 40
c) 40, 78 e 46
d) 40, 68 e 40
e) 40, 78 e 40

Para simplificar utilizarei os símbolos e fórmulas:


A → número de massa
z → número de prótons ou número atômico
n → número de nêutrons
e- → número de elétrons
A=z+n
z = e- → no estado neutro
Vamos analisar:
Para X:
A = 80
n = 40
logo z = 80 – 40 → z = 40
z = e- → e- = 40
Como X é isótopo de Y, para Y:
z = 40
z = e- → e- = 40
n = 38
logo A = 40 + 38 → A = 78
Como Y é isóbaro de Z, para Z:
A = 78
e- = 35
Z é um cátion trivalente, ou seja, perdeu 3 elétrons, então seu número de elétrons no estado
neutro será: e- = 35 + 3 → e- = 38
como z = e- → z = 38
n = A – z → n = 78 – 38 → n = 40
Assim chegamos a seguinte tabela

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ESPÉCIE
X Y Z
A 80 78 78
z 40 40 38
n 40 38 40
e- 40 40 35
Letra e.

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GABARITO
1. c 30. C 59. e
2. b 31. E 60. c
3. d 32. E 61. a
4. c 33. b 62. a
5. a 34. d 63. a
6. d 35. a 64. e
7. c 36. c
8. a 37. b
9. d 38. a
10. C 39. b
11. E 40. c
12. b 41. d
13. d 42. a
14. c 43. b
15. C 44. b
16. E 45. c
17. b 46. d
18. d 47. c
19. b 48. c
20. b 49. d
21. b 50. a
22. b 51. C
23. a 52. C
24. d 53. C
25. c 54. C
26. c 55. C
27. a 56. C
28. c 57. C
29. b 58. c

Manoel Machado
Graduado em Química, realizou mestrado e doutorado na área de Química com transdisciplinaridade em
Física. Possui significativa experiência no ensino de Química nos mais diversos níveis. Ao longo da carreira,
educou mais de 300 jovens e adolescentes na educação básica em disciplinas de química e física e formou
cerca de 1000 estudantes em nível de graduação e pós-graduação, ministrando aulas em universidades
federais (da Bahia e de Sergipe), estaduais e privadas, além de cursos preparatórios e escolas de nível
médio do estado da Bahia. Coordenador de cursos de extensão e extracurriculares nas instituições por
onde passou, adquiriu conhecimento profundo acerca da capacidade cognitiva dos jovens e adolescentes
durante o período escolar.

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