TRANSCAL 1 - GRUPO 3 Final
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TRANSMISSÃO DE CALOR - V1
TRABALHO 1 - GRUPO 3
TEMA: Tipos de equipamentos
térmicos usados em aplicações de
aquecimento rápido
PROFESSOR: CLEYTON SENIOR
STAMPA
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5.2 APLICABILIDADE_______________________________________15
5.3 HISTÓRIA_____________________________________________15
6. APLICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS TÉRMICOS NA GERAÇÃO
DE ENERGIA__________________________________________________16
6.2 EXPLICAÇÃO DA METODOLOGIA__________________________16
6.2 APROFUNDAMENTO CONCLUSIVO DO ESTUDO_____________17
7. CONCLUSÃO________________________________________________17
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_______________________________18
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1 RESUMO
Os aquecedores industriais são equipamentos usados para elevação da
temperatura de matérias-primas, sólidas ou líquidas, fluidos, combustíveis,
lubrificantes e até mesmo de equipamentos durante as mais diversas etapas dos
processos de produção. As indústrias químicas, metalúrgicas, siderúrgicas e
petroquímicas, por exemplo, utilizam os aquecedores industriais em larga escala,
mas não são as únicas. Do setor automotivo até o alimentício, a mudança e controle
de temperatura são essenciais para a obtenção do produto final.
Com os avanços tecnológicos, atualmente temos uma gama de equipamentos
usados para o aquecimento de insumos do processo produtivo. O princípio de
funcionamento geral é basicamente promover uma transferência de calor do
equipamento para o insumo que precisa ser aquecido através do uso de alguma
fonte de energia.
Neste trabalho destacamos alguns dos tipos de aquecedores mais usados nas
indústrias, dando ênfase naqueles que promovem um aquecimento rápido,
destacando suas principais características e princípios de funcionamento.
2 INTRODUÇÃO
Para materiais sólidos os aquecedores podem ser usados para promover a
fundição de metais e ligas, na preparação de matérias primas sólidas – secagem e
desidratação – e até mesmo para o aquecimento dos equipamentos dos processos
produtivos. Podemos citar aqui os aquecedores para panelas de fundição, fornos e
geradores de gás quente. Nesse caso, o processo de aquecimento pode ocorrer
através de qualquer um dos mecanismos de troca de calor.
2.1 AQUECEDORES DE PANELA POR FUNDIÇÃO
Na indústria metalúrgica a produção das ligas metálicas depende muito da
manutenção da temperatura de fusão da liga entre os pontos da produção. Para
assegurar isso, as panelas refratárias são aquecidas a temperaturas elevadas antes
de receberem o material. São usados nesses casos aquecedores elétricos, onde a
transferência de calor ocorre através do contato de uma superfície aquecida por uma
resistência elétrica com a panela ou pode ser feita também através da queima de
gás ou outro combustível, onde uma chama é irradiada sobre a superfície interna da
panela vazia.
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Figura 1: Aquecedor de Panela à chama Figura 2: Aquecedor de panela por
indução
2.2 FORNOS
Existe uma enorme gama de fornos disponíveis para diferentes aplicações em
todo setor industrial. Desde a fundição de metais até a preparação de alimentos na
indústria alimentícia. O objetivo é obter um aquecimento homogêneo do material
através do fornecimento de energia térmica pela queima de combustíveis ou pelo
uso da energia elétrica.
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são usados para elevar a temperatura da câmara de combustão até que o
combustível principal possa ser adicionado.
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Figura 7: Esquema do aquecimento Ohmico
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2.6 AQUECEDORES ELÉTRICOS
Utiliza energia elétrica para aquecimento do fluido, a partir do uso de
resistências elétricas que dão como resultado uma alta eficiência no aquecimento e
tornam o sistema enxuto. A principal desvantagem na utilização deste tipo de
sistema é o gasto com energia elétrica (alto consumo), visto que o sistema deve
operar sem interrupções.
Dentro dos processos de aquecimento rápido de fluidos viscosos existem
diversas tecnologias e processos disponíveis baseadas na troca de calor, ocorrendo
tanto por convecção (a eficiência está ligada à superfície de contato do líquido com a
fonte de energia) quanto por micro-ondas (aquece diretamente o fluido). Como
exemplo podemos citar: permutador de placas, permutador tubular, permutador de
espiral, permutador de superfície raspada e aquecedor em linha por micro-ondas.
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2.8 PERMUTADOR TUBULAR
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Este sistema pode ser utilizado tanto em fluidos quanto em produtos
pastosos. Sua principal característica é a transferência térmica direta, não fazendo
uso de um fluido de transferência de calor, fazendo com que tenha uma excelente
eficiência energética. Permite um processo térmico bem controlado e o calor é
transferido por condução através da superfície de maneira homogênea, aquecendo
toda a massa de fluido de forma direta.
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As mini caldeiras possuem um tamanho compacto, ocupando cerca de metade da
área de uma caldeira convencional. Isto demonstra sua versatilidade e alta
capacidade de utilização. Além do tamanho reduzido, outro benefício relacionado a
elas é a utilização da tecnologia modular, que diminui o desgaste dos equipamentos
ao sempre buscar igualar o nível de água dos módulos por meio de um algoritmo.
Esta máquina pode ser definida como aquatubular, ou seja, trata-se de uma
caldeira na qual a água vaporizada circula por dentro dos tubos, enquanto os
produtos de combustão ou de outro processo circulam por fora da tubulação.
Por conta de suas dimensões reduzidas, tanto a nível macro quanto no que
diz respeito às dimensões e espessuras dos tubos, as caldeiras aquatubulares
apresentam um tempo de start-up próximo de cinco minutos, contados desde a
partida até a chegada à pressão máxima admissível e consequentemente a
produção de vapor.
Isto representa uma enorme vantagem competitiva em situações de
emergência, quando a caldeira permanece desligada e só entra em funcionamento
com a falha de outro dispositivo. Para efeito de comparação, uma caldeira
flambotubular leva cerca de uma hora para fazer a mesma atividade. Outra
vantagem concedida pelo projeto compacto é a possibilidade de obter rendimento
superior a 80%.
Embora apresente muitos poucos positivos, uma caldeira aquatubular exige
um rígido controle de qualidade da água utilizada no sistema, a fim de evitar
problemas durante seu funcionamento. Também possui uma construção mais
complexa, e por esse motivo acaba sendo mais cara.
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3.2 Componentes de caldeiras aquatubulares
Uma caldeira aquatubular contém os seguintes componentes:
Tubulão: um ou dois, podem ser superiores (dispostos horizontalmente,
mantendo a água no estado gasoso ou líquido) ou inferiores (auxiliam com
água as partes de troca térmica);
Feixe tubular: conjunto de tubos que recebe calor dos gases que vêm da
combustão por convecção;
Paredes d’água: tratam-se dos tubos que revestem a fornalha, absorvendo o
calor radiante da chama que irá vaporizar a água nos tubos de troca térmica.
Permite um aumento na eficiência;
Superaquecedor: recebe o vapor saturado gerado na caldeira e eleva sua
temperatura via troca térmica;
Isolamento e refratários: buscam evitar a perda do calor da combustão;
Estrutura e carcaça metálica: também possuem a função de evitar a perda
do calor, bem como resguardar as peças internas do sistema;
Chaminé: realiza a saída do vapor.
4 AQUECEDOR INDUTIVO
Presente em quase todas as indústrias de manufatura, o aquecimento por
indução tem princípios físicos conhecidos há mais de um século, basicamente a
peça de metal é colocada no centro de uma bobina indutiva alimentada por corrente
alternada e é aquecida devido à corrente induzida resultante do campo
eletromagnético.
Por contribuir em ampla faixa de processos industriais, esse tipo de
aquecimento tem atuação diversificada, variando de acordo com a aplicação
destinada. Dentre os processos de utilização de maior relevância estão
têmpera superficial, deformação a quente, recozimento, alívio de tensões e
revenimento; sendo o primeiro o mais significativo.
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Estática (Single shot) com ou sem giro da peça; nesse caso toda a área a ser
termicamente tratada é toda aquecida simultaneamente, o que limita as
dimensões da peça em função do equipamento disponível.
Deslocamento progressivo (Progressive scanning) com giro da peça, podendo
ser horizontal ou vertical, nesse caso a área a ser termicamente tratada é
aquecida aos poucos, com a peça movendo-se em relação ao indutor ou
então com o indutor movendo-se em relação à peça. Nesse sentido, permite
peças de dimensões variáveis, sendo usado para têmpera de eixos ou dentes
de engrenagem.
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extremamente limpo, outra vantagem é não agredir o meio ambiente.
Como caso específico consideraremos um aquecedor indutivo de peças em
forma de anel - rolamentos, engrenagens, polias e buchas -, o EHP-MN 08. Esse
equipamento foi desenvolvido especialmente para aquecer rolamentos e pequenas
engrenagens tendo como sua principal função a dilatação do diâmetro interno do
anel a fim de montá-lo e seu princípio de funcionamento é comparável ao de um
transformador.
4.3 Funcionamento
A energia elétrica é direcionada à bobina de indução, então a tensão e
corrente elétrica circulam nas espiras induzindo uma baixa tensão, ou seja, alta
intensidade de corrente elétrica na peça. A peça, por sua vez, se comporta como
bobina de uma espira só, com a alta intensidade de corrente gera calor
exclusivamente nela. Na medida em que o calor é gerado apenas na peça, todos os
componentes do aquecedor permanecem frios. O início do aquecimento acontece
quando o operador pressiona o botão “LIGA” no painel de operação, jamais sendo
iniciado automaticamente.
É composto por painel de comando, onde o equipamento é ligado ou
desligado, controle de temperatura e tempo; núcleo de aquecimento; bastão de
aquecimento; e sensor magnético de temperatura. Quanto às dimensões das peças,
o aquecedor está apto a aquecer peças com o diâmetro interno de 20 mm a 80 mm,
com diâmetro externo até 160 mm e largura até 35 mm. E possui sistema eletrônico
de desmagnetização automática no final do ciclo de aquecimento, que será realizado
em 3 segundos. Já a temperatura permitida nos rolamentos é preferencialmente de
120°C.
Por ser de fácil transporte e manuseio, essa máquina permite montagem de
peça em qualquer local em curto período de tempo, além de oferecer alta segurança
ao operador e ao meio ambiente. Ainda entre as vantagens, encontra-se o
aquecimento da peça de maneira uniforme e controlada; a eliminação de quaisquer
danos durante o processo de montagem e interferência mecânica, aumentando a
vida do anel; e o baixo consumo de energia.
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5 AQUECEDORES DE PANELAS DE FUNDIÇÃO E SUA
APLICABILIDADE
Os queimadores de combustível/oxigênio (ou gás natural/oxigênio) são utilizados
principalmente nas fundições de ferro e aço, além das aciarias.
Figura 15: Gráfico comparativo de dois queimadores, com e sem a aplicação da pressão de oxigênio
5.2 Aplicabilidade
Hoje em dia, existem altos padrões de segurança tanto na operação dos
queimadores, como em relação ao abastecimento de oxigênio. Apesar disso, na
indústria de fundição ainda predominam os queimadores de carvão vegetal/ar ou gás
natural/ar.
A adesão ao emprego dos queimadores de combustível/oxigênio foi mais
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rápida nas aciarias do que nas fundições, devido à utilização de massas de melhor
qualidade na indústria siderúrgica, em virtude das maiores temperaturas do aço em
relação ao ferro fundido cinzento.
5.3 História
A partir de 1980, começaram a ser utilizados os primeiros concretos e massas
secas de melhor qualidade nas fundições, em razão das maiores temperaturas de
fusão e melhora da qualidade das peças fundidas. Os queimadores de combustível/
oxigênio, para o aquecimento de panelas e fornos, podem contribuir para a obtenção
de uma operação ecológica e econômica nas fundições, com eficiência de energia.
A nova geração de queimadores foi adaptada aos desafios técnicos desta
indústria, podendo ser empregada em temperaturas ao redor de 1250°C, com
resfriamento natural pelo fluxo de oxigênio, e até 1450°C, com resfriamento em
água. Com eles, as emissões de gases de descarga são 80% a 85% menores do
que nos queimadores de gás natural/ ar, em virtude dos curtos tempos de
aquecimento e do menor consumo de combustível resultante.
Figura 16: Esquema e aplicação do queimador para o aquecimento de uma panela de fundição
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Nesta instalação, o queimador de gás natural/oxigênio é utilizado para a
sinterização de fornos e o aquecimento de panelas. A instalação pode ser projetada
para cada faixa de potência e equipada para se obter um acesso remoto em
determinadas condições.
Forno de espera de 90 t:
Os queimadores de combustível/oxigênio também podem ser utilizados para a
sinterização e aquecimento de fornos de espera, como mostrado na figura 6 (forno
com a capacidade de 90 t.
Quando o consumo de energia de queimadores de gás natural/ar é
comparado com aqueles que utilizam oxigênio, as vantagens de custo deste último
ficam evidentes. Enquanto o queimador de gás natural/ ar necessita de 14.728 m 3 de
gás natural e 147.280 m3 de ar, com um tempo de aquecimento de sete dias, o
consumo do queimador de combustível/oxigênio alcança 6.720 m 3 de gás natural e
aproximadamente 13.440 m3 de oxigênio.
Desta forma, é possível reduzir os custos com a nova instalação em
aproximadamente 79%, enquanto a poluição pelos gases de descarga é reduzida de
162.008 m 3 para 20.160 m3.
7 CONCLUSÃO
Destarte, os aquecedores, principalmente os equipamentos de aquecimento
rápido, têm uma aplicação fundamental e em larga escala em diversos tipos de
indústria. Com o avanço da tecnologia ao longo dos anos, novos métodos de
aquecimento foram sendo estudados e implementados. Assim, hoje podemos
perceber que o aquecimento rápido é essencial em aplicações onde deve-se elevar
a temperatura o mais rápido possível, mas também é um ganho de produtividade
considerável em relação a aquecedores convencionais.
Além disso, o controle de aquecimento é bem preciso, resultando numa
melhor qualidade do produto final, já que a eficiência energética é melhor, além da
vantagem ecológica de emitir poucos gases em relação aos queimadores
convencionais, no caso dos aquecedores de panelas de fundição, por exemplo. O
aquecimento ôhmico promove uma uniformidade e um aquecimento homogêneo do
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produto. As mini caldeiras, citadas anteriormente, possuem também a vantagem de
ocuparem menos espaço que as caldeiras convencionais, além de terem um tempo
de início de operação muito rápido e um rendimento excelente do processo. Os
aquecedores por indução, além das vantagens competitivas de mercado por ter um
controle mais preciso da temperatura e economia de energia, também apresentam
um ponto positivo muito importante dentro das indústrias, que é a segurança do
operador.
Com isso, podemos chegar a conclusão de que, de fato, essas novas
tecnologias somam tanto no quesito eficiência, como também nos quesitos de
segurança, meio-ambiente, qualidade e produtividade, sendo então grandes aliados
do ponto de vista da engenharia moderna.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Princípios do aquecimento indutivo. Disponível em :
<http://www.albatherm.com.br/informativo_principios-fisicos-do-aquecimento-
indutivo.php. Acesso em 23 de maio de 2022.
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