Palestra Cruz Ou Estaca
Palestra Cruz Ou Estaca
Palestra Cruz Ou Estaca
As Testemunhas de Jeová negam, desde 1936, que Jesus tenha morrido numa cruz. Usam
a expressão “pendurado em um madeiro” ou em “uma estaca”. Esse conceito surgiu com o
lançamento do livro RIQUEZAS, de Joseph Franklin Rutherford, sucessor de Charles Taze Russell
(o fundador da seita). Antes, porém, as publicações da Sociedade Torre de Vigia apresentavam
Jesus pregado numa cruz.
2– Símbolo Pagão
“A CRUZ é um símbolo pagão, portanto, JESUS não poderia ter morrido em tal instrumento”
(Raciocínios à Base das Escrituras, p. 100).
Refutação: O fato de JESUS ter morrido numa cruz de origem pagã não o torna pagão,
assim como se Ele fosse morto com uma tesourada, isso não o tornaria um costureiro.
Sabe-se que foram os romanos que fizeram chegar à Palestina o uso da CRUZ, impregnado
de cultura helenística, nos tempos de Alexandre Janeu (67 a.C.), rei de Judá, como instrumento
de suplício. Assim, se analisarmos o julgamento de JESUS, veremos que:
a) Jesus foi julgado num tribunal romano pagão;
b) Pôncio Pilatos era governador romano pagão;
c) A execução determinada por Pilatos seguia o padrão romano pagão, a crucificação.
“Deu Davi ordem aos seus jovens que os matassem; e cortaram-lhe os pés e as mãos,
e os penduraram sobre o tanque de Hebrom; tomaram, porém, a cabeça de Isbosete, e
a sepultaram na sepultura de Abner, em Flebrom” (IISm. 4.12).
Os indivíduos aos quais o rei Davi mandou executar, não parecem terem sido
“pendurados” ou “pregados”, já que estavam sem as mãos e sem os pés. O que parece lógico é
que foram suspensos (pendurados) pelo pescoço.
“O que vendo um homem, o fez saber a Joabe e disse: Eis que vi Absalão pendurado
num carvalho” (IISm. 18.10).
Aqui o verbo “pendurar” não significa “enforcar”, “pregar”, nem tampouco “amarrar” a
uma estaca, mas simplesmente “suspender”, pois, Absalão ficou simplesmente pendurado
pelos cabelos a um carvalho.
“Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também
a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara
em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o nela.
Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então
o furor do rei se aplacou” (Et. 7.9-10).
Aqui o contexto favorece o enforcamento de Hamã. Fica difícil imaginarmos uma
empalação ou crucificação nesse caso, já que o madeiro tinha aproximadamente 23 metros de
altura (30 côvados). Além do mais, o contexto deixa transparecer que Hamã teve uma morte
imediata (compatível com um enforcamento), pois foi executado tão logo foi tirado da
presença do rei pelo que “o furor do rei se aplacou”.
CONCLUSÃO
O único e exclusivo objetivo de todas as objeções lançadas contra a CRUZ de Cristo, é o de
destruí-la para eclipsar a grande obra da salvação que Jesus consumou na CRUZ do Calvário.
Quem realmente estaria interessado em rebaixar a Cruz de Cristo e ofuscar a Sua obra
redentora, senão o inimigo que foi derrotado na CRUZ, o diabo? (IICoríntios 4.4).
"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na CRUZ de nosso Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl. 6.14).
"Portanto muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que
são INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO; cujo fim é a perdição; cujo deus é o ventre; e cuja floria
assenta no que é vergonhoso; os quais só cuidam das coisas terrenas” (Fp. 3.18-19).
Bibliografia:
Merecem Crédito as Testemunhas de Jeová?, capítulo Cruz ou Estaca de Tortura, Aldo dos
Santos Menezes
Defendendo o Verdadeiro Evangelho, capítulo Pendurado na Estaca: De que Forma Cristo
Morreu, José Gonçalves, CPAD, 2010.