Universidade Cesumar - Unicesumar Centro de Ciências Exatas Tecnológicas E Agrárias Curso de Graduação em Arquitetura E Urbanismo
Universidade Cesumar - Unicesumar Centro de Ciências Exatas Tecnológicas E Agrárias Curso de Graduação em Arquitetura E Urbanismo
Universidade Cesumar - Unicesumar Centro de Ciências Exatas Tecnológicas E Agrárias Curso de Graduação em Arquitetura E Urbanismo
MARINGÁ – PR
2021
Lara Gabriela Lucio dos Santos Silva
MARINGÁ – PR
2021
FOLHA DE APROVAÇÃO
LARA GABRIELA LUCIO DOS SANTOS SILVA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
A neuroarquitetura desponta como uma área recente, a qual se constitui pela junção de
estudos da neurociência, da ciência cognitiva e da psicologia à Arquitetura e Urbanismo, para
criar possibilidades e dar compreensão à forma, pela qual o ambiente físico interfere no
comportamento humano e, em seu desenvolvimento cognitivo e motor, a curto e a longo
prazo. O objetivo central do trabalho, perpassa a revisão bibliográfica, a fim de analisar o que
é, e como a neuroarquitetura, pode ser aliada ao projeto do edifício escolar, de modo a
influenciar positivamente na melhoria da aprendizagem na Educação Infantil. A pesquisa se
propõe a relatar os processos cognitivos, pelos quais o cérebro passa durante o seu
desenvolvimento, na realização e na construção do conhecimento. Destacando que ambientes
de longa permanência, como a escola por exemplo, podem estar diretamente ligados ao
processo cognitivo. A arquitetura lida com a concepção de espaços físicos humanizados e
funcionais, para isso, toda arquitetura pode ser pensada de modo multissensorial,
especialmente os espaços voltados ao desenvolvimento infantil, principalmente para criar
memórias afetivas nas crianças em idade escolar, as quais serão ativadas em vários momentos
da vida adulta. De tal modo, em virtude dos aspectos investigados, há de se levar em conta
que existem elementos da neuroarquitetura os quais podem ser utilizados, nos edifícios
escolares, para criarem espaços tanto acolhedores, quanto estimulantes para o
desenvolvimento infantil.
1
Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pelo Unicesumar, Maringá, Paraná.
2
Arquiteta, mestre, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Unicesumar, Maringá, Paraná.
NEUROARCHITECTURE, COGNITION AND THE SCHOOL BUILDING
ABSTRACT
2. NEUROCIÊNCIA
Fig. 1. Antiga embalagem da marca “Campbell” (a esquerda) e nova embalagem utilizando neuromarketing (a
direita). Fonte: Google imagens.
dos usuários em um determinado espaço construído. Diante do exposto, cabe refletir sobre
como a configuração e as características físicas de uma edificação podem interferir em um
processo de desenvolvimento intelectual e cognitivo, como aquele que ocorre em edificações
escolares para crianças, sendo o estímulo, a interação fatores indispensáveis para o
aprendizado e o fortalecimento emocional. Para tanto, se faz necessário fundamentar-se sobre
a cognição infantil e como ela se manifesta.
3. COGNIÇÃO INFANTIL
Segundo Nascimento (2011), o termo “cognição” pode ser definido, como a maneira
que o cérebro humano percebe, pensa, aprende e recorda uma informação (i.e. habilidades
mentais básicas para a construção do conhecimento). Estes processos cognitivos estão
relacionados ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio, imaginação, memória e outras
características importantes para a compreensão de determinados assuntos, como para realizar
a solução de problemas por meio do raciocínio, além da interação com outras pessoas e o
ambiente no qual se vive.
“Aprendizagem, nada mais é do que esse maravilhoso e complexo processo pelo qual o
cérebro reage aos estímulos do ambiente, ativa essas sinapses (ligações entre os neurônios
por onde passam os estímulos), tornando-as mais intensas” (NASCIMENTO, 2011 p. 28).
chorar e levar objetos a boca. Na fase do pré-operatório, estágio também conhecido como
Inteligência Simbólica, a criança se encontra em uma fase mais egocêntrica, em que não
consegue se colocar no lugar do outro, e para tudo é necessária uma explicação concreta.
Durante a terceira fase, a criança passa a desenvolver noções de tempo, espaço e velocidade,
porém dependente de situações concretas para assimilar as informações. Por fim, na fase
operatório-formal as estruturas cognitivas das crianças atingem o nível mais elevado de seu
desenvolvimento, a partir deste momento a criança se torna capaz de pensar logicamente,
formular hipóteses e buscar soluções.
Por fim, as considerações finais em seus estudos, Piaget considerou dois fatores que
influenciam no processo de desenvolvimento cognitivo, chamados de fatores invariantes e
variantes. Primeiramente, os fatores invariantes são aqueles herdados biologicamente dos pais
e, permanecem constantes ao longo de toda a vida, em contrapartida, os fatores variantes
tratam de características desenvolvidas de acordo com o meio no qual a criança está inserida
em seus primeiros anos de vida, principalmente ambientes de longa permanência como a casa
e a escola.
Segundo Varela (2020), as escolas tradicionais ignoravam a individualidade das crianças
fazendo com que se sentissem desamparadas, excluídas e impossibilitadas de aprender. Dessa
forma, em consonância com as ideias de Piaget, a pedagogia montessoriana de ensinar, criada
pela médica e pedagoga Maria Montessori, a mesma dedicou-se a estudos voltados para o
desenvolvimento humano, relacionados a educação e aprendizagem infantil. Ciente de tal fato
e atenta a melhoria do desenvolvimento infantil, Maria Montessori se esmerou na aplicação
de um método novo, centrado no modo de ensinar, o qual valoriza a individualidade,
autonomia e a responsabilidade de cada criança.
Segundo a pedagoga, “A criança cria a própria ‘carne mental’, usando as coisas que se
encontram no seu ambiente”, pois apresenta um tipo de mente denominada de “mente
absorvente” (MONTESSORI, ‘Mente Absorvente’- 1949, p.36). O método foi estruturado em
seis pilares, a fim de explicitar e entender a forma de aprendizagem, de acordo com a nova
concepção de educação, levando em conta principalmente a autonomia das crianças e o
espaço no qual estão inseridas.
De acordo com Varela (2020) o primeiro pilar é o ambiente organizado para incentivar o
desenvolvimento físico e psicológico da criança, podendo ser realizado por meio de móveis
baixos e fáceis de serem acessados, estimulando o cuidado e a organização dos objetos
utilizados nas brincadeiras. O segundo pilar se refere a autoeducação, pois a pesquisadora
observa o fato de o ato de aprender das crianças ser algo natural, sendo assim, o convívio com
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crianças de outras idades é importante, porque as crianças mais velhas servem de exemplo
para as mais novas, e as crianças mais novas servem para criar o senso de empatia e cuidado
para com as mais velhas. O terceiro pilar é denominado educação como ciência, por estimular
o aluno a desenvolver seus conhecimentos em conjunto com os colegas e auxílio do professor.
O quarto pilar é denominado educação cósmica, na qual o educador mostra caminhos lógicos
para a assimilação das informações recebidas, sendo responsável por estimular a criatividade.
O quinto pilar é o adulto preparado, o adulto pode fornecer à criança um ambiente preparado e
a assistência necessária, a fim de realizar o que necessita, porém, interferindo o mínimo
possível na autonomia da criança. Por fim, em último, está o pilar da criança equilibrada;
Montessori acredita que ao desenvolver todos os pilares anteriores e com um ambiente
adequado a criança estará preparada para desenvolver-se de forma empática e calma, com
habilidade de concentração, responsabilidade e autonomia.
Os apontamentos acima, embasam a ação de podermos utilizar os estudos realizados por
Piaget e por Montessori a fim de criar espaços escolares devidamente preparados para ensinar
as crianças de forma eficiente e, com o cuidado necessário, sem perderem a fase principal de
sua vida, a infância. A decisão em propor uma forma de melhorar os espaços escolares, parte
do necessário, isto é, entender a maneira de pensar os edifícios escolares atualmente e analisar
a forma como a arquitetura pode ser inserida, no intuito de realizar essas melhorias.
4. EDIFÍCIOS ESCOLARES
emoções individuais, e para Gamboias (2013), é durante a infância que se inicia o processo de
armazenar as memórias para criar sensações.
Segundo Pallasma (2011), os seres humanos tendem a levar mais em consideração o
primeiro impacto resultante da visão, porém a visão deve ser considerada uma extensão do
tato, uma vez que todas as interações com o espaço estão relacionadas a pele, e a visão é um
sentido imediatista, sendo que os outros sentidos podem trazer experiências mais profundas,
ao usuário do espaço.
“Os olhos querem colaborar com os outros sentidos. Todos os sentidos, inclusive a
visão, podem ser considerados como extensões do tato” (PALLASMA 2011 p.39)
Para despertar o tato podem ser utilizadas diferentes texturas possíveis de serem tocadas,
como por exemplo granito e metal, para sensações lisas e frias, madeira para a sensação do
calor e acolhimento, o vidro tem a capacidade de mudar a sensação de acordo com a
exposição ao sol e, revestimentos em 3D de diversos tipos de materiais. Essas texturas podem
estar relacionadas ao som, por apresentarem diferentes sons, ao toque e, à passagem
(materiais diferentes no piso, por exemplo), locais de silêncio também são importantes e para
isso materiais com isolamento acústico podem ser utilizados.
O layout é um elemento arquitetônico importante a ser pensado, principalmente no design
de interiores de um ambiente escolar. O layout tradicional não permite a troca de informações
entre os alunos, por estar centralizado no professor, ao contrário do método Montessori o qual
propõe que a criança precisa se desenvolver de forma autônoma, com o mínimo de influência
do adulto. Sendo assim, o mobiliário, bem como o layout, pode ser proposto em atenção a
autonomia da criança e com a ergonomia necessária, para um bom desenvolvimento físico e
psicológico.
Por fim, a presença do paisagismo se liga à forma com que o contato com a natureza
influencia na saúde das crianças, além disso, os ambientes com mais vegetação, têm melhores
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condições de conforto térmico, e desenvolvem o sentido do olfato nas crianças, por meio do
cultivo de plantas aromáticas.
“A influência que uma área verde possui em um ambiente não está limitada unicamente à
contemplação do usuário em sua beleza, mas sim ao processo de interação do corpo com
o meio que existe no simples ato de observar e até mesmo cuidar das plantas e flores”.
(REIS 2019 p.33).
Fig. 2 -Escola primária Wilkes.A) e B) paisagismo externo da escola. C) e D) design interior. Fonte: Archdaily
A Escola Primária Nía, localizada na Cidade do México, possui 605 m² de área e foi
projetada pelo escritório Sulkin Askenazi em 2019 (Fig. 3).
O destaque fica por conta de possuir ambientes interativos para as crianças, estimulando
o lado criativo de forma a ser bem desenvolvido, podendo perceber que o layout e o
mobiliário são pensados para que as crianças desenvolvam liberdade de decisões, seguindo o
sugerido pelo método montessoriano.
No espaço escolar é explorado o uso de diversas texturas como madeira, metais e carpete,
os quais desenvolvem efetivamente o tato. O paisagismo externo permite que as crianças
explorem diversas sensações.
16
Em contrapartida, o único elemento pouco explorado é o uso das cores, pois o autor do
projeto utiliza predominantemente os materiais naturais.
Figura 3.
Fig. 3. Escola primária Nía. A) e B) Layout e mobiliário interno. C) Paisagismo externo e a interação com as
crianças. Fonte: Archdaily.
A Escola MMG, localizada no Vietnã, possui 600 m² de área e foi projetada pelo
escritório HGAA em 2020 (Fig. 4). Por se tratar de uma escola com princípios
montessorianos, a autonomia das crianças é muito considerada, sendo assim os princípios de
layout e mobiliários são pensados, a fim de que as crianças tenham a liberdade de realizar
qualquer necessidade sozinha.
Um ponto diferencial desse projeto é o uso da vegetação em todo o ambiente escolar,
com a presença de plantas de diversas espécies e de horta, permitindo o acesso das crianças,
sendo, desta forma um princípio importante para estimular a integração das mesmas à
natureza e desenvolver principalmente o aumento da imunidade.
Além disso, a iluminação e ventilação natural foram levadas em consideração durante a
realização do projeto, e também pode-se notar o uso dos materiais em sua textura natural,
como a madeira por exemplo.
17
Figura 4.
Fig. 4. Escola MMG. A) Paisagismo externo. B) Interação das crianças com a horta. C) e D) Layout internos. E)
Corte esquemático ilustrando iluminação e ventilação natural. Fonte: Archdaily.
Por fim, as três escolas demonstradas são bons exemplos de como utilizar os princípios
da neuroarquitetura na construção de edifícios escolares, ressaltando o uso de elementos na
escola MMG proporcionando um melhor atendimento aos princípios neuroarquitetônicos.
Cada vez mais os arquitetos têm demonstrado interesse em projetar espaços humanizados, e a
arquitetura escolar pode receber modificações, em todo o mundo, pois as crianças estão no
momento apropriado de contato com o ambiente de longa permanência, possibilitando
modificar todo o futuro das pessoas, e apesar de se tratar de uma mudança consideravelmente
lenta, em nada a torna menos importante.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A arquitetura pode ser pensada de modo multissensorial, uma vez comprovado que os
órgãos sensoriais são responsáveis por ativar memórias, criadas durante a infância, “Uma obra
de arquitetura não é experimentada como uma série de imagens isoladas na retina, e sim em
sua essência material, corpórea e espiritual totalmente integrada” (PALLASMA, 2011 p. 11),
sendo assim, existem princípios da neuroarquitetura, os quais podem ser explorados para criar
ambientes, proporcionando a ativação cerebral de forma positiva.
REFERÊNCIAS
GAMBOIAS, Hugo Filipe. D. Arquitetura com sentido (s): Os sentidos como modo de
viver a arquitetura. Departamento de Arquitetura da FCTUC, 2013.
KOWALTOWSKI, Doris C.C.K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino.
São Paulo. Editora Oficina de textos. 2011.
MARTINSON, Júlia. Neuromarketing: entenda o que é e veja como ele funciona na
prática. 2019. Disponível em: https://resultadosdigitais.com.br/agencias/o-que-e-
neuromarketing. Acesso em: 03 abr. 2021.
MIGLIANI, Audrey. Neuroarquitetura aplicada a projetos para crianças. 2020.
Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/941959/neuroarquitetura-aplicada-a-
arquiteturas-para-criancas. Acesso em: 04 abr. 2021
MONTESSORI, Maria. Mente absorvente. 1949. Rio de Janeiro: Editorial Nórdica, 1987
(tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho).
PAIVA, Andréa. Epigenética e Neuroarquitetura: até onde o meio pode nos impactar?
2020. Disponível em: https://www.neuroau.com/post/epigen%C3%A9tica-e-
neuroarquitetura-at%C3%A9-onde-o-meio-pode-nos-impactar. Acesso em: 20 abr. 2021.
l
so
do
melhorar o nível de aprendizagem dos alunos. A escola poderá funcionar nos
ia
ór
turnos matutino e vespertino, com capacidade para 480 alunos, podendo ser
et
aj
ajustados em 24 turmas de 20 alunos.
Tr
A: 6.240 m²
LOCALIZAÇÃO
Tarde
Maringá é uma cidade ótima para se viver, possui uma boa infraestrutura de
educação, segurança e saúde. Sendo assim o local escolhido para o projeto foi LEGISLAÇÃO
próximo a região que será implantado o novo loteamento Eurogarden, uma vez
que com o aumento populacional na região, será necessário o aumento de vagas
para educação, e as escolas existentes na região não serão capazes de oferecer
as vagas necessárias.
ESCOLA
JEAN
PIAGET
1/15
Esquina Av Petronio Portela / R Paraguai Esquina R José Moreno Junior / R Paraguai
Imagem Google Maps. Imagem Google Maps.
CORRELATOS
2/15
ANÁLISE DE
ENTORNO
Ao realizar uma análise de entorno do lote, com um raio de abrangência de 800 m, pode-se notar ainda existem uma grande quantidade de lotes vazios na região, os quais a
partir da construção do Eurogarden já começarão a obter novo imóveis. A região da avenida Gastão Vidigal, e Av Guedner, possuem a maior parte dos imóveis verticalizados,
porém o restante da região é predominante imóveis de 1 ou 2 pavimentos apenas. Com a análise da mobilidade urbana, conclui-se que na região existem 5 vias que tráfego
rápido, 2 de velocidade máxima 60km/hr e 3 de velocidade máxima 50km/hr, sendo que a avenida Gastão Vidigal, a avenida José Alves Nendo e avenida Senador Petronio
Portela (localizadas próximo ao terreno de estudo) possuem fluxo intenso de veículos, principalmente durante os horários de pico. Por mais que a região seja de grande
movimento, fora dos horários de pico se trata de uma região tranquila, uma vez que é predominantemente residencial.
Em relação ao transporte público, a região está bem amparada em relação a pontos de ônibus, porém alguns pontos de ônibus ainda não possuem as estruturas de
cobertura que a cidade está implantando, um exemplo é o ponto localizado em frente ao terreno de estudo, que possui apenas uma placa, sem banco e sem cobertura. Por fim,
em relação a ciclovias, a única existente na região é a da Av. Gastão Vidigal, sendo assim é importante a implantação de novas ciclovias na região, principalmente nas avenidas
principais.
ESCOLA
JEAN
MAPA DE CHEIOS E VAZIOS R:400m PIAGET
MAPA DE MOBILIDADE R: 800m
3/15
DIRETRIZES
CONCEITO
PROJETUAIS
PARTIDO
Com a pandemia da Covid-19, a rotina das escolas teve que ser alterada VENTILAÇÃO
drasticamente, então tendo como base essa nova rotina de ensino esse projeto CRUZADA
será pensado no novo modo de ensino, para isso algumas alterações no padrão
da escola serão necessárias, como por exemplo, o uso da tecnologia para ensino
hibrido, a melhoria da ventilação cruzada para evitar o contagio de doenças
infecciosas, a possibilidade de realizar aulas ao ar livre, e a diminuição da
quantidade de alunos por turma.
Ao analisar todas as condicionantes do entorno, do terreno e do conceito
do projeto, pode-se chegar ao partido arquitetônico que tem como principio o
uso dos pontos da neuroarquitetura. Com isso, as principais diretrizes projetuais
PERMEABILIDADE
se dão através do uso de permeabilidade visual, salas de aula no sentido norte/
VISUAL
sul para um bom aproveitamento da iluminação natural, pátio central para boa
ventilação natural e uso do paisagismo como método de ampliação sensorial das
crianças, e uso de materiais em cores que estimulam o aprendizado. Levando
em consideração as áreas necessárias para cada ambiente foi pensado em
utilizar uma modulagem 3x3m para melhor aproveitamento do espaço e do
sistema estrutural.
Referência Hospital Gheskio – Mass Design group
* Estratégia de ventilação para evitar o contágio de doenças transmissíveis. ÁREAS LIVRES/
PÁTIO CENTRAL
ESCOLA
CORES E JEAN
TEXTURAS PIAGET
4/15
PROGRAMA DE
NECESSIDADES
ORGANOGRAMA
ESPORTIVO/
ADMINISTRAÇÃO ESCOLA
RECREATIVO
JEAN
ACESSO PRINCIPAL APOIO ACESSO DE SERVIÇOS PIAGET
ESTUDO 2
ESTUDO 1
Com o intuito de facilitar o deslocamento dentro da escola, e de manter a
Os estudo de volumetria foram pensados inicialmente de acordo com o organograma, e escala dos prédios do entorno, a ideia era de criar um edifício pouco
com a ideia de manter um pátio central para permitir a ventilação cruzada e a iluminação verticalizado, sendo assim foi dividido em dois blocos com uma passarela
natural. O desafio estava em encaixar o grande bloco do ginásio de modo com que não centralizada para uni-los
fosse o principal foco visual do projeto. Foi utilizado a referencia da fundação Zerrenner
em colocar as salas de aula no sentido norte/sul para evitar a incidência solar direta.
IMPLANTAÇÃO E COBERTURA
TABELA DE ÁREAS
Área do terreno: 6.240 m² ESCOLA
Área construída: 5.081 m² JEAN
Taxa de ocupação: 41% PIAGET
Área permeável: 645.64 m²
Área de estacionamento: 375.5 m² 7/15
PLANTAS
ESCOLA
JEAN
PIAGET
8/15
PLANTA BAIXA SUBSOLO (GINÁSIO)
PLANTAS
ESCOLA
JEAN
PIAGET
CORTE AA
ESCOLA
CORTE BB JEAN
PIAGET
10/15
CORTES
CORTE CC
ESCOLA
JEAN
PIAGET
11/15
CORTE DD
FACHADAS
ACABAMENTO EM BLOCOS
BRISES METÁLICOS
CIMENTÍCIOS
CHAPA PERFURADA METÁLICA CHAPA PERFURADA METÁLICA
FACHADA FRONTAL
ESCOLA
JEAN
PIAGET
12/15
FACHADAS
FACHADA FUNDOS
ESCOLA
JEAN
PIAGET
13/15
LAYOUT DAS
SALAS
ESCOLA
JEAN
PIAGET
15/15
GUARDA CORPO DO COLÉGIO POSITIVO
CURITIBA. FONTE: ARCHDAILY DETALHAMENTO JANELA SALAS