Processos Psicológicos Básicos

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NUTRIÇÃO

GABRIEL ESCOBAR
MARIA EDUARDA

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

Presidente Prudente - SP
2019
Processos Psicológicos Básicos.

Atenção Dispersa
Neste estado, a maior parte do tempo nossa atenção está dispersa e
mudando constantemente o foco de interesse. É como folha ao vento. É como
macaco na floresta pulando de galho em galho. É uma borboleta esvoaçando de flor
em flor. Impressões as mais variadas atraem a atenção de um lado para outro. E
nós não nos damos conta disso. Não há unidade nem estabilidade interior.

Aqui a atenção é instável e fragmentária. O homem não está plenamente


consciente de si mesmo e não percebe seus desejos, crenças, medos e
preconceitos contraditórios que o dirigem a cada momento. Acredita piamente que
pode determinar a direção de sua própria vida, mas na verdade é um joguete de
uma série infindável de desejos desencadeados por estímulos que continuamente
atingem sua atenção.

Atenção Captada

Mas a atenção também pode ser capturada e fixada por um estímulo que
seduza seu interesse. Assim nossa percepção fica totalmente ocupada com aquilo
que a capturou. Seja uma novela na TV, um jogo de futebol, um livro interessante,
uma conversa animada ou o desfile interminável de nossos próprios pensamentos.
Nessa situação, não temos liberdade de escolha e ficamos completamente
escravizados por aquilo que, porventura, preencha nosso campo de consciência.

Atenção Dirigida

Há ainda a possibilidade de a atenção ser dirigida. O exemplo típico é o


estudante às vésperas do exame final concentrado em cima do seu livro. De tempos
em tempos, sua atenção vagueia, tenta se libertar e se dispersar do estudo. Mas as
provas estão perto e o estudante se esforça em focalizar e manter sua atenção no
texto. Aqui há um certo controle da atenção, mas não há mais liberdade interior do
que nas situações anteriores de "atenção dispersa" ou "atenção captada". Porque o
estudante está tão imerso e identificado na tarefa que não sobra nenhum espaço
interior livre no seu campo de consciência.

Emoções

Poderia ser definida como uma condição complexa e momentânea que surge
em experiências de caráter afetivo, provocando alterações em várias áreas do
funcionamento psicológico e fisiológico, preparando o indivíduo para a ação.

As emoções são expressas não só pela excitação física, mas também no


comportamento expressivo, lemos o corpo, ouvimos o tom de voz, e estudamos o
rosto.

Estados de consciência

Para a maioria a consciência é a percepção de nós mesmos e do nosso


ambiente, essa percepção varia com o foco da atenção.

Sono Profundo sem Sonhos

Vejamos o que se passa quando dormimos. No sono profundo sem sonhos,


não há atividade mental nem corporal. Os estímulos provenientes do meio externo
captados pelos órgãos dos sentidos não alcançam o nível consciente. Não chegam
também estímulos provenientes do nosso interior, tais como emoções, pensamentos
ou imagens mentais. Não há percepção e a atenção fica em repouso.

Sonho

No sonho existe uma atividade espontânea do cérebro produzindo imagens


oníricas puramente subjetivas que desfilam pela consciência deixando leves
impressões na memória ou, muitas vezes, sem deixar traço algum. No entanto, a
atenção fica completamente ligada e identificada a estas fantasias. E assim, quando
sonhamos, nós vivenciamos e acreditamos, iludidos, que estas imagens mentais são
a realidade única e suprema.

Estado de Vigília
Quando acordamos, percebemos a realidade ilusória dos sonhos, pois
passamos para um outro estado de consciência conhecido como "consciência
lúcida" ou "estado de vigília". É o estado em que estamos agora, lendo ou
escrevendo. Nele vivemos, trabalhamos, amamos e imaginamos que somos seres
plenamente conscientes. Quando estamos nele, acreditamos que a realidade
vivenciada é a única possível, mas isso também é uma outra ilusão que o próprio
estado produz.

Obnubilação da Consciência e Coma

Já no âmbito da patologia podemos ter a "obnubilação da consciência". É


uma alteração do estado de vigília que pode variar desde leves distúrbios da
consciência até seu apagamento total no "coma". Neste estado, diversas etapas da
atividade do sistema nervoso são afetadas, mas a principal característica é uma
redução na capacidade de dar e manter a atenção. A pessoa é ainda menos dona
de si mesma. Distrai-se constantemente, os dados sensoriais não são avaliados
corretamente e os pensamentos se atropelam confusamente. Sua atenção é
efêmera, oscilante e o campo de atenção é estreito. A percepção se altera de uma
tal maneira que a pessoa chega a ficar desorientada no tempo e no espaço e a
realidade se distorce.

Consciência de Si

Existem mais dois estados superiores de consciência que normalmente não


são vivenciados pelo homem. São possibilidades acessíveis a qualquer um e, de
fato, todos nós já tivemos experiências destes estados superiores. No entanto,
geralmente são só lampejos, momentos passageiros que não reconhecemos como
estados plenos. Muitas vezes, nem sequer nos lembramos deles e ficam apenas
vislumbres das possibilidades de outras realidades.

O primeiro deles é o conhecido como "consciência de si", "lembrança de si",


ou consciência do seu próprio ser. Normalmente esse estado é resultado de um
trabalho longo e árduo. E as pessoas não admitem empreender esse trabalho
porque, justamente, o principal obstáculo para o desenvolvimento da "consciência de
si" no homem é a sua convicção de que já é um ser completamente consciente.
Pensa que tem uma unidade interior e uma vontade unificada. Tem a ilusão
que possui a capacidade de fazer e a liberdade de decisão. Entretanto, essas
qualidades só se apresentam no estado de "consciência de si", onde a atenção tem
um eixo de sustentação e está expandida de tal modo que engloba os fenômenos
observados e o observador ao mesmo tempo. Há uma divisão da direção da atenção
para fora e para dentro de nós simultaneamente.

Consciência Objetiva

O estado de "lembrança de si" é o caminho legítimo para o outro estado mais


alto de consciência - a "consciência objetiva". Conhecida também como "consciência
mística", "consciência cósmica", "iluminação", "Samadhi", "Nirvana", "reino dos
céus", "comunhão com Deus", e mais um sem número de outros nomes.

Drogas e Consciência

  A compreensão sobre o uso e a função das substâncias psicoativas varia


conforme as épocas históricas. Sendo assim, o uso de tais substâncias assume
feições variadas em diferentes épocas e culturas. Desta forma, longe de ter uma
natureza comum a todos os ambientes, a droga assume diferentes significados em
diferentes contextos sociais e culturais.

Em contextos ritualísticos e religiosos tais substâncias possibilitam, ao


promoverem tais estados alterados de consciência, o papel de mediação entre o
mundo da experiência imediata e diferentes dimensões espirituais. Sendo assim,
são percebidas como instrumentos de acesso ao divino, como fontes de misteriosa
sabedoria, de beleza e inspiração, constituindo aquilo que se costuma chamar de
"experiências visionárias". Este tipo de experiência tem sido, em muitas culturas,
altamente valorizada, pois, para a maioria de seus adeptos, é uma manifestação
simultânea do belo e do verdadeiro, do divino e do natural. Esta experiência mostra,
muitas vezes, paisagens celestiais com anjos, seres espirituais ou domínios
místicos, criando uma ponte para o sagrado, resultado da busca espiritual. Permite,
assim, que o sujeito tenha acesso a sentimentos e sensações que transcendem à
realidade cotidiana, seja no sentido de conquistas de novos horizontes ou, por outro
lado, de fuga da realidade.
Segundo a clássica classificação de Chalout (1971), existem os seguintes
tipos de substâncias psicoativas: a) Depressores do Sistema Nervoso Central (SNC)
ou Psicolépticas, que inibem as funções psíquicas, tendo ação relaxante ou
calmante; b) Estimulantes do SNC ou Psicoanalépticas, que estimulam as funções
psíquicas, tendo ação tônica, revigorante, euforizante; c) Perturbadores do SNC ou
Psicodislépticas (Alucinógenas), que perturbam as funções psíquicas, tendo ação
confusional, alucinógena.

As drogas que estão na base das experiências visionárias são as últimas,


perturbadoras do sistema nervoso central. Dentre estas substâncias, encontram-se
várias plantas conhecidas desde a antiguidade, sendo chamadas de "plantas do
poder" ou ainda "enteógenas", cujo sentido articula o radical grego entheon
(divindade interior) e gen (que indica a ideia de nascer), implicando uma concepção
que preconiza um caráter sacramental para o uso de psicoativos 

Memória

A memória é o arquivo da mente um depósito de aprendizado acumulado. É a


capacidade de arquivar e recuperar informações. A codificação é a entrada de
informação no cérebro, é codificado o seu significado sendo visualizada e
organizada mentalmente, que primeiramente é feita de forma automática, mas há
informações que exigem esforços para intensificar a memória.

Informações sobre espaço, tempo, e frequência são quase sempre


codificados de uma maneira automática. A maior parte do processamento de
organização e imagem exigem esforços.

Na parte central da memória está o armazenamento, da memória sensorial,


de curto prazo e de longo prazo que retém o conhecimento por períodos variáveis.

Armazenamento da memória sensorial: Retemos as informações através dos


sentidos, registramos e guardamos por um estante imagens visuais e sons.

Armazenamento da memória de curto prazo: a dimensão desse armazenamento


para informação que acaba de ser recebida é muito curta e limitada, codifica em
segundos sete ou oito itens dependendo da informação e de como é apresentada.
Memória de longo prazo: Armazena de forma ilimitada informações em caráter
permanente.

Armazenamento memória do cérebro: O cérebro processa e arquiva as informações


em diferentes meios, tudo que aprendemos está permanentemente armazenado
porem as vezes inacessível.

As informações da memória podem ser recuperadas com o auxílio de indicadores


que a preparam. As memorias podem ser recuperas de acordo com o ânimo, o bom
ou o mau humor podem interferir na recuperação.

Percepção

A percepção é quando recebemos informações sensoriais e assim


selecionamos, organizamos e interpretamos em um processo chamado percepção.

O cérebro organiza as percepções de um modo que se reconhece a forma de


um objeto, a profundidade, o movimento, e a constância perceptiva (a capacidade de
reconhecer o objeto e localizá-lo no espaço mesmo em outras cores distancias e
brilhos), fazendo uma organização perceptiva.

Sensação

São os estímulos externos que atingem nosso corpo e são codificados em


mensagens que o nosso cérebro compreende, e transformam em sinais nervosos.

Cada espécie possui uma sensibilidade refinada para cada um dos estímulos
externos, que é responsável pelo seu desenvolvimento e sua sobrevivência no
mundo, é a chamada limiar, possuímos um limiar absoluto que é a estimulação
mínima necessária para que possamos detectar um estímulo especifico, como som,
luz, pressão, etc.

Adaptação sensorial é um fenômeno que concentra a atenção na mudança de


estimulação, que nos torna capacitados a se acostumar à um estímulo constante
quando se diminui a sensibilidade para sons, odores, gostos e contatos rotineiros.

Referências:
1. Myers, David G. Introdução à psicologia geral.5 ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos. 1999.

2. Miguel, F. K. P. Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para


compreender a expressão emocional. Bragança Paulista, v. 20, n. 1, p.
153-162, jan. /abr. 2015. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pusf/v20n1/1413-8271-pusf-20-01-00153.pdf

3. Antunes, L; Schneider, D.R. A função imaginária no uso de substâncias


psicoativas: contribuições de Jean-Paul Sartre. Rev.
NUFEN vol.2 no.1 São Paulo jun. 2010. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-
25912010000100005

4. PUC SP, Clinica Psicológica Ana Maria Poppovic. Boletim Clínico – Número
2, Outubro, 1997. Disponível em: https://www.pucsp.br/clinica/boletim-
clinico/boletim_02/boletim_02_9%20.html
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