Relatório Do Estudo
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Relatório Do Estudo
Rodovia: PPP-2022/1
Norma Técnica: DNER/1999
Classe da rodovia: III
Região: montanhosa
Configuração: pista simples com acostamentos
Classificação do solo: 1ª Categoria
Faixa de exploração: 2 x 250 m
Extensão aproximada: 13389,921 m
VOLUME
1 – RELATÓRIO DO ESTUDO
Código do consórcio: A
Nome do consórcio: Via Certa
No projeto, para calcularmos o relevo da região, utilizamos o software QGIS com o auxílio
do mapa de inclinação da região da rodovia, sendo obtido os dados da declividade da localidade
em questão, conforme a Tabela 3.
Tabela 3 - Informações das declividades da região analisada
Dados da Declividade da Região
Valor mínimo 0
Valor máximo 776,8419799804688
Intervalo 776,3419799804688
Soma 2252497,550094556
Valor médio 23,93167962957179
Desvio padrão 85,5045996594354
Soma dos quadrados 688122072,3386235
Fonte: Elaborada pelos autores
3.2.2 Alternativa 2
A segunda alternativa foi desenvolvida visando obter um traçado mais ao norte da região
que contemplasse o bairro Esquina Budel já na zona rural a nordeste do município de
Independência e também o distrito Esquina Laviski, a oeste do município de Alegria, também na
zona rural do município, sendo esse o único ponto onde o traçado intercede a diretriz. Nesse
sentido, o traçado apresentou uma extensão de 14,3220 Km, levando o ET1 a um valor de
23,1222%. Na figura 13 é possível visualizar a alternativa 2 (amarelo) comparada ao traçado da
diretriz (vermelho).
Figura 13 - Alternativa 2
3.2.3 Alternativa 3
A terceira alternativa visou explorar a região abaixo da linha de diretriz, proporcionando
uma exploração da região. Diante disso, o traçado teve algumas variações em relação a diretriz,
com uma extensão de 14,6743 km e resultou em um ET1 de 26,1511%. Como pode-se observar
na figura 19 ,a alternativa 3 (laranja) comparado a diretriz (vermelha).
Figura 19 - Comparação entre traçado e diretriz
3.2.4 Alternativa 4
A quarta alternativa foi desenvolvida visando obter um traçado com uma baixa
porcentagem de acréscimo sobre a diretriz (ET1) e baixo índices de declividades anômalas (ET2),
comprometendo o mínimo possível a quantidade de interferências (ET3). Nesse sentido, o traçado
apresentou uma extensão de 13389,9212 Km, levando o ET1 a um valor de 15,1089%. Na figura
25 é possível visualizar a alternativa 4 (vermelho) comparada ao traçado da diretriz (branco
pontilhado).
Figura 25 - Alternativa 4 e diretriz
Figura 28 - Exemplo de trecho onde foi escolhido interferir na mata nativa em vez de edificações
Fonte: Software QGIS
Resultou, no traçado, um ponto crítico, que é a passagem entre duas nascentes no
segundo quilômetro do traçado, conforme demonstrado pela figura X, onde vemos os buffers de
50 metros de raio em torno das nascentes, o eixo do traçado e a faixa de domínio de 50 metros. A
declividade do terreno exigiria que o traçado passasse por cima de edificações existentes, criasse
um novo vértice no plano de voo, ou então utilizasse essa passagem estreita, que, em princípio,
não apresenta nenhum problema momentaneamente, apenas se torna um ponto crítico por haver
poucas opções futuras caso se constate que essa passagem não pode ser utilizada.
Figura 29 - Detalhamento da passagem estreita entre duas nascentes
1 5 26 17 - 4
2 10 28 29 - 7
3 10 29 29 - 8
4 12 45 10 - -
Fonte: Elaborado pelos autores
Em uma análise mais detalhada das interferências, vemos outro motivo que levou à
seleção da alternativa de nº 4, pois não há nenhuma interferência em edificações, o que é algo
muito relevante para a população local, e há relativamente poucas interferências em vias
existentes. O ponto negativo da referida alternativa é a maior interferência em mata nativa, porém,
como explicado na descrição detalhada da mesma, é impossível contornar a vegetação nativa nos
vales cuja utilização permitiu a amenização da declividade geral do traçado, que foi o principal
fator que levou à sua escolha.
Total 245.478,50
Fonte: Elaborado pelos autores
Ao final, atingiu-se um custo total de R$ 245.478,50. Como o Consórcio Via Certa constitui-
se de duas empresas, a EMR Construvias e a JLT Projetos Rodoviários, decidiu-se em conjunto
de ambas as partes pela divisão igualitária do custo, resultando em um valor de R$ 122.739,25
para cada uma das empresas.
5 REFERÊNCIAS
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Alegria. Disponível em
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/alegria/panorama>. Acesso em 14 de mai. de 2022.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Independência. Disponível em
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/independencia/panorama>. Acesso em 14 de mai. de
2022.
Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura. Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul.
Disponível em <https://sema.rs.gov.br/bacias-hidrograficas>. Acesso em 16 de mai. de 2022.
Publicação: Uso e cobertura da terra no município de Alegria/RS e sua relação com a
hipsometria. Anais do 9º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão - SIEPE.