TCC - Leandro Tenffen de Sousa Garcia
TCC - Leandro Tenffen de Sousa Garcia
TCC - Leandro Tenffen de Sousa Garcia
Abstract: The transport sector is equal to the basic sectors of the economy, health,
energy and education. Thus, it is not possible a society without this sector, so the
Engineering Traffic is the field of knowledge which aims planning, both geometric
designs such as traffic operations on their routes, networks, terminals, and improved
quality of transport services in this sector, for passengers or goods. This study using
paradigms that consider the concept of planning as a continuous and complex process
involving many variables, for example, data collection, which is the main parameter
required for these studies of traffic. The study is the analysis of the highway traffic of
BR-282, on the road stretch Via Expressa of Grande Florianópolis, addressing aspects
such as level of service (LOS), current capacity and future demand.
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Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de MBA de gestão e obras e
projetos pela da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, orientado pelo prof. Ms José
Humberto Dias de Tolêdo
² Leandro Tenffen de Sousa Garcia, Engenheiro civil graduado pela UNISUL. e-
mail:ltenffen@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
2. MOBILIDADE URBANA
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As condições de mobilidade são afetadas diretamente pelo espaço urbano em
função das vias, calçadas, das redes regulares de transporte urbano, do preço
e da qualidade de seus serviços. Este conjunto de fatores determina a cidade
em que vivemos: uma cidade socialmente inclusiva, voltada para as pessoas,
ou exclusiva, centrada em veículos e máquinas.
No presente tópico será analisado o trecho em questão, e quais medidas devem ser
tomadas para que o problema com a mobilidade urbana no trecho reduza, proporcionando mais
conforto e segurança para os morados da região da Grande Florianópolis.
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Figura 1: Localização da BR-282 (Via Expressa).
Fonte: Google Maps; Elaborada pelo autor, 2018.
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Mais especificamente, o trecho em estudo engloba as cidades de Florianópolis,
Biguaçu e São José, além de uma porção de comunidades ligadas a estas cidades.
Os dados de volume de tráfego usados no presente trabalho foram obtidos por meio
de coleta em campo, e foram fornecidos pelo departamento de operações do DNIT de Santa
Catarina, já com os devidos ajustes referente a tipo de terreno, composição de trafego, largura
de faixas e acostamento.
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A Tabela 01 apresenta os VMDa referente ao ano de 2012.
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Tabela 03. Dimensões recomendadas de acostamento (m).
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3.7 DEFINIÇÃO DAS CLASSES HOMOGÊNEAS DAS RODOVIAS E
RESPECTIVOS MÉTODOS
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Complementando o estudo, a tabela 05 apresenta as principais
características de cada segmento homogêneo de tráfego já com as unidades convertidas
para o sistema imperial, pois o HCM (Highway Manual Capacity) não possui versão
disponível no sistema métrico.
Tabela 052. Características dos segmentos homogêneos de tráfego.
Largura de
Extensão Velocidade Largura de
Segmento Terreno Acostamento
(mi) Máx. (mi/h) Faixa (ft)
(ft)
São José –>Fpólis Plano 3,5 62,1 11,5 6,6
Fpólis –> São José Plano 3,5 62,1 11,5 6,6
Fonte: Elaborada pelo autor.
Para o cálculo da taxa de crescimento da frota, foram usado os valores inicial (ano
de 2005) e final (ano de 2018) apresentados na Tabela 31, por meio destes obteve-se o
crescimento médio da frota do estado de Santa Catarina, que foi de 5,9% ao ano. Esta taxa foi
aplicada sobre o volume de tráfego dos segmentos analisados no presente trabalho com
horizonte de estudo para 2020. Como resultados da projeção do crescimento da frota,
multiplicando o crescimento anual pelo valor do volume médio diário, obtiveram-se a projeção
dos valores de volume médios diários (VMD) do ano 2012 até o ano de 202 apresentados na
tabela 07.
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Tabela07. Volumes médios diários (VMD) projetados ao ano de 2020.
Segmentos
Ano
São José – Fpólis (ucp) Fpólis – São José (ucp)
2012 61.003 70.387
2013 64.602 74.539
2014 68.414 78.937
2015 72.450 83.595
2016 76.725 88.527
2017 81.251 93.750
2018 86.045 99.281
2019 91.121 105.139
2020 96.497 111.399
Fonte: Elaborada pelo autor.
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Tabela 08. Variação do Volume de Tráfego ao longo do dia.
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De acordo com a tabela 08, percebe-se que a maior concentração de tráfego ao
longo das 24h do dia acontece entre às 18h e 45min e 19h e 45min, com o valor de 3614
unidades de carro, correspondente a 5,9% do VMD, percentual do Vhp usado na determinação
dos níveis de serviço. A Tabela 09 corresponde aos valores de Vhp referente aos anos de análise
(2016 – 2026) calculados a partir dos valores de VMD apresentados na tabela acima.
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3.9.1 Cenário 1 – Infraestrutura atual
Onde:
fLS: Ajustamento devido à largura das vias e das bermas (Tabela 7); e
Dividindo o valor da taxa de fluxo do primeiro ano no sentido de São José para
Florianópolis pelo numero de faixas do sentido e pela velocidade media de percurso estimada
acima, descobrimos a densidade:
Onde:
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Aplicando a metodologia para todos os outros anos e sentidos,seráobtido os valores
de densidade de todos os anos e sentidos da via. A tabela 10 apresenta a densidade de todos os
anos em estudo.
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faixas somente são possíveis se forçadas e contando com a colaboração de
outro motorista. O fluxo total é acima da ordem de 3200 ucp/h e o conforto e
conveniência: inaceitável.
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3.9.2 Cenário 2 – Ampliação (terceira e quarta faixa)
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Tabela13. Densidade (2016 - 2026).
Sentido (veic/mi/faixa)
Ano
São José – Fpólis Fpólis – São José
2016 19,69 22,72
2017 20,85 24,06
2018 22,08 25,48
2019 23,39 26,98
2020 26,98 28,59
Fonte: Elaborada pelo autor.
4. CONCLUSÃO
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prejudicam muito o fluxo do tráfego, portanto percebe-se que o conhecimento do
Volume Médio Diário (VDM) é uma condição importante para o planejamento das
medidas que os órgãos públicos responsáveis pelas estradas e rodovias como, por
exemplo, o DNIT, para garantir segurança e conforto da população usuária em geral.
Com o valor do VDM, é possível listar o que é necessário nas manutenções, duplicações
e até os cuidados necessários para evitar acidentes e engarrafamentos.
Estes problemas de congestionamento, que estão diretamente relacionados
com o problema de mobilidade urbana, que a Via Expressa da Grande Florianópolis
estudada no presente trabalho sofre, são decorrentes do excesso de tráfego que resulta
na utilização do sistema viário além da capacidade projetada. Um agravante desse
problema é o aumento da taxa de motorização.
De acordo com Santos (2002, p. 183):
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REFERÊNCIAS
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SANTOS, Milton. O país distorcido – O Brasil, a globalização e a cidadania. São Paulo:
Publifolha, 2002. 221p.
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