01 - JJR Apostila SPR-P REV 20180613
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01 - JJR Apostila SPR-P REV 20180613
CBSP
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DISCIPLINA
(SPR/P)
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SUMÁRIO
UNIDADES DE ENSINO PÁGINA
1. RESPONSABILIDADE SOCIAL E RELAÇÕES HUMANAS A BORDO 5
1.1 - Listar os elementos básicos da comunicação, visando à melhor cooperação entre grupos 5
humanos e nas relações interpessoais.
1.2 - Entender como as barreiras de comunicação e as falhas de mensagem podem afetar a 5
segurança da vida humana e do material e contribuir para a poluição do meio ambiente.
1.3 - Explicar a importância de manter um bom relacionamento em ambientes offshore: isolamento, 7
mau tempo, permanência prolongada etc.
1.4 - Explicar as boas práticas de liderança no âmbito de equipes de trabalho. 8
1.5 - Explicar a necessidade de coesão do grupo para atingir as metas de trabalho. 9
1.6 - Descrever as responsabilidades sociais e trabalhistas do empregado e do empregador. 10
1.7 - Explicar os reflexos do uso de bebidas e drogas, ressaltando as consequências negativas 10
para a imagem pessoal e profissional.
1.8 - Explicar como o estresse e as divergências interpessoais criam condições adversas ao bem- 11
estar e à segurança nas seguintes situações: comentários degradantes sobre outros
companheiros, excesso de brincadeiras, discussões acaloradas sobre política, religião,
esporte, etc.
1.9 - Compreender a diferença natural entre os indivíduos e a necessidade de ser tolerante no 12
relacionamento com os colegas de trabalho.
2.1 - Citar os propósitos da norma regulamentadora sobre a segurança e a saúde no trabalho (NR- 12
30).
2.2 - Compreender que a segurança e bem-estar de um funcionário é a segurança e bem-estar de 13
todo o grupo: “todos no mesmo barco”.
2.3 - Distinguir o conceito de acidente, quase acidente e incidente do trabalho. 14
2.4 - Apontar as principais causas de acidentes do trabalho e o papel da Comissão Interna de 14
Prevenção de Acidentes (CIPA).
2.5 - Identificar os conceitos e fatores de risco que influenciam nas atitudes e respostas. 16
2.6 - Conceituar perigo e risco. 16
2.7 - Relacionar risco, frequência e consequência. 16
2.8 - Discorrer sobre a prevenção de atos inseguros e condições inseguras que podem ocorrer a 17
bordo: manobras de carga/descarga; manobras de bombeamento; tensionamento de cabos e
espias; máquinas operando; descarga de motores; sinalização de trânsito a bordo;
compartimentos confinados; e atividades de mergulhadores nas proximidades.
2.9 - Citar a importância preventiva do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e do 18
cumprimento das normas de segurança.
2.10 - Identificar a localização e a necessidade da utilização de máscaras de fuga, chuveiro lava 19
olhos e chuveiro de segurança previstos pela NR-34.
2.11 - Citar os efeitos e precauções em relação à presença de gases tóxicos e asfixiantes, em 21
particular o H2S (sulfeto de hidrogênio), CO2, etc.
2.12 - Analisar os perigos e precauções de trabalhos realizados em espaços confinados. 22
2.13 - Compreender a importância preventiva da disciplina operacional: cumprir padrões de 23
procedimentos; permissão para iniciar trabalho; e gestão de mudanças.
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A escuta
É também uma parte vital nos processos de comunicação. Ouvir o outro nasce no
escutar a si próprio. Desenvolver a comunicação nos leva ao autoconhecimento.
O olhar
É outro componente da comunicação e traz em si a inclusão. Incluímos as
pessoas quando as olhamos.
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Os aspectos verbais
Referem-se às palavras que emitimos. Ao falarmos, podemos ser calmos,
exasperados, apressados, irritados, etc. É importante perceber a entonação
de nossa voz.
Os aspectos não verbais
São os que se referem ao corpo. A linguagem
corporal é rica e pode fazer muita diferença se
for explorada e desenvolvida com consciência.
Com o corpo, podemos, sem dizer uma única
palavra, expressar muito conteúdo.
Tristeza, alegria, conforto, desprezo, incômodo,
raiva, afeto podem ser transmitidos e
compreendidos somente com a expressão
corporal.
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Não critique os colegas, não deixe que o conflito entre vocês interfira no
trabalho em equipe. Critique as ideias, nunca as pessoas;
Saiba dividir as tarefas, compartilhe as responsabilidades e as
informações;
Trabalhe, não deixe o outro sobrecarregado, faça a sua parte;
Seja participativo e solidário, ajude seu colega sempre que necessário,
assim, não se sentirá culpado quando precisar de ajuda;
Dialogue sempre que estiver com um problema ou insatisfação, para que
seja possível alcançar uma solução;
Planeje e verifique se as metas traçadas estão sendo atingidas;
Evite cair no “pensamento do grupo”. É importante ouvir ideias externas; e
Aproveite o trabalho em equipe, pois essa é a oportunidade de conviver
com seus colegas e aprender com eles.
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LEMBRE-SE:
As palavras têm poder. Podemos construir pontes ou barreiras com elas.
Bem depois que as pessoas esquecerem o que você disse, elas ainda se
lembrarão de como se sentiram.
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INCIDENTE DE TRABALHO
Acontecimento relacionado com o trabalho que, não obstante a severidade, origina ou
poderia ter originado dano para a saúde.
ACIDENTE DE TRABALHO
É um incidente que deu origem a lesões, ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade.
QUASE ACIDENTE DE TRABALHO
É um incidente que “NÃO” deu origem a lesões, ferimentos, danos para a saúde ou
fatalidade.
Independentemente das definições utilizadas, é importante salientar que tanto os
“acidentes” como os “incidentes” e “quase incidentes” devem ser investigados, para
que seja possível identificar as suas causas e tomadas as medidas para que não
voltem a ocorrer.
Não é porque não houve lesões, ferimentos, danos para a saúde ou fatalidade que
não devem ser investigados. Suas causas devem ser identificadas e medidas
preventivas devem ser tomadas, para que não voltem a ocorrer.
Condição Física
Negligência / Imprudência
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PERIGO
É uma situação com potencial para provocar danos, tais como lesões, doenças, dano à
propriedade, ao meio ambiente, ao local de trabalho ou combinação destes.
RISCO
É a combinação da Probabilidade de um determinado acidente ocorrer com o Dano
(consequência) causado pelo acidente.
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ATOS INSEGUROS
São atitudes pela qual o trabalhador se expõe, consciente ou inconscientemente, a
riscos de acidentes. São Atos Inseguros:
- Não observar normas de segurança nas operações de carga e descarga (ex.: passar
sob a carga suspensa, usar cabos inapropriados ou de forma inapropriada);
- Não cumprir corretamente os procedimentos para as manobras de bombeamento
(ex.: não respeitar a pressão máxima de bombeamento pode provocar vazamentos);
- Não observar normas de segurança nas proximidades de manobras com cabos (ou
espias) tencionados (ex.: ao passar perto de cabos (ou espias) de tensionados
podemos ser atingidos, caso eles se rompam);
- Não observar normas de segurança quando operando máquinas (ex.: não usar óculos
de proteção operando esmeril ou equipamento de corte e solda ou colocar as mãos
em partes rotativas da máquina);
- Não observar precauções de segurança nas proximidades da descarga de motores
(ex.: passar perto e ser atingido pela descarga de motores);
- Não obedecer a sinalização de trânsito a bordo (ex.: passar por local sinalizado como
proibido ao trânsito e cair, escorregar ou ser atingido por um objeto);
- Não observar normas de segurança para trabalhos em compartimentos confinados
(ex.: atmosferas contaminadas ou com baixa concentração de oxigênio podem causar
lesões/morte); e
- Não observar normas de segurança para as operações com mergulhadores
(ex.: a movimentação de hélice ou a operação de bombas podem atingir os
mergulhadores).
CONDIÇÕES INSEGURAS
São condições do meio que contribuem para o acidente e que podem ser eliminadas ou
corrigidas. São Condições Inseguras:
- Equipamentos de carga e descarga com restrições/avarias ou sem as rotinas de
manutenção cumpridas corretamente (ex.: o equipamento de içar a carga pode deixá-
la cair por falta de potência);
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Proteção da Cabeça
Esta proteção é de grande importância, pois a cabeça é uma parte vital do ser humano,
além de ser altamente vulnerável e sensível.
O capacete deve ser construído de uma única peça, com uma estrutura interna
ajustável e uma jugular que se ajuste ao queixo para fixar o capacete à cabeça.
Proteção Auditiva
Muitos dos trabalhadores de uma Plataforma ficam expostos a altos níveis de ruídos,
tais como aqueles que trabalham em praça de máquinas ou no convés, sendo
importante o uso de protetores auditivos. Por vezes, os sintomas somente são sentidos
após muito tempo de exposição ao ruído, quando os efeitos já são irreversíveis.
Protetores Faciais
Podem ser para a proteção da face contra impactos de partículas volantes, contra
respingos de produtos químicos, contra radiação infravermelha e contra luminosidade
intensa.
Cinto de Segurança
Seu uso é obrigatório em trabalhos onde for previsível o risco de queda.
Colete Salva-Vidas
Seu uso é obrigatório em trabalhos onde for previsível o risco da queda do trabalhador
ao mar e, também, no caso de abandono da plataforma.
MÁSCARA DE FUGA
A máscara de fuga é um equipamento de proteção respiratória (EPR) que tem por
finalidade proteger o usuário no caso de presença súbita de gases e fumaças,
19 Revisão 20180613
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MÁSCARA DE FUGA
CHUVEIRO DE
SEGURANÇA
LAVA
OLHOS
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Características
- Muito tóxico. Se for inalado, poderá causar danos à saúde;
- Tem odor de ovo podre a baixas concentrações, mas em concentrações elevadas,
inibe o sentido do olfato;
- Incolor;
- Mais pesado que o ar. Por esta razão, são esperadas concentrações mais elevadas
nos pontos mais baixos; e
- Forma misturas explosivas com o ar.
Detecção e Alarme
Nas Plataformas onde houver a possibilidade de exposição ao H2S deverá existir um
sistema de detecção e alarme, além de placas indicativas alertando para uma possível
exposição ao gás. A localização dos sensores do sistema de detecção será indicada
pela análise de risco.
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Características
Mais pesado que o ar. Por esta razão, são esperadas concentrações mais elevadas
nos pontos mais baixos. Se houver pouca ventilação no compartimento, as altas
concentrações podem persistir por várias horas.
Precauções
Nunca adentrar um compartimento onde é esperada a presença de CO2 sem antes
ventilá-lo bem ou usando equipamento de respiração autônomo.
Os compartimentos de armazenamento de ampolas de CO2 devem ter, do lado de fora,
em local bem visível, aviso dos riscos envolvidos e as medidas de segurança
necessárias.
No caso de incêndio, antes de acionar um sistema fixo de combate a incêndio a base
de CO2 devemos levar em consideração a presença, ou não, de pessoas no interior do
compartimento onde serão descarregadas as ampolas do gás.
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PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
É uma autorização formal, por escrito, usada para controlar certos tipos de trabalho, os
quais são identificados como potencialmente de risco elevado.
A Permissão de Trabalho estabelece como devem ser autorizados os trabalhos em
áreas de risco, de tal forma que o pessoal que irá trabalhar dentro ou em volta do local
desenvolva suas atividades com segurança.
O objetivo principal do sistema de permissão de trabalho é assegurar que o trabalho
seja controlado/coordenado, que os riscos sejam identificados/gerenciados e que as
atividades sejam autorizadas.
Exemplos de serviços que necessitam de Permissão de Trabalho:
Trabalho sobre o Mar;
Trabalho com solda;
Trabalho em espaço confinado;
Trabalho em áreas inseguras ou desprotegidas;
Trabalho em atmosferas contaminadas;
Operações pressurizadas;
Operações de mergulho;
Trabalhos de eletricidade;
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GESTÃO DE MUDANÇAS
Em qualquer atividade, quando ocorrem mudanças, há uma probabilidade maior de que
problemas acorram. Se você, por exemplo, for dirigir um carro que não seja o seu, você
irá estranhar e, se não dirigir com mais atenção, problemas poderão ocorrer.
O mesmo acontece a bordo de uma plataforma. Se houver mudanças significativas na
maneira como uma operação é realizada, a probabilidade de ocorrerem acidentes
aumentará se não forem tomadas medidas para evitar isso.
Dependendo da extensão das mudanças, será necessário realizar uma “Gestão de
Mudança”, que é uma ferramenta utilizada para determinar quais medidas devem ser
adotadas em função das mudanças que aconteceram.
Um exemplo de situação onde é necessária a utilização da ferramenta de Gestão de
Mudanças é quando a plataforma passa a operar em outro local, onde as condições
climáticas são piores, as embarcações de apoio são outras, os helicópteros são outros,
etc.
É evidente que medidas deverão ser tomadas para evitar que acidentes aconteçam, tais
como adaptar a plataforma para as novas condições climáticas, operar com as
embarcações de apoio e helicópteros ainda com mais cuidado, etc.
Somente o uso da ferramenta de Gestão de Mudanças é que vai apontar “todas” as
medidas que deverão ser tomadas para diminuir o risco de acidentes.
Um outro exemplo, agora envolvendo menos pessoas, é o caso da substituição de um
equipamento de bordo, como uma máquina de corte e solda ou o bote de resgate.
As pessoas que operam estes equipamentos deverão ser preparadas para isso, porque
do contrário acidentes poderão ocorrer.
“Fale sempre com seu Supervisor quando ocorrerem mudanças significativas”.
24 Revisão 20180613
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DERRAMAMENTO DE ÓLEO
Atualmente, o petróleo é a principal fonte de energia para
garantir o desenvolvimento das indústrias e movimentar
os meios de transportes em todo o mundo. Com isso, os
riscos de derramamento são grandes.
O derramamento de óleo é considerado um dos maiores e
mais graves desastres ecológicos. Os ecossistemas,
quando afetados, só conseguem se recompor após
dezenas de anos, desde que sejam limpos rapidamente e
desde que não haja mais nenhum outro problema sério nesse longo período.
ÁGUA DE LASTRO
É chamado de lastro o material usado para fazer peso e manter
as condições de equilíbrio das embarcações. Antigamente os
navios usavam material sólido para lastrá-los, o que causava
problemas.
A grande vantagem de se utilizar a água salgada como lastro é o
fato dela ser um fluido de fácil manuseio e captação. A
desvantagem é o fato das embarcações percorrerem vários
locais do mundo, recebendo água para lastro de ecossistemas
que podem ser completamente diferentes do ambiente onde essa
água será descarregada, podendo vir a perturbar o equilíbrio
ecológico.
27 Revisão 20180613
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LIXO
As Plataformas produzem lixo de diversos tipos, tais como: papel/papelão, vidro, metal,
plástico, resto alimentar, além de, eventualmente, produzirem lixos tóxicos, explosivos e
radioativos.
Alguns desses lixos, se não forem corretamente coletados e descartados, serão uma
significativa fonte de poluição e demorarão muitos anos para se decompor, causando
sérios problema para a vida marinha.
ESGOTO
Esta fonte de poluição carrega altas dosagens de fosfato e nitrogênio, originando micro-
organismos causadores de doenças como hepatite, por exemplo.
Para se ter uma ideia, uma plataforma com 300 trabalhadores gera uma quantidade
estimada entre 5.000 a 10.000 litros de esgoto sanitário por dia.
LIXO
Para evitar que o lixo seja lançado ao mar, as plataformas são dotadas de um Plano de
Gerenciamento de Lixo, no qual constam todas as ações que devem ser adotadas para o
descarte dos diversos tipos de resíduos.
A coleta de lixo deve ser seletiva, ou seja, haverá recipientes específicos para a coleta de
papel/papelão, vidro, metal, plástico, resto alimentar, etc.
Os resíduos alimentares podem ser triturados e descartados para o mar.
Os resíduos sólidos, que não sejam restos de alimento, devem ser armazenados e,
posteriormente, descarregados para os barcos de apoio.
Para resíduos tóxicos, explosivos e radioativos devem ser observadas as recomendações
especificas para o seu armazenamento e descarga para os barcos de apoio.
COLETA SELETIVA
28 Revisão 20180613
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ESGOTO
Para evitar que o esgoto seja lançado ao mar “in natura”, as plataformas são dotadas de
plantas de tratamento de esgoto que, através de processos físicos, químicos ou
biológicos, removem as cargas poluentes do esgoto, devolvendo ao ambiente o produto
final, efluente tratado, em conformidade com os padrões exigidos pela legislação
ambiental.
ÓLEO
Nas Plataformas, quando há a necessidade de se esgotar, para o mar, misturas onde
possa haver a presença de óleo, é utilizado o equipamento denominado “Separador de
Água e Óleo”, que garante que a descarga para o mar somente se dará quando a
concentração de óleo na mistura for inferior a 15 ppm (Partículas Por Milhão).
As misturas com concentrações maiores que 15 ppm deverão ser descarregadas para os
barcos de apoio, que efetuarão o transporte para terra, para que tenham a destinação
correta.
Caso haja algum derramamento acidental de óleo, seja no convés ou no mar, a
Plataforma deverá cumprir os procedimentos previstos no “SOPEP PLAN” (Plano de
Emergência para Poluição por Óleo).
ÁGUA DE LASTRO
Para reduzir os impactos ambientais provocados pela troca da água de lastro, as
seguintes ações devem ser adotadas pela embarcação:
Possuir um Plano de Gerenciamento da Água de Lastro;
Trocar pelo menos 95% da água contida nos seus tanques de lastro antes de alcançar
a distância de 200 milhas náuticas do porto de destino. O local dessa troca deve ter
pelo menos 200 metros de profundidade; e
Caso possuam um Sistema de Tratamento de Água de Lastro, devem operá-lo.
Estas ações constam da NORMAM-25 (Norma da Autoridade Marítima nº 25).
LIXO INDUSTRIAL
A planta industrial das Plataformas gera resíduos que precisam ser descartados. A
maneira como serão realizados estes descartes é estabelecida pelos órgãos de controle
do meio ambiente.
Dependendo das características físico-químicas dos resíduos, serão transportados para
terra pelos barcos de apoio ou descarregados para o mar. Para que possam ser
descarregados para o mar deverão atender a requisitos mínimos, de modo que não haja
prejuízo para o meio ambiente.
BARCO DE APOIO
29 Revisão 20180613
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FERNANDO DE NORONHA
PLATAFORMA CONTINENTAL
ALÉM DAS 200 MILHAS
30 Revisão 20180613
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31 Revisão 20180613
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FLAG STATE
Esta denominação, conhecida internacionalmente, é a fiscalização realizada pelos
Agentes Legais da Autoridade Marítima nas embarcações de Bandeira Brasileira.
PASSAGEIRO CLANDESTINO
Passageiros clandestinos são aqueles encontrados a bordo que não cumpriram o trâmite
legal para o embarque.
Os passageiros clandestinos ficam sujeitos a prisão a bordo e serão entregues à
autoridade policial. O ingresso de clandestino no Brasil é uma infração administrativa, no
qual o procedimento adotado pela Polícia Federal é retirá-lo do local, submetê-lo a uma
inspeção médica, antes do retorno ao país de origem.
TERRORISMO
Terrorismo é uma estratégia que consiste no uso de violência, física ou psicológica, por
indivíduos ou grupos, contra a ordem estabelecida, através de ataques a um governo ou à
população que o legitimou, com o objetivo de constranger ou infringir danos.
Após os atentados terroristas em 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, os países
mais sujeitos a esse tipo de ação, em especial os EUA, decidiram que seria necessário
ampliar a fiscalização de produtos e pessoas que entram em seus portos e aeroportos.
Para isto, trabalharam junto aos países membros da Organização Marítima Internacional
(IMO) para a aprovação de uma legislação que aumentasse as normas de segurança das
instalações portuárias e navios envolvidos em viagens internacionais.
Assim, em uma Conferência Diplomática da IMO, realizada no
mês de dezembro de 2002, foi aprovado o "Código
Internacional de Segurança para Navios e Instalações
Portuárias" (International Ship and Port Facility Security
Code – ISPS CODE).
A adoção deste código representou uma alteração
significativa na abordagem da proteção no setor marítimo,
estabelecendo a necessidade da instalação de novos
equipamentos de controle/proteção e a implementação de
programas de capacitação e treinamento.
32 Revisão 20180613
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3.9 - Diferenciar pirataria no mar de atos ilícitos, como assalto ou roubo armado.
Segundo a Convenção das Nações Unidas sobre
o Direito do Mar, Montego Bay - Jamaica, constituem
pirataria quaisquer dos seguintes atos:
a) Todo ato ilícito de violência, detenção ou depredação
cometido para fins privados, pela tripulação ou pelos
passageiros de um navio privado, e dirigido contra:
i) Um navio em alto mar ou pessoas ou bens a bordo
dos mesmos; e
ii) Um navio, pessoas ou bens em lugar não submetido à jurisdição de algum
Estado.
b) Todo ato de participação voluntária na utilização de um navio quando aquele que o
pratica tenha conhecimento de fatos que deem a esse navio o caráter de navio pirata.
A diferença entre pirataria e atos ilícitos como assalto ou roubo é que, como
visto na definição acima, o ato de pirataria é executado em alto mar ou fora da jurisdição
de um Estado enquanto os outros atos ilícitos não.
Desta forma, os atos que a mídia normalmente divulga como pirataria contra
navios atracados/fundeados no porto de Santos ou na baia de Guanabara, são na
verdade roubos armados.
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