23899-Texto Do Trabalho-56817-1-10-20210720
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vol. 11 N. 1
(2021) ISSN 1647-7308
https://proa.ua.pt/index.php/ilcj
Resumo: O presente artigo propõe uma discussão sobre os fundamentos da Didática como campo pedagógico e seus
aspectos históricos e metodológicos. O objetivo que norteia a construção desta reflexão recai, prioritariamente, sobre as
tendências contemporâneas dos fundamentos da didática sobretudo a questão da epistemologia latente no seu exercício
como importante aspecto para uma compreensão apropriada das ações de ensino. Após uma breve exposição sobre
epistemologia e didática, se avança a um sucinto resgate dos fundamentos desta a partir de um enfoque histórico até à
atualidade. As conclusões consequentes das considerações tecidas sobre a questão contemporânea das tendências e
fundamentos da didática, investigadas diligentemente revelam que desde sua criação por Comênio, ela atravessou e
atravessa a história e o tempo marcada por avanços e retrocessos, porém determinada em um processo de não
acomodação na investigação dos problemas instalados, onde o desempenho do ensino muitas vezes se encontra, e
desse modo, avançar no conhecimento com intuito de superar problemas situados no contexto histórico.
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O
objetivo que norteia a construção desta reflexão recai, prioritariamente, sobre as
tendências contemporâneas dos fundamentos da didática como ciência da práxis, ou
seja, como área da Pedagogia que estuda o fenômeno do ensino, foco de interesse da
mesma. Nesse sentido, constitui-se ferramenta interessante para a prática docente,
pressupondo que no atual contexto defende-se uma ação comprometida em levar a efeito uma
educação inclusiva e emancipatória.
1Célia Smarjassi, Doutora em Educação Escolar pela UNESP, Brasil. E-mail: celsmarjassi@hotmail.com
2José Henrique Arzani, Mestrando em Scienze Pedagogiche, Università degli Studi di Torino, Turim, Italia.
E-mail: henriquearzani@hotmail.com
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TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DOS FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA: ASPECTOS EPISTEMOLÓGICOS E
HISTÓRICOS
Célia Smarjassi, José Henrique Arzani
INTERNET LATENT CORPUS JOURNAL
vol. 11 N. 1
(2021) ISSN 1647-7308
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exercício da Didática como importante aspecto para uma compreensão apropriada das ações de
ensino. Assim, após uma breve exposição sobre epistemologia e a didática, avançaremos em
direção a um sucinto resgate dos fundamentos desta a partir de um enfoque histórico até à
atualidade.
No que concerne a Epistemologia, optamos por não adentrar em uma profunda reflexão,
devido ao foco de nossa reflexão, bem como, baseado na afirmação de Japiassu (1968, p. 23),
no qual afirma que “pouco se sabe sobre qual realmente é seu estatuto”, aliado ao fato de que
“não existe sequer um acordo quanto a natureza dos problemas que ela deve abordar”, fazendo-
nos contemplar uma significação de tipo rígida e única, de consequente caráter flexível e
interdisciplinar.
Em nossas considerações, vamos nos ater à noção mais simples concernente à restrição
da epistemologia como discurso (logos) sobre a ciência (episteme), logo, uma filosofia das
ciências que compreende o estudo crítico dos princípios, das hipóteses, e dos resultados das
diversas ciências a qual busca a origem lógica, seu valor e seu alcance, os quais são objetivos
do conhecimento. Nesse sentido, postulamos pelo enfoque que, em seu pano de fundo incorpora
uma tradição filosófica, ou seja, é tributária de pressupostos filosóficos. Por conseguinte,
defendemos que a prática da Didática carrega em seu bojo, de forma explicita ou implícita um
subsídio filosófico latente. Sobre isso, Machado (2011, p. 7) assevera que:
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A Didática, enquanto diretriz para a prática educativa, lida com procedimentos e meios
educativos envolvendo princípios orientadores, buscando nas pesquisas e nas
formulações já conhecidas e reinterpretadas dentro da ética critico - social; implicações
sócio – culturais e psicológicas; seleção e organização de matérias, suas exigências
epistemológicas especificas e seus valores axiológicos; formas didáticas; compromisso
docente, exigências disciplinares etc.
O termo didática é professado desde a Grécia antiga e denotava ‘ensinar’, ‘instruir’, ‘fazer
aprender’. Avançando no tempo, encontramos a concepção de instrução consubstanciada na
Ratio Studiornum, originária da Europa, onde vislumbrava a formação do homem universal,
humanista e, principalmente, cristão. Esse compêndio, continha como fundamento um ensino
humanista de cultura geral e enciclopédica, fundamentado na Summa Teológica de São Tomás
de Aquino. Destarte, sua ação pedagógica reverberava em formas dogmáticas do pensamento
priorizando o estudo privado, disciplina rígida, aulas expositivas, memorização através da
repetição e estimulo à disputa entre os pares. Vale ressaltar que a metodologia (e não didática)
apresentada no Ratio Studiornum, prevaleceu no Brasil até 1759 quando da expulsão dos
jesuítas.
Será em 1633, que Comênio, educador tcheco, apresentará sua clássica obra Didática
Magna definindo a didática como sendo a “arte universal de ensinar tudo a todos”. Nessa obra o
autor explana sua tese realçando, pela primeira vez, o aspecto sistemático da didática,
projetando em cenário mundial um importante avanço para a Educação com uma proposta de
reforma da escola e do ensino introduzindo as bases de uma pedagogia que valoriza a arte de
ensinar, em outros termos, a didática. Em muitos aspectos, sua tese de ensinar tudo a todos e
dos processos intuitivos de aprendizagem, ainda soam como atuais, inspirando um novo modelo
de ensino em contraposição ao pensamento pedagógico predominante, até então, por intermédio
da concepção jesuítica.
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No final da década de 1970 e alvorecer da década de 1980, é aventada, ainda que vista
com certo receio, a ideia de uma prática docente comprometida com a transformação da
sociedade com vistas a suplantar os resquícios de autoritarismo ainda presentes no quadro
educacional, revelando seu caráter sócio-político. Essa tendência progressista baseada em uma
analise critica contemporânea dos fundamentos da Pedagogia Critico-social dos Conteúdos
encontra-se assentada em referenciais teóricos do materialismo histórico dialético, no que se
refere a método e práxis.
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De acordo com Saviani (1991), é por meio da reflexão crítica sobre a realidade histórica
concreta que o educador poderá passar do senso comum à consciência filosófica, e, desse
modo, exercer a práxis, a educação como prática social. Para tanto, é preciso considerar as
relações entre Pedagogia e Didática e a natureza do trabalho docente como momentos
indissociáveis. Em síntese, a tônica da Didática na Pedagogia Histórico-Crítica defende a escola
inserida com a prática histórico - social cuja tarefa seja a de propalar conhecimentos sob o ponto
de vista crítico por meio da mediação entre indivíduo e sociedade, entre o aluno, ser concreto, e
o conhecimento historicamente acumulado. Assim sendo, a Didática imprimida à pratica
pedagógica poderá conduzir o aluno a se apropriar do conteúdo de sua cultura e, assim, passar
do senso comum à consciência filosófica, ou seja, para um saber criticamente construído. Enfim,
a Didática não se resumiria ao domínio técnico – prático, à competência profissional, mas se
transformaria num instrumento lógico – metodológico de abstração de contextos pedagógicos
reais.
Desse modo, torna-se premente reconhecer a didática com toda a complexidade que lhe
é inerente, sobretudo, por conta da “democratização” da escola pública, as transformações
socioculturais, o desenfreado avanço tecnológico que propicia a chamada sociedade da
informação, a conclamar para uma ação docente professores capazes de enfrentar os desafios
com as devidas proposições que o momento exige.
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A Didática Fundamental deteve ampla repercussão nos debates acadêmicos como uma
importante contribuição para se repensar a didática, até porque, em seu intento, a idealizadora
dessa vertente, não colocou a dimensão técnica como superior às demais dimensões humana e
político-social. Caracterizada por se desenvolver em três dimensões, daí ser denominada
multidimensional, se concretiza mediante o relacionamento interpessoal entre todos os atores
envolvidos. Dentre muitos aspectos que a caracteriza, a pesquisadora defende a efetividade de
uma ação de ensino que favoreça a contínua relação intrínseca entre teoria e prática. Como
processo intencional, deve-se considerar as individualidades dos alunos, ou seja, considerar o
aluno como um ser humano com habilidades e dificuldades distintas. A dimensão político-social
exprime-se por meio da solicitude ao considerar os elementos que influenciam a aprendizagem,
por isso o compromisso em propiciar uma educação que favoreça a inserção do aluno como
membro participante da sociedade contribuindo para sua ascensão e desenvolvimento.
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cientificidade tão reclamado exige que se identifique com clareza a identidade epistemológica
imanente da Didática.
Por esse ângulo, projeta-se o trabalho do professor como intelectual, pois, na ação,
iluminada pela teoria e, por ela (a prática) renovada, o professor desempenha reflexão crítica
sobre seu trabalho de ensinar redundando na prática social transformadora. De consequência,
flui o movimento vivo e constante da dialética teoria/prática e prática/teoria que reincide na
ressignificação da Didática, na sua reconfiguração. Sob essa lógica, explicita-se a tese da
Didática que tem no ensino seu objeto de investigação. Conclui-se, portanto, o entendimento de
tomar o ensino como o exercício de prática social, partir da investigação da prática e a ela
retornar, desta feita, renovada, reconfigurada. Nessa concepção, assistimos ao nascimento do
professor como intelectual, não mais como mero operacionalizador de técnicas.
Sob essa égide, entendemos que, do professor é reclamado uma postura filosófica em
relação ao seu trabalho de ensinar. Conforme ressalta Rios (2011), o olhar filosófico sobre o
objeto se estabelece sob três pilares: largo, claro e profundo. Largo no sentido de ser amplo, não
delimitar horizontes, mas ir até onde a vista possa alcançar; claro na acepção de olhar a
realidade e de enxergar nela todo seu contexto histórico, cultural, social, em sua
multi/interdimensionalidade, multi/interculturalidade, com todos os percalços que nela estão
contidos, ou seja, limpar todas as arestas tirando a trave dos olhos; profundo, no sentido de ir
fundo na observação da realidade e apreender suas contradições, portanto, sair da
superficialidade já que quando olhamos para um iceberg, não o vemos em sua totalidade, pois o
que se apresenta na superfície representa muito pouco do que ele realmente é fazendo-se
necessário mergulhar profundamente para captar sua real dimensão.
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Tal dilema tem duas fontes: em primeiro lugar, a ideia estabelecida de um conhecimento
profissional rigoroso, baseado na racionalidade técnica, e, em segundo, a consciência de
zonas de prática pantanosas e indeterminadas, que estão além dos cânones daquele
conhecimento (Schön, 2000, p.15).
A terceira onda crítica, segundo Pimenta (2019), é engendrada na Didática Critica, Pós
Critica, Pós-Moderna, sendo embasada pelo método histórico-dialético é posta a diversas críticas
dando origem a sua ressignificação, mas também acendendo um caminho para a continuidade
dos estudos.
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didático de J. C. Libâneo. Como a própria denominação acena, essa tendência assenta-se numa
premissa de comprometimento no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento teórico
a partir da sistematização de conceitos, comprometido com as necessidades, interesses dos
alunos e o contexto histórico-cultural.
Em outra visão, D’Avila (2018) aspira com sua Didática Sensível uma ação que suplante
o paradigma racionalista instrumental e, que, a ação de ensino valha-se de intervenção didática
sensível capaz de estimular, por meio da estética, do lúdico e da inteligibilidade novas maneiras
de elaborar conhecimento. Os fundamentos que sustentam sua proposição assentam-se em
Morin (1990) por sua crítica à fragmentação das ciências distanciando-se da realidade; Duarte
(2004), por valorizar o estímulo ao contato desde cedo com as artes. A epistemologia genética
de Piaget (1970), a epistemologia Sociointeracionista de Lev. S. Vygotsky (1984), a Teoria da
Aprendizagem Significativa de David Ausubel (1963) e a Teoria das Aprendizagens Múltiplas, de
Howard Gardner (1994) sobre as Inteligências Múltiplas compõem o referencial teórico sobre os
quais a autora desenvolve sua proposta.
Por fim, sem esgotar as diferentes propostas, mas limitar a exposição das mesmas por
uma questão de não extrapolar os limites desta exposição, delinearemos sucintamente princípios
do que as idealizadoras Franco e Pimenta (2016) apontam sobre a Didática Multidimensional. As
autoras são incisivas em ratificar a importância de uma didática comprometida com resultados
que primem por uma educação inclusiva e emancipatória, pois entendem que, é sob esse
horizonte que se poderá alcançar um ensino aprendizagem mais justo e eficaz. Desse modo, no
que se refere ao interesse epistemológico, as artífices de tal proposta dialogam com a pedagogia
de Paulo Freire, e os conceitos de multirreferencialidade pedagógica e as pesquisa de Jacque
Ardoíno atinentes à relação com o saber.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essas considerações nos remetem, novamente, a fala de Machado (2012), que nos
inspira a reconhecer nossa ignorância em relação aos desafios que nos são exigidos e tentar
encontrar neles oportunidades de aprendizado antes preteridos. Vejamos o que nos diz o autor:
Ainda que o saber seja sempre melhor que o não saber, existe um não saber valioso
naquele que sabe que não sabe. Não saber e não saber que não se sabe é ignorância
mesmo, pura e simples. Somente a consciência da ignorância pode torná-la valiosa: eis
o recado fundamental de Nicolau de Cusa, em sua obra clássica “A Douta Ignorância”
(1440). (...). Quem quase nada sabe, quase nada ignora, pelos menos conscientemente;
por outro lado, quanto mais conhecemos, mais aumenta a extensão da fronteira com o
desconhecido, aumentando com ela a consciência de nossa douta ignorância (Machado,
2012, p. 243).
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sua formação inicial e continuada lhes seja conferido o empoderamento necessário por meio de
uma adequada formação.
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