Didactica Geral
Didactica Geral
Didactica Geral
Turma: L
Índice
Introdução..............................................................................................................................3
1. Conceito da Didáctica....................................................................................................4
Conclusão............................................................................................................................14
Referências bibliográficas………………………………..……………………………….15
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Introdução
A Didáctica Geral é uma das disciplinas que, nos sistemas de formação de professores, se coloca ao
centro de formação pedagógica do professor contribuíndo significativamente para desenvolver a
compreensão práctica de realização do processo de ensino e aprendizagem que favoreça um ensino
activo e, ainda, desenvolver a capacidade de reflexão do professor sobre o processo de ensino e
aprendizagem e sobre a sua práctica, de modo a poder melhorá-los.
Nos dias atuais, a definição de didática ganhou contornos mais amplos e deve ser compreendida
enquanto um campo de estudo que discute as questões que envolvem os processos de ensino.
Objectivos
Geral:
Metodologia
Origem da didáctica
O termo Didáctica foi instituído pelo teórico João Amós Cominuis na Grécia Antiga, na obra
Didáctica Magna e significa a "A Arte de Ensinar". O termo foi se modificando ao longo dos
tempos e, actualmente, refere-se a uma área importante da Pedagogia e trata de uma disciplina
fundamental na formação de professores. Libâneo (1994, p. 25) a denomina como "teoria de
ensino" porque a Didáctica investiga os fundamentos e as condições adequadas para essa
actividade.
Conceito da Didáctica
Para Libâneo (2006, p. 25), a Didáctica é o principal ramo de estudo da Pedagogia. Ela investiga os
fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino.
Segundo Comenius (1999), “a didáctica podia ser definida como a prática de educar e também
enquanto ofício de ensinar”.
Dotado de um humanismo ímpar e de uma visão globalizante, Comenius era atraído por todas as
esferas do conhecimento; assim, sonhava em construir uma pansofia, ou seja, uma sabedoria que
abrangesse a totalidade.
Segundo Piletti (2010), a didáctica é o ramo especifico da pedagogia que tem como objectivo dirigir
tecnicamente o ensino rumo à aprendizagem.
A Didáctica é uma reflexão sistemática sobre o processo de ensino- aprendizagem que acontece na
escola e na aula, buscando alternativas para os problemas da prática pedagógica.
É Arte de ensinar e de fazer aprender; Conjunto de preceitos que têm por fim tornar o ensino prático
e eficiente; Ciência auxiliar da pedagogia que promove os métodos mais adequados para a
aprendizagem.
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser utilizados para
ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática faz parte da ciência
pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de aprendizagem e ensino.
E se definimos a acção educativa pelo seu carácter intencional, também a acção docente se
caracteriza como direcção consciente e intencional do ensino, tendo em vista a instrução e educação
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A Didáctica é, uma das disciplinas da Pedagogia que estuda o processo de ensino através dos seus
componentes os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem para, com o embasamento numa
teoria da educação, formular directrizes orientadoras das actividades profissional dos professores.
Para Libâneo (2006, p. 26), Didáctica é uma ciência pedagógica, sendo por isso que mantem relação
com a pedagogia, na medida em que se verifica na impossibilidade de se especificar objectivos da
instrução, das matérias e dos métodos.
Mas também vemos que devido a complexidade do processo de ensino e aprendizagem, de um lado,
e, por outro, tendo em conta ao carácter interdisciplinar de quase todos os ramos de saber, a
didáctica mantém relações com outras ciências.
A didáctica opera a relação entre a teoria e pratica. Ela engloba um conjunto de conhecimentos que
entrelaçam contribuições de diferentes esferas científicas (teoria da educação, teoria do
conhecimento, psicologia, sociologia, etc), junto com requisitos de operacionalização.
A didáctica relaciona-se com outras ciências com fins educacionais e com os demais compus do
conhecimento pedagógico.
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A Filosofia e a História da Educação ajuda a reflexão em torno das teorias educacionais, indagando
em que consiste o acto educativo, seus condicionantes externos e internos, seus fins e objectivos,
busca os fundamentos da prática educativa.
Pedagogia
Didácticas
Didáctica Geral Outras disciplinas:
especificas
Filosofia, Sociologia,
Biologia e Filosofia
Psicologia
Conforme o esquema acima, a Didáctica Geral estabelece relação com as Didácticas especiais ou
seja, Metodologias de Ensino de Disciplinas específicas (ex.: Matemática, Línguas, etc.). De facto,
as Metodologias das diferentes disciplinas analisam as questões de ensino de uma determinada
disciplina, enquanto a Didáctica Geral tem um objecto de natureza geral: se abstrai das
particularidades das distintas disciplinas e generaliza as manifestações e leis especiais do ensino e
aprendizagem nas diferentes disciplinas e formas de ensino.
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Assim, as Didácticas ou Metodologias especificas são uma base importante para a Didáctica Geral,
e esta, por sua vez, generaliza os resultados de estudo sobre o ensino das disciplinas específicas.
Finalmente, no que diz respeito as outras disciplinas, constatamos que a relação da Didáctica Geral
com estas disciplinas se explica da seguinte maneira:
Na sociedade primitiva (de caçadores e recolectores) todos os adultos educavam todas as crianças
directamente no processo mesmo da vida e do trabalho e do trabalho junto com os adultos. Mas a
medida que o trabalho se desenvolvia, começa a haver excedentes de produção e, assim, aparece a
divisão de trabalho e, consequentemente, a especialização do trabalho: por exemplo, o ferreiro faz a
enxada para o agricultor e recebia parte da sua produção.
Comparação da educação na sociedade primitiva com a que é realizada na sociedade em que surge a
divisão do trabalho exacto, na sociedade primitiva a educação tinha um carácter informal, todos
ensinavam a todas as crianças, enquanto que com a especialização do trabalho, surgem pessoas e
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Na Antiguidade
A aprendizagem, na antiguidade clássica (Grécia e Roma), seguia duas linhas opostas, mas
complementares: a pedagogia da personalidade que visava a formação individual e a pedagogia
humanista cuja ênfase era dada à aprendizagem universal no sentido de desenvolver a pessoa.
Na Idade média
A aprendizagem e o ensino (ambos seguiam o mesmo rumo) passaram a ser determinados pela
religião e pelos seus dogmas.
Já, no século XVI, as teorias de ensino-aprendizagem continuaram a seguir o seu rumo natural
graças às alterações que ocorreram com a implementação do humanismo e da Reforma e sua
ampliação a partir da revolução francesa.
Características do PEA
Carácter social
Carácter educativo
O PEA desenvolve a personalidade
O PEA é um processo dinâmico de desenvolvimento, isto é, dialéctico.
O PEA tem carácter sistemático e planificado
O PEA é regido por leis que se exprimem em regularidades
Essa acção transformadora é fundamental ao trabalho professor ou educador, tendo em conta que a
principal característica da educação actualmente é que o processo de ensino e aprendizagem não
tem por alicerce apenas o conhecimento trazido pelo professor ou educador, mas também toda a
carga de conhecimentos que o aluno traz a partir da leitura que ele faz do mundo em que vive.
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções
estão estruturadas e sistematizadas.
Segundo Pilleti (1991), as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o processo
completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
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Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora nesta mesma
fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a eficiência da assimilação
da matéria.
Introdução e Motivação
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, início de uma certa
actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores que determinam a
conduta.
Introdução e Motivação decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta desempenha grande
papel para o sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar o aluno para o início da
aula e sua fase seguinte. Esta preparação tem 3 objectivos fundamentais:
Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom discurso da
aprendizagem;
Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para novo conteúdo;
Motivar permanentemente com o fim de manter o interesse e a atenção dos alunos através de
avaliação de estímulos.
Segundo Libânio (1994) Introdução, é a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave, apresenta
a problemática de forma resumida.
Mediação e Assimilação
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Nesta etapa ou Função Didáctica, se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tem, a
formação de conceitos, imaginação e de raciocínio dos alunos. No contexto didáctico, mediação é
um processo pelo qual o professor dirige o processo de ensino aprendizagem em que são
necessários elementos como: o professor, aluno, conteúdo, material didáctico, métodos e fins a
atingir.
Segundo Pillet (1991) Mediação é acção concreta do PEA em que o professor passa os conteúdos e
envolve diálogo e no fim faz a síntese.
A função do professor consiste em o processo de construção de conhecimentos e na mediação,
prevalecem as formas de estruturação e organização didáctica dos conteúdos.
Neste processo a figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece, para dar lugar
a figura de mediador, facilitador ou orientador e tal mediação actualmente deve ser diferente,
expondo cada vez mais alunos antes de objectos e receptores passivos, concebendo-os como
sujeitos da sua própria aprendizagem para além de ter conhecimentos para ter conhecimentos da
própria aula.
Domínio e Consolidação
Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos, para isso o
professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de exercícios e
actividades práticas para solidificar a compreensão.
Ainda neste aspecto é preciso que os conhecimentos sejam organizados, aprimorados e fixados na
mente dos alunos a fim de que sejam disponíveis para orienta-los nas situações concretas de estudo
de vida, do mesmo modo em paralelo com os conhecimentos e através deles é preciso aprimorar a
formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora dos conhecimentos.
Controle e Avaliação
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O controle e avaliação, acompanham todo o P.E.A. e forma ao mesmo tempo conclusão das
unidades do ensino.
Segundo Libâneo (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este controle vai
consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as actividades do professor e do aluno em
função dos objectivos definidos.
A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que visa
verificar até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a se
decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.
Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as
mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção especial
e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências. O próprio
aluno deve perceber que a avaliação é um meio e, para isso, o professor deve explicar-lhe os
objectivos da mesma e analisar com ele os resultados alcançados.
Conclusão
Depois de várias leituras inerentes das obras, conclui que o tema é de grande importância porque
cinge-se a respeito da formação sobre a dimensão deontológica e técnica das respectivas profissões.
Uma das condições que os autores de algumas obras e que enfatizam para que ocorra a
aprendizagem é a presença de recompensa. Visto que esta poderá incentivar ao aluno a desenvolver
o ato de leitura que será benéfico para o próprio estudante.
O Professor ao planificar suas aulas, apresenta-se-lhe um dilema de ter que cumprir o programa, de
progredir ao mesmo passo que os seus colegas, professores doutras turmas, de modo a que seus
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alunos não sejam surpreendidos com perguntas de avaliação geral que o professor ainda não teve a
oportunidade de os abordar; e isso pesa igualmente na avaliação do professor pelos seus superiores.
Referências bibliográficas
CANDAU, H. (1988) Didáctica: a aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD. (Colecção aprender a
ensinar).
LIBANEO, J. (2006) Didáctica; Cortez editora; SP, 1992. Pedagogia e Pedagogos para quê? Cortez
Editora, 8ª edição, SP.
LIBANEO, J. (1998) Didáctica; Cortez editora; SP, 1992. Pedagogia e Pedagogos para quê? Cortez
Editora, 8ª edição, SP.