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    Cartaz Abelhas A3 - FINAL - 27 07 2015

    Enviado por

    Ryan Gonçalves
    O documento descreve 10 espécies de abelhas nativas sem ferrão que podem ser criadas com sucesso na bacia hidrográfica do rio Tramandaí no Rio Grande do Sul. As abelhas descritas variam em tamanho, comportamento, produção de mel e importância como polinizadoras de plantas nativas e cultivadas. A criação racional destas abelhas sem ferrão chamada meliponicultura ajuda a repor estas espécies importantes na natureza.

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    O documento descreve 10 espécies de abelhas nativas sem ferrão que podem ser criadas com sucesso na bacia hidrográfica do rio Tramandaí no Rio Grande do Sul. As abelhas descritas variam em tamanho, comportamento, produção de mel e importância como polinizadoras de plantas nativas e cultivadas. A criação racional destas abelhas sem ferrão chamada meliponicultura ajuda a repor estas espécies importantes na natureza.

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    O documento descreve 10 espécies de abelhas nativas sem ferrão que podem ser criadas com sucesso na bacia hidrográfica do rio Tramandaí no Rio Grande do Sul. As abelhas descritas variam em tamanho, comportamento, produção de mel e importância como polinizadoras de plantas nativas e cultivadas. A criação racional destas abelhas sem ferrão chamada meliponicultura ajuda a repor estas espécies importantes na natureza.

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    ABELHAS NATIVAS

    HABITAM NAS ZONAS TROPICAIS DO MUNDO COM APROXIMADAMENTE


    400 ESPÉCIES DESCRITAS PELA CIÊNCIA. SUA CRIAÇÃO RACIONAL
    CHAMA-SE MELIPONICULTURA E NO RIO GRANDE DO SUL OCORREM

    SEM FERRÃO
    NATURALMENTE 22 ESPÉCIES INDICADAS PARA ESTE FIM. SÃO
    IMPORTANTES AGENTES POLINIZADORES DE PLANTAS NATIVAS OU
    CULTIVADAS E POR ISTO ASSUMEM IMPORTÂNCIA E VALORAÇÃO
    ECONÔMICA. NA BACIA DO TRAMANDAÍ PODEM SER CRIADAS COM
    BACIA HIDROGRÁFICA DO TRAMANDAÍ/RS SUCESSO 10 ESPÉCIES:

    Jataí Mirim-saiqui
    (Tetragonisca fiebrigi e (Plebeia saiqui)
    Tetragonisca angustula) Mais frequente em florestas bem con-
    Abelha amplamente distribuída, dócil e servadas de encostas e serras. Mordisca
    de fácil manejo. Seu mel é um dos mais quem invade seu ninho. Possui mel sa-
    apreciados chegando a produzir entre um boroso e própolis de boa qualidade.
    e dois litros por/ano. Destaca-se na polini-
    zação de cultivos como o morangueiro.

    A MELIPONICULTURA AJUDA A REPOR ABELHAS NA NATUREZA

    Manduri Tubuna
    (Melipona obscurior) (Scaptotrigona bipunctata)
    Encontra-se na lista de fauna ameaçada de Abelha rústica, de mel muito apreciado.
    extinção no Rio Grande do Sul. Ocorre em Ocorre bem distribuída na bacia hidro-
    áreas de floresta bem conservada e proxi- gráfica. Exige uso de máscara protetora
    midades. No estado não é muito produtiva. para seu manejo, já que defensivamente
    Seu mel é saboroso. Produz geoprópolis mordisca seus invasores.
    (própolis com terra)

    Mirim nigriceps Guaraipo


    (Plebeia nigriceps) (Melipona bicolor schencki)
    É a menor das abelhas nativas encontra- Espécie ameaçada de extinção. É a maior
    das na bacia do Tramandaí. Seu ninhos abelha com ocorrência na região. Na na-
    são encontrados muitas vezes em muros, tureza ainda é encontrada em florestas
    frestas de parede ou tubos abandonados. bem conservadas de encostas e serras.
    Produz pouquíssimo mel, mas é estudado Nas condições ideais acumula considerá-
    como polinizador de culturas como o mo- vel quantidade de mel por ano (1 a 2 litros).
    rangueiro, cebola entre outras espécies Produz própolis e geoprópolis muito aro-
    cultivadas e nativas. máticos.

    Mirim-emerina Mirim-droriana
    (Plebeia emerina) (Plebeia droryana)
    De ocorrência comum na região. São dó- Muito comum na região. Produz um mel
    ceis e de fácil manejo, porém produzem de sabor ácido e em relativamente pouca
    pouco mel. É um importante polinizador quantidade.Seu própolis é apreciado para
    sendo avistada com facilidade em floradas tinturas e sua função como agente polini-
    de palmeira como a juçara e o butiazeiro. zador é elevada para inúmeras plantas.
    Seu própolis pode ser explorado utilizan-
    do-se caixas especiais para isto.

    O PRINCIPAL MECANISMO DE DEFESA DAS ABELHAS SEM FERRÃO É A CAMUFLAGEM DA ENTRADA DO NINHO

    Mel-de-chão Mirim-guaçu
    ou guiruçú (Plebeia remota)
    Como em outras espécies a entrada de seu
    (Schwarziana quadripunctata ninho permite a passagem de apenas uma
    quadripunctata) abelha. É um polinizador importante de
    Constrói ninhos subterrâneos. Seus canudos palmeiras e outras espécies nativas. A es-
    de entrada em barro podem ter até 10cm de trutura de seu ninho usa cabos de cerume
    comprimento. Criá-las em caixas racionais para unir as estruturas internas. Seu mel
    ainda exige melhorias tecnológicas para total é muito saboroso, mas a abelha acumula
    sucesso. Produz mel especial sendo um im- poucas reservas, sendo conhecida tam-
    portante polinizador da flora nativa. bém como mirim-preguiça.

    Criação, textos e fotos: Dilton de Castro e Rafael Gehrke

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