3 - Manual de Procedimentos SGF
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Manual de Procedimentos – Gestão financeira Data:
ACES AVE-FAMALICÃO
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
GESTÃO FINANCEIRA
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Índice
Glossário de Siglas e Abreviaturas ..................................................................................................................... 4
1. Objetivo ........................................................................................................................................................... 5
2. Âmbito ............................................................................................................................................................. 5
3. Competências e atribuições dos Intervenientes............................................................................................ 5
4. Receita do ACES .............................................................................................................................................. 6
4.1. Procedimentos e controlos de valores – receita .................................................................................. 6
4.1.1. Receita proveniente de taxas moderadoras ........................................................................................ 7
4.1.2. Prestação de cuidados de saúde a beneficiários de seguros .............................................................. 9
4.1.3. Faturação de Migrantes ..................................................................................................................... 11
5. Despesas do ACES ......................................................................................................................................... 13
5.1. Procedimentos e controlos de valores - despesas................................................................................ 13
5.2. Despesa paga por Fundo Maneio .......................................................................................................... 14
5.3. Reembolsos ............................................................................................................................................ 17
5.3.1. Reembolso das prescrições – Sistemas de Atribuição de Produtos de Apoio .................................. 17
5.3.2. Reembolsos – Benefícios Adicionais de Saúde .................................................................................. 20
5.3.3. Reembolsos de tratamentos efetuados pelo utente no Estrangeiro................................................ 22
6. Bibliografia .................................................................................................................................................... 24
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Gestão Financeira
1. Objetivo
Pretende-se com o presente documento estabelecer linhas de orientação no que respeita ao registo,
conferência e controlo de todas as despesas e receitas do ACES AVE – FAMALICÃO.
Considera-se como Serviço de Gestão Financeira do ACES a afetação de todas as entradas e saídas de caixa
das Unidades Funcionais e Serviços de Apoio, tendo em conta não só as necessidades existentes, como
também a sua utilização do modo mais eficiente e eficaz, sem descurar a conservação e manutenção dos
mesmos.
2. Âmbito
O manual do Serviço de Gestão Financeira é aplicável a todo o ACCES, abrangendo a receita de valores, a
aquisição de bens, contabilização de valores e o processamento de reembolsos, desde a sua receção até à
liquidação dos documentos, nomeadamente no que respeita à sua contabilização, conferência, autorizações
e liquidação, bem como a responsabilização daqueles que detêm à sua guarda valores.
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4. Receita do ACES
A receita arrecadada pelo ACES, corresponde àquela que é cobrada diretamente aos utentes, através das taxas
moderadoras e dos atos prestados pela Autoridade de Saúde Pública/USP.
Constituem ainda receitas da ARSN, IP e cobradas através do ACES, as receitas provenientes da prestação de
cuidados a beneficiários de seguros e as receitas provenientes da prestação de cuidados a cidadãos
estrangeiros, emigrantes e imigrantes.
a) Toda a receita gerada diariamente, deve ser acompanhada dos mapas extraídos das aplicações
informáticas Sclínico, Logibérica e SINUS;
b) Reconciliação dos valores recebidos das UF´s com os mapas extraídos das aplicações;
c) Todos os envelopes com valores, entregues diariamente são registados na folha de cofre;
d) Os valores recebidos, devem ser acompanhados por protocolo, onde conste a receita gerada e os
valores em numerário e TPA (talões de movimento e fecho diário);
e) A receita gerada e cobrada relativa aos atos da saúde pública têm de ser validados pelo Delegado de
Saúde e assinados pelo DE;
f) Registo diário do Depósito do valor recebido por UF, em folha de Excel;
g) Depósitos diários no IGCP;
h) Confirmação de que os movimentos a crédito, estão refletidos no IGCP;
i) Verificar os valores referentes aos movimentos de multibanco que estão a crédito e entregues pelas
diversas unidades;
j) Imprimir todos os documentos referentes a movimentos a crédito no IGCP
k) Registo diário de todos os recebimentos no ficheiro da receita;
l) Mensalmente efetuar a reconciliação bancária;
m) Mensalmente, extrair os mapas das aplicações Sclínico e SINUS;
n) Reconciliação dos mapas mensais com o Ficheiro da Receita.
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Em cada UF, encontra-se designado um colaborador nomeado pelo Coordenador, responsável pela entrega
diária da receita para depósito na respetiva conta bancária e envio para a UAG – Contabilidade do ACES os
documentos de suporte que legitimem o depósito.
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Conferência/ Validação
Mapas Receita
( ARSN,IP _DGF-FM)
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Os serviços prestados a utentes beneficiários de seguros são introduzidos na aplicação Logibérica para
emissão de uma pré-fatura, sendo necessários os seguintes procedimentos:
ARSN, IP UGF
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•Regista a pré-fatura no aplicativo Logibérica, até ao dia 15 do mês seguinte ao da prestação de cuidados;
•Caso a fatura seja rejeitada pelos serviços centrais, o responsável pelo registo na UF é notificado por e-
Emissão Pré-Fatura mail para que proceda às correções.
(UF)
•Valida pré-fatura;
Validação Pré-Fatura
•Caso a fatura seja rejeitada pelos serviços centrais, o responsável pela validação é notificado por e-mail
(Serviço Contabilidade para que valide novamente o registo após a correção da UF.
-Receita)
•Processamento da Fatura.
Processamento Fatura
)ARSN, IP_(UGF)
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Na admissão do utente migrante nas UF´s, deve dar-se especial atenção ao preenchimento integral dos
campos do RNU e classificar sempre como Utente Esporádico.
Procedimentos gerais:
a) Mensalmente, até dia 10 do mês n+1, envio para ARSN, extrato dos mapas de prestações a faturar
extraídos do SINUS e Sclínico juntamente com cópia dos cartões CESD e atestados de direitos;
b) Mensalmente arquivar por ordem alfabética as cópias dos cartões CESD;
c) Semestralmente, no módulo de faturação do SINUS, elaborar fatura de prestação de serviços a
migrantes
Diretor Executivo Devolve ao serviço de migrantes para envio à UGF - ARSN, IP.
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•Fazer admissão do utente migrante, dando cumprimento aos procedimentos estabelecidos no manual de
acolhimento no acesso ao SSCE;
•Remete para ARSN, IP, até ao dia 10 do mês n+1 os mapas extraídos do SINUS / SClínico, com a descrição
das prestações de serviços objeto de faturação, acompanhados dos atestados de direitos;
Impressão Mapa de PS •Semestralmente, confere e elabora faturação de migrantes no Modelo E125, através da introdução dos
Emissão Fatura dados a nível informático - módulo de furação SINUS.
(Serviço contabilidade -
Migrantes)
Aprovação Mapas PS •Devolve ao serviço de migrantes para envio à UGF - ARSN, IP.
(DE)
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5. Despesas do ACES
Os ACES são aprovisionados financeiramente com um orçamento anual, necessário à cobertura de despesas
correntes, utilizando um fundo de Maneio (FM).
As dotações orçamentais de FM, por rubrica, consistem no limite máximo a utilizar na concretização de
despesa.
Nenhuma despesa pode ser realizada sem que seja autorizada pelo responsável do FM, esteja descriminada
no orçamento e tenha cabimento.
Para a assunção de compromissos, devem os serviços adotar um registo de cabimento prévio do qual constem
os encargos prováveis.
A informação económica é divulgada pelos respetivos centros de responsabilidade, ou seja, pelas UF´s e
Serviços, até ao dia 30 do mês seguinte ao término do trimestre.
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As despesas pagas por FM encontram-se previstas no Regulamento de Fundo Maneio da ARSN, IP:
Compras – (31611,31622,3163,3164,3165,3166,3169)
A aquisição de bens que se destinam a realizar stock até um mês, conforme Normativa n.º 1/2013, ARSN, IP,
de 23 de janeiro, deverão ser relevados na classe 3 Existências.
Sub-Contratos (6218)
Podem ser pagos pelo FM, os reembolsos a utentes respeitantes às comparticipações e despachos ministeriais,
preconizados no Regulamento do Fundo de Maneio, nomeadamente: Lanifícios, Produtos de Apoio (SAPA)
Fornecimentos e Serviços I
Podem ser pagas pelo FM, as seguintes despesas: 62211-Eletricidade, 62212- Combustível, 62213-Água,
Fornecimentos e Serviços II
Podem ser pagas pelo FM, as seguintes despesas: 62221-Despesas de Representação, 62222-Comunicações,
62225-Transporte de mercadorias, 62226-Carros Próprios e Táxi.
Podem ser pagas pelo FM, as seguintes despesas: 62231-contencioso, 62232-consevação e Reparação, 62233-
Publicidade e Propaganda, 62234-Limpeza higiene e conforto, 62235-Vigilância e Segurança, 62236-Trabalhos
Especializados.
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As faturas relativas a despesas de eletricidade, água, gás e resíduos, após entrada no serviço de receção e
expedição, devem ser reencaminhadas para o Gestor Local de Energia e Carbono (GLEC) do ACES, para
validação.
Emite parecer;
Responsável da
UAG Se houver inconformidades, devolve ao serviço de
aprovisionamento para retificação.
Prepara pagamentos;
Elabora documentos de autorização de despesas;
Serviço de Executa lançamentos necessários nos mapas de prestação de
contabilidade contas – despesas;
Despesa Digitaliza documentos da despesa;
No final do mês remete os documentos originais relativos às
despesas do ACES - despesa mensal de FM.
Autoriza pagamentos;
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•Emite parecer;
•Se despesa não autorizada, devolve ao serviço de contabilidade para anular cabimento;
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5.3. Reembolsos
Constituem ainda despesa do ACES, os reembolsos das prescrições dos “produtos de apoio usados no corpo
para absorção de urinas e fezes” – Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA) e os Reembolsos de
tratamentos no estrangeiro.
Os reembolsos de tratamento no estrangeiro constituem despesa, mas não é diretamente processada pelo
ACES, no entanto existem também procedimentos a considerar no ACES.
Os reembolsos no âmbito da atribuição de Benefícios Adicionais de Saúde (BAS) aos pensionistas beneficiários
do Complemento Solidário para Idosos (CSI), não constituem despesa para o ACES, mas existem
procedimentos a realizar.
Relativamente ao processo de reembolso que deve ser adotado quando prescritos produtos de apoio usados
no corpo para absorção de urinas e fezes, com o código ISSO 09 30 04 – Fraldas no âmbito do SAPA, foi
emanada a Circular Normativa Conjunta ACSS, DGS, Infarmed e SPMS nº 5/2017, de 02 de março, que
determinou as condições para a atribuição dos produtos em causa no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.
Nos processos de reembolso das prescrições dos “produtos de apoio usados no corpo para absorção de urinas
e fezes”, devem ser priorizados os apoios aos utentes que apresentem Atestado Médico de Multiusos que
ateste uma incapacidade igual ou superior a 60%, e que reúnam os requisitos de isenção do pagamento de
taxa moderadora por motivo de insuficiência económica, não sendo necessária a apresentação de qualquer
orçamento, sendo que o valor unitário máximo a comparticipar pelas unidades de Cuidados de Saúde
Primários encontra-se definido na Portaria nº 262/2015, de 28 de agosto, para a Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados.
Os pedidos de reembolso deverão ser encaminhados para o serviço de contabilidade – reembolsos, para
conferência e posterior tratamento contabilístico.
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Cabimento da despesa.
Serviço de
contabilidade
Despesa
Autoriza a despesa.
Diretor Executivo
Autoriza pagamentos;
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•Autoriza a despesa;
•Autoriza pagamentos;
Autorização/Pagamento
Reembolso •Executa transferência bancária.
(DE)
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Compete ao serviço de contabilidade – reembolsos, no âmbito do controlo interno, elaborar relatório mensal,
sobre os procedimentos de BAS anulados, não validados, pendentes e devolvidos pelo ISS até ao dia 10 do
mês seguinte e remeter para o RUAG a fim de implementar medidas corretivas.
Serviço de Caso a decisão não tenha sido favorável, a justificação deve ser
contabilidade assinalada na aplicação informática e informado o utente
Reembolsos benificiário da mesma;
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•Receciona o documento comprovativo da atribuição do CSI, emitido pelo ISS, entregue pelo utente, ou
seu representante, o qual deve ser fotocopiado e o original devolvido ao utente;
•Receciona os documentos originais comprovativos de despesas efetuadas elegíveis para
comparticipação;
•Verifica conformidade dos documentos entregues pelo utente;
Receção
•Regista o pedido de reembolso na aplicação SISBAS;
Pedido Reembolso •Imprime comprovativo;
(UF) •Envia documentos para o serviço contabilidade-reembolsos.
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Compete aos assistentes técnicos das UF´s, entregar ao utente, quando solicitado, o requerimento modelo
para o reembolso das despesas por si pagas no estrangeiro. Em anexo ao requerimento, devem remeter para
o serviço de contabilidade – reembolsos, cópia do NIB, C.C., NISS, NIF, CESD, e originais das faturas e recibos.
Diretor Executivo
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6. Bibliografia
Manual de Controlo Interno – Manual de Produção e Gestão de Utentes – ARSN, IP, Ed:02 Ver:00
Circular Série A nº 1368 da DGO – Instruções sobre cabimentos, compromissos e pagamentos em atraso
Circular Normativa Conjunta ACSS, DGS, Infarmed e SPMS nº 5/2017, de 02 de março – Regras de
reembolso de produtos de apoio usados no corpo para adsorção de urina e fezes no SNS
Circular Normativa nº 1/2013, ARSN, IP, de 23 de janeiro – Medicamentos e dispositivos médicos não
ativos, material de consumo administrativo a hoteleiro
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