Matrizes 2010
Matrizes 2010
Matrizes 2010
MATEMÁTICA APLICADA
Universidade Paulista Curso de Engenharia
UNIDADE I – MATRIZES
1.1 - Noção de Matrizes
1.2 - Matrizes Especiais
1.3 - Operações com Matrizes: Adição, Subtração e Produto
1.4 - Produto de um número por uma Matriz
1.5 - Matriz Transposta
1.6 - Matrizes Inversíveis
1.7 - Equações matriciais
1.8 - Questões propostas
UNIDADE II – DETERMINANTES
2.1 - Introdução e função determinantes
2.2 - Definição de determinantes (n 3)
2.3 - Menor complementar e complemento algébrico
2.4 - Definição de determinantes por recorrência (caso geral)
2.5 - Teorema fundamental de Laplace
2.6 - Propriedades dos determinantes
2.7 - Abaixamento da ordem de um determinante, regra de Chio
2.8 - Matriz de Vandermonde ou das potências
2.9 - Questões propostas
UNIDADE III – SISTEMAS LINEARES
3.1 - Introdução e classificação dos Sistemas lineares
3.2 - Teorema de Cramer
3.3 - Sistemas escalonados
3.4 - Sistemas equivalentes - Escalonamento de um sistema
3.5 - Sistema Linear homogêneo
3.6 - Característica de uma matriz, teorema de Rouché – Capelli
3.7 - Questões propostas
UNIDADE IV – ESPAÇOS VETORIAIS EUCLIDIANOS
4.1 - Espaços vetoriais e subespaços
4.2 - Espaços nulo, espaço das colunas e transformação lineares
4.3 - Conjunto Linearmente independente bases
4.4 - Sistemas de Coordenadas
4.5 - Dimensão de espaço vetorial
4.6 - Posto
4.7 - Mudança de Base ortogonal
4.8 - Processo de Ortogonalização de Graw Schmidt
4.9 - Questões propostas
BIBLIOGRAFIA
I N T R O D U Ç Ã O AO E S T U D O DAS M A T R I Z E S
Uma das mais antigas menções à teoria matricial é encontrada no livro chinês
Nove capítulos sobre a arte matemática, escrito por volta de 250 a.C. Os chineses
gostavam especialmente de diagramas e, nessa obra, surge o primeiro registro de um
quadrado "mágico" a soma dos três algarismos na horizontal, na vertical ou na diagonal é
sempre 15.
estava presente nos trabalhos dele, fato que deve ter contribuído para defundir essa falsa
referência.
Binet, outro francês, chamava-se Jacques Philippe Marie Binet. Nasceu em
Rennes em 1786 e morreu em Paris, em 1856. Foi professor da Escola Politécnica. Em
1812 enunciou o teorema sobre a multiplicação dos determinantes. Foi ele quem
descobriu a regra para a multiplicação de matrizes, também em 1812, feito pelo qual
deveria ser lembrado e não o é. Também teve contribuição na Física e na Astronomia.
Jacobi era alemão e chamava-se Carl Gustav Jacobi. Nasceu em Potsdam, na
Prússia (atualmente Alemanha), em 1804, e morreu em Berlim, em 1851. Filho de
banqueiros era muito inteligente e foi um excelente professor da Universidade de Berlim.
Seu trabalho sobre determinantes, apresentado em 1841, trouxe muitas contribuições
para essa área, inclusive tratando os determinantes como o são atualmente. Foi um dos
matemáticos mais importantes do seu tempo.
Chio era italiano e chamava-se Felice Chio. Nasceu em Crescentino em 1813 e
morreu em Turim, em 1871. Foi professor da Academia Militar de Turim.
Laplace era francês e chamava-se Pierre-Simon Laplace. Nasceu em Beaumont-
em-Auge em 1749 e morreu em 1827, em Paris. Era também físico e astrônomo e deixou
importantes contribuições nessa área. Exerceu cargos políticos, sendo ministro de
Napoleão. Seu teorema foi enunciado em 1772 num trabalho sobre órbitas dos planetas.
Naquela época, o termo determinante ainda não havia aparecido. Laplace chamava os
“determinantes” de “resultante”. Deixou também importante trabalho no campo da teoria
das probabilidades. Foi sem dúvida um dos mais importantes matemáticos da época da
Revolução Francesa.
Lagrange era Italiano e chamava-se Joseph-Louis Lagrange. Nasceu em Turim
em 1736 e morreu em Paris em 1813, è considerado por muito como um matemático
francês, porem seu nome de batismo era Giuseppe Ludovico Lagrangia. Aos 19 anos já
era professor da Escola de Artilharia Real de Turim. Sua capacidade intelectual
impressionou euler, que o levou à Universidade de Berlim. Deixou trabalhos em vários
ramos, desde Astronomia à teoria das probabilidades, passando pela Mecânica e
fundamentos de Cálculo. Em 1773 publicou estudos sobre determinantes. Foi também
um importante matemático de sua época.
Muitos outros matemáticos deixaram trabalhos na área dos determinantes, sendo
até mais importantes que alguns citados acima. Entretanto, quem pode dizer o que leva a
Historia a imortalizar o nome de um matemático em uma regra ou teorema.
Nomes como Gauss, Seki, Cardano, Leibniz, Cramer, Bezout, Cauchy,
D’Alembert, Cayley, Sylvester, entre outros, também tiveram papel fundamental na
teoria dos determinantes. Para dar um exemplo, o termo ”determinantes” foi cunhado por
Gauss em 1801.
O crescente uso dos computadores tem feito com que a teoria das matrizes
encontre cada vez mais aplicações em setores tais como Economia, Engenharia,
Matemática, Física, Tecnologia etc.
I-MATRIZES
Consideremos os conjuntos de números naturais: I ={ 1, 2, 3, .., m} e J = { 1, 2,
3, ..., n} e determinemos o produto cartesiano I x J, isto é, I x J = { ( x , y ) x I e y J }
1.1 Definição:
Chama-se matriz m x n a uma correspondência que associa a qualquer elemento
(i , j) I x J um único elemento aij .
O número aij é chamado imagem do par (i, j).
A ordem de uma matriz é dada pelo número de linhas e o número de colunas,
denotado por m x n.
Exemplo:
Sejam I = { 1, 2, 3, 4} e J = { 1, 2 }
Calculemos I x J:
I x J = { (1,1), (1,2), (2,1), (2,2), (3,1), (3,2), (4,1), (4,2) }
Observando o gráfico abaixo e usando a definição de matriz, temos que:
Assim, indicamos cada um de seus elementos com uma letra minúscula agregada
a dois índices, que indicam a posição ocupada por esse elemento na matriz.
Exemplos:
a) b) c) d) e)
Exemplos: a) b)
Diagonal Principal:
É o conjunto dos elementos aij de uma matriz An, tais que i = j, isto é,
D ={ aij An / i = j } = { a11, a22, a33, ... , a(n-1)(n-1), ann}.
Diagonal Secundária:
É o conjunto dos elementos aij de uma matriz An, tais que i + j = n + 1, isto é,
d ={ aij An / i + j = n + 1 } = { a1n, a2(n-1), a3(n-3), ... , a2(n-1), an1}.
Traço:
É o número obtido somando todos os elementos da diagonal principal da matriz,
isto é, tr(A) = a11 + a22 + a33 + ... + a(n-1)(n-1) + ann.
Observação: Os elementos que estão acima da diagonal principal possuem i < j e,
aqueles que se encontram abaixo da diagonal principal possuem i > j.
Exemplos:
01. Construa as seguintes matrizes A = (a ij)3x3 tal que aij = e B = (bij)2x2
tal que bij = i - j indicando quais são os elementos das diagonais principal e secundária e
calcule o traço.
A= ; D = { 1 } ; d = { 0 , 1 } e tr(A) = 3
B= ; D = { 0 } ; d = { -1, 1 } e tr(B) = 0
Exemplo :A = B= C=
Exemplo :A = B= C=
Exemplos : A = B= C= D=
Exemplos: A= B= C=
Exemplos: A= B= C=
Exemplos : A = B= C=
Observe que uma matriz diagonal é uma matriz triangular superior e inferior
simultaneamente.
Exemplos : A = B=
Exemplos : I1= [ 1 ] I2 = I3 = I4 =
Exemplos : A = e At = ; B = e Bt =
Exemplos : A = ; B = ; C =
Exemplos : A = ; B = ; C =
3. IGUALDADE DE MATRIZES:
As matrizes A e B são iguais se, e somente se, têm mesma ordem e os elementos
correspondentes são iguais; indica-se por A = B. , são iguais
Exemplos:
são iguais.
Solução:
07 Determine a, b e c = 03 x 2.
03. 04.
Exemplo :
01. 02.
Exemplos:
01.
02.
03.
04.
Observação:
01. Se A2x3 e B4x5, então não existe o produto A.B e nem B.A.
02. Pode existir o produto A.B e não existir B.A.
03. Mesmo que existam A.B e B.A, pode-se ter A.B B.A.
04. Quando as matrizes A e B são tais que A.B = B.A, diz-se que as matrizes A e B
comutam e, quando A.B = B.A, diz-se que são anticomutativas, neste caso, as
matrizes A e B são quadradas e de mesma ordem.
05. O produto de duas matrizes não nulas pode ser a matriz nula (dê um exemplo).
4.4.1. Propriedades da Multiplicação de Matrizes
P1. Associativa:
A.(B.C) = (A.B).C, quaisquer que sejam as matrizes A, B e C conformáveis para
multiplicação.
P2. Distributiva:
A.(B + C) = A.B + A.C ou (B + C).A = B.A + C.A , quaisquer que sejam as matrizes
A, B e C conformáveis com as operações indicadas.
P3. Opxm (matriz nula).Amxn = Opxn ou Amxn .Onxp (matriz nula) = O mxp
P4. Im.Amxn = Amxn ou Amxn.In = Amxn, onde In e Im são matrizes identidades.
P5. (.A).B = .(A.B), quaisquer que sejam as matrizes A e B conformáveis para a
multiplicação.
P6. (A.B)t = Bt.At
P7. (.A).(.B) = (.).(A.B)
P8. Am + n = Am.An
5. MATRIZES QUADRADAS ESPECIAIS:
5.1. Matriz Periódica e Idempotente:
Dizemos que uma matriz A é periódica se Ak+1 = A, onde k é um inteiro positivo.
Ao menor inteiro positivo k denominamos de período da matriz A.
Se A2 = A, isto é, k = 1, então a matriz A e denominada de Idempotente.
Exemplo:
Dizemos que uma matriz A é nilpotente se existe um número inteiro positivo k tal
que A = O (matriz nula). Se k é o menor inteiro positivo tal que A p = O (matriz nula),
k
Exemplo:
não é.
do leitor a verificação.
5.7. Matriz Normal
Definição:
Uma matriz A de elementos reais é dita normal se comuta com sua transposta,
isto é, A.At = At.A.
Exemplo:
= At.A = =
t
= = =A
05) Sendo B = [ b i j ]5x5 , tal que bi j = i – j, calcule a soma dos elementos da diagonal
principal.
17) Dadas as matrizes A = (a i j)2x2, com ai j = i2 + j2, e B = (bi j)2x2, com bi j = i j, calcule A+
Bt .
X + Y = A – B.
B).C
32) A matriz A = (a i j)3x3 é definida de tal modo que a i j = (-1)i + j, se i j, então A é igual a ?
0, se i = j
43) Se A é uma matriz simétrica cujos elementos são números reais ou complexos, Prove
que: i) A é simétrica, sendo um número real ou complexo. ii) AA t = AtA. iii) A2 é
simétrica.
44) Se A é uma matriz anti-simétrica cujos elementos são números reais ou complexos,
Prove que: i) A é anti-simétrica, onde é um número real ou complexo. ii) AA t = At A. iii)
A2 é simétrica.
45) Prove que qualquer matriz quadrada A pode ser decomposta na soma de uma matriz
simétrica com uma matriz anti-simétrica e tal decomposição é única.
46) Seja A uma matriz de ordem n. Prove que, se existe uma matriz X não nula, tal que
AX = 0, então A não admite inversa.
47) É verdade, de modo geral, que (A + B) 2 = A2 + 2AB + B2 ? Dê um exemplo usando
matrizes quadradas de ordem 2, em que a igualdade é válida.
48) Qual é a forma de uma matriz triangular e simétrica? e Qual é a forma de uma matriz
triangular e anti-simétrica ?
49) Verifique que se M é inversível, M n também é inversível e (M n)-1 = (M-1)n.
50) Prove que M e N são matrizes inversíveis e M comuta com N, então M -1 comuta com
N-1.
51) Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n. Expresse X em função de A e B nas
equações:
a) X t – At = B e b) (X – At)t = B.
52) Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n. Sob que condição tem-se
(A + B) (A – B) = A2 – B2?
53) Prove que, se A e B são matrizes comutáveis, então valem as seguintes igualdades.
a) (A + B)2 = A2 + 2AB + B2 d) (A - B)3 = A3 - 3A2B + 3AB2 - B3
b) (A - B)2 = A2 - 2AB + B2 e) (A B)n = An Bn
3 3 2 2 3
c) (A + B) = A + 3A B + 3AB + B
54) Calcule todas as matrizes X, quadradas de ordem 2, tais que X 2 = I2.
55) Calcule todas as matrizes X, quadradas de ordem 2, tais que X 2 = X.
56) Expresse X em função de A, B e C, sabendo que A, B e C, são matrizes quadradas
de ordem n inversível e A x B = C.
57) Sendo A e B matrizes inversíveis de ordem n, isole X a partir de cada equação
abaixo:
a) AX = B d) BAX = A
b) AXB = In e) (AX)t = B
-1
c) (AXB) = B f) (A + X)t = B
58) Prove que, se A e B são matrizes inversíveis de ordem n, então: (AB) -1 = B-1A-1.
59) Prove que, se A, B e C são matrizes inversíveis de ordem n, então: (ABC) -1=C-1 B-1A-1.
60) Verifique diretamente que, se A é uma inversível de ordem 2, então
(04) Sempre que o valor de x está no intervalo aberto , a matriz A tem inversa.
(08) A matriz A + B é a transposta de A.
63) (U.F. Uberlândia-MG) Sejam A, B e C matrizes reais quadradas de ordem 3.
Considere as seguintes afirmações:
I) Se A = A’ e B = B’, então AB = (AB)’ II) det (A + B) = det A + det B
III) Se AB = CD, então A = C. IV)A2 – B2 = (A – B)(A + B)
A respeito dessas afirmações, assinale a alternativa correta.
a) Todas as afirmações são falsas. b)Apenas a afirmação 1 é verdadeira.
c)Apenas as afirmações I e III são verdadeiras. d)Apenas a afirmação II é falsa.
e)Todas as afirmações são verdadeiras.
a) M50 = c) M . X = 0
b) det (M) = d)
afirmar que:
a) M é inversível e der d) M é inversível de der M= 1
a matriz A – B:
a) é inversível somente se a = 0 d) é inversível qualquer que seja a
b) é inversível somente se a = 1 e) nunca é inversível, qualquer que seja a
c) é inversível somente se a = 2
a) x 5 b) x 2 e x 5 c) x 4 d) x 2 e) x 4 e x 25
82) Uma distribuidora entrega um tipo de vinho em caixas de 6 e 12 garrafas. Ela cobra
R$ 72,00 a caixa de 6 e R$ 130,00 a caixa de 12 garrafas. A tabela abaixo mostra
quantas caixas a distribuidora entregou no mês de abril.
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana
Caixas de 6 Caixas de 12 Caixas de 6 Caixas de 12 Caixas de 6 Caixas de 12 Caixas de 6 Caixas de 12
45 50 60 75 80 96 120 150
Mediante o produto de matrizes e utilizando uma calculadora determine.
a) A quantidade em reais recebida pela distribuidora em cada semana;
b) O número de garrafas de vinho entregues na 3ª Semana.
83) Numa cidade há duas fabricas de televisores. A fábrica A monta 3 de 24 polegadas e
2 de 29 polegadas por dia. A fabrica B monta 4 de 24 polegadas e 3 de 29 polegadas por
dia. A jornada de trabalho na fabrica A e de 5 dias enquanto na fabrica B se trabalha 6
dias por semana. Podemos expressar essas informações na forma de matrizes.
P= eQ=
A 2 0 1
B 0 1 2
C 1 1 1
D 1 2 0
Tabela II
INGREDIENTES CUSTO
X 3
Y 2
Z 1
O custo em real de cada porção está especificado na seguinte tabela II. Calculando a
matriz produto e considerando apenas ingredientes já citados, calcule o custo para a
fabricação dos doces tipo A, B, C e D.
86) Um farmacêutico sabe que, para a obtenção de dois tipos de remédios, precisa dos
seguintes ingredientes, para o remédio I, 3 unidades do ingrediente A, 12 do ingredientes
B e 3 do ingredientes C; para o remédios II, 40 unidades de A, 10 do ingredientes B e 8
do ingredientes D.
a) Forme a matriz que fornece remédios x ingredientes;
b) Sabendo-se que os preços são R$ 7,00, R$ 9,00, R$ 5,00 e R$ 3,00, para cada
unidades dos ingredientes A, B, C e D respectivamente, forme a matriz coluna
ingredientes x preços;
c) Calcule a matriz que fornece remédios x preços.
87) A tabela abaixo mostra o número de unidades vendidas dos produtos P 1 e P2 nas
lojas A e B.
LOJAS P1 P2
A 10 15
B 20 10
Usando multiplicação de matrizes, determine a matriz que represente o total recebido
pelas vendas desses produtos em cada loja sabendo que a matriz dos preços e P =
A 13 18 26 35
B 20 22 28 40
90) Durante a primeira fase da copa do mundo de futebol de 2002, realizada no Japão e
na Coréia do Sul o grupo C era formado por quatro Paises. Brasil, Turquia, Costa Rica e
China. A tabela I mostra a relação de vitórias, empates e derrotas de cada seleção a
Tabela II mostra os pontos obtidos com cada vitória, empate e derrota. Terminada a
primeira fase daquela copa do mundo mostre por produtos de matrizes o total de pontos
obtidos por cada seleção e quem se classificou para segunda fase dizendo o 1º e 2º e
quem foi desclassificado
Tabela I
SELEÇAO VITORIAS EMPATES DERROTAS
BRASIL 3 0 0
TURQUIA 1 1 1
COSTA RICA 1 1 1
CHINA 0 0 3
Tabela II
NUMEROS DE PONTOS
VITORIA 3
EMPATE 1
DERROTA 0
91) O quadro abaixo registra os resultados obtidos por quatro times em um torneio da 2º
divisão do campeonato Paulista de Futebol /2005 em que todos se enfrentaram uma vez
com forme tabela abaixo.
Tabela I
TIMES VITORIAS EMPATES DERROTAS
AMERICA 0 1 2
BOTAFOGO 2 1 0
NACIONAL 0 2 1
COMERCIAL 1 2 0
a) Represente a matriz A=(aij) correspondente.
b) Qual e a ordem da matriz A.
c) O que representa o elemento a23 da matriz A.
d) Qual o elemento da matriz A que indica a vitória do comercial.
e) Considerando que um time ganha três pontos na vitória e um ponto no empate, calcule
quantos pontos fez cada time.
f) Qual foi à classificação final do torneio.
92) (Cefet -PR) Uma pesquisa de preços resultou nas seguintes tabelas:
I) PREÇO DOS AUTOMÓVEIS – nas linhas está as agencias A, B e C e nas colunas os
II) PREÇO DOS SEGUROS DOS AUTOMÓVEIS – nas linhas está as seguradoras
e nas colunas os carros modelos: Fusca, Palio e Corsa (na ordem citada).
Adultos
Crianças
c) A soma das quantidades de produtos do tipo P 3 vendidos pelas três lojas é 140.
d) A soma das quantidades de produtos do tipo P i vendidos pelas lojas Li i= 1, 2, 3 é 52.
e) A soma das quantidades de produtos do tipo P 1 e P2 vendido pela loja L1 é 45.
96) (Unirio-RJ) Um proprietário de dois restaurantes deseja contabilizar o consumo dos
produtos: arroz, carne, cerveja e feijão. No 1ª restaurante são consumidos, por semana,
25 kg de arroz, 50 kg de carne, 200 garrafas de cerveja e 20 kg de feijão. No 2ª
restaurante são consumidas, semanalmente, 28 kg de arroz, 60 kg de carne, 150
garrafas de cerveja e 22 kg de feijão. Existem dois fornecedores cujos preços desses
itens em reais, são:
Produtos Fornecedor I Fornecedor II
1 Kg de arroz 1,00 1,00
1 Kg de carne 8,00 10,00
1 garrafa de cerveja 0,90 0,80
1 Kg de feijão 1,50 1,00
A partir destas informações encontre:
a) Uma matriz 2 x 4 que descreve o consumo, desses produtos pelo proprietário no 1ª e
2ª restaurante, e uma outra matriz 4 x 2 que descreve os preços dos produtos nos dois
fornecedores.
b) O produto das duas matrizes anteriores, de modo que este represente o gasto
semanal da cada restaurante em cada fornecedor e determine o lucro semanal que o
proprietário terá comprando sempre no fornecedor mais barato, para os dois
restaurantes.
97) (PUCC-SP) Em um laboratório, as substancias A, B e C são a matéria-prima utilizada
na fabricação de dois tipos de medicamentos. O Mariax é fabricado com 5 g de A, 8 g de
B e 10 g de C e o Luciax é fabricado com 9 g de A, 6 g de B e 4 g de C. Os preços
dessas substancias estão em constante alterações e por, isso, um funcionário criou um
programa de computados para enfrentar essa dificuldade. Fornecendo-se ao programa
os preços X, Y e Z de um grama das substancias A, B e C, respectivamente, o programa
apresenta a matriz C, cujos elementos correspondem aos preços de custo da matéria-
prima do Mariax e do Luciax. Essa matriz pode ser obtida de:
98) (UFRRJ) Após o falecimento do saudoso Renato Russo, em 11/10/1995, os fãs do
Legião Urbana começaram a ouvir as músicas da banda regravadas pelos diversos
interpretes da MPB. Um desses fãs percebeu que, ao longo do tempo, três cantores, em
cada um dos três discos mais recentes, gravaram as mesmas três obras de Renato
Russo, cada qual uma vez. Não podendo comprar os noves CDs, o fã resolveu comprar
três. Um de cada cantor C1, C2 e C3, contendo diferentes músicas M 1, M2 e M3. Após uma
pesquisa nas lojas de um Shopping, o fã verificou que os vários CDs poderiam ser
encontrados a preços diferentes e organizou a seguinte matriz de preços, em reais:
Musicas / consumidor C1 C2 C3
M 1, 20 15 12
M2 18 13 10
M3 18 8 11
A partir da analise, verifica-se que:
a) a compra poderá ser feita por R$ 33,00.
b) o máximo a ser gasto na compra é R$ 43,00.
c) o mínimo a ser gasto na compra é R$ 38,00.
d) não é possível efetuar a compra por R$ 44,00.
II - D E T E R M I N A N T E S
2.1 Permutação:
Definição:
Uma permutação do conjunto S = { 1, 2, 3, ... , n} é uma aplicação biunívoca do
conjunto S em si mesmo, isto é, : S S denotada por:
2 = = 5 = =
3 = = 6 = =
Observe que: 1(1) = 1 2(1) = 1 3(1) = 2 4(1) = 2 5(1) = 3 6(1) = 3 ;
1(2) = 2 2(2) = 3 3(2) = 1 4(2) = 3 5(2) = 1 6(2) = 2 e
1(3) = 3 2(3) = 2 3(3) = 3 4(3) = 1 5(3) = 2 6(3) = 1
Sendo 3! = 6 e S3 = { , , , , ,
}.
Uma permutação k = ( j1 j2 j3 ... jn ) de S = { 1, 2, 3, ... , n} tem uma inversão se um
inteiro jp precede um inteiro menor jq . Uma permutação é denominada par se o número
total de inversões é par e, será denominada ímpar se o número total de inversões é
ímpar.
O sinal da permutação k, denotado por signa(k), será + 1 ou –1, conforme a
permutação seja par ou ímpar.
Exemplos:
a) A permutação ( 1 2 3 ) é par, devido não ter nenhuma permutação.
b) A permutação ( 3 1 2 ) é par, devido ter duas inversões [ 3 1 e 3 2 ].
c) A permutação ( 3 2 1 ) é ímpar, devido ter três inversões [ 3 2 , 3 1 e 2 1 ].
d) O sinal das permutações em S3 são:
sgn(1) = + 1, sgn(2) = – 1, sgn(3) = – 1
sgn(4) = + 1, sgn(5) = + 1, sgn(6) = – 1
2.2 Definição:
Seja a matriz A = ( aij)nxn. Definimos o determinante de A, denota-se por det(A) ou
por A, o número obtido por :
det(A) = A =
Exemplos:
a) Se A = , então det(A) = sgn(1) = a11.
A = [ 3 ] ; det(A) = 3 A = [ – 2/3 ] ; det(A) = – 2/3
b) Se A = , então
det(A) = =
det(A) = (+1).a11.a22 + (–1).a12.a21
det(A) = a11.a22 – a12.a21
Observe que, o det(A) para matrizes de 2ª ordem é o produto dos elementos da
diagonal principal menos o produto dos elementos da diagonal secundária.
c) Se A = , então :
(–) (+)
Exemplos:
= .
A escolha da fila para o cálculo de um determinante deve ser aquela que possua o
maior número de zeros, pois para cada zero da fila corresponde um cofator que não
precisa se calculado.
Exemplo:
b) 4ª coluna, temos:
É fácil ver que se a matriz A = (a ij)n for triangular superior, triangular inferior ou
diagonal, o determinante de A é o produto dos elementos da diagonal principal.
5 Propriedades dos Determinantes
P1. det(At) = det(A)
P2. Se uma matriz B é obtida de A permutando-se duas filas paralelas quaisquer,
então det(B) = – det(A).
P3. Se os elementos de uma fila qualquer de uma matriz A são todos nulos, então
det(A) = 0.
P4. Se uma matriz A possui duas filas paralelas iguais, então det(A) = 0.
A=
Observe que as colunas são formadas pelas potências de uma mesma base x j,
com os expoentes i variando de o a n – 1, isto é, os elementos de cada coluna forma uma
progressão geométrica de n termos e razão x j, cujo primeiro termo é 1.
Os elementos da segunda linha são chamados de elementos de base da matriz
ou elementos característicos da matriz.
O determinante da matriz de Vandermonde é indicado por:
V(x1 , x2 , x3 , ... , xj , ... , xn ) =
V(x1 , x2 , x3 , ... , xj , ... , xn ) = (x2 – x1)(x3 – x2)(x3 – x1)...(xn – x1)(xn – x2)...(xn – xn-1)
Exemplo:
Vandermonde. Para tanto, é necessário lembrar - mos que det(A) = det(A t). Assim, det(A)
Exemplo:
Devido ser um processo longo, deixamos ao leitor a obtenção da matriz inversa da
inversa.
B= .
a) D1= e b) D 2=
a) b)
a) , b) , c) .
a) , b) , c) , d)
16) Sendo A = eB= , calcule: det A, det B, det (A + B), det A + det B,
det (A . B)
a) b) c) d)
27) Verifique se existe a inversa de cada uma das matrizes com o auxílio dos
determinantes:
a) b) c)
39) A é uma matriz quadrada de ordem 2, inversível e det A o seu determinante.Se det (2
A) = det (A2) então det A é igual a ?
seja nulo.
valor de a + b.
52) Seja a um número real a S a soma dos valores reais de X no intervalo aberto (0,2 ),
infinitas soluções é.
58) Calcule o determinante das matrizes abaixo:
1) A = 2) A=
3) A = 4) A =
63) Mostre, sem desenvolver, que os determinantes das matrizes seguintes são iguais
são iguais a zero:
a) b)
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7
65) (U. E. São Carlos SP) A condição para que o determinante da matriz
69) Quantos números reais x, tais que -2 < x < 2, satisfazem a sentença der ?
a) 10 b) 8 c) 6 d) 4 e) 2
somente se:
a) c) e) b) d)
a) 4 b) 5 c) 6 d) 7
73) (U. E. São Carlos SP) A condição para que o determinante da matriz
reais:
a) somente para m Z. c) somente para .
b) para todo m R. d) para m = 1 + i, onde i é a unidade imaginária.
75) (FGV-SP) A é uma matriz quadrada de ordem 2 e det (A) = 7. Nessas condições, det
(3A) e det (A-1) valem respectivamente:
a) 1 e -7 b) 21 e c) 21 e -7 d) 63 e -7 e) 63 e
76) (UF-PI) Se A é uma matriz invertível, tal que det A= det (A -1), podemos afirmar
corretamente que:
a) A = A-1 b) A = A1 c) A2 = A d) det A = 1 e) det A = 0
a) -2 b) 0 c) 1 d) 3 e) n.d.a
79) (F.C.M STA CASA-SP) Seja matriz quadrada A = (a ij), de ordem 2, Tais que
o determinante de A é igual a:
a) b) c) 0 d) e)
80) (U. F Pelotas RS) Seja matriz quadrada A = (a ij), de ordem 2, Tais que
o determinante de A é igual a:
a) b) c) d) e)
determinante de A é igual a:
a) b) c) -1 d) e)
o valor do sen x, .A
a) b) c) d) e)
são:
a) ou b) ou
c) ou d) ou
e) não sei
a) 0 b) c) d) e)
o valor de a é:
a) 2 sen x b) sec 2x c) cos 2x d) sen 2x e) tg 2x
86) (FGV) Para que o determinante seja nulo, x real 4x deve ser;
a) 36 b) 18 c) 6 d) 12 e) 16
a) b) c)
d) e)
a) b) c) 0 d) e)
, tem-se det(A) = 0:
a) b) c)
d) e)
det(B) = .
a) 1 b) c) d) 0 e)
a) a = 3b b) a2 = 3b2 c) b = 9a d) b2 = 4a2 e)
determinante de A é igual a:
a) -6 b) 0 c) 4 d) 6 e) 16
a) -12 b) 0 c) 45 d) 96 e) 160
a) b) 0 c) 4 d) 6 e) 16
96) (Cefet-PR) A solução da inequação:
é:
a) b) c)
d) e)
respectivamente iguais a:
a) b) c) d) e)
a) 1 b) c)
d) 0 e)
a) b) c) 1 d) 4 e) 2
a) -2 b) -1 c) 0 d) 1 e) 2
III – S I S T E M A S L I N E A R E S
3.1 Matriz Escalonada
Definição:
Diz-se que a matriz A = (a ij)mxn está escalonada ou que se encontra na forma
escada, quando o número de zeros que antecedem o primeiro elemento não nulo de
cada linha (pivô), aumenta linha após linha, até que as linhas se tornem todas nulas, se
for o caso.
Exemplos e contra-exemplos:
[As matrizes abaixo estão escalonadas]:
A= ; B= ; C= ; D= ; E=
F= ; G= ; H=
I= ; J= ; K= ; L=
M= ; N= ; O= ; P=
equivalente B = .
seguinte modo:
1) Observe que o elemento pivô da primeira linha é a 11 = 2 e que será utilizado para
zerar o elemento a21 = 1.
L2 2.L2 – L1
Note que a linha L1 e L3 não foram alteradas e que todos os elementos abaixo do pivô
a11 = 2 são nulos;
2) Note que o próximo pivô se encontra na L 2 e é a22 = – 2, que deve nos auxiliar no
cálculo para zerar o elemento a23 = – 2.
L3 L 3 – L 2
p=2en–p=3–2=1.
3.5 Cálculo da Matriz Inversa através das operações elementares entre linhas
O método que será apresentado abaixo, para determinar a inversa de uma matriz
A = (aij)nxn, caso admita, está baseado no seguinte teorema :
Teorema
Uma matriz A = (aij)nxn é invertível se, e somente se, In A. Neste caso, a mesma
sucessão de operações elementares que transformam A em I n , transformam In em A–1 .
O método consiste em:
1º) Construirmos a matriz aumentada [ A In ] ;
2º) Através das operações elementares entre linhas de A, transformar A em I n;
3º) A matriz equivalente por linhas resultante é : [ I n A–1 ] .
Exemplo:
onde:
A - matriz dos coeficientes
X - matriz das variáveis
B - matriz dos termos independentes.
[A B ] - matriz ampliada do sistema.
3.6.2 Classificação de um Sistema Linear
Dado o sistema linear (SL): Amxn Xnx1 = Bmx1 então:
Determinado
Homogêneo Possível
Indeterminado
(SL) =
Impossível
Não - Homogêneo
Determinado
Possível
Indeterminado
O sistema linear (SL) é homogêneo quando B = 0 (matriz nula) e, não -
homogêneo quando B 0 (matriz nula).
Utilizaremos a seguinte nomenclatura:
pc posto da matriz A (matriz dos coeficientes)
pa posto da matriz [ A B ] (matriz ampliada do sistema)
n número de colunas da matriz A.
n pc número que determina a quantidade de variáveis livres no sistema.
3.6 3 Sistema Homogêneo
Um sistema homogêneo é sempre possível e não há necessidade de trabalharmos
com a matriz ampliada do sistema.
Assim, quando:
n pc = 0 temos sistema linear homogêneo possível e determinado, isto é, o
sistema admite apenas solução trivial x 1 = x2 = x3 = ... = xn = 0;
n pc > 0 temos sistema linear homogêneo possível e indeterminado, isto é, o
sistema admite outras soluções além da solução trivial.
3.6.4 Sistema Não - Homogêneo
Um sistema não-homogêneo é:
Impossível, quando pc pa é a solução é vazia;
Possível, quando pc = pa. Neste caso, será possível e determinado quando n pc =
0, ou seja, admite solução única e, será possível e indeterminado quando n pc > 0,
isto é, o sistema admite mais de uma solução.
Resumindo:
Determinado (n pc = 0)
Homogêneo (B = 0) Possível
Indeterminado (n pc > 0)
(SL) =
Impossível (pc pa)
Não - Homogêneo (B 0)
Determinado (n pc = 0)
Possível (pc = pa)
Indeterminado (n pc > 0)
Exemplos:
Discuta os sistema abaixo apresentando a solução, quando for o caso.
a)
b)
c)
d)
O sistema é de Cramer.
x1 = = = 2; x2 = = =;3 x3 = =
=4
a) b) c)
a) b)
a) b)
a) b) c)
a) b) c)
diferente da trivial.
é?
soluções distintas de ( 0, 0, 0 ) é ?
20) Escreva para cada sistema linear: a matriz completa e a matriz incompleta.
a) b) c)
21) É dada a matriz completa de um sistema linear. Escreva o sistema associado à matriz
dada:
a) b)
a) b)
a) b)
46) Para que valores reais de p e q o seguinte sistema não admite solução ?
próprias é ?
a) 1 b)-1 c) d) e)
49) O sistema onde c0, admite uma solução (x,y) com x +1. então o
valor de c é:
a) –3 b) –2 c) –1 d) 1 e) 2
50) Considere o sistema de equações então a soma dos valores de x
tais que (x,y) seja solução desse sistema é:
a) b) c) d) e)
55) (ITA-83) Seja a um número real tal que , onde k Z. Se (x0.x0) é solução do
b) c)
e) x0 – y0 = 0
56) Um litro de creme contém suco de fruta, leite e mel. A quantidade de leite é o dobro
da quantidade de suco de fruta, e a quantidade de mel é a nona parte da quantidade dos
outros dois líquidos juntos. A quantidade de suco de fruta que contém esse litro de suco
é:
a)300ml b)250ml c)350ml d)400ml e)420ml
57) Em uma lanchonete, Aline comeu uma coxinha e tomou um suco, pagando R$ 2,00;
Marcelo comeu uma coxinha e um quibe, pagando R$ 2,20; Nilze comeu um quibe e toou
o mesmo suco que Aline, pagando R$ 1,80. Qual o preço da coxinha, do quibe e do
suco?
58) Hoje, a idade de um pai ultrapassa em 17 anos a soma das idades de seus filhos.
Sabendo-se que há 3 anos a idade do pai era 7 vezes a idade do filho mais novo e, daqui
a 12 anos, o pai terá o dobro da idade do mais velho. Qual é a idade hoje do pai e de
cada filho?
59) EM três mesas de uma lanchonete o consumo ocorreu da seguinte forma:
Hambúrgue
Mesa Refrigerante Poção de fritas
r
1ª 4 2 2
2ª 6 8 3
3ª 2 3 1
A conta da 1ª mesa foi de R$ 18,00 e da 2ª mesa R$ 30,00. com esses dados:
a) É possível calcular a conta da 3ª mesa e apenas o preço unitário do refrigerante.
b) É possível calcular a conta da 3ª mesa, mas nenhum dos preços unitários de todos os
componentes do lanche.
c) É possível calcular a conta da 3ª mesa e, além disso, saber exatamente os preços
unitários de todos os componentes do lanche.
d) Não é possível calcular a conta da 3ª mesa, pois deveriam ser fornecidos os preços
unitários dos componentes do lanche.
e) É impossível calcular a conta da 3 mesa e os preços unitários dos componentes do
lanche, pois deve ter havido um erro na conta da 1ª ou 2ª mesa.
60) Observe a tabela de compras realizadas por Mariana:
Loja Produto Preço unitário (R$) Despesas (R$)
Caneta 3,00
A 50,00
Lapiseira 5,00
Caderno 4,00
B 44,00
Corretor 2,00
Sabendo que ela adquiriu a mesma quantidade de canetas e cadernos, além do maior
número possível de lapiseiras, o número de corretores foi igual a:
a) 11 b) 12 c) 13 d) 14
61) Antônio tem 4 vezes a idade da sua filha. Quando ela nasceu, ele tinha 36 anos. Qual
a idade de cada um?
62) Hoje, a idade de Marcos é o triplo da idade de Ramon. Daqui a 5 anos será o dobro.
Quantos anos eles terão daqui a 3 anos?
63) Há 3 anos a idade de Marina era o triplo da idade de Fernanda. Dentro de 3 anos,
será somente o dobro. Qual é a idade de cada uma?
64) O triplo do perímetro de um terreno retangular, que tem 6 m a mais de comprimento
que de largura, é 60 m. Qual é a área do terreno?
65) Um retângulo tem de comprimento 4 cm a menos que o dobro da largura. O
perímetro do retângulo é 40 cm. Qual é a área do retângulo?
66) A diferença entre o dobro da largura e a base de um triângulo é 6 cm. A soma da
largura com o dobro da base é 23 cm. Qual é a área do triângulo?
67) Um Jardim com a forma de um triângulo eqüilátero de 32 m de lado está no interior
de um parque ecológico retangular, que tem 120m a mais de comprimento que de
largura. O perímetro e a largura do parque tem 864 m a mais que o perímetro do
envelope. Quantos centímetros medem os lados do cartão de Natal?
68) Um envelope para cartas tem a forma de um retângulo de lados 22cm e 11cm.
Colocamos dentro dele um cartão de Natal, retangular, cujo comprimento tem 8cm a mais
que a largura. O perímetro do cartão tem 22cm a menos que o perímetro do envelope.
Quantos centímetros medem os lados do Cartão de Natal?
69) Um grupo de jovens de uma festa. Às 23 h retiraram-se 12 garotas o grupo e o
número de rapazes ficou sendo o dobro de garotas.Em seguida, retiraram-se 15 rapazes
e o número de garotas ficou sendo o dobro de rapazes. Inicialmente o número de jovens
do grupo era:
a) 50 b) 48 c) 45 d)44 e) 42
70) Numa lanchonete, 2 copos de refrigerante e 3 coxinhas custam R$ 3,70. o preço de 3
copos de refrigerante e 5 coxinhas é R$ 9,30. nessas condições, é verdade que cada
copo de refrigerante custa:
a) R$ 0,70 a menos que cada coxinha d) R$ 0,80 a mais que cada coxinha
b) R$ 0,80 a menos que cada coxinha e) R$ 0,90 a mais que cada coxinha
c) R$ 0,90 a menos que cada coxinha
71) Somando-se 4 ao numerador de certa fração, Obtem-se outra igual a 1. Subtraindo-
se 1 do denominador da fração original, Obtem-se outra a . Os termos da fração
Resposta: Supondo que cada pacote vermelho tenha x dólares, cada azul, y dólares, e
a) b) c) d) e)
94) (FUVEST-SP) Em uma prova de 25 questões, cada resposta certa vale +0,4 e cada
resposta errada vale -0,1. Um aluno resolveu todas as questões e teve nota 0,5. Qual a
porcentagem de acertos desse aluno.
a) 25% b) 24% c) 20% d) 16% e) 5%
IV - I N T R O D U Ç Ã O AO E S T U D O DO E S P A C O V E T O R I A L
Quando estudamos os vetores geométricos vimos que as operações de adição de
vetores e multiplicação de um vetor por um escalar real tem as seguintes propriedades:
S1 S2 = é um subespaço de V
6) Exemplos:
i) A soma S dos subespaços S1 e S2 do exemplo i) anterior é um subespaço de V:
S=
COMBINAÇÃO LINEAR
e1 = , e2 = e e3 = são LI
5) No R2, os vetores e1 = (1, 0) e e2 = (0, 1) são LI, mas os vetores e 1 , e2 e v = (a, b) são
LD
Teorema: Um conjunto A = {v1, v2, ... , vn } é LD se, e somente se, pelo menos um desses
vetores é combinação linear dos outros
Observações:
1) Este teorema pode ser enunciado da seguinte forma: Um conjunto A = { v 1, v2, ... , vn} é
LI se, e somente se, nenhum desses vetores for combinação dos outros
2) Para o caso particular de dois vetores temos: dois vetores v 1 e v2 são LD se, e
somente se, um vetor é múltiplo do outro.
3) Exemplos geométricos de vetores LI e LD
BASE E DIMENSÃO
Exemplos:
1) B = {(1, 1), (–1, 0)} é base de R2
2) B = {(1, 0), (0, 1)} é base de R2, denominada de base canônica
3) Consideremos os vetores e 1 = (1, 0, 0, ... , 0), e 2 = (0, 1, 0, .. , 0), ... , e n = (0, 0, ... ,1).
Este vetores constituem uma base canônica do R n
Teorema: Se B = {v1, v2, ..., vn} for uma base de um espaço vetorial V, então todo
conjunto com mais de n vetores será linearmente dependente
Corolário: Duas bases quaisquer de um espaço vetorial têm o mesmo número de vetores
Exemplos:
1) A base canônica de R3, tem três vetores.
2) A base canônica de M(2, 2) tem quatro vetores
Definição: Seja V um espaço vetorial. Se V possui uma base com n vetores, estão V tem
dimensão n e anota-se dim V = n. Se V não possui base, então dim V = 0. Se V tem base
com infinitos vetores, então a dimensão de V é infinita e anota-se dim V =
Exemplos:
1) dim R2 = 2
2) dim Rn = n
3) dim M(2, 2) = 4
4) dim M(m,n) = m.n
5) dim Pn = n + 1
6) dim {0} = 0
Observações:
1) Seja V um espaço vetorial tal que dim V = n. Se S é um subespaço de V, então dim S
n. No caso de dim S = n tem-se S = V
2) Seja V um espaço vetorial de dimensão n. Então, qualquer subconjunto de V com mais
de n vetores é LD
3) Sabemos que um conjunto B é base de um espaço vetorial V se B for LI e se B gera V.
Podemos observar que:
I) Se dim V = n, qualquer subconjunto de V com n vetores LI é uma base de V
II)Se dim V = n, qualquer subconjunto de V com n vetores geradores de V é uma base de
V.
COMPONENTES DE UM VETOR
Seja B = {v1, v2, ... , vn} uma base de V. Tomemos v V sendo v = a1v1 + a2v2 + ... + anvn
Os números a1 , a2 , ... , an são chamados de componentes ou coordenadas de v em
relação à base B e se representa por v B = (a1 , a2 , ... , an) ou com a notação matricial
vB =
Exemplo: No R2 consideremos as base A = {(1, 0), (0, 1)}, B = {(2, 0), (1, 3)} e
C = {(1, –3), (1, 4)}. Dado o vetor v = (8, 6), tem-se
(8, 6) = 8(1, 0) + 6(0, 1)
(8, 6) = 3(2, 0) + 2(1, 3)
(8, 6) = 2(1, –3) + 3(2, 4)
ESPAÇOS ISOMORFOS
a) S = b) S =
c) S = d) S =
e) S = f) S =
a) S;
10) Seja o conjunto A = {v 1, v2 }, sendo v1 = (–1, 3, –1) e v2 = (1, –2, 4). Determinar:
11) Sejam os vetores v1 = (1, 1, 1), v2 = (1, 2, 0) e v 3 = (1, 3, –1). Se (3, –1, k) [v1,v2,v3]
qual o valor de k ?
a) p1 = 2x + 2 , p2 = –x2 + x + 3 e p3 = x2 + 2x
b) p1 = x2 , p2 = x2 + x
c) p1 = 1 , p2 = x , p3 = x2
13) Determinar o subespaço G(A) para A = {(1, –2), (–2, 4)}. O que representa
geometricamente esse subespaço?
16) Seja o espaço vetorial M(2,2). Determinar seus subespaços gerados pelos vetores:
a) v1 =
b) v1 =
18) Determinar o subespaço de R 4 gerado pelos vetores u = (2, –1, 1, 4), v = (3, 3, –3, 6)
e w = (0, 4, –4, 0)