SAO PAULO Manuais de Sinalização Urbana 05
SAO PAULO Manuais de Sinalização Urbana 05
SAO PAULO Manuais de Sinalização Urbana 05
Semafórica
Critérios de projeto
Revisão 02
Volume 6
Parte II
Agosto - 2021
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
APRESENTAÇÃO
Esta norma, Parte II, contém os critérios para elaboração de projetos de sinalização
semafórica e atende às disposições legais contidas no Anexo II do Código de Trânsito
Brasileiro, CTB e Resolução CONTRAN n.º 483/2014.
Esta norma tem validade a partir de sua publicação sendo que as disposições que não
atendem a presente norma devem ser revistas, ou devidamente justificadas por estudos
de engenharia.
Rev.02 Apresentação - 1
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
SUMÁRIO
Rev.02 Sumário - 1
MSU – Sinalização Semafórica
1.9. Calçadas
1.10. Fiação subterrânea
1.11. Considerações finais
1.11.1. O artigo 44-A do CTB dispõe:
1.11.2. Aprovação de projetos
1.11.3. Interação com outros aspectos da gestão de trânsito
Sumário - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICAS
3.1. Componentes do Grupo focal (GF)
3.1.1. Foco
3.1.2. Cobre-foco (pestana)
3.1.3. Anteparo
3.2. Grupo focal de regulamentação
3.2.1. Formato e dimensões
3.2.2. Tipo e composição dos grupos focais
Rev.02 Sumário - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Sumário - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Sumário - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Sumário - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Sumário - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Sumário - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Sumário - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Sumário - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
Este capítulo trata dos principais aspectos legais que envolvem a sinalização semafórica.
Rev.02 Capítulo 1 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
1.1.2. Padronização
A uniformização e padronização da “Sinalização semafórica” está disciplinada no Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito - MBST –Volume V - Sinalização semafórica,
aprovado pela Resolução CONTRAN n. º 483/2014.
“Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista
neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres,
vedada a utilização de qualquer outra.
O uso de sinais não previstos, em caráter definitivo, somente pode ocorrer após a devida
regulamentação pelo CONTRAN.
Capítulo 1 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
1.1.5. Publicidade
É proibido afixar qualquer tipo de publicidade que possa concorrer, diminuir ou dificultar
sua visibilidade, conforme os artigos do CTB abaixo transcritos:
“Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições,
vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na visibilidade da
sinalização e comprometer a segurança do trânsito.
“Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá retirar ou
determinar a imediata retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da
sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para quem o tenha colocado. ”
Rev.02 Capítulo 1 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
indicação luminosa lhe seja favorável, quando não tiver condições de completar o
percurso, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal, artigo 45,
sendo o desrespeito a esta regra, infração de natureza média, prevista no artigo 182,
inciso VI, ambos do CTB.
Capítulo 1 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
c) A circulação de bicicleta sobre passeio com o ciclista montado é permitida desde que
no local ou trecho de via seja regulamentado com sinalização específica conforme
artigo 59 do CTB.
Rev.02 Capítulo 1 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
1.3.1. Regulamentação
“Tem a função de efetuar o controle do trânsito numa interseção ou seção de via, através
de indicações luminosas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos
e/ou pedestres. ”
1.3.2. Advertência
“Tem a função de advertir sobre a existência de obstáculo ou situação perigosa, devendo
o condutor reduzir a velocidade e adotar as medidas de precaução compatíveis com a
segurança para seguir adiante. ”
Capítulo 1 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 1.1
Rev.02 Capítulo 1 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Pode-se, também, utilizar grupo focal composto de dois focos vermelhos com seta, um
amarelo com ou sem seta e um verde com seta, dispostos verticalmente. Deve ser
utilizado, apenas, nas aproximações em que há períodos de verde distintos para
diferentes movimentos. As setas devem ser orientadas ou para cima, ou para a direita ou
para a esquerda.
Tabela 1.2
Indica a permissão do
O condutor tem a permissão de iniciar
direito de passagem, de
ou prosseguir em marcha, podendo
acordo com a direção e
Verde efetuar os movimentos de acordo com
sentido da seta
a indicação luminosa e observar as
apresentada na indicação
normas de circulação e conduta.
luminosa.
Capítulo 1 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A indicação luminosa tem o mesmo significado e ação do usuário prevista para o verde seta
da Tabela 1.2.
Figura 1.1.
As indicações luminosas têm o mesmo significado e ação do usuário previstos na Tabela 1.1.
Figura 1.2.
Rev.02 Capítulo 1 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Tabela 1.3
Os grupos focais de ciclistas são compostos por focos vermelho, amarelo e verde, com
os pictogramas respectivos, dispostos nesta ordem, de cima para baixo, na posição
vertical conforme dispõe o Anexo II do CTB e MBST – Volume V - Sinalização semafórica,
Resolução CONTRAN n. º 483/2014.
Tabela 1.4
Capítulo 1 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 1.5
“No caso de grupo focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da indicação luminosa
em amarelo intermitente, em determinados horários e situações específicas. Fica o condutor
do veículo obrigado a reduzir a velocidade e respeitar o disposto no art. 29, inc. III, alínea C.”
Rev.02 Capítulo 1 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
Tabela 1.6
1.9 Calçadas
A configuração e uso das calçadas é determinada por um conjunto de legislação e
normas técnicas.
Capítulo 1 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A faixa livre é exclusiva para circulação de pedestres e tem largura – L - mínima de 1,20m.
A faixa de acesso, junto ao imóvel lindeiro ou no limite da via pode não existir e não deve
ser utilizada para colocação de sinalização.
Figura 1.3
Mesmo na faixa de acesso, a sinalização semafórica não pode ser instalada onde a guia
é rebaixada, seja para automóveis, seja para acessibilidade nas travessias, ou junto a
vagas de estacionamentos especiais.
Rev.02 Capítulo 1 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
A colocação de piso tátil na faixa livre da calçada deve obedecer às normas específicas.
No caso de elementos suspensos de sinalização semafórica que tenham altura livre entre
0,60 e 2,10m, implantados em locais onde a faixa livre não consegue ser claramente
caracterizada, o piso tátil de alerta deve ser implantado conforme normas ABNT e
decretos supracitados. Os referidos elementos quando implantados na faixa de serviço
da calçada onde não ocorre sobreposição com a faixa livre ou de acesso, o piso tátil de
alerta pode ser dispensado.
As instalações aéreas, além de serem mais vulneráveis por estarem expostas, trazem
uma série de problemas. Acidentes com veículos, descargas elétricas, interferência com
a vegetação, manutenção arriscada, facilidade nas ligações clandestinas e interferência
de campos elétricos entre outros, especialmente os aspectos estéticos que degradam o
espaço urbano.
Em caráter excepcional, o cabeamento e rede dos semáforos pode ser aérea, desde que
comprovada a absoluta impraticabilidade da execução de rede subterrânea.
Capítulo 1 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Capítulo 1 - 15
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 2
CONCEITOS BÁSICOS
2.1. Semáforo
Semáforo é o conjunto de elementos físicos e funcionais que determina, através de
indicações luminosas, de forma alternada ou intermitente, o direito de passagem de
veículos e pedestres num determinado local onde há conflito de movimentos, ou advertir
sobre a presença de situações na via que possam comprometer a segurança dos
usuários.
2.2. Interseção
“É todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas
por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. ” (Anexo I do CTB).
2.4 Aproximação
Aproximação é um trecho de via onde os veículos se aproximam de uma interseção em
nível, Figura 2.1, ou seção de pista, Figura 2.2.
Rev.02
Capítulo 2 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.1
Figura 2.2
Capítulo 2 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
2.5.1. Foco
Elemento que emite a indicação luminosa colorida, responsável pelas funções de
regulamentação ou advertência da sinalização semafórica, Figura 2.3.
Figura 2.3
Rev.02
Capítulo 2 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
É o grupo focal que emite a indicação luminosa que adverte sobre a presença de
situações perigosa ou obstáculo na via que possam comprometer a segurança dos
usuários, Figura 2.5.
Figura 2.5
Figura 2.6
Capítulo 2 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Em intersecções esconsas uma mesma linha de foco pode estar deslocada, Figura 2.8,
podendo ser ajustada as características do local, Figura 2.9. Esta definição não se aplica aos
grupos focais de pedestres.
Figura 2.7
Rev.02
Capítulo 2 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.8
Figura 2.9
Capítulo 2 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
2.8. Movimentos
Movimentos veiculares são fluxos veiculares que possuem a mesma origem e destino.
O movimento veicular é representado graficamente por uma linha cheia com uma seta,
indicando a direção e o sentido do movimento. No exemplo da Figura 2.10, estes
movimentos são MV1, MV2, MV3 e MV4.
Figura 2.10
Rev.02
Capítulo 2 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Para efeitos deste Manual, movimentos de ciclistas são fluxos de bicicletas em ciclovia
ou ciclofaixa que possuem a mesma origem e mesmo destino.
O movimento de ciclista é representado graficamente por linha pontilhada com uma seta,
indicando a direção e o sentido do movimento. No exemplo da Figura 2.11, estes
movimentos são MC1 e MC2.
Figura 2.11
Capítulo 2 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
São representados graficamente por uma linha tracejada, com dupla seta, indicando a
direção e os dois sentidos. No exemplo da Figura 2.12, estes movimentos são MP1, MP2,
MP3 e MP4.
Figura 2.12
Rev.02
Capítulo 2 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.13
São movimentos veiculares que têm a mesma origem e destinos diferentes, numa
aproximação. No exemplo da Figura 2.14, estes movimentos estão indicados por: MV1-
MV4; MV2-MV3-MV7; MV5-MV6.
Figura 2.14
Capítulo 2 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
São movimentos que têm origem em aproximações diferentes e que se cruzam em algum
ponto da área de conflito.
Figura 2.15
Rev.02
Capítulo 2 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
Movimentos não interceptantes são aqueles cujas trajetórias não se cruzam em nenhum
ponto da área de conflito.
A Figura 2.16 apresenta um exemplo onde o movimento MV2 não intercepta o movimento
MC1.
Figura 2.16
Capítulo 2 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A Figura 2.17 apresenta um exemplo onde o movimento MV1 conflita com os movimentos
MV2 e MC1.
Figura 2.17
Rev.02
Capítulo 2 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Dois ou mais movimentos são considerados compatíveis quando podem circular pela
interseção, simultaneamente, de forma segura, conforme exemplos da Figura 2.18.
Figura 2.18
Movimentos interceptantes podem ser compatíveis quando eles podem circular pela
interseção, simultaneamente, de forma segura, em função de fatores que dependem das
características de cada local, tais como: condições de visibilidade entre veículos e
veículos-pedestres, composição e volume de fluxos, existência de brechas, e outras. A
Figura 2.19 apresenta um exemplo de movimentos interceptantes que podem ser
compatíveis, MV4 e MV1.
Figura 2.19
Capítulo 2 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 2.20
Rev.02
Capítulo 2 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.21
Capítulo 2 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 2.22
Rev.02
Capítulo 2 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.23
Capítulo 2 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 2.24
Rev.02
Capítulo 2 - 19
MSU – Sinalização Semafórica
A Figura 2.25 ilustra um exemplo em que um Grupo Semafórico é formado por 2 grupos
de movimento, assim um grupo de movimentos é atendido por um único grupo
semafórico, mas a recíproca não é verdadeira, um grupo semafórico pode atender a mais
de um grupo de movimentos onde temos:
Figura 2.25
Capítulo 2 - 20 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
2.12. Entreverdes
É o período de transição entre os grupos semafóricos que perdem o direito de passagem
para os grupos semafóricos que ganham o direito de passagem.
2.14. Estágio
É a parte do ciclo em que um ou mais grupos de movimentos recebem simultaneamente
o direito de passagem.
Rev.02
Capítulo 2 - 21
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.26
Capítulo 2 - 22 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A duração do ciclo (tempo de ciclo), é definida pela soma dos tempos de todos os
estágios programados na sequência de estágios.
Rev.02
Capítulo 2 - 23
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.27
Capítulo 2 - 24 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 2.28
Figura 2.29
Figura 2.30
Rev.02
Capítulo 2 - 25
MSU – Sinalização Semafórica
Capítulo 2 - 26 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 2.31
Rev.02
Capítulo 2 - 27
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 2.32
2.26. Anel
É um subconjunto de grupos semafóricos organizados em estágios e comandados por
um mesmo controlador semafórico.
Capítulo 2 - 28 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
2.28. Detector
Sistema destinado a registrar a presença ou passagem de veículos ou pedestres.
Os detectores mais comuns são: laços indutivos, no caso de veículos e botoeiras para
os pedestres, podendo ser utilizadas outras tecnologias de detecção.
Figura 2.33
Rev.02
Capítulo 2 - 29
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 3
CARACTERÍSTICAS
Figura 3.1
Rev.02 Capítulo 3 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
3.1.1. Foco
Cada foco contém módulo LED, lente e cobre foco (pestana), conforme Figura 3.2. O
módulo LED deve atender a norma da ABNT- NBR 15.889 – Sinalização Semafórica
Viária – Módulo Semafórico com base em diodos emissores de luz (LED) – Requisitos e
métodos de ensaio e/ou especificações da CET.
Neste tipo de foco, o elemento luminoso é o conjunto formado pelos circuitos LEDs e
seus componentes eletrônicos. O foco a LED é composto por uma lente e um cobre foco,
montados em uma caixa preta, como os exemplos das Figuras 3.2 e 3.3. A cor da
indicação luminosa é fornecida pelo próprio elemento LED.
Figura 3.2
Os pictogramas para grupo focal a LED de pedestres, seta e ciclista devem ser obtidos
por meio da disposição dos LEDs sobre a placa de circuito impresso.
Capítulo 3 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Para a correta visualização do pictograma, não deve ser iluminada a área do foco
semafórico externa ao pictograma.
Existem dois tipos de cobre-foco: normal, Figura 3.3. e longo Figura 3.4.
Figura 3.3
O cobre foco longo deve ser utilizado somente onde é necessário direcionar a
indicação luminosa para um movimento veicular específico, ou para evitar que
motoristas de movimentos incompatíveis recebam informação conflitante por meio
de visualização do referido foco.
Rev.02 Capítulo 3 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.4
3.1.3. Anteparo
Anteparo é um dispositivo de chapa metálica, de forma retangular, pintado na cor preta,
com tarja e orla externa branca que envolve os grupos focais, com a finalidade de
possibilitar uma melhor conspicuidade, Figura 3.5.
A tarja deve ser em película retrorrefletiva alta intensidade tipo II ou III, conforme norma
ABNT NBR 14.644, e serve como referência para os motoristas daltônicos, auxiliando na
identificação do foco aceso, Figura 3.5. Todo grupo focal de regulamentação em braço
projetado deve ser instalado com anteparo.
O espaço destinado ao grupo focal deve acompanhar o formato da caixa dos focos.
Figura 3.5
Capítulo 3 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 3.1
DIMENSÕES DA LENTE
TIPO DE GRUPO FOCAL FORMATO
(mm)
Figura 3.6
Rev.02 Capítulo 3 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
b) de controle de movimentos
O grupo focal deve ser composto por 3 focos, dispostos verticalmente de cima para baixo,
nas cores vermelha com mensagem seta, amarela e verde com mensagem seta, Figura 3.7.
A sequência luminosa deve ser verde, amarela e vermelha.
Figura 3.7
Figura 3.8
Figura 3.9
Capítulo 3 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 3.10
Figura 3.11
Rev.02 Capítulo 3 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.12
Capítulo 3 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 3.2
ELEMENTOS DE SUSTENTAÇÃO
Dimensões
Tipos Fundação Altura em Observação
Diâmetro Ø
relação a calçada
(mm)
H (m)
engastada 5,00 Ø 101
Coluna
simples Perfil cônico
em base de concreto 3,50 Ø 115 base - não aceita extensor
Ø 76 -topo
4,80 Ø 127 - braço projetado de 4,0m
engastada Perfil cônico - braço projetado de 6,0m;
5,60 Ø 250 base
- não aceita extensor
Ø 180 topo
Coluna
Perfil cônico
composta - braço projetado de 4,0m
4,20 Ø 170 base
Ø 123 -topo
em base de concreto
Perfil cônico - braço projetado de 6,0m;
5,60 Ø 250 base
- não aceita extensor
Ø 180 topo
Perfil cônico
Coluna - braço projetado de 4,0m
engastada 3,31 Ø 137 base
composta Ø 104 topo para locais de trajeto de
para braço carretas com cargas
projetado Perfil cônico especiais;
giratório em base de concreto 3,31 Ø 137 base - não aceita extensor
Ø 104 topo
Coluna 4,80 +
extensora engastada 2,10(extensor) = Ø 101
simples 6,90
Rev.02 Capítulo 3 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Características
As colunas podem ser dos tipos, simples Figura 3.13, ou composta Figura 3.14, quando
servem de suporte a braço projetado.
As características principais das colunas estão apresentadas nas Tabelas 3.3 e 3.4 e as
Figuras 3.13 e 3.14, contém as alturas – H mais usuais.
Conforme disposições legais previstas no Decreto n.º 47.817/06, a fiação utilizada deve
ser subterrânea, admitindo-se o uso em caráter temporário, de fiação aérea, ver item
1.10 do Capítulo 1.
Em casos específicos, a coluna engastada pode ser adaptada para uso de fiação
subterrânea, onde não é possível a implantação da base de concreto devido a
interferências ou outras restrições técnicas ou físicas, principalmente em locais com
muitas interferências no subsolo, onde há dificuldade de implantação de rede de dutos
para instalação elétrica subterrânea.
A coluna pode ser adaptada para sustentar a fiação aérea e garantir o gabarito mínimo
de altura para transposição de pista com uso de um extensor, sendo este conjunto
denominado de “coluna extensora”. Consiste na fixação de tubo de aço no topo de uma
coluna.
Quando necessário, para evitar o emprego excessivo de colunas, pode-se fixar grupo
focal na coluna extensora.
Capítulo 3 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Capítulo 3 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.13
Figura 3.14
Capítulo 3 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
O braço deve ter 4,00 m de comprimento, Figura 3.15, admitindo-se que pode ser
utilizado em situações específicas, de 6,00 m para coluna em base de concreto, onde o
braço projetado de 4,00 m não atende às condições de visibilidade à distância.
Tabela 3.3
N.º máx.
Tipos de N.º máx.
Tipo de Comprimento Altura-Hb de grupos
colunas de de braços
braço (m) (m) focais por
fixação por coluna
braço
em base de
braço cônico
concreto
4,00 1,60 04 02
Rev.02 Capítulo 3 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.15
Capítulo 3 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
O braço do tipo cônico tem comprimento de 4,0 m e o cônico especial 6,0 m, cujas
dimensões são indicadas na Tabela 3.3 e Figura 3.15.
Cada coluna permite a instalação de até quatro braços projetados, dispostos a 90 graus
um do outro, Figura 3.16.
Figura 3.16
Rev.02 Capítulo 3 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
a) Em coluna
O módulo de suporte de fixação do grupo focal é pivotante para qualquer um dos modelos de
coluna engastada ou em base, permitindo o melhor direcionamento dos focos para o campo
visual do condutor. O direcionamento desejado deve ser definido no projeto.
● engastada
Os grupos focais são fixados por meio de braçadeiras.
● em base de concreto:
Os suportes dos grupos focais são fixados na coluna em furos pré-existentes, não sendo
possível o deslocamento dos grupos focais ao longo da coluna.
Capítulo 3 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 3.17
b) Em braço projetado:
Os grupos focais são fixados com braçadeiras permitindo o giro vertical e quando fixado
mais de 01 grupo focal, deve-se manter o afastamento lateral de no mínimo de 0,10 m
entre os seus anteparos, Figura 3.18.
Figura 3.18
Rev.02 Capítulo 3 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Tabela 3.4
engastada 5,20
Em braço
braço normal 5,25
projetado em base de
concreto
braço alto 5,95
(²) Para faixas de pedestres, onde ocorre constante formação de “pelotão”, com obstrução
visual dos focos pelos pedestres que estão à frente, a altura de fixação do grupo focal
deve ser de 2,10 m em coluna engastada.
Capítulo 3 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 3.19
Figura 3.20
Rev.02 Capítulo 3 - 19
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.21
Tabela 3.5.
Capítulo 3 - 20 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 3.6
Simples
0,70 1,00 0,49
Composta - braço de 4,00m
O grupo focal fixado em coluna deve garantir afastamento lateral mínimo de 0,30 m do
meio fio, Figuras 3.22 e 3.23.
Figura 3.22
Rev.02 Capítulo 3 - 21
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.23
Onde não é possível garantir este afastamento, pode-se girar o espaçador do grupo focal,
de forma a posicioná-lo paralelo ao meio fio, conforme mostra a Figura 3.24.
Figura 3.24
Capítulo 3 - 22 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
3.5. Controlador
3.5.1. Características
É o equipamento responsável pela execução da programação semafórica, bem como,
pelo acionamento das lâmpadas dos grupos focais.
O nobreak tem gabinete próprio e vem com um banco de baterias que deve ter autonomia
mínima de 2 (duas) horas. Devem ser projetados para fixação em postes metálicos,
respeitando as disposições do item 9.2.5 do Capítulo 9, deste Manual.
● Coluna com bandeja: o gabinete do controlador é fixado sobre uma bandeja soldado
no topo da coluna.
Rev.02 Capítulo 3 - 23
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.25
Tabela 3. 7
Fixado em coluna
Embutido no
Sistema Tipo de detecção ou braço
pavimento
projetado
Laços indutivos X
Intrusivo
Magnético X
Videodetecção X
Micro-ondas X
Virtual
Overhead Radiação
X
infravermelha
Ultrassônica X
Capítulo 3 - 24 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
3.6.1.1.1. Componentes
O detector veicular, Figura 3.26, compõe-se basicamente de:
a) laço detector: constitui-se de uma instalação com voltas de fio de cobre (espiras),
embutida no pavimento, em que circula uma corrente elétrica, cuja intensidade varia
em função da alteração de seu campo magnético quando um veículo passa sobre
ele, Figuras 3.26 e 3.27. Os laços detectores podem ter dimensões e formatos
variáveis, dependendo da aplicação específica a que se destinam.
c) duto de espera (dedo duro): trecho de duto que interliga a caixa de passagem à
pista, para conduzir os pares de conexão, onde é efetuada a emenda/mufla.
e) par de conexão: continuidade do cabo do laço detector que se estende até a caixa
de passagem (com sobra mínima de 1 metro), para se conectar com o cabo
alimentador.
Rev.02 Capítulo 3 - 25
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.26
Figura 3.27
Capítulo 3 - 26 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 3.28
Figura 3.29
Rev.02 Capítulo 3 - 27
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.30
Figura 3.31
Capítulo 3 - 28 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 3.32
Rev.02 Capítulo 3 - 29
MSU – Sinalização Semafórica
O sistema deve prever uma interface instalada no controlador semafórico, que permite a
visualização das detecções veiculares por meio de indicadores luminosos, tipo LED.
Essas indicações devem ser visíveis em condições diurna e noturna.
O sistema atual é composto por uma câmera de videodetecção e uma interface que
permite o monitoramento de no mínimo 4 faixas de trânsito. Ver critérios de locação
dispostos no Capítulo 10, deste Manual.
Capítulo 3 - 30 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
3.6.3. De pedestres
A detecção de pedestres por demanda atualmente utilizada é feita por dispositivo
denominado “botoeira de pedestres”, que pode ser simples ou sonora.
● em base: o botão deve estar a uma altura de 1,15 m ± 0,05 m, do seu centro ao solo,
pois este tipo de coluna já apresenta furação para fixação do dispositivo;
Figura 3.33
Rev.02 Capítulo 3 - 31
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 3.34
Figura 3.35
Capítulo 3 - 32 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
a) Sinal sonoro
Consiste num conjunto de sons que permitem a compreensão da informação pela
audição, sendo composto de:
● Sinal sonoro de localização: indica a localização física da botoeira na via;
● Sinal sonoro de travessia: compreende os seguintes sons:
- sinal sonoro de início do tempo de travessia (silvo inicial do tempo de verde do
foco do pedestre);
- sinal sonoro de travessia (tempo de verde do foco de pedestre);
- sinal sonoro de advertência de encerramento de travessia (tempo de vermelho
intermitente do foco de pedestre).
Uma vez ativado, o modo sonoro permanece em operação até o final do estágio de
pedestres que está sendo sinalizado.
c) Sinal vibratório
Vibração ou conjunto de vibrações que permite a compreensão da informação pelo tato;
ativo enquanto o botão estiver sendo pressionado.
Rev.02 Capítulo 3 - 33
MSU – Sinalização Semafórica
O sinal de advertência (visual e vibratório) deve ser ativado sempre que ocorrer o
acionamento da botoeira no modo sonoro, devendo provocar o uso de dois sentidos
(visão e tato), com o emprego simultâneo e coincidente de um sinal visual e de um sinal
ao tato (vibratório).
d) Sinal de instrução:
Composto de mensagem verbal que deve conter uma sentença completa, na forma ativa
e imperativa, que transmite instrução ou advertência, podendo ser digitalizada ou
sintetizada.
Para o deficiente visual deve ser transmitida a mensagem – “Pressione por três segundos
para modo sonoro” – “Travessia solicitada. – Aguarde”.
O sinal de demanda solicitada deve ser ativado após o acionamento da botoeira por
tempo inferior a 3 segundos, durante os períodos de vermelho intermitente ou de
vermelho fixo do foco semafórico de pedestres.
A mensagem verbal pode ser complementada, sempre que necessário, para alertar o
pedestre acerca de situações específicas de travessia, tais como a travessia em duas ou
mais etapas, presença de ciclofaixa ou ciclovia, faixa exclusiva de ônibus, entre outras.
Para viabilidade de inclusão de novas mensagens deve ser consultada de Área de
Normas e SSI.
e) Sinalização complementar
Consiste numa placa escrita em braile com a mensagem “Pressione o botão por 3
segundos”, posicionada no topo da botoeira, tendo-se o cuidado de observar a sua
correta locação.
Capítulo 3 - 34 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 4
VISIBILIDADE DOS GRUPOS FOCAIS
Este Capítulo trata dos critérios de visibilidade adotados neste manual destinados a
veículos, bicicletas e pedestres.
A distância mínima de visibilidade, tanto do grupo focal fixado em braço projetado como
em coluna, deve considerar o campo visual do condutor com o veículo em movimento de
aproximação, compreendendo a distância do veículo até a parada junto a linha de retenção
– X, acrescida da distância da linha de retenção até o grupo focal - D, Figura 4.1, atendendo
ao padrão de locação do grupo focal na esquina, após a via transversal.
Rev.02 Capítulo 4 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 4.1
1
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume V – Sinalização semafórica DENATRAN Ministério das Cidades – 2014
(página 224) https://infraestrutura.gov.br/images/Educacao/Publicacoes/Manual_VOL_V_(2).pdf (site visitado em 06/07/2020
Capítulo 4 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 4.2
Velocidade
Distância de visibilidade de
(km/h)
parada - X (m)
30 20
40 32
50 46
60 63
70 82
80 105
Rev.02 Capítulo 4 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Este conceito é utilizado para definir os padrões de colocação dos grupos focais no
Capítulo 6 e os critérios dispostos no item 4.1.3.
Figura 4.3
Figura 4.4
2 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume V – Sinalização semafórica DENATRAN Ministério das Cidades – 2014
(página 224), https://infraestrutura.gov.br/images/Educacao/Publicacoes/Manual_VOL_V_(2).pdf (site visitado em 06/07/2020)
Capítulo 4 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A visibilidade do grupo focal no plano vertical com relação à linha normal de visada do
condutor, é obtida pela relação:
(𝐻 − 𝐵 + 𝐴)
𝐷= −𝐶
tg 20º
onde:
𝐷 = distância mínima da linha de retenção até a coluna onde está instalado o grupo focal,
em metros;
𝐻 = altura da base inferior do grupo focal até o solo, em metros;
𝐵 = altura da vista do condutor sentado no veículo, em metros;
𝐴 = dimensão média da altura do grupo focal, em metros;
𝐶 = distância adotada entre os olhos do condutor e a frente do veículo, em metros;
𝑡𝑔 20º = 0,36, sendo 20º, o cone de visão do condutor.
Figura 4.5
Rev.02 Capítulo 4 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
A Tabela 4.2 fornece as distâncias de visibilidade dos grupos focais a partir da linha de
retenção:
Tabela 4.2
engastada
Em coluna 2,39* 3,90 ~ 4,50 30,00
em base de
concreto
Em braço
projetado
braço normal 5,25 11,70 30,00
em base de
concreto
braço alto 5,95 13,80 30,00
Capítulo 4 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 4.3
Distância de
Distância
Fixação Tipo de braço visibilidade Distância
Velocidade Tipo de mínima de
do grupo e Altura livre da linha de de parada
(km/h) coluna visibilidade
focal -H (m) retenção – D (m)
(m)
(m)
engastada
Em coluna 2,39* 3,90~4,50 20,00 23,90~24,50
em base de
concreto
engastada
Em coluna 2,39* 3,90~4,50 32,00 35,90~36,50
em base de
concreto
engastada 46,00
Em coluna 2,39* 3,90~4,50 49,90~50,50
em base de
concreto
Rev.02 Capítulo 4 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Para cada grupo de movimento deve ser garantida a visibilidade de pelo menos:
● um grupo focal, para o condutor parado junto à linha de retenção;
● dois grupos focais para o condutor em movimento, para manter a informação da indicação
luminosa no caso de falha do foco semafórico, exceto nos casos previstos no Capítulo 6.
A aplicação das regras acima resulta na colocação de 2 grupos focais para cada grupo
de movimento.
Capítulo 4 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 4.6
A aplicação destas regras resulta na colocação de no máximo, 2 grupos focais por grupo
de movimento, sendo que devem conter mensagem seta.
Rev.02 Capítulo 4 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
No caso de grupo focal de ciclista, este deve estar visível sob duas condições de
visibilidade:
Figura 4.7
Capítulo 4 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
𝑉2 𝑉
𝑋= +
254(𝑓±𝑖) 1,4
Sendo:
𝑋 = distância de visibilidade de parada, em m;
𝑉 = velocidade do ciclista, em km/h;
𝑓 = coeficiente de atrito, sendo 0,32 para pavimento seco e 0,16 para molhado;
𝑖 = inclinação da via na aproximação, em m/m, sendo “+” em aclives e “-” em declives.
Figura 4.8
Rev.02 Capítulo 4 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
A velocidade do ciclista deve ser estimada por estudos de engenharia que levem em
consideração as características do local. A Figura 4.9 apresenta os valores em função
do tipo de viagem sugeridos no Guia Global de Desenhos de Ruas. 4, Outros fatores
relevantes da ciclovia/ciclofaixa devem ser considerados para estabelecer a velocidade
do ciclista tais como: traçado, condições do pavimento, largura, volume de ciclistas e
outros.
Desenho adaptado 4
Figura 4.9
Tabela 4.4
V Distância de visibilidade de
𝒇 Pavimento
(km/h) parada - X (m)
0,32 Seco 8
10
0,16 Molhado 10
0,32 Seco 19
20
0,16 Molhado 24
0,32 Seco 33
30
0,16 Molhado 44
4 * Guia Global de Desenho de Ruas (Global Street Design Guide). Initiative, National Association of City Transportation Officials.
Tradução de Daniela Tiemi Nishimi de Oliveira. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2018. Nota Técnica CET - 268
Capítulo 4 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Este conceito é utilizado para definir os padrões de colocação dos grupos focais no
Capítulo 6 e os critérios dispostos no item 4.2.3.
Figura 4.10
5 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume V – Sinalização semafórica DENATRAN Ministério das Cidades – 2014
(página 224), https://infraestrutura.gov.br/images/Educacao/Publicacoes/Manual_VOL_V_(2).pdf (site visitado em 06/07/2020)
Rev.02 Capítulo 4 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Observe que, quando o ciclista compartilhar o grupo focal veicular sem interferências
visuais, essa visibilidade está normalmente assegurada, pois os grupos focais veiculares
geralmente estão instalados após a interseção.
Da mesma forma, se houver um grupo focal específico para ciclistas instalado após a
interseção, na esquina posterior, a distância de visibilidade a partir da linha de retenção
também está assegurada, considerando-se que não ocorre interferências visuais.
A visibilidade a partir da linha de retenção deve ser considerada quando houver apenas
um grupo focal específico para ciclistas, instalado na esquina anterior (GF antecipado),
Figura 4.8.
O ângulo vertical de 25º, com relação à linha normal de visada do ciclista foi determinado
considerando o ciclista em pé parado junto a retenção Figura 4.116.
Figura 4.11
Capítulo 4 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A visibilidade do grupo focal no plano vertical com relação à linha normal de visada do
ciclista, é obtida pela relação:
𝐻−𝐵+𝐴
𝐷= −𝐶
𝑡𝑔25°
𝐷 = distância mínima da linha de retenção até a coluna onde está instalado o grupo
focal de ciclista, em metros;
𝐻 = altura da base inferior do grupo focal até o solo, em metros;
𝐵 = altura da vista do ciclista, em metros;
𝐴 = comprimento do grupo focal, em metros;
𝐶 = distância da frente da bicicleta até a vista do ciclista, assumida como sendo
aproximadamente igual ao diâmetro de uma roda de aro 26” (𝐸 = 0,665 m);
𝑡𝑔 25º = 0,47, sendo 25º o cone de visão do ciclista.
Figura 4.12
Rev.02 Capítulo 4 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Com estes dados, obtém-se que a altura da vista do ciclista parado na linha de retenção
seja aproximadamente igual a 𝐵 = 1,66 – 0,10 = 1,56 m.7
Figura 4.13
Capítulo 4 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Capítulo 4 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 4.14
Figura 4.15
Capítulo 4 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 5
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
GRUPO FOCAL VEICULAR DE REGULAMENTAÇÃO
a) Para cada linha de focos deve ter uma linha de retenção correspondente, Figura 5.1.
Figura 5.1
Rev.02 Capítulo 5 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Admite-se a colocação de mais de uma linha de retenção para uma mesma linha de focos
no caso de área de espera para motocicletas, prevista no MSU – Volume 5 – Sinalização
Horizontal – Capítulo 3, Figuras 5.2 e 5.3
Figura 5.2
Figura 5.3
Capítulo 5 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.4
Rev.02 Capítulo 5 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.5
● Em interseções, os grupos focais devem ser locados na esquina posterior, após a via
transversal, exceto nos casos previstos no item 5.11, deste Capítulo, respeitados os
critérios de afastamento lateral descrito no item 3.4.6, deste Manual.
Capítulo 5 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Onde não for atendida a distância mínima de visibilidade estabelecida na Tabela 4.3,
deve-se sinalizar com o sinal A-14 - “Semáforo à frente”, conforme item 11.2.1, do
Capítulo 11.
No caso de antecipação dos focos, a linha de retenção deve ser recuada para
garantir a distância mínima de visibilidade, estabelecida na Tabela 4.2.
Em aproximação sem continuidade física, o grupo focal veicular com mensagem seta,
somente deve ser utilizado quando um dos movimentos ocorre com tempo de verde
distinto dos demais movimentos, ver item 5.8 deste Capítulo.
O grupo focal com mensagem seta “em frente”, também somente pode ser utilizado em
aproximação com faixa ou pista com circulação exclusiva de ônibus com tempo de verde
específico, ver item 5.5.3 deste Capítulo.
O movimento conversão controlado com grupo focal com mensagem seta, deve ser
complementado com marcas no pavimento tipo seta e linha de divisão de fluxos e
conforme o caso, com a legenda “SÓ”, “ÔNIBUS” e com sinalização vertical, ver item
11.1.5 do Capítulo 11.
Rev.02 Capítulo 5 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
A Figura 5.6 apresenta um exemplo de aplicação com grupo focal sem mensagem seta,
pois não ocorre estágio específico de conversão.
Figura 5.6
Capítulo 5 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 5.1
Rev.02 Capítulo 5 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
d) em via com canteiro central com faixa de circulação exclusiva de ônibus à esquerda,
deve ser colocado 1 grupo focal adicional em braço projetado à direita, para largura
de pista – 8,0 < L ≤ 12,0 m, Figura 5.7.
Figura 5.7
Capítulo 5 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A aplicação dos padrões, em função de situações mais comuns, que ocorrem na via
pública é apresentada a seguir:
Padrão A
Figura 5.8
Rev.02 Capítulo 5 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Padrão A
Figura 5.9
Padrão B
Figura 5.10
Capítulo 5 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Padrão C
Figura 5.11
Padrão D
Figura 5.12
Rev.02 Capítulo 5 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
Padrão B
Figura 5.13
Capítulo 5 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.14
Figura 5.15
Rev.02 Capítulo 5 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.16
Figura 5.17
Capítulo 5 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Em situações, onde não é possível a locação, pode-se utilizar grupo focal em braço
projetado, devendo ser levado em consideração se esta locação não conflita com a fiação
aérea, marquise, e outras interferências. Neste caso deve ser locado pelo menos um
grupo focal posicionado na linha de eixo, Figura 5.18.
Figura 5.18
Figura 5.19
Rev.02 Capítulo 5 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Nos casos em que a largura da aproximação for maior que 8,00 m, podem ser utilizadas
duas colunas simples, afastadas no mínimo 3,00 m uma da outra e equidistantes do eixo
da aproximação, Figuras 5.20 e 5.21.
Figura 5.20
Figura 5.21
Capítulo 5 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Em aproximação de via com canteiro central, os grupos focais devem ser locados no
canteiro, obedecendo os padrões de largura de pista dispostos no item 5.3.1 e 5.3.2,
deste Capítulo. A Figura 5.22 apresenta um exemplo de aplicação.
Figura 5.22
O grupo focal com mensagem seta somente deve ser utilizado quando ocorrer tempo de
verde específico para o movimento de conversão, conforme item 5.1.3.
Podemos identificar dois padrões para locação dos grupos focais com mensagem seta:
Rev.02 Capítulo 5 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
a) Padrão 1
O veículo que deseja fazer a conversão à esquerda fica detido na interseção, com linha
de retenção específica. Neste caso a interseção não apresenta movimento transversal.
● outro grupo focal sem seta para os veículos retidos na linha de retenção e conforme
a largura da via transversal, com sentido único de circulação, deve-se adotar um
grupo focal adicional.
b) Padrão 2
O veículo que deseja fazer a conversão à esquerda fica detido antes de entrar na
interseção, na mesma linha de retenção destinada aos outros movimentos da
aproximação, devido ao movimento que ocorre na via transversal.
Capítulo 5 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
a) Via com canteiro central e Via com canteiro central ou ilha após a interseção
Via transversal com sentido único de circulação e largura – L ≤ 8,0 m
Deve ser locado conforme Padrão 1, sendo:
● outro grupo focal sem mensagem seta, em coluna simples, na esquina posterior
direita da via transversal, frontal aos veículos parados junto à linha de retenção.
Figura 5.23
Rev.02 Capítulo 5 - 19
MSU – Sinalização Semafórica
A Figura 5.24 apresenta um exemplo de via com canteiro central após a interseção.
Figura 5.24
Capítulo 5 - 20 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
b) Vias com canteiro central – Via com canteiro central ou ilha após a interseção
Via transversal com sentido único de circulação e largura – 8,00 < L≤ 12,00
Deve ser locado conforme Padrão 1 sendo:
● um grupo focal sem mensagem seta à direita, na esquina posterior da via transversal,
frontal aos veículos parados junto à linha de retenção;
● outro grupo focal adicional sem mensagem seta à esquerda, na esquina posterior
esquerda da via transversal, frontal aos veículos parados junto à linha de retenção.
Figura 5.25
Rev.02 Capítulo 5 - 21
MSU – Sinalização Semafórica
A Figura 5.26 apresenta um exemplo de aplicação de via com canteiro central após a
interseção.
Figura 5.26
Capítulo 5 - 22 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
c) Vias com canteiro central – Via com canteiro central ou ilha após a interseção
Via transversal com sentido duplo de circulação
Deve ser locado conforme Padrão 1, sendo:
● outro grupo focal sem mensagem seta, em coluna simples, na esquina posterior
direita da via transversal, frontal aos veículos parados junto à linha de retenção.
Figura 5.27
Rev.02 Capítulo 5 - 23
MSU – Sinalização Semafórica
Neste caso, o projetista deve alterar o padrão da disposição dos grupos focais para o
movimento em frente, conforme disposto no item 5.6, deste Capítulo.
A Figura 5.28 apresenta exemplos com via transversal regulamentada sentido único de
circulação.
Figura 5.28
Capítulo 5 - 24 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A Figura 5.29 apresenta exemplos com via transversal regulamentada com sentido duplo
de circulação.
Figura 5.29
Rev.02 Capítulo 5 - 25
MSU – Sinalização Semafórica
● outro grupo focal com mensagem seta na esquina posterior da via transversal.
A Figura 5.30 apresenta exemplos com via transversal com sentido único e sentido duplo
de circulação.
Figura 5.30
Capítulo 5 - 26 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
● outro grupo focal com mensagem seta na esquina posterior da via transversal.
A Figura 5.31 apresenta um exemplo com via transversal regulamentada com sentido
duplo de circulação.
Figura 5.31
Rev.02 Capítulo 5 - 27
MSU – Sinalização Semafórica
● um grupo focal com mensagem seta em braço projetado de 6,00 m, com anteparo,
conforme item 3.1.3, após a intercessão à direita; locado o mais próximo possível do
eixo da faixa de conversão;
● outro grupo focal com mensagem seta na esquina posterior da via transversal, à
direita.
Figura 5.32
Capítulo 5 - 28 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A Figura 5.33 apresenta um exemplo onde a via transversal também apresenta duplo
sentido de circulação.
Figura 5.33
Rev.02 Capítulo 5 - 29
MSU – Sinalização Semafórica
● outro grupo focal sem seta para os veículos retidos na linha de retenção e conforme
a largura da via transversal com sentido único de circulação, deve-se adotar um
grupo focal adicional.
Para o movimento em frente, destinado a circulação exclusiva de ônibus, deve ser locado
2 grupos focais antecipados à esquerda, sendo:
Neste caso a sinalização semafórica deve ser complementada com marca no pavimento
tipo seta e linha de divisão de fluxos e conforme o caso, com marca de canalização, com
a legenda “SÓ” e “ÔNIBUS” e com sinalização vertical, ver Capítulo 11.
Capítulo 5 - 30 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.34
Rev.02 Capítulo 5 - 31
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.35
Capítulo 5 - 32 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.36
Rev.02 Capítulo 5 - 33
MSU – Sinalização Semafórica
Os grupos focais com mensagem seta à esquerda, devem ser direcionados para o
movimento de conversão, locados conforme Padrão 2, disposto no item 5.5.2, letras a e
c, deste Capítulo.
A Figura 5.37 apresenta exemplos com via transversal regulamentada com sentido único
de circulação.
Capítulo 5 - 34 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.37
As Figuras 5.38 e 5.39 apresentam exemplos com via transversal regulamentada com
sentido duplo de circulação.
Rev.02 Capítulo 5 - 35
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.38
Figura 5.39
Capítulo 5 - 36 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A Figura 5.40 apresenta exemplos de via transversal com sentido único de circulação.
Figura 5.40
Rev.02 Capítulo 5 - 37
MSU – Sinalização Semafórica
A Figura 5.41 apresenta exemplos de via transversal com sentido duplo de circulação.
Figura 5.41
Capítulo 5 - 38 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
O grupo focal com mensagem seta somente deve ser utilizado quando ocorrer tempo de
verde específico para o movimento de conversão, conforme item 5.1.3.
Deve ser utilizado dois grupos focais locados na esquina posterior, sendo:
Rev.02 Capítulo 5 - 39
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.42
Capítulo 5 - 40 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Cada par de grupo focal, em coluna simples, deve estar locado no alinhamento central
das faixas a que se destina, Figura 5.43.
os movimentos que ocuparem até duas faixas de tráfego devem ter os dois grupos
focais com mensagem seta fixados na mesma coluna;
os movimentos que ocuparem mais de duas faixas de tráfego podem ter dois grupos
focais com mensagem seta fixados em colunas distintas e afastadas no mínimo 3,00 m
uma da outra.
Figura 5.43
Rev.02 Capítulo 5 - 41
MSU – Sinalização Semafórica
No caso de via transversal com canteiro central, deve ser colocado um par de grupo focal
com mensagem seta para o movimento à esquerda e outro par para o movimento à
direita.
um grupo focal com mensagem seta à esquerda fixado em coluna à esquerda e outro
em braço projetado à direita;
um grupo focal com mensagem seta à direita fixado em braço projetado à direita e
outro em coluna à direita, Figura 5.44.
Figura 5.44
● um grupo focal com mensagem seta à esquerda fixado em coluna à esquerda e outro
em braço projetado à esquerda;
● um grupo focal com mensagem seta à direita fixado em braço projetado à direita e
outro em coluna à direita.
Capítulo 5 - 42 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Deve-se utilizar o Padrão 1 com dois grupos focais fixados em coluna simples, Figura
5.45, sendo:
Figura 5.45
Rev.02 Capítulo 5 - 43
MSU – Sinalização Semafórica
A locação do foco com mensagem seta de direção livre é determinada em função das
características do local, devendo ser complementado com sinalização horizontal, tais
como: marcas longitudinais, marca de canalização, seta e legendas e sinalização vertical
indicativa, ver Capítulo 11.
O projeto que envolva o uso de seta com movimento de direção livre deve ser aprovado
em conjunto com a área de segurança, operacional e normas.
Capítulo 5 - 44 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.46
Rev.02 Capítulo 5 - 45
MSU – Sinalização Semafórica
5.11.2. Interferência
A alteração de locação que ocorre devido a interferências físicas ou visuais que
impossibilitam a aplicação dos padrões pré-estabelecidos neste Capítulo, deve ser
justificada no projeto por meio de informações e/ou notas, ver Capítulo 13.
No caso de interferências devido a curva vertical e horizontal, ver itens 5.11.5 e 5.11.6.
Figura 5.47
Capítulo 5 - 46 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.48
Figura 5.49
Rev.02 Capítulo 5 - 47
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.50
Capítulo 5 - 48 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.51
Figura 5.52
Rev.02 Capítulo 5 - 49
MSU – Sinalização Semafórica
A Figura 5.53 apresenta um exemplo onde o foco com mensagem seta é antecipado.
Figura 5.53
Capítulo 5 - 50 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.54
Rev.02 Capítulo 5 - 51
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.55
Capítulo 5 - 52 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 5.56
Rev.02 Capítulo 5 - 53
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.57
Figura 5.58
Capítulo 5 - 54 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
● não sendo possível, pode ser colocado um grupo focal adicional antecipado à
esquerda, Figura 5.60.
Figura 5.59
Rev.02 Capítulo 5 - 55
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 5.60
Capítulo 5 - 56 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Neste caso, os grupos focais que controlam a circulação das faixas no contrafluxo devem
ser instalados, respeitando as regras de locação prevista nos itens 5.1.1, 5.1.2. e 5.2,
devendo ser adotado o Padrão D, para as faixas de trânsito que tem o sentido de
circulação alterado, Figura 5.61. O grupo focal pode ser antecipado quando ocorrer
interferências que impeçam a locação após o cruzamento ou quando ocorre a
necessidade de utilizar os suportes existentes.
Figura 5.61
Rev.02 Capítulo 5 - 57
MSU – Sinalização Semafórica
Capítulo 5 - 58 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
CAPÍTULO 6
CRITÉRIOS DE LOCAÇÂO
GRUPO FOCAL DE CICLISTAS
Rev.02 Capítulo 6 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
f) A colocação do grupo focal de ciclista deve ser feita na faixa de serviço ou canteiro,
respeitando a altura dos grupos focais previstas no item 3.4.4, do Capítulo 3,
mantendo-se a faixa livre de circulação, ver item 1.9 do Capítulo 1 e aproveitando
sempre que possível as colunas existentes, ver item 3.4.3 do Capítulo 3;
h) Deve ser colocada uma linha de retenção para cada linha focal, respeitando as
distâncias de visibilidade do grupo focal de ciclista, dispostas no item 4.2 do Capítulo 4.
i) Sempre que o ciclista se movimenta, utilizando o grupo focal de pedestre deve ser
colocado acima deste, uma placa educativa ED-82, com os pictogramas de pedestre
e ciclista, para melhor compreensão da sinalização semafórica, Figura 6.1.
Figura 6.1
6.2. Critérios
A colocação de grupo focal de ciclista deve respeitar os critérios a seguir, sendo que o
gradativo incremento de ciclovia e ciclofaixa geram situações não previstas, que exigem
estudo específico devidamente justificado, ver item 1.1.4. do Capítulo 1.
Capítulo 6 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
Figura 6.2
Rev.02 Capítulo 6 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.3
Figura 6.4
Capítulo 6 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
Figura 6.5
Figura 6.6
Rev.02 Capítulo 6 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.7
Figura 6.8
Capítulo 6 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
Figura 6.9
Figura 6.10
Rev.02 Capítulo 6 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.11
Capítulo 6 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
Figura 6.12
Rev.02 Capítulo 6 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.13
Figura 6.14
Capítulo 6 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
6.2.7. Ciclovia sobre canteiro central ou junto a calçada onde ciclista se desloca
acompanhando o movimento de pedestres
Em ciclovia sobre canteiro central ou junto a calçada em que o ciclista se movimenta
orientado pelo grupo focal de pedestres, ver MSU – Volume 13 – Espaço cicloviário, este
deve ser locado entre a faixa de pedestres e a marcação de cruzamento rodocicloviário.
Nesta condição, acima do grupo focal de pedestre deve ser colocado uma placa
educativa ED-82, com os pictogramas de pedestre e ciclista, para melhor compreensão
da sinalização semafórica, Figura 6.15.
A locação do grupo focal deve atender a visibilidade tanto do pedestre como do ciclista
e, principalmente, para o ciclista que se desloca no contrafluxo.
Figura 6.15
Rev.02 Capítulo 6 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
A locação do grupo focal deve atender a visibilidade tanto do pedestre como do ciclista e
principalmente para o ciclista que se desloca no contrafluxo.
Figura 6.16
Capítulo 6 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
Figura 6.17
Rev.02 Capítulo 6 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.18
Capítulo 6 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
Nesta condição, acima do grupo focal de pedestre deve ser colocada uma placa com o
sinal educativo – código ED-82, com os pictogramas de pedestre e ciclista, para melhor
compreensão da sinalização semafórica, Figura 6.19.
A locação do grupo focal deve atender a visibilidade tanto do pedestre como do ciclista e
principalmente para o ciclista que se desloca no contrafluxo.
Figura 6.19
Rev.02 Capítulo 6 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.20
Nesta condição, acima do grupo focal de pedestre deve ser colocada uma placa com o sinal
educativo – código ED-82, com os pictogramas de pedestre e ciclista, para melhor
compreensão da sinalização semafórica, Figuras 6.21 e 6.22.
Capítulo 6 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
botoeira
Figura 6.21
Figura 6.22
Rev.02 Capítulo 6 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.23
6.3. Botoeira
O uso de botoeira pelo ciclista ocorre em duas situações:
Capítulo 6 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica - Parte II – Projeto
A botoeira deve ser acompanhada do sinal indicativo de serviço auxiliar com o pictograma
da mão e da bicicleta – código ISA-3a, adesivado na coluna, Figura 6.24.
Figura 6.24
Figura 6.25
Rev.02 Capítulo 6 - 19
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 6.26
Figura 6.27
Capítulo 6 - 20 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 7
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
GRUPO FOCAL DE PEDESTRES
Este capítulo trata da locação dos grupos focais destinados a pedestres e inclui alguns
critérios de uso destes.
a) Deve ser feita na faixa de serviço, respeitando a altura dos grupos focais previstas no
item 3.4.4, do Capítulo 3, mantendo -se a faixa livre de circulação, ver item 1.9 do
Capítulo 1 e aproveitando sempre que possível as colunas existentes, ver item 3.4.3
do Capítulo 3.
Rev.02 Capítulo 7 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
A locação do grupo focal com botoeira sonora ou não, deve ser compatibilizada com
a sinalização tátil, conforme norma CET – Rebaixamento de calçada.
d) Não deve ser locado em rebaixamento de calçada utilizado para entrada e saída
veículos.
e) Deve ser locado ao longo da largura da faixa de travessia de pedestres, Figura 7.1.
Figura 7.1
No caso de travessia de pedestre com largura de faixa superior a 16,00 m, deve ser
feito estudo específico do ângulo de visão dos pedestres e das características do
local. A Figura 7.2 apresenta um exemplo de uma faixa de travessia com 28,00 m de
largura com a colocação de 2 grupos focais por movimento.
Capítulo 7 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.2
h) deve ser feita, sempre que possível, de forma que os condutores em movimento, não
tenham visão do grupo focal de pedestres, evitando o conflito com as indicações
luminosas veiculares; Figura 7.3.
Figura 7.3
Rev.02 Capítulo 7 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
i) Deve ser feita, sempre que possível de forma a minimizar o efeito “largada”, que
ocorre quando o condutor parado junto a linha de retenção tem visibilidade do grupo
focal de pedestre.
A implantação de grupos focais para situações específicas não tratadas no MBST, Volume
5, também deve ser avaliada, tais como:
Essas situações específicas são tratadas neste Manual – Parte I – Critérios de implantação
(em revisão).
Capítulo 7 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
No caso de travessia de via com canteiro central e estágio de pedestres, para garantir a
continuidade das travessias alinhadas, deve ser colocado grupo focal de pedestres para
a travessia em paralelo (em carona), Figura 7.4.
Figura 7.4
Toda travessia semaforizada em meio de quadra, deve ter estágio específico com
colocação de grupos focais e de botoeira.
Rev.02 Capítulo 7 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.5
Figura 7.6
Capítulo 7 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.7
Figura 7.8
Rev.02 Capítulo 7 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.9
Figura 7.10
Capítulo 7 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Etapa única
Os grupos focais devem estar sustentados em uma única coluna, Figura 7.11 e 7.12
Figura 7.11
Figura 7.12
Rev.02 Capítulo 7 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Duas etapas
Os grupos focais devem estar locados em colunas próprias, Figura 7.13, admitidas
as exceções devidamente justificadas por estudos de engenharia.
Figura 7.13
A travessia com estágio específico, pode ser demandada como mostra a Figura 7.15.
Figura 7.14
Capítulo 7 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.15
Figura 7.16
Rev.02 Capítulo 7 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
7.2.2. Travessia em carona, junto à linha de retenção em via com sentido único
de circulação, com ou sem canteiro central
Deve ser colocado grupo focal para pedestres respeitado o disposto no item 7.2 e em
qualquer uma das seguintes situações:
a) No caso em que a indicação luminosa do grupo focal veicular não é visível para os
pedestres. A Figura 7.17 apresenta um exemplo de aplicação em que o foco veicular
está antecipado, dificultando a visibilidade do grupo focal veicular pelos pedestres;
Figura 7.17
b) Extensão da travessia
Em travessias extensas, onde a indicação do grupo focal veicular é visível para o
pedestre, porém a informação não é suficiente para tomada de decisão sobre o momento
de iniciar ou não seu movimento de travessia.
A Tabela 7.1 apresenta uma referência para utilização de grupos focais em função da
extensão da travessia e fluxo de pedestres, devendo ser avaliados outros fatores
dispostos no item 7.2.
Capítulo 7 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Tabela 7.1
Figura 7.18
Rev.02 Capítulo 7 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.19
Figura 7.20
Capítulo 7 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.21
Rev.02 Capítulo 7 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Esta situação pode ocorrer, por exemplo, em faixas com circulação exclusiva para
determinados veículos, Figura 7.22, assim como em faixas com movimentos
divergentes, Figura 7.23.
Figura 7.22
Capítulo 7 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.23
Figura 7.24
Rev.02 Capítulo 7 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.25
Capítulo 7 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Para largura de canteiro central – Lc < 1,30 m, deve ser considerada travessia em uma
única etapa, devendo-se colocar grupo focal somente nas extremidades da travessia.,
Figura 7.26
Figura 7.26
Rev.02 Capítulo 7 - 19
MSU – Sinalização Semafórica
Para largura de canteiro Lc 1.30 m com travessia etapa única, deve ser colocado os
grupos focais de pedestres no canteiro central, Figuras 7.27.
Figura 7.27
Para canteiro Lc 1.30 m com travessia em duas etapas, deve ser colocado os grupos
focais de pedestres no canteiro central, Figuras 7.28.
Figura 7.28
Capítulo 7 - 20 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Esta travessia não deve ficar muito afastada da linha de percurso natural dos pedestres,
e deve garantir para os veículos provenientes da conversão, a visibilidade do grupo focal
a distância, conforme Capítulo 4, Figuras 7.29 e 7.30.
Esta configuração de travessia deve ser evitada buscando-se outras alternativas que
garantam maior proximidade da linha de desejo do pedestre.
Figura 7.29
Rev.02 Capítulo 7 - 21
MSU – Sinalização Semafórica
No caso de via de com canteiro central e sentido duplo de circulação, toda a travessia
deve estar sinalizada com grupo focal de pedestres, Figura 7.30.
Figura 7.30
Capítulo 7 - 22 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
A interseção deve estar contemplada com estágio específico para travessia de pedestres,
onde for tecnicamente justificável a adoção deste tipo travessia.
Figura 7.31
Rev.02 Capítulo 7 - 23
MSU – Sinalização Semafórica
a) Estágio de pedestres
Deve ser colocada botoeira sempre que o estágio de pedestres for demandado em
pelo menos um período do dia. Os critérios para demandar ou não o estágio de
pedestres, estão estabelecidos neste Manual – Parte III – Programação, (em
revisão).
Figura 7.32
Capítulo 7 - 24 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Excepcionalmente, pode-se utilizar uma única botoeira para atender a duas travessias
demandadas no mesmo estágio, quando locada na área de ambas as travessias, Figura
7.33 e 7.34, exceto no caso de botoeira sonora.
Figura 7.33
Figura 7.34
d) Travessia em etapa única, em via com canteiro central com largura – Lc < 1,30 m.
No caso de travessia demandada, deve também ser colocada botoeira no canteiro
central, sendo que a botoeira deve ser disposta de forma a ser visível para os pedestres
que eventualmente estão retidos no canteiro, Figura 7.35.
Rev.02 Capítulo 7 - 25
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.35
e) Travessia em etapa única, em via com canteiro central com largura – Lc 1,30 m.
Toda coluna com grupo focal de pedestres deve conter botoeira, sendo que a botoeira
no canteiro central deve ser disposta de forma a ser visível para os pedestres que
eventualmente não tenham completado a travessia, Figura 7.36.
Figura 7.36
Capítulo 7 - 26 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.37
b) A colocação do conjunto coluna, grupo focal e botoeira deve ser feita na faixa de
serviço, respeitando os limites da largura da faixa de pedestres, de forma a não
interferir na sua circulação, mantendo a faixa livre de, no mínimo, 1,20 m;
Rev.02 Capítulo 7 - 27
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.38
Figura 7.39
Capítulo 7 - 28 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
a) Sinal indicativo de serviço auxiliar com a mensagem “Para atravessar aperte o botão”
código ISA-3, adesivada na coluna semafórica;
Figura 7.40
Figura 7.41
O conjunto botoeira e os sinais indicativos ISA-3 e ED-77 deve estar visível e acessível
ao pedestre, devendo-se avaliar, para a sua locação, a direção dos fluxos de pedestres,
o alinhamento de construção e eventuais obstruções visuais, Figura 7.41.
Rev.02 Capítulo 7 - 29
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.42
Figura 7.43
Capítulo 7 - 30 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.44
Em via com canteiro central e travessia em etapa única, o uso de piso tátil direcional pode
ser dispensado em função da largura do canteiro.
Rev.02 Capítulo 7 - 31
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.45
A Figura 7.46 traz um exemplo em que a linha guia é um piso tátil direcional.
Figura 7.46
Capítulo 7 - 32 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
a) de forma isolada, mas ser conectada a um percurso de interesse ou rota para criação
de uma futura rede de acessibilidade;
Rev.02 Capítulo 7 - 33
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.47
A Figura 7.48 apresenta um exemplo de aplicação, onde não foi possível garantir a
travessia sonora na faixa de pedestre junto ao terminal de ônibus, porém foi garantida a
continuidade da rota e o acesso ao terminal.
Capítulo 7 - 34 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.48
Rev.02 Capítulo 7 - 35
MSU – Sinalização Semafórica
Em local onde não é possível garantir a distância mínima de 3,0 m, deve-se buscar
outras soluções tais como: remanejar os grupos focais existentes e/ou desalinhar a
faixa de travessia, aumentar a largura da faixa, adequa a programação em etapa única;
c) Quando a travessia ocorre em duas etapas, a botoeira sonora deve ser separada
mantendo-se uma distância entre elas de 3,0 m, fazendo-se a sua conexão com piso
tátil direcional e alerta.
Figura 7.49
d) O comprimento da travessia executada com botoeiras sonoras, não pode ser superior
42,0 m, para garantir ao deficiente visual o caminho a seguir, com a identificação da
origem da fonte sonora uma vez que o alcance sonoro de cada botoeira é de no
máximo 21,0 m,2 Figura 7.50.
Capítulo 7 - 36 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.50
e) Em via com canteiro central e travessia em etapa única não deve ser colocada
botoeira sonora no canteiro central, Figuras 7.51 e 7.52, respeitando-se o disposto
no item b.
Figura 7.51
Rev.02 Capítulo 7 - 37
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 7.52
a) Sinal indicativo de serviço auxiliar com a mensagem “Para atravessar aperte o botão”
código ISA-3, adesivada na coluna.
Figura 7.53
Capítulo 7 - 38 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 7.54
Figura 7.55
Rev.02 Capítulo 7 - 39
MSU – Sinalização Semafórica
Em via com canteiro central e travessia em etapa única, o uso de piso tátil direcional pode
ser dispensado em função da largura do canteiro.
Capítulo 7 - 40 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 8
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
GRUPO FOCAL DE ADVERTÊNCIA
Rev.02 Capítulo 8 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 8.1
Capítulo 8 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 8.2
Figura 8.3
Rev.02 Capítulo 8 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 8.4
Capítulo 8 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 9
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
CONTROLADOR
b) O controlador fixado em coluna deve garantir uma altura livre (h) de 2,10 m, Figura 9.1.
No caso em que a altura livre de implantação é superior a 0,60 m e inferior a 2,10 m,
deve ser acompanhado de sinalização tátil de alerta, conforme ABNT – NBR 16.537.
c) Deve garantir um afastamento lateral mínimo de 0,30 m do meio fio, Figura 9.1.
d) Não deve ser locado junto a faixa de travessia de pedestres, guia rebaixada de entrada
e saída de veículos.
Rev.02 Capítulo 9 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 9.1
e) A instalação do nobreak em via pública, quando necessária, deve ser feita em postes
metálicos próximo ao controlador. Para implantação, em cada cruzamento, a análise
da necessidade do equipamento e seu posicionamento na via são definidos pela área
técnica da SSI.
9.2.1. Deve-se evitar a sua locação em áreas com probabilidade de choques com
veículos, tais como na tangente de curvas.
Capítulo 9 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
9.2.3. Deve ser locado de forma a otimizar as redes de dutos e fiação elétrica.
9.2.4. Deve ser locado, garantindo espaço suficiente para execução de serviços de
operação e manutenção sobre calçada, de forma segura.
9.2.5. Deve ser instalado próximo à rede elétrica para alimentação, considerando
também a possibilidade de locação de um nobreak, Figuras 9.2 e 9.3.
Figura 9.2
Rev.02 Capítulo 9 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 9.3
9.2.6. Deve ser posicionado em locais com boa visibilidade da área de interseção, a fim
de facilitar a operação manual do semáforo.
Capítulo 9 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Rev.02 Capítulo 9 - 5
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 10
CRITÉRIOS DE LOCAÇÃO
DETECTOR VEICULAR
A locação dos detetores deve atender especificações técnicas de cada sistema. No caso
do sistema SCOOT deve ser observado o manual específico - Scoot Traffic Handbook,
as Notas Técnicas CET n.ºs 236 e 243 e o Boletim Técnico CET n.º 38.
Rev.02 Capítulo 10 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
10.2.1. Em via com duplo sentido de circulação deve-se locar os detectores de forma
que o fluxo oposto não interfira na detecção, exceto no caso de laço indutivo
unidirecional, em que o sistema de detecção tem a funcionalidade de
desconsiderar a invasão do fluxo oposto, conforme Figura 10.1.
Figura 10.1
Capítulo 10 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 10.2
Rev.02 Capítulo 10 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Essa variação é interpretada pelos circuitos eletrônicos como uma informação de veículo
detectado. Um ou mais laços indutivos locados paralelamente em uma aproximação
formam uma seção de detecção, Figura 10.3.
Figura 10.3
Para elaboração de projeto de detecção por laço indutivo devem ser observados os
seguintes itens:
Capítulo 10 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 10.4
e) Deve-se manter uma distância mínima entre laços de 0,50 m e uma distância máxima
entre laços que não permita a passagem de um automóvel sem ser detectado. A
Figura 10.5 apresenta um exemplo de projeto funcional de uma seção de detecção
com três laços.
f) O laço não deve ser instalado próximo a materiais metálicos enterrados, tais como
trilhos de bonde e estruturas de obras de arte.
Rev.02 Capítulo 10 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 10.5
a) No caso de receptor com antena, esta deve ser instalada na área de alcance do
sensor, conforme orientações do manual do fabricante.
Capítulo 10 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
10.4.1. Videodetecção
O sistema de videodetecção permite o desenho de zonas de detecção sobre a imagem
da via visualizada no monitor de vídeo. Neste caso, os veículos cruzam zonas de
detecção configuradas, que são ativadas pela mudança do padrão da imagem do vídeo,
resultando na detecção dos veículos.
a) A câmera deve ser instalada em coluna, pórtico ou braço projetado, Figura 10.6.
Figura 10.6
b) A câmera deve ser posicionada de modo que detecte tanto veículo parado quanto
em movimento e de qualquer tipo (ônibus, caminhão, automóvel, motocicleta).
Rev.02 Capítulo 10 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
c) A câmera deve ser posicionada de forma que a área de detecção, tenha um alcance
mínimo de 20,0 m e uma extensão de até quatro faixas de trânsito na seção de via,
permitindo que as seções de detecção estejam delineadas na imagem, Figura 10.6.
Figura 10.7
Capítulo 10 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 11
RELACIONAMENTO COM OUTRA SINALIZAÇÃO E
MEDIDAS COMPLEMENTARES
Rev.02 Capítulo 11 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 11.1
Figura 11.2
Capítulo 11 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 11.3
Figura 11.4
Rev.02 Capítulo 11 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 11.5
Pode ser complementada com sinalização vertical educativa contendo mensagem “Só
conversão”, 1 topônimo e 1 seta de posicionamento – sinal ED-46 e “com 2 setas de
posicionamento – sinal ED-47 e com 1 seta de posicionamento e uma de direcionamento
– sinal ED-47a; ou contendo a mensagem “Só retorno”, 1 topônimo e 1 seta de
posicionamento sinal ED-50, devendo sempre estar acompanhada de seta e legenda
“SÓ” demarcadas no solo, conforme norma “Faixa Só”.
Capítulo 11 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
ED-46 ED 47
Figura 11.6
Figura 11.7
Rev.02 Capítulo 11 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Deve sempre estar associada ao sinal A-14 “Semáforo à frente”, com a informação
complementar “A m”, conforme o item 11.2.1 deste Capítulo. Para seu uso deve ser
consultado o item 6.3 do Capítulo 6 - MSU – Volume V – Sinalização Horizontal.
Figura 11.8
Capítulo 11 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
O sinal A-14 pode ser complementado com informações tais como: de distância - “A
m”, sendo que o número deve ser múltiplo de 50 e “Próxima quadra”.
Em término de rodovia e saída de via de trânsito rápido, por constituir uma condição
inesperada, o sinal A-14 – “Semáforo à Frente”, deve ser acompanhado de informações
complementares indicando a distância do semáforo, no mínimo a 300 m e repetido a 150 m.
Pode ser acompanhado de sinalização horizontal conforme item 11.1.6, deste Capítulo.
A-14 AC-1
Figura 11.9
Rev.02 Capítulo 11 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
OA-14-1 OA-14-1h
Figura 11.10
ED-1c3
Figura 11.11
Capítulo 11 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
ED-4
Figura 11.12
ED-13
Figura 11.13
ED-14
Figura 11.14
Rev.02 Capítulo 11 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
ED- 60
Figura 11.15
ED-83
Figura 11.16
Capítulo 11 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
ED-69 ED-69h
Figura 11.17
ED-72 ED-72h
Figura 11.18
Rev.02 Capítulo 11 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
ED-77
Figura 11.19
O sinal ED-77 deve estar visível ao pedestre, devendo-se avaliar, para a sua locação, a
direção dos fluxos de pedestres, o alinhamento de construção e eventuais obstruções
Capítulo 11 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 11.20
Figura 11.21
Rev.02 Capítulo 11 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 11.22
ISA-3a
Figura 11.23
Capítulo 11 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
ED-82
Figura 11.24
Rev.02 Capítulo 11 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 11.25
Figura 11.26
Capítulo 11 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 11.27
Rev.02 Capítulo 11 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 11.28
Capítulo 11 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 12
IDENTIFICAÇÃO DA SINALIZAÇÃO SEMAFORICA – ID
Rev.02
Capítulo 12 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 12.1
Capítulo 12 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 12.2
Rev.02
Capítulo 12 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 12.3
Figura 12.4
Capítulo 12 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 12.5
Figura 12.6
Rev.02
Capítulo 12 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 12.7
Capítulo 12 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
CAPÍTULO 13
APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
13.2. Procedimentos
Para elaboração de projetos deve-se:
13.2.1. Usar carimbo padrão contendo nome do local, base georreferenciada, escala,
NUMENC, conforme norma de Carimbo CET – item 26 G, disponível na biblioteca
CAD CET e no site. A Figura 13.1 apresenta o carimbo para o formato A-3.
Rev.02
Capítulo 13 - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 13.1
Deve ser elaborado, sempre que ocorrer implantação de controle semafórico em uma
seção ou interseção de via ou quando a configuração semafórica existente sofre
alteração.
13.3.1. Este projeto deve ser elaborado sobre alinhamento viário, contendo a sinalização
horizontal correspondente à configuração semafórica proposta, e o rebaixamento
de calçada, ambos em segundo plano.
Capítulo 13 - 2 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
13.3.3. O projeto funcional semafórico deve apresentar a locação das colunas, dos
grupos focais, botoeiras, controladores, sinalização indicativa adesivada,
luminárias, numa seção de via ou interseção.
13.3.5. Todos os elementos tais como: controlador, coluna e outros, devem ser locados
com as respectivas cotas, utilizando -se de pontos de referência fixos e de fácil
identificação, tais como: postes de iluminação (SPU’s), bocas de lobo e pontos
de concordância de guias (PC/PT).
13.3.6. Constar em projeto, quando necessário, o detalhe de locação das colunas para
garantir o afastamento lateral mínimo de 0,30 m.
13.3.7. Constar em projeto, se o controlador é do tipo tempo real ou tempo fixo. No caso
de controlador a retirar deve ser identificada a marca, o modelo e a capacidade.
Rev.02
Capítulo 13 - 3
MSU – Sinalização Semafórica
13.3.10. O padrão de instalação aérea, subterrânea ou mista, nova e/ou existente deve
constar em nota.
13.3.11. Deve conter as interferências físicas pertinentes ao projeto, tais como: rede de
trólebus, caixa de passagem, poço de visita, guia rebaixada, e outras que
possam eventualmente interferir na visibilidade ou locação dos elementos da
sinalização semafórica.
13.3.12. Deve conter referencial urbano, indicando o sentido bairro/ centro, ou outros,
tais como: Santana/Aeroporto, Vila Mariana/Ibirapuera.
Capítulo 13 - 4 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
13.3.15. Outras notas podem ser elaboradas para atender as especificidades de cada
projeto, sendo as mais utilizadas:
d) Após a execução dos serviços, todas as calçadas devem ser reconstruídas de acordo
com o pavimento original e a sinalização viária danificada deve ser recomposta,
conforme legislação e procedimentos vigentes;
Rev.02
Capítulo 13 - 5
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 13.2
Capítulo 13 - 6 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Deve ser elaborado sempre que ocorrer implantação de uma subárea ou de um novo
cruzamento semaforizado na subárea, retirada de um cruzamento semaforizado, ou
alteração do tipo de controle do cruzamento, real e/ou fixo.
13.4.1. Neste projeto deve ser indicado o nome da subárea criado pelo DCS.
Rev.02
Capítulo 13 - 7
MSU – Sinalização Semafórica
13.4.5. Deve conter referencial urbano, indicando o sentido bairro/ centro, ou outros, tais
como: Santana/Aeroporto, Vila Mariana/Ibirapuera.
Capítulo 13 - 8 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 13.3
Rev.02
Capítulo 13 - 9
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 13.4
Capítulo 13 - 10 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Deve ser elaborado sempre que ocorre a implantação de uma RTD/RTDI nova, de um
trecho de rede a ser conectado a uma rede existente ou ainda da recuperação de uma
rede existente.
13.5.1. Neste projeto, a área de estudo deve ser feita sobre uma base, com o mapa
digital da cidade.
13.5.4. No caso de CFTV existente deve constar o número da câmera, dado de acordo
com o sistema de controle e o número de ID fornecido pela área responsável.
Rev.02
Capítulo 13 - 11
MSU – Sinalização Semafórica
13.5.6. Deve conter referencial urbano, indicando o sentido bairro/ centro, ou outros, tais
como: Santana/Aeroporto, Vila Mariana/Ibirapuera.
13.5.7. As notas devem ser elaboradas para atender as especificidades de cada projeto,
sendo a nota mais utilizada:
Capítulo 13 - 12 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
Figura 13.5
Rev.02
Capítulo 13 - 13
MSU – Sinalização Semafórica
13.6.1.2. O projeto deve ser elaborado sobre o alinhamento viário, contendo a sinalização
horizontal correspondente à configuração semafórica proposta em segundo
plano.
13.6.1.3. Deve conter referencial urbano, indicando o sentido bairro/ centro, ou outros,
tais como: Santana/Aeroporto, Vila Mariana/Ibirapuera.
Capítulo 13 - 14 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
c) A locação dos detectores e das colunas, quando for o caso, deste projeto, não
considera possíveis interferências subterrâneas existentes. Na impossibilidade de
atender as cotas especificadas, o responsável pela implantação deve entrar em
contato com a área projetista.
13.6.1.6. Outras notas podem ser elaboradas para atender as especificidades de cada
projeto, sendo as mais utilizadas:
b) Após a execução dos serviços, o pavimento da pista e/ou calçada devem ser
reconstruídos, de acordo com o pavimento original e a sinalização viária danificada,
deve ser recomposta conforme legislação e procedimentos vigentes.
13.6.2.1 Apresentar detalhe ampliado de todos os laços, com todas as cotas e medidas
pertinentes, conforme Figura 13.6.
As cotas devem conter pontos de referência fixos e de fácil identificação, tais como:
postes de iluminação (SPU’s), bocas de lobo e pontos de concordância de guias
(PC/PT).
Rev.02
Capítulo 13 - 15
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 13.6
Capítulo 13 - 16 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
13.6.2.7 O padrão de instalação aérea, subterrânea ou mista, nova e/ou existente deve
constar em nota.
13.6.2.8 Deve conter as interferências físicas pertinentes ao projeto, tais como: rede de
trólebus, caixas de passagem, poços de visita, guias rebaixadas, e outras que
possam eventualmente interferir na locação dos elementos de detecção.
Rev.02
Capítulo 13 - 17
MSU – Sinalização Semafórica
Figura 13.7
Capítulo 13 - 18 Rev.02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
13.6.3.1. A locação das colunas e braços projetados que dão suporte ao detector,
eventuais elementos que possam compor o sistema, sendo que as cotas devem
ser fornecidas respeitando as orientações do item 13.6.2, letra a, conforme
representação gráfica disposta no Apêndice I e demais disposições contidas no
item 13.2.2, deste Capítulo.
13.6.3.3. O controlador em que está prevista a conexão dos detectores deve ser
representado no projeto.
Rev.02
Capítulo 13 - 19
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
ANEXO I
DIAGRAMAÇÃO
DOS PICTOGRAMAS
Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
0
3,
R1
4,0
R1
R1
7,0
3,0
0
2,
R1
,0
R1
2,0 R24
28,0
24,0
154,0
R2
4 ,0
30,0
12,0
68,
0
64,
0
18
,0
Dimensões em mm
Tolerância: ± 5%
Escala = 1:2
Rev. 02 Anexo I - 3
MSU - Sinalização Semafórica
0
3,
R1
R1
7,0
5,
0
28,0
27,0
0
38,
162,0
33,0
0
12,
70,0
62,0
18,0
Dimensões em mm
Tolerância: ± 5%
Escala = 1:2
Anexo I - 4 Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
1,6
0
0,
13
90º
R415,9
30
,0
25,4
4,75 / 7,9
127,0
12,7 / 14,3
25,0 4,8
Dimensões em mm
Tolerância: ± 5%
Escala = 1:2
Rev. 02 Anexo I - 5
MSU - Sinalização Semafórica
63,9
20,8 18,0
69°
5,0
8,0
4,0
42° 58°
69° 80°
R2 R2
,0 8,0 ,0 8,0
23 23
R R
57
R9
,5
R1
8,
0
03
,0
Dimensões em mm
Tolerância: ± 5%
Escala = 1:2
Anexo I - 6 Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
APÊNDICE I
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
Representação
Denominação Vista
EX COL RET
Coluna extensora CE CE CE
Sustentação
Rev. 02 Apêndice I - 3
MSU - Sinalização Semafórica
Representação
Denominação Vista
EX COL RET
Botoeira
Botoeira sonora
Apêndice I - 4 Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
Representação
Denominação RET /
EX COL
DESATIVAR
Dn Dn
Detector magnético embutido _
n = número do detector no controlador
Radar
Alinhamento
de via
Encaminhamento dos laços
Alinhamento
de via
Rev. 02 Apêndice I - 5
MSU - Sinalização Semafórica
Representação
Denominação Vista
EX COL RET
TF TF TF
Controlador fixado sobre base de concreto -
tempo fixo
TR TR TR
Controlador fixado sobre base de concreto -
tempo real
Nobreak
Apêndice I - 6 Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
Representação
Denominação Vista
EX COL RET
Rev. 02 Apêndice I - 7
MSU - Sinalização Semafórica
Controlador
TR = tempo real
xxxx
Cruzamento veicular x veicular
Controlador
TF = tempo fixo
xxxx
xxxx = número do cruzamento
nnnn = número ID do SMEE nnnn TF TF TF
Conjugado
xxxx = número do cruzamento
nnnn = número ID do SMEE xxxx
nnnn
Controlador
TR = tempo real
xxxx
Cruzamento veicular x pedestre
Controlador
TF = tempo fixo
xxxx
xxxx = número do cruzamento
nnnn = número ID do SMEE
nnnn TF TF TF
Conjugado
xxxx = número do cruzamento xxxx
nnnn = número ID do SMEE
nnnn
Controlador
TR = tempo real
xxxx
xxxx = número do cruzamento
Cruzamento veicular x ciclista
Crontolador
TF = tempo fixo
xxxx
xxxx = número do cruzamento
nnnn = número ID do SMEE
nnnn TF TF TF
Conjugado
xxxx = número do cruzamento
xxxx
nnnn = número ID do SMEE
nnnn
Apêndice I - 8 Rev. 02
MSU - Sinalização Semafórica - Parte ll - Projeto
Representação
Denominação
EX COL / IMPLANTAR RECUPERAR
Seção de detecção
Projeto de subárea
n = número da seção
Sn Sn
Aproximação
Projeto
RTD / RTDI
Rev. 02 Apêndice I - 9
MSU - Sinalização Semafórica
GW-TR
FLEXCON III (TESC) Controladores (GREEN WAVE)
Controladores
ST-900 (SIEMENS)
Apêndice I - 10 Rev. 02
MSU – Sinalização Semafórica – Parte II – Projeto
EQUIPE TÉCNICA
Rev.02
Equipe Técnica - 1
MSU – Sinalização Semafórica
Valter Casseb
Coordenador
Rev.02
Equipe Técnica - 2