Apostila SPLITÃO INVERTER - JUL - 2017
Apostila SPLITÃO INVERTER - JUL - 2017
Apostila SPLITÃO INVERTER - JUL - 2017
SPLITÃO INVERTER
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4
1.1. DIPOSIÇÕES INICIAIS ........................................................................................................ 4
1.1.1. ASSUNTOS ABORDADOS .......................................................................................... 4
1.1.2. AULA PRÁTICA ............................................................................................................ 4
2. APRESENTAÇÃO DA LINHA DE EQUIPAMENTOS ............................................................... 5
2.1. LINHA SPLITÃO FIXO ......................................................................................................... 5
2.1.1. FAIXAS DE CAPACIDADES ........................................................................................ 5
2.2. LINHA SPLITÃO INVERTER ............................................................................................... 6
2.3. CONTROLE REMOTO DIGITAL COM FIO. ........................................................................ 6
2.3.1. AJUSTE DE HORÁRIO LIGA/DESLIGA ...................................................................... 7
2.3.2. CUSTO OERACIONAL................................................................................................. 7
3. CONCEITO DE SIMULTANEIDADE .......................................................................................... 8
4. CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 9
5. FERRAMENTAS ....................................................................................................................... 10
6. CODIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ...................................................................................... 12
6.1. UNIDADE EXTERNA (CONDENSADOR) ......................................................................... 12
6.2. UNIDADE INTERNA (EVAPORADOR) ............................................................................. 12
7. MODELOS ................................................................................................................................ 13
7.1. MODELOS DE UNIDADES EXTERNAS (CONDENSADORES) ....................................... 13
7.2. MODELOS DE UNIDADES INTERNAS (EVAPORADORES) ........................................... 13
7.3. CONTROLE REMOTO ...................................................................................................... 14
7.4. KIT ACIONAMENTO .......................................................................................................... 14
7.5. UNIDADES EXTERNAS (CONDENSADORES)................................................................ 14
8. INSTALAÇÃO DAS UNIDADES CONDENSADORAS ........................................................... 16
8.1. SUPRESSOR DE VIBRAÇÃO ........................................................................................... 16
8.2. DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .............................................................................. 17
8.3. CONEXÕES FRIGORÍGENAS .......................................................................................... 19
8.4. VÁLVULA SOLENÓIDE / FILTRO SECADOR/ VISOR DE LÍQUIDO ................................ 21
8.5. DESNÍVEL ENTRE UNIDADE CONDENSADORA E EVAPORADORA ........................... 22
8.6. COMPRIMENTOS MÁXIMOS PERMITIDOS .................................................................... 22
8.7. TESTE DE ESTANQUEIDADE .......................................................................................... 23
8.8. DESIDRATAÇÃO DO SISTEMA (VÁCUO) ........................................................................ 24
8.9. CARGA DE REFRIGERANTE INICIAL (UNIDADE CONDENSADORA FIXO) ................. 24
8.10. CARGA ADICIONAL DE ÓLEO LUBRIFICANTE ........................................................... 26
8.11. FUNCIONAMENTO E VERIFICAÇÃO ........................................................................... 27
9. LÓGICA DE AQUECIMENTO DE CÁRTER ............................................................................ 28
10. LÓGICA DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................. 29
10.1. TERMOSTATO TH TUNE .............................................................................................. 29
10.2. ENTRADAS DIGITAIS DO CLP. .................................................................................... 29
10.3. ENTRADAS ANALÓGICAS DO CLP. ............................................................................ 29
10.4. SAÍDAS DIGITAIS .......................................................................................................... 30
10.5. SAÍDAS ANALÓGICAS .................................................................................................. 30
A linha Split Modular foi desenvolvida para oferecer maior versatilidade nos projetos que envolvem
sistemas de ar condicionado, principalmente para climatização de grandes áreas como supermer-
cados, lojas e bancos.
Seus módulos trocadores de calor e ventilador são mais leves e funcionais. Com a linha de conden-
sadores Scroll com fluído refrigerante amigável R-410A, ficaram ainda mais econômicos e eficientes.
A linha Split Modular apresenta a disponibilidade de modelos de 5 a 50 TR.
A linha SPLITOP Modular Fixa e Inverter apresenta a disponibilidade entre 20 e 40 TR.
O sistema necessita de rede de dutos para distribuição do ar.
Diversificando ainda mais sua linha, a Hitachi disponibiliza a linha Leve - L, um equipamento simples
e econômico, a linha High - H com vários opcionais e a linha Super - S, com uma série de opcionais
incorporados que melhoram seu rendimento, operação e manutenção.
Nas linhas de Unidades Externas Fixas de modelos “S e HIGH” o controle de condensação já vem
incorporado.
Com o controle de condensação o equipamento trabalha com uma pressão constante na descarga,
ou seja, o inversor de frequência reduz ou aumenta a troca de calor no condensador em baixas
temperaturas buscando a pressão pré-definida.
Esse valor é verificado dentro do envelope de operação do compressor como o melhor ponto (efici-
ência energética e segurança) de operação.
Exemplo de Modelo: RAP050/075ES
O controle de condensação é feito através de um variador de tensão que opera em função da tem-
peratura da linha de líquido, controle linear da velocidade do motor.
Com a busca constante da melhoria de seus produtos, a Hitachi Ar Condicionado desenvolveu uma
nova série do SPLITÃO INVERTER.
A nova série recebeu aperfeiçoamentos que possibilitam uma maior proteção contra oscilações de
energia na rede que possam danificar o equipamento.
A aplicação de um novo CLP proporciona diversos benefícios, como por exemplo, o funcionamento
das unidades fixas independe do inversor de frequência do compressor da unidade inverter.
A utilização de acumulador de sucção em seu ciclo proporciona uma proteção ainda maior para o
compressor.
Comparado com modelos não inverter (fixos), os modelos Inverter da Hitachi proporcionam até 30%
de economia de energia.
Essa economia vem em grande parte nas cargas parciais, onde evita-se o liga-desliga, aumentando
ou diminuindo a rotação do compressor para um modo econômico de consumo.
O conversor controla as velocidades do compressor inverter, em função da variação de frequência
de trabalho que vai de 30 até 90 Hz (de acordo com a capacidade do equipamento).
O SPLITÃO INVERTER traz alta eficiência e economia em uma linha completa de 10 a 50 TR.
A unidade condensadora RAP-FIV Inverter possui uma partida suave, reduzindo a corrente de par-
tida quando operando em conjunto com a condensadora fixa.
Ela reduz sua carga antes de partir a condensadora fixa e reduz também a corrente de partida.
Permite programação horária semanal, com ajuste de liga e desliga e set point.
Este condicionador de ar foi projetado para operar nas seguintes faixas de temperaturas:
MÁXIMO MÍNIMO
TEMPERATURAS
EVAPORADOR 32ºC BS / 22,5ºC BU 20ºC BS
OPERAÇÃO DE
CONDICIONA- 10ºC BS (Linha "S" e "IV")
MENTO CONDENSADOR 43ºC BS
20ºC BS (Linha "L" e "H")
Para o início do trabalho de instalação das Unidades Condensadoras, orientamos sempre acomodar
a base do equipamento (através de todos os seus pontos de apoio) sobre sapatas ou calços de
borracha, para evitar a propagação de vibrações excessivas para a estrutura do aparelho causando
possíveis danos.
FLEXIBILIDADE NA INSTALAÇÃO
1). Pressão estática do ventilador é considerada somente para Grade do Ventilador. Aplicações com
duto na descarga de Ar do Condensador deverão operar com ambiente no máximo até 38°C.
2). Para evitar curto circuito de ar, e consequentemente baixo rendimento do equipamento, certifi-
que-se de que as grelhas de insuflação e retorno tenham direções opostas.
3). A grade de descarga de ar deve ser removida para instalação do duto. Deve ser aplicada uma
tela ou grade na saída do duto, afim de evitar lesões e/ou acidentes.
4). Duto de ar não fornecido.
Segue abaixo tabelas orientativas com a indicação dos diâmetros e o tipo de conexão para cada
interligação frigorígena.
A tubulação de interligação dos equipamentos está dividida como linha de sucção e linha de líquido.
O diâmetro a ser utilizado está indicado na tabela abaixo em função do comprimento equivalente.
NOTAS:
A) Critério de Espessura Mínima: se refere à mínima espessura necessária para que o tubo a ser
utilizado na interligação entre as unidades (evaporadoras e condensadoras) e que suporte os esfor-
ços mecânicos resultantes da pressão de trabalho presentes nas linhas, em sua condição crítica.
B) Espessura de Mercado: são espessuras com maior volume disponível no mercado nacional e
que podem ser utilizadas como tubulação de interligação alternativa.
C) Conversão: as tubulações alternativas de mercado podem ser encontradas nas seguintes es-
pessuras (tabela abaixo).
Em algumas condições especificas para todos os condensadores inverter (RAP...EIV), se faz ne-
cessário a instalação da válvula solenoide. Para as condensadoras (RAP...EIV) as válvulas são
fornecidas avulsa com o equipamento, e devem ser instaladas conforme demonstrado a seguir.
O filtro secador e visor de líquido são outros componentes importantes do ciclo também fornecidos.
Cuidados
Deve-se tomar um cuidado especial com o filtro secador, o qual recomendamos que seja o último
item a ser instalado antes de fechar o ciclo frigorígeno e iniciar o vácuo. Este não deve ser deixado
aberto ao ambiente pois retém umidade facilmente e mesmo após o vácuo poderá apresentar pro-
blemas de saturação.
OBSERVAÇÃO: Se a válvula solenoide não for instalada próximo a Evaporadora, Perde-se a GARANTIA do compres-
sor.
Campo de Aplicação:
Conforme demonstrativo do gráfico acima, é possível fazer a instalação para:
15 m: Evaporadora abaixo da Condensadora
25 m: Evaporadora acima da Condensadora (Vide Campo Especial)
Campo Especial:
É possível fazer a instalação com desnível de até 25 m, para quando a Unidade Evaporadora estiver
acima da Unidade Condensadora. Contudo deve-se instalar uma válvula solenoide na linha de lí-
quido (próximo a saída desta Condensadora), que feche com o desligamento do compressor.
Denominasse comprimento linear (real) o trajeto pelo qual a linha frigorígena percorre em relação
aos seus trocadores (evaporador / condensador).
As curvas, válvulas e demais singularidades existentes no sistema também representam uma
grande parcela da perda de carga, e representaremos como se ela fosse um tubo reto (comprimento
linear), e qual seria a perda de carga que ela causaria se ela fosse um tubo reto. Esta representação
de uma singularidade como se fosse um tubo reto é conhecida como “Comprimento Equivalente”.
Por exemplo, a instalação abaixo contempla a distribuição das linhas frigorígenas (linha de Líquido
e Linha de Sucção) com seus respectivos valores tanto em comprimento linear quanto comprimento
equivalente.
Verifique eventual vazamento nas tubulações de interligação utilizando gás nitrogênio na pressão
de 30 kgf/cm².
Execute teste de estanqueidade pela junta de inspeção da válvula da linha de sucção e líquido.
Pressurize com 25 kgf/cm² e verifique se o ciclo está estanque (pelo manômetro), somente depois
eleve a pressão de teste até o ponto de 30 kgf/cm².
ATENÇÃO: Utilize gás Nitrogênio.
O vácuo é um procedimento feito nos sistemas de refrigeração para retirar umidade e gases incon-
densáveis de dentro do sistema.
ATENÇÃO:
VACUÔMETRO ELETRÔNICO
É um dispositivo obrigatório para a operação, pois ele tem a capacidade de ler os baixos níveis de
vácuo, exigidos pelo sistema.
Um mono-vacuômetro (Manifold) não substitui o vacuômetro eletrônico, pois este não permite uma
leitura adequada, devido a sua escala ser imprecisa e grosseira.
Só é permitido a liberação do fluido refrigerante, complemento ou a realização da carga de fluido
refrigerante quando o vácuo estabilizar na pressão de 500 µHg.
Caso o vácuo não atinja os valores recomendados poderá causar danos irreversíveis ao equipa-
mento podendo levar a quebra e/ou queima do compressor.
Nota: Se constatado em análise técnica que o motivo da quebra e/ou queima foi proveniente de um
ciclo com vestígios de umidade ou acides a garantia será negada.
Utilize sempre a Válvula de Serviço da Linha de Líquido para o abastecimento da Carga de Refrige-
rante no Sistema. A Válvula de Esfera da Descarga deve permanecer fechada no sentido que im-
possibilite o retorno de Fluído Refrigerante no estado Líquido para o Compressor, logo após a carga
de fluido refrigerante deve-se abri-la totalmente.
Não utilize a Linha de Sucção para adicionar Carga de Fluído de Refrigerante, pois pode ocorrer o
travamento do compressor por calço hidráulico (Golpe de líquido).
Atenção: A carga de adicional de fluido refrigerante deve ser calculada conforma equação e tabelas
abaixo.
TABELAS
Tabela de Carga de Refrigerante Adicional para Tubulação da Linha de Líquido por Metro Linear
(kg/m).
Exemplo:
Para se completar a massa de refrigerante adicional para um equipamento com capacidade igual a
20 TR, prosseguir da seguinte forma:
IMPORTANTE: Estas regulagens e ajustes devem ser feitas somente por pessoas qualificadas.
A nova linha dos Splitões Inverter série “F” contam com um sistema de proteção contra parti-
das do compressor com fluido refrigerante no Carter, ou seja, os equipamentos se protegem
contra “partidas inundadas” reduzindo assim o risco de quebra ou danos aos compressores por
esse motivo.
Sempre que o equipamento permanecer por mais do que 90 minutos ininterruptos sem energia
ou com alarme no inversor de frequência do compressor ele deverá entrar em modo aquecimento
para assegurar que o compressor não funcione com fluido refrigerante misturado ao óleo.
Este aquecimento consiste em deixar o Carter a uma temperatura 8°C maior do que a tempera-
tura de evaporação (pressão de sucção convertida pela tabela do R-410 A) por um determinado
período (uma, duas ou três horas).
Este período adicional será determinado pela temperatura em que o condensador estará durante
o aquecimento, abaixo estão os valores aproximados que o equipamento levará para ligar desde
o instante em que o mesmo fora energizado:
Funções:
Indicação do modo de operação: Habilitado no pro-
grama somente funcionamento da refrigeração
(floco de neve) e desligado, devido a limitações do
termostato foi feito no programa uma lógica para
apagar a indicação de refrigeração.
Esta lógica funciona da seguinte maneira:
Pressionada a tecla Mode é alterada a in-
dicação de “resfria” para “aquece” e depois de 1
segundo é apagada a indicação de “aquece”.
No campo principal fica indicando constan-
temente a temperatura ambiente, quando girado o botão de seleção do Set Point a informação
fica no campo principal por 3 segundos e depois é atualizada no campo secundário;
A velocidade do ventilador é a fixa, portanto no programa está habilitada somente a opção de
Auto (Todos os segmentos acesos) ou totalmente apagado, indicando evaporador desligado;
Ajustado como padrão à unidade de temperatura Graus Celsius °C no programa do equipamento;
No campo secundário do termostato fica o valor ajustado de Set Point;
O CLP da unidade condensadora Splitão Inverter Série E, é dotada de 7 entradas digitais, as quais
tem as seguintes funções dentro do programa:
1) DI 1 – Selo do evaporador;
2) DI 2 – Alarme no inversor do condensador ou abertura do protetor térmico do motor do conden-
sador;
3) DI 3 – Alarme no inversor do compressor;
4) DI 4 – Acionamento dos protetores de surtos elétricos;
5) DI 5 – Controle de demanda da refrigeração;
6) DI 6 – Controle de demanda da ventilação;
7) DI 7 – Não utilizada;
DI (Digital Input)
1) DO 1 – Liga o evaporador;
2) DO 2 – Liga fixa 1;
3) DO 3 – Liga fixa 2;
4) DO 4 – Liga compressor inverter;
5) DO 5 – Liga inversor do condensador;
6) DO 6 – Não utilizada;
7) DO 7 – Liga bobina da válvula solenoide.
DO (Digital Output)
Unidade Evaporadora:
O evaporador somente é acionado por um comando do termostato.
Unidades Condensadoras:
Unidade Inverter:
Para o funcionamento da unidade condensadora inverter, o evaporador precisa estar funcionando,
deve estar ajustado o termostato na função “refrigerar”, nenhum alarme pode estar acionado e a
temperatura ambiente precisa estar 1°C maior do que o valor ajustado no Set Point do termostato.
Esta unidade desligará se a temperatura ambiente for 1,5°C menor do que a temperatura ajustada
no Set Point da unidade acrescido de 5min de funcionamento nessa condição.
Unidade Fixa 1:
A unidade fixa 01 entrará em operação caso a unidade inverter atinja 90Hz e não consiga sozinha
remover o calor a ponto de atingir a temperatura de STE POINT, a temperatura ambiente deve estar
1,0°C maior do que a temperatura ajustada no Set Point do termostato. Esta unidade desligará
quando a temperatura ambiente estiver entre o SET POINT mais 1,0°C.
Unidade Fixa 2:
A unidade fixa 02 entrará em operação se a função refrigeração estiver acionada no termostato, se
o evaporador estiver ligado, e se a temperatura ambiente estiver 1,5°C maior do que a temperatura
ajustado no Set Point do termostato. Esta unidade desligará quando a temperatura ambiente estiver
entre o SET POINT mais 1,0°C..
12. ALARMES
Após verificar que o equipamento realmente está em alarme (veja notas) pressione simultanea-
mente os 2 botões th-Tune.
Aguarde por 5 segundos até aparecer o N° do alarme na tela.
Nota 1: Quando a máquina está em alarme, aparece um ícone fixo na forma de “no canto
inferior direito do visor’’
Nota 2: Quando aparece um ícone “piscante” na forma de , então ocorrerá reset automático
em até 30 minutos.
Alarme AL 01:
Abertura do contato de selo do evaporador (AL 01):
Se o comando de ligar o evaporador estiver acionado e os contatos 13 e 14 da chave contactora do
evaporador não enviarem um sinal para a entrada DI1 de selo para o CLP no período máximo de 5
segundos, será desligado o equipamento sob o risco de funcionamento das unidades condensado-
ras sem o correto funcionamento da unidade evaporadora.
Ação corretiva:
a) Verificar se o relê de sobrecarga da unidade evaporadora não foi acionado ou se não existe
interrupção no contato de acionamento da chave contactora da unidade evaporadora.
Reset do alarme: Se o equipamento apresentar o alarme AL 01 é possível realizar o RESET bas-
tando apenas apertar as duas teclas da esquerda simultaneamente (Mode e Timer) por mais de 3s,
feito isso aparecerá o código do Alarme, gire o botão central para à direita até aparecer “Reset” e
em seguida pressione-o para habilitar a função.
O CLP só permitirá o reset se o problema for corrigido.
Ação corretiva:
Ação corretiva:
Alarme AL 04:
Ação corretiva:
Alarme AL 05:
Alto valor de superaquecimento (AL 05):
O superaquecimento do fluido refrigerante é monitorado constantemente, para isso foi desenvolvido
uma lógica para evitar que o equipamento (compressor) trabalhe com temperaturas acima do reco-
mendado pelo fabricante DANFOSS. O funcionamento em condições extremas de temperatura pode
ocasionar a degradação do óleo lubrificante e consequentemente a quebra do compressor;
Lógica de controle de superaquecimento
Ação corretiva:
a) Conferir a tubulação de interligação entre as unidades Evaporadora e Condensadora;
b) Confirmar se não há vestígios de gases incondensáveis no circuito;
c) Verificar se não há sujeira em excesso no trocador de calor impedindo a troca de calor;
d) Regular o valor de superaquecimento através da carga de fluido refrigerante;
e) Se necessário ajustar a válvula de expansão termostática;
Reset do alarme: Se o equipamento apresentar o alarme AL 05 é possível realizar o RESET
bastando apenas apertar as duas teclas da esquerda simultaneamente (Mode e Timer) por mais
de 3s, feito isso aparecerá o código do Alarme, gire o botão central para à direita até aparecer
“Reset” e em seguida pressione-o para habilitar a função.
O CLP só permitirá o reset se o problema for corrigido.
Nota: Durante o período da lógica de auto-reset também é possível realizar o reset manual.
Alarme AL 06:
Baixo valor de superaquecimento (AL 06):
O superaquecimento do fluido refrigerante é monitorado constantemente, para isso foi desenvolvido
uma lógica para evitar que o equipamento (compressor) trabalhe com temperaturas abaixo do reco-
mendado pelo fabricante DANFOSS. O funcionamento em condições de temperaturas muito baixas
pode ocasionar a quebra ou o travamento do compressor por calço hidráulico (golpe de liquido) e,
nessa condição o sistema de lubrificação fica comprometido;
Ação de correção:
a) Verificar e se necessário ajustar vazão de ar;
b) Verificar tensionamento das correias;
c) Verificar e se necessário executar limpeza no trocador de calor;
d) Verificar e se necessário ajustar carga de fluido refrigerante;
e) Conferir o ajuste da válvula de expansão termostática.
Alarme AL 07
Defeito no transdutor de alta pressão (AL 07):
Se o valor medido pelo transdutor de alta pressão instalado na linha de descarga for menor do que
0 bar ou maior que 50 bar, o CLP entenderá que existe um erro no valor e desligará o equipamento
para evitar que alguns sistemas fiquem operando com risco de danos à máquina;
Ação de correção:
a) Verificar se o transdutor não está danificado ou se alguma conexão elétrica não foi interrompida
Reset do alarme: Se o equipamento apresentar o alarme AL 07 é possível realizar o RESET bas-
tando apenas apertar as duas teclas da esquerda simultaneamente (Mode e Timer) por mais de 3s,
feito isso aparecerá o código do Alarme, gire o botão central para à direita até aparecer “Re-set” e
em seguida pressione-o para habilitar a função.
Nota: O CLP só permitirá o reset se o problema for corrigido e se as pressões estiverem dentre os
valores mínimo e máximo esperado.
Com o equipamento operando em modo resfriamento, gire o botão no sentido horário para aumentar
o SET POINT e vire para o sentido anti-horário para diminuir o SET POINT.
O valor de SET POINT pode ser alterado via Th-Tune num intervalo entre 19ºC à 32°C.
Para habilitar o sensor externo para controle de temperatura ambiente é necessário realizar o se-
guinte procedimento:
1º. Gire o botão no sentido horário até chegar na senha (015) e pressione-o para confirmar;
2º. Gire o botão no sentido horário três vezes, aparecerá *nnU4*, pressione-o para confirmar;
3º. Aparecerá no display o parâmetro D001 “equipamento fixo 1” e o valor da variável;
4º. Gire o botão no sentido horário uma vez e aparecerá no display o parâmetro D002 “equipa-
mento fixo 2” e o valor da variável;
5º. “0” significa equipamento desligado e “1” significa equipamento ligado.
Lista de Parâmetros
Nu- Descrição Opções Possivel
mero
0 - Somente Aquecimento
1 - Somente Resfrigeração (Padrão)
Tipo de sistema 2 - Aquecimento ou Refrigeração
1 4 - Aquecimento e Refrigeração manual
5 - Aquecimento e Refrigeração automático
2 Tipo de saída 0 - NO - Normalmente Aberto
1 - NC - Normalmente fechado (Padrão)
5 Sensor 0 - Sensor Interno (padrão)
1 - Sensor remoto - NTC20K
9 Escala de temperatura 0 - °F
1 - °C (Padrão)
0 - Somente ciclo
Controle de Ventilação 1 - Constante (Baixa-Media-Alta-Baixa)
2 - A escolha do usuário cíclico ou constante (3 velocidades:
10 Baixa-Media-Alta-Auto-Baixa) (Padrão)
1
2
CPH Refrigeração (Quan- 3
14 tidade máxima de ciclo 4
por hora) 5 (Padrão)
6
-2°C (-4°F)
-1,5°C (-3°F)
-1°C (-3°F)
Ajuste de temperatura do -0,5°C (-2°F)
display 0°C (0°F) (Padrão)
18 0,5°C (1°F)
1°C (2°F)
1,5 (3°C)
2°C (4°F)
0 - Temperatura da sala
15. TROUBLESHOOTING
Descrição:
Aparece no visor do termostato tH-Tune o alarme 03 que indica problema no inversor do compres-
sor, porém após verificar o display do inversor é constatado que não está com nenhum alarme .
Verificações:
a) Inicialmente confirme se realmente há algum alarme no inversor do compressor.
b) Orientando-se pelo esquema elétrico tire o fio preto e o fio laranja dos bornes que faz a ligação
entre o GND e a entrada DI-3 da Placa CLP-Carel que passa pelo inversor, e verifique se há
continuidade entre os fios. Inversor do compressor sem apresentar alarme tem que constatar
continuidade.
c) Se não tiver continuidade procure identificar em que ponto está aberto.
Verifique orientando-se pelo esquema elétrico se as ligações estão corretas: (preto) saída do
GND=> entrada no rele 2 normal fechado do inversor (borne 6)=> (laranja) saída do rele2
(borne 4)=> (laranja) entrada na DI-3.
Verifique se está tendo continuidade entre o borne 6 e o borne 4 do inversor do compressor.
Confirme se algum conector não está devidamente encaixado.
d) Se tiver continuidade inicie a verificação junto a Placa PLC-Carel.
Descrição:
Não aparece nenhum alarme, ou seja, nem no termostato tH-Tune e nem no inversor do compres-
sor, porem a máquina não liga.
Verificações:
a) Verifique no inversor do compressor se a tecla “Auto On” está acionada. Se a tecla “Off” estiver
acionada então o compressor não entrará em funcionamento.
b) Verifique se o set-point está com valor acima da temperatura do ambiente interno.
c) Verifique se a pressão de baixa está inferior a 4,0 bar,...pois o alarme AL-10 somente vai apare-
cer após três (03) ocorrências contínuas de auto-rest. Note que o desarme ocorre em 4,0 bar e
o rearme somente acontece com pressão igual ou acima de 5,5 bar.
d) Verifique se está devidamente jumpeado os bornes (DC1 com DC2) e (DV1 com DV2). Se estes
bornes não estiverem jumpeados a máquina não vai ligar e também não aparecerá alarme. Se o
controle de demanda não estiver jumpeado a máquina não funciona.
e) Verifique se a máquina está em lógica de aquecimento. Se aparecer no termostato-tH-Tune um
ícone piscante em forma de chama significa que a máquina está em fase de aquecimento e que
somente será liberada a partida após concluir totalmente esta fase.
f) Verifique se o inversor está com o programa padrão, confirmando se os parâmetros (0023 está
selecionado em frequência) e (0024 está selecionado em RPM). Se estes parâmetros estiverem
diferentes do mencionado então é porque há necessidade de colocar o programa padrão atuali-
zado. Note que neste caso o ventilador do condensador funcionará, porem o compressor não
entra em operação.
g) Verifique se há mal contato do acionamento do inversor do compressor. Confirme se o sinal do
contato NO4 do CLP está chegando corretamente no terminal 18 do inversor de frequência do
compressor. Note que é através da entrada 18 que o inversor recebe sinal para ligar o compres-
sor, este sinal é de 24 Vdc.
Descrição:
Máquina parte mas depois de alguns minutos ela para o funcionamento sem que ocorra o apareci-
mento de algum alarme.
Não aparece nenhum alarme, ou seja, nem no termostato tH-Tune e nem no inversor do compres-
sor.
NOTA: Na maioria dos casos o travamento não ocorre logo de imediato após identificado a irregu-
laridade estabelecida, mas é um processo de deterioração lento e progressivo que leva meses até
a avaria.
DESCRIÇÃO:
Exibe o alarme 30, 31 ou 32 no caso de uma das fases do motor (U, V , W) não for confirmado pelo
inversor.
DESCRIÇÃO
Exibe o alarme 36 quando a alimentação do inversor não for efetivada ou quando o valor for menor
que a nominal em 15%.
15.5.1. POSSÍVEIS CAUSAS DO ALARME A-36.
Descrição:
O limite de corrente de pico do inversor (aprox. 200% da corrente nominal) foi excedido. A adver-
tência dura aprox. 1,5 s, em seguida o conversor de frequência desarma e emite um alarme.
DESCRIÇÃO:
Há corrente das fases de saída para o terra, no cabo entre o conversor de frequência e o motor ou
no próprio motor.
1. No caso do Splitão Inverter o inversor do compressor faz 10 auto resets contínuos antes de
parar o compressor. Se durante a sequência contínua de tentativas automáticas for reestabe-
lecido a regularidade no funcionamento então ocorre o reset da contagem de auto resets.
2. Os autos resets que são realizados a cada 30 segundos e em continuidade, podem ser do
mesmo alarme ou de alarmes diferentes.
3. Acessando o parâmetro 1530 é possível visualizar o histórico dos 10 últimos alarmes.
4. No histórico de alarmes estarão registrados os 10 últimos alarmes até mesmo nos quais ocor-
reram auto-reset.
5. O aquecimento do cárter é interrompido quando o inversor do compressor está na condição de
alarme ou de trip loked.
6. Após resetar manualmente o inversor, para que a máquina funcione, a lógica de aquecimento
do cárter tem que estar cumprida.
7. O inversor do compressor não gera corrente harmônica de terceira ordem. O inversor gera
somente harmônica a partir de 5ª ordem. Drives com alimentação monofásica geram harmônica
de terceira ordem.
8. Estando ativada a tecla “Off” do inversor do compressor o aquecimento do cárter não é inter-
rompido.
9. Estando ativada a tecla “Off” do inversor o compressor não funcionará, mesmo que a máquina
for ligada pelo termostato tH-Tune.