Fidia C
Fidia C
Fidia C
FIDIA CLASSE C
MANUALE DE USO E
PROGRAMAÇÃO
V2R9
MDO1271
4. Edição - 12/01
As descrições, os exemplos e as ilustrações contidas neste manual devem ser consideradas como informações gerais sobre o
uso dos Controles Numéricos FIDIA.
Para o correto uso das informações contidas no presente manual é necessário conhecer tanto os modos de funcionamento do
controle Fidia como as caraterísticas especiais da máquina na qual o controle numérico estiver instalado.
A Fidia reserva-se o direito de introduzir modificações técnico-funcionais nos seus produtos hardware e software sem anterior
comunicação aos clientes e utilizadores, não sendo responsável em hipótese alguma por danos, diretos ou indiretos,
derivantes do uso dos seus produtos e de eventuais inexatidões da documentação fornecida conjuntamente.
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S.p.A.
2 MDO1271 FIDIA
Indice
1 FUNÇÕES BASICAS ...........................................................................13
1.1 INFORMAÇÕES GERAIS .............................................................................................13
1.1.1 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO ......................................................................................13
1.1.1.1 NOVA ATIVAÇÃO DA INTERFACE DO USUÁRIO......................................................13
1.1.1.2 PROCEDIMENTO DE DESATIVAÇÃO.........................................................................13
1.1.2 JANELA DE APLICAÇÃO DA ESTAÇÃO GRÁFICA FIDIA..........................................13
1.1.3 MENSAGENS DO CNC ................................................................................................14
1.1.3.1 MEMORIZAÇÃO DAS MENSAGENS ...........................................................................15
1.1.3.2 AJUDA EM LINHA .........................................................................................................15
1.1.4 COMANDOS, MENU, TECLAS DE FUNÇÃO ..............................................................15
1.1.5 PASSAGEM PARA OUTRA APLICAÇÃO FIDIA ..........................................................15
1.1.6 ATUALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS..........................................................................16
1.1.7 PERSONALIZAÇÃO DO AMBIENTE OPERATIVO......................................................16
1.1.8 VISUALIZAÇÕES OPCIONAIS .....................................................................................16
1.1.9 MUDAR AS CORES ......................................................................................................16
1.1.10 ENVIO DE MENSAGENS A TERMINAIS DE VÍDEO REMOTOS................................17
1.1.11 ESCOLHA DO IDIOMA .................................................................................................17
1.2 COMANDO DO CNC FIDIA ..........................................................................................17
1.2.1 MODOS DE OPERAÇÃO..............................................................................................17
1.2.2 COMANDO DO CNC FIDIA POR MEIO DA ESTAÇÃO GRÁFICA ..............................17
1.2.3 VISUALIZAÇÕES TELAS..............................................................................................18
1.2.4 TELA BASE ...................................................................................................................18
1.2.4.1 TELA PARA COTAS PROGRAMADAS ........................................................................18
1.2.4.2 TELA PARA DISTANCE TO GO ...................................................................................18
1.2.4.3 TELA PARA INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O CONTEXTO CNC ..............19
1.2.5 TELA GRÁFICA.............................................................................................................19
1.2.5.1 ESCOLHER VISTA........................................................................................................20
1.2.5.2 ROTAÇÃO .....................................................................................................................20
1.2.5.3 CENTRAR .....................................................................................................................21
1.2.5.4 ZOOM ATRAVES TECLADO E TECLAS DE FUNÇAO ...............................................21
1.2.5.5 ZOOM ATRAVES DE MOUSE......................................................................................21
1.2.5.6 REINICIALIZACAO OBJETO ........................................................................................21
1.2.5.7 LER ARQUIVO ..............................................................................................................21
1.2.5.8 MONITOR......................................................................................................................21
1.2.5.9 CANCELAR DESENHO ................................................................................................22
1.2.5.10 PROJECAO ...................................................................................................................22
1.2.6 DETECÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ÂNGULOS ........................................................22
1.2.6.1 ESCOLHA DO ALGORITMO E DOS LIMITES .............................................................22
1.2.6.2 MARCADOR..................................................................................................................23
1.2.7 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS.......................................................................24
1.2.7.1 PARÂMETROS COM VALORES QUE PODEM SER EDITADOS...............................24
1.2.7.2 PARÂMETROS COM VALOR PRÉ-DEFINIDO............................................................24
1.2.7.3 VALORES NUMÉRICOS PARA PARÂMETROS E COMANDOS................................25
1.2.8 ACESSO RÁPIDO A UM OBJETO ...............................................................................25
1.2.9 COMANDOS E PARÂMETROS DE CARÁTER GERAL ..............................................25
1.2.9.1 REINICIALIZAÇÃO (RESET) ........................................................................................25
1.2.9.2 DRIVE RESET – SDDRES (REINICIALIZACAO ACIONAMENTOS)...........................26
1.2.9.3 ZERO .............................................................................................................................26
1.2.9.4 COMANDOS DE AJUSTE.............................................................................................26
1.2.9.5 ORIGEM DE AJUSTE ...................................................................................................26
1.2.9.6 CQA DO VOLANTE.......................................................................................................26
1.2.9.7 MENSAGENS................................................................................................................27
1.2.9.8 PROBE (SONDA) ..........................................................................................................27
1.2.9.9 COMANDOS PARA INC ...............................................................................................27
1.2.10 TABELA DE FERRAMENTAS.......................................................................................28
1.2.10.1 FORMA DA FERRAMENTA..........................................................................................28
FIDIA MDO1271 1
1.2.10.2 OPERAÇÕES NA TELA DADOS FERRAMENTAS......................................................28
1.2.11 SALVAR E RESTABELECER OS VALORES DOS PARÂMETROS............................29
1.2.12 COMANDOS DE LINK ..................................................................................................29
1.2.13 GERENCIADOR DE ARQUIVOS (FILE MANAGER) ...................................................30
1.2.13.1 CÓPIA DE UM ARQUIVO .............................................................................................30
1.2.13.2 CANCELAMENTO DE UM ARQUIVO ..........................................................................31
1.2.13.3 FECHO DOS DIRETÓRIOS ABERTOS .......................................................................31
1.2.13.4 ESTADO DAS LIGACOES ............................................................................................31
1.2.13.5 EDIÇÃO DE UM ARQUIVO DE TEXTO .......................................................................31
1.2.13.6 VISUALIZAÇÃO INTERATIVA DO ARQUIVO CAD .....................................................31
1.2.13.7 NOMES DOS PROGRAMAS ........................................................................................32
1.2.14 CONVERSÃO METROS/POLEGADAS ........................................................................32
1.2.14.1 SISTEMA MÉTRICO .....................................................................................................32
1.2.14.2 SISTEMA DE POLEGADAS..........................................................................................32
1.2.15 PREMISSAS PARA O MOVIMENTO DA MÁQUINA-FERRAMENTA..........................33
1.2.16 REFERÊNCIAS ABSOLUTAS ......................................................................................33
1.2.16.1 EXECUÇÃO DE ZEROS ...............................................................................................33
1.2.17 DETERMINAÇÃO DA ORIGEM DOS EIXOS (ZERO DA PEÇA)................................33
1.2.18 DETERMINAÇÃO DO AVANÇO ...................................................................................35
1.2.19 DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO MANDRIL...........................36
1.2.20 LIMITE DE CURSO SOFTWARE..................................................................................36
1.2.21 REINICIALIZAÇÃO DA MÁQUINA-FERRAMENTA......................................................36
1.2.22 INICIALIZAÇÃO DAS LIGAÇÕES.................................................................................36
1.2.23 INICIALIZAÇÃO DOS ACIONAMENTOS DIGITAIS .....................................................36
1.2.24 OPÇÕES ILV/D1 - ECB/D1 ...........................................................................................36
1.2.24.1 OPÇÃO ILV/D1..............................................................................................................36
1.2.24.2 OPÇÃO ECB/D1............................................................................................................37
1.2.24.3 OPÇÃO ECB/D1 - ENVIO DE MENSAGENS ...............................................................37
1.2.24.4 OPÇÃO ECB/D1 - RESET LINE ...................................................................................37
1.2.25 OPÇÃO ILV/A ................................................................................................................37
1.2.25.1 MODOS OPERATIVOS.................................................................................................37
1.2.25.2 ILVAnCODE - CÓDIGO DOS DADOS A TRANSFERIR ..............................................38
1.2.25.3 ILVAnTAPE - CARACTERES DE INÍCIO E FINAL DE RECEPÇÃO ...........................38
1.3 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS NO PAINEL DE BOTÕES ........................................38
1.3.1 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO FIDIA STANDARD ............................................38
1.3.1.1 BOTÕES PARA O MOVIMENTO MANUAL DOS EIXOS.............................................39
1.3.1.2 BOTÕES E DISPOSITIVOS PARA O COMANDO DO MANDRIL ...............................39
1.3.1.3 BOTÕES PARA O INÍCIO E A PARADA DA EXECUÇÃO ...........................................40
1.3.1.4 BOTÕES E DISPOSITIVOS PARA O COMANDO DOS EIXOS ..................................40
1.3.1.5 BOTÕES PARA A CÓPIA .............................................................................................41
1.3.1.6 BOTÕES PARA A CÓPIA EM PENCIL MODE.............................................................42
1.3.1.7 BOTÕES PARA A DIGITALIZAÇÃO .............................................................................42
1.3.1.8 BOTOEIRA PARA C20..................................................................................................42
1.3.2 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO FIDIA PB14 - PD14 ...........................................43
1.3.2.1 SEÇÃO PARA O MOVIMENTO MANUAL DOS EIXOS ...............................................43
1.3.2.2 SEÇÃO SPINDLE..........................................................................................................44
1.3.2.3 SEÇÃO CNC .................................................................................................................45
1.3.2.4 SEÇÃO AXIS .................................................................................................................45
1.3.2.5 SEÇÃO DE CÓPIA ........................................................................................................46
1.3.2.6 SEÇÃO PENCIL ............................................................................................................46
1.3.2.7 SEÇÃO DIGITIZING ......................................................................................................47
1.3.2.8 SEÇÃO DISPLAY ..........................................................................................................47
1.3.2.9 DISPLAY DAS COTAS..................................................................................................47
1.3.2.10 DISPLAY DEFL .............................................................................................................48
1.3.2.11 DISPLAY POWER.........................................................................................................48
1.3.2.12 DISPLAY FEED .............................................................................................................48
1.3.3 TESTE DAS LÂMPADAS ..............................................................................................48
1.3.4 SELEÇÃO DO MODO AUTOMÁTICO ..........................................................................48
1.3.5 EMERGÊNCIAS ............................................................................................................49
1.3.6 MOVIMENTAÇÃO DOS EIXOS DA MÁQUINA POR MEIO DOS BOTÕES ................49
2 MDO1271 FIDIA
1.3.6.1 MOVIMENTO CONTÍNUO DOS EIXOS POR MEIO DO PAINEL DE BOTÕES DE
PRESSÃO (MODO JOG) ..............................................................................................49
1.3.6.2 MOVIMENTO RÁPIDO DOS EIXOS POR MEIO DO PAINEL DE BOTÕES DE
PRESSÃO .....................................................................................................................49
1.3.6.3 TRABALHO PARALELO AOS EIXOS (MODO WORK)................................................50
1.3.6.4 MOVIMENTO INCREMENTAL (MODALIDADE STEP)................................................50
1.3.7 BOTÃO ROTATIVO ELETRÔNICO ..............................................................................50
1.3.7.1 MOVIMENTO DE UM EIXO POR MEIO DO BOTÃO ROTATIVO(CONTROLES
DOTADOS DE PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO FIDIA) .......................................51
1.3.7.2 USO DO BOTÃO ROTATIVO NO MODO CNC............................................................51
1.3.7.3 USO DO BOTÃO ROTATIVO EM OPERAÇÃO DE CÓPIA .........................................51
1.3.7.4 DESLOCAMENTO POR MEIO DO BOTÃO ROTATIVO DURANTE A USINAGEM ...52
1.3.7.5 MOVIMENTO POR MEIO DO BOTÃO ROTATIVO AO LONGO DO EIXO DA
FERRAMENTA REAL ...................................................................................................52
1.3.8 ROTAÇÃO DO MANDRIL POR MEIO DE BOTÕES (MODALIDADE JOG) ...............53
1.3.9 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO PORTÁTIL HPX10 ............................................53
1.3.9.1 ESPECIFICAÇÕES DE CARÁTER GERAL .................................................................53
1.3.9.2 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO PORTÁTIL COM VOLANTE (HPX10/01 - /03) .53
1.3.9.3 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO PORTÁTIL SEM VOLANTE (HPX10/02 - /04)..54
1.3.10 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO PORTÁTIL COM JOYSTICK - HPY..................54
1.3.10.1 MOVIMENTO DOS EIXOS USANDO O JOY- STICK ..................................................54
1.3.10.2 MOVIMENTO CONTÍNUO (MODO JOG) .....................................................................55
1.3.10.3 MOVIMENTO INCREMENTAL (MODO STEP) ............................................................55
1.3.11 PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO REMOTO COM VOLANTE (PJ10) ...................55
1.4 SOFTWARE INC PARA iPC .........................................................................................56
1.4.1 SOFTWARE INC - INTRODUÇÃO................................................................................56
1.4.2 MONITORIZAÇÃO - INFORMAÇÕES GERAIS ...........................................................56
1.4.3 JANELA DE MONITORIZAÇÃO....................................................................................56
1.4.4 GESTÃO DA ENCOMENDA DE TRABALHO...............................................................57
1.4.5 DEFINIÇÃO DO ESTADO ATUAL DA MÁQUINA OPERATRIZ ..................................57
1.4.6 LÓGICA DE SELEÇÃO DOS ESTADOS ......................................................................57
1.4.6.1 MÁQUINA EM EXECUÇÃO ..........................................................................................57
1.4.6.2 SISTEMA EM AUTOMÁTICO COM A MÁQUINA PARADA.........................................58
1.4.6.3 EMERGÊNCIA...............................................................................................................58
1.4.7 INFORMAÇÕES DE ESTADO AUTOMÁTICAS...........................................................58
1.4.8 JANELAS PARA OS ESTADOS DE SEGUNDO NÍVEL...............................................58
2 PROGRAMAÇÃO .................................................................................59
2.1 FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO .................................................................................59
2.1.1 REGRAS DE PROGRAMAÇÃO....................................................................................59
2.1.1.1 FORMATO DOS BLOCOS............................................................................................59
2.1.1.2 FUNÇÕES MODAIS E NÃO MODAIS ..........................................................................60
2.1.1.3 FUNÇÕES DE RESET (RESTABELECIMENTO).........................................................60
2.1.1.4 PROGRAMAÇÃO DE COTAS ......................................................................................60
2.1.1.5 PROGRAMAÇÃO PARAMÉTRICA...............................................................................61
2.1.1.6 PROGRAMAÇÃO COM FUNÇÕES T, R, I, D, L ..........................................................61
2.1.2 FUNÇÕES DE MOVIMENTO DE EIXOS......................................................................62
2.1.2.1 X, Y, Z: MOVIMENTO DOS EIXOS PRINCIPAIS .........................................................62
2.1.2.2 U, V, W: MOVIMENTO DOS EIXOS ADICIONAIS LINEARES E EIXOS PARALELOS62
2.1.2.3 A, B, C: MOVIMENTO DOS EIXOS ADICIONAIS ROTATIVOS ..................................62
2.1.3 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS (G) ...............................................................................62
2.1.3.1 G00: POSICIONAMENTO RÁPIDO ..............................................................................62
2.1.3.2 G01: INTERPOLAÇÃO LINEAR....................................................................................63
2.1.3.3 G02 - G03: INTERPOLAÇÃO CIRCULAR ....................................................................63
2.1.3.4 G04: PARADA PROGRAMADA ....................................................................................65
2.1.3.5 G06: INTERPOLAÇÃO PARABÓLICA..........................................................................65
2.1.3.6 G08 E G09: VARIAÇÃO DE AVANÇO..........................................................................66
2.1.3.7 G16: MUDANÇA DE EIXOS..........................................................................................66
2.1.3.8 G17, G18, G19: SELEÇÃO DO PLANO DE TRABALHO .............................................67
2.1.3.9 G20, G21: ROTAÇÃO DO PROGRAMA......................................................................67
FIDIA MDO1271 3
2.1.3.10 G22 - G23: INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL .................................................................68
2.1.3.11 G24: ROTAÇÃO DO PROGRAMA DE 5 EIXOS ..........................................................69
2.1.3.12 G40, G41, G42: COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA NO PLANO...........70
2.1.3.13 G45, G46: HABILITAÇÃO/DESABILITAÇÃO DO LOOK-AHEAD ................................75
2.1.3.14 G51 - G53: ESCOLHA DOS PARÂMETROS DE LOOK-AHEAD.................................75
2.1.3.15 G54, G55: GRAVAÇÃO E ATIVAÇÃO DA ORIGEMÉ..................................................75
2.1.3.16 G60, G61: FATORES DE ESCALA...............................................................................77
2.1.3.17 G70, G71: CONVERSÃO SISTEMA MÉTRICO/POLEGADAS ....................................77
2.1.3.18 G90, G91: PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E PROGRAMAÇÃO INCREMENTAL .......78
2.1.3.19 G143 ÷ G149: TRABALHO ESPECULAR.....................................................................78
2.1.4 CICLOS FIXOS..............................................................................................................78
2.1.4.1 G80 - G86: CICLOS FIXOS...........................................................................................78
2.1.4.2 G87: SELEÇÃO DO EIXO PARA OS CICLOS FIXOS .................................................80
2.1.4.3 PROGRAMAÇÃO DOS CICLOS FIXOS G82-G86 COM AS FUNÇÕES R E E
INCREMENTAIS............................................................................................................81
2.1.4.4 CICLOS FIXOS G82-G86 AO LONGO DA DIREÇÃO DA FERRAMENTA MONTADA NO
CABEÇOTE BI-ROTATIVO...........................................................................................81
2.1.4.5 G86 - PROGRAMAÇÃO DA PAUSA.............................................................................82
2.1.4.6 G86 - CICLO FIXO DE ALARGAMENTO DA CAVIDADE COM POSICIONAMENTO DO
MANDRIL E RECUO DOS EIXOS ................................................................................83
2.1.4.7 G182 – G186: CICLOS FIXOS......................................................................................83
2.1.4.8 REGRAS DE PROGRAMAÇÃO....................................................................................86
2.1.4.9 CICLOS FIXOS G182 – G186 AO LONGO DA DIREÇÃO DA FERRAMENTA
INSTALADA NO CABEÇOTE BIROTATIVO ................................................................87
2.1.4.10 EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO ...............................................................................88
2.1.5 G72: PERFURAÇÃO NOS ARCOS DE CÍRCULO.......................................................88
2.1.6 FUNÇÕES DIVERSAS (M) ...........................................................................................89
2.1.6.1 M00: PARADA PROGRAMADA....................................................................................89
2.1.6.2 M01: PARADA FACULTATIVA .....................................................................................89
2.1.6.3 M02: TÉRMINO DO PROGRAMA.................................................................................89
2.1.6.4 M10, M11: RETENÇÃO DOS EIXOS............................................................................89
2.1.6.5 M03, M04, M07, M08, M13, M14: ATIVAÇÃO DO MANDRIL E DO FLUIDO
REFRIGERANTE...........................................................................................................89
2.1.6.6 M05, M09, M19: DESATIVAÇÃO DO MANDRIL E DO FLUIDO REFRIGERANTE.....89
2.1.6.7 M06, M66: MUDANÇA DE FERRAMENTA E CORRETORES ....................................90
2.1.6.8 M30: FIM DO PROGRAMA ...........................................................................................90
2.1.6.9 M40 - M49: GAMAS DE ROTAÇÃO..............................................................................90
2.1.7 OUTRAS FUNÇÕES .....................................................................................................90
2.1.7.1 F: AVANÇO ...................................................................................................................90
2.1.7.2 S: VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO MANDRIL ..........................................................91
2.1.7.3 N: NÚMERO DE SEQUÊNCIA......................................................................................91
2.1.7.4 /: SALTO DE BLOCO ....................................................................................................91
2.1.7.5 INTRODUÇÃO DE COMENTÁRIOS.............................................................................91
2.1.7.6 INDICAÇÃO DE UM COMENTÁRIO E RETOMADA DO TRABALHO.........................91
2.1.8 PROGRAMAÇÃO DOS CHANFROS E JUNÇÕES ......................................................92
2.1.8.1 CHANFROS...................................................................................................................92
2.1.8.2 JUNÇÕES......................................................................................................................92
2.1.8.3 CHANFROS E JUNÇÕES NÃO EXECUTADOS ..........................................................93
2.1.8.4 COMENTÁRIOS E NOTAS ...........................................................................................94
2.1.8.5 G105 - G106: JUNÇÃO PARABÓLICA .........................................................................94
2.1.9 TABELAS DAS FUNÇÕES ...........................................................................................95
2.1.9.1 TABELA 1 - LISTA DE FUNÇÕES ................................................................................95
2.1.9.2 TABELA 2 - LISTA DE FUNÇÕES PREPARATÓRIAS G ............................................96
2.1.9.3 TABELA 3 - LISTA DE FUNÇÕES DIVERSAS M.........................................................98
2.1.9.4 TABELA 4 - LISTA DE FUNÇÕES VÁRIAS..................................................................99
2.1.10 EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO ...............................................................................99
2.2 MODO CNC.................................................................................................................104
2.2.1 MODO CNC.................................................................................................................104
2.2.1.1 CONTEXTO DE CNC ..................................................................................................104
2.2.1.2 FUNÇÕES DO MENU HORIZONTAL.........................................................................104
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2.2.1.3 PARÂMETROS DE TRABALHO .................................................................................105
2.2.2 EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA PARCIAL OU DE UM PROCEDIMENTO............106
2.2.3 TELA DE RESUMO .....................................................................................................107
2.2.3.1 SAÍDA DA TELA DE RESUMO ...................................................................................107
2.2.4 OPERAÇÕES NO PROGRAMA PARCIAL OU NO PROCEDIMENTO EM EXECUÇÃO
107
2.2.5 EXECUÇÃO DE UM BLOCO ......................................................................................108
2.2.5.1 MODIFICAÇÃO DE UM BLOCO À ESPERA DE START ...........................................108
2.2.6 INICIALIZAÇÃO DO CONTEXTO DE EXECUÇÃO....................................................108
2.2.7 MODOS DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA ...............................................................108
2.2.7.1 MODO SEMI- AUTOMÁTICO .....................................................................................109
2.2.7.2 MODO AUTOMÁTICO NORMAL (TESTE DE FRESAGEM) .....................................109
2.2.7.3 MODO AUTOMÁTICO CONTÍNUO ............................................................................109
2.2.7.4 MODO TESTE (LEITURA DO PROGRAMA)..............................................................109
2.2.7.5 MODO TESTE GRÁFICO ...........................................................................................110
2.2.8 INTERRUPÇÃO DO TRABALHO................................................................................110
2.2.8.1 INTERRUPÇÃO IMEDIATA E RETOMADA DO TRABALHO.....................................110
2.2.8.2 INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA E RETOMADA DO TRABALHO.............................110
2.2.8.3 INTERRUPÇÃO DEFINITIVA DA EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA .......................110
2.2.8.4 AFASTAMENTO DA FERRAMENTA EM TRABALHO DURANTE UMA PARADA
TEMPORÁRIA .............................................................................................................111
2.2.9 RETOMA DO CICLO ...................................................................................................111
2.2.9.1 APROFUNDAMENTOS...............................................................................................112
2.2.9.2 MODO RAPIDO REINICIE ..........................................................................................113
2.2.10 INDICAÇÃO E CORREÇÃO DE UM ERRO DE PROGRAMAÇÃO ...........................113
2.3 TIPOS DE TRABALHOS .............................................................................................113
2.3.1 TRANSLAÇÃO DA ORIGEM DOS EIXOS..................................................................113
2.3.2 TRABALHOS EM ESCALA .........................................................................................114
2.3.2.1 TRABALHOS SIMÉTRICOS ......................................................................................115
2.3.2.2 CÁLCULO DOS FATORES DE ESCALA ...................................................................116
2.3.3 ORIGENS MÚLTIPLAS DA PEÇA ..............................................................................119
2.3.3.1 DETERMINAÇÃO E CHAMADA DAS ORIGENS PELO TERMINAL .........................119
2.3.3.2 MEMORIZAÇÃO E RESTABELECIMENTO DAS ORIGENS .....................................120
2.3.4 LIMITES DE TRABALHO STANDARD .......................................................................120
2.3.4.1 FUNCIONAMENTO DOS LIMITES SAFETYMIN E SAFETYMAX .............................121
2.3.4.2 COMPORTAMENTO EM RTCP ON ...........................................................................121
2.3.4.3 COMPORTAMENTO EM ROTO ON...........................................................................121
2.3.4.4 ULTRAPASSAGEM DOS LIMITES DE CURSO SOFTWARE ...................................121
2.3.5 LIMITES DE TRABALHO OPCIONAIS .......................................................................121
2.3.5.1 FUNCIONAMENTO DOS LIMITES PROGMIN E PROGMAX....................................122
2.3.5.2 FUNCIONAMENTO DOS LIMITES AXISMIN E AXISMAX.........................................123
2.3.5.3 EXEMPLOS .................................................................................................................124
2.3.5.4 LIMITES COM O PARÂMETRO OLDLIM EM ON ......................................................126
2.3.6 INTERRUPÇÃO DO TRABALHO NUM BLOCO PRÉFIXADO...................................127
2.3.6.1 FORMATO BINÁRIO ...................................................................................................127
2.3.7 RETOMADA DO TRABALHO NUM BLOCO PRÉFIXADO ........................................128
2.3.7.1 CÓDIGO ASCII............................................................................................................128
2.3.7.2 CÓDIGO BINÁRIO ......................................................................................................128
2.3.8 DETERMINAÇÃO DO CÓDIGO DO PROGRAMA .....................................................128
2.3.9 TROCA DE EIXOS ......................................................................................................128
2.3.10 HABILITAÇÃO E DESABILITAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ............129
2.3.11 DESABILITAÇÃO DE UM EIXO..................................................................................129
2.3.12 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO E DO RAIO DA FERRAMENTA .........................129
2.3.12.1 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA .............................................130
2.3.13 CORREÇÃO DO RAIO TRIDIMENSIONAL ................................................................130
2.3.13.1 CORREÇÃO DO RAIO TRIDIMENSIONAL APLICADA A PROGRAMAS OBTIDOS POR
DIGITALIZAÇÃO .........................................................................................................131
2.3.14 ROTAÇÃO DO PROGRAMA ......................................................................................131
2.3.15 PARÂMETRO SWCNC IC: INTERPOLAÇÃO CIRCULAR ABSOLUTA OU
INCREMENTAL ...........................................................................................................133
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2.3.16 ELABORAÇÃO DAS COORDENADAS ......................................................................133
2.4 EIXOS ADICIONAIS ....................................................................................................134
2.4.1 EIXOS ADICIONAIS CONTÍNUOS, LINEARES E ROTATIVOS................................134
2.4.1.1 PARÂMETROS E COMANDOS PARA EIXOS ADICIONAIS CONTÍNUOS E EIXOS DE
ESPELHO....................................................................................................................135
2.4.2 EIXOS GANTRY..........................................................................................................135
2.4.3 EIXOS SÍNCRONOS ...................................................................................................135
2.4.3.1 TRABALHOS POR MEIO DE PROGRAMAS PARCIAIS COM EIXOS SÍNCRONOS
NORMAIS E ADICIONAIS (CNC) ...............................................................................136
2.4.3.2 EIXOS SÍNCRONOS NORMAIS NA OPERAÇÃO DE CÓPIA (PLP).........................137
2.4.3.3 PARÂMETROS E COMANDOS PARA EIXOS SÍNCRONOS NORMAIS ..................138
2.4.3.4 COMPENSAÇÃO DA ESPESSURA DO MATERIAL..................................................138
2.4.3.5 COMPENSAÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA .....................................138
2.4.4 EIXOS SÍNCRONOS - CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS AVANÇADAS ...............138
2.4.4.1 ACOPLAMENTO ENTRE EIXOS PRINCIPAIS E SÍNCRONOS................................138
2.4.4.2 ESCOLHA DOS EIXOS MASTER E TROCA DE EIXOS ...........................................139
2.4.4.3 LIMITES.......................................................................................................................139
2.4.4.4 EXEMPLOS .................................................................................................................139
2.4.5 CÓPIA COM EIXOS DO APALPADOR MOTORIZADOS...........................................140
2.4.5.1 INÍCIO DA CÓPIA DIRETA .........................................................................................141
2.4.5.2 PROGRAMAÇÃO ........................................................................................................141
2.4.5.3 LIMITE DE CURSO SOFTWARE................................................................................141
2.4.6 EIXOS MÚLTIPLOS (MU/*) .........................................................................................142
2.4.6.1 DESCRIÇÃO GERAL ..................................................................................................142
2.4.6.2 NOMES DOS EIXOS...................................................................................................142
2.4.6.3 HABILITAÇÃO E DESABILITAÇÃO DOS EIXOS.......................................................142
2.4.6.4 HABILITAÇÃO E DESABILITAÇÃO DA COLUNA......................................................143
2.4.6.5 CICLO DE ZERO.........................................................................................................143
2.4.6.6 PÁGINAS DE VÍDEO ..................................................................................................143
2.4.6.7 DEFINIÇÃO DA ORIGEM ...........................................................................................143
2.4.6.8 OPÇÃO RTCP E EIXO VIRTUAL................................................................................144
2.4.6.9 BOTÃO RETRACT ......................................................................................................144
2.4.6.10 COMANDO CQAHDW ................................................................................................144
2.4.7 EIXO DO TUBO VIRTUAL ..........................................................................................144
2.4.7.1 VISUALIZAÇÕES ........................................................................................................145
2.4.7.2 MOVIMENTO DO TUBO VIRTUAL IMPLICAÇÕES GEOMÉTRICAS .......................145
2.4.7.3 DESABILITAÇÃO DO TUBO VIRTUAL ......................................................................145
2.5 EIXOS ROTATIVOS....................................................................................................145
2.5.1 PROGRAMAÇÃO NORMAL .......................................................................................145
2.5.2 VISUALIZAÇÃO DOS EIXOS ROTATIVOS NORMAIS..............................................146
2.5.3 PROGRAMAÇÃO ROLLOVER ...................................................................................146
2.5.3.1 PROGRAMAÇÃO ROLLOVER COM FUNÇÃO G15 ATIVA ......................................147
2.5.4 VISUALIZAÇÃO DOS EIXOS ROLLOVER .................................................................147
2.5.5 DIGITALIZAÇÃO DOS EIXOS ROLLOVER................................................................148
2.5.6 CÁLCULO DA VELOCIDADE .....................................................................................148
2.5.7 FUNCIONAMENTO ESPECULAR DE UM EIXO ROLLOVER...................................148
2.5.7.1 CASOS DE TRABALHO SIMÉTRICO.........................................................................149
2.5.8 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL ..................................................................................149
2.6 RTCP - USO E PROGRAMAÇÃO...............................................................................149
2.6.1 RTCP (OPÇÃO ES/TR) ...............................................................................................149
2.6.2 ANÁLISE DA ROTAÇÃO DOS EIXOS........................................................................149
2.6.3 PROGRAMAÇÃO SEM RTCP ....................................................................................150
2.6.4 PROGRAMAÇÃO RTCP .............................................................................................150
2.6.5 EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO RTCP ..................................................................151
2.6.6 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA .............................................153
2.6.7 VELOCIDADE DE AVANÇO .......................................................................................153
2.6.8 MODOS DE UTILIZAÇÃO ...........................................................................................153
2.6.8.1 PROGRAMAÇÃO NO CENTRO OU NA PONTA DA FERRAMENTA .......................154
2.6.8.2 COMPENSAÇÃO DO PIVÔ COM RTCP OF..............................................................154
2.6.9 RTCP COM PROGRAMAS DE 3 EIXOS ....................................................................154
6 MDO1271 FIDIA
2.6.10 RTCP INVERTIDO (FUNÇÕES G92 G93) .................................................................155
2.6.10.1 PROGRAMAÇÃO ........................................................................................................155
2.6.10.2 ÂNGULO DE INCLINAÇÃO EM RELAÇÃO À PEÇA .................................................155
2.6.10.3 ULTRAPASSAGEM DO FIM DE CURSO DOS EIXOS ROTATIVOS ........................155
2.6.11 RTCP NA MESA ROTATIVA.......................................................................................156
2.6.12 SISTEMA DE REFERÊNCIA ALINHADO COM A FERRAMENTA ............................156
2.6.12.1 APROFUNDAMENTOS...............................................................................................157
2.6.13 VISUALIZAÇÃO DO VETOR DO PIVÔ ......................................................................157
2.6.13.1 POSSÍVEIS USOS ......................................................................................................158
2.7 CICLOS DE ALINHAMENTO ......................................................................................158
2.7.1 ALINHAMENTO DA PEÇA (OPÇÃO ES/AP)..............................................................158
2.7.2 ALINHAMENTO AUTOMÁTICO DA PEÇA.................................................................158
2.7.2.1 PROGRAMAÇÃO DO ALINHAMENTO ......................................................................158
2.7.2.2 EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO ...............................................................................160
2.7.2.3 PROGRAMAÇÃO DO CICLO NO PROCEDIMENTO ................................................160
2.7.2.4 ANULAÇÃO DA ROTOTRANSLAÇÃO .......................................................................160
2.7.2.5 ADVERTÊNCIAS.........................................................................................................160
2.7.3 ALINHAMENTO MANUAL DA PEÇA..........................................................................161
2.7.4 ALINHAMENTO EM DOIS FUROS - CIRC CIRC.......................................................162
2.7.5 PROGRAMAÇÃO DO CICLO NO PROCEDIMENTO ................................................163
2.7.6 ALINHAMENTO DA FERRAMENTA...........................................................................164
2.7.6.1 ULTRAPASSAGEM DO FIM DE CURSO DOS EIXOS ROTATIVOS ........................164
2.8 OPÇÕES MANDRIL ....................................................................................................165
2.8.1 MANDRIL EM C.C. ......................................................................................................165
2.8.2 SEGUNDO MANDRIL .................................................................................................165
2.8.3 MANDRIL EM C.C. COM TRANSDUTOR ..................................................................165
2.8.3.1 POSICIONAMENTO DO MANDRIL NA COTA ESTABELECIDA ..............................165
2.8.3.2 PROGRAMAÇÃO DOS CICLOS DE ROSQUEAMENTO ..........................................165
2.8.3.3 DESCRIÇÃO DOS CICLOS DE ROSQUEAMENTO G84 E G184.............................166
2.8.3.4 DESCRIÇÃO DOS CICLOS DE ROSQUEAMENTO G33 E G133.............................167
2.9 OPÇÕES DE FERRAMENTAS ...................................................................................167
2.9.1 CONTROLE DO TEMPO DE VIDA DA FERRAMENTA (OPÇÃO TM/LM) ................167
2.9.1.1 TOOL LIFE NO MODO CNC.......................................................................................168
2.9.1.2 PREPARAÇÃO DO PROGRAMA A SER EXECUTADO COM TOOL LIFE...............168
2.9.1.3 TOOL LIFE NA OPERAÇÃO DE CÓPIA ....................................................................168
2.9.1.4 TROCA IMEDIATA DA FERRAMENTA COM TOOL LIFE .........................................168
2.9.2 MEDIDA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (TM/M) .......................................169
2.9.2.1 PROGRAMAÇÃO DO CICLO DE MEDIDA ................................................................170
2.9.2.2 UTILIZAÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA MEDIDA .............................171
2.9.2.3 MEDIDA DA FERRAMENTA COM COMPRIMENTO DE PRESET ...........................171
2.9.2.4 MEDIDA DA FERRAMENTA COM RTCP HABILITADO ............................................171
2.9.3 CONTROLE ADAPTÁVEL (IA/AC)..............................................................................171
2.10 OPÇÕES ENTRADA/SAIDA BCD ..............................................................................171
2.10.1 CODIFICAÇÃO DE BCD DE UMA FUNÇÃO (ES/A4) ................................................171
2.10.2 CODIFICAÇÃO DA FUNÇÃO S EM BCD (ES/S4) .....................................................172
2.11 FATORES TRIPLOS DE ESCALA (ES/3F) ................................................................172
2.11.1 FATORES TRIPLOS DE ESCALA (ES/3F) ................................................................172
2.11.2 DETERMINAÇÃO DO EIXO E DOS PONTOS DE APLICAÇÃO ...............................173
2.11.3 EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA (TRIPLOS FATORES DE ESCALA) ...................174
2.11.4 CÁLCULO DOS FATORES TRIPLOS DE ESCALA ...................................................174
2.12 FATORES TRIPLOS DE ESCALA COM LINHA DE PASSAGEM (ES/FL) ................177
2.12.1 FATORES TRIPLOS DE ESCALA COM LINHA DE PASSAGEM (ES/FL) ................177
2.12.2 DETERMINAÇÃO DO EIXO E DOS PONTOS DE APLICAÇÃO, DA LINHA DE
PASSAGEM E DA RESPECTIVA FAIXA...................................................................178
2.12.3 EXECUÇÃO DE PROGRAMA ....................................................................................179
2.12.4 CÁLCULO DOS FATORES TRIPLOS DE ESCALA COM LINHA DE PASSAGEM ..180
2.13 EXECUÇÃO DE PROGRAMAS PARCIAIS MEDIANTE PROCEDIMENTOS ..........180
2.13.1 EXECUÇÃO DE PROGRAMAS PARCIAIS MEDIANTE PROCEDIMENTOS ...........180
2.13.2 EXECUÇÃO DE UM COMANDO ................................................................................180
2.13.3 EXECUÇÃO DE UM COMANDO DE LIGAÇÃO.........................................................181
FIDIA MDO1271 7
2.13.4 ATRIBUIÇÃO DO VALOR A UM PARÂMETRO .........................................................181
2.13.5 INCREMENTO DO VALOR DE UM PARÂMETRO ....................................................181
2.13.6 DETERMINAÇÃO DE UM CICLO DE INSTRUÇÕES ................................................182
2.13.7 PROCEDIMENTOS CONDICIONADOS - SALTOS DE "LABEL" (ETIQUETA) .........182
2.13.8 INTRODUÇÃO DE BLOCOS DE PROGRAMAÇÃO ..................................................183
2.13.9 COMENTÁRIOS ..........................................................................................................184
2.13.10 EXECUÇÃO DE UM PROCEDIMENTO .....................................................................184
2.13.11 EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS NA MODALIDADE SAFE ................................184
2.13.12 INTERRUPÇÃO DE UM PROCEDIMENTO ...............................................................184
2.13.13 DEBUG DE PROCEDIMENTOS .................................................................................184
2.13.14 GRAVAÇÃO DAS OPERAÇÕES EFETUADAS NO CNC ..........................................185
2.13.15 EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS ..........................................................................186
2.14 PROGRAMAÇÃO SPLINE DE BEZIER......................................................................189
2.14.1 FORMATO ISO BEZIER (OPÇÃO ES/BS) .................................................................189
2.14.1.1 EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO ...............................................................................190
2.14.2 FORMATO ISO NURBS (OPÇÃO ES/NU) .................................................................190
3 COPIA.................................................................................................193
3.1 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS ................................................................................193
3.1.1 OPÇÃO DE CÓPIA (PLP/C3) - INFORMAÇÕES GERAIS.........................................193
3.1.1.1 APALPADOR E PINO DO APALPADOR ....................................................................193
3.1.1.2 APALPADOR RENISHAW SP2-1 ...............................................................................194
3.1.2 CONTEXTO DE PLP ...................................................................................................194
3.1.2.1 FUNÇÕES DO MENU HORIZONTAL.........................................................................194
3.1.3 PARÂMETROS E COMANDOS PARA A OPERAÇÃO DE CÓPIA............................195
3.1.4 VISUALIZAÇÕES EM COPIA .....................................................................................196
3.1.4.1 TELA INICIAL PLP ......................................................................................................196
3.1.4.2 TELA PARA INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O CONTEXTO PLP .............196
3.1.4.3 PÁGINA PARA AS COTAS REGISTADAS.................................................................197
3.1.5 MONTAGEM DO APALPADOR NA MÁQUINA (DIREÇÃO DO APALPADOR).........197
3.1.5.1 APALPADOR INCLINADO ..........................................................................................198
3.1.6 CICLO DE CALIBRAÇÃO (DEFSET)..........................................................................199
3.1.7 COMPENSAÇÃO DO DESVIO EM VAZIO .................................................................201
3.1.8 MOVIMENTO DOS EIXOS MEDIANTE BOTÕES......................................................202
3.1.9 EXECUÇÃO DE UM BLOCO PROGRAMADO...........................................................202
3.1.10 MOVIMENTO DOS EIXOS POR MEIO DO APALPADOR.........................................202
3.1.11 CÓPIA MANUAL..........................................................................................................202
3.1.12 LIMITES DA OPERAÇÃO DE CÓPIA NO MODO PENCIL ........................................203
3.2 MODO AUTOMATICO ................................................................................................204
3.2.1 DESVIO NOMINAL......................................................................................................204
3.2.2 CONTROLE DOS DESVIOS.......................................................................................204
3.2.2.1 SELEÇÃO DO MODO DE DESBASTAMENTO..........................................................204
3.2.3 CICLOS DE CÓPIA .....................................................................................................204
3.2.4 CÓPIA PENDULAR .....................................................................................................205
3.2.4.1 CÓPIA PENDULAR COM INCREMENTO VELOZ .....................................................206
3.2.5 CONTORNO PENDULAR ...........................................................................................206
3.2.6 CONTORNO COM INCREMENTO .............................................................................207
3.2.7 CONTORNO TRIDIMENSIONAL ................................................................................208
3.2.8 CICLO QUADRADO COM RETORNO RÁPIDO ........................................................209
3.2.9 CICLO QUADRADO COM MOVIMENTO SÓ EM SUBIDA ........................................210
3.2.10 CÓPIA ANGULAR .......................................................................................................210
3.2.11 DETERMINAÇÃO DA ORIGEM DOS EIXOS .............................................................211
3.2.12 DETERMINAÇÃO DO AVANÇO E DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO MANDRIL211
3.2.13 LIMITES DA ÁREA DE TRABALHO ...........................................................................211
3.2.13.1 INICIALIZAÇÃO DOS LIMITES DE CÓPIA ................................................................212
3.2.13.2 LIMITES AO LONGO DOS EIXOS CARTESIANOS...................................................212
3.2.13.3 LIMITES DEFINIDOS POR UMA LINHA POLIGONAL...............................................213
3.2.14 PLANO LIMITE DE EXPLORAÇÃO ............................................................................214
3.2.15 AUTOAPRENDIZAGEM ..............................................................................................215
3.2.16 SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE INCREMENTO ......................................................216
8 MDO1271 FIDIA
3.2.17 MODO NOITE..............................................................................................................216
3.2.18 ATIVAÇÃO DO MANDRIL EM CÓPIA ........................................................................217
3.2.19 EXECUÇÃO DE CÓPIA AUTOMÁTICA .....................................................................217
3.2.19.1 INÍCIO DA EXPLORAÇÃO ..........................................................................................217
3.2.19.2 INÍCIO DA EXPLORAÇÃO COM O BOTÃO START ..................................................217
3.2.19.3 INÍCIO DE EXPLORAÇÃO COM UM BOTÃO DE DIREÇÃO ....................................218
3.2.19.4 PARADA E RETOMADA DO MOVIMENTO DOS EIXOS ..........................................218
3.2.19.5 INTERRUPÇÃO DEFINITIVA DA OPERAÇÃO DE CÓPIA........................................218
3.2.20 OPERAÇÕES MANUAIS NA OPERAÇÃO DE CÓPIA EM CURSO ..........................218
3.2.20.1 EXECUÇÃO DO INCREMENTO E INVERSÃO..........................................................218
3.2.20.2 EXECUÇÃO MANUAL DO INCREMENTO.................................................................218
3.2.20.3 REGULAÇÃO MANUAL DO DESVIO NOMINAL (BOTÃO DEFL) .............................218
3.2.20.4 UTILIZAÇÃO DO BOTÃO PLANE...............................................................................219
3.2.20.5 VARIAÇÃO DO PLANE MEDIANTE O VOLANTE .....................................................219
3.2.21 EXPLORAÇÃO AO LONGO DE PERCURSOS DETERMINADOS PELO USUÁRIO
(MODO TNC)...............................................................................................................219
3.2.21.1 INFORMAÇÕES GERAIS ...........................................................................................219
3.2.21.2 LIMITAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ...........................................................................219
3.2.21.3 ATIVAÇÃO DO TNC....................................................................................................220
3.2.21.4 FUNCIONAMENTO DO TNC ......................................................................................220
3.2.21.5 DESATIVAÇÃO DO TNC ............................................................................................220
3.2.21.6 EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO ...............................................................................220
3.2.22 INTERFACE COM COPIADORES EXTERNOS.........................................................221
3.3 PROCEDIMENTOS DE COPIA...................................................................................222
3.3.1 PROCEDIMENTOS DE CÓPIA...................................................................................222
3.3.2 ATRIBUIÇÃO DO VALOR DE UM PARÂMETRO EM CÓPIA....................................223
3.3.3 DETERMINAÇÃO DOS LIMITES................................................................................223
3.3.4 POSICIONAMENTOS DO APALPADOR....................................................................224
3.3.5 INÍCIO DA OPERAÇÃO DE CÓPIA ............................................................................224
3.3.6 INCREMENTO DO VALOR DE UM PARÂMETRO EM CÓPIA .................................225
3.3.7 DETERMINAÇÃO DE UM CICLO DE INSTRUÇÕES EM CÓPIA .............................225
3.3.8 EXECUÇÃO DE UM COMANDO EM CÓPIA .............................................................225
3.3.9 EXECUÇÃO DE UM COMANDO DE LIGAÇÃO EM CÓPIA ......................................226
3.3.10 EXECUÇÃO DE UM PROCEDIMENTO EM CÓPIA...................................................226
3.3.11 INTERRUPÇÃO DE UM PROCEDIMENTO DE CÓPIA .............................................226
3.3.12 EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS DE CÓPIA........................................................226
4 DIGITALIZAÇÃO ................................................................................233
4.1 GENERALIDADE ........................................................................................................233
4.2 CONTEXTO DE DGT ..................................................................................................233
4.2.1 FUNÇÕES DO MENU HORIZONTAL.........................................................................233
4.2.2 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS PARA A DIGITALIZAÇÃO..........................233
4.2.3 EXECUÇÃO DA GRAVAÇÃO .....................................................................................234
4.2.4 INTRODUÇÃO DOS BLOCOS....................................................................................234
4.3 COMPENSAÇÃO DOS DESVIOS NA GRAVAÇÃO..................................................234
4.4 GRAVAÇÃO DE STEPS A VELOCIDADE REDUZIDA ..............................................234
4.5 TROCA DE EIXOS (SWDGT) .....................................................................................235
4.6 DIGITALIZAÇÃO PARA APLICAÇÃO DA CORREÇÃO DO RAIO 3D.......................236
4.7 GRAVAÇÃO DA FUNÇÃO M01 ..................................................................................236
4.8 FATORES DE ESCALA EM DGT ...............................................................................236
4.9 TOLERÂNCIA DE USINAGEM NAS ZONAS DE TERCEIRO DESVIO .....................237
4.10 INÍCIO DA GRAVAÇÃO DE UM PROGRAMA ...........................................................237
4.11 GRAVAÇÃO AUTOMÁTICA........................................................................................237
4.12 CONCLUSÃO DA GRAVAÇÃO ..................................................................................238
4.13 GRAVAÇÃO DE ARQUIVOS DURANTE UM PROCEDIMENTO ..............................238
4.14 TOLERÂNCIAS DE GRAVAÇÃO................................................................................238
5 CICLOS DE MEDIÇÃO.......................................................................241
5.1 APALPADORES ANALOGICOS (MQA/C3)................................................................241
5.1.1 CICLOS DE MEDIÇÃO PARA APALPADORES DE TIPO ANALÓGICO (MQA/C3) .241
FIDIA MDO1271 9
5.1.2 MÉTODOS DE APRENDIZAGEM...............................................................................241
5.1.3 APRENDIZAGEM DE PONTOS COM MOVIMENTOS EFETUADOS POR JOG ......242
5.1.4 APRENDIZAGEM DE PONTOS COM MOVIMENTOS POR BLOCO PROGRAMADO243
5.1.5 APRENDIZAGEM DOS PONTOS COM MOVIMENTOS EFETUADOS PELO
PROGRAMA................................................................................................................243
5.1.6 FASE DE COMPARAÇÃO ..........................................................................................244
5.1.7 PROGRAMAÇÃO DA FASE DE COMPARAÇÃO ......................................................244
5.1.8 LEVANTAMENTO DE PONTOS NO MODO MANUAL ..............................................246
5.1.9 ADVERTÊNCIAS.........................................................................................................246
5.2 APALPADORES DIGITAIS (MQR/C3) ........................................................................246
5.2.1 CICLOS DE MEDIÇÃO PARA APALPADORES DIGITAIS (MQR/C3).......................246
5.2.2 MONTAGEM E DESMONTAGEM DO APALPADOR DIGITAL..................................246
5.2.3 CICLOS DE MEDIÇÃO ...............................................................................................247
5.2.4 CICLO G79 ..................................................................................................................247
5.2.4.1 RESCQA: ANULAÇÃO DE G79 E G179 ....................................................................249
5.2.5 CICLO G73 COM VETOR PROGRAMADO ...............................................................249
5.2.6 CICLO G173 ................................................................................................................251
5.2.7 CICLO G74 ..................................................................................................................252
5.2.8 CICLO G75 ..................................................................................................................253
5.2.9 CICLO G76 ..................................................................................................................254
5.2.10 CICLO G77 ..................................................................................................................254
5.2.11 CICLO G172 DEFINIÇÃO DE COTAS NO PONTO DE CONTATO..........................255
5.2.12 CICLO G177 ................................................................................................................255
5.2.13 FUNÇÃO G80..............................................................................................................257
5.2.14 VISUALIZAÇÃO DAS COTAS MEDIDAS ...................................................................257
5.2.15 GRAVAÇÃO DOS CICLOS G74, G75, G76 E G77 ....................................................257
5.2.16 GRAVAÇÃO DOS CICLOS DE MEDIÇÃO EXECUTADOS MANUALMENTE ..........257
5.2.17 INTERRUPÇÃO E RETOMADA DOS CICLOS ..........................................................258
5.2.18 PROGRAMAÇÃO E EXEMPLOS...............................................................................258
5.2.19 CICLOS DE MEDIÇÃO INTERATIVOS ......................................................................259
5.2.20 PROBE SETUP ...........................................................................................................259
5.2.20.1 PROBE SETUP - CICLO PARA O MANDRIL QUE NÃO SE PODE POSICIONAR ..259
5.2.20.2 PROBE SETUP - CICLO PARA O MANDRIL QUE SE PODE POSICIONAR
MANUALMENTE .........................................................................................................260
5.2.20.3 PROBE SETUP - CICLO PARA O MANDRIL QUE SE PODE POSICIONAR COM A
FUNÇÃO M19..............................................................................................................261
5.2.21 GET CORNER.............................................................................................................262
5.2.22 GET HOLE...................................................................................................................262
5.2.23 GET POINT .................................................................................................................263
5.3 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ....................................................................................263
5.3.1 CICLOS DE MEDIÇÃO A PARTIR DE SOFTWARE EXTERNO................................263
5.3.1.1 PROGRAMAÇÃO ........................................................................................................263
5.3.1.2 FUNÇÃO G59..............................................................................................................263
5.3.2 PROGRAMAÇÃO DA FUNÇÃO H (IDENTIFICADOR) ..............................................264
5.3.3 CÓPIA COM APALPADOR DIGITAL ..........................................................................265
5.3.4 CICLO G179 ................................................................................................................266
5.3.4.1 COMPENSAÇÃO DO MAU ALINHAMENTO DURANTE OS MOVIMENTOS EM RTCP
267
6 MEDIÇÃO FERRAMENTA COM LASER...........................................268
6.1 INFORMAÇÕES GERAIS ...........................................................................................268
6.2 ESQUEMA GERAL DOS CICLOS ..............................................................................268
6.3 TABELA DE FERRAMENTAS DO CNC .....................................................................268
6.4 TABELA DAS TOLERÂNCIAS ....................................................................................271
6.5 PARÂMETROS PARA CICLOS DE PRESET E DE MEDIÇÃO .................................271
6.6 LIMITES DIMENSIONAIS ...........................................................................................272
6.7 HABILITAÇÃO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO ...................................................273
6.8 EXECUÇÃO DOS CICLOS .........................................................................................273
6.9 FASE DE PRESET ......................................................................................................273
6.10 CICLO DE PRESET 229 .............................................................................................274
10 MDO1271 FIDIA
6.11 FASE DE MEDIÇÃO ...................................................................................................275
6.12 PÁGINA DE MEDIÇÃO DA FERRAMENTA ...............................................................275
6.13 CICLO DE MEDIÇÃO 230...........................................................................................275
6.13.1 MEDIÇÃO DAS FERRAMENTAS DE DIMENSÕES DESCONHECIDAS..................276
6.14 CICLO DE MEDIÇÃO 231...........................................................................................277
6.15 CICLO DE MEDIÇÃO 232...........................................................................................278
6.16 CICLO DE MEDIÇÃO 233...........................................................................................278
6.17 CICLO DE MEDIÇÃO 236...........................................................................................278
6.18 SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS DE PRECISÃO ..............................................278
6.19 DISPOSITIVO LASER TMSR100................................................................................279
6.19.1 HABILITAÇÃO DO INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO ...................................................280
6.19.2 CICLO DE COMPENSAÇÃO 246 ...............................................................................280
6.19.3 CICLOS DE MEDIÇÃO FERRAMENTA .....................................................................280
6.20 USO DA OPÇÃO ROTO_TMS....................................................................................280
6.21 MANUTENÇÃO TMS ..................................................................................................280
6.22 APÊNDICE - FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO .........................................................281
7 Index283
FIDIA MDO1271 11
Bem-vindos
• O parâmetro USEFARANG muda de significado e é usado quando está ativa a roto-translação com 5 eixos (G24), o RTCP
inverso (G92) ou a lógica de Alinhamento da Ferramenta (ROTOALIGNET ON).
• São gerenciados os EIXOS MÚLTIPLOS (opções MU/*).
• Acrescentado o comando TOOLCOORD para habilitar/desabilitar a lógica denominada Tool Coordinate System
(G194/G195).
• Acrescentado um parágrafo na manutenção dos dispositivos TMS.
12 MDO1271 FIDIA
1 FUNÇÕES BASICAS
1.1 INFORMAÇÕES GERAIS
1.1.1 ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO
1.1.1.1 NOVA ATIVAÇÃO DA INTERFACE DO USUÁRIO
A interface do usuário da estação de trabalho FIDIA ativa-se automaticamente aquando da ligação. Se esta é fechada, pode
ser novamente ativada agindo da seguinte forma:
• Na barra das aplicações de Windows, situada na parte inferior do écran, fazer clique no botão Start (Iniciar) e, em seguida,
escolher Programs.
• Escolher o diretório Fidia Utility e, em seguida, fazer clique em User Interface.
FIDIA MDO1271 13
A janela de aplicação da Workstation FIDIA pode ser transformada em um ícone e retomada novamente; tal é útil para efetuar
operações de comando no sistema operacional do Windows e para ter acesso às aplicações que não são da Fidia.
Redução em ícone:
Escolher Minimize no menu File.
“I mensagem de tipo INFORMATIVO, em que não se pede nenhuma operação da parte do operador
exemplo: ICN035 nn ZERO EXECUTED
“R mensagem de tipo PEDIDO, em que, como o nome indica, se pede ao operador a realização de uma especifica
operação na máquina- ferramenta.
exemplo: RCN064 INSERT TOOL nn
“E mensagem de tipo ERRO, em que se assinala a existência de um erro de programação ou definição de parametros
exemplo: ECN065 TOOL nn IS OUT OF RANGE
“W mensagem de tipo ATENÇÃO! (warning) que indica a necessidade de uma operação de restabelecimento da parte do
operador
exemplo: WCN045 nn AXIS LIMIT MICRO SWITCH
“F mensagem de tipo MAU FUNCIONAMENTO (fatal), que indica a necessidade de uma operação de restabelecimento da
parte da Assistência Técnica FIDIA
exemplo: FCN014 nn BOARD NOT PRESENT
As mensagens de tipo “I (informativo) são memorizadas somente no arquivo log e portanto só são visiveis no interior do
mesmo. Todas as restantes mensagens também são mostradas numa janela que se encontra sobre todas as outras janelas de
aplicação para chamar a atenção do operador, o qual apos ter visto as mensagens devera dar um comando de autorização
(apertar a tecla [ENTER] ou fazer clique com o mouse no OK) para voltar ao anterior contexto de trabalho.
Esta função serve para quando é necessário fechar definitivamente a janela (por exemplo quando o CNC cria
ininterruptamente mensagens de erro). A janela é reabilitada na ligação sucessiva da interface do usuário.
As mensagens de tipo F são visualizadas na janela mesmo se estiver desabilitada
A segunda e a terceira letra do código de identificação, indicam o grupo dentro do qual a mensagem está inserida e são úteis
para identificar o dispositivo ou o módulo no qual se verificou o erro:
*CN mensagens do modulo software CNC
*EX mensagens de Programação
*PL mensagens de Cópia
*DG mensagens de Digitalizaçã
*SY mensagens dos Eixos Sincronos
*AU mensagens do AUCOL
*MQ mensagenes do apalpador digital – Opcional MQR
*UI mensagenes do módulo de interface com o usuário e do WNC
*UT mensagenes do módulo UTILITY do software
*TM mensagenes dos ciclos de medição da ferramenta
*SD mensagenes dos acionamentos digitais SIEMENS
*ID mensagenes dos acionamentos digitais Indramat
*LN mensagenes da conexão DNC com o computador host
*DS mensagenes da conexão DNC ao longo da linha serial
*LU mensagenes da interface remota serial do usuário - opção ILVU
*IA mensagenes da ligação serial RS232 C – opção ILVA
*SM mensagens da ligação serial com o protocolo Siemens 3964R
*TC mensagens do módulo TCP/IP
14 MDO1271 FIDIA
Os números com três cifras a seguir ao código são seqüenciais e identificam as mensagens no interior do grupo a que
pertencem.
Para pedir a ajuda relativa ao parâmetro escolhido num dado momento (ajuda sensível ao contexto), apertar a tecla de função
F1.
Aparece uma janela de ajuda em conformidade com os padrões do ambiente Windows.
Se a mensagem não couber completamente na janela de ajuda, aparecerão as barras de deslocamento. O leitor poderá fazer
passar a mensagem atuando com o mouse nas barras de deslocamento, ou então com a simples pressão das SETAS PARA
CIMA/BAIXO ou “PAGE UP/DOWN.
Para fechar a janela de ajuda, apertar as teclas ALT F4.O uso da ajuda em linha do Windows encontra-se descrito no manual
do usuário do Microsoft Windows.
Para ativar ou desativar a função associada a uma tecla de função pode-se atuar de duas maneiras:
• pressionar a tecla que se encontra ao lado da imagem da função;
• fazer clique com o mouse na tecla de função.
FIDIA MDO1271 15
As teclas de função verticais que permitem selecionar as várias aplicações FIDIA são acessíveis na tela inicial. Em todos os
sistemas existe a tecla CNC; as outras aplicações estão disponíveis se foram adquiridas.
Se a aplicação escolhida (por exemplo ISOGRAPH, HIMILL, WS INC) ainda não foi iniciada, tal verifica-se a partir deste
momento.
EXEMPLO
quer-se passar do contexto CNC para a aplicaçã ISOGRAPH.
• entrar na tela inicial, desativando a tecla de função vertical CNC;
• apertar a tecla de função vertical ISOGRAPH.
Para voltar à tela inicial de comando da máquina-ferramenta, basta desativar a tecla de função vertical respeitante à aplicação
visualizada (no nosso exemplo se dasativa a tecla ISOGRAPH).
Os elementos visualizados são evidenciados através de uma seta dentro do menu “View (Visualiza).
Para ativar/desativar a visualização de um elemento é necessário:
• fazer clique com o mouse sobre o nome do menu View; o menu abre-se;
• fazer clique com o mouse sobre o nome do elemento, no interior do menu.
Procedimento:
• no interior do menu “Cores, escolher o elemento de que se quer mudar a cor.
• aparece uma janela de diálogo; fazer clique com o mouse sobre a cor desejada e depois premir a tecla ENTER.
• repetir a operação para cada uma das cores que se querem modificar.
16 MDO1271 FIDIA
Para voltar às cores originais pré-definidas, escolher “Default Cores no menu Cores.
Procedimento:
• escolher Enviar mensagem do menu Opções;
• escrever o texto da mensagem utilizando o teclado;
• pressionar ENTER.
Procedimento:
• Fazer clique com o mouse sobre o nome do menu Options; o menu abre-se.
• Fazer clique com o mouse sobre o comando Language (Idioma), dentro do menu; abre-se uma janela de diálogo que
permite selecionar o idioma.
• Fazer clique com o mouse sobre o idioma desejado.
• Fazer clique com o mouse sobre a tecla de comando CONFIRMACAO; a janela de diálogo fecha-se.
• Verificar se a máquina-ferramenta não está a trabalhar (por exemplo, não devem existir ligações a decorrer para o CNC).
• Fechar e depois fazer partir novamente a interface do usuário da workstation (estação de trabalho) FIDIA.
O uso do terminal gráfico permite comandar o programa em modo simples e rápido. O usuário é induzido a proceder por
etapas, da determinação dos parâmetros e comandos, à visualização gráfica dos movimentos dos eixos e ao controle da
execução.
Para se obter informações gerais sobre o uso da Estação gráfica Fidia, consultar o capítulo anterior.
Todos os parâmetros e comandos são acessíveis por meio das teclas de função. Comentários e desenhos ajudam o usuário
na sua determinação.
O modo gráfico interativo permite também controlar a qualquer momento o conjunto dos parâmetros e comandos que
determinam o comportamento da máquina-ferramenta.
FIDIA MDO1271 17
1.2.3 VISUALIZAÇÕES TELAS
São disponíveis várias telas; o usuário pode selecionar a tela desejada através das teclas de função.
O manual descreve, como exemplo, as visualizações de uma configuração típica.
As telas visualizadas nos contextos PLP e DGT estão descritas nos respetivos manuais.
Mesmo no interior das páginas de parâmetros e comandos, de forma compatível com o espaço disponível no monitor, são
mostrados os dados básicos respeitantes à máquina-ferramenta (valores de velocidade, cotas dos eixos, etc.).
Displays analógicos:
Em muitas páginas estão presentes displays analógicos (geralmente em forma de termômetro) que servem para visualizar
graficamente as grandezas numéricas. As grandezas normalmente representadas são:
• velocidade real, expressa como percentual da velocidade máxima;
• potência absorvida pelo mandril, expressa como percentual da potência máxima (é opcional).
• percentual de arquivos já executado (útil durante a execução de part-program).
Dados visualizados:
• F: velocidade de avanço dos eixos (valor real, valor estabelecido pelo potenciômetro e valor programado).
• S: velocidade de rotação do mandril (valor real e valor programado)
• TOOL, L, R, D: código, comprimento, raio, diâmetro da ferramenta que está a ser usada
• CQAHDW: indica se a lógica do CQA mediante o volante está ativa ou não; na mesma área se visualizam os offset’s
aplicados ao longo dos eixos XYZ
• RTCP: estado de funcionamento do RTCP
• VIRAX: estado do eixo virtual
• ROTO: estado do funcionamento em ROTO (RTCP na Mesa ou Alinhamento da Peça)
• ROTOANG: ângulo de rotação do sistema de referência na origem corrente (lógica de funcionamento ROTO)
• TOOLCOORD: sistema de referência alinhado com a ferramenta
• G: última função G programada
• M: última função M programada
• O: origem ativa
• XM, YM, ZM: posições dos eixos da máquina-ferramenta
• N: número do bloco em execução, seguido do nome do arguivo
Dados visualizados:
• F: velocidade de avanço dos eixos (valor real, valor estabelecido pelo potenciômetro e valor programado)
• S: velocidade de rotação do mandril (valor real e valor programado)
• TOOL, L, R, D: código, comprimento, raio, diâmetro da ferramenta que está a ser usada
• XP, YP, ZP: cotas programadas para os eixos
• XM, YM, ZM: posições dos eixos da máquina-ferramenta
• N: número do bloco em execução, seguido do nome do arguivo
Dados visualizados:
• F: velocidade de avanço dos eixos (valor real, valor estabelecido pelo potenciômetro e valor programado).
• S: velocidade de rotação do mandril (valor real e valor programado).
• XG, YG, ZG: distância que cada eixo ainda deve percorrer para alcançar o ponto programado no bloco em execução
(distance to go).
• XM, YM, ZM: posições dos eixos da máquina-ferramenta.
Na tela existe uma área em que se mostra o conteúdo do programa parcial em execução, ou seja:
18 MDO1271 FIDIA
• último bloco executado:
• bloco atual (é evidenciado por uma cor diferente);
• os blocos imediatamente sucessivos.
O conteúdo da área de visualização muda à medida que o arquivo vai sendo executado. A visualização só está ativa se, em
conjunto, se verificarem as seguintes condições:
• arquivo encontra-se no PC ou em uma das unidades ligadas (Ex.: disquete, outros computadores conectados na rede);
• arquivo possui as funções N.
Dados visualizados:
• TOOL: código da ferramenta que está a ser usada;
• R, D, L: raio, diâmetro e comprimento da ferramenta que está a ser usada;
• HEAD: direção da ferramenta;
• NEST1, NEST2, NEST3: número de repetições a efetuar (em procedimento);
• MDCNC: modo de execução de programas e procedimentos;
• FEED: velocidade de avanço dos eixos (valor dado pelo potenciômetro);
• SPDL: velocidade de rotação do mandril (valor real);
• BLOC: número do último bloco lido (lógica de “look ahead);
• SECTOR: número do setor de disco que possui o bloco lido;
• CNCSECTOR: número do setor do disco que contém o bloco em execução;
• NBLK: número de pontos que o software busca para a frente em relação ao ponto que está a ser executado (lógica de
“look ahead);
• ORIGIN: origem ativa;
• 2DRC: estado da correção do raio no plano;
• 3DRC: estado da correção do raio no espaço;
• CQAHDW: indica se a lógica do CQA do volante está ativa ou não;
• RTCP: estado de funcionamento RTCP;
• RTCINV: indica se a lógica do RTCP inverso está ativa ou não;
• SWPROBE: estado do apalpador de medição digital;
• UNIT: sistema de medição selecionado;
• F: velocidade de avanço dos eixos (valor programado);
• S: velocidade de rotação do mandril (valor programado);
• N: número do bloco em execução;
• G, M, T, H: últimas funções programadas;
• XM, YM, ZM: posições dos eixos X, Y e Z;
• XP, YP, ZP: cotas programadas para os eixos X, Y e Z.
Na parte inferior da tela é visível uma linha de estado com as seguintes informações:
• Dimensão do lado de cada quadrado da grelha.
• Nome da vista atual.
• Posição do cursor do mouse
Para as funções avançadas da Página Gráfica, vide DETECÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ÂNGULOS.
FIDIA MDO1271 19
1.2.5.1 ESCOLHER VISTA
Selecionando a tecla de função horizontal “ESCOLHER VISTA entra-se no contexto de seleção do plano e do modo de
visualização (vista).
O menu horizontal personaliza-se, apresentando as teclas de função abaixo descritas.
ESCOLHER VISTA
Desativando esta tecla de função, sai-se do contexto relativo.
PLANO XY
Realiza a figura no plano XY. O eixo Z representa a profundidade.
PLANO ZX
Realiza a figura no plano ZX. O eixo Y representa a profundidade.
PLANO YZ
Realiza a figura no plano YZ. O eixo X representa a profundidade.
VISTA 1, VISTA 2, VISTA 3
Selecionam outras vistas.
Escolhendo uma vista em que os eixos estão orientados como na máquina ferramenta a visualização torna-se mais realística.
1.2.5.2 ROTAÇÃO
Selecionando a tecla de função horizontal ROTAÇÃO entra-se no contexto de rotação. O menu horizontal personaliza-se
apresentando as teclas de função abaixxo descritas.
ROTAÇÃO
Desativando esta tecla de função, sai-se do contexto relativo.
ANGULO
Abre a janela que permite definir o ângulo de rotação da figura sempre que se premir as teclas X+, Y+, Z+, etc.
Se se quiser modificar o valor existente na janela, escrever o novo valor e confirmá-lo pressionando ENTER.
X+
Rotação à volta do eixo X no sentido positivo.
Y+
Rotação à volta do eixo Y no sentido positivo.
Z+
Rotação à volta do eixo Z no sentido positivo.
X–
Rotação à volta do eixo X no sentido negativo.
Y–
Rotação à volta do eixo Y no sentido negativo.
Z–
Rotação à volta do eixo Z no sentido negativo.
Quando se gira a figura, a grelha deixa de existir e a linha de estado visualiza a escrita “3D View.
A posição do cursor gráfico, em relação à origem dos eixos da máquina-ferramenta, é mostrado num quadro, nos campos XC,
YC, ZC.
20 MDO1271 FIDIA
1.2.5.3 CENTRAR
Move a imagem juntamente com o cursor gráfico de forma a que este último fique no centro da tela gráfica.
É útil para trazer em primeiro plano um particular da imagem: basta colocar o cursor gráfico na zona que se quer observar e
premir CENTRAR.
O cursor gráfico é visualizado como uma tríade de eixos. As suas translações em relação à origem dos eixos da máquina são
visíveis nos campos flutuantes com a etiqueta XC, YC, ZC.
Para mover o cursor gráfico utilizar o mouse ou as seguintes teclas:
⇑ ⇓ movem ao longo do eixo das ordenadas da vista selecionada
⇐ ⇒ movem ao longo do eixo das abscissas da vista selecionada
Home, End movem ao longo do eixo que representa a profundidade
Para mover o cursor com o mouse basta fazer clique sobre a nova posição; o movimento só é possível no plano e quando o
desenho não está rodado.
Os botões do mouse têm a seguinte função:
• botão primário (normalmente é o esquerdo) move o cursor.
• botão secundário (normalmente é o direito) move o cursor e centra o objeto.
ZOOM
Desativando esta tecla de função, sai-se do contexto relativo.
AUMENTAR
Quando se aperta esta tecla a imagem se amplia. Obtém-se o mesmo resultado premindo a tecla ⇑.
REDUZIR
Quando se aperta esta tecla a imagem diminui. Obtém-se o mesmo resultado premindo a tecla ⇓ .
CENTRAR
Move a imagem juntamente com o cursor gráfico de forma a que este último fique no centro da tela gráfica.
É útil para trazer em primeiro plano um particular da imagem: basta colocar o cursor gráfico na zona que se quer observar
(fazer clique com o mouse) e apertar “CENTRAR.
1.2.5.8 MONITOR
Habilita/desabilita a visualização contínua do percurso dos eixos.
Para passar de uma modalidade para outra é suficiente apertar a tecla.
FIDIA MDO1271 21
Função ativada:
O desenho é atualizado sempre que os eixos se mexerem, mostrando assim a trajetória seguida. A situação é indicada pela
mensagem “Display: POSITION que aparece na parte inferior da tela gráfica. A posição do último ponto alcançado pelos eixos
é visível num quadro, nos campos XM, YM, ZM.
Função desativada:
O desenho não é atualizado, mesmo se os eixos se moverem. A situação é indicada pela mensagem “Not active que aparece
na parte inferior da tela gráfica.
1.2.5.10 PROJECAO
Ativa/desativa a visualização em projeção.
Para passar de uma modalidade para outra é suficiente premir a tecla.
Se o desenho não é rodado, a projeção consiste na eliminação do terceiro eixo (fica-se com uma vista em 2D).
22 MDO1271 FIDIA
Na janela de diálogo procede-se do seguinte modo:
• Escolher o algoritmo Radius.
• Na área Radius, definir os valores do limite superior e inferior.
Opção Spread
É uma opção que influi na visualização mas não no cálculo dos ângulos.
Se não for selecionado Spread na janela de diálogo, é evidenciado em cores só um dos dois segmentos que identificam um
ângulo.
Se for selecionado Spread, ambos os segmentos são evidenciados usando a mesma cor, que é a mais “vermelha entre as
cores que os dois segmentos teriam sem a opção Spread.
Deste modo, pode ocorrer uma perda de resolução, mas a visualização é mais clara em caso de ângulos identificados por
segmentos muito curtos; em alguns casos, esses segmentos são, além de tudo, invisíveis se não for selecionada a opção
Spread.
Para remover este tipo de visualização, basta remover a seleção da tecla de função citada acima.
Barra de deslizamento
Permite posicionar o marcador na zona desejada do percurso. O comprimento da barra representa o comprimento do arquivo
que contém o percurso. Deslocando o cursor da barra para a extremidade esquerda, coloca-se no início do percurso,
deslocando-o para a extremidade direita, coloca-se no fim do percurso. Colocando o cursor em um ponto intermediário da
barra, coloca-se na posição correspondente à posição intermediária do arquivo.
Teclas de SETA Deslocam o marcador para frente/para trás, um ponto por vez
HOME Desloca o marcador para o início do arquivo
END Desloca o marcador para o fim do arquivo
PAGE UP Desloca o marcador para trás, vários pontos por vez
PAGE DOWN Desloca o marcador para frente, vários pontos por vez
FIDIA MDO1271 23
Clicando com o mouse no botão |<< (salta para trás) ou >>| (salta para frente) desloca-se o marcador, respectivamente, para o
início da zona precedente ou sucessiva evidenciada com as cores.
As zonas coloridas do percurso correspondem aos ângulos detectados com o algoritmo de ângulo, raio ou comprimento
descritos anteriormente.
Centralização do marcador
Selecionando a tecla de função horizontal JUMP TO MARKER desloca-se a imagem junto com o marcador de modo que este
se encontre no centro da página gráfica.
É útil para colocar em primeiro plano um detalhe da imagem: basta posicionar o marcador na zona a ser observada e acionar a
tecla de função.
Para confirmar o dado contido num campo é necessário apertar a tecla ENTER.
Se o valor não puder ser aceito, aparecerá uma mensagem e o cursor permanecerá no campo errado.
N.B. - Sempre que se aperta a tecla ENTER introduz-se somente o parâmetro sobre o qual se encontra o cursor, logo só um
parâmetro de cada vez.
Se o usuário se posicionar sobre um parâmetro diferente sem apertar anteriormente ENTER, o valor editado não se ativa.
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1.2.7.3 VALORES NUMÉRICOS PARA PARÂMETROS E COMANDOS
Os valores numéricos a serem atribuídos aos parâmetros e os necessários para a execução dos comandos devem ser escritos
no TVbuffer seguindo os critérios agora mencionados.
1) Cotas lineares com o sistema métrico selecionado.Devem ser expressas em milímetros, com o ponto decimal e no
máximo três dígitos à direita do ponto.
EXEMPLO: 200. = 200 milímetros
3) Cotas angulares.
Devem ser expressas em graus, com o ponto decimal e no máximo três dígitos à direita do ponto.
EXEMPLO: 45. = 45 graus
7) Fatores de escala
EXEMPLO: 1.20300 = 1,203
Procedimento:
• Fazer clique sobre o nome do menu “Search (Procura).
• Aparece uma janela de diálogo.
• Escrever um ou vários caracteres do nome do objeto que se deseja procurar.
• No campo “Object (Objeto) é assinalado o primeiro nome que começa com os caracteres especificados.Apertar as teclas
⇑ ⇓ até visualizar o nome desejado.
• Escolher o botão “Find (Encontra).
• No campo “Found In (Encontrado em) aparece a lista das telas que possuem o objeto.Premir as teclas ⇑ ⇓ até visualizar
o nome da tela desejada.
• Escolher o botão “Go To (Vai a).Abre-se a tela selecionada.
Se quando se seleciona o botão Find o campo Found In continua vazio, tal significa que o objeto não existe em nenhuma das
telas acessíveis através das teclas de função.
Neste caso para ter acesso ao objeto é necessário selecionar o botão Watch.
FIDIA MDO1271 25
Ao ser selecionado, na parte superior da tela aparece um menu com as seguintes escolhas:
ALL reinicialização geral
CNC restaura máquina-ferramenta
LINK restaura ligações
PLC restaura AUCOL
SDD restaura a globalidade dos acionamentos digitais
ENABLE seleção do modo automático de funcionamento
Abaixo no capítulo são descritas as operações de reinicialização mais comuns (RESET CNC, LINK). Para se dar o comando :
• pressionar as teclas ⇑ ⇓ até efetuar a escolha desejada;
• pressionar a tecla ENTER.
Os comandos de RESET podem ser dados pressionando simplesmente a respetiva tecla de função horizontal.
Para sair da tabela e voltar à tela inicial, basta apertar de novo a tecla de função RESET, que se apaga.
1.2.9.3 ZERO
Serve para comandar a execução do ciclo de zero em um ou em todos os eixos.
É descrita detalhadamente abaixo no capítulo.
26 MDO1271 FIDIA
Na tela existem alguns campos somente de leitura:
XM, YM, ZM
mostram a entidade dos movimentos efetuados ao longo dos eixos XYZ, em modalidade CQAHDW ON.
HWT
mostra o comprimento do movimento feito ao longo do eixo da ferramenta real, em modalidade CQAHDW T.
1.2.9.7 MENSAGENS
Quando se aperta esta tecla de função a caixa de resumo abre-se; nesta caixa visualizam-se, em ordem cronológica, as
mensagens memorizadas pelo controle,. Para visualizar a lista das mensagens podem-se usar as teclas ⇑ ⇓ ou então as
teclas PAGE UP/DOWN. Cada mensagem é constituída por:
• um número de seqüência;
• a hora em que apareceu;
• um código que identifica a mensagem;
• texto da mensagem.
EXEMPLO
00012 00:00:33 WNC045 B + AXIS LIMIT MICROSWITCH
n. hora código texto da mensagem
Para fechar a caixa de resumo “Log basta apertar de novo a tecla de função MENSAGENS.
As mensagens estão descritas na ajuda em linha, a que se tem acesso apertando a tecla de função F1.
As mensagens que faltam do número de ordem não dizem respeito ao funcionamento da máquina-ferramenta ou do CNC;
estas são mensagens informativas ou indicações de erros relativos à interface do Usuário (não se encontram descritas na
ajuda em linha).
Parâmetro SWPROBE:
Serve para habilitar o apalpador de medição digital. Os estados previstos para o parâmetro são:
ON apalpador habilitado
OF apalpador desabilitado
Comando RESCQA:
Anula o efeito dos ciclos de pré-ajuste G79 e G179.
Parâmetro SLOWDIST
Serve para estabelecer o valor de superação do diâmetro ou da dimensão programada, durante os ciclos de medição com
apalpador digital.
COMANDO ORDER
O comando “ORDER OPEN indica ao INC que foi aberta uma encomenda de trabalho; antes de dar o comando é necessário
especificar o nome da encomenda
O comando “ORDER CLOSE indica ao INC que a encomenda de trabalho que antes estava em curso foi fechada.
COMANDOS DE ESTADO
São comandos (normalmente tabulares) que devem ser dados para indicar ao INC o estado ativado na máquina-ferramenta.
Procedimento:
• Visualizar a tela que concerne o estado de primeiro nível.
• Na tela, evidenciar o estado de segundo nível.
• Dar o comando apertando ENTER.
Dado que o INC pode ser personalizado, o nome, o número e o significado dos estados de primeiro e segundo nível variam de
um sistema para outro.
FIDIA MDO1271 27
1.2.10 TABELA DE FERRAMENTAS
Esta tecla de função encontra-se nos contextos CNC e PLP. Consente o acesso à tabela que possui as dimensões e outros
dados respeitantes às ferramentas:
Dados opcionais:
LIFE Duração da ferramenta (TLIFE).
FAMILY Família a que pertence a ferramenta (TFAMILY).
TAC Valor para o Controle Adaptável (TAC).
Na tabela as ferramentas estão colocadas em ordem crescente, de acordo com o código que têm (00, 01, 02, ...nn). A
ferramenta com o código 00 é a que está montada.
Os detalhes sobre o significado dos dados relativos às ferramentas e os critérios para a escolha dos valores que devem ser
dados estão explicados no Manual de Programação.
Para movimentar-se no interior da tabela, usar as SETAS ou então as teclas PAGE UP/DOWN.No écran aparecem somente
algumas colunas de cada vez, por motivos de espaço.
Para ter acesso às colunas ou às ferramentas que não se encontram no écran, deslocar a tabela utilizando as SETAS.
Para sair da tela TABELA DE FERRAMENTAS basta desativar a tecla de função horizontal TABELA DE FERRAMENTAS.
Para regressar à tela TABELA DE FERRAMENTAS basta desativar a tecla de função horizontal DADOS FERRAMENTAS.
28 MDO1271 FIDIA
Na tela DADOS FERRAMENTAS, deslocar a coluna TYPE com as SETAS, até selecionar a caixa da ferramenta.
Escrever o novo valor.
O valor ativa-se na primeira vez que se apertar ENTER, ou SETA PARA CIMA ou PARA BAIXO.
Os dados são salvos mediante a função SAVE, e podem ser restabelecidos sucessivamente com a função RESTORE.
Quando se executa uma nova operação de SAVE, o atual arquivo inipar.*** é denominado inipar1.*** e o novo arquivo passa a
se chamar inipar.***. Na sucessiva operação de SAVE, ao atual arquivo inipar.*** é dado o nome de inipar2.*** e assim por
diante até a um máximo de 16 arquivos. Sempre que se fizer uma operação de SAVE, é procurado o mais antigo de todos os
arquivos iniparn.*** (com n que vai de 1 a 16): este arquivo é cancelado, o atual arquivo inipar.*** é denominado iniparn.*** e o
novo arquivo passa a se chamar inipar.***.
FIDIA MDO1271 29
N.B. - Antes de se interromper um programa em execução aconselha-se, pôr em zero o potenciômetro “override feed a fim de
se evitar paradas bruscas dos eixos.
A interrupção da ligação para o CNC faz com que sejam efetuadas as seguintes operações:
• anulação da eventual interpolação em curso e restauração da interpolação linear;
• término da gravação das tabelas (linha limite de cópia, linha de passagem para fatores triplos de escala etc.);
• anulação da correção do raio da ferramenta no plano e no espaço;
• anulação da rotação do programa (função G21);
• anulação dos ciclos G72;
• eixo perpendicular ao plano de trabalho programado com a função G17, G18 ou G19 torna-se o eixo ao longo do qual
serão efetuados os sucessivos ciclos fixos;
• anulação dos ciclos fixos e dos ciclos de medição;
• anulação da programação incremental.
30 MDO1271 FIDIA
• Premir a tecla de função “COPIA ARQUIVO.Se a unidade de destino é CNC ou “PROCEDURE em vez de COPIA
ARQUIVO é preciso apertar a tecla de função “EXECUCAO.
Inicia o programa de edição, e o texto do arquivo é visualizado na janela respetiva. O usuário pode a partir deste momento ler
ou modificar o texto; terminadas as operações, podem-se salvar ou não as mudanças e pode-se fechar o editor. Estas
operações devem ser feitas respeitando a documentação para a utilização do editor, à qual remetemos.
Normalmente o editor que se liga automaticamente é o Bloco de Notas de Windows; se o arquivo é muito longo liga-se o
WordPad de Windows, mas com um pedido de confirmação prévia ao usuário.
O uso destes programas de gestão de textos está explicado na documentação do sistema operativo Microsoft Windows. O
usuário também pode consultar a ajuda em linha apertando simplesmente a tecla F1 quando a janela de edição está ativa.
Durante a instalação é possível estabelecer que, quando se prime a tecla de função EDITA TEXTO, seja ligado um editor
diferente dos já mencionados.
Procedimento:
• selecionar o arquivo no quadro das unidades fonte (como acima).
• apertar a tecla de função vertical FILE VIEW.
Inicia o programa File View e o desenho do modelo é visualizado na janela respeitante. O usuário pode a partir deste momento
comandar interativamente a visualização; terminadas as operações se pode fechar o programa.
O uso do programa File View está explicado na ajuda em linha respeitante, acessível com a simples pressão da tecla F1.
FIDIA MDO1271 31
1.2.13.7 NOMES DOS PROGRAMAS
Regras a serem observadas para atribuir um nome a um programa:
• admitem-se todas as letras do alfabeto (de A a Z) e todos os números cardinais (de 0 a 9);
• não se admitem caracteres especiais (; + - :..etc.);
• nome deve ser composto por duas partes separadas por um ponto;
• a primeira parte é obrigatória (min. 1 caractere, max 8 caracteres);
• a segunda parte do nome é facultativa;
A.
A.1
A.1B4
2.ABC
RODA.FIN
ALFA24.
C2001K.AZ2
Exemplos de nomes errados:
A.? : o caractere “? não é admissível;
ABC : falta a primeira parte do nome.
No lugar do termo “programa, no manual será utilizado freqüentemente o termo “arquivo para indicar uma seqüência genérica
de dados memorizados em disquete ou noutra unidade, sendo identificada por um nome.
As cotas lineares visualizadas, as gravadas e as atribuídas aos parâmetros têm sempre o ponto decimal e três dígitos à direita
do ponto. As cotas programadas podem, por outro lado, ter de zero a três números decimais.
As cotas lineares visualizadas, as gravadas e as atribuídas aos parâmetros têm sempre o ponto decimal e quatro dígitos à
direita do ponto. As cotas programadas podem, por outro lado, ter de zero a quatro números decimais.
32 MDO1271 FIDIA
.2000 = 0.2 polegadas
A esta altura, o usuário pode comandar a execução do zero por meio do painel de botões de pressão da máquina-ferramenta
(pressionar o botão START CNC).
Após ter sido dado o comando ZERO, o potenciômetro não influi na velocidade de avanço dos eixos (FEED) mas pode só
anulá-la se estiver posicionado no zero.
Para parar a máquina e anular o comando ZERO deve-se pressionar o botão HOLD e em seguida o botão RELEASE.
Para sair da tabela e voltar à tela inicial, basta pressionar de novo a tecla de função ZERO, que se apaga.
Na página do ciclo de ZERO, a coluna DONE visualiza a seguinte informação, para cada eixo:
ON a posição de ZERO é conhecida (o eixo já efetuou o ciclo de ZERO)
OF a posição de ZERO não é conhecida (o eixo ainda deve realizar o ciclo de ZERO)
FIDIA MDO1271 33
O operador deve posicionar todos os eixos, ainda que um de cada vez, num ponto do qual se conheça a cota, por exemplo
indo aplainar uma superfície com uma ferramenta, em seguida deve determinar a cota daquele eixo com o comando SET.
O comando SET serve também para estabelecer a origem dos eventuais eixos adicionais (variáveis AM, BM etc.).
As cotas devem ser sempre expressas em milímetros, polegadas ou graus (de acordo com a unidade de medida selecionada e
do tipo de eixo).
Não é possível executar o comando SET durante a execução de um programa ou de um bloco.
EXEMPLO
determinar a origem dos eixos X, Y e Z como na figura seguinte (supõe-se que a ferramenta tenha um diâmetro de 10 mm)
34 MDO1271 FIDIA
Posição final do eixo Y e sentido de movimento
Assim que a ferramenta alcança a parede é fixada a cota do eixo Y:
SET YM 5.
Assim que a ferramenta alcança a superfície da peça é determinada a cota na qual se encontra o eixo Z, ou seja, na cota zero:
SET ZM 0
FIDIA MDO1271 35
1.2.19 DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO MANDRIL
Para se determinar o número de rotações para mandris em CC utiliza-se o comando SPDL, ou a função S.
A velocidade deve ser determinada em rotações por minuto, podendo ser regulada de 50% a 150% mediante o potenciômetro
“override spdl. No terminal de vídeo é visualizado o valor programado (S) e o valor da velocidade de rotação (SPDL) regulado
pelo potenciômetro, ativo somente durante a rotação do mandril; com o mandril desligado o SPDL mostrará sempre o valor 0.
O número de rotações fixado permanece ativo até o sucessivo comando SPDL, ou até a execução de um bloco que contenha
a função S.
O comando não modifica o valor dos parâmetros e não interfere com as eventuais ligações em curso (com exceção das
ligações para o CNC, as tarefas e os blocos estabelecidos no terminal de vídeo, já que todos estes são interrompidos).
Inicialização total:
O comando RESET SDD efetua a inicialização completa de todos os acionamentos digitais.
Esta torna-se necessária quando nos referidos acionamentos se verifica um erro fatal, seguido pela mensagem:
RESET SDD COMMAND NEEDED
Inicialização parcial:
Quando se verifica um erro de menor gravidade, seguido pela mensagem:
DRIVE RESET NEEDED
Basta efetuar uma inicialização parcial dos acionamentos digitais, dando o comando SDDRES.
36 MDO1271 FIDIA
1.2.24.2 OPÇÃO ECB/D1
Ligação na rede ETHERNET em modalidade DNC. É possível ligar ao CNC FIDIA até oito computadores remotos, ou então
até oito áreas diferentes do mesmo computador remoto. No CNC a primeira ligação é identificada com a sigla LNE.
As eventuais ligações sucessivas identificam-se com a sigla ET*, em que * é um número de ordem crescente:
LNE primeira ligação
ET1 segunda ligação
ET2 terceira ligação
..
..
ET7 oitava ligação
Procedimento:
• apertar a tecla de função SEND MESSAGE existente na página do FILE MANAGER;
• escrever o texto da mensagem utilizando o teclado;
• apertar a tecla ENTER.
O comando é útil especialmente quando está a decorrer uma sessão de INC com a aplicação INC que funciona em um
computador remoto HP; neste caso é necessário efetuar um comando de RESET LNE após cada restabelecimento da ligação
interrompida (nova ligação do CNC, reativação do cabo desligado, etc.). Isto serve para retomar o contato com o computador
remoto HP.
Tipicamente a opção é utilizada para a transferência de dados alfanuméricos de e para unidades periféricas como impressoras
ou perfuradores de fitas de papel.
As modalidades de utilização da opção dependem do tipo de unidade periférica conectada.
Modo 1
• funcionamento com protocolo XON-XOFF;
• parâmetro ILVAnTAPE: à disposição do operador;
• parâmetro ILVAnCODE: só código ISO.
Modo 2
• funcionamento com protocolo XON-XOFF completo;
• parâmetro ILVAnTAPE: tem valor fixo e não está à disposição do operador;
FIDIA MDO1271 37
• parâmetro ILVAnCODE: só código ISO.
Constitui uma realização parcial do protocolo de nível 2 das normas RS491.
Modo 3
• funcionamento com sinais hardware CTS-RTS;
• parâmetro ILVAnTAPE: à disposição do operador;
• parâmetro ILVAnCODE: só código ISO.
Constitui uma realização parcial do protocolo de nível 1 das normas RS491.
Modo 4
• funcionamento com sinais hardware CTS, RTS, CARRIER e DTR;
• parâmetro ILVAnTAPE: pode ser utilizado somente com ILVAnCODE em ISO;
• parâmetro ILVAnCODE: códigos ISO, EIA ou BIN.
Esta função concerne a recepção, ou seja, o caso em que o CNC recebe dados do dispositivo externo.
Com o parâmetro ILVAnTAPE ativo, na unidade de destino são gravados todos os caracteres do fluxo de dados recebido,
compreendidos entre o caracter atribuído a START e o atribuído a END. A recepção do caracter dado a END fecha
automaticamente o link de recepção.
EXEMPLO
na unidade de destino encontram-se memorizados todos os caracteres existentes entre o símbolo “% e o símbolo “(.
ILVAnTAPE START %
END (
O parâmetro ILVAnTAPE é desativado atribuindo o caracter “# às variáveis START e END. Nesta situação todos os dados
serão gravados na unidade de destino.
Também se pode definir somente a variável END para fechar a recepção no caractere pré-escolhido.
N.B. - Nos sistemas equipados com apêndices ao painel de botões de pressão principal (módulos HPX, PJ10, etc.), deve ser
seguida a seguinte regra: se foi selecionado um eixo para o movimento (jog, step, volante, pencil), utilizando para tal um painel
de botões, esse eixo não poderá ser selecionado a partir de outro painel de botões de pressão.
38 MDO1271 FIDIA
1.3.1.1 BOTÕES PARA O MOVIMENTO MANUAL DOS EIXOS
Os botões desta seção são luminosos: quando a lâmpada está acesa a função está selecionada, se estiver desligada a função
não está habilitada.
Os botões que possuem uma etiqueta com o nome de um eixo servem para selecionar o eixo que deve ser movido em modo
contínuo (JOG) ou em modo incremental (STEP).
Pressionando um destes botões se seleciona o eixo correspondente; voltando a apertar o botão se anula a seleção do
respectivo eixo.
(M08)
Debitação de líquido arrefecedor. Apertando outra vez o fornecimento cessa.
(M03)
FIDIA MDO1271 39
Seleção da rotação do mandril em sentido horário.
A = função selecionada;
S = função desabilitada.
(M04)
Seleção da rotação do mandril em sentido anti-horário.
A = função selecionada;
S = função desabilitada.
Com a pressão do botão M03 ou M04 só se seleciona a rotação: para ligar o mandril é ainda necessário apertar o botão
RELEASE.
Potenciômetro "spindle": regulação percentual da velocidade de rotação do mandril de 50% a 150% do valor definido.
(M05)
Parada do mandril e do líquido de arrefecimento.
(TOOL)
Troca de ferramenta.
Deve ser pressionado após a troca manual da ferramenta, isto para que o programa, interrompido com a função M06 a fim de
possibilitar a operação de troca, possa continuar a ser executado.
L = espera da ferramenta trocada;
S = não está a decorrer nenhuma troca de ferramenta.
Se o sistema possui uma lógica de Troca Automática de Ferramentas comandada pelo AUCOL, o botão pode ser
personalizado, assumindo assim uma função diferente.
(START CNC)
Execução de um bloco, de um procedimento, de um programa ou de um comando de ZERO.
A = espera do start: apertando o botão se comanda a execução do programa, do bloco estabelecido, do comando de ZERO ou
do procedimento;
S = programa em execução, procedimento em execução, bloco em execução ou procura do zero em curso;
L = espera de comandos: nenhum programa, bloco, procedimento ou comando de zero a efetuar.
(HOLD)
Bloqueio imediato dos eixos e do mandril, com a possibilidade de recomeço.
40 MDO1271 FIDIA
(RETRACT)
Afastamento da ferramenta que está a ser trabalha durante uma parada temporária.
O afastamento termina quando se solta o botão.
Só funciona durante a execução de um programa parcial ou de um bloco programado.
O botão de RETRACT se acende quando se aperta com os eixos e o mandril bloqueados mediante o botão HOLD; este
permanece aceso até que a ferramenta não regresse à posição anterior à parada.
RELEASE)
Retoma do trabalho após o bloqueio dos eixos e do mandril provocado pelo botão HOLD, ou então retoma do trabalho após o
afastamento da ferramenta da peça efetuado com o botão RETRACT.
L = máquina-ferramenta bloqueada pelo botão HOLD; para voltar a partir apertar RELEASE: se liga o mandril (se estava em
funcionamento) e recomeça o eventual movimento dos eixos que tinha sido interrompido;
S = máquina-ferramenta não bloqueada.
(START)
Habilitação de uma cópia automática.
S = cópia manual ou espera de comandos
A = cópia automática em curso
Serve para selecionar a direção negativa de exploração, ou então para interromper uma exploração que já está a decorrer em
direção negativa.
Serve para selecionar a direção positiva de exploração, ou então para interromper uma exploração que já está a decorrer em
direção positiva.
As lâmpadas dos botões de direção funcionam da seguinte forma:
A = direção selecionada; a cópia já está a decorrer;
L = direção selecionada; a cópia partirá automaticamente no momento da tomada de contato;
S = direção não selecionada.
FIDIA MDO1271 41
(PLANE)
Definição do plano limite de cópia ao longo do eixo do apalpador.
A = função selecionada;
S = função desabilitada.
Após a seleção da modalidade "Pencil", é preciso desbloquear os eixos que devem ser movidos, utilizando os seguintes
botões:
X = Bloqueio/desbloqueio do eixo X
Y = Bloqueio/desbloqueio do eixo Y
Z = Bloqueio/desbloqueio do eixo Z
4 = Bloqueio/desbloqueio eventual do 4° eixo
Para passar da situação de eixo bloqueado para a de eixo desbloqueado (ou vice-versa) é necessário apertar o botão
correspondente (X, Y, etc.).
Quando um eixo está bloqueado, não é sensível ao desvio do apalpador, portanto pode ser movido no modo contínuo (JOG),
no modo incremental (STEP) ou através do volante, mas não em "Pencil Mode".
Quando um eixo está desbloqueado, é sensível ao desvio do apalpador, portanto pode ser movido em "Pencil Mode" mas não
no modo contínuo (JOG), no modo incremental (STEP) ou através do volante.
(DGT POINT)
Gravação de um ponto.
Tem o mesmo efeito da tecla de função homônima.
A = botão pressionado para a gravação de um ponto
S = botão não apertado
(DGT AUTO)
Passagem da gravação manual para a gravação automática ou vice-versa.
Tem o mesmo efeito da tecla de função homônima.
A = memorização automática ativa
S = memorização automática desativa
No painel de botões de pressão FIDIA dos sistemas C2 de seis eixos, os botões DGT AUTO e DGT POINT não são
previstos; estes são substituídos por teclas de função homônimas da página DGT.
42 MDO1271 FIDIA
Funções adicionais
• Botão de Emergência
• 2 interruptores com chave, cuja função pode ser personalizada; por exemplo, um pode ser usado para ligar a máquina e o
outro para habilitar/desabilitar a função “NIGHT.
• Volante eletrônico
• 9 botões luminosos, cuja função pode ser personalizada.
Como existem alguns botões que possuem o mesmo nome mas funções diferentes (botões START, STOP, - e +), antes de
pressionar um botão, é necessário operar na seção correta do painel de botões de pressão.
N.B. - Nos sistemas equipados com apêndices ao painel de botões de pressão principal (módulos HPX, PJ10, etc.), deve ser
seguida a seguinte regra: se foi selecionado um eixo para o movimento (jog, step, volante, pencil), utilizando para tal um painel
de botões, esse eixo não poderá ser selecionado a partir de outro painel de botões de pressão.
FIDIA MDO1271 43
ZM Seleção do eixo ZM para o movimento
4M Seleção do eixo 4M para o movimento
5 Seleção do 5º eixo para o movimento
6 Seleção do 6º eixo para o movimento
7 Seleção do 7º eixo para o movimento
8 Seleção do 8º eixo para o movimento
9 Seleção do 9º eixo para o movimento
LINK Cada um dos botões “LINK permite habilitar/desabilitar o sincronismo entre o relativo par de eixos mestre-escravo, ou
seja: XM-XT; YM-YT; ZM-ZT; 4M-4T.
Estes botões são ativos só se não estiver em função um programa, um bloco, um procedimento, uma operação de
cópia ou outra qualquer operação na máquina.
T Torna possível o movimento por meio do botão rotativo ao longo do eixo da ferramenta real, com RTCP ativo.
PB1 Seleciona o painel de botões de pressão PB1 e o habilita para o comando da máquina
PB2 Seleciona o painel de botões de pressão PB2 e o habilita para o comando da máquina
Os botões desta seção são luminosos: a lâmpada acesa indica função selecionada; a lâmpada apagada indica função
desabilitada.
44 MDO1271 FIDIA
Após ter sido pressionado o botão M03 ou M04, a rotação é somente selecionada; para iniciar o funcionamento do mandril, é
necessário ainda apertar o botão RELEASE.
Potenciômetro “spindle: regulação percentual da velocidade de rotação do mandril de 50% a 150% do valor determinado.
HOLD Parada imediata dos eixos e do mandril, com possibilidade de retomar o movimento.
RETR Afastamento da ferramenta em função durante uma parada temporânea.
O afastamento termina quando se solta o botão.
Funciona só durante a execução de um programa parcial ou de um bloco programado.
O botão RETRACT se acende ao ser pressionado com os eixos e o mandril bloqueados por meio do botão HOLD;
este permanece aceso até a ferramenta voltar para a posição anterior ao recuo.
REL RELEASE: retomada do trabalho após a retenção dos eixos e do mandril causada pelo botão HOLD, ou retomada
do trabalho após o afastamento da ferramenta da peça efetuado por meio do botão RETRACT.
I = máquina parada pelo botão HOLD; para retomar o movimento, pressionar RELEASE: entra em função o
mandril (se estava em função antes) e retoma o eventual movimento interrompido dos eixos;
D= máquina não parada.
FIDIA MDO1271 45
1.3.2.5 SEÇÃO DE CÓPIA
Botões para o comando da máquina- ferramenta durante a operação de cópia.
- Serve para selecionar a direção negativa de exploração, ou então para interromper uma exploração que ocorre em direção
negativa.
+ Serve para selecionar a direção positiva de exploração que ocorre em direção positiva.
As luzes dos botões - e + funcionam do seguinte modo:
L = direção selecionada; a cópia já está sendo feita;
I = direção selecionada; a cópia iniciará automaticamente com a tomada de contato;
D = direção não selecionada.
DEFL
Habilita/desabilita a regulação do desvio nominal mediante o volante.
A = função selecionada;
S = função desabilitada.
PLANE
Definição do plano limite de cópia ao longo do eixo do apalpador.
A = função selecionada;
S = função desabilitada.
Para mover o eixo no “Modo Pencil é necessário que o potenciômetro de alimentação (feed) não esteja em zero.
46 MDO1271 FIDIA
1.3.2.7 SEÇÃO DIGITIZING
No painel de botões de pressão da máquina- ferramenta encontram- se os seguintes botões relativos à digitalização:
EMERGENCY Emergência
Quando um eixo é selecionado para o movimento manual, o display das cotas visualiza a cota de tal eixo.
Quando não é selecionado nenhum eixo e o mandril roda, visualiza a velocidade de rotação do mandril.
FIDIA MDO1271 47
1.3.2.10 DISPLAY DEFL
Quando está sendo efetuada uma operação de cópia automática, este indicador visualiza a diferença entre o desvio real e o
desvio nominal determinado com o comando REGDEFL.
O valor zero indica um desvio real igual ao nominal.
Um valor positivo indica um desvio real maior do que o nominal; se a máquina- ferramenta estiver fresando é extraído mais
material do que o previsto.
Um valor negativo indica um desvio real menor do que o nominal; se a máquina- ferramenta estiver fresando é deixada uma
superespessura para usinagem.
O desvio real pode variar devido às asperezas existentes na superfície copiada.
Durante uma operação de cópia com fresagem simultânea efetuada através dos três eixos síncronos o desvio não interfere na
quantidade de material extraído, por isso o indicador visualiza não o desvio mas o eventual valor de superespessura para
usinagem (valores negativos) ou de sub- espesura para usinagem (valores positivos).
Durante uma operação de cópia com digitalização e compensação dos desvios os super/subdesvios visualizados não
repercutem na fresagem.
Quando não estiver sendo efetuada uma operação de cópia automática, o indicador visualizará o desvio do apalpador em
valores absolutos (sempre positivos). Se for indicado um desvio enquanto o apalpador estiver no ar, significa que existe um
desvio resíduo, o qual deve ser compensado com o comando REGDXYZ.
Indica a potência instantânea absorvida pelo mandril, em percentagem em relação à potência máxima.
Os valores visualizados vão de zero a 125%.
Neste manual não são apresentados maiores pormenores porque as funções do display e dos botões associados (+ -)
podem variar de um sistema para outro.
48 MDO1271 FIDIA
1.3.5 EMERGÊNCIAS
Em caso de emergência o controle numérico passa para o modo manual com a visualização de uma mensagem.
A eventual operação em curso na máquina (execução de um programa, cópia, etc.) é interrompida .
EXEMPLO
mover o eixo X em sentido positivo com um avanço de 300 mm/min.
• estabelecer um avanço de 300 mm/min;
• levar o potenciômetro “feed à posição 100% verificando no terminal de vídeo se o avanço efetivo (FEED) é de 300
mm/min;
• apertar o botão X
• apertar o botão + (no momento em que se soltar o botão + o movimento do eixo X será interrompido);
• ao término do movimento, apertar de novo o botão X para desabilitar o eixo.
Ao se aproximar de um limite de curso software, o movimento poderá prosseguir mas a velocidade de avanço será
automaticamente reduzida. Ao se atingir o limite de curso o eixo pára, sendo visualizada uma mensagem que indica o eixo ao
qual se refere e a direção do limite de curso alcançado.
EXEMPLO
Z - AXIS SOFTWARE LIMIT
Para se retornar do limite de curso é suficiente mover o eixo na direção oposta, em modo contínuo (JOG), em modo
incremental (STEP) ou através do botão rotativo.
1.3.6.2 MOVIMENTO RÁPIDO DOS EIXOS POR MEIO DO PAINEL DE BOTÕES DE PRESSÃO
Se durante o movimento contínuo de um eixo obtido segundo o que foi descrito no parágrafo precedente, se apertar o botão
de seleção do movimento rápido (sem se soltar o botão de seleção do sentido) o movimento prosseguirá de forma contínua,
mas à máxima velocidade permitida pela máquina-ferramenta (regulada, de qualquer forma, pelo potenciômetro “feed).
Se se soltar o botão de seleção do movimento rápido continuado, no entanto, e se pressionar o botão de seleção do sentido, a
máquina voltará a mover-se na velocidade determinada. Portanto ocorrerá o movimento rápido só no intervalo de tempo no
qual o botão de seleção do movimento rápido e o botão de seleção do sentido permanecerem pressionados simultaneamente.
Se durante o movimento rápido forem soltos ambos os botões ou for solto somente o botão de seleção do sentido, os eixos
param.
Os fins de curso software funcionam como descrito em relação ao movimento contínuo dos eixos por meio do painel de botões
de pressão.
FIDIA MDO1271 49
1.3.6.3 TRABALHO PARALELO AOS EIXOS (MODO WORK)
Por meio do painel dos botões de pressão é possível executar passagens individuais (unicamente paralelas ao eixo desejado)
com o mandril em função.
No manual este modo de operar é as vezes indicado como “modo WORK.
Devido a razões de segurança desaconselha-se a utilização desta modalidade, à excepção de casos de absoluta necessidade.
A Fidia declina todas as responsabilidades ligadas à utilização não correta e/ou eventuais danos provocados por este tipo de
modalidade de trabalho.
O procedimento a ser observado é o seguinte:
• estabelecer a velocidade de avanço dos eixos (comando FEED) e a velocidade de rotação do mandril (comando SPDL);
• no painel de botões de pressão FIDIA standard verificar se as funções de STEP e PENCIL estão desativadas (os
respectivos botões devem estar desligados).
• selecionar a rotação do mandril atuando na seção SPINDLE: apertar o botão M03 (rotação horária do mandril) ou o botão
M04 (rotação anti-horária);
• apertar o botão RELEASE, para iniciar a rotação do mandril;
• regular a velocidade de rotação do mandril através do potenciômetro “spindle;
• apertar o botão que seleciona o eixo utilizado para o trabalho (botão X, Y ou Z);
• apertar simultaneamente o botão que seleciona o sentido do movimento desejado (botão - ou + ) e o botão START CNC;
deste modo se seleciona o modo WORK e o eixo selecionado iniciará o movimento no sentido indicado pelo botão de
direção;
• soltar ambos os botões, já que o movimento prossegue sozinho;
• regular a velocidade de avanço do eixo através do potenciômetro “feed;
• quando a operação de passagem tiver sido concluída, parar o movimento dos eixos colocando no zero o potenciômetro
“feed;
• para desabilitar o modo WORK apertar o botão STOP CNC ou então desativar o eixo; o mandril continua em movimento;
• para interromper a rotação do mandril, apertar o botão M05 da seção SPINDLE, ou determinar e executar um bloco de
programação que contenha a função M05.
O trabalho paralelo aos eixos pode ser muito útil para aplainar ou desbastar, ou para operações que não requeiram blocos
complexos de programação.
Se, durante o movimento do eixo selecionado, se apertar o botão que seleciona o sentido de movimento oposto, o eixo
inverterá o seu sentido de movimento.
Os limites de curso software funcionam como descrito em relação ao movimento contínuo dos eixos por meio do painel de
botões de pressão.
• Sempre que se carregar no botão + ou - o eixo escolhido efetua um incremento, em direção positiva ou negativa.
50 MDO1271 FIDIA
EXEMPLO
Z + AXIS SOFTWARE LIMIT
Para retornar do limite de curso basta mover o eixo no sentido oposto, utilizando o painel de botões de pressão (JOG, STEP
ou o botão rotativo).
Botão Fidia Botão Fidia Passo com UNIT MM: Passo com UNIT
standard PB14 .- PD14 INCH:
0.001 1 0.001 mm (1 micron) 0.0001 polegadas
0.01 10 0.01 mm (10 micron) 0.001 polegadas
0.1 100 0.1 mm (100 micron) 0.01 polegadas
(*) O “passo é a cota a que o eixo se desloca ao se girar o botão rotativo de uma graduação.
O usuário pode desabilitar o botão rotativo apertando de novo o botão da resolução selecionada ou o botão do eixo
selecionado. O botão rotativo desabilita-se automaticamente após cerca de 10 segundos de inatividade.
Se existirem dois botões rotativos, cada um deles disporá de seus próprios botões para a seleção de eixo, ao passo que os
botões que selecionam a resolução serão em comum. Neste caso a desabilitação automática ocorrerá somente se ambos os
botões rotativos não forem usados durante 10 segundos.
EXEMPLO
Movimentar o eixo X em 0.2 mm em sentido positivo.
• apertar o botão X ;
• selecionar a resolução mediante o botão “0.01" (cada graduação corresponderá a 0.01 milímetros);
• girar o botão rotativo de 20 graduações em sentido positivo;
• verificar no monitor o movimento ocorrido.
EXEMPLO
Deseja-se executar um contorno em três dimensões tendo-se programado só o perfil no plano XY.
Neste caso é possível mover o eixo da ferramenta Z através do botão rotativo, ao passo que pelo programa se movem os
eixos X e Y. Antes de se executar o programa é necessário fixar o valor OF à variável ZM do parâmetro AXIS.
Antes de se executar programas ou blocos estabelecidos pelo terminal de vídeo, durante os quais não se devem mover eixos
através do painel de botões de pressão, é necessário certificar-se que todas as variáveis do parâmetro AXIS estejam em ON e
que o botão rotativo esteja desabilitado.
2) Cópia automática:
não é possível mover através do botão rotativo os eixos que são movidos automaticamente durante a cópia.
FIDIA MDO1271 51
1.3.7.4 DESLOCAMENTO POR MEIO DO BOTÃO ROTATIVO DURANTE A USINAGEM
Durante a operação de usinagem é possível utilizar o botão rotativo de forma a deslocar - ao longo do eixo X, Y ou Z - o
percurso programado.
Se o sistema for dotado de dois botões rotativos pode-se utilizar só o primeiro.
Procedimento:
• verificar se o eixo que deve ser movimentado por meio do botão rotativo possui o parâmetro AXIS em ON;
EXEMPLO
para o eixo Z é necessário ter AXIS ZM ON.
Agora o operador pode deslocar o eixo do seu percurso programado, na direção desejada. A extensão do deslocamento é
visualizada na tela CQAHDW ao lado das siglas XM, YM ou ZM, de acordo com o eixo. Uma vez atingido o valor de
deslocamento desejado o operador pode desabilitar o botão rotativo. O valor de deslocamento visualizado é aplicado em todas
as cotas programadas no eixo movimentado, na operação de trabalho em execução e nas seguintes. Nesta altura é possível
variar o valor de deslocamento habilitando novamente o movimento do eixo da ferramenta através do botão rotativo durante o
trabalho.
Anulação do deslocamento
O comando CQAHDW OF põe em zero o valor de deslocamento, podendo ser dado só ao término da operação de trabalho.
N.B. - Se o movimento a partir do volante no modo CQAHDW ON for efetuado enquanto o programa parcial estiver em
execução, os blocos de programação já elaborados pelo CNC para a lógica de look-ahead (até 100 blocos) são realizados
sem respeitar os limites de trabalho estabelecidos com os parâmetros PROGMIN, PROGMAX, AXISMIN, AXISMAX,
SAFETYMIN, SAFETYMAX. Por isso cabe ao usuário evitar que o movimento comandado a partir do volante leve os eixos
para além dos limites.
Os limites são novamente respeitados após o término da execução de todos os blocos que já tinham sido elaborados; isto dá-
se 100 pontos após a realização do último movimento a partir do volante.
Se o movimento for feito antes de começar a execução do programa parcial, os limites são sempre respeitados.
N.B. - Se se pretender dar um comando CQAHDW enquanto um programa parcial estiver em execução, antes é preciso parar
a execução (por exemplo apertando o botão STOP CNC).
No monitor aparece o campo HWT, que mostra o comprimento total do movimento efetuado nesta modalidade operativa.
Portanto se se utilizar o comando CQAHDW T de forma a afastar a ferramenta da superfície que se está a trabalhar, para que
o contato se restabeleça basta mover o volante na direção oposta, até que o valor do campo HWT se anule.
Esta lógica pode ser interrompida num dos seguintes modos:
• desabilitando o botão rotativo;
• desabilitando o RTCP;
52 MDO1271 FIDIA
• dando o comando CQAHDW OF.
N.B. - Este comando age modificando o PIVOT do RTCP, por isto os movimentos dos eixos rotativos - efetuados depois de se
ter movido a ferramenta neste modo de operar, ou enquanto ela está sendo movimentada - serão executados de acordo com
um PIVOT modificado.
De fato, este comando serve sobretudo para corrigir eventuais erros ligados ao comprimento da ferramenta.
Nos modelos 01 e 02 o "override feed" é feito mediante um codificador, enquanto nos modelos 03 e 04 se utiliza um
potenciômetro.
FIDIA MDO1271 53
• 2 teclas sem lâmpada destinadas aos comandos de Stop, que não necessitam de indicação luminosa.
• Comutador rotativo para a seleção de 6 eixos: posições OFF, X,Y,Z,A,C,T,...
• Comutador rotativo para a seleção da resolução do volante: posições OFF, 1, 10, 100.
• Codificador (HPX10/01) ou Potenciômetro (HPX10/03) para o override feed de 0% a 200%.
• Potenciômetro ou codificador para override Feed de 0% a 200%.
• Potenciômetro para override spindle de 50% a 150%.
• Volante eletrônico de 100 impulsos por rotação.
• Display de 10 algarismos com indicação dos eixos ou então das funções selecionadas, dum sinal eventual, da cota da
máquina-ferramenta ou então da velocidade, da potência do mandril, da duração da ferramenta, etc.
A informação visualizada é determinada de acordo com o caractere que aparece no display n° 10 (aquele mais à esquerda). É
possível indicar um máximo de 14 tipos de informações diferentes, como mostra a seguinte tabela.
Para selecionar os eixos a mover se utilizam os botões |X| |Y| |Z|, existentes no módulo HPY e que possuem as seguentes
características:
54 MDO1271 FIDIA
Lâmpada acesa
significa que o respectivo eixo está bloqueado e pode ser movido no modo jog ou step, mas não através do joy- stick.
Lâmpada apagada
significa que o respectivo eixo está desbloqueado e pode ser movido através do joy- stick.
O botão - ou + deve permanecer apertado enquanto durar o movimento; quando é solto o movimento pára. A velocidade de
avanço depende da posição do potenciômetro "feed" e do valor programado com o comando FEED ou com a função F.
Em caso de emergência apertar a tecla de emergência colocada na parte superior do painel de botões de pressão.
FIDIA MDO1271 55
1.4 SOFTWARE INC PARA iPC
1.4.1 SOFTWARE INC - INTRODUÇÃO
O I.N.C., Integrated Numerical Control, é um produto FIDIA Software que coloca à disposição funções úteis para monitorar e
fazer estatísticas sobre a eficácia de uso da máquina operatriz controlada pelo comando CNC FIDIA.
As funções do INC realizadas em computador são:
• Funções de vigilância: o INC permite conhecer, a qualquer momento, o estado da máquina e a sua evolução no tempo.
• Funções estatísticas: o INC permite obter informações estatísticas sobre o andamento, no tempo, dos eventos relativos à
máquina, informações úteis para calcular a eficiência de uso da frota de veículos e para verificar as causas dos
afastamentos entre as durações previstas e os andamentos reais.
Na janela de monitorização, em áreas específicas são visualizados os valores dos contadores de tempo com o seguinte
formato:
hhhh:mm
onde: hhhh especifica o número de horas
mm especifica o número de minutos
Cada um dos contadores indica por quanto tempo a Máquina Operatriz ficou no estado ao qual essa indicação se refere.
ZERO DOS TEMPOS
Os tempos são zerados automaticamente quando é aberta uma nova encomenda de trabalho.
Se o operador quer zerar os tempos de todos os estados da encomenda em curso, basta clicar no menu TIMEreset.
ARQUIVO DE LOG
Os valores dos tempos acumulados pelo INC são salvos em arquivos com o seguinte formato:
nome_encomenda.ILG
Para cada uma das encomendas de trabalho é criado um arquivo; normalmente estes arquivos estão no diretório
C:\FIDIA\CUSTOM
Quando se abre uma encomenda que já tinha sido aberta anteriormente, os tempos partem dos valores memorizados no
respectivo arquivo de Log.
Se não há nenhuma encomenda aberta, os tempos são calculados a partir do fechamento da última encomenda e são
memorizados no arquivo No_Order_Open.ILG, que é zerado automaticamente sempre que se fecha uma encomenda.
CARREGAMENTO DO ARQUIVO DE LOG
O menu LOGLoad permite carregar um arquivo de Log diferente do arquivo da encomenda aberta.
A operação tem efeitos diferentes de acordo com os casos:
56 MDO1271 FIDIA
INC funciona na modalidade independente:
Os tempos memorizados no arquivo de Log carregado há pouco são visualizados (numérica e graficamente) na janela de
monitorização do INC e não são modificados.
Isso é útil para visualizar em um computador independente os dados relativos a uma encomenda de trabalho, obtidos
anteriormente em uma máquina operatriz.
A abertura e o fechamento da encomenda de trabalho devem ser feitas pelo operador a bordo da máquina, que dará os
respectivos comandos pela interface do usuário do CNC.
Procedimento:
• Na página de base da interface do usuário do CNC, acionar a tecla de função horizontal INC e depois visualizar a página
relativa ao comando ORDER.
• Dar o comando ORDER OPEN caso se deseje indicar ao INC que foi aberta uma encomenda de trabalho; antes de dar o
comando deve-se especificar o nome da encomenda.
• Dar o comando ORDER CLOSE caso se deseje indicar ao INC que foi fechada a encomenda de trabalho anteriormente
em curso.
No primeiro caso, o comando numérico verifica automaticamente o estado da máquina operatriz e o envia ao INC.
No segundo caso, é o operador a bordo da máquina quem seleciona o estado atual, dando o respectivo comando pela
interface do usuário do CNC.
Procedimento:
• Na página de base da interface do usuário do CNC, acionar a tecla de função horizontal INC e depois visualizar a página
relativa ao estado de primeiro nível.
• Na página, selecionar o estado de segundo nível.
• Dar o comando acionando a tecla ENTER.
Visto que o INC pode ser personalizado, o nome, o número e o significado dos estados de primeiro e segundo nível diferem de
um sistema para outro.
FIDIA MDO1271 57
1.4.6.2 SISTEMA EM AUTOMÁTICO COM A MÁQUINA PARADA
Quando o sistema funciona no modo Automático (lâmpada do botão START CNC acesa ou piscando) mas a máquina não está
trabalhando, o CNC seleciona e mantém automaticamente o estado de 1° nível TECHALT e o estado de 2° nível GENERIC
HALT. Isso ocorre mesmo se o operador, anteriormente, havia escolhido um estado diferente.
Enquanto persistir essa situação, o operador não pode selecionar um estado diferente do estado de 1° ou 2° nível.
Essa situação ocorre, por exemplo, quando o sistema é restabelecido de um estado de Emergência ou quando termina um
trabalho.
1.4.6.3 EMERGÊNCIA
Quando o sistema está em Emergência, ou seja, com a máquina operatriz sem controle de posição, o operador pode
selecionar qualquer estado de 1° ou 2° nível, inclusive WORK e TECHALT.
Visto que nessas condições o CNC não pode verificar o estado automaticamente, o operador deve indicar o tipo de atividade
de modo que o INC acumule o tempo atribuindo-o a esse estado particular.
Quando se verifica uma situação de Emergência, o CNC seleciona automaticamente o último estado escolhido anteriormente
pelo operador.
Se o operador nunca escolheu um estado anteriormente, o CNC seleciona automaticamente o estado de 1° nível TECHALT e
o estado de 2° nível GENERIC HALT.
Enquanto persistir a situação de Emergência, o operador pode mudar a seleção feita pelo CNC.
As quotas dos eixos e os valores das velocidades também são enviados continuamente pelo CNC e são visualizados nos
campos XM, YM, ZM, Feed e Spindle.
58 MDO1271 FIDIA
2 PROGRAMAÇÃO
2.1 FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO
2.1.1 REGRAS DE PROGRAMAÇÃO
2.1.1.1 FORMATO DOS BLOCOS
Um programa de trabalho é constituído por um conjunto de blocos que são executados em sequência. Cada bloco
corresponde a uma linha de programa, sendo constituído por uma ou mais funções, seguidas pelo seu valor.
EXEMPLO
N1344 X122.50 G00
Este bloco contém 3 funções: N, X e G. Os valores das funções são:
• 1344 para a função N
• 122.50 (122.5 mm) para a função X
• 00 para a função G
O controle numérico Fidia possibilita a programação com formato variável. Isto significa que o número de caracteres para
exprimir um valor não é fixo, e portanto não requer nenhum tipo de disposição em coluna. É possível introduzir espaços em
cada ponto do bloco, já que estes são ignorados. O ponto decimal é introduzido somente para determinadas funções.
Se não for indicado o sinal, os valores são considerados positivos; os valores negativos devem ser precedidos pelo sinal -
(menos).
Independentemente da posição das funções dentro do bloco, a execução de cada uma delas ocorre na seguinte ordem:
• função N
• funções G
• funções M iniciais
• movimento dos eixos
• ciclos fixos
• funções M finais
Dentro de um bloco podem ser programadas diversas funções G e diversas funções M, mas somente uma das demais (X, Y,
Z, T, F etc.). As funções G são divididas em diversos grupos. Não é possível programar em um bloco duas ou mais funções G
do mesmo grupo.
1 2 3 4 5 6 7
* = função opcional
FIDIA MDO1271 59
Grupo 4: G para ciclos fixos e ciclos de medição
Grupo 5: G para compensação do raio da ferramenta
Grupo 6: G para interpolações
Grupo 7: G diversos
As funções M dividem-se em funções iniciais, isto é, executadas antes do movimento dos eixos, e em funções finais,
executadas no final do movimento dos eixos.
Em cada bloco de programação podem ser programadas duas funções M iniciais e duas funções M finais.
As funções M (diversas) servem geralmente para dar à máquina-ferramenta comandos específicos que se referem ao
posicionamento dos eixos ou do mandril antes ou depois de uma certa operação.
EXEMPLOS
• a função F (velocidade de avanço) é modal porque o valor programado é válido até ser determinada uma nova
velocidade;
• a função G82 (ciclo fixo de perfuração) é modal porque permanece ativa até ser desativada pela função G80;
• a função G00 (posicionamento rápido) não é modal mas auto-anuladora, porque atua no bloco em que foi programada
mas não nos sucessivos.
As funções de Reset G20, G40, G80 são feitas automaticamente nas seguintes circunstâncias:
quando se dá um comando de RESET EXE, CNC, ALL
• quando se interrompe uma execução (tecla de função ABORT)
• quando termina a execução de um programa parcial (se não houver um procedimento em curso)
A função G80 é efetuada automaticamente mesmo quando inicia a execução de um programa parcial lançado manualmente
(não é executada se o programa parcial tiver sido lançado a partir de um procedimento).
EXEMPLOS
100. = 100 milímetros
-50. = -50 milímetros
27.34 = 27 milímetros e 34 centésimos
EXEMPLOS
1000 = 1000 mm/min
240 = 240 mm/min
Quando ao contrário é selecionado o sistema de polegadas (UNIT INCH) as cotas lineares são programadas em polegadas,
com o ponto e até quatro algarismos decimais.
EXEMPLOS
10. = 10 polegadas
33.1 = 33,1 polegadas
60 MDO1271 FIDIA
Independentemente do sistema de medida selecionado as cotas angulares são programadas em graus, com o ponto decimal e
até três algarismos decimais.
EXEMPLO
45. = 45 graus
Não se aceita a programação de uma função sem valor, e todas as cotas lineares e angulares devem ser programadas com o
ponto decimal (somente o valor zero é aceito mesmo sem o ponto). Para os valores que não exprimem cotas não é previsto o
ponto decimal.
Quando o controle numérico executa um bloco deste tipo os valores das funções R, L e D são fixados, respectivamente, nas
tabelas TRAD, TLNGT e TDIAM (no espaço correspondente ao valor da função T).
A função I não tem efeito sobre o controle numérico mas pode ser seguida por um número (12 algarismos no máximo) que
identifica a ferramenta programada.
Sempre que for executado um bloco no qual tenha sido omitida uma ou mais funções T, R, D e L, para as grandezas não
programadas permanecem ativos os valores anteriores. A função T deve estar sempre presente no bloco.
Exemplos de programação:
...
N15 T12 R1.2 L15. D2.8 I12
...
N27 T03 R1. L10. D3. I3
...
N45 T18 R8. L19.
...
FIDIA MDO1271 61
No bloco N45 não é programado o diâmetro, por isso permanece ativo o valor anterior.
EXEMPLO
programar um tempo de vida de 3 horas e 5 minutos para a ferramenta 7:
T07LT3.5
EXEMPLO
é programado o bloco seguinte enquanto estão ativos a programação absoluta e o sistema métrico:
N10 X28.510 Y-75.92
Ao ser executado o bloco N10 o eixo X coloca-se na posição positiva a 28.510 mm da origem determinada com o comando
SET XM; o eixo Y coloca-se na posição negativa a 75.92 mm da origem.
O movimento feito pelos eixos lineares para atingir a posição programada depende do tipo de função preparatória (G) utilizada.
Se o bloco não contiver funções G o movimento à posição programada é executado em interpolação linear, ou seja, seguindo
a linha reta que une o ponto de partida ao ponto de chegada programado.
As funções X, Y e Z são modais e portanto não devem ser programadas novamente se a posição dos respectivos eixos não for
modificada.
EXEMPLO
N1 Z150. G00
62 MDO1271 FIDIA
Aconselha-se o seu uso somente em movimento de posicionamento em que a ferramenta estiver fora da peça.
A execução de um bloco que contém a função G00 ocorre em um dos dois seguintes modos:
• com o override feed entre 0% e um valor limite definido durante a instalação (normalmente 25%) o potenciômetro
influencia a velocidade de avanço.
• com o override feed entre o valor limite acima referido e 200%, a velocidade de avanço é igual ao valor do modo rápido
independentemente da posição do potenciômetro.
Desta forma é evidente que o potenciômetro não tem influência em uma parte do seu curso.
EXEMPLO
interpolação linear em 5 eixos
N10 X0 Y0 Z0 A0 C0 F500
N20 X50. Y-30. Z10. A5. C10.
Na execução do bloco N20 a ferramenta transfere-se da posição do bloco N10 à do bloco N20, com movimento simultâneo de
todos os 5 eixos programados.
EXEMPLO
N10 G17 Q1N20 X40. Y100.N30 G02 X90. Y50. I40. J50.
FIDIA MDO1271 63
Interpolação circular de P1 a P2
É possível programar uma interpolação circular com a função G91 ativa. Neste caso as cotas programadas para o ponto final
(ex. X e Y) e para o centro (ex. I e J) devem ser incrementais em relação às do ponto inicial.
Se no bloco que contém a função G02 ou G03 não forem programadas as cotas do ponto final, o controle numérico considera
o ponto final como coincidente com o ponto de início da interpolação, sendo portanto executada uma circunferência inteira.
EXEMPLO
G02 I12. J0 P90.
EXEMPLO
G03 Y12. Z56. R-23.
No caso de um bloco programado segundo a sintaxe 3), o conhecimento do ponto de fim do arco, do raio e do sentido da
interpolação (horário ou anti-horário), não permite ao controle numérico determinar em modo unívoco a circunferência porque
as trajetórias possíveis entre os pontos iniciais e finais são duas: uma mais longa e uma mais curta.
É por este motivo que se torna necessária a determinação de outra informação que identifique com precisão qual das duas
circunferências será percorrida.
Esta informação é representada pelo sinal da função R, que será escolhido com base nos seguintes critérios:
• sinal positivo para atingir o ponto final percorrendo o arco de circunferências mais longo;
• sinal negativo para atingir o ponto final percorrendo o arco de circunferências mais curto.
64 MDO1271 FIDIA
4) Programação incremental das coordenadas do centro.
É possível se o parâmetro SWCNC IC estiver em ON.
Desta forma escrevem-se as coordenadas do centro em modo incremental relativamente ao primeiro ponto da interpolação
circular (mesmo se for ativa a função G90, isto é, a programação absoluta).
EXEMPLOS
deseja-se obter o arco de círculo da fig. 1) programando o ponto final e o centro (ver sintaxe 1):
N10 G17 Q1
N20 X40. Y100.
N30 G02 X90. Y50. I0 J-50.
deseja-se obter um círculo de arco programado o centro e o ângulo do arco a ser executado (ver sintaxe 2):
N10 G17 Q1
N20 X40. Y100.
N30 G02 P90. I0 J-50.
EXEMPLO
N50 G04 H15 X50.
Os eixos param por 15 segundos antes de executar o deslocamento para X 50 mm.
Durante a parada programada uma mensagem no vídeo indica a duração ao operador.A função H é modal.
FIDIA MDO1271 65
Programação:
Para executar um arco de parábola é necessário programar um bloco elaborado do seguinte modo:
G06 I.. J.. K.. X.. Y.. Z..
Em que:
G06 é a função auto-anuladora que ativa a interpolação parabólica;
I, J e K são as coordenadas do ponto intermediário (P1);
X, Y e Z são as coordenadas do ponto final (P2).
O ponto inicial P0 não deve ser programado no bloco que contém a função G06 porque o controle numérico considera como
ponto inicial o ponto anterior programado. Os três pontos P0, P1 e P2 não devem necessariamente estar num dos planos XY,
ZX e YZ mas podem ser dispostos à vontade no espaço. Se for ativa a função G91, as coordenadas programadas para os
pontos P1 e P2 exprimem o aumento de cota em relação às coordenadas do ponto P0. A parábola é percorrida na velocidade
determinada.
A vantagem de se usar as funções G08 e G09 no lugar da F é que, sendo necessário variar os avanços, é suficiente modificar
os dois blocos iniciais do programa.
EXEMPLO 1:
Se for programado: G16 YZX
X è trocado por Y
Y è trocado por Z
Z è trocado por X
EXEMPLO 2:
Se a máquina possui 5 eixos (X, Y, Z, A, B) e se deseja trocar só o eixo A pelo B deve-se programar:
G16 XYZBA
No bloco onde está presente a função G16 podem-se programar outras funções, mas só antes de G16; isso porque todos os
caracteres que seguem G16 são considerados como nomes de eixos.
66 MDO1271 FIDIA
2.1.3.8 G17, G18, G19: SELEÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Estabelecem o plano de trabalho no qual se pode programar a interpolação circular, a interpolação helicoidal, a compensação
do raio da ferramenta e os ciclos fixos de perfuração. Devem ser associadas à função Q, que serve para estabelecer a direção
na qual deve ser aplicada a compensação do comprimento da ferramenta.
Programando Q1 obtém-se uma compensação do comprimento na direção positiva do eixo da ferramenta, enquanto
programando Q-1 obtém-se uma compensação na direção negativa. A função Q é modal.
As três funções G17, G18, G19 selecionam respectivamente os planos XY (eixo da ferramenta Z), ZX (eixo da ferramenta Y) e
YZ (eixo da ferramenta X). O plano de trabalho é, por definição, o plano perpendicular ao eixo da ferramenta.
EXEMPLO
N10 G17 Q1
seleciona o plano de trabalho XY. O comprimento da ferramenta é aplicado em Z+; o que é visualizado: HEAD Z-.
EXEMPLO
N10 G18 Q-1
seleciona o plano de trabalho ZX. O comprimento da ferramenta é aplicado em Y-; o que é visualizado: HEAD Y+.
EXEMPLO
a) N1 G17 Q1 programação correta
N2 X30.
b) N1 G17 Q1 X30 programação errada
N2 Z100.
Para se selecionar o plano no qual se quer efetuar a rotação (ou os planos, no caso de rotação no espaço) dispõem-se das
funções RX, RY e RZ que representam, respectivamente, a rotação ao redor de X (no plano YZ), ao redor de Y (no plano ZX)
e ao redor de Z (no plano XY).
Os valores dos ângulos programados com as funções RX, RY e RZ devem ser expressos em graus: valores positivos para
rotações em sentido anti-horário, valores negativos para rotações em sentido horário.
O centro de rotação do perfil programado é determinado pelas funções CX, CY e CZ, cujos valores devem ser expressos em
milímetros ou polegadas.
Se o parâmetro ROTO_CQA (presente na área MAINT) estiver em ON, a rotação é feita em redor do ponto programado com
CX, CY e CZ, depois se dá a eventual translação definida mediante o parâmetro CQA. Este é o modo de funcionamento
normal.
Se, pelo contrário, o parâmetro ROTO_CQA estiver em OF, a rotação é feita à volta do ponto programado com a translação de
CX, CY e CZ de acordo com os valores CQA.
As funções RX, RY, RZ, CX, CY, CZ são modais, devendo ser programadas no bloco que contém a função G21 ou nos blocos
precedentes, para os quais é ainda ativa a função G20. Se estas funções não forem programadas consideram-se como
ângulos e centro de rotação os valores atribuídos às variáveis dos parâmetros ROTANG e ROTCEN.
É portanto recomendável, quando se desejam determinar os dados de rotação do programa, determinar todas as funções de
programação, a fim de se evitarem confusões com os relativos parâmetros.
Se se programar um só ângulo atribuindo um valor maior que zero a uma só das funções RX, RY e RZ, obter-se-á uma só
rotação (em um dos três planos de trabalho XY, ZX e YZ). Se, ao invés, forem programados dois ou três ângulos obter-se-ão,
respectivamente, duas ou três rotações, e portanto o resultado final será uma rotação no espaço.
EXEMPLO
Deseja-se realizar a rotação de um retângulo:
N10 G17 Q1
N20 G21 G41 RX0 RY0 RZ-30. CX55. CY0 CZ0
N30 X10. Y0
N40 Y120.
N50 X100.
N60 Y0
N70 X10.
N80 G40
N90 G20 X-20. Y-20.
FIDIA MDO1271 67
Rotação do retângulo da posição A à posição B
Para se obter o retângulo da posição B da figura foi programado o retângulo A e no bloco N20 foi determinada a rotação de 30
graus em sentido horário (RZ-30.), com centro de rotação no ponto C igual a X 55 mm (CX 55.).
Para se mudar os ângulos ou o centro de rotação dentro de um programa, é necessário anular a rotação através de G20 e
reativá-la através de um bloco que contém G21 e as funções que variam.
EXEMPLO
programar o contorno em sentido horário (de A para B) da peça na figura, com uma ferramenta de 20 mm de diâmetro.
68 MDO1271 FIDIA
Contorno em interpolação helicoidal
N1 X0 Y-100. Z100.
N2 Z0
N3 Y-80.
N4 G22 X-110. Y0 Z-250. I0 J0 P810.
N5 Z100.
No bloco N4 a função G22 indica o sentido horário da hélice, as funções X, Y e Z indicam o ponto de chegada. As funções I e
J representam os centros da circunferência de partida (diâmetro 140 mm) e de chegada (diâmetro 200 mm). A função P é o
ângulo em graus que a ferramenta deve percorrer no seu movimento do ponto inicial da hélice até o final e portanto duas
rotações completas mais um quarto de rotação, equivalentes a 810 graus.
PROGRAMAÇÃO
A rototranslação de 3 eixos e a de 5 eixos são programadas no mesmo modo (parâmetros ROTANG, ROTCEN, etc.) porém
são ativadas por meio de funções diferentes:
G24 ativa a rotação de 5 eixos
G21 ativa a rotação de 3 eixos
FIDIA MDO1271 69
ULTRAPASSAGEM DO FIM DE CURSO DOS EIXOS ROTATIVOS
Se for executado um arquivo enquanto está ativa uma das seguintes lógicas:
• roto-translação com 5 eixos (função G24)
• RTCP inverso (função G92)
• alinhamento da Ferramenta (lógica ROTOALIGNET ON)
e a quota calculada para posicionar um eixo rotativo encontra-se além dos fins de curso de software, o CND comporta-se
como estabelecido pelo parâmetro USEFARANG, que pode assumir os seguintes valores:
OF.
Se o eixo não pode atingir a posição calculada porque ao longo da via seria ultrapassado um fim de curso de software, o CND
interrompe a execução do arquivo e visualiza a mensagem WEX347.
ON
Se a quota calculada encontra-se além dos fins de curso de software, ela é automaticamente recolocada dentro dos 360 graus
e é repetido o teste. Se a nova quota ainda supera os fins de curso, é automaticamente recolocada dentro dos 180 graus.
Se depois destas operações a quota ainda permanece além dos fins de curso de software, o CND interrompe a execução do
arquivo e visualiza a mensagem WEX347.
Por razões de segurança, o valor de default do parâmetro USEFARANG é OF. O valor ON é, geralmente, desaconselhado.
N.B. – Se o parâmetro USEFARANG estiver em ON, os eixos rotativos podem realizar movimentos indesejáveis. Isso pode
levar a colisões perigosas entre a máquina e a peça, por isso, nesses casos recomenda-se executar uma cuidadosa simulação
dos movimentos antes do trabalho.
A compensação é ativa no plano de trabalho definido através de G17, G18 ou G19. Se o movimento da ferramenta for
programado simultaneamente em três eixos, a compensação do raio é de toda forma executada no plano de trabalho
selecionado, como ilustrado na figura seguinte.
A’ - B’ - C’ - D’ = trajetória compensada
A - B - C - D = trajetória programada (G17 = plano XY)
70 MDO1271 FIDIA
Compensação do raio de uma trajetória com 3 eixos
O controle numérico comanda uma lógica que permite reconhecer e eliminar eventuais interferências entre o percurso
compensado e a peça. Tal lógica utiliza um LOOK-AHEAD (*) definido pelo parâmetro 2DRCPAR LENGTH.
(*) “LOOK-AHEAD significa a capacidade que tem o controle numérico de ler e portanto de conhecer o percurso da
ferramenta com uma certa antecedência antes de executá-lo.
O procedimento usado pelo controle numérico Fidia para o cálculo do percurso compensado é o seguinte:
• antes de começar a execução do programa o controle lê uma certa quantidade de segmentos programados (*) cujo
comprimento total corresponde ao valor do parâmetro 2DRCPAR LENGTH (o número máximo de segmentos lidos não
pode entretanto ser superior ao valor do parâmetro 2DRCPAR POINT). O controle numérico em seguida move em
translação cada segmento à direita (G42) ou à esquerda (G41) no valor igual ao do raio determinado (o raio é obviamente
a metade do valor atribuído ao parâmetro TDIAM);
• para cada movimento transladado é calculado o ponto de interseção com o segmento sucessivo (transladado este
também). O ponto de interseção é considerado como ponto final daquele segmento e ponto inicial do sucessivo;
• a compensação externa dos ângulos ocorre na interpolação circular em ângulos que variam entre 180 graus e o valor de
limite mínimo, em interpolação linear para ângulos inferiores ao valor limite mínimo.O valor limite mínimo angular que
discrimina entre os dois tipos de comportamento é determinado pelo parâmetro 2DRCPAR ANGLE.Um típico valor limite
mínimo é de 85 graus.
(*) É necessário levar em consideração que o controle numérico executa as curvas (por exemplo, interpolações circulares,
helicoidais, parabólicas, elípticas) aproximando-se com uma grande quantidade de segmentos muito reduzidos: Portanto, no
caso de programação de interpolações não lineares, por segmento entendemos aquela minúscula interpolação linear
calculada pelo controle numérico. Ao contrário, no caso de interpolações lineares, por segmento entendemos o trecho reto que
une dois pontos identificados por dois blocos do programa.
Como se vê do desenho os segmentos A, B, C que compõem o perfil da peça foram transladados à esquerda gerando os
segmentos A’, B’, C’.
Os pontos de interseção calculados pelo CNC neste caso são os pontos 1 e 2.
FIDIA MDO1271 71
Comportamento nas arestas externas
Neste ponto o CNC examina o primeiro segmento compensado e o compara com todos os segmentos sucessivos
transladados:
• se o segmento em questão não entrar em interseção com nenhum dos segmentos sucessivos (com exceção do
adjacente) significa que não existem interferências e portanto o segmento é executado. Esta operação de comparação é
repetida para o segundo segmento transladado e para cada um dos segmentos sucessivos, até o final;
• se o segmento entrar em interseção, ainda que só com um dos segmentos sucessivos, isto significa que se cria um laço
fechado e portanto uma interferência. Neste caso o controle numérico elimina automaticamente todos os segmentos do
laço fechado e manda executar somente os pontos que se encontram dentro do “LOOP (laço);
• primeiro e o último ponto aos quais é aplicada a compensação são transladados na direção perpendicular ao segmento
a que pertencem.
Portanto, para eliminar as interferências, o operador deve antes de mais nada estudar o percurso programado e depois atribuir
ao parâmetro 2DRCPAR LENGTH um valor maior ou igual ao comprimento do maior laço fechado reconhecido.
EXEMPLO
Para se eliminar a interferência I1 é suficiente atribuir ao parâmetro 2DRCPAR LENGTH um valor maior ou igual à soma dos
comprimentos dos segmentos D, E, F.
A interferência I2 é eliminada só se ao parâmetro 2DRCPAR LENGTH for atribuído um valor maior ou igual à soma dos
comprimentos dos segmentos C, D, E, F, G.
Portanto para se eliminar ambas as interferências basta atribuir ao parâmetro 2DRCPAR LENGTH o maior dos dois valores.
Neste ponto o percurso efetivo da ferramenta não será aquele descrito na figura anterior mas será o seguinte:
72 MDO1271 FIDIA
Percurso programado e percurso do centro da ferramenta
De acordo com o sistema de medida selecionado, é necessário fixar os valores de 2DRCPAR LENGTH em milímetros ou
polegadas com o ponto decimal.
O valor máximo que se pode atribuir é 214748 mm.
O parâmetro 2DRCPAR LENGTH pode ser fixado também pelo programa, introduzindo-se a função L no bloco que contém
G41 ou G42.
EXEMPLO
para se ativar a correção do raio da ferramenta à esquerda e simultaneamente, atribuir o comprimento de 10 mm ao
parâmetro 2DRCPAR LENGTH, pode-se fixar um bloco deste tipo:
N30 G41 L10.
A correção do raio da ferramenta no plano pode ser aplicada a todos os tipos de interpolação.
Esta é ativada a partir do bloco que contém a função G41 (ou G42). Tais funções podem ser programadas sozinhas ou
simultaneamente num movimento. Se se programar uma função G41 ou G42 sozinha, o primeiro ponto compensado é o ponto
precedente programado; senão é compensado o ponto programado no mesmo bloco.
Para se desativar a compensação do raio é prevista a função G40; se não se programar tal função a execução do programa se
interromperá a uma distância do fim que será igual ao valor do parâmetro 2DRCPAR LENGTH.
O ponto programado no bloco contém a G40 (ou o ponto precedente, se tal função tiver sido programada sozinha) continua a
ser compensado. Isto significa que a função G40 desativa a compensação a partir do bloco sucessivo àquele no qual foi
programada.
Aconselha-se, antes de ativar a correção do raio, programar um posicionamento da ferramenta no mesmo lado da
compensação.
EXEMPLO
comportamento da ferramenta (diâmetro da fresa 10 mm) programando a G41 sozinha.
FIDIA MDO1271 73
N1 G17 Q1
N2 Z10.
N3 X70. Y-30.
N4 Z0
N5 G41 (ativação da correção do raio da ferramenta à esquerda)
N6 X0 Y0 (primeiro ponto do perfil da peça)
N7 X0 Y60.
N8 X60. Y60.
N9 X60. Y0
N10 X0 Y0
N11 X-20. Y0
N12 G40
Deste exemplo entende-se que para evitar arredondar a aresta da peça pode-se programar, como primeiro ponto
compensado, um ponto externo ao perfil (bloco N3). Neste caso, no entanto, os segmentos transladados entram em
interseção no ponto b, e por isso se no parâmetro 2DRCPAR LENGTH tiver sido dado um valor suficientemente alto (por
exemplo 317.) para lhe permitir “ver a interseção, a ferramenta atinge o ponto b e prossegue diretamente para o ponto c. Em
seguida, para executar o contorno, o operador deverá diminuir o LOOK-AHEAD do CNC atuando no parâmetro 2DRCPAR
LENGTH.
EXEMPLO
a programação é incorreta porque a ferramenta arredonda a aresta (a área clara da peça na figura é a cortada pela
ferramenta).
O diâmetro da fresa é de 10 mm. O primeiro ponto a ser compensado é programado junto com a função G41.
Neste caso o controle numérico compensa o ponto (X0 Y0) e executa uma interpolação linear entre o último ponto programado
e o ponto (X0 Y0) transladado.
74 MDO1271 FIDIA
Lista das funções de programação incompatíveis com a correção do raio da ferramenta no plano (não devem ser programadas
nos blocos nos quais é ativa a função G41 ou G42):
• G40;
• M Aucol;
• G17, G18, G19;
• G43, G44;
• G para ciclos fixos e ciclos de medição;
• G54;
• SP (ângulo de posicionamento do mandril C.C. com transdutor);
O operador deve ter o cuidado de programar o ponto de início do contato (ou seja, o ponto anterior ao bloco com a G41 ou
com a G42) e o ponto final do contato (ou seja o ponto sucessivo ao bloco com a G40) de modo que ambos se encontrem a
uma distância da peça maior do que o valor de correção aplicado (TDIAM/2). Isto para evitar interferências entre a ferramenta
e a peça.
Mesmo se a correção do raio for ativa é aconselhável efetuar a entrada e a saída da ferramenta tangencialmente à superfície
da peça. De fato, ao se programar interpolações circulares no ponto de entrada/saída em contato evita-se o aparecimento de
marcas.
Existem três diversos conjuntos de parâmetros para o look-ahead. Estes têm um significado idêntico mas estão adaptados
para trabalhos diferentes:
• desbaste
• acabamento
• estado intermédio
O usuário deve escolher o conjunto de parâmetros mais apropriado para o trabalho que pretende realizar. A escolha é feita
programando uma das seguintes funções:
G51 Predisposição para o desbaste.
G52 Predisposição para o acabamento.
G53 Predisposição para um trabalho intermédio entre o desbaste e o acabamento.
FIDIA MDO1271 75
Portanto, a gravação de uma hipotética origem O2 em relação à origem O1 (origem ativa) requer a seguinte programação (ver
figura):
G54 O2 X-30. Y-50. Z-55.
Recorda-se que depois da execução deste bloco, permanece ativa a origem O1 ao passo que a origem O2 está somente
gravada e não ativada. Para ativar uma origem anteriormente gravada é necessário programar:
G55 On
em que n é o número de origem e a função G55 serve para evitar as consequências de erros de programação.
É necessário programar a função G55 no mesmo bloco que contém a origem desejada.
EXEMPLO
N10 G55 O1
Se num mesmo bloco é chamada uma origem e é programado um deslocamento, este último será executado pelo controle
numérico depois da ativação da origem. Quando se grava uma origem com a função G54, é necessário especificar o valor de
todos os três eixos, ainda que um ou dois não variem com relação à origem ativa.
Se, por exemplo, se deseja gravar a O4 (ver figura) com a O3 ativa é necessário programar:
G54 O4 X-30. Y0 Z0
Exemplos de programação:
a elaboração de um programa no qual se desejam gravar e chamar várias origens pode ocorrer em modos diferentes.
Nos exemplos aqui colocados são ilustrados dois diferentes procedimentos: para ambos ver a figura.
EXEMPLO 1
a origem é determinada pelo operador através do terminal. As origens 2, 3 e 4 são gravadas ambas em relação a 1 e
chamadas em seguida.
N10 G54 O2 X-30. Y-50. Z-55.
N20 G54 O3 X-110. Y-70. Z-40.
N30 G54 O4 X-140. Y-70. Z-40.
N40 G55 O2
N50 ..............
.
.
N90 ..............
N100 G55 O3
N110 ..............
.
.
N190 ..............
N200 G55 O4
N210 ..............
.
.
N250 ..............
EXEMPLO 2
a origem 1 é estabelecida através do terminal. A origem 2 é gravada em relação a 1, sendo logo ativada. A 3 é gravada em
relação a 2, sendo logo ativada. A 4 é gravada em relação a 3, sendo logo ativada.
N10 G54 O2 X-30. Y-50. Z-55.
N20 G55 O2
N30 ..............
.
N80 ..............
N90 G54 O3 X-80. Y-20. Z+15.
76 MDO1271 FIDIA
N100 G55 O3
N110 ..............
.
.
N190 ..............
N200 G54 O4 X-30. Y0 Z0
N210 G55 O4
N220 ..............
.
.
N250 ..............
Sintaxe 1 - Exemplo:
G61 E3.24
O fator de escala para cada um dos eixos torna-se igual a: FSCTOT = FSC * FSCPROG
onde:
FSC é o valor do parâmetro FSC, definido pelo usuário na página de vídeo de mesmo nome
FSCPROG é o valor programado no bloco (3.24 no nosso exemplo)
FSCTOT representa o fator de escala global (é um campo só de leitura).
Sintaxe 2 - Exemplo:
G61 X3. Y2.
O fator de escala para os eixos X e Y torna-se igual a: FSCTOT = FSC * FSCPROG
onde:
FSC é o valor do parâmetro FSC, definido pelo usuário na página de vídeo de mesmo nome
FSCPROG é o valor programado no bloco (3. para o eixo X e 2. para o eixo Y).
FSCTOT representa o fator de escala global (é um campo só de leitura).
Função G60:
É a função de reset que anula os fatores de escala definidos com a função G61 e restabelece a situação inicial, na qual
FSCPROG tem valor igual a 1 e, por isso, o fator de escala para cada um dos eixos é igual ao valor do parâmetro FSC,
definido pelo usuário na página de vídeo de mesmo nome.
No bloco em que está presente a função G60 ou G61 pode-se programar outras funções.
Se for programada a função G61 sem função E, as funções dos eixos servem para definir os fatores de escala e, nesse caso,
não podem ser programados movimentos dos eixos no bloco.
A modalidade G60 (FSCPROG de valor igual a 1 para todos os eixos) é restabelecida quando se comanda um RESET CNC,
quando se interrompe uma execução, e quando termina a execução de um arquivo (se não há um procedimento em curso).
Se estiverem disponíveis opções Triplos Fatores de Escala, as funções G60 - G61 atuam com os mesmos critérios mesmo nos
fatores de escala adicionais, definidos pelo usuário através dos parâmetros FSC1 e FSC2.
FIDIA MDO1271 77
2.1.3.18 G90, G91: PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E PROGRAMAÇÃO INCREMENTAL
Estas funções são usadas para determinar se o controle numérico deve considerar as cotas programadas como cotas
absolutas ou cotas incrementais.
A programação incremental estabelece que todas as coordenadas de movimento dos eixos (X, Y, Z e eventuais funções
opcionais) e as coordenadas do centro dos círculos (I, J e K) são referidas à posição do ponto anterior programado. Na
programação absoluta todas as cotas referem-se ao zero da peça (comando SET) determinado anteriormente.
No mesmo programa, de acordo com a conveniência, podem-se alternar ciclos de trabalho com programação absoluta, e
ciclos com programação incremental. A função G91 ativa a programação incremental enquanto que a função G90 ativa a
programação absoluta.
Recorda-se que, ao se acionar o controle numérico, é ativa a programação G90. Tanto a função G90 como a G91 são ativas
no bloco no qual são programadas. A função G91 é desativada ao término do programa; se ao contrário for programada em
um procedimento ou em um bloco de CNC permanece ativa.
Normalmente, antes da função G91 convém programar um bloco que posicione os eixos em quotas absolutas; em caso
contrário, as quotas incrementais terão como referência a posição atual dos eixos e não as últimas quotas programadas.
O trabalho especular é uma modalidade na qual o CNC muda o sinal das quotas programadas em um ou dois eixos.
O campo MIRR (só de leitura) está presente na página de vídeo dos fatores de escala e indica se um eixo trabalha ou não no
modo especular; pode assumir os seguinte valores:
1 significa que o eixo trabalha no modo normal
-1 significa que o eixo trabalha no modo especular
A modalidade G143 (MIRR com valor igual a 1 para todos os eixos) é restabelecida quando se comanda um RESET do CNC,
quando se interrompe uma execução, e quando termina a execução de um arquivo (se não há um procedimento em curso).
No bloco em que está presente uma função G143 ÷ G149 pode-se programar outras funções.
78 MDO1271 FIDIA
G83: ciclo fixo de perfuração com ruptura ou descarga da apara
• posicionamento rápido no ponto XYZ programado;
• posicionamento rápido na cota R;
• posicionamento incremental à velocidade de trabalho F até a cota E. O valor de cada incremento é dado pela função D;
ao fim de cada incremento é feita uma parada durante o período de tempo H. Se o período H for zero é executado um
posicionamento rápido na cota R e um retorno rápido à última cota alcançada no trabalho menos 1.5 mm;
• posicionamento rápido na cota programada no eixo da ferramenta.
Durante a execução do ciclo G84 os potenciômetros de OVERRIDE FEED e SPDL não estão habilitados: o controle numérico
mantém os valores F e S programados.
Quando está presente um mandril em C.C. controlado por transdutor, os ciclos G84 e G184 apresentam algumas diferenças
que são descritas no parágrafo específico.
FIDIA MDO1271 79
MOVIMENTO RAPIDO
AVANÇO PROGRAMADO
ACIONAMENTO DO MANDRIL
BLOQUEIO DO MANDRIL
PARADA PROGRAMADA
N10 seleção do eixo ao longo do qual deve ser executada a perfuração (eixo W)
N20 execução do ciclo fixo:
- posicionamento rápido no ponto X, Y, Z, W;
- posicionamento rápido do eixo W na cota R;
- posicionamento do eixo W na cota E (a FEED é aquela programada);
- ao fim do ciclo, liberação na cota W.
Para se restabelecer a perfuração ao longo do eixo da ferramenta é necessário anular os ciclos fixos com G80 e em seguida
programar uma G87 sozinha. Ao término do programa o controle numérico seleciona automaticamente um dos eixos principais
X, Y e Z. A função G87 é disponível somente para máquinas com pelo menos quatro eixos.
80 MDO1271 FIDIA
2.1.4.3 PROGRAMAÇÃO DOS CICLOS FIXOS G82-G86 COM AS FUNÇÕES R E E
INCREMENTAIS
Nos ciclos fixos o significado das funções R e E é definido com o parâmetro CLFINCR, que pode assumir os seguintes
estados:
OF R e E são cotas absolutas
ON R e E são cotas incrementais
A função R incremental exprime o comprimento do troço percorrido em “modo rápido a partir do ponto XYZ[W] programado
(ponto de início do ciclo). A cota absoluta de final do modo rápido é igual à:
cota programada no eixo dos ciclos – R
A função E incremental exprime a profundidade do furo a partir do ponto em que termina a aproximação em modo rápido. A
cota absoluta de final do furo é igual à:
cota programada no eixo dos ciclos - R –E
Descrição:
bloco N10:
seleciona o eixo de acordo com o qual se quer realizar o ciclo fixo;
bloco N20:
• a ferramenta vai em “modo rápido para o ponto de coordenadas X10.Y20.Z30.
• movimento em “modo rápido no ponto de coordenadas X10.Y20.Z10. (aproximação)
• movimento na velocidade (feed) programada no ponto de coordenadas X10.Y20.Z-40. (execução do furo)
• espera de 5 segundos
• regresso em “modo rápido no ponto de coordenadas X10.Y20.Z30.
bloco N30:
desabilitação das funções de ciclo fixo.
FIDIA MDO1271 81
G87 W
Quando se usa o tubo virtual como eixo dos ciclos, a programação do eixo do tubo no bloco do ciclo fixo não é obrigatória; se
é omitida, leva-se em consideração a última coordenada programada para o eixo do tubo (eventualmente aquela no bloco
G87).
Indicámos dois exemplos de programação, ambos inerentes ao caso de programação incremental das funções R-E (parâmetro
CLFINCR em ON).
EXEMPLO 1:
tubo programado no bloco do ciclo fixo.
N10 A45. B45.
N20 G87 W
N30 G82 X0 Y0 Z0 W10. R20. E30. H5
N40 G80
Descrição:
bloco N10:
posicionamento do cabeçote bi-rotativo: a ferramenta se inclina de 45 graus em relação aos eixos principais XYZ.
bloco N20:
escolhe-se o eixo do tubo virtual como o eixo dos ciclos fixos: os ciclos fixos serão efetuados segundo a direção deste eixo, ou
seja, respeitando a direção da ferramenta montada no cabeçote bi-rotativo.
bloco N30:
• movimento na cota W10. programada no bloco
• a ferramenta mexe-se em “modo rápido ao longo do eixo W até à cota -10. (aproximação)
• movimento na cota W-40. à velocidade F programada (execução do furo)
• espera de 5 segundos
• regresso em “modo rápido à cota W10.
bloco N40:
desabilitação dos ciclos fixos.
EXEMPLO 2:
tubo não programado no bloco do ciclo fixo.
N10 A45. B45.
N20 G87 W100.
N30 G82 X0 Y0 Z0 R25. E50. H5
N40 G80
Descrição:bloco N10:
posicionamento do cabeçote bi-rotativo: a ferramenta se inclina de 45 graus em relação aos eixos principais XYZ.
bloco N20:
escolhe-se o eixo do tubo virtual como o eixo dos ciclos fixos: se note que com a G87 o eixo programado não se move mas a
coordenada é considerada.
bloco N30:
• movimento na cota W100. que constitui a última cota programada (no bloco N20)
• a ferramenta mexe-se em “modo rápido ao longo do eixo W até à cota 75. (aproximação)
• movimento na cota W25. à velocidade F programada (execução do furo)
• espera de 5 segundos
• regresso em “modo rápido à cota W100.
bloco N40:
desabilitação dos ciclos fixos.
82 MDO1271 FIDIA
• se for negativo os eixos param na cota E mas o mandril pára somente no final da parada (ou seja, após H segundos). O
ciclo restante permanece inalterado.
EXEMPLO
G86 X0.Y0.Z100.R50.E20.H- 10
quando o eixo de perfuração Z alcança a cota 20, o eixo pára, dá-se uma pausa de 10 segundos, depois pára o mandril.
Programação:
Quando o parâmetro G86RET está em ON, o ciclo G86 se programa como um normal ciclo fixo, adicionando, no entanto, as
seguintes funções:
SP cota de posicionamento do mandril
DX, DY, DZ valores de recuo dos eixos
É obrigatório programar a função SP e pelo menos uma das funções DX, DY, DZ.
Os valores DX, DY e DZ são sempre aplicados, respectivamente, aos eixos X, Y e Z e os eixos são recuados exatamente de
acordo com os valores DX, DY e DZ, independentemente do ajuste dos parâmetros FSC, CQA, SWCNC, etc.
Funcionamento:
No final do furo se efetuam, em sequência, as seguintes operações:
• mandril é colocado na cota SP;
• os eixos são recuados segundo os valores de DX, DY e DZ;
• eixo ferramenta é colocado na cota de início do ciclo;
• os eixos recuados voltam às suas posições originais (ou seja, se movem de acordo com os valores DX, DY e DZ no
sentido contrário).
Para alguns ciclos também são necessários outros dados, que serão descritos para cada caso específico.
Vejamos agora de forma detalhada cada ciclo. A descrição se refere, para simplificar, ao caso mais frequente em que os ciclos
são executados com movimentos ao longo do eixo da ferramenta Z.
Se recorda que na realidade o eixo de perfuração depende do plano de trabalho selecionado:
Para a execução dos ciclos com o eixo virtual, consultar a parte relativa abaixo.
FIDIA MDO1271 83
• posicionamento à velocidade de trabalho F até à quota E
• parada, se for programada (função H ou HD);
• posicionamento rápido do eixo da ferramenta na quota R.
Durante a execução do ciclo G184 os potenciômetros de OVERRIDE FEED e SPDL estão desabilitados: o controle mantém os
valores F e S programados.
Quando está presente um mandril em C.C. controlado por transdutor, os ciclos G84 e G184 apresentam algumas diferenças
que são descritas no parágrafo específico.
84 MDO1271 FIDIA
G186: ciclo fixo de perfuração com diâmetro variável
G186 X...Y...Z...R...E...
• posicionamento rápido do eixo da ferramenta na quota R.
• posicionamento rápido no ponto que possui as quotas XYR;
• posicionamento à velocidade de trabalho F no ponto XYZ programado;
• posicionamento à velocidade de trabalho F até à quota E;
• parada da rotação do mandril;
• parada de 5 segundos;
• retoma da rotação do mandril.
MOVIMENTO RÁPIDO
AVANÇO PROGRAMADO
ATIVAÇÃO DO MANDRIL
PARADA DO MANDRIL
PARADA PROGRAMADA
Nos blocos de ciclo fixo, é possível programar a função RW e/ou a função RR. Se o eixo dos ciclos não é o eixo virtual e o
bloco contém a função RW e/ou RR, mudam as fases de aproximação e de liberação do ciclo.
O exemplo a seguir ilustra o efeito das funções RW e RR em um ciclo executado ao longo do eixo da ferramenta Z. Refere-se,
por simplicidade, ao ciclo G182 mas os conceitos que ilustra são válidos também para os outros ciclos porque o efeito das
funções RW e RR sobre os movimentos de aproximação e de liberação externos à quota R é o mesmo.
EXEMPLO
G182 X...Y... Z... R... RW... RR... E...
FIDIA MDO1271 85
1. O eixo da ferramenta Z move-se em Rápido (G00) na quota RR
2. Os eixos XY movem-se em G00 nas suas quotas programadas
3. Z desce em G00 na quota RW
4. Z desce em G00 na quota R
5. Z move-se à velocidade de trabalho na quota Z programada
6. Z move-se à velocidade de trabalho na quota Z programada - E
7. Z libera em G00 na quota R
8. Z libera em G00 na quota RW
9. Z libera em G00 na quota RR
As funções H e HD são análogas porque ambas servem para programar o eventual tempo de parada em segundos.
A função H deve exprimir um valor inteiro, enquanto que a função HD um valor decimal (o ponto é obrigatório, a parte decimal
não).
Exemplos
H5 = 5s
HD5. = 5s
HD.05 = 50ms
Se pode usar de forma indiferente H ou HD, recordando-se no entanto que são funções alternativas, ou seja, não podem ser
programadas juntas em um bloco.
As funções não programadas são tratadas pelo CNC com os seguintes critérios:
R, E o primeiro bloco de ciclo fixo programado no arquivo, e o primeiro bloco de ciclo fixo programado após uma função
G80 ou G87 deve possuir as funções R e E; nos outros blocos podem ser omitidas, neste caso são usados os
precedentes valores R e E programados
H, HD são consideradas com o valor de zero (a parada não é feita)
DD, DS são consideradas com o valor de zero
RW é considerada com o mesmo valor da função R
86 MDO1271 FIDIA
RR não atua
Se o eixo dos ciclos não for o eixo virtual e o parâmetro CLFINCR estiver em ON:
R, RW devem ser maiores que zero
Se o eixo dos ciclos não for o eixo virtual e o parâmetro CLFINCR estiver em OF:
R, RW devem ser maiores ou menores do que a quota programada do eixo da ferramenta, de acordo com a orientação da
ferramenta ao longo do eixo perpendicular ao plano de trabalho (orientação programada com a função Q).
Quando o eixo dos ciclos é o eixo virtual as funções R e RW são incrementais, referidas à quota W programada (é necessário
que o bloco possua a quota W).
No final do ciclo, após o posicionamento rápido do eixo virtual na quota W + RW, o eixo da ferramenta (eixo perpendicular ao
plano de trabalho escolhido com a função G17, G18 ou G19 ) se coloca no modo rápido na quota absoluta RR. Se a função
RR não for programada, no final do ciclo não se dá o desvio do eixo da ferramenta Z, Y ou X.
G87 W
G182 X...Y...Z...W...R...RW...E...RR...
FIDIA MDO1271 87
Função RW não programada
• nos pontos 2 e 7 o eixo W move-se à cota programada + R
• movimento 4 não é efetuado
Para executar a perfuração ao longo do arco de círculo definido através da G72 é necessário programar antes da G72 uma
das funções G82, G83, G84, G85, G86. O ciclo fixo programado será executado no bloco no qual é fixado e depois, através da
G72, pelo número NH de vezes. A função NH não é modal.
Encontra-se em seguida ilustrado um exemplo de aplicação da perfuração em arcos de círculo.
88 MDO1271 FIDIA
É possível omitir a função P ou a função NH.
Ao se programar somente o ângulo P considera-se NH = 1 e por isso é executado somente um deslocamento no ponto que
dista P graus do último ponto programado.
Ao se programar somente o número dos pontos NH, considera-se:
P = 360/(NH+1) graus
2.1.6.5 M03, M04, M07, M08, M13, M14: ATIVAÇÃO DO MANDRIL E DO FLUIDO
REFRIGERANTE
Provocam o início da rotação do mandril e/ou a distribuição do fluido refrigerante:
M03: ativação do mandril com rotação horária
M04: ativação do mandril com rotação anti-horária
M07: introdução do fluido refrigerante nebulizado
M08: introdução do fluido refrigerante
M13: ativação do mandril com rotação horária e introdução do fluido refrigerante
M14: ativação do mandril com rotação anti-horária e introdução do fluido refrigerante
FIDIA MDO1271 89
2.1.6.7 M06, M66: MUDANÇA DE FERRAMENTA E CORRETORES
Permitem a execução de uma troca de ferramenta e/ou a ativação dos valores de diâmetro, raio e comprimento relativos à
ferramenta programada com a função T.
M06: interrupção do programa e ativação dos valores de diâmetro, raio e comprimento. Para recomeçar, manualmente,
a mudança da ferramenta pressionar o botão de MUDANÇA DE FERRAMENTA EXECUTADA.
M66: ativação dos valores de diâmetro, de raio e de comprimento sem interrupção da execução do programa.
3) A função T especifica a família da ferramenta, definida na coluna TFAMILY da tabela. Esta modalidade é descrita no
parágrafo sobre o TOOL LIFE.
Com a função M40 ativa a gama de rotação é automaticamente selecionada pelo controle numérico com base na S
programada.Especificando por outro lado a gama de rotação, a velocidade permanecerá sempre dentro de tal gama,
independentemente da velocidade S programada.
EXEMPLO
deseja-se acionar o mandril, fazendo-o rodar em sentido horário à velocidade de 1000 r.p.m.
M40 M03 S1000
Durante a seleção de uma gama no 1º mandril aparece uma das seguinte mensagens para assinalar a operação em curso:
INSERT LOW RANGE
INSERT MID RANGE 1
INSERT MID RANGE 2
INSERT MID RANGE 3
INSERT MID RANGE 4
INSERT HIGH RANGE
Quando a gama de velocidade determinada não for ativa e quando forem ativas mais de uma, o controle numérico interrompe
a execução do programa e passa para o modo de emergência, visualizando uma mensagem.
90 MDO1271 FIDIA
EXEMPLO
F800 X35.
Se for selecionado o sistema métrico, o deslocamento para a cota X 35 mm ocorre à velocidade de 800 mm/min,
eventualmente mudada através do potenciômetro “override feed. Tal potenciômetro permite variar a velocidade de avanço
efetiva de 0 a 200% do valor F programado (por exemplo, no caso de F800 o avanço pode ser variado de 0 a 1600 mm/min).
EXEMPLO
N10 X..Y..Z..
N20 X..Y..Z..
/30 X..Y..Z..
/40 X..Y..Z..
N50 X..Y..Z..
Atribuindo o valor ON ao parâmetro SWCNC / os blocos /30 e /40 são ignorados e portanto a execução passa diretamente de
N20 a N50.
Atribuindo o valor OF todos os blocos são executados na sequência programada.
As linhas que se iniciam com o caractere “/ são memorizadas no LOG FILE se o parâmetro LOGCOMM estiver definido em
ON, não são memorizadas se este parâmetro estiver em OF.
EXEMPLO
N40 Z 200.
N50 (FRESAGEM-CAVIDADE-A)
N60 X100.
..
..
..
Entre os dois símbolos “( e “) podem ser introduzidos todos os caracteres no teclado do terminal de vídeo, com exceção dos
parênteses.
FIDIA MDO1271 91
Se foi atribuído o valor OF ao parâmetro SWCNC (. o comentário é visualizado no LOG FILE mas o trabalho não é
interrompido.
EXEMPLO:
N10 X0.Y0.
N20 X10.,C3.
N30 Y10.
2.1.8.2 JUNÇÕES
Se for inserida a função ",R..." em um bloco G01 ou G00 programado no plano de trabalho, o CNC executa uma junção
circular entre o segmento programado neste bloco e o segmento do bloco sucessivo, que por sua vez deve ser um bloco G01
ou G00 programado no plano de trabalho.
O valor programado com a função R é o raio do arco de junção.
EXEMPLO:
92 MDO1271 FIDIA
N10 X0.Y0.
N20 X10.,R3.
N30 Y10.
Com relação ao exemplo, as quotas dos eixos dos pontos 2 e 3 são calculadas de modo a satisfazer as seguintes condições:
• o raio do arco de junção deve ser igual a R (isto é, 3).
• o arco do círculo executado no ponto 3 deve ser tangente aos dois segmentos programados nas linhas N20 e N30.
Caso 1:
O valor da função C ou R é muito alto, desse modo a distância entre o ângulo e o ponto de início (fim) da junção ou chanfro
supera o comprimento do segmento programado no primeiro ou no segundo bloco. É visualizada uma mensagem que indica o
erro de programação.
Como já explicado, em caso de chanfro a distância entre o ângulo e o ponto de início (fim) do chanfro é igual ao valor
programado com a função C. Em caso de junção, essa distância é calculada pelo CNC com base no raio programado com a
função R.
EXEMPLO:
N10 X0.Y0.
N20 X10.,C11.
N30 Y10.
Não é possível executar um chanfro de 11mm em segmentos com 10mm de comprimento.
Caso 2:
O segmento programado no primeiro bloco ou o programado no segundo bloco tem comprimento nulo. Neste caso, os eixos
movem-se em G1 ou G0 no ponto programado, sem executar junções ou chanfros.
EXEMPLO:
N10 X0.Y0.
N20 X10.,C2. (1° bloco de chanfro)
N30 X10.Y0. (2° bloco de chanfro)
Os eixos movem-se para o ponto X0.Y0. e depois para o ponto X10. Y0.
Caso 3:
O segmento programado no primeiro bloco forma um ângulo de 0 ou 180 graus com o segmento programado no segundo
bloco.
Neste caso, os eixos movem-se em G1 ou G0 para os pontos programados, sem executar junções ou chanfros.
FIDIA MDO1271 93
EXEMPLO:
N10 X0.Y0.
N20 X10.,C2. (1° bloco de chanfro)
N30 X0.Y0. (2° bloco de chanfro)
Os eixos movem-se para o ponto X0.Y0. depois para o ponto X10. Y0. e por fim para o ponto X0. Y0.
onde:
P É o valor de limite expresso em graus. Se dois segmentos adjacentes formam entre si um ângulo maior que o valor P, o
ângulo entre os dois segmentos é unido com uma curva parabólica calculada pelo CNC. Se o ângulo for inferior a P, o
ângulo não é unido.
L É o erro cordal máximo, isto é, o deslocamento máximo do percurso real (curva parabólica) em relação ao percurso
programado, em correspondência com o ângulo. Quanto maior o valor L, mais longas são as curvas parabólicas. O valor
ideal depende da precisão que se deseja obter.
Aprofundamentos:
• Não é obrigatório programar as funções L e P; os parâmetros omitidos são definidos automaticamente pelos valores de
default.
• Quando está ativa a função G105, é possível programar só as seguintes funções: X, Y, Z, N, I, J, K e as funções G de
interpolação.
• A modalidade G106 é restabelecida quando se comanda um RESET CNC, quando se interrompe uma execução, e
quando termina a execução de um arquivo (se não houver um procedimento em curso).
94 MDO1271 FIDIA
EXEMPLO
N10 G105 L… P…
N20 X… Y… Z…
N30 X… Y… Z…
N40 X… Y… Z…
N50 X… Y… Z…
N60 X… Y… Z…
N70 X… Y… Z…
N80 X… Y… Z…
N90 G106
FORMATO SIGNIFICADO
N número do bloco
X cota do eixo X
Y cota do eixo Y
Z cota do eixo Z
A* cota do eixo A
B* cota do eixo B
C* cota do eixo C
I G02-3: coordenada X do centro
I G22-3: coordenada X do centro
I G72: coordenada X do centro
I identificador da ferramenta
I* G06: cota X do ponto intermédio
J G02-3: coordenada Y do centro
J G22-3: coordenada Y do centro
J G72: coordenada Y do centro
J* G06: cota Y do ponto intermédio
K G02-3: coordenada Z do centro
K G22-3: coordenada Z do centro
K G72: coordenada Z do centro
K* G06: cota Z do ponto intermédio
L valor do parâmetro 2DRCPAR LENGTH
L comprimento da ferramenta (TRIDL)
L erro cordal para G105
L* comprimento do vetor (G73-MQR)
L* offset para G79 interno (MQR)
L* passo da rosca (G33 ou G84)
R final rápido (ciclos fixos)
R raio do círculo (G02-3)
R raio da ferramenta (proj. TRIDL)
R* cota de segurança (MQR)
R* início da rosca (ciclo G33 ou G84)
E cota do fim do furo (ciclos fixos)
E* fim rápido (G73-MQR)
E* cota por ciclos G74-5-6-7-9
E* fim da rosca (ciclo G33 ou G84)
E* comprimento do vetor (G59)
D aumento de profundidade (G83)
D diâmetro da ferramenta (TRIDL)
D* dimensão para G74-5-6-7-9
Q direção da ferramenta
P ângulo para G02-3
P ângulo para G22-3
P ângulo para G72
P valor angular para G105
FIDIA MDO1271 95
F velocidade de avanço
S* velocidade de rotação do mandril CC
S* S-BCD de 2 o 4 algarismos (ES/S*)
S* codifica funç. S em binário
T número da ferramenta
T* T-BCD de 2 o 4 algarismos
T* TOOL LIFE (2 algarismos para a família)
T* TOOL LIFE (4 algarismos para a família)
H tempo de parada
H* zona da peça medida (MQR)
H* número da linha limite de cópia
H* número da aresta do cubo em que deve ser feito o ciclo G179
NH5 G72: número de furos no círculo
SP * M19: cota de posicionamento
O número de origem da peça
G funções preparatórias
M funções diversas
RX ângulo de rotação no plano YZ
RY ângulo de rotação no plano ZX
RZ ângulo de rotação no plano XY
CX cota X do centro de rotação
CX* cota X a dar ao ponto calculado em G172 ou G177
CY cota Y do centro de rotação
CY* cota y a dar ao ponto calculado em G172 ou G177
CZ cota Z do centro de rotação
CZ* cota Z a dar ao ponto calculado em G172 ou G177
DX compon. em X do vetor CR3D
DX * compon. em X do vetor G92
DX * compon. em X do vetor G73 ou G59
DY compon. em Y do vetor CR3D
DY * compon. em Y do vetor G92
DY * compon. em Y do vetor G73 ou G59
DZ compon. em Z do vetor CR3D
DZ * compon. em Z do vetor G92
DZ * compon. em Z do vetor G73 ou G59
U* cota do eixo adicional U
U* cota do eixo paralelo U
V* cota do eixo adicional V
V* cota do eixo paralelo V
W* cota do eixo adicional W
W* cota do eixo paralelo W
* = função opcional
96 MDO1271 FIDIA
G18 plano de trabalho ZX M
G19 plano de trabalho YZ M
G20 anulação da rotação do programa M R
G21 ativação da rotação do programa M
G22 interpolação helicoidal horária A
G23 interpolação helicoidal anti-horária A
G24 ativação da rotação do programa de 5 eixos * M
G25 aprendizagem da linha de passagem * M
G26 término da aprendizagem da linha de passagem * MR
G33 ciclo de rosqueamento * A
G40 anulação da compensação do raio M R
G41 compensação do raio à esquerda M
G42 compensação do raio à direita M
G43 compensação do raio 3D (oposta ao vetor) M
G44 compensação do raio 3D (mesma direç. do vetor) M
G45 desabilita o LOOK-A HEAD da compensação do raio da ferramenta no plano M
G46 habilita o LOOK-AHEAD da compensação do raio da ferramenta no plano MR
G51 preparação para o desbaste M
G52 preparação para o acabamento M
G53 trabalho intermédio entre o desbaste e o acabamento M
G54 gravação de uma origem da peça A
G55 ativação de uma origem da peça A
G56 ativação do funcionamento TNC* M
G57 desativação do funcionamento TNC* MR
G59 ciclo de medição por meio de PC externo* A
G60 anulação da modalidade G60 MR
G61 fatores de escala M
G70 programação em polegadas M
G71 programação em sistema métrico M
G72 posicionamento em arcos de círculo A
G80 anulação dos ciclos fixos e ciclos de medição MR
G82 ciclo fixo de perfuração M
G83 ciclo fixo de perfuração profunda M
G84 ciclo fixo de abertura de rosca * M
G85 ciclo fixo de alargamento M
G86 ciclo fixo de alargamento (diâmetro var.) M
G87 seleção de eixos para ciclos fixos * MR
G90 programação absoluta M
G91 programação incremental M
G92 ativação do “RTCP inverso* M
G93 desativação do “RTCP inverso * M
G94 habilitação da programação do eixo virtual MR
G95 desabilitação da programação do eixo virtual M
G96 ativação da lógica RTCP * M
G97 desativação da lógica RTCP * M
G98 ativação de triplos fatores de escala * M
G99 anulamento de triplos fatores de escala * MR
G105 junção parabólica dos ângulos M
G106 desativa a junção parabólica dos ângulos M
G133 ciclo de roscagem* A
G135 início da linha limite de cópia M
G136 fim da linha limite de cópia MR
G137 ativação/desativação da linha limite de cópia * M
G143 nenhum eixo trabalho no modo especular MR
G144 o eixo X trabalho no modo especular M
G145 o eixo Y trabalho no modo especular M
G146 o eixo Z trabalho no modo especular M
G147 os eixos X e Y tabalham no modo especular M
G148 os eixos X e Z tabalham no modo especular M
G149 os eixos Y e Z tabalham no modo especular M
G182 ciclo fixo de perfuração M
G183 ciclo fixo de perfuração profonda M
FIDIA MDO1271 97
G184 ciclo fixo de rosqueamento* M
G185 ciclo fixo de ÿllargamento de cavidade M
G186 ciclo fixo de ÿllargamento de cavidade (diâmetro variável) M
G194 sistema de referência alinhado com a ferramenta M
G195 anulação da modalidade G194 M
G196 ativação da lógica ROTO * M
G197 desativação da lógica ROTO * M
* funções opcionais
M funções modais
A funções auto-anuladoras (não modais)
R funções de restauração
* funções opcionais
M funções modais
A funções auto-anuladoras (não modais)
R funções de restauração
I funções M iniciais
F funções M finais
98 MDO1271 FIDIA
2.1.9.4 TABELA 4 - LISTA DE FUNÇÕES VÁRIAS
M funções modais
A funções auto-anuladoras (não modais)
N10 G17 Q1
N20 Z50. G00
N30 S600 F200 M03
N40 G82 X15. Y10. Z50. R3. E-60. H0
FIDIA MDO1271 99
N50 Y90.
N60 X105.
N70 Y10.
N80 X60. Y50. E-30. H10
N90 G80
N100 Z150. G00 M05
EXEMPLO
Programação da perfuração de uma chapa através de G72 para deslocamentos angulares e ciclo fixo G82.
N10 G17 Q1
N20 Z50. G00 M03 S500
N30 G82 X0 Y75. Z50. R-5. E-35. H0 F200
N40 G72 P-35. I0 J0
N50 G72 P-15. NH3
N60 X0 Y-75.
N70 G72 P-30.
N80 G72 P-10. NH3
N90 G80
N100 M05
EXEMPLO
Programação do contorno de uma cavidade. Foram programados segmentos em interpolação linear e circular com aplicação
da compensação do raio da ferramenta. Pode ser utilizada uma ferramenta qualquer, desde que de diâmetro inferior ou igual a
20 mm; o diâmetro da ferramenta deverá ser especificado no parâmetro TDIAM. A linha tracejada indica o percurso seguido
pelo centro da ferramenta.
N5 G17 Q1
N10 Z100. G00
N20 X0 Y20. G00
N30 S500 F400
N40 Z5. G00 M03
N50 Z-10.
N60 Y50. G41
N70 X-20.
N80 G03 X-30. Y40. I-20. J40.
N90 Y-40.
N100 G03 X-20. Y-50. I-20. J-40.
N110 X20.
N120 G03 X30. Y-40. I20. J-40.
N130 Y40.
N140 G03 X20. Y50. I20. J40.
N150 X0
N160 G40
N170 Y20.
N180 Z100. G00 M05
EXEMPLO
Programação do contorno de uma chapa. O perfil foi programado com compensação do raio da ferramenta. Pode ser utilizada
uma ferramenta qualquer, desde que tenha diâmetro inferior a 50 mm; o valor do diâmetro da ferramenta deve ser introduzido
no parâmetro TDIAM. Para se usar ferramentas de diâmetro superior a 50 mm é necessário modificar os blocos de
posicionamento externos à peça.
N10 G17 Q1
N20 G00 Z100. M03 S1500
N30 G00 X150. Y50.
N40 Z-10. F500
N50 G41
N60 X100. Y0
N70 X0 Y-100.
N80 X-100. Y0
N90 X0 Y100.
N100 X150. Y-50.
N110 X200. Y0
N120 Z-20.
N130 G03 X100. Y0 I150. J0
N140 G02 I0 J0
N150 G03 X200. Y0 I150. J0
N160 Y-100.
N170 Z-30.
N180 X-100.
N190 Y100.
N200 X100.
EXEMPLO
Trabalho de uma família de peças com a utilização da programação paramétrica.
O programa aqui mostrado permite executar as quatro peças da figura utilizando-se a programação paramétrica:
N1 X0 Y0
N2 Y:00
N3 X:11
N4 G02 X:04 Y:01 I:11 J:01
N5 Y:02
N6 G02 X:05 Y:03 I:05 J:02
N7 X:06
A tabela seguinte apresenta os valores que é necessário atribuir aos registros (parâmetro RG) para se obter a execução das
peças A, B, C e D:
RG A B C D
00 25. 25. 25. 25.
01 20. 20. 20. 20.
02 -20. -20. 0. 0
03 -25. -25. -25. -25.
04 25. 25. 25. 25.
05 20. 20. 0. 0
06 -20. -20. -20. 0
07 -25. -25. -25. -25.
08 -20. -20. -20. 0
09 20. 0 0 0
10 -20. 0 0 0
11 20. 20. 20. 20.
PAR CNC
Acesso aos parâmetros de trabalho.
Serve para visualizar e modificar os valores dos parâmetros.
TABELA DE FERRAMENTAS
Mostra a tabela que possui as dimensões e outros dados que concernem as ferramentas. A tabela de ferramentas encontra-
se descrita no Manual de Utilização “FUNÇÕES BÁSICAS.
EXECUÇÃO
Acesso ao menu de teclas de função com os comandos para a execução e a interrupção de programas parciais, blocos
singulares e procedimentos. Mostra as seguintes teclas de função.
Para sair do menu desativar a tecla de função EXECUÇÃO.
RESET
Acesso aos comandos de inicialização
ZERO
Acesso aos comandos para a execução do ciclo de zero nos eixos
COMANDOS DE AJUSTE
Acesso aos comandos para a definição da velocidade, origem, etc.
MENSAGENS
Visualização do quadro com as mensagens
=>
Mostra as teclas de função horizontais que não podem aparecer no monitor devido a limites de espaço.
COTAS PROG.
Mostra a tela que possui as cotas programadas.
Para sair da tela desativar a tecla de função COTAS PROG..
DISTANCIA EIXOS
Mostra a tela que possui o “Distance to Go.
Para sair da tela desativar a tecla de função DISTANCIA EIXOS.
INFORM.SOBRE O CNC
Mostra a tela com as informações detalhadas sobre o contexto CNC.
Para sair da tela desativar a tecla de função INFORM.SOBRE O CNC.
MANDRIL
Mostra a página que possui as cotas do mandril com transdução digital.
EIXOS AUXILIARES
Mostra a página que possui as cotas dos Eixos Auxiliares.
DPSAVE
Memorização de dados do CNC.
Segue a lista de parâmetros aos quais se pode ter acesso no modo CNC por meio da estação gráfica:
SERVICE Acesso aos parâmetros da máquina- ferramenta. Uso exclusivo do técnico responsável pela
instalação.
STEPCNC Valor de incremento dos eixos efetuado pelo painel de botões de pressão.
SWPROBE, RESCQA Parâmetros e comandos que definem o comportamento do apalpador de medição digital
SLOWDIST, STYRAD, MQAMIS, MQAPAR Parâmetros que definem o comportamento do apalpador de medição
analógico
A máquina- ferramenta não se mete em movimento automaticamente quando se dá um comando de execução através da
tecla de função. É ulteriormente necessário que o usuário dê a sua autorização, apertando o botão START CNC no painel de
botões de pressão.
A parte inferior da tela indica os parâmetros principais do contexto CNC; os que estão evidenciados foram modificados pelo
usuário, enquanto os outros têm um valor de DEFAULT.
A tecla de função horizontal PAR CNC permite ter acesso aos parâmetros do contexto CNC.
O menu de parâmetros acessível selecionando PAR CNC já foi descrito.
Desativando PAR CNC se regressa à Tela de Resumo.
Se o bloco estiver correto o controle numérico passa para o estado “à espera do start, com a lâmpada START CNC acesa, e o
bloco é visualizado; ao se pressionar o botão START CNC a máquina executa o bloco.
É possível determinar um bloco só quando o controle numérico estiver no estado “à espera de comandos, com a lâmpada
START CNC em funcionamento intermitente.
Para se modificar o bloco que é visualizado quando o controle numérico está “à espera de start, o operador deve:
• Pressionar a tecla de função EXECUÇÃO BLOCO: deste modo o bloco a ser modificado aparece num quadro.
• Editar o bloco.
• Pressionar a tecla ENTER: deste modo é ativado o bloco que acaba de ser modificado.
• Pressionar o botão START CNC não mais intermitente a fim de colocar em execução o bloco.
• Durante a execução do bloco a lâmpada START CNC permanece apagada; ao término da execução o controle numérico
retorna para o estado “à espera de comandos, com a lâmpada START CNC intermitente.
Após a execução de um programa e depois da interrupção de um programa mediante o comando INTERRUPÇÃO EXEC.,
aconselha- se que se dê um comando RESET EXE antes de qualquer outra operação sucessiva, quer seja uma operação
manual quer um novo início de programa ou um bloco singular. Desta forma se evita que o novo trabalho seja erroneamente
efetuado tendo como base os parâmetros do trabalho anterior.
Visto que o comando RESET EXE leva os parâmetros aos seus valores iniciais, antes de uma nova partida é necessário
definir novamente todos os parâmetros.
EXEMPLO
executar, no modo semi- automático, o programa EX.32 residente na memória.
IPC => CNC A:\EX.32
O primeiro bloco do programa é visualizado e o controle numérico passa “à espera de start (lâmpada START CNC acesa). O
operador deve pressionar o botão START CNC para comandar a execução do primeiro bloco e regular devidamente o
potenciômetro “override feed; durante a execução a lâmpada START CNC permanece desligada.
Ao término da execução do bloco o controle numérico retorna “à espera de start, com a lâmpada START CNC acesa; o bloco
seguinte é visualizado e a execução prossegue tendo- se de apertar o botão START CNC para cada bloco.
Finda a execução do último bloco o controle numérico passa “à espera de comandos, com a lâmpada START CNC em
funcionamento intermitente. Quando o controle numérico estiver “à espera de start é possível modificar o bloco que em
seguida será executado (após se pressionar a tecla de função BLOCO UNITÁRIO, como descrito anteriormente).
Quando o trabalho é interrompido, é possível mover os eixos por meio do painel de botões de pressão e atribuir novamente a
origem (comando SET).
Ao se pressionar o botão START CNC o trabalho recomeça do bloco seguinte ao bloco onde foi interrompido.
Ressalta- se que o controle numérico volta a posicionar somente os eixos efetivamente programados no bloco do qual retoma
a execução. Verificar portanto a correta posição dos eixos antes de pressionar o botão START CNC.
• No contexto CNC, pressionar a tecla de função horizontal EXECUTAR e depois EXECUTAR RETOMA.
• Se abre uma janela de diálogo que mostra o número do bloco anterior àquele em que o ciclo tinha sido interrompido.
• Escrever o número do bloco anterior àquele de onde se retomará a execução na máquina-ferramenta, ou então deixar
o valor proposto. Normalmente convém recomeçar pelo menos alguns blocos antes do que foi interrompido.
• Dar o OK para iniciar a leitura do arquivo, ou então CANCELAR para a anular.
Durante a leitura (simulação) do arquivo, algumas funções são executadas, outras não são executadas nem memorizadas,
enquanto que outras ainda são saltadas mas só memorizadas para serem executadas ou reapresentadas a seguir.
Funções executadas
Grande parte das funções G são executadas; relacionamos aqui as principais:
G02, G03, G06, G17÷G23, G40÷G46, G54, G55, G70, G71, G72, G90÷G97, G196, G197, G relativas aos ciclos fixos
Funções saltadas
São saltadas as funções F, S, T, as funções M (com exceção de M00, M01, M02 que não são executadas), e as seguintes
funções G:
G08, G09, G28, G29, G51, G52, G53, G56, G57
Se o parâmetro RESTAUTO (presente na área MAINT) for definido com valor ON, ao terminar a simulação, as funções
saltadas são tratadas com o seguinte critério: as funções do CNC são executadas automaticamente, enquanto que as
funções M do AUCOL são propostas ao usuário, que pode escolher quais executar e quais não.
Se, ao contrário, o parâmetro RESTAUTO estiver em OF, todas as funções saltadas são propostas ao usuário, que pode
escolher quais executar e quais não. Neste caso, no final da leitura, abre-se uma janela de diálogo que indica as funções
adiadas, na ordem em que foram lidas.
• Selecionar as funções adiadas que se querem executar. Quando a janela se abre, as funções estão todas
selecionadas. Para selecionar ou remover a seleção de uma função basta clicar com o mouse na própria função. Se
se quiser selecionar todas as funções basta atuar no botão SELECIONA TODO.
• Dar o OK para confirmar as escolhas efetuadas, ou então apertar na tecla CANCELAR se não se desejar executar
nenhuma função; recorda-se que em ambos os casos a janela de diálogo não voltará a aparecer, portanto as escolhas
feitas não são reversíveis.
• Executar as funções escolhidas pressionando o botão START CNC no painel de botões de pressão da máquina-
ferramenta. As funções são realizadas na ordem em que foram lidas no arquivo.
• Opcional - Posicionar os eixos (um de cada vez) nas cotas finais programadas no bloco imediatamente anterior àquele
• Opcional – Antes ou depois de cada posicionamento, o usuário pode mover os eixos manualmente mediante o painel de
botões de pressão da máquina-ferramenta, ou então pode programar funções ou posicionamentos através de blocos
singulares MDI (Manual Data Input).
• Retomar a execução do programa parcial na máquina-ferramenta: é preciso apertar a tecla de função horizontal
CONTINUAR RETOMA e depois pressionar o botão START CNC no painel de botões de pressão da máquina-ferramenta.
2.2.9.1 APROFUNDAMENTOS
Cálculo automático das quotas de nova partida
Quando se retoma a execução ou se usa a tecla de função MOVE EIXOS, o CNC não posiciona os eixos necessariamente
nas quotas programadas no arquivo; a lógica de Retomada do Ciclo calcula as quotas onde os eixos se moveriam se a
primeira parte do arquivo fosse executada realmente até o bloco indicado, e utiliza essas quotas para posicionar os eixos.
O cálculo é feito considerando o estado da máquina, isto é:
• estado ON/OFF de RTCP, Eixo Virtual, ROTO_PALLET, lógica CQAHDW
• origem em uso, mudança de eixos, rotação do programa, comprimento da ferramenta, CQA, trabalho especular, fatores de
escala.
Se antes da nova partida o usuário muda o estado da máquina (por exemplo, desliga o RTCP e modifica o parâmetro FSC) as
quotas de nova partida visualizadas podem ser diferentes das originais, mas a posição física do ponto de nova partida
permanece a mesma.
Funções M AUCOL
As quotas de nova partida são calculadas considerando só os movimentos dos eixos programados nos blocos do CNC, e não
os eventuais deslocamentos programados no interior de funções M AUCOL.
Já que o programador AUCOL é responsável pela realização de funções M AUCOL que ao terminarem recolocam os eixos na
posição de partida, na maior parte dos casos não há problemas.
Ciclos de medida
Se o ciclo de trabalho for interrompido durante a execução de uma série de blocos nos quais está ativa uma função G de
medida, e se deseja partir novamente do bloco interrompido, deve ser observado que a tecla de função MOVE EIXOS
posiciona os eixos nas quotas programadas no bloco anterior à série de ciclos, portanto, o trabalho parte novamente com um
movimento que não corresponde ao percurso original.
Isso porque as funções G dos ciclos de medida não são executadas durante a simulação.
Mudança da Ferramenta
Se entre as funções saltadas e executadas ao terminar a simulação há uma M de mudança de ferramenta controlada pelo
CNC, os parâmetros da ferramenta especificada são carregados na Tabela de Ferramentas.
N.B. – Dado que a não execução de algumas funções (por exemplo, M03 – ativação do mandril) pode provocar graves danos,
é indispensável que o usuário use este modo de funcionamento com extremo cuidado, efetuando manualmente a
programação das funções necessárias.
É necessário executar estas operações mesmo quando a leitura ou a execução do programa são feitas no bloco determinado
com os parâmetros BLOCK e SECTOR.
A correção introduzida durante o trabalho no bloco errado não modifica o programa na memória. Uma modificação permanente
pode ser introduzida somente através do modo edição.
Para se evitar que o trabalho seja interrompido por erros de programação convém verificar o programa antecipadamente,
executando- o no modo TESTE.
EXEMPLO
executar o programa EX.32 com uma translação de 75 mm no eixo X em sentido negativo.
CQA XP - 75.
IPC => CNC EX.32
Pressionar o botão START CNC.
Com valores diferentes nos eixos obtêm- se deformações proporcionais aos fatores aplicados.
Nota- se que, de acordo com os eixos determinados, obtêm- se também um deslocamento da trajetória em relação à origem.
EXEMPLO
Executar o programa EX.32, simétrico em relação ao plano YZ.
FSC XP -1
IPC = > CNC EX.32
Pressionar o botão START CNC.
Com a aplicação de valores positivos e negativos é possível combinar mudanças de escala com simetria.
Com valores negativos entre - 1 e 0 obtêm- se dimensões simétricas inferiores às programadas; com valores menores de - 1
obtêm- se dimensões simétricas maiores do que as programadas.
Para se aplicar os fatores de escala com programas gravados (opção digitalização), é necessário executar alguns cálculos
considerando as dimensões da ferramenta e do apalpador.
Isto porque tanto em digitalização como na fase de execução, as cotas gravadas e as cotas da peça diferem de acordo com as
dimensões da ferramenta e do apalpador.
A solução correta ao problema mencionado consiste em se utilizar uma ferramenta de diâmetro igual ao diâmetro do apalpador
multiplicado pelo fator de escala aplicado à peça. Com este método os fatores de escala são calculados em modo
independente da ferramenta e do apalpador, levando só em conta as dimensões do modelo e as da peça que se deseja obter.
Quando os valores dos fatores de escala nos três eixos forem diferentes, para o cálculo da ferramenta dever- se- á escolher
(se possível) um valor médio.
Caso se execute a gravação do modelo da figura “a, o cálculo para se obter a peça da figura “b será o seguinte:
fator de escala do eixo X = 100/80 = 1.25
fator de escala do eixo Y = 156/120 = 1.3
fator de escala do eixo Z = 60/50 = 1.2
Dada a dificuldade de se dispor de ferramentas de diâmetros diferentes para cada fator de escala, é possível, em vez de se
atuar no diâmetro da ferramenta, atuar no diâmetro do pino apalpador. Neste caso, a partir do momento que for estabelecido o
diâmetro da ferramenta, divide- se tal diâmetro pelo fator de escala a fim de se obter o diâmetro do pino apalpador.
EXEMPLO
No caso de um pino apalpador (ferramenta) de forma esférica, o raio da esfera deverá ser calculado com o mesmo critério.
Existe um outro método, menos preciso, para se executar peças em escala. Tal método requer que o diâmetro do pino
apalpador seja igual ao diâmetro da ferramenta. É aconselhável principalmente no caso de trabalhos com fatores de escala
triplos (opções ES/3F e ES/FL) podendo entretanto ser também aplicado com os fatores de escala simples.
Ressalta- se que, deste modo, obtêm- se cotas exatas somente com as dimensões usadas para o cálculo do fator de escala;
todas as outras cotas são erradas.
O erro máximo é dado pela diferença entre o diâmetro da ferramenta teórica (obtido multiplicando- se o diâmetro do pino
apalpador pelo fator de escala) e o diâmetro da ferramenta usada.
A escolha entre um desses métodos depende tanto da precisão que se deseja obter, como da variedade de ferramentas e
pinos apalpadores de que se dispõe.
Para o eixo da ferramenta são consideradas, por outro lado, as cotas efetivas da peça:
(cota a ser obtida) / (cota inicial)
No caso da figura anterior, supondo- se usar uma ferramenta e um pino apalpador iguais com 20 mm de diâmetro, o cálculo
seria o seguinte:
fator de escala do eixo X = (100 + 10)/(80 + 10) = 1.2222
fator de escala do eixo Y = (156 + 10)/(120 + 10) = 1.2769
fator de escala do eixo Z = 60/50 = 1.2
Agora vamos tentar esclarecer com um exemplo numérico o que foi dito acima.
Tomemos como exemplo a seguinte figura:
d1,d2,d3
dimensões da peça com referência ao zero da peça.
q1,q2,q3
cotas efetivamente gravadas pelo controle numérico. Obviamente estas foram aumentadas ou diminuídas do diâmetro do
pino apalpador/2.
Deseja- se desenvolver o modelo acima ilustrado em 5%. A peça elaborada terá portanto as seguintes dimensões:
d1 = 105 mm; d2 = 63 mm; d3 = 21 mm.
1º MÉTODO
(ferramenta = pino apalpador multiplicado pelo fator de escala)
Com este método todas as dimensões desenvolvidas (d1, d2, d3) são exatas. Se se quiser variar, por comodidade, o pino
apalpador no lugar da ferramenta, obtém- se praticamente o mesmo resultado. Se se quiser usar uma ferramenta de diâmetro
du = 10 mm, o diâmetro do pino apalpador deverá ser o seguinte:
dp = du/FSC = 10/1.05 = 9.5238 mm
Haverá um erro resultante praticamente nulo, em virtude da impossibilidade de se fabricar um pino apalpador de 9.5238 mm
de diâmetro.
2º MÉTODO
(pino apalpador e ferramenta do mesmo diâmetro)
Neste caso o fator de escala deve ser calculado no seguinte modo (é necessário fazer o cálculo utilizando- se a dimensão
máxima entre o zero e o perfil da peça):
FSC = (cota a ser obtida + raio da ferramenta) / (cota inicial + raio do pino apalpador)
FSC = (105 + 5) / (100 + 5) = 1.04762
Com a dimensão máxima desenvolvida (d1), ou seja do valor usado para o cálculo do fator de escala, o erro é quase nulo. Tal
erro aumenta, por outro lado, à medida que diminui a dimensão, valendo 0.095 mm para d2 e 0.19 mm para d3. O erro
máximo é entretanto igual à diferença entre o diâmetro da ferramenta teórica calculada com o 1º método (10.5 mm) e o
diâmetro da ferramenta utilizada (10 mm), sendo por conseguinte de 0.5 mm.
Ao término das operações acima indicadas, a origem selecionada é ativa e o número correspondente aparece na tela
juntamente com o caractere O. As cotas da máquina visualizadas e as programadas sucessivamente terão como referência
tal origem.
Para se ativar uma origem anteriormente memorizada é suficiente executar o comando ORIGIN especificando o número da
origem que deve ser ativada. Logo que é ativada uma nova origem, as cotas da máquina na tela (XM, YM etc.) indicam a
posição dos eixos com referência à nova origem.
Para o correto uso do comando ORIGIN ressalta- se que:
• não é possível executar o comando SET com a origem 0 ativa, mas é possível chamar a origem 0;
• ao se carregar o sistema CNC todas as origens coincidem com a origem 0;
• ao se fixar uma nova origem é necessário determinar as cotas de todos os eixos da máquina.
SAVE ORIGIN
Memoriza as posições atuais de todas as origens, no arquivo C:\FIDIA\INIPAR\INIPAR.ORG.
É um arquivo de texto no formato Procedimento.
É solicitado ao usuário a introdução de um comentário, que será escrito no início do arquivo.
O eventual arquivo salvo anteriormente é renomeado em INIPARn.ORG, onde n é um número de ordem progressivo; neste
modo pode-se criar vários arquivos, cada um relativo a uma definição específica das origens. Os arquivos mais antigos são
automaticamente cancelados.
RESTORE ORIGIN
Restabelece as origens memorizadas com a tecla de função SAVE ORIGIN.
É visualizada uma relação de todos os arquivos INIPARn.ORG; para cada um dos arquivos são visualizados: nome, data, hora
e o comentário inserido no momento da memorização. O usuário deve escolher o arquivo desejado; o arquivo escolhido é
executado como um Procedimento.
Serve principalmente depois da execução de um comando de INIT LOAD ou o recarregamento do disco de sistema CNC,
porque essas situações comportam a perda das origens.
SAFETYMIN- SAFETYMAX
Valores- limite das posições dos eixos, a jusante de todos os cálculos efetuados pelo CNC.
Os pontos que se encontram fora do volume estabelecido pelos limites SAFETYMIN/MAX são indicados como errados.
EXEMPLO:
Se quer desativar os parâmetros SAFETYMIN/MAX no eixo X.
SAFETYMIN XM -100000.
SAFETYMAX XM 100000.
Os limites devem ser colocados de forma a que, movimentando- se do mínimo ao máximo, se mova no sentido positivo do
eixo.
Os limites são cotas referidas à origem da peça, logo devem ser introduzidos após a ativação e a definição da origem.
N.B. - Se a execução de um programa parcial termina com o último ponto para além dos limites, é necessário levar os eixos
para dentro dos limites antes de efetuar ulteriores operações.
Se tal não for feito, os comportamentos podem ser imprevisíveis e perigosos.
Se esse programa parcial tiver sido lançado manualmente, o regresso aos limites pode ser efetuado manualmente.
Se, pelo contrário, o programa parcial tiver sido lançado por um procedimento, o regresso pode ser programado no próprio
procedimento.
Isso significa que o controle numérico testa as cotas da máquina- ferramenta que devem ser alcançadas e não as cotas
programadas. As cotas da máquina- ferramenta que devem ser alcançadas são obtidas pelo controle numérico a partir da
elaboração das cotas programadas (efetuam- se: rototranslação, correção do raio da ferramenta, troca de eixos, etc.).
Quando uma cota da máquina- ferramenta ultrapassa os limites definidos, a usinagem interrompe- se e visualiza- se o bloco
errado juntamente com a mensagem “xx OUT OF AXIS LIMIT.
O CNC comporta- se como quando uma cota ultrapassa os limites de curso software (ver em seguida).
Para continuar a usinagem é necessário modificar os blocos que ultrapassam os limites, ou então atuar nos parâmetros
SAFETYMIN e SAFETYMAX para afastar os limites ultrapassados.
Tal situação verifica- se quando a origem dos eixos é posicionada de forma errada, ao serem programadas cotas erradas, etc.
Para prosseguir a execução, modificar o bloco (deve- se pelo menos modificar a cota superior ao valor de limite de curso
software).
É importante notar que a comparação das cotas do bloco com os respectivos limites de curso software é efetuada pelo
controle numérico depois da aplicação dos vários parâmetros de programação (CQA, FSC, SWCNC, etc.). Portanto o erro não
é sempre relativo ao eixo de programação mas pode referir- se a um outro eixo existente na máquina- ferramenta (por
exemplo se foi efetuada uma troca de eixos).
PROGMIN-PROGMAX
Valores-limite das cotas programadas nos blocos, a montante de todos os cálculos realizados pelo CNC como mostra o
parágrafo ELABORAÇÃO DAS COORDENADAS.
Devem ser configurados tendo a figura programada como referência, portanto irão considerar todos os parâmetros do CNC
que atuam no programa (por exemplo, se o programa for rodado os limites PROGMIN-PROGMAX também rodam; se se
definir um CQA também se movem os limites; se forem aplicados fatores de escala os limites também são escalados).
Se forem programadas cotas fora do volume identificado pelos limites PROGMIN/MAX, o percurso da ferramenta é modificado
de acordo com as descrições do subtítulo “FUNCIONAMENTO DOS LIMITES PROGMIN E PROGMAX.
PROGMIN/MAX são definidos para cada função programável que se refere diretamente aos eixos. Por exemplo, no caso de
uma máquina-ferramenta de seis eixos com eixos síncronos (XT-YT-ZT e XM-YM-ZM), os parâmetros PROGMIN/MAX são
definidos no X, Y, Z.
AXISMIN-AXISMAX
Valores-limite das posições dos eixos, a jusante de todos os cálculos feitos pelo CNC como mostra o parágrafo
ELABORAÇÃO DAS COORDENADAS.
Devem ser configurados tendo o volume de trabalho da máquina-ferramenta como referência, independentemente da figura
programada; isto significa que os limites não irão considerar os parâmetros do CNC que atuam no programa, mas
permanecerão fixos nas posições dos eixos da máquina-ferramenta definidas através dos parâmetros AXISMIN-AXISMAX.
Quando se dá ordem aos eixos de moverem-se para pontos fora do volume identificado pelos limites AXISMIN/MAX, o
percurso da ferramenta é alterado, e, ao contrário do que acontece com os limites PROGMIN/MAX, a forma como este será
modificado vai depender do fato de os limites serem ultrapassados pelo eixo da ferramenta ou pelos outros eixos, como se
descreverá no subtítulo “FUNCIONAMENTO DOS LIMITES AXISMIN E AXISMAX.
PROGMIN/MAX e AXISMIN/MAX coexistem com os parâmetros SAFETYMIN-SAFETYMAX que existem em todos os CNC’s.
Todos estes limites estão ativos simultaneamente, portanto o utilizador pode configurar todos os seis parâmetros relativos a
um eixo ao mesmo tempo. Obviamente atuará o limite que impõe a maior restrição.
Se se quiser que um limite não atue, basta configurá-lo com um valor que esteja fora do campo de trabalho da máquina-
ferramenta.
N.B. - É essencial que os limites sejam usados com a máxima atenção e cautela. Para além disso, os utilizadores devem ter
compreendido bem a lógica em que se baseia o funcionamento dos limites. Isto porque a sua utilização imprópria pode
provocar sérios danos à máquina-ferramenta.
Convém, portanto, efetuar uma série de provas. Aconselha-se a utilização de programas de teste, verificando se os
movimentos efetivos da máquina-ferramenta correspondem aos previstos, antes de começar a trabalhar a peça executando
um programa parcial com os limites ativos.
O CN controla diretamente as cotas programadas nos blocos, verificando se estas não ultrapassam esses limites.
Se estiver selecionada a programação G91, as cotas incrementais são testadas após terem sido convertidas pelo controle em
cotas absolutas.
Se as cotas programadas em um ou em vários eixos ultrapassam um limite, o funcionamento é o seguinte:
a máquina-ferramenta pára no ponto em que o percurso programado cruza a superfície do volume identificado pelos
limites;
• eixo da ferramenta move-se de acordo com a distância atribuída ao parâmetro LIMVAL, na direção oposta à direção
ferramenta programada, levando portanto a ferramenta a uma distância de segurança da zona de trabalho.
se os pontos programados nos blocos sucessivos têm pelo menos uma coordenada fora do volume identificado pelos
limites os eixos X, Y, Z não se movem; no entanto são efetuadas todas as outras funções existentes no programa parcial,
incluindo os movimentos relativos aos eixos auxiliares;
os eixos movem-se somente quando o percurso programado volta para dentro do volume identificado pelos limites
(mesmo se no mesmo bloco o percurso vai para além do limite oposto). Neste caso os eixos vão para a “vertical do ponto
constituído pela interseção entre o percurso programado e a superfície do volume identificado pelos limites, de forma a
que o eixo da ferramenta fique à distância desse ponto atribuída pelo parâmetro LIMVAL;
• eixo da ferramenta move-se de acordo com a distância atribuída ao parâmetro LIMVAL, no sentido da direção da
ferramenta programada, levando assim a ferramenta exatamente para o ponto constituído pela interseção entre o
percurso programado e a superfície do volume identificado pelos limites;
continua a execução do programa.
Afastamento no limite
NOTAS
O afastamento LIMVAL serve para evitar que a ferramenta choque com obstáculos durante o movimento de regresso do limite.
Deve ser suficientemente elevado para permitir que se superem eventuais obstáculos presentes entre os seguintes pontos:
• ponto constituído pela interseção entre a superfície do volume identificado pelos limites e o percurso programado que sai
do próprio volume
• ponto constituído pela interseção entre a superfície do volume identificado pelos limites e o percurso programado que
entra no próprio volume.
A este respeito é importante considerar que se um eixo for programado fora dos limites e nos blocos sucessivos se efetuar a
programação dos outros eixos, mas o eixo em questão não está programado com um valor dentro dos limites, a máquina-
ferramenta não executa qualquer movimento: isto significa que nem sequer se realizam os eventuais movimentos de
afastamento programados. Portanto, se se interromper um programa com os limites ativos é adequado verificar a posição
dos eixos antes de executar movimentos potencialmente perigosos no modo manual.
Por fim, é importante assinalar que o afastamento LIMVAL se dá ao longo da direção da ferramenta programada com a função
G17(18,19), Q1 ( -1), que pode não coincidir com a direção física da ferramenta (por exemplo no caso de uma máquina de 5
eixos com cabeçote birotativo, a direção física da ferramenta também depende da posição dos eixos rotativos do cabeçote).
O CN controla as cotas da máquina-ferramenta a alcançar, ou seja as cotas obtidas pelo controle mediante uma prévia
elaboração das cotas programadas (são realizadas: rototranslação, correção do raio da ferramenta, troca de eixos, etc.). Se as
cotas programadas em um eixo diferente do eixo da ferramenta superarem um limite, o funcionamento é o mesmo daquele
acima descrito para os limites PROGMIN/MAX. Pelo contrário, quando um ou vários blocos ultrapassam um limite ao longo do
eixo da ferramenta, a máquina-ferramenta vai para o ponto constituído pela interseção entre o percurso programado e a
superfície do volume identificado pelos limites. Em seguida, todos os blocos programados até voltar ao limite são “projetados
no plano perpendicular ao eixo da ferramenta; isto significa que são efetuados mantendo o eixo da ferramenta parado no seu
limite enquanto os outros eixos se movem de acordo com as respectivas cotas programadas (se estas cotas programadas
estiverem fora do volume identificado pelos limites o funcionamento é o mesmo daquele acima descrito para os limites
PROGMAX/MIN). Este modo de funcionamento é particularmente útil quando se devem trabalhar ranhuras profundas com o
método da “disposição em socalcos. Neste caso se programa a trajetória final e se estabelece um limite no eixo da ferramenta.
Após uma primeira passada pode-se mover o limite no eixo da ferramenta e voltar a efetuar o trabalho. Repete-se esta
operação até que o limite configurado deixe de interferir com a trajetória programada.
2.3.5.3 EXEMPLOS
1º EXEMPLO
Considerar o seguinte programa:
N10 X100.Y50.
N20 Y90.
N30 X80.
N40 Y110.
N50 X100.
N60 Y150.
N70 X0.Y200.
N80 Y0.
Pondo PROGMAX relativo ao eixo X com um valor de 50 constata-se que durante a execução dos blocos N20,N30,N40,N50 e
N60 os eixos não se movem porque o valor do X é sempre superior ao limite estabelecido. Só quando se programa X0 no
bloco N70 os eixos vão para a “vertical do ponto constituído pela interseção entre o percurso programado e a superfície do
volume identificado pelos limites, como foi descrito precedentemente.
2º EXEMPLO
Para compreender melhor a diferença entre os limites PROGMAX/MIN e AXISMAX/MIN, colocar o parâmetro CQA relativo a
XP com um valor de 30: constata-se que o percurso da ferramenta limitado por PROGMAX não sofre variações e só é
translado ao longo do eixo X. Vice-versa, se estiver ativo o limite AXISMAX o percurso da ferramenta é alterado, sendo
AXISMAX um limite ativo a jusante de todos os cálculos efetuados pelo CN (incluindo o CQA).
3º EXEMPLO
Ainda mais evidente é o efeito da rotação nos limites.
As figuras seguintes ilustram o efeito de uma rotação em um programa parcial limitado através dos parâmetros PROGMIN-
PROGMAX; o programa parcial e os limites são rodados com o mesmo ângulo portanto o resultado final consiste em um
percurso rodado mas não deformado.
As figuras seguintes ilustram o efeito de uma rotação em um programa parcial limitado através dos parâmetros AXISMIN-
AXISMAX; o programa parcial é rodado mas não os limites; o resultado final consiste em um percurso rodado e deformado.
N.B. – A utilização da lógica OLDLIM ON é particularmente crítica porque aumenta os riscos de interferência com a peça. A
sua utilização deve ser feita só e exclusivamente quando necessário; em condições normais deve-se trabalhar com a OLDLIM
em OF.
EXEMPLO
vamos supor a execução do seguinte programa com o limite PROGMAX XP igual a 50.
N10 X0 Z0
Note-se que no modo ON o percurso realizado (linha contínua) é diferente do percurso programado (linha tracejada).
Depois da ativação da ligação entre a unidade fonte e o CNC, o controle numérico inicia a execução mas depois pára no bloco
fixado, sendo visualizada a seguinte mensagem:
STOP XXX
em que XXX é o número do bloco.
A busca do bloco ocorre em duas fases: primeiro o controle numérico posiciona- se no início do setor indicado em SECTOR
START, depois daquele ponto é iniciada a busca do bloco indicado no parâmetro BLOCK START.
Se SECTOR START for igual a zero e BLOCK START for diferente de zero, o controle numérico executa a busca do bloco
indicado começando do primeiro setor (a busca é mais rápida se for dado também o número do setor).
O parâmetro BLOCK START é automaticamente zerado com o término da busca.
Normalmente se usa o valor CN; os valores B3 ÷ B6 servem só quando se deseja executar programas registrados em binário
no CNC FIDIA de versões anteriores.
O valor B4 pode ser fixado só se a máquina tiver pelo menos 4 eixos; o valor B5 só se a máquina tiver pelo menos 5 eixos, o
valor B6 só se a máquina tiver pelo menos 6 eixos.
A determinação de um valor errado faz com que apareça a seguinte mensagem de erro, ao ser ativada a ligação:
WRONG CDCNC
EXEMPLO
executar o programa EX.32, desabilitando a função Z.
SWCNC Z OF
IPC = > CNC EX.32
Pressionar o botão START CNC.
Para reabilitar o controle de um eixo basta dar novamente o valor ON à variável do parâmetro AXIS que corresponde a tal eixo
(variável X para o eixo X, Y para o eixo Y etc.).
Se se quiser mudar o valor do parâmetro AXIS enquanto um programa parcial estiver em execução, antes é preciso parar a
execução (por exemplo, pressionando o botão STOP CNC).
Se o programa não contiver as funções T e M06 ou as funções T e M66, o operador pode atribuir diretamente os valores de
correção aos parâmetros TLENGTH, TDIAM e TRADIUS, nos espaços referentes à ferramenta de código 00.
A correção do comprimento é sempre ativa, enquanto que a do raio deve ser ativada, dependendo do caso, por meio das
funções G41, G42, G43 ou G44, e desativada com a função G40.
Os programas de trabalho com as características acima citadas podem ser produzidos por um sistema de programação
automática, descrevendo a superfície teórica a ser trabalhada.
É necessário que tais programas contenham a função que seleciona o plano de trabalho (G17, G18 ou G19), a função que
seleciona a direção da ferramenta (Q), e a função que habilita a correção do raio 3D:
Depois da programação da função G44 ou G43 o controle numérico é habilitado à leitura das funções DX, DY e DZ.
A anulação da função G43 ou G44, e portanto da correção do raio tridimensional, obtém- se introduzindo a função G40 no final
do programa.
O valor da correção do raio de ferramenta é fixado através dos parâmetros TRADIUS (raio de ferramenta) e TDIAM (diâmetro
da ferramenta). Podem ser utilizadas ferramentas esféricas, tóricas e cilíndricas.
Note- se que a determinação do parâmetro TLENGTH (comprimento da ferramenta) e o zeramento da ferramenta devem ser
feitos com relação ao centro indicado na figura com a letra C.
Podem ser empregadas somente ferramentas com dimensões iguais ou inferiores às da ferramenta teórica. De fato, se se
utilizarem ferramentas de dimensões maiores do que as do pino apalpador utilizado na operação de cópia, poderiam ocorrer
interferências com as paredes da peça, especialmente ao se trabalhar em ângulos internos.
Recorda- se, além disso que é absolutamente necessário usar ferramentas e pinos apalpadores esféricos, aplicando uma
correção inferior a 10% do diâmetro do pino apalpador.
Na realidade a correção do raio da ferramenta aplicada a programas gravados durante a operação de cópia (opção PLP)
resolve simplesmente o problema do desgaste da ferramenta e da sua nova afiação. Na falta de tal correção, de fato, depois
de se ter afiado de novo a ferramenta é necessário gravar novamente o percurso do perfil com um pino apalpador que tenha
as mesmas dimensões da ferramenta afiada de novo.
O parâmetro ROTANG define o plano no qual rodará o programa e a quantidade desta rotação.
As variáveis RX, RY e RZ do parâmetro ROTANG permitem estabelecer, respectivamente, uma rotação no plano YZ, ZX e XY
(isto é, ao redor dos eixos X, Y e Z).
O ângulo de rotação deve ser expresso em graus. Valores positivos determinam uma rotação no sentido anti- horário, valores
negativos no sentido horário.
Estabelecendo dois ou três planos com o parâmetro ROTANG, obtém- se uma rotação no espaço.
O parâmetro ROTCEN permite determinar o ponto ao redor do qual será feita a rotação.
As variáveis do parâmetro ROTCEN são: CX, CY e CZ.
As cotas do centro de rotação, fixadas nas variáveis acima citadas, devem- se referir à origem dos eixos e serem expressas na
unidade de medida selecionada (mm ou pol.).
Se se trocar a posição do centro de rotação deixando invariável o parâmetro ROTANG obtém- se a mesma figura, porém
transladada no espaço.
Rotação no plano XY
Se se definem duas ou três rotações o controle calcula o programa final aplicando as rotações em uma ordem precisa, definida
durante a instalação.
Em seguida, será efetuado um programa resultante desta sequência de rotações.
EXEMPLO
Se durante a instalação o parâmetro ROTSEQ foi estabelecido com o valor RXRYRZ (é a situação mais comum), o programa
final é calculado aplicando primeiro a rotação à volta do eixo X, depois à volta do eixo Y e, por fim, em redor do eixo Z.
Para se ter a exata colocação no espaço da figura final é necessário determinar os parâmetros tendo em conta a ordem na
qual as três rotações foram executadas.
Se for programada a compensação do raio da ferramenta no plano, esta é aplicada corretamente ao programa rodado.
A rotação no plano ou no espaço pode também ser fixada diretamente pelo programa, através das funções.
Além das funções G21 e G20 (que respectivamente ativam e desativam a rotação) existem as funções RX, RY, RZ, CX, CY e
CZ que possuem o mesmo significado das respectivas variáveis dos parâmetros ROTANG e ROTCEN descritos acima.
Para a execução de trabalhos que requeiram várias repetições de um mesmo perfil com um incremento angular pré-
estabelecido, podem- se utilizar os procedimentos.
• As coordenadas programadas são controladas de forma a que não ultrapassem os valores limite.
Um caso especial é o trabalho com correção do raio da ferramenta no plano de uma peça especular (ou seja, como a imagem
refletida no espelho) em relação àquela programada. A sequência de elaboração das coordenadas torna- se um pouco mais
complexa porque o controle numérico deve antes ler o fator de escala no eixo X e depois aplicar a correção do raio deslocando
a ferramenta do lado oposto ao programado com G41 ou G42.
O programa para a execução da figura “a ativa a correção do raio da ferramenta à esquerda do perfil, através da função
G41.
Se se executar o mesmo programa com fator de escala XP - 1 obtém- se a figura especular “b que terá uma correção de raio
de ferramenta automaticamente aplicada à direita do perfil.
O sentido positivo dos eixos rotativos é aquele no qual roda um parafuso direito, que avança no sentido positivo dos eixos X,
Y, Z.
Para cada eixo adicional encontram- se no painel de botões de pressão os respectivos botões para o movimento contínuo e o
movimento incremental.
Para se programar o movimento destes eixos adicionais utilizam- se as seguintes funções: U, V e W para os eixos lineares; A,
B e C para os eixos rotativos.
O movimento e a programação dos eixos lineares U, V e W são feitos como para os eixos X, Y e Z.
Os eixos rotativos A, B e C são programados e visualizados em graus.
Os eixos adicionais podem ser programados e movidos em interpolação linear simultaneamente com os outros eixos previstos.
EXEMPLO
configuração do parâmetro SWCNC com a existência de três eixos adicionais rotativos (A, B e C).
SWCNC X XM
Y YM
Z ZM
C CM
B BM
A AM
.. ..
A cada uma das variáveis acima mencionadas do parâmetro SWCNC pode ser associado um dos seguintes valores: XM,
YM, ZM, CM, BM, AM e OF.
Cada um dos eixos XT, YT, ZT, XM, YM, ZM, AT, BT, CT, AM, BM, CM, etc., possui, nalguns painéis de botões de pressão, de
botões para o movimento contínuo e incremental: JOG+, JOG- , STEP+ e STEP- .
Cada um dos botões X LINK, Y LINK, Z LINK, A LINK, B LINK, C LINK, etc. permite ligar entre si o eixo principal e o eixo
síncrono correspondentes àquele botão.
A função M83 serve para atribuir pelo programa os valores XT, YT, ZT, AT, BT, CT, etc. ao parâmetro SWCNC.
Quando estiver ativa a função M81, que habilita a ligação dos eixos síncronos, ocorre o seguinte funcionamento: os eixos
selecionados com o parâmetro SWCNC (função M82 ou M83) comportam- se como eixos “mestres, executando os
movimentos programados, enquanto que os eixos não selecionados com o parâmetro SWCNC comportam- se como eixos
“escravos seguindo a mesma trajetória percorrida pelos eixos mestres com eventual simetria, como uma imagem refletida no
espelho.
N.B. - As informações que serão em seguida fornecidas referentes ao parâmetro SYNC e às funções M84, M85, M86, M87,
M88, M89 não se aplicam aos eixos síncronos adicionais.
Os eixos escravos podem ser movidos no mesmo sentido ou podem espelhar os eixos mestres, de acordo com os valores
existentes no parâmetro SYNC. Existem portanto as seguintes possibilidades:
Os modos de funcionamento 1) e 2) são possíveis só se houver um eixo síncrono paralelo ao eixo X (opção SA/X).
Os modos de funcionamento 3) e 4) são possíveis somente se houver um eixo síncrono paralelo ao eixo Y (opção SA/Y).
Os modos de funcionamento 5) e 6) são possíveis somente se houver um eixo síncrono paralelo ao eixo Z (opção SA/Z).
Se o parâmetro SYNC não tiver sido modificado de forma correta, ao se tentar ligar os eixos, a máquina passa para o modo
manual e aparece uma mensagem de erro. Ao se verificar esta situação é necessário dar o comando RESET CNC e corrigir o
erro no parâmetro SYNC.
É possível programar as funções M que vão de M82 a M89 somente quando os eixos escravos não estiverem ligados aos
eixos mestres (M80). Se, por exemplo, durante um trabalho for preciso passar do movimento no mesmo sentido ao movimento
especular dos eixos síncronos, é necessário desconectar os eixos escravos com M80 e em seguida determinar as novas
funções M desejadas.
EXEMPLO
passagem de movimento no mesmo sentido a movimento especular com máquina de 3 eixos síncronos normais
..
M80
M85
M87
M89
M81
..
As funções ativas ao se reinicializar o controle numérico, durante o carregamento do sistema CNC e com o comando RESET
CNC são: M80, M82, M84, M86 e M88.
Aquando da reativação do controle, do carregamento do sistema CNC e do comando de RESET CNC ativa-se
automaticamente a função M80.
Todas as funções para eixos síncronos (de M80 a M89) são modais.
Essas funções devem ser programadas em Procedimento ou executadas pelo usuário através dos blocos MDI. Não introduzi-
las nos part-programs, senão podem ocorrer comportamentos indesejáveis e potencialmente perigosos.
Quando os eixos não estiverem ligados, o recuo da peça (botão RETRACT), o ciclo de abertura de rosca (G33 ou G84) e a
medida da ferramenta (M27) são executados ao longo do eixo da ferramenta do lado da fresa ou do lado do apalpador, de
acordo com o eixo selecionado com o parâmetro SWCNC.
Quando os eixos estiverem ligados, o eixo escravo encontrar- se- á na mesma condição de movimento do eixo mestre (ambos
os eixos estarão bloqueados ou desbloqueados).
Se o movimento dos eixos for interrompido, a ligação entre eles continuará, de modo que ao serem ativados de novo estarão
ainda ligados.
Se se programa M80 aos eixos bloqueados e ligados, a função é aceita mas não executada e o botão START CNC
permanece apagado.
No caso de cópia com digitalização, são gravadas as cotas dos eixos do apalpador ou da fresa, de acordo com os eixos
especificados através dos seguintes parâmetros:
SYNREC XR
YR
ZR
EXEMPLO 1
para se gravar as cotas dos eixos do apalpador é necessário determinar:
SYNREC XR XT
YR YT
ZR ZT
EXEMPLO 2
para se gravar as cotas dos eixos da fresa é necessário determinar:
SYNREC XR XM
YR YM
ZR ZM
Se a máquina tiver menos de três síncronos normais, nos parâmetros/comandos acima mencionados faltarão as variáveis “T
relativas aos eixos não existentes.
Estabelece que eixo síncrono (XM, YM, ZM), e em que direção, deve ser ligado a um eixo da tríade principal (XT, YT, ZT). Os
eixos da tríade principal são representados pelas variáveis do parâmetro. Os eixos síncronos são representados pelo valor
presente nas variáveis.
O sinal indica o sentido do movimento do eixo slave (escravo) em relação ao master (mestre) quando estão ligados. Se o sinal
for + o sentido é concordante, se for - o sentido é discordante.
Se existir somente um eixo síncrono este só pode ser ligado com o eixo da tríade principal com o qual é paralelo, e com o
parâmetro SYNC só se pode escolher o sentido do movimento (ver o EXEMPLO 2).
Se, pelo contrário, existir mais de um eixo síncrono, também se pode escolher que eixo síncrono pode ser associado a cada
eixo da tríade principal (ver o 1º EXEMPLO).
Valores admitidos:
SWCNC X XT/YT/ZT/XM/YM/ZM/OF
Y XT/YT/ZT/XM/YM/ZM/OF
Z XT/YT/ZT/XM/YM/ZM/OF
Atribui as funções programadas X, Y, Z (representadas pelas variáveis do parâmetro) aos eixos da máquina-ferramenta
(representados pelos valores XT, YT, etc.) e estabelece quais são os eixos master (movidos diretamente pelo CNC) e quais
são os eixos slave que os acompanham.
Cada eixo especificado em uma variável do parâmetro torna-se master do movimento quando o eixo é movido a partir do
programa ou manualmente através do painel de botões de pressão (no modo JOG ou mediante o volante) e está ligado.
Se se habilitar a ligação programando a função M81, cada eixo slave é ligado ao eixo master a este acoplado no parâmetro
SYNC, portanto seguir-se-á o movimento segundo as formas especificadas no próprio parâmetro (sentido concordante ou
discordante).
Se o movimento for manual, só se pode ativar a ligação de um dos pares de eixos definidos no parâmetro SYNC (neste caso a
ligação ativa-se apertando o respectivo botão de LINK após ter selecionado o eixo que se deve mover).
2.4.4.3 LIMITES
• No parâmetro SYNC não se pode atribuir o mesmo eixo síncrono a mais de um eixo da terna principal.
• No parâmetro SWCNC não é possível especificar quer um eixo principal quer o seu síncrono (por exemplo, não se pode
especificar YT e YM).
• Só é possível ligar entre si os eixos master e slave se os parâmetros SYNC e SWCNC estiverem configurados
corretamente de acordo com as indicações acima referidas.
• Quando um ou mais eixos estão ligados, não se podem alterar os parâmetros SYNC e SWCNC. Se tal for necessário, é
preciso desligar os eixos, mudar os parâmetros desejados e repetir as operações de conexão.
• Na cópia, os eixos T são sempre master e os eixos M slave; nesta circunstância o parâmetro SWCNC não tem efeito.
• Se na máquina-ferramenta existirem um ou vários eixos do apalpador motorizados, quando os eixos estão ligados os
eixos T são sempre master e os eixos M slave, o sentido è concordante e os acoplamentos entre eixos master e slave
são sempre os seguintes: XT com XM, YT com YM e ZT com ZM.
2.4.4.4 EXEMPLOS
1º EXEMPLO
Em uma configuração típica, representada por uma máquina-ferramenta com dois montantes, um com o apalpador montado
na direção G17 e um com o mandril montado na direção G18, realiza-se uma cópia com o parâmetro SYNC configurado da
seguinte forma:
SYNC XT X+
YT Z-
ZT Y+
Na figura acima é efetuada simultaneamente a exploração do modelo no plano ZX e o trabalho da peça no plano XY.
Neste caso o eixo principal YT faz mover o eixo síncrono ZM no sentido contrário, o eixo principal ZT faz mover o eixo
síncrono YM no sentido concordante enquanto os eixos XT e XM se movem no modo concordante.
2º EXEMPLO
Se a máquina-ferramenta possuir um só eixo síncrono no Y o parâmetro SYNC só tem a variável YT que pode assumir os
valores Y+/Y-
Vejamos o caso em que X e Y são trocados e o master é o eixo síncrono YM:
SYNC YT Y+
SWCNC X YM
Y XT
Z ZT
Quando se programa a função X move-se o eixo síncrono YM (neste caso o único). Se YM estiver ligado, o eixo YT efetua o
mesmo movimento. Quando se programa a função Y move-se o eixo X e quando se programa a Z move-se o eixo Z.
No parâmetro SYNFSC é necessário determinar valores entre .90000 e 1.10000 (de fato as dimensões iniciais podem ser
aumentadas ou diminuídas somente dentro do limite de 10%).
Se estiver sendo executada uma operação de cópia, antes de se fixar os fatores de escala é necessário pôr os eixos do
apalpador e da máquina no zero e desligar.
Do ponto de vista do operador, as máquinas com eixos do apalpador motorizados apresentam semelhanças com as
máquinas dotadas de eixos síncronos normais, os quais foram já tratados anteriormente. Os três eixos do apalpador
Aconselha- se entrar em contato com o modelo movendo um eixo do apalpador através de JOG XT, YT ou ZT em vez de
mover um eixo da máquina através de JOG XM, YM ou ZM.
2.4.5.2 PROGRAMAÇÃO
São disponíveis as seguintes funções:
• M80 Desligamento dos eixos;
• M81 Ligação dos eixos.
• M82 Os movimentos programados são executados nos eixos da máquina XM, YM e ZM;
• M83 Os movimentos programados são executados nos eixos do apalpador XT, YT e ZT.
Ao contrário do que acontece nas máquinas dotadas de eixos síncronos normais, o parâmetro SYNC e as funções M84,
M85, M86, M87, M88 e M89 não têm nenhum efeito. Consequentemente não será possível trocar os acoplamentos entre
eixos mestres e escravos, e nem mesmo obter movimentos especulares.
Quando os eixos estão ligados, o ajuste do parâmetro SWCNC X, Y e Z (função M82 ou M83) não tem nenhum efeito;
consequentemente os movimentos serão executados tanto pelos eixos da máquina como pelos eixos do apalpador.
Em ambos os casos pode- se sair do limite de curso em JOG, sem desligar os eixos.
O comando LIMIT OFF atribui os valores dos limites de curso software aos limites máximos e mínimos de cópia.
EXEMPLO
Uma máquina de três colunas pode ser equipada com: eixos X e Y normais, três eixos Z, três eixos rotativos A, três eixos
rotativos B.
Neste caso, os eixos Z, A e B são múltiplos porque estão presentes em três cópias na mesma máquina.
Cada série de eixos múltiplos homônimos (por ex. a série dos eixos Z) é constituída por:
• Um eixo fictício denominado "Master"; ele é uma referência comum a todos os eixos múltiplos da série mas não existe
fisicamente. É só um eixo lógico, a cujo nome o usuário deve referir-se para programar ou mover manualmente (jog,
volante) os eixos da série.
• Uma série de eixos físicos denominados "Múltiplos", cada um deles pode ser habilitado ou desabilitado ao movimento. Os
eixos da série que são habilitados em um determinado momento movem-se juntos; em sentido lógico, é como se
seguissem o movimento programado ou comandado manualmente pelo usuário no eixo master da série. Um eixo
“habilitado” é chamado também de “conectado” porque é como se estivesse ligado ao eixo master fictício, de modo a
mover-se com ele.
O movimento dos eixos múltiplos é comandado manualmente ou através de programação do eixo master, come se fosse um
único eixo normal.
EXEMPLOS
• Para mover um único eixo múltiplo deve-se habilitá-lo e comandar o movimento do respectivo eixo master.
• Para mover individualmente um outro eixo múltiplo da mesma série, deve-se desabilitar o precedente e habilitar o eixo
desejado.
• Para mover juntos vários eixos múltiplos da mesma série, deve-se habilitar todos os eixos desejados e comandar o
movimento do respectivo eixo master.
Nos parâmetros de programação (CQA, FSC, FSD, ROTCEN, ROTANG, PROGMAX/MIN, AXISMAX/MIN SAFETYMAX/MIN)
aparecem só os nomes dos eixos master, porque a programação deve ser feita sempre referindo-se aos eixos master.
No caso de uma máquina equipada com várias colunas, a segunda letra do nome de um eixo múltiplo indica a coluna à qual
pertence (A = primeira coluna, B = segunda coluna e assim por diante).
EXEMPLO
Os eixos múltiplos XA, YA, ZA pertencem todos à primeira coluna porque a segunda letra dos seus nomes é A.
onde ** representa o nome de um eixo múltiplo (por exemplo: XA, XB, ZD).
Esta função habilita cada eixo especificado após um caractere '>' e desabilita cada eixo especificado depois de um caractere
'<'. Os eixos não especificados permanecem no estado em que se encontram.
EXEMPLO
Instrução para habilitar os eixos XA e XB e desabilitar o eixo ZD.
G190 >XA >XB <ZD
Notas:
Se na coluna alguns eixos estão habilitados e outros desabilitados, ao ser dado o comando de comutação são habilitados
todos os eixos.
Se, porém, os eixos desabilitados não estão montados ou estão bloqueados, a coluna é considerada completamente habilitada
e, portanto, é desabilitada ao ser dado o comando de comutação.
Terminadas as operações, são desabilitados todos os eixos múltiplos combinados ao eixo master que executou virtualmente o
zero.
Nota:
As quotas programadas correspondem às posições dos eixos master presentes na página principal, posições que podem ser
obviamente diferentes das posições da página visualizada.
EXEMPLO 1:
Suponhamos que se inicie com todos os eixos Z desconectados e posicionados em:
ZA = 100.
ZB = 200.
ZA é conectado; a posição Z atual torna-se 100.
ZB é conectado; a posição Z atual permanece em 100.
ZA é desconectado; a posição Z atual permanece em 100.
Nesse ponto, a situação é a seguinte: eixo ZB conectado e posição Z atual igual a 100.
EXEMPLO 2:
Suponhamos que se inicie com todos os eixos Z desconectados e posicionados em:
ZA = 100.
ZB = 200.
Quando ZB é conectado, a posição Z atual torna-se 200.
Deve-se notar que nos dois exemplos, os eixos ZA e ZB possuem as mesmas posições iniciais, os eixos nunca foram movidos
mas no final as suas posições ficaram diferentes.
Isso significa que a ordem das operações de conexão e desconexão dos eixos múltiplos é de importância fundamental.
N.B. – APÓS CADA OPERAÇÃO DE CONEXÃO DO EIXO, DESCONEXÃO DO EIXO E MUDANÇA DE ORIGEM, É
NECESSÁRIO VERIFICAR SE AS QUOTAS ATUALMENTE DEFINIDAS AINDA SÃO VÁLIDAS.
Caso contrário, o RTCP e o eixo virtual não funcionarão corretamente em todos os cabeçotes, mas somente nos cabeçotes
com parâmetros de acordo com os definidos nos parâmetros MAINT do RTCP.
2.4.7.1 VISUALIZAÇÕES
As cotas do tubo virtual (posições e cotas programadas) são visualizadas.
A posição é mostrada na forma *V (por exemplo WV), em que * é o nome e a extensão V indica que se trata de um eixo virtual.
O movimento do tubo virtual não influi sobre as coordenadas XM YM ZM existentes no monitor, apesar de serem os eixos XYZ
que fisicamente se movem para simular o tubo.
Se necessário, a posição real dos eixos lineares pode ser visualizada selecionando uma tela específica.
G94
Habilita o eixo virtual, fazendo com que possa ser programado.
É uma função modal e é ativada automaticamente aquando da reinicialização.
Quando se programa o eixo virtual, os eixos lineares se movem simulando um tubo físico.
G95
Desabilita o eixo virtual, fazendo com que não possa ser programado.
É uma função modal.
O CNC age como se o eixo virtual não existisse.
Programando o eixo virtual ou tentando fazer um Retract, aparece uma mensagem de erro.
Em condições normais, o eixo virtual não deve ser desabilitado pelo usuário.
Se o parâmetro VIRCANDIS estiver em OF (valor de default) vale quanto dito acima. Se, por outro lado, estiver em ON, o eixo
virtual não pode ser habilitado. Isso significa que:
• o eixo virtual está sempre desabilitado;
• a função G94 não é executada;
• o eixo virtual não se torna ativo depois de um comando de RESET CNC.
O parâmetro VIRCANDIS está presente em MAINT e pode ser modificado no momento da instalação.
EXEMPLO
Rotação do eixo A
Em ambos os casos (G90 e G91) o sinal atribuído à cota programada determina o sentido de rotação:
• sentido horário com sinal “+ ou sem sinal;
• sentido anti- horário com sinal “- .
EXEMPLO
Rotação do eixo C
EXEMPLO
Gravação manual com o botão POINT
Se o controle numérico tiver acabado de gravar:
N1 X1.000 Y- 303.000 Z.000 A300.000
e o eixo A se mover em sentido anti- horário posteriormente para 20 graus, ao se pressionar o botão POINT se grava:
N2 X1.000 Y- 303.000 Z.000 A- 20.000
se, a este ponto, o eixo A se mover para 90 graus em sentido horário, então pressionando o botão POINT grava- se :
N3 X1.000 Y- 303.000 Z.000 A90.000
A fim de que ocorra a correta execução do programa gravado é aconselhável que o primeiro bloco de movimento esteja fora
da peça, já que no primeiro bloco gravado o sinal do eixo rollover é casual.
Consequentemente, para se obter um avanço efetivo Fe da ferramenta, é necessário programar um avanço F calculado da
seguinte forma:
Fe = Fe/R = 360/2*π °/mm
EXEMPLO
FSC AP -1.00000
Este funcionamento pode ser útil para conseguir peças especulares às programadas.
A função G12 (modal) atua em um só eixo rollover e é desabilitada pela função G13 (modal e de reinicialização).
Os fatores de escala devem ser definidos antes de começar a execução do programa.
EXEMPLO
fatores de escala que permitem obter um trabalho especular em relação ao plano YZ (eixo rollover A, eixo ferramenta Z e
plano de trabalho XY):
FSC AP -1.00000
FSC XP -1.00000
FSC YP 1.00000
Deste modo é possível programar diretamente o percurso do centro da ferramenta, sem considerar o pivô que, por ser
independente da programação, deverá ser introduzido pelo terminal de vídeo antes de se executar o programa.
EXEMPLO 1
programação somente dos eixos rotativos
N1 X0 Y0 Z0 A0 C0
N2 A30.000 C50.000
O bloco N2 provoca a rotação de A e C, e o deslocamento do centro do cabeçote ao longo dos eixos XYZ. O centro da
ferramenta permanece constantemente na última posição XYZ programada, isto é, a do bloco N1.
EXEMPLO 2
a figura seguinte mostra os movimentos que são obtidos, com RTCP ativo, quando é executado um bloco no qual tenha sido
programado só o movimento de um eixo rotativo.
EXEMPLO 4
a figura seguinte ilustra os movimentos que se obtém, com RTCP ativo e desativado, quando é feito um bloco no qual tenha
sido programado o movimento de dois eixos: um rotativo e um linear.
sem RTCP
EXEMPLO
N10 A90.000 C- 10.000 F500
A velocidade do centro da ferramenta é 0, enquanto que o centro do cabeçote move- se a uma velocidade proporcional ao
pivô e aos valores A e C.
O comportamento aquando da execução do comando RESET CNC depende da configuração do parâmetro RTCPRESET,
existente no MAINT e pode ser definido durante a instalação.
• se o RTCPRESET estiver em OF (valor de default) o comando RESET CNC não provoca qualquer efeito no RTCP.
• se o RTCPRESET estiver em ON a execução do comando RESET CNC põe o RTCP em OFF.
Em ambos os casos, se o parâmetro RTCPTLCN estiver em ON, a compensação considera também o raio da ferramenta
montada. Neste caso, as quotas referem-se ao centro da ferramenta.
Na parte a) da figura é representada uma superfície que, para ser trabalhada com 3 eixos, requer o uso de uma ferramenta de
comprimento considerável, a fim de se evitar colisões entre o mandril e a peça. A parte b) da figura ilustra como, graças à
inclinação do cabeçote, é feito o trabalho na mesma superfície com uma ferramenta de comprimento inferior. A inclinação
deverá ser variada manualmente pelo operador durante a execução do programa com 3 eixos. Para se obter o que foi dito
acima é necessário introduzir o valor do comprimento da ferramenta e ativar o RTCP (ver parágrafo anterior). Antes de se
iniciar a execução do programa é necessário, além disso, desabilitar o controle dos eixos rotativos por parte do CN, a fim de
deixar livres os movimentos pelo Jog e pelos botões rotativos. Isto deve ser feito atribuindo o valor OF às variáveis AM, BM,
CM (de acordo com a nomenclatura dos eixos da máquina) do parâmetro AXIS.
Princípio de funcionamento:
O operador deve dispor de um programa parcial que contenha as cotas dos eixos lineares e o vetor normal à superfície; com
base nestes dados o CN calcula e programa automaticamente as cotas dos eixos do cabeçote bi- rotativo.
2.6.10.1 PROGRAMAÇÃO
Para se utilizar esta opção são disponíveis as seguintes funções, ambas modais:
G92 ativação do RTCP invertido;
G93 desativação do RTCP invertido.
Para que a função G92 funcione corretamente é recomendável trabalhar com o RTCP sempre ativo.
Note- se que com a função G92 ativa não é permitido programar os eixos do cabeçote bi- rotativo.
Sintaxe:
G92 P...
EXEMPLO
• ativar o RTCP com o comando RTCP ON;
• se necessário, atribuir um valor ao parâmetro TCPROT;
• executar um programa parcial com a seguinte estrutura:
e a quota calculada para posicionar um eixo rotativo encontra-se além dos fins de curso de software, o CND comporta-se
como estabelecido pelo parâmetro USEFARANG, que pode assumir os seguintes valores:
OF.
Se o eixo não pode atingir a posição calculada porque ao longo da via seria ultrapassado um fim de curso de software, o CND
interrompe a execução do arquivo e visualiza a mensagem WEX347.
ON
Se a quota calculada encontra-se além dos fins de curso de software, ela é automaticamente recolocada dentro dos 360 graus
e é repetido o teste. Se a nova quota ainda supera os fins de curso, é automaticamente recolocada dentro dos 180 graus.
Se depois destas operações a quota ainda permanece além dos fins de curso de software, o CND interrompe a execução do
arquivo e visualiza a mensagem WEX347.
Por razões de segurança, o valor de default do parâmetro USEFARANG é OF. O valor ON é, geralmente, desaconselhado.
N.B. – Se o parâmetro USEFARANG estiver em ON, os eixos rotativos podem realizar movimentos indesejáveis. Isso pode
levar a colisões perigosas entre a máquina e a peça, por isso, nesses casos recomenda-se executar uma cuidadosa simulação
dos movimentos antes do trabalho.
Se a máquina-ferramenta também possui a clássica opção ES/TR (RTCP em cabeçote birotativo), essa pode estar ativa ou
desativa independentemente do estado da opção "RTCP na mesa "; isto porque as duas funções estão ativadas/desativadas
por funções de programação independentes (G96-G97 no primeiro caso, G196-G197 no segundo).
Nota
Quando a opção ROTO está ativa, a máquina-ferramenta possui um só pallet e o parâmetro ROTOABS (existente no MAINT)
foi posto em OF durante a instalação, a rotação do Sistema de referência é igual ao ângulo de posicionamento da mesa, com
referência à origem ativa.
Isto quer dizer que se, por exemplo, a mesa for girada em 60° se deve definir depois a cota da mesa em 10° (comando de SET
da cota do eixo) e, por fim, ativar a opção (comando ROTO ON ou função G196), rodando o programa parcial em 10°.
Isto é diferente do comportamento da clássica opção ES/TR (RTCP em cabeçote birotativo), onde a rotação se baseia sempre
na posição da origem absoluta. Em caso contrário seriam efetuadas compensações erradas.
EXEMPLO
• A primeira figura ilustra uma situação de funcionamento normal, na qual está ativa a função G195.
• A segunda figura mostra como está direcionado o Sistema de Referência depois que foi executada uma função G194.
O parâmetro AUTOTCS (presente em MAINT e configurado em fase de instalação) permite de escolher entre duas
modalidades de funcionamento. Pode admitir os valores seguintes:
ON Quando estiver ativa a função G194, o Sistema de Referência alinha-se de novo automaticamente com a ferramenta
após cada movimento dos eixos rotativos.
OF O Sistema de Referência alinha-se com a ferramenta só ao momento na qual se programa uma função G194, por isso,
não se alinha automaticamente, quando se movem os eixos rotativos. Se quiser ter o Sistema de Referência sempre
alinhado com a ferramenta, é necessário programar uma função G194 depois de cada orientação da ferramenta.
2.6.12.1 APROFUNDAMENTOS
• A origem corrente é usada como centro de rotação, assim que o SET de origem corrente é o mesmo com TCS ON ou
então OF.
• É possível mudar a origem quando TCS estiverem em ON, mas se um comando de SET for efetuado com TCS em ON
uma mensagem avisa o usuário que este SET perder-se-á quando desligar o TCS.
• Se AUTOTCS estiver em ON, não se podem mover em simultâneo os eixos lineares e rotativos; isto é válido seja para os
movimentos programados seja para aqueles manuais.
• Se AUTOTCS estiver em ON, não é consentido ter TCS e CQAHDW em simultâneo eixos lineares e rotativos em ON; o
objetivo é de impedir movimentos simultâneos de eixos lineares e rotativos; se o usuário procurar de ativar TCS quando
CQAHDW estiver em ON ou vice-versa, uma mensagem indica que a operação não é permitida.
TOOLVECTT
Vetor teórico. É sempre calculado, mesmo quando o RTCP está em OF.
TOOLVECTR
Vetor real. É calculado só quando o RTCP está em ON.
São parâmetros tabelares presentes em MAINT e compostos pelas seguintes variáveis, com relação ao número de eixos
presentes na máquina.
Se esses valores forem multiplicados pelo valor de PIVÔ (isto é: comprimento da ferramenta + RTCPLKS), é obtido o valor de
off set da ponta da ferramenta em relação ao centro do cabeçote (excluindo eventuais descentramentos dos eixos RTCP).
O arquivo deve estar estruturado em seções (de uma a dez), cada uma das quais comanda a medição de uma peça e junta
o sistema de referência rototranslado a uma origem específica.
É importante verificar a correta configuração dos parâmetros antes de começar o ciclo de alinhamento.
Não deixar linhas vazias no início do arquivo, entre linhas ou entre seções.
É possível introduzir um comentário em cada linha, à direita do valor.
Seguem as várias seções, uma após a outra. As seções têm todas o mesmo formato, isto é, cada uma deve conter todos os
seguintes parâmetros (cada parâmetro em uma única linha e na seqüência indicada).
• Número da origem escolhida para o sistema de referência rototranslado após o ciclo.
• Cota de segurança ao longo do eixo apalpador, em que são efetuados os desvios no modo Rápido e em que partem os
movimentos de aproximação à peça no modo Rápido. É uma cota incremental, referida à cota Z do ponto que deve ser
medido. Deve ser suficientemente elevada para assegurar o desenrolar do ciclo sem colisões com a peça.
• Distância da peça em que termina a aproximação à velocidade programada e onde tem início a procura de contato
com uma velocidade reduzida.
• Raio dos furos
• Número de pontos a medir para cada furo (mínimo três pontos).
• Erro máximo de forma dos furos (erro quadrático médio).
• Coordenadas X... Y... Z... do centro do primeiro furo, no sistema de referência da máquina-ferramenta (origem 0)
• Coordenadas X... Y... Z... do centro do segundo furo, no sistema de referência da máquina-ferramenta (origem 0)
• Coordenadas X... Y... Z... dos pontos situados na face superior, no sistema de referência da máquina-ferramenta (origem
O); cada ponto deve ser programado em uma só linha, portanto o número de linhas deve ser igual ao número de pontos.
Erro máximo de forma do plano superior (erro quadrático médio).
• Coordenadas X... Y... do centro do primeiro furo, no novo sistema de referência rototranslado
• Coordenadas X... Y... do centro do segundo furo, no novo sistema de referência rototranslado
• Coordenada Z... da face superior, no novo sistema de referência rototranslado
N.B. – Se o trabalho for feito com o comprimento da ferramenta em utilização (pino do apalpador) definido no parâmetro de
LENGTH 00 (tabela das ferramentas), as coordenadas Z dos pontos e dos centros devem ser programadas com referência à
posição do centro da ferramenta, ou seja, da superfície.
Se, pelo contrário, o comprimento da ferramenta em utilização tiver sido configurado em zero, as coordenadas Z fazem
referência ao centro do cabeçote. E as posições Z dos dois casos diferem do valor LENGTH 00.
Significado dos parâmetros a) medida do furo b) medida de um ponto situado na face superior
EXEMPLO
Esquema de programação do ciclo de alinhamento de duas peças, uma combinada à origem 5 (seção 1) e a outra combinada
à origem 6 (seção 2).
1 Number of sections
3 Number of points on top plane
5 ------ Section 1 - Origin to set
20.0 Safety height
5.0 Approach distance
12.5 Hole Radius
3 Number of points to measure for circle
2.01 Maximum error for circles
X-144.3 Y-47.5 Z-50 First centre (in origin 0)
É ativada automaticamente a última origem programada no arquivo e é dado um comando ROTO ON para ativar a lógica de
Alinhamento da Peça ; após esta operação os movimentos comandados manualmente (JOG, volante) ou pelo programa
parcial são automaticamente sujeitos a uma rototranslação.
Quando se altera a origem, a rototranslação do Sistema de Referência muda conforme os valores que o ciclo tinha calculado
para essa origem.
2.7.2.5 ADVERTÊNCIAS
Visto que os parâmetros de rototranslação são diferentes para cada origem, antes de efetuar um trabalho com alinhamento da
peça é necessário definir a origem correta.
A rototranslação calculada pelo ciclo de alinhamento da peça não deve ser confundida com a rototranslação feita em
conjunto com as funções de programação G20-G21-G24. São duas funções diferentes, configuradas com distintos
parâmetros e funções de programação. Portanto é possível que estas funções estejam ativas simultaneamente, sobrepondo
assim os seus efeitos.
A FIDIA fornece ciclos padrão e também instrumentos para alterar estes ciclos e criar novos.
No manual estão descritos os ciclos padrão fornecidos pela FIDIA.
Se tais ciclos foram modificados por um programador, esta descrição deixa de ser válida; o programador que fez as mudanças
terá que fornecer a documentação atualizada.
Procedimento a seguir:
Apertar a tecla de função horizontal ALIGN na página base.
Selecionar o tipo de alinhamento desejado, apertando a relativa tecla de função horizontal:
LINE POINT - Alinhamento em duas paredes (quando a base da peça é retangular ou de qualquer forma com paredes a
90º).
A partir de agora, as operações a realizar se distinguem segundo o tipo de alinhamento: ter como ponto de referência o
respectivo subparágrafo.
APRENDIZAGEM E GRAVAÇÃO DOS PONTOS
Os pontos necessários podem ser aprendidos com um apalpador digital (Ex.: Renishaw), ou então provocando o contato da
ferramenta com a peça.
Se o Sistema não prevê a gestão do apalpador digital, é necessário provocar o contato da ferramenta com a peça.
Este tipo de alinhamento pode ser feito quando na peça se podem identificar duas paredes perpendiculares entre elas e ao
plano de alinhamento, que nos ciclos padrão fornecidos pela FIDIA é XY, YZ o ZX.
Considerando o sistema de referência local (o usado habitualmente no desenho), é necessário que uma das duas paredes
seja paralela ao eixo das abcissas e a outra ao eixo das ordenadas do plano de alinhamento.
Quando se efetua o alinhamento, o Sistema de Referência é rodado ao mínimo, ou seja, escolhendo o mais pequeno entre os
ângulos que permitem orientar as duas paredes da peça paralelamente aos eixos coordenados do plano de trabalho. A
rotação máxima é de 45°.
Procedimento:
Selecionar o plano de alinhamento no campo PLANE.
Escrever no campo TDIAM o valor do diâmetro da ferramenta ou do pino do apalpador que será utilizado para aprender
os pontos ao longo das paredes.
Escrever no campo ORIGIN o número com que o Controle Numérico deverá identificar a nova origem, relativa à peça
rodada. Se admitem os números de 1 a 10.
Escrever nos campos X, Y, Z as cotas das paredes da peça, referidas à origem do sistema local; essas cotas podem ser
facilmente obtidas a partir do desenho mecânico. Configurar somente os campos correspondentes ao plano de
alinhamento escolhido (Ex. para o alinhamento no plano XY configurar somente os campos X e Y).
Apertar a tecla de função START CYCLE para iniciar o ciclo.
Escolher uma aresta da peça; as medidas deverão ser feitas nas duas paredes que formam a aresta.
É necessário calcular os dois primeiros pontos contra a mesma parede.
Calcular o terceiro ponto contra a parede perpendicular à primeira.
Executar o alinhamento, como está descrito a seguir.
Se se quiser interromper definitivamente o ciclo em curso, apertar a tecla de função horizontal ABORT.
No final do ciclo é solicitada o aperto de START CNC no painel de botões de pressão da máquina-ferramenta, isto para
atualizar os valores de rototranslação da origem escolhida durante o ciclo, ou seja, aquela cujo número foi definido no campo
ORIGIN.
Esta origem é automaticamente ativada e é dado um comando de ROTO ON para ativar a lógica de Alinhamento da Peça ;
após esta operação os movimentos comandados manualmente (JOG, volante) ou pelo programa parcial são automaticamente
sujeitos a uma rototranslação.
Quando se altera a origem, a rototranslação do Sistema de Referência muda conforme os valores que o ciclo tinha calculado
para essa origem.
ANULAÇÃO DA ROTOTRANSLAÇÃO
Para anular a rototranslação basta dar o comando de ROTO OF ou programar a função G197.
No sucessivo comando de ROTO ON (ou função G196) a rototranslação é restabelecida.
ADVERTÊNCIAS
Dado que os parâmetros de rototranslação são diferentes para cada origem, antes de efetuar um trabalho com alinhamento da
peça é necessário definir a origem correta.
Verificar também se está ativa a lógica de Alinhamento da Peça (ROTO ON).
A rototranslação calculada pelo ciclo de alinhamento da peça não deve ser confundida com a rototranslação feita juntamente
com as funções de programação G20-G21-G24. São duas funções distintas, definidas com parâmetros e funções de
programação diferentes e que também podem estar ativas simultaneamente, sobrepondo os seus efeitos.
Procedimento:
• Instalar um estilo de diâmetro adequado, para que seja possível calcular os pontos no interior dos furos.
• Apertar a tecla de função horizontal ALIGN na página inicial.
• Apertar a tecla de função horizontal CIRC CIRC.
• Selecionar o plano de alinhamento no campo PLANE
• Escrever no campo ORIGIN o número com o qual o Controle Numérico deverá identificar a nova origem, relativa ao
Sistema de Referência rototranslado. São admitidos os números de 1 a 10.
• No campo MINIMUM RADIUS escrever um valor inferior ao raio da circunferência menor. Tipicamente se pode usar um
valor igual a 50% do raio; nos furos muito grandes o valor pode ser aumentado para assim reduzir os tempos de
medição.
• Escrever nos campos C1 as quotas do centro teórico do primeiro furo, nos campos C2 as quotas do centro teórico do
segundo furo. São as quotas em que se encontrarão os dois centros na nova origem; estas quotas podem ser facilmente
obtidas a partir do desenho mecânico. Configurar somente os campos correspondentes ao plano de alinhamento
escolhido (Ex. para o alinhamento no plano XY configurar somente os campos X e Y).
• Pressionar a tecla de função CONTINUE para dar início ao ciclo.
• Posicionar o apalpador no centro do primeiro furo (ou nas proximidades).
• Apertar a tecla de função OK e depois o botão START CNC. Começa o ciclo automático, que mede 4 pontos nas
paredes internas do primeiro furo. O ciclo é descrito detalhadamente mais à frente.
• Posicionar o apalpador no centro do segundo furo (ou nas proximidades).
• Apertar a tecla de função OK e depois o botão START CNC. Começa o ciclo automático, que mede 4 pontos nas
paredes internas do segundo furo.
• No campo ROT. ANGLE aparece o ângulo de rotação calculado, e no campo ORIGIN o número da nova origem. O
usuário pode ainda editar o campo ORIGIN se for preciso.
• Pressionar a tecla de função OK e depois o botão START CNC. Desta forma se realiza o alinhamento. Para os detalhes
respeitantes a esta fase, consultar o item EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO no parágrafo anterior.
Se se quiser interromper definitivamente o ciclo em curso, apertar a tecla de função horizontal ABORT.
Legenda do desenho:
C = centro da circunferência
R = raio da circunferência
D = distância de abordagem
Linhas finas = movimentos com a velocidade programada
Linhas grossas = movimentos com uma velocidade reduzida
em que :
filename1.BIN
é o nome (com extensão .DAT) do arquivo de parâmetros associado ao ciclo
filename2.DAT (opcional)
é o nome (com extensão .DAT) do arquivo de parâmetros associado ao ciclo
string (opcional)
É uma sequência de caracteres que especifica um ou mais parâmetros do ciclo.
Cada um dos termos “filename2.DAT e “string deve ser especificado somente se o ciclo o exigir.
EXEMPLOS
$CYCLE filename1.BIN
sintaxe para um ciclo que utiliza um arquivo de parâmetros com o mesmo nome do arquivo de execução, mas com uma
extensão .DAT; não é necessário especificar o arquivo de parâmetros porque é usado implicitamente o arquivo
filename1.DAT
No final do ciclo, é devolvido um valor dentro da variável CYCLEOUTPUT, que pode ser experimentada no interior do
procedimento para verificar o resultado da execução do ciclo.
EXEMPLO
É válido para um ciclo que devolve o valor 1 se foi efetuado corretamente; zero em caso contrário.
$IF(CYCLEOUTPUT = 0) $GOTO END
Atenção
As seguintes lógicas são alternativas, não podem portanto estar ativas ao mesmo tempo:
• alinhamento da Ferramenta (ou seja a lógica que aqui foi descrita)
• RTCP inverso (função G92)
• rototranslação de 5 eixos (função G24)
Comentários
A lógica de Alinhamento da Ferramenta é muito similar à Rototranslação de 5 eixos (função G24) mas tem as seguintes
vantagens:
• Sistema de Referência é realmente rodado, portanto também são rodados os movimentos realizados no modo JOG ou os
efetuados mediante o volante (não só os movimentos programados).
• as posições visualizadas referem-se ao Sistema de Referência rodado.
e a quota calculada para posicionar um eixo rotativo encontra-se além dos fins de curso de software, o CND comporta-se
como estabelecido pelo parâmetro USEFARANG, que pode assumir os seguintes valores:
OF.
Se o eixo não pode atingir a posição calculada porque ao longo da via seria ultrapassado um fim de curso de software, o CND
interrompe a execução do arquivo e visualiza a mensagem WEX347.
ON
Se a quota calculada encontra-se além dos fins de curso de software, ela é automaticamente recolocada dentro dos 360 graus
e é repetido o teste. Se a nova quota ainda supera os fins de curso, é automaticamente recolocada dentro dos 180 graus.
Se depois destas operações a quota ainda permanece além dos fins de curso de software, o CND interrompe a execução do
arquivo e visualiza a mensagem WEX347.
Por razões de segurança, o valor de default do parâmetro USEFARANG é OF. O valor ON é, geralmente, desaconselhado.
N.B. – Se o parâmetro USEFARANG estiver em ON, os eixos rotativos podem realizar movimentos indesejáveis. Isso pode
levar a colisões perigosas entre a máquina e a peça, por isso, nesses casos recomenda-se executar uma cuidadosa simulação
dos movimentos antes do trabalho.
Em muitos casos é também possível selecionar a gama de velocidade sem interferir manualmente no mandril. A seleção é
feita através de uma função específica de programação (M40, M41, M42, etc.).
A velocidade do segundo mandril é programada usando a função S (a mesma utilizada no primeiro mandril), ou então a função
SS. A escolha de uma ou da outra é feita através do parâmetro SSENABLE, que pode assumir os seguintes valores:
ON a função S estabelece a velocidade do mandril 1, SS a velocidade do mandril 2
OF a função S estabelece a velocidade de ambos os mandris (é a situação de default)
EXEMPLO
pretende-se configurar a velocidade do mandril 2 e ativá-lo (o parâmetro SSENABLE está em ON)
M03 SS5000
Para regular a velocidade dos mandris pode-se usar o mesmo potenciômetro Spindle, ou então potenciômetros separados (tal
é decidido durante a instalação).
EXEMPLO
para posicionar o mandril a 47.5 graus em relação à origem deve- se programar o seguinte bloco
M19 SP47.5
O posicionamento pode ser programado enquanto o mandril estiver parado ou enquanto estiver rodando.
Fases do posicionamento:
• mandril roda até encontrar o seu microinterruptor de zero (somente se a posição do microinterruptor de zero ainda não for
conhecida);
• mandril roda em sentido horário ou anti- horário, até atingir a posição programada (em alguns casos o sentido de rotação
é determinado pelo sinal do valor SP, em outros casos é percorrido automaticamente o trajeto mais curto).
Após o término do posicionamento, o mandril pode recomeçar (isto ocorre quando se executa uma função M03, M04, M13 ou
M14).
As funções G84 e G184 para o mandril não controlado estão descritas no parágrafo sobre os Ciclos Fixos, que deve portanto
ser consultado.
Quando o mandril é controlado a partir do transdutor, os ciclos apresentam algumas diferenças descritas neste parágrafo.
É possível programar o passo da rosca com a função L. Se se programar a função L, em cada rotação do mandril a ferramenta
avança/recua do valor L ao longo do furo (avança na fase de ida, recua na fase de volta, fase em que a rosca é percorrida ao
contrário).
As funções F (velocidade dos eixos), S (velocidade do mandril) e L estão ligadas à seguinte fórmula:
F=S*L
É necessário portanto programar somente duas destas funções, enquanto o software calculará a terceira.
O ciclo parte e termina com o mandril parado. Se aconselha de executar uma função M19 (interrupção e posicionamento do
mandril) antes do ciclo; isto para que a rosca tenha o seu início em uma posição conhecida e não casual.
Se no bloco do ciclo for programada a função Q com um valor negativo (Ex.: Q-1), é realizado um rosqueamento para a
esquerda. Em todos os outros casos o rosqueamento será para a direita.
Nalguns sistemas existe um botão de STOP G84: se for pressionado antes do ciclo atingir a cota E, os eixos param e o ciclo
continua como se naquele instante tivesse sido alcançada a cota E (dá-se a inversão da rotação do mandril, os movimentos de
regresso, etc.).
AVANÇO PROGRAMADO
ATIVAÇÃO DO MANDRIL
PARADA DO MANDRIL
PARADA PROGRAMADA
Para o ciclo G184 é possível programar as funções RR e RW, descritas no parágrafo sobre os Ciclos Fixos.
Exemplo de determinação dos parâmetros TFAMILY e TLIFE (os comentários à direita servem somente para esclarecer o
significado dos valores determinados):
TFAMILY 00 **
01 AA
02 B5
03 AA
04 C2
.. ..
.. ..
20 B5
TLIFE 00 00.00.
01 00.00.
02 12.00. (12.00. = 12 horas)
03 9.30. (9.30. = 9 horas e 30 minutos)
04 5.00.
.. ......
.. ......
20 18.40.
Para se habilitar o controle do tempo de vida da ferramenta é necessário atribuir o valor On ao parâmetro SWCNC TL, para
desabilitá- lo é necessário atribuir o valor OF.
Quando SWCNC TL estiver na posição ON, o tempo de vida da ferramenta montada será progressivamente reduzido pelo
controle numérico, ao se verificarem todas as seguintes condições:
Se todas as ferramentas da tabela pertencentes à família da ferramenta em uso possuírem tempo de vida igual a zero, o
trabalho é interrompido, sendo visualizada uma mensagem.
Após a troca automática da ferramenta, a nova ferramenta é posicionada no mesmo ponto em que tiver ocorrido a parada dos
eixos, e retoma- se o trabalho a partir do bloco sucessivo ao bloco que contém a função M01.
Considerando as observações acima é evidente que a ferramenta não é substituída assim que atinge o tempo de vida igual a
zero mas somente quando o CN executa a função sucessiva M01.
A programação da ferramenta (função T) deve ser feita num dos seguintes modos:
TFF
FF = família à qual pertence a ferramenta que deve ser montada.
O controle numérico mostra as tabelas de ferramentas do início e monta a primeira ferramenta que pertence à família FF e que
tem o tempo de vida maior do que zero.
Se todas as ferramentas das tabelas pertencentes à família FF tiverem um tempo de vida igual a zero, o trabalho será
interrompido e aparecerá a seguinte mensagem: “NO MORE TOOLS.
Se o resultado da procura for negativo mas a ferramenta que está a ser usada pertencer à família programada e se a sua "tool
life" for superior a zero, a ferramenta não é trocada e continua a trabalhar.
TFF.CC
CC = posição da ferramenta que deve ser montada.
Os caracteres FF (família da ferramenta) são ignorados e é montada a ferramenta que ocupa a posição CC nas tabelas,
independentemente do seu tempo de vida.
É necessário colocar o ponto entre os caracteres que indicam a família e os que indicam a posição da ferramenta.
TLIFE 00 00.00.
01 00.00.
02 12.00.
03 9.30.
04 5.00.
.. ......
.. ......
20 18.40.
M06 TAA
é montada a ferramenta de código 03. O controle numérico mostra as tabelas do início e descarta a ferramenta 01 porque,
embora pertença à família programada (AA), possui tempo de vida nulo;
M06 TFF.18
é montada a ferramenta que ocupa a posição 18 nas tabelas.
N.B. – No interior do bloco, recomenda-se não programar outras funções depois de T; isso porque os 4 caracteres que
seguem T são considerados como nome da família da ferramenta, mesmo se pertencem a uma outra função.
Em que:
M27 é a função auto- anuladora que ativa o ciclo
T deve ser acompanhada pelo código da ferramenta
O valor que acompanha a função T estabelece o tipo do ciclo que será executado.
Se se programa a ferramenta 00 executa- se o ciclo do “zero da ferramenta.
EXEMPLO
M27 T00
O ciclo do “zero da ferramenta não mede o comprimento de uma ferramenta mas deve ser efetuado com o mandril
“descarregado (sem ferramenta) ou com uma ferramenta amostra (de comprimento conhecido e fixo) colocada no mandril.
Tal ciclo possibilita a execução dos ciclos sucessivos de “medida da ferramenta, devendo ser executado pelo menos uma vez,
antes de uma série de ciclos de “medida da ferramenta. Convém, entretanto, efetuar esporadicamente um ciclo de “zero da
ferramenta já que isto possibilita a compensação de eventuais dilatações térmicas da máquina.
EXEMPLO
M27 T16
Em algumas máquinas o ciclo de medida não é programado como descrito acima, mas é automaticamente executado ao
término da troca de ferramenta efetuada com as seguintes funções:
T.. M06
EXEMPLO
M27 função para o controle do comprimento da ferramenta
M57 função para o carregamento do parâmetro TLENGTH
O comprimento medido e o comprimento introduzido são comparados considerando dois valores de tolerância, estabelecidos
durante a instalação de acordo com as necessidades do cliente. O manual denomina “tolerância máxima a maior e “tolerância
mínima a menor.
A “tolerância mínima pode ser também igual a zero.
O resultado da comparação será um dos seguintes:
1) a diferença entre o valor anteriormente introduzido na tabela TLENGTH é maior do que a tolerância máxima.
O sistema muda para situação de emergência e pode ocorrer a liberação da ferramenta, com a visualização de uma
mensagem etc.
2) a diferença entre o valor medido e o valor anteriormente introduzido na tabela é menor que a tolerância máxima mas ainda
é maior que a tolerância mínima.
O valor do comprimento medido é introduzido na tabela TLENGTH, substituindo o valor anteriormente fixado.
3) a diferença entre o valor medido e o valor anteriormente introduzido na tabela TLENGTH é menor do que o da tolerância
máxima e o da tolerância mínima.
A diferença entre o comprimento real e o comprimento teórico é considerada irrelevante; portanto não ocorre a atualização do
parâmetro TLENGTH permanecendo o valor introduzido.
Na zona 0 (zero) será ativo o terno de fatores de escala 0, na zona 1 o terno de fatores de escala 1 e na zona 2 o terno de
fatores de escala 2.
Na zona intermediária 1 será ativo, para cada um dos pontos, um terno de fatores de escala proporcionais aos fatores 0 e 1 e
à posição do próprio ponto.
Semelhante situação ocorrerá na zona intermediária 2 com ternos de fatores de escala proporcionais aos fatores 1 e 2.
N.B. . - Para ativar esta lógica é necessário colocar o parâmetro LIMFSC OPTION no valor 3F. Se o referido parâmetro
encontra- se no estado FL estão ativos os triplos fatores de escala com linha de passagem (opção ES/FL).
As coordenadas em questão referem- se ao modelo a ser elaborado, devendo ser consideradas como coordenadas do eixo de
aplicação determinado no parâmetro LIMFSC AXIS. Se, por exemplo, se estabelece o eixo X como eixo de aplicação (LIMFSC
AXIS X), no parâmetro LIMFSC determinam- se as coordenadas dos pontos de aplicação referentes ao eixo X.
Para o funcionamento correto dos fatores triplos de escala é absolutamente necessário que às coordenadas acima
mencionadas sejam atribuídos valores crescentes de >F0 (coordenada 0) a <F2 (coordenada 3). Noutras palavras, os valores
fixados devem respeitar a seguinte regra:
Consequentemente a posição dos três fatores de escala ao longo do eixo de aplicação é sempre a mesma,
independentemente do sentido em que se encontra orientada a figura.
Mudam, por outro lado, obviamente, os valores a serem atribuídos aos diferentes parâmetros. Caso se queira utilizar somente
dois dos três fatores de escala é suficiente determinar as zonas de aplicação de modo que a terceira zona (fatores de escala
2) e a segunda zona intermediária (junção entre os fatores de escala 1 e 2) sejam ativas fora da figura a ser elaborada.
Como se pode notar na figura, os fatores de escala da zona 2 e a junção intermediária 2, apesar de definidos, não atuam na
figura a ser elaborada, mas fora dela. É entretanto necessário, a fim de se obter o funcionamento correto dos fatores triplos de
escala, que todas as zonas sejam definidas.
Se se desejar variar na fase de trabalho o valor de um ou mais parâmetros FSC, LIMFSC, é necessário:
• interromper o trabalho;
• introduzir G99 com um bloco de CNC;
• variar os parâmetros desejados;
• retomar o trabalho introduzindo G98 com um bloco de CNC.
O parâmetro LIMFSC AXIS pode ser definido pela função G98, se esta é programada juntamente com o nome de um eixo X Y
Z.
EXEMPLO
G98 X (set LIMFSC AXIS X)
Os parâmetros e as funções necessárias para a execução de um trabalho com fatores triplos de escala podem também ser
determinados através dos procedimentos.
EIXO X:
para o cálculo dos valores do eixo X, deve- se notar que o diâmetro di apalpador (ferramenta) abrange tanto o fator de escala
0 como o fator de escala 2; por isso, ao se dividir em dois o diâmetro, consideraremos o raio tanto para fator de escala 0 como
para o fator de escala 2. Podemos representar com rt o raio do apalpador e com ru o raio da ferramenta; a letra F indica a cota
final a ser obtida com a aplicação.
FSC XP = (X0F + ru) / (X0 + rt )
FSC1 XP = X1F / X1
FSC2 XP = (X2F + ru) / (X2 + rt )
N.B. - Caso se utilizem somente dois fatores de escala, dever- se- á calcular o fator de escala 1 considerando o raio, ao passo
que o fator de escala 2 não tem importância. Será por conseguinte assim esquematizado:
FSC1 XP = (X1F + ru) / (X1 + rt)
EIXO Y:
para o eixo Y é necessário considerar o diâmetro do apalpador (ferramenta) para cada um dos valores a ser calculado.
FSCn = (YnF + 2ru) / (Yn + 2rt) N = 0, 1, 2
EIXO Z:
para o eixo Z consideram- se somente as cotas a serem obtidas e as iniciais para cada um dos valores a serem calculados.
FSCn = ZnF/Zn n = 0, 1, 2
No que diz respeito à execução de moldes para calçados, aconselha- se imitar, a partir de um modelo, a elaboração com dois
números da série superior e dois números da série inferior; isto para evitar que eventuais erros aumentem excessivamente.
Dá- se, o seguinte exemplo ilustrativo:
EXEMPLO
Para se executar a elaboração do modelo ilustrado na figura “a, estabelecem- se, antes de mais nada, o eixo e os pontos de
aplicação:
LIMFSC AXIS X
LIMFSC >F0 200.000
LIMFSC <F1 280.000
LIMFSC >F1 370.000
LIMFSC <F2 420.000
Calculemos agora os diferentes fatores de escala para a obtenção da peça da figura “b, supondo utilizar apalpador e
ferramenta de 16 mm de diâmetro:
EIXO X
FSC XP = (205 + 8) / (200 + 8) = 213 / 208 = 1.024038462
FSC1 XP = 380 / 370 = 1.027027027
FSC2 XP = (525 + 8) / (510 + 8) = 533 / 518 = 1.028957529
EIXO Z
FSC2 ZP = 40.7 / 40 = 1.0175
Imaginemos termos identificado com o mesmo critério também os fatores de escala 0 e 1 para o eixo Z (FSC ZP = 1.0177777
e FSC1 ZP = 1.0166666).
Os valores a serem dados são os seguintes:
FSC XP 1.02404
YP 1.02315
ZP 1.01778
FSC1 XP 1.02703
YP 1.03012
ZP 1.01667
FSC2 XP 1.02896
YP 1.02329
ZP 1.0175
Na zona 0 (zero) será ativo o terno de fatores de escala 0, na zona 1 o terno de fatores de escala 1 e na zona 2 o terno de
fatores de escala 2.
Na zona intermediária será ativo, para cada um dos pontos, um terno de fatores de escala proporcionais aos fatores 0 e 1 à
posição do próprio ponto. Na faixa haverá uma junção somente no eixo da ferramenta entre os fatores de escala 1 e 2, ao
passo que para os outros dois eixos perpendiculares ao eixo da ferramenta são ativos os fatores de escala 1.
N.B. Para ativar esta lógica é necessário colocar o parâmetro LIMFSC OPTION no valor FL. Se o referido parâmetro encontra-
se no estado 3F está ativa a lógica dos triplos fatores de escala tradicionais (opção ES/EF).
As coordenadas em questão referem- se ao modelo a ser elaborado, devendo ser consideradas como coordenadas do eixo de
aplicação fixado no parâmetro LIMFSC AXIS. Se, por exemplo, se estabelece o eixo X como eixo de aplicação (LIMFSC AXIS
X), no parâmetro LIMFSC determinam- se as coordenadas dos pontos de aplicação referentes ao eixo X. A linha de passagem
deve ser composta por um máximo de 20 pontos, gravando- se como um normal programa:
• ativar a ligação entre DGT e a unidade de destino;
• introduzir no início do programa a função G25 usando a tecla de função INSERE BLOCO;
• pressionar o botão OPEN DGT para registrar o primeiro ponto;
• pressionar o botão POINT para registrar cada um dos pontos seguintes;
• introduzir no final do programa a função G26 usando a tecla INSERE BLOCO;
• pressionar o botão CLOSE DGT para encerrar a gravação do programa.
Linha de passagem
a) linha correta; b) linha errada
Para o correto funcionamento dos fatores triplos de escala com linha de passagem, as coordenadas da linha referentes ao
eixo de aplicação devem ser maiores do que a coordenada 1 (LIMFSC <F1) a qual, por sua vez, deve ser maior do que a
coordenada 0 (LIMFSC >F0).
Consequentemente na fase de gravação (ou programação) o modelo deve ser posicionado com a linha de passagem
orientada no sentido positivo do eixo de aplicação e portanto com a faixa de junção ativa na direção oposta, ou seja, negativa.
Caso se deseje utilizar somente dois dos três fatores de escala é suficiente determinar as zonas de aplicação de modo que a
terceira zona (fatores de escala 2) e a faixa de junção entre os fatores de escala 1 e 2 estejam ativas fora da figura a ser
elaborada. É entretanto obrigatório que todas as três zonas sejam estabelecidas.
Aplicação somente dos fatores de escala 0 e 1; a faixa, a linha e os fatores de escala 2 atuam fora da
figura.
O parâmetro LIMFSC AXIS pode ser definido pela função G98, se esta é programada juntamente com o nome de um eixo
XYZ.
EXEMPLO
G98 X (set LIMFSC AXIS X)
Os procedimentos podem tornar automática a determinação dos parâmetros e das funções necessárias para a execução de
um trabalho com fatores triplos de escala.
EXEMPLOS
ORIGIN 3
UNIT MM
SET ZM 100.
EXEMPLOS
IPC => CNC ABCDEF.123
IPC => WNC FILE.2
DGT => IPC COPY.3
Se a unidade fonte ou de destino é IPC, torna- se necessário especificar o percurso completo do arquivo (pathname).
EXEMPLOS
IPC => CNC C:\MILL\FILE.1 ;execução do arquivo a partir do diretório C:\MILL
(disco rígido)
IPC => CNC A:\FILE.2 ;execução do arquivo a partir da unidade A (disquete)
IPC => CNC FILE.3 ;execução do arquivo a partir do diretório em curso
DGT => IPC C:\PROG\FILE.4 ;gravação do arquivo no diretório C:\PROG (disco rígido)
DGT => IPC A:\FILE.5 ;gravação do arquivo na unidade A (disquete)
DGT => IPC FILE.6 ;gravação do arquivo no diretório em curso
Se se comanda a ligação de uma unidade já em uso, o controle numérico espera que esta se libere (isto ocorre ao término da
ligação anterior).
EXEMPLOS
CDCNC B3
CQA XP - 250.
FSC ZP 1.12500
TRADIUS 01 8.
A atribuição do valor a um parâmetro é útil para a execução de trabalhos que requeiram o uso de diferentes programas (ou do
mesmo programa várias vezes) com translações (CQA), fatores de escala (FSC), etc. que se modificam de cada vez. Estas
instruções possibilitam escrever uma ampla gama de tipos de procedimento com as combinações mais estranhas, para a
resolução e/ou a simplificação de trabalhos complexos.
No exemplo seguinte é apresentado um procedimento que permite a execução de um programa 4 vezes. A origem dos eixos
da máquina é diferente a cada execução já que é transladada com o parâmetro CQA.
EXEMPLO
CQA XP 0
CQA YP 0
IPC => CNC DEMO.1
CQA XP 120.
IPC => CNC DEMO.1
CQA XP 290.
IPC => CNC DEMO.1
CQA YP - 120.
IPC => CNC DEMO.1
CQA XP 0
CQA YP 0
Quando for executada a instrução o valor do parâmetro será aumentado na quantidade determinada.
As instruções deste tipo são previstas somente para os parâmetros que contenham valor numérico (CQA, FSC, TRADIUS,
etc.). São muitas vezes utilizadas dentro dos ciclos de instruções.
As instruções que se seguem são exemplos de introdução incremental do valor de alguns parâmetros:
+CQA YP - 5.
+FSC XP 0.1
+TRADIUS 03 2.
$REP 50
IPC => CNC ALFA.5
+CQA YP -1.
$END
$REP 4
CQA XP 0
$REP 6
IPC => CNC BETA.1
+CQA XP 80.
$END
+CQA YP 12.5
$END
label
Uma "label" é uma sequência de caracteres com um comprimento qualquer, que acaba com o caráter : (dois pontos) e é
colocada sozinha em uma linha de procedimento.
A sequência que constitui a "label" pode conter todos os caracteres alfabéticos, numéricos e o caráter _ (underscore), mas o
primeiro caráter deve obrigatoriamente ser alfabético. A sequência não pode ter o nome de um parâmetro ou de um comando
do CNC (por exemplo RESET: ou então CQA:).
A "label" não tem nenhum efeito na execução do procedimento, mas serve só quando é feita juntamente com as instruções
$GOTO.
em que:
"operand" é um dos seguintes operadores de relação:
= (igual)
!= (diferente)
> (maior)
>= (maior ou igual)
< (menor)
<= (menor ou igual)
"term1" e "term2" podem ser constantes ou parâmetros do CNC. Obviamente os dois termos devem ter o mesmo tipo de valor,
ou seja, devem ambos possuir valores numéricos ou valores de sequência de caracteres.
EXEMPLOS
$IF (CQA XP = 0) $GOTO label1
$IF (CQA XP != CQA YP) $GOTO label2
$IF (1. <=FSC XP) $GOTO label3
$IF (UNIT = MM) $GOTO label4
EXEMPLOS
>N1 Z150. G00
>N25 M03 S750 F400
>N100 Z250. G00
A introdução de blocos de programação é útil, em muitos casos, para completar e/ou simplificar um procedimento.
EXEMPLO
No procedimento a seguir o programa ALFA.5 é executado 50 vezes. Se este programa contivesse as funções de
acionamento (M03) e de parada (M05) do mandril, deveriam ser executadas 50 ativações e 50 desativações.
$REP 50
IPC => CNC ALFA.50
+CQA YP - 1.
$END
Se, por outro lado, forem determinadas as funções M03 e M05 através das instruções de procedimento, estas são
executadas somente uma vez, respectivamente no início e no fim do ciclo:
>N1 M03 S900
$REP 50
IPC => CNC ALFA.5
+CQA YP - 1.
$END
>N200 M05
EXEMPLO
; PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO
; DO PROGRAMA BETA.1
FSC XP 1.15
FSC YP 1.075
$REP 18 ; INÍCIO DO CICLO
IPC => CNC BETA.1
+CQA ZP -2.5 ; INCREMENTO EM Z
$END ; FIM DO CICLO
Stop
Interrompe o procedimento no término da instrução em execução.
É disponível somente quando o procedimento está a ser efetuado no modo Run ou Step, e quando ainda não foi iniciado.
Para retomar a execução basta apertar Run ou Step.
Run
Realiza o procedimento a partir da instrução evidenciada.
É disponível somente quando o procedimento está parado, por exemplo devido à pressão do botão Stop, para alcançar um
ponto de interrupção, no final de um Step (Passo).
Step
Realiza somente a instrução evidenciada. Permite efetuar o procedimento com uma instrução de cada vez.
É disponível somente quando o procedimento está parado, por exemplo devido à pressão do botão Stop, para alcançar um
ponto de interrupção, no final de um Step.
N.B. - Se o parâmetro MDCNC encontra- se em SA (semi- automático), é necessário uma autorização da parte do usuário
para efetuar cada bloco de programação e cada operação de cópia automática (instrução $PLP).
A autorização dá- se premindo o START CNC no painel de botões de pressão.
Close
Fecha a janela para o Debug de Procedimentos sem influenciar a execução do procedimento.
A janela pode ser aberta novamente selecionando “Procedure Debugger no menu View.
Breakpoint
Insere ou retira um ponto de interrupção (Breakpoint) em correspondência da instrução selecionada.
É disponível somente quando o procedimento está parado, por exemplo devido à pressão do botão Stop, para alcançar um
ponto de interrupção, no término de um Step.
Cada instrução em correspondência de um ponto de interrupção é assinalada com um ícone de Stop.
Quando a execução chega a um ponto de interrupção, o procedimento se interrompe (a instrução com o ponto de interrupção
não é efetuada) e pode ser reinicializada com os botões Run e Step.
A memorização dá- se somente quando o comando Batch Recording (Gravação por Lotes) do menu Options está ativo, ou
seja, evidenciado com uma seta.
N.B. : Antes de iniciar a execução do arquivo este deve ser editado. É preciso deixar somente as instruções respeitantes ao
trabalho desejado e controlar atentamente se essas comandam todas as operações na forma devida.
Os números :02, :03, :04 e :05 foram calculados no desenho para ilustrar a correspondência entre as cotas da peça e os
registros 02, 03, 04 e 05.
Programa: CAVIDADE.1
N10 XY
N20 Z
N30 G42
N40 G02 I0 J:01 X0 Y:02
N50 X:03
N60 Y:04
N70 X:05
N80 Y:02
N90 X0
N100 G02 I0 J:01 X0 Y0
N110 G40
Estrutura do programa
A cavidade será obtida a partir de um único programa, com a junção dos vértices do perfil superior com a base.
Isto é possível graças ao uso dos registos programáveis que no procedimento serão aumentados ou diminuídos de modo a se
obter a exata inclinação das paredes.
Os valores iniciais e finais das coordenadas dos dois perfis encontram- se na Tabela.
Observe- se que o programa não contém nem liberações do eixo da ferramenta nem instruções para o mandril; isto é devido à
necessidade de se chamar diversas vezes o mesmo programa num procedimento.
Vejamos como é feito o procedimento:
Procedimento CAVIDADE.PRC
TDIAM 01 22.
>M66 T01 ;ativa os valores da ferramenta 01
>Z100. G00
>X0 Y0 G00 M03 S800 F800
RG 01 25. ;inicialização dos registos
RG 02 50.
RG 03 80.
RG 04 - 50.
RG 05 - 80.
$REP 26 ;desbastamento da cavidade a 1mm
IPC => CNC CAVIDADE.1
+CQA ZP - 2.
ciclo n.1 +RG 01 - .1
(desbastamento) +RG 02 - .2
+RG 03 - .8
+RG 04 .6
+RG 05 .4
$END
CQA ZP 0
>Z100. G00
TDIAM 02 20.
>M06 T02
RG 01 25. ;reinicialização dos registos
RG 02 50.
RG 03 80.
RG 04 - 50.
RG 05 - 80.
$REP 126 ;acabamento da cavidade
IPC => CNC CAVIDADE.1
+CQA ZP - .4
ciclo n.2 +RG 01 - .02
(acabamento) +RG 02 - .04
+RG 03 - .16
+RG 04 .12
+RG 05 .08
$END
CQA ZP 0
> Z100. G00
> M05
O procedimento executa dois ciclos: um de desbastamento e um de acabamento. Durante o ciclo de desbastamento é dado
um raio da ferramenta (T01) aumentado exatamente na mesma proporção da quantidade de metal a ser removido no
acabamento.
O valor incremental calculado para cada registo é obtido dividindo a diferença entre o valor final e o valor inicial (indicada na
tabela) pelo número de repetições menos uma, já que é excluída a primeira passagem na qual os registos não são
aumentados.
EXEMPLO 2
Esvaziamento de uma cavidade retangular de paredes verticais, com bordos unidos pela ferramenta.
A ferramenta tem diâmetro de 10 mm; a origem está situada no centro da cavidade.
Programa CAVIDADE.1:
N1 Y- 40.G42 Z- 2.
N2 X- 60.
N4 Y40.
N6 X60.
N8 Y- 40.
N10 X0
N12 G40
As cotas do programa CAVIDADE.1 definem o perfil final da primeira seção da cavidade, que é efetuada à profundidade de Z -
2 mm. A função G42 ativa a compensação do raio da ferramenta no plano (à direita).
Procedimento CAVIDADE.PRC:
As operações de usinagem da peça iniciam com a instrução $REP 3 e dividem- se em três fases, idênticas, mas executadas
em três profundidades diferentes (Z- 2, Z- 5 e Z- 8.). É feita a usinagem de um plano de cada vez e, ao término de cada fase, o
incremento de profundidade (executado por meio da instrução +CQA ZP - 3.).
Para se executar gradualmente a usinagem de cada um dos planos da cavidade utiliza- se o princípio de funcionamento da
correção do raio da ferramenta no plano: inicialmente é considerada uma ferramenta muito maior do que a real (TDIAM 76
mm), de modo que se usina somente próximo do centro; o parâmetro TDIAM é portanto diminuído a cada repetição, de modo
Sintaxe:
N10 G125 ND.... X.... Y.... Z....
N20 X.... Y.... Z....
....
....
N... X.... Y.... Z....
N... G07
em que:
ND é o número de pólos da curva
Execução do programa:
Para efetuar na máquina-ferramenta os programas parciais no formato Spline de Bezier, se atua como para qualquer outro
programa parcial; a diferença é a seguinte: para sair da Página de Resumo confirmando a execução do programa parcial, é
preciso pressionar a tecla de função EXE SPLINE e não a tecla de função OK; em caso contrário o programa parcial não é
executado.
Quando o Controle Numérico lê o bloco G07, a curva é imediatamente calculada de acordo com a poligonal de Bézier
programada, e os eixos da máquina-ferramenta são movidos de forma a seguir o percurso da própria curva.
Chegados a este ponto os dados respeitantes à curva foram esquecidos e a execução continua a partir do bloco sucessivo
existente no programa parcial.
Execução do programa:
Para executar na máquina-ferramenta os programas parciais com as funções Spline (G25, G07, etc.), se atua como para
qualquer outro programa parcial; a diferença é esta: para sair da Página de Resumo confirmando a execução do programa
parcial, se deve apertar a tecla de função EXE SPLINE em vez da tecla de função OK; em caso contrário o programa parcial
não é realizado.
A seguir se descreverá o significado e a sintaxe dos blocos de programação necessários para a definição e a fresagem de
uma curva.
P1 = X 30.000 Y20.000
P2 = X 60.000 Y60.000
P3 = X100.000 Y80.000
P4 = X160.000 Y65.000
P5 = X180.000 Y20.000
Curva definida através da poligonal identificada pelos pólos P1, P2, P3, P4 e P5
Descrição:
N10/N50 definição geométrica da curva
N60 trabalho da curva
Os programas parciais ISO a efetuar no CNC FIDIA devem possuir as coordenadas (referidas aos eixos da máquina-
ferramenta) dos control points da curva, juntamente com o seu grau (degree).
Sintaxe:
N10 G126 SD.... ND....
N20 X.... Y.... Z.... PW.... PL....
....
....
N... X.... Y.... Z.... PW.... PL....
N... G07
em que:
SD é o grau (degree) de NURBS
ND é o número de control points
PW é o peso do control point
PL é o valor do nó; para o primeiro control point constitui um valor absoluto, mas para os sucessivos é um valor
incremental referido ao valor anteriormente definido.
Execução do programa:
Para efetuar na máquina-ferramenta os programas parciais no formato NURBS, se atua como para qualquer outro programa
parcial; a diferença é a seguinte: para sair da Página de Resumo confirmando a execução do programa parcial, é preciso
pressionar a tecla de função EXE NURBS e não a tecla de função OK; em caso contrário o programa parcial não é executado.
Quando o Controle Numérico lê o bloco G07, a curva é imediatamente calculada de acordo com os dados programados
(control points, etc.), e os eixos da máquina-ferramenta são movidos de forma a seguir o percurso da própria curva.
Chegados a este ponto os dados respeitantes à curva foram esquecidos e a execução continua a partir do bloco sucessivo
existente no programa parcial.
A memorização do percurso de cópia em um programa (possível somente se houver a opção DGT) é necessária para o
trabalho de peças em escala ou simétricas em relação ao modelo; é além disso conveniente porque permite a cópia com
avanços mais elevados, eliminando o problema dos sobredesvios do apalpador, dado que estes são compensados durante a
gravação.
O percurso do centro da ferramenta/pino do apalpador depende de fato, além da superfície copiada, da forma e das
dimensões da ferramenta/pino do apalpador.
Em muitos casos utiliza- se um pino do apalpador com dimensões diferentes da ferramenta; em especial:
• para compensar o desvio do apalpador: na cópia direta automática o pino do apalpador deve ser sobredimensionado, em
relação à ferramenta, de uma espessura constante em todas as direções, igual ao desvio nominal;
• seja em cópia direta seja em gravação, esta espessura deve ser aumentada para trabalhos de desbastamento, com o
objetivo de deixar uma superespessura para usinagem na peça.
O pino do apalpador deve ser idêntico à ferramenta, em forma e dimensões, quando se grava uma operação de acabamento
compensando os desvios do apalpador em três eixos (Opção de digitalização). Se se aplicam fatores de escala, a cópia com
digitalização pode ser executada utilizando um pino do apalpador de dimensões diferentes das da ferramenta.
PAR PLP Acesso aos parâmetros de cópia. Serve para visualizar e modificar os valores dos
parâmetros.
DIGIT CMD Abertura de uma digitalização.
Serve para gravar, ponto por ponto, a linha limite
INTRODUÇÃO BLOCO Introdução de um bloco no arquivo que está a ser digitalizado.
Serve, por exemplo, para inserir as funções G135, H, G136, G137 durante a gravação do
arquivo que contém a linha limite.
EXECUÇÃO Acesso ao menu de teclas de função que contém os comandos para a execução e a
interrupção de programas parciais, blocos singulares e procedimentos. Para sair do menu
Para maiores informações sobre os comandos de execução e interrupção do bloco, do programa parcial e do procedimento,
consultar o Manual de Programação.
Só pode ser usado, exclusivamente, pelo técnico responsável pela instalação e manutenção.
Dados visualizados:
• F: velocidade de avanço dos eixos (valor real, valor estabelecido pelo potenciômetro e valor programado).
• S: velocidade de rotação do mandril (valor estabelecido pelo potenciômetro e valor programado).
• TOOL, L, R, D: código, comprimento, raio, diâmetro da ferramenta em utilização.
• DX, DY, DZ: desvios do apalpador em cada eixo.
• XM, YM, ZM: posições dos eixos da máquina- ferramenta.
• N: número do bloco em execução, seguido do nome do arquivo.
Dados visualizados:
• PLPMAX XM, YM, ZM: limites máximos em X, Y e Z;
• PLPMIN XM, YM, ZM: limites mínimos em X, Y e Z;
• BOX MAX, SLOW, ONLYUP: parâmetros para Ciclos Quadrados com regresso no modo rápido;
• PLANE: plano limite de cópia ao longo do eixo do apalpador;
• LIMITLINE: número da linha limite;
• MDPLP: ciclo de cópia;
• FEED: velocidade de avanço dos eixos (valor do potenciômetro);
• SPDL: velocidade de rotação do mandril (valor do potenciômetro);
• ORIGIN: origem ativa;
• UNIT: sistema de medição selecionado;
• ANGLE: ângulo para a cópia angular;
• STEP: valor do incremento efetuado no final da passada;
• REGDEFL: desvio nominal;
• REGDFCC: desvio nominal somente do eixo apalpador, utilizado para o contorno tridimensional em contato;
• FPDGT LMIN, LMAX, ERRCD, L4AX: parâmetros que determinam a frequência de gravação dos pontos durante a
Digitalização;
• NIGHT: modo "noite";
• RTCP: estado de funcionamento do RTCP;
• HEAD: orientação da ferramenta e do apalpador;
• CYCLE JOG: eixo e direção da procura de contato (procedimentos);
• CYCLE ARROW: direção do início da exploração (procedimentos);
• CYCLE NEXT: interrupção da exploração no final da passada (procedimentos);
• XR, YR, ZR: cotas registadas para os eixos X, Y e Z;
• XM, YM, ZM: posições dos eixos X, Y e Z;
O operador deve indicar ao CNC em que posição se encontra o apalpador; para tal precisa efetuar um bloco de programação
composto da seguinte forma:
G17 Q1 posição Z-
G17 Q- 1 posição Z+
O bloco deve ser introduzido mediante a tecla de função EXECUTE BLOCK e executado pressionando a tecla START CNC,
como está descrito no respectivo parágrafo.
ROTDEFL ALPHA
Ângulo de rotação do apalpador em torno do eixo X.
ROTDEFL BETA
Ângulo de rotação do apalpador em torno do eixo Y.
ROTDEFL GAMMA
Ângulo de rotação do apalpador em torno do eixo Z.
Os ângulos devem ser definidos com o sinal de acordo com a seguinte figura.
EXEMPLO
rotação de 45 graus à volta do eixo Y no sentido negativo (como na figura seguinte).
É necessário definir ROTDEFL BETA - 45.
Se o apalpador se encontra montado num cabeçote bi- rotativo RTCP e o parâmetro PLPROT está em ON, os parâmetros
ROTDEFL não devem ser definidos pelo usuário, porque os eventuais ângulos em que se encontra rodado o apalpador são
detectados automaticamente pelo CNC, segundo a posição dos eixos polares.
Se o apalpador não está montado no cabeçote bi- rotativo RTCP, ou então se o parâmetro PLPROT está em OF, os
parâmetros ROTDEFL devem ser definidos pelo usuário.
O parâmetro PLPROT é definido durante a instalação e não é acessível ao usuário.
É indispensável executar o comando DEFSET sempre que se montar o pino do apalpador e depois de carregar o sistema CNC
na memória.
Geralmente, depois da tomada de contato no eixo do apalpador, é o eixo X que se move primeiro.
Pode ocorrer, em determinadas máquinas, que o primeiro eixo a mover- se (após a tomada de contato) seja o eixo Y. Isto em
função do fato de que o apalpador pode ser montado, na instalação, rodado em torno ao eixo de 90 graus em relação à sua
posição habitual.
Antes de se determinar um bloco pelo terminal de vídeo, é necessário verificar se o controle numérico está à espera de
comandos (botão START CNC intermitente).
Se se efetuar um desvio sem se ter desbloqueado os eixos, estes são desbloqueados automaticamente e o apalpador move-
se igualmente no Pencil Mode quando o desvio ultrapassa um valor limite definido durante a instalação através do parâmetro
PENCIL CPIUNL. Porém a lógica só atua se o eixo que deve ser desbloqueado estiver em controle de posição (não está
parado ou desabilitado).
Para mover o eixo em "Pencil Mode" é necessário que o potenciômetro Feed não esteja em zero.
A velocidade de avanço depende do desvio aplicado manualmente mas não pode ultrapassar o valor programado e regulado
através do potenciômetro feed.
Deve- se pegar no apalpador pela ponta e conduzi- lo com precisão.
Quando um eixo é levado a um limite de curso software, o movimento cessa. Além disto ocorre também a visualização de uma
mensagem, que indica o eixo em questão e a direção do limite de curso atingido.
EXEMPLO
X- AXIS SOFTWARE LIMIT
Ou então pode- se executar manualmente uma operação de cópia por passagens paralelas:
Passagens paralelas
• determina- se o valor do incremento;
• com os três eixos desbloqueados coloca- se o apalpador no ponto de início da operação de trabalho;
• bloqueia- se o eixo no qual vão ser efetuados os incrementos;
• executa- se a primeira passagem, guiando o apalpador de acordo com os dois eixos desbloqueados;
• no fim da primeira passagem bloqueiam- se estes dois eixos e executa- se um incremento no terceiro eixo;
• desbloqueiam- se novamente os dois eixos de cópia, executa- se a passagem de retorno e assim por diante.
O valor a ser atribuído ao desvio nominal depende do tipo de operação a ser feita:
• na operação de cópia com trabalho simultâneo, o desvio nominal deve ser igual à diferença entre o raio do pino do
apalpador e o raio da ferramenta;
• na operação de cópia com somente a gravação do percurso da ferramenta pode- se determinar qualquer valor (com a
condição de que o desvio seja compensado); aconselha- se de qualquer forma o valor inicial visualizado.
EXEMPLO
determinar um desvio nominal de 0.7 mm
REGDEFL .7
EXEMPLO
Definir uma cópia pendular que execute as passagens no plano XZ e o incremento no sentido positivo do eixo Y. Quer- se
obter entre as passagens uma distância de 2 mm. O apalpador deve ser montado na direção Z- .
MDPLP XPND
STEP 2.
Para realizar um contorno plano, que siga um perfil fechado sem efetuar um incremento automático, é necessário que todo o
modelo esteja dentro dos limites de cópia.
Um perfil fechado pode ser copiado numa só passagem sem incremento, ou então em mais passagens com um incremento
manual (por exemplo mediante o pequeno volante).
O operador deve posicionar o limite onde deseja que seja executado o incremento, e deve entrar em contato com o modelo na
zona dentro do limite.
Contorno com incremento; o operador deve entrar em contato com o modelo na zona dentro do limite
(linha mais grossa)
Na figura anterior o operador estabeleceu um limite máximo no eixo X; deve portanto entrar em contato com o modelo
permanecendo à esquerda deste limite. Durante o contorno, quando o apalpador encontra o limite, executa um incremento e
prossegue na linha além do limite.
EXEMPLO
determinar o modo de cópia CS, com incremento de 0.5 mm em sentido negativo no eixo Z. Para executar este tipo de cópia o
apalpador deve ser posicionado na máquina na direção Z-
STEP -.5
MDPLP CS
Quando se alcança o fundo de uma ranhura ou o cimo dum relevo, o contorno deve parar mesmo se ainda não foi atingido o
limite no eixo step.
O software detecta a situação, dado que a deflexão nos dois eixos de cópia torna- se irrelevante em relação à do eixo do
apalpador.
Mediante o parâmetro CXY3D define- se o desvio em que se verifica a parada da operação de cópia. O valor é visto como
uma percentual de deflexão ao longo do eixo step (terceira deflexão) em relação à deflexão total.
Com um valor elevado (Ex.: 95%) a cópia pára no fundo das ranhuras e no cimo dos relevos. Diminuindo o valor, a cópia pára
antes.
EXEMPLO
Selecionar o modo de cópia CC e, supondo- se que o apalpador esteja na posição Z- , determinar um desvio de 0.5 mm em X
e Y, eixos de contorno, e um desvio de 0.3 mm em Z, eixo de apoio.
MDLPL CC
REGDEFL .5
REGDFCC .3
Descrição do ciclo:
• é executada uma passagem de cópia até o limite determinado (no nosso exemplo PLPMIN XM);
• alcançado este limite o apalpador sai do modelo, movendo- se em modo rápido ao longo do eixo, até atingir a cota
determinada no parâmetro BOX MAX, a qual deve permitir o movimento de retorno com uma cota constante sem chocar
com o modelo. Se o apalpador estiver orientado em Z- a cota de BOX MAX deve ser maior do que o ponto mais alto do
modelo;
• a esta altura é executado um retorno rápido, no plano BOX MAX, até a vertical do segundo limite (no nosso exemplo
PLPMAX XM);
• segue uma aproximação lenta (somente para a primeira passagem) na direção da superfície do modelo, até a entrada em
contato. Em todas as passagens sucessivas a aproximação é executada em modo rápido até a cota, no eixo do
apalpador, correspondente à cota de início de passagem mais o valor determinado no parâmetro BOX SLOW; em
seguida o apalpador prossegue lentamente até a entrada em contato com a superfície do modelo;
• é executado um incremento e iniciada a passagem sucessiva;
• o comportamento no final das passagens sucessivas à primeira é selecionado com o parâmetro BOX RRLIMMAX, que
pode estar nos seguintes estados:
ON: ao alcançar o limite, o desvio e o regresso rápido são feitos a uma quota que, no eixo do apalpador, é fixa e igual à
quota configurada no parâmetro BOX MAX.
OF: a quota de desvio e de regresso rápido no eixo do apalpador não é fixa mas é calculada automaticamente para cada
passagem: essa é igual à quota mais elevada encontrada durante a última passagem efetuada, com um incremento de
10 mm.
O parâmetro BOX SLOW indica a distância do modelo em que o apalpador diminui a sua velocidade (da velocidade do modo
Rápido ao da do feed de cópia) para assim evitar a colisão com o modelo.
Isto no final dos movimentos de retorno rápido, antes da retomada de contato com o modelo.
A cota do parâmetro BOX S0LOW é utilizada somente para as passagens sucessivas à primeira.
O valor deste parâmetro não pode ser inferior a 1 mm.
Durante uma passagem de cópia, se a superfície do modelo possuir uma depressão, o apalpador se afastará do modelo e
continuará a uma altura constante, até retomar o contato ou até alcançar o limite.
Exploração com passagens inclinadas; a seção (paralela ao plano XZ) mostra qual seria a orientação
das passagens se se tivesse eixado o parâmetro ANGLE em zero.
O valor do parâmetro ANGLE deve ser introduzido em graus, com o ponto decimal e no máximo três algarismos decimais. São
admitidos valores incluídos entre - 45 e +45 graus. O sinal do ângulo determina o sentido de inclinação das passagens.
Valores positivos determinam uma rotação em sentido anti- horário, valores negativos em sentido horário.
Para anular a inclinação das passagens é suficiente pôr em zero o valor do parâmetro ANGLE.
Se se muda o valor do parâmetro ANGLE durante uma exploração, o novo valor não é imediatamente levado em
consideração; para o ativar é preciso reiniciar a cópia.
Também durante o ciclo quadrado o apalpador permanece sempre dentro dos limites determinados, mas neste caso o
incremento é executado em relação a um único limite.
Quando o apalpador atinge o limite do eixo no qual é executado o STEP, a operação de cópia é interrompida.
Quer no caso dos limites paralelos aos planos coordenados, quer naquele da linha limite, para começar a exploração o
apalpador deve contatar com o modelo dentro dos limites.
N.B. - Os limites paralelos aos planos coordenados, os parâmetros RRLIM MAX, PLANE e a linha limite são vinculados à
posição de origem dos eixos; recomenda- se portanto determinar os limites depois da origem dos eixos (comando SET).
Linha limite
Descrição:
G135 Abre a definição de uma linha limite
H Especifica o número de identificação da linha limite.
Ex.: para definir a linha n° 2 programa- se G135 H2.
H deve ser programada no bloco da G135.
XYZ Cada ponto da linha deve ser escrito nas suas coordenadas XYZ num bloco de programação compreendido entre
os blocos G135 e G136.
G136 Fecha a definição da linha limite
Estes dados podem ser introduzidos no modo de edição, mas é mais fácil gravar o arquivo utilizando o digitalizador do
Controlo Numérico.
EXEMPLO
quer- se ativar a linha n°3
G137 H3
EXEMPLO
Estrutura de um arquivo que define e ativa a linha n. 1.
Quando o arquivo é efetuado, a linha é carregada e ativada.
G135 H1
X... Y... Z...
X... Y... Z...
X... Y... Z...
...
...
G136
G137 H1
Os blocos de programação devem ser feitos mediante a tecla de função EXECUTE BLOCK.
Este parâmetro é utilizado sobretudo em desbastamento, para executar o trabalho de cavidades em passagens sucessivas,
cada vez mais profundas.
EXEMPLO
determinar o plano limite como na figura anterior
PLANE 80.
Se não se pretende usar o PLANE é necessário desativá- lo, dando ao parâmetro uma cota suficientemente elevada que
coloque o PLANE fora da zona de trabalho.
EXEMPLO
desativar o PLANE quando o apalpador está voltado na direção Z-
PLANE -9999.
Quando a direção do apalpador mudar de positivo para negativo ou vice- versa, por exemplo passando de X+ a X- ou de Z- a
Z+, o parâmetro PLANE mudará automaticamente de sinal.
3.2.15 AUTOAPRENDIZAGEM
O controle numérico pode “aprender a posição das arestas encontradas durante uma passagem de cópia para depois
reconhecê- las na passagem sucessiva, diminuindo automaticamente a velocidade ao se aproximar destas. Tal característica
de funcionamento é denominada auto- aprendizagem e permite:
• reduzir o “overshoot" nas arestas internas, em cópia direta;
• reduzir o “undershoot e a perda de contato nas arestas externas, em cópia direta;
• reduzir as solicitações mecânicas da máquina e do apalpador durante a digitalização.
LFEED
Velocidade na qual é executada cada aresta anteriormente “aprendida.
LRAD
Raio da área que tem como centro uma aresta anteriormente “aprendida, na qual o apalpador se move à velocidade LFEED.
LANGLE
Valor limite expresso em graus. É memorizada uma aresta cada vez que o ângulo medido na superfície copiada (parâmetro
ANGREA) ultrapassa o valor determinado com o parâmetro LANGLE.
Um valor inferior ao de default pode causar a diminuição da marcha mesmo em lugares importunos; um valor superior ao de
default pode causar a falta de reconhecimento de arestas significativas.
LDIST
Permite determinar a distância entre os pontos utilizados pelo controle numérico para medir os ângulos na superfície copiada.
Com um valor inferior ao de default o CN pode também reconhecer graus muito baixos mas a medição do ângulo fica menos
precisa (de qualquer forma desaconselha- se usar um valor inferior a 1 mm). Aumentando o valor de LDIST aumenta a
precisão da medida do ângulo.
A tomada de contato, o STEP, o botão de interrupção da operação de cópia (+ - ) e o botão HOLD são considerados arestas.
Ao se pressionar o botão de interrupção da operação de cópia (+ - ) ou o botão HOLD, ou ao se destacar do modelo, não são
perdidos os dados relativos às arestas “aprendidas.
Dado que o ponto de STEP é considerado uma aresta, a cópia se tornará mais lenta perto dos limites.
Depois da tomada de contato com o modelo, a primeira passagem de cópia é executada inteiramente na velocidade de aresta
(LFEED), já que o controle numérico não conhece ainda a posição das arestas.
• Se, na Cópia Pendular, toma- se contato com o modelo na metade da passagem, o trecho de passagem que resta deve
ser percorrido para se atingir o primeiro limite executado à velocidade baixa da aresta. Depois do primeiro incremento a
cópia inicia à velocidade determinada mas depois diminui a marcha à velocidade da aresta (a diminuição da marcha
ocorre quando o apalpador entra na zona situada entre o ponto de início de cópia e o segundo limite).
• Nos Ciclos Quadrados convém iniciar a cópia no limite em que o apalpador recomeça o contato com a peça depois dos
movimentos rápidos. Isto permite percorrer a primeira passagem inteiramente à velocidade baixa de aresta.
As passagens seguintes são executadas à velocidade determinada. O apalpador move- se à velocidade de aresta somente
quando os eixos de cópia encontram- se dentro da distância LRAD de uma aresta anteriormente “aprendida.
CP
Incremento efetuado à velocidade de cópia. Este modo de funcionamento é útil, por exemplo, quando se pretendem executar
grandes incrementos fora da peça à velocidade de cópia.
ON
Incremento efetuado com uma velocidade reduzida, igual ao valor atribuído ao parâmetro FEEDON (valor de default de 75
mm/min, valor mínimo de 5 mm/min).
Este modo de funcionamento é particularmente útil em caso de desbaste, quando a ferramenta deve remover uma quantidade
maior de material durante o incremento do que durante a passagem.
OF
Incremento efetuado com uma velocidade intermédia, igual ao valor atribuído ao parâmetro FEEDOF (valor de default de 300
mm/min, valor mínimo de 5 mm/min).
Para obter o desempenho automático no final da exploração, efetuar as seguintes operações (antes de iniciar a cópia):
• dar o valor ON ao parâmetro NIGHT;
• dar um limite ao eixo do incremento;
• atribuir a posição de desvio ao parâmetro BOX MAX (é uma quota absoluta no eixo apalpador).
O utilizador deve verificar se no ponto em que se dará o desvio, o eixo do apalpador/ferramenta pode recuar sem colidir com
obstáculos.
Com o parâmetro NIGHT em OF, no término da cópia o apalpador continua a contatar com o modelo e deve ser afastado pelo
usuário.
Se é necessário fazer outras operações antes de desligar a máquina- ferramenta (por exemplo agir de forma a que seja
fechada a digitalização do arquivo antes da desativação) o modo noite pode ser ativado usando um procedimento de cópia,
programando o desvio do apalpador, a gravação do último ponto, o fecho do arquivo e a ativação do modo noite:
>Z100. ; cota de segurança
$RCP
$EOR
NIGHT ON
<M02
Para o bloqueio do mandril proceder de forma semelhante, executando um bloco que contenha a função M05. Desta forma
podem ser programadas todas as funções M.
Procedimento a seguir:
• Colocar, manualmente ou através do painel de botões de pressão, o apalpador junto do modelo.
• Selecionar a direção da exploração pressionando o botão de direção positiva ou negativa (o botão pressionado passa a
ter luz intermitente).
• Colocar- se em contato com o modelo, num ponto dentro da área definida pelos limites. Recomenda- se a colocação em
contato com o modelo manipulando exclusivamente um dos eixos de cópia, no modo JOG ou através do botão rotativo.
Quando o apalpador estiver em contato com o modelo no desvio nominal, a cópia começará automaticamente na direção
escolhida, acendendo- se o botão de direção anteriormente pressionado.
Botão de inversão
Botão de incremento
Em caso de uma máquina-ferramenta com três eixos síncronos (opção PLP/C6), se todos os três eixos síncronos estão
ligados, a lógica do botão DEFL não muda o desvio nominal, dado que uma variação de desvio nominal não teria efeito sobre
os eixos da fresa (de fato, os eixos da fresa são mantidos em posição nas cotas compensadas dos desvios). Neste caso, a
lógica do botão DEFL atua na quantidade de desvio compensado, permitindo assim deixar ou retirar sobremetal.
Apertando novamente o botão PLANE a função acima mencionada é desativada; a partir deste momento dois casos se podem
verificar:
• o apalpador está desviado no modelo; neste caso a exploração continua regularmente;
• o apalpador está no ar; neste caso o contato com o modelo é restabelecido automaticamente (o apalpador se move na
direção programada com as funções G17, G18, G19 e Q) e, em seguida, a exploração continua.
Procedimento:
• Ativar a função apertando o botão PLANE; se acende a respectiva lâmpada.
• Habilitar o volante; na seção do painel de botões de pressão dedicada ao volante selecionar o eixo Z e a resolução
desejada.
• Girar o volante: desta forma se "levanta" ou se "baixa" o Plane ao longo do eixo do apalpador (os impulsos de contagem
provenientes do volante são somados ao valor do Plane memorizado).
Quando se desativa o volante, continua ativo o último valor de Plane negativo alcançado.
EXEMPLO
O caso típico é aquele em que o eixo TNC é o eixo do apalpador Z. Neste caso os movimentos dos eixos X e Y são
comandados pelo programa parcial, enquanto o movimento do eixo Z é comandado pela deflexão do apalpador, fazendo com
que a posição do eixo Z seja automaticamente adaptada à forma do modelo.
O modo TNC é ativado com a função G56 (modal) e desativado com a função G57 (modal e de restauração).
EXEMPLO
Este é o caso típico em que o eixo TNC é o eixo do apalpador Z, que deve procurar a superfície movimentando- se na direção
oposta ao cabeçote, por exemplo no sentido da cota Z- 850.
G56 Z- 850.
No primeiro bloco sucessivo à função G57, é melhor programar um movimento que leve o eixo TNC longe da superfície.
A escolha do ciclo não é feita pelo CNC Fidia mas pelo copiador externo.
Para a descrição dos ciclos de cópia se remete para os respectivos parágrafos.
Quando está selecionado este modo operativo, o controle Fidia não move os eixos mas lê as suas posições, e pode ser usado
para efetuar as seguintes operações.
Recorda- se que alguns copiadores externos permitem realizar só algumas destas operações.
Sempre que a passagem alcança um limite, o CNC pede ao copiador externo a execução do incremento e da inversão (no
caso de Cópia Pendular), ou então o desvio e o regresso no “modo rápido (no caso de Ciclo Quadrado).
Quando a operação de cópia atinge o limite ao longo do eixo STEP, o CNC pede ao copiador externo de interromper a cópia.
Definição da cota de desvio e da cota de término da aproximação rápida para ciclos quadrados de cópia.
Utilizam- se as variáveis MAX e SLOW do parâmetro BOX, como no caso dos Ciclos Quadrados com regresso rápido geridos
pelo CNC Fidia.
Quando o eixo da ferramenta, durante a descida sobre a peça, alcança a seguinte cota:
cota da passagem inicial + BOX SLOW + distância de abrandamento
O CNC pede ao copiador externo de afrouxar, passando do “modo rápido à velocidade de cópia.
A distância de abrandamento do “modo rápido constitui uma cota fixa estabelecida durante a instalação.
Serve para evitar que o apalpador choque com o modelo a outra velocidade.
Durante os movimentos rápidos do Ciclo Quadrado, o copiador externo pede ao CNC a gravação da função G00.
Durante a digitalização, se o espaço previsto na memória (buffer) é preenchido com pontos gravados, o CNC pede ao copiador
externo a redução ou, no caso extremo, que meta em zero a velocidade de cópia.
O CNC informa o copiador externo quando a gravação se dá com compensação dos desvios.
EXEMPLOS
MDPLP XPND
PLANE -15.000
SWDGT Z OF
ANGLE -25.000
As instruções para a determinação do valor de um parâmetro permitem definir o modo de cópia, a inclinação das passagens, a
frequência dos pontos gravados e qualquer outra condição necessária para a operação de cópia.
EXEMPLOS
PLPMAX XM 150.000
PLPMIN YM -53.000
PLPMIN ZM -24.800
Para carregar a linha poligonal usa- se a instrução de procedimento com o seguinte formato:
unidade_fonte b => b CNC b nome_arquivo
EXEMPLOS
IPC => CNC LINE.1
IPC => CNC L.50
IPC => CNC A.4
WKS => CNC LN.20
WNC => CNC L.PAL
EXEMPLOS
>X100. Y150. G00
>Z250. G00
>Z-20. F400
>X-200. Y-350. Z150. G00
O bloco de programação que segue o caractere “> pode ser formado por todas as funções previstas.
A instrução CYCLE JOG memoriza o eixo e a direção ao longo da qual se deve mover o apalpador para buscar o contato no
modelo.
É em prática, o equivalente dos botões de jog.
A instrução CYCLE ARROW memoriza a direção ao longo da qual se deve mover o apalpador depois de ter entrado em
contato com o modelo.
Os símbolos => e <= equivalem aos relativos botões de direção positiva e negativa (+ - ).
• Início da cópia:
$PLP
Dado que a instrução $PLP determina o movimento do apalpador de acordo com os parâmetros CYCLE JOG e ARROW,
aconselha- se programar sempre as três instruções na seguinte ordem, para evitar movimentos acidentais:
CYCLE JOG Z-
CYCLE ARROW =>
Ressalta- se que as instruções CYCLE JOG e ARROW não determinam nenhum movimento da máquina- ferramenta, sendo
somente memorizadas pelo controle numérico; o movimento é determinado por meio da instrÃução $PLP.
EXEMPLOS
+PLANE -2.
+ANGLE 1.000
+CQA XP -5.
O incremento do valor de um parâmetro é ligado ao uso dos ciclos de repetição (instruções $REP e $END); ver os exemplos
apresentados a seguir no manual.
EXEMPLO
$REP 50
instrução 1
instrução 2
.
.
$END
O ciclos de instrução permitem a criação de ciclos de cópia personalizados, como por exemplo o contorno com retorno rápido,
a partir dos modos de cópia existentes. A instrução CYCLE NEXT permite aproveitar do melhor modo possível os ciclos de
cópia tradicionais dentro dos procedimentos: ela permite interromper o movimento do apalpador, no fim de uma passagem de
exploração, para depois programar liberações e posicionamentos do apalpador com o objetivo de recolocá- lo na zona de
exploração.
EXEMPLOS
CYCLE NEXT ON
CYCLE NEXT OF
O valor ON indica que a exploração interrompe- se no limite e que é executada a instrução sucessiva. O valor OF indica o
comportamento normal nos limites. Aconselha- se programar em todos os casos o parâmetro CYCLE NEXT no início de um
procedimento.
EXEMPLOS
EXEMPLOS
IPC => WNC FILE.2
DGT => IPC COPY.3
DGT => LN0 RUOTA.SGR
Se a unidade fonte ou de destino é IPC, é preciso especificar o percurso completo do arquivo (pathname).
EXEMPLOS
IPC => CNC C:\MILL\FILE.1 ;execução do arquivo a partir do diretório C:\MILL(disco rígido)
IPC => CNC A:\FILE.2 ;execução do arquivo a partir da unidade A (disquete)
IPC => CNC FILE.3 ;execução do arquivo a partir do diretório atual
DGT => IPC C:\PROG\FILE.4 ;gravação do arquivo no diretório C:\PROG (disco rígido)
DGT => IPC A:\FILE.5 ;gravação do arquivo na unidade A (disquete)
DGT => IPC FILE.6 ;gravação do arquivo no diretório atual
Se se comanda a ligação de uma unidade já em uso, o controle numérico aguarda que tal unidade termine a operação
anterior.
226
226 MDO1271 FIDIA
• executar o procedimento;
• no fim do procedimento encerrar a gravação pressionando o botão CLOSE DGT.
A gravação pode também ser ativada pelo procedimento, como indicado na documentação para a opção de digitalização.
No caso de cópia direta é necessário acionar o mandril antes de executar o procedimento, ou programar o acionamento do
mandril no procedimento:
>M03 (instrução para o acionamento do mandril)
>M05 (instrução para o bloqueio do mandril)
EXEMPLO 1
Procedimento para cópia em sequência dos modelos 1, 2, 3 da figura apresentada no início do capítulo.
;cópia com liberações
LIMIT OFF ; 2
CYCLE NEXT OF ; 3
>Z400. G00 ; 4
>X0 Y0 G00 ; 5
>F900 Z120. ; 6
MDPLP YPND ; 7
STEP 5.000 ; 8
PLPMIN YM - 140. ; 9
PLPMIN YM 0 ; 10
PLPMAX XM 300. ; 11
CYCLE JOG Z- ; 12
CYCLE ARROW <= ; 13
$PLP ; 14
LIMIT OFF ; 15
>Z400. G00 ; 16
>X280. Y- 550. G00 ; 17
>Z50 ; 18
IPC => CNC C:\LINE.1 ; 19
MDPLP YPND ; 20
STEP - 2.000 ; 21
CYCLE JOG Z- ; 22
CYCLE ARROW => ; 23
$PLP ; 24
LIMIT OFF ; 25
>Z400. G00 ; 26
>X- 400. Y- 700. G00 ; 27
>Z200 ; 28
MDPLP CS ; 29
STEP - 1.000 ; 30
PLPMAX YM - 600. ; 31
PLPMIN ZM 2. ; 32
CYCLE JOG Y+ ; 33
CYCLE ARROW => ; 34
$PLP ; 35
LIMIT OFF ; 36
>X- 600. ; 37
>Z400. G00 ; 38
Na segunda linha anulam- se os limites anteriormente determinados e na terceira determina- se o comportamento normal dos
limites. Nas linhas 4, 5 e 6 executam- se os posicionamentos nos pontos A e B. São depois determinados os modos de
exploração (linha 7), o valor do incremento de passagem (linha 8) e os limites de exploração do modelo 1 (linhas 9, 10 e 11).
Na linha 12 especifica- se que o apalpador deverá procurar o contato movendo- se em z em negativo e na 13 que a direção de
exploração é negativa.
Na linha 14 determina- se o movimento do apalpador de acordo com os parâmetros estabelecidos e a execução da exploração
até atingir o limite do fim da exploração. Atingido este limite é executada a linha 15 que anula todos os limites ativos. Nas
linhas 16,17 e 18 determina- se a liberação do apalpador em C e depois os posicionamentos em D e E. Na linha 19 é ativada a
linha limite para pontos denominada LINE.1: esta é formada pelos pontos P1, P2, P3 e P4. Nas linhas de 20 a 24 são dados
os parâmetros para a exploração do modelo 2 e é ativada esta exploração; ao término anulam- se todos os limites (linha 25).
Nas linhas 26, 27 e 28 é determinado a liberação de F e os posicionamentos de G e H.
EXEMPLO 2
Procedimento para a cópia do modelo da figura seguinte através de contorno com regresso rápido.
LIMIT OFF ; 1
>Z100. G00 ; 2
MDPLP CONT ; 3
CYCLE NEXT ON ; 4
PLPMAX YM 180. ; 5
$REP 50 ; 6
>G00 X80. Y0 ; 7
>Z- 2 ; 8
>X60. F1000 ; 9
CLE JOG X- ; 10
CYCLE ARROW <= ; 11
$PLP ; 12
>G00 X80. ; 13
+CQA ZP - 2.000 ; 14
$END ; 15
LIMIT OFF ; 16
CQA ZP 0 ; 17
>G00 Z100. ; 18
Na primeira linha são anulados todos os limites existentes enquanto que na segunda executa- se a liberação do apalpador à
cota de segurança. Na linha 3 atribui- se o modo de cópia CONT e na 4 determina- se a parada do apalpador no limite
determinado na linha 5.
Na linha 6 inicia- se um ciclo de 50 repetições das instruções existentes entra a linha 6 e a linha 15 ($END).
Tal ciclo compõe- se dos seguintes movimentos:
• posicionamento rápido de XY e depois de Z, no ponto A (linhas 7 e 8);
• posicionamento em F1000 no ponto B;
• movimento do apalpador em X- para a busca do contato no modelo e início da exploração (linhas 10, 11 e 12);
• atingido o LIMIT Y+ 180. o apalpador pára para depois ir a X80. (linha 13);
• CQA do eixo Z aumenta em - 2 milímetros (linha 14), portanto à sucessiva execução do ciclo a posição de Z será 2 mm
mais baixa.
O ciclo repete- se desta forma 50 vezes. No fim, antes da liberação em Z a cota 100 mm (linha 18), são anulados todos os
limites com a função G37 (linha 16) e ajustado em zeros o CQA (linha 17).
Dada uma área de cópia, é possível obter o incremento CQA uma vez fixado o número de passagens a serem executadas
para cobrir inteiramente tal área (REP n). É também possível obter o número de passagens a serem executadas uma vez que
tiver sido fixado o incremento entre cada uma das passagens (CQA).
A instrução CYCLE NEXT ON faz com que a cópia se interrompa no fim de cada passagem, para a execução dos
posicionamentos. Dado que foi selecionado o modo YBOX com BOX ONLYUP ON, cada passagem será executada somente
em subida de forma a copiar o modelo somente até o topo.
O ciclo inclui 34 explorações no plano ZY com incremento, entre uma exploração e a seguinte, de 1.5 mm (executado na
direção positiva do eixo X).
Cada uma das 34 explorações é executada em duas fases, correspondentes a duas passagens:
LIMIT OFF
> Z100. G
>XYG ;posic. XY no centro da cavidade
Z-40. G ;aproxim. ao ponto de contato
MDCNC AV
PLANE -61. ;determinação PLANE a -61 mm
ANGLE -45. ;ângulo inicial de -45 graus
IPC => CNC C:\L.1 ;ativação da linha poligonal L.1
$REP 90 ;ciclo de 90 passagens
MDPLP YPND ;modo YPND
CYCLE NEXT ON
CYCLE JOG Z- ;busca de contato em Z-
CYCLE ARROW =>
$PLP ;execução de uma passagem
LIMIT OFF
> Z20. G ;liberação em Z no final da passagem
>XYG ;posic. XY no centro da cavidade
> Z-40. G ;aproxim. ao ponto de contato
+ANGLE 1. ;incremento angular
IPC => CNC C:\L.1 ;ativação da linha poligonal L.1
$END
ANGLE 0
PLANE -9999.
LIMIT OFF
> Z100. G
A cavidade esférica é copiada com 90 diferentes passagens, cada uma das quais sendo executada no plano perpendicular à
superfície. Isto faz com que a inclinação do pino apalpador em relação à superfície seja sempre otimizada.
As passagens partem sempre do ponto central (X0, Y0), depois que o apalpador tiver tomado contato com PLANE com um
movimento em negativo do eixo Z.
É copiada uma zona de 90 graus dado que o parâmetro ANGLE assume valores que vão de - 45 a +45 graus. Entre uma
passagem e outra a inclinação do plano de exploração varia de um grau, por motivo da instrução +ANGLE 1.
No caso de cavidades regulares e simétricas, uma vez copiados e digitalizados os 90 graus do perfil é possível fresar a inteira
cavidade rodando várias vezes o programa gravado (função G21).
PAR DGT Acesso aos parâmetros de digitalização. Serve para visualizar e modificar os valores
dos parâmetros.
ABERTURA DGT Abertura de uma digitalização.
INTRODUÇÃO BLOCO Introdução de um bloco no arquivo em que está a decorrer a digitalização.
RESET Acesso aos comandos de inicialização
ZERO Acesso aos comandos para a execução do ciclo de zero nos eixos
COMANDOS DE AJUSTE Acesso aos comandos para a definição da velocidade, origem, etc.
MENSAGENS Visualização do quadro com as mensagens
=> Mostra as teclas de função horizontais que não cabem no monitor devido a limites de
espaço.
DGT POINT Registro de um ponto (só para a série C)
DGT AUTO Passagem do registro manual para o registro automático ou vice-versa (só para a
série C)
DGT CLOSE Fim do registro (só para a série C)
COTAS REGIST. Mostra a página que possui as cotas registradas.
A página é similar àquela denominada COTAS REGIST., descrita no manual de
CÓPIA. Para sair da página desativar a tecla de função
INFORM.SOBRE O DGT Mostra a tela que contém informações detalhadas acerca do contexto DGT.
A página é similar àquela denominada COTAS REGIST., descrita no manual de
CÓPIA. Para sair da página desativar a tecla de função
A tela é parecida com aquela denominada INFORM.SOBRE O PLP, descrita no
manual de CÓPIA
Para sair da tela desativar a tecla de função INFORM.SOBRE O DGT.
N1 F 50 G09
N2 F300 G08
Durante a execução com o controle numérico do programa gravado, cada função G09 corresponderá à programação de um
avanço reduzido (F 50), e cada função G08 à programação de um avanço normal (F300). Consultar também o manual de
programação.
EXEMPLO
Estabelecer o parâmetro SWDGT para uma gravação com troca dos eixos Y e Z.
SWDGT Y ZM
SWDGT Z YM
Para desabilitar a gravação de um eixo basta dar o valor OF à respectiva variável do parâmetro SWDGT.
EXEMPLO
Deseja- se desabilitar a gravação do eixo Y
SWDGT Y OF
1º EXEMPLO
em uma máquina-ferramenta com eixos X, Y, Z, A, B se quer registar as quotas da máquina X, Y, Z e os eixos rotativos A e B.
SWDGT X XM
Y YM
Z ZM
A AM
B BM
2º EXEMPLO
em uma máquina-ferramenta com eixos X, Y, Z, A, B se quer registar somente as quotas da máquina X, Y, Z.
SWDGT X XM
Y YM
Z ZM
A OF
B OF
Considere- se que, independentemente da gravação dos desvios DX, DY e DZ, as coordenadas do ponto gravado podem ser
compensadas ou não do desvio. Existem, na prática, quatro casos diferentes:
b) Gravação das cotas de máquina compensadas dos desvios e dos valores DX, DY e DZ
SWDGT DX ON
DY ON
DZ ON
DF ON
d) Gravação das cotas de máquina não compensadas dos desvios, e dos valores DX, DY e DZ
SWDGT DX OF
DY OF
DZ OF
DF ON
(USADO SOMENTE EM CASOS PARTICULARES)
O programa gravado com DX, DY e DZ deve ter a função G43 ou G44 no início e a função G40 no final. É possível introduzir
tais funções na fase de digitalização, com a tecla INTRODUÇÃO BLOCO.
Quando se gravam as funções DX, DY e DZ, o programa ocupa mais espaço.
Para obter o que foi acima mencionado é necessário definir um valor diferente de zero no parâmetro 3DCONS; o material em
excesso será igual a 3DCONS e será deixado quando a percentagem de terceiro desvio ultrapassa o limite de 3DENAB.
3DENAB
Unidade de medida:[%]
Valores admitidos: [0 - 100]
Percentagem de terceiro desvio (desvio no eixo STEP), para além da qual se deixa a tolerância de usinagem.
3DCONS
Unidade de medida:[mm]
Valores admitidos: [0 - REGDEFL]
Espessura da tolerância de usinagem a deixar.
N.B. - No painel de botões de pressão FIDIA dos sistemas de seis eixos os botões DGT AUTO e DGT POINT não estão
previstos; em vez destes é preciso usar as teclas de função homônimas da página DGT.
A gravação pode, porém, terminar por outros motivos; por exemplo, em caso de falta de alimentação ou defeito na unidade de
disquetes.
Quando, durante a gravação, ocupa- se todo o espaço disponível de um disquete, o avanço é automaticamente levado a zero
e o operador pode concluir a gravação carregando no botão CLOSE DGT.
Se, durante a gravação, o controle assinala uma emergência qualquer, suspende- se a gravação. Neste caso, a fim de se
evitar uma perda dos dados memorizados até aquele momento e retomar a gravação de onde foi interrompida, é preciso
eliminar a causa da emergência e dar o comando RESET CNC.
• Não foi necessário simular também o botão OPEN DGT pois a ativação da ligação permite a imediata habilitação da
gravação. O primeiro ponto da digitalização é porém gravado somente quando o controle numérico lê a instrução $ARON
ou a instrução $RCP;
• para introduzir uma linha em um arquivo digitalizado é preciso abrir uma linha de procedimento que contenha o símbolo <
seguido pelo texto que se deseja memorizar. A instrução descrita é o equivalente da tecla de função INTRODUÇÃO
BLOCO
Exemplo: < M13 S1500 F200
• a digitalização de um único ponto (simulação do botão POINT) é feita introduzindo- se numa linha de procedimento a
instrução $RCP (Recording Point - ponto de gravação).
• a ativação de uma gravação automática (simulação do botão AUTO DGT) é possível introduzindo numa linha de
procedimento a instrução $ARON (Automatic Recording ON- gravação automática ativa);
• a desativação de uma gravação automática (simulação do botão AUTO DGT) é possível com a instrução $AROF
(Automatic Recording OF - gravação automática inativa);
• a conclusão da gravação (simulação do botão CLOSE DGT) se dá através da instrução $EOR (End of Recording- fim da
gravação).
Com o parâmetro FPDGT ERRCD determina- se o afastamento máximo (erro cordal) entre a trajetória seguida pela máquina e
a linha quebrada que une os pontos gravados; essa linha coincide com o percurso que segue a máquina quando efetua em
interpolação linear o programa gravado.
O parâmetro FPDGT LMIN estabelece a distância mínima entre dois pontos gravados em seguida; em outras palavras, o
programa gravado será constituído por uma sequência de pontos cuja distância será maior do que o valor do parâmetro
FPDGT LMIN, independentemente do erro cordal.
Do mesmo modo, o parâmetro FPDGT LMAX estabelece a máxima distância entre dois pontos gravados em seguida.
Dando- se o mesmo valor aos parâmetros LMIN e LMAX obtém- se uma gravação com a distância entre os pontos constante,
que não considera o erro cordal.
De acordo com o tipo de operação de usinagem (acabamento ou desbastamento ), do tipo de ferramenta e do material
utilizado e do grau de acabamento pedido, o operador utilizará valores de erro cordal e distância mínima que reduzirão o
número dos pontos gravados ao mínimo necessário.
Valores típicos para uma operação de acabamento são:
• erro cordal: 0.02 mm 0.05 mm
• distância mínima: 0.1 mm 1 mm
Para uma operação de desbastamento tais valores podem ser multiplicados por um fator 36.
Às variáveis do parâmetro FPDGT atribuem- se cotas expressas em milímetros ou em polegadas, de acordo com a unidade de
medida selecionada.
A opção MQA/C3 também permite medir pontos no modelo nos modos seguintes:
• em modo manual, movendo os eixos em jog ou mediante o volante;
• em modo automático, movendo a máquina-ferramenta mediante um software externo e utilizando a função G59.
As funções da opção MQA/C3 estão habilitadas quando o parâmetro MQAMIS se encontra no estado ON.
Portanto é necessário colocar este parâmetro em ON antes de efetuar os ciclos de medição com apalpador analógico.
Também se deve calibrar o apalpador fazendo um ciclo de DEFSET, descrito no manual de CÓPIA.
As medidas devem ser efetuadas utilizando apalpadores esféricos de raio muito reduzido (por exemplo 1 mm).
Quando o parâmetro MQAMIS está em ON, não é possível copiar ou utilizar o apalpador digital.
XYZ
coordenadas teóricas do ponto a ser aprendido.
R
cota de segurança absoluta (referente à origem ativa) ao longo do eixo do apalpador para a execução da liberação.
E
cota de aumento, que aplicada á cota X, Y ou Z programada, define o ponto de início da busca de contato. É facultativa
Dn
direção e sentido da busca de contato (as funções usadas são DX1, DX-1, DY1, DY-1, DZ1 e DZ-1; X, Y e Z representam os
eixos ao longo dos quais ocorre a busca de contato; 1 e -1 representam respectivamente o sentido positivo e negativo da
busca de contato).
Operações preliminares
Determinar:
• valor do raio do apalpador (parâmetro STYRAD);
• valor do desvio nominal (parâmetro MQAPAR DEFL);
• a velocidade de procura de contato (parâmetro MQAPAR FEEDCONTACT).
A velocidade pode ser regulada pelo potenciômetro.
Iniciar uma ligação por meio de DGT para uma das unidades de destino.
(A gravação é ativada automaticamente e portanto acende-se espontaneamente o botão luminoso OPEN DGT quando for
gravado o primeiro ponto.)
Os blocos gravados no programa que se obtém com a aprendizagem têm a seguinte sintaxe:
N... X... Y... Z... DX... DY... DZ...
N
número seqüencial do bloco.
XYZ
coordenadas reais do ponto medido no modelo.
DX, DY, DZ
componentes do vetor normal à superfície no ponto medido (são os desvios detectados pelo apalpador).
Uma vez efetuada a aprendizagem do último ponto, pressionar o botão CLOSE DGT
A este ponto o apalpador efetuarí automaticamente 3 contatos sucessivos no modelo para registrar com precisão o ponto e o
relativo vetor.
Para aprender mais pontos é suficiente repetir estas operações.
Para se encerrar o ciclo de aprendizagem programar em um bloco de CNC a função G80 e pressionar o botão START CNC.
Estas duas últimas operações devem ser repetidas para todos os sucessivos passos a serem aprendidos.
Para se encerrar o ciclo de aprendizagem programar em um bloco de CNC a função G80 e pressionar o botão START CNC.
Aprendizagem dos pontos com movimentos efetuados por bloco programado ou por programa
Caso seja necessário aprender os pontos procurando-se o contato no modelo em direções diferentes, será suficiente
acrescentar nos blocos desejados a adequada função Dn para programar a nova direção.
No final do programa deve ser introduzido um bloco que contenha a função G80 sozinha para desabilitar a função G78.
Operações preliminares
Fixar:
• valor do raio do pino apalpador (parâmetro STYRAD);
• valor do desvio nominal (parâmetro MQAPAR DEFL);
• a velocidade de procura de contato (parâmetro MQAPAR FEEDCONTACT). A velocidade pode ser regulada pelo
potenciômetro.
(Os valores de raio e deflexão devem ser os mesmos utilizados para a fase de aprendizagem executada com a função G78.)
Este bloco é preparatório: não provoca movimentos mas só serve para inserir os valores das funções R, L e E que serão
utilizadas nos blocos sucessivos.
R cota de segurança (referente á origem ativa) ao longo do eixo do apalpador para a execução da liberação.
XYZ
são as coordenadas teóricas do ponto que se deve comparar;
DX, DY, DZ
definem o vetor normal na superfície, portanto a direção do vetor de ligação no espaço.
No final do programa deve ser introduzido um bloco que contenha a função G80 sozinha, para desabilitar a função G73.
EXEMPLO
Dispomos de um programa com nome FIDIA.1 , obtido com um dos métodos descritos anteriormente.
As primeiras 3 linhas do programa, correspondentes a outros pontos identificados, são constituídas da seguinte forma:
N01 X-90.000 Y40.000 Z-58.144 DX-.486 DY-.288 DZ.472
N02 X-90.000 Y35.000 Z-59.770 DX-.538 DY .024 DZ.509
N03 X-90.000 Y30.000 Z-60.569 DX-.255 DY-.002 DZ.703
Antes de executar a fase de comparação, copiar o programa FIDIA.1 na memória, entrar no modo edição no programa e
introduzir:
• a primeira de DGT para uma das unidades de destino, para gravar um programa que contenha as coordenadas de
cada ponto medido, o erro para cada eixo e o erro tridimensional;
• segundo a unidade onde está o programa FIDIA.1 modificado para o CNC, para efetuar a fase de comparação.
N
número seqüencial do bloco.
XYZ
coordenadas reais do ponto medido na peça.
D
erro tridimensional calculado.
Se a função D gravada for negativa significa que o apalpador tocou a superfície após ter superado o ponto de contato teórico;
o valor de tal função indica de quanto o ponto de contato teórico foi superado - ao longo da direção programada - antes do
contato com a superfície da peça, ou seja, que falta material no ponto programado.
Se a função D gravada for positiva significa que o apalpador tocou a superfície antes de ter chegado ao ponto de contato
teórico; o valor de tal função representa a distáncia que falta - ao longo da direção dada - para se chegar ao ponto de contato
teórico, ou seja, que existe material excessivo no ponto programado.
O programa gravado será constituído de tantos blocos quantos são os blocos contidos no programa obtido com a
aprendizagem no modelo.
Quando o ciclo “G73" tiver sido executado para todos os pontos, encerrar a gravação pressionando o botão CLOSE DGT.
5.1.9 ADVERTÊNCIAS
Se, durante a busca do contato no ponto programado, não for encontrado o modelo e a peça trabalhada, o ciclo pára, sendo
visualizado o bloco com a mensagem “G7* NO CONTACT, onde * vale 3 ou 8, de acordo com o ciclo programado. Neste caso,
o CNC executa automaticamente a função G80 desativando o ciclo programado, portanto é necessário reprogramar
inteiramente o ciclo interrompido, introduzindo tanto a função G de medição como as outras funções (R, E etc.).
N.B. - Devido a óbvios motivos de segurança, é essencial fazer o controle acima referido antes de efetuar os ciclos de
medição com apalpador digital.
O sinal acústico (de intensidade regulável) é emitido cada vez que o apalpador é movido.
Desmontagem do apalpador:
• desabilitar o apalpador pelo terminal colocando o parâmetro SWPROB em OF;
• desativar o apalpador seguindo as instruções específicas;
• remover o apalpador do mandril ou do suporte adequado.
Para todos os ciclos, excetuando o G73, o G173, o G179 e o G172, o valor de superação da dimensão programada (distância
de aproximação lenta à peça) deve ser introduzido pelo terminal de vídeo mediante o parâmetro SLOWDIST. Quando se
quiser medir dimensões internas o parâmetro SLOWDIST deve ser fixado de modo que o apalpador, movendo- se em busca
de contato, consiga efetivamente tocar a peça. Quanto ás cotas programadas X, Y e Z, durante uma medição interna o
apalpador se move em busca de contato a uma distáncia máxima de : (D/2 + SLOWDIST). O valor fixado através do
parâmetro SLOWDIST refere- se ao percurso executado do centro da esfera montada no pino apalpador. Se a função G74,
G75, G76 ou G77 for programada com a rototranslação ativa (função G21), a inteira série dos movimentos é rototranslada;
isto pode ser útil para a medição de modelos inclinados em relação a um ou mais eixos.
As eventuais translações dos eixos (parâmetro CQA) e os eventuais fatores de escala (parâmetro FSC) repercutem nos
movimentos.
R cota de liberação ao longo do eixo do apalpador; é uma quota absoluta, relativa à origem em uso;
E cota na qual devem ser efetuadas as medições para se determinar o raio da esfera montada no pino apalpador
(MQRPAR RADIUS).
(E = raio da esfera de regulação + raio da esfera montada no pino apalpador).
Ao término da execução do ciclo, verificar que no parâmetro MQRPAR RADIUS seja visualizado o valor calculado.
Programar além disso uma função G80 para reinicializar os ciclos.
EXEMPLO
execução do ciclo de pré- ajuste numa esfera com apalpador montado no eixo Z.
A origem dos eixos (comando SET) foi posicionada de modo que o centro da esfera de calibragem tenha coordenadas X0 e Y0
e o cume tenha coordenada Z0.
Programa-se um bloco do tipo: G79 X0 Y0 Z0 R... D... E...
Quando se mede um diâmetro interno, a descida ao longo do eixo Z para a aprendizagem do primeiro ponto não pode ocorrer
na altura do centro programado (dado que neste ponto existe a cavidade), mas deve ocorrer na borda da peça, a uma
distância L do centro.
Portanto, para se medir um diâmetro interno com o ciclo G79, o bloco de programação deverá conter uma função D negativa
(como para todos os outros ciclos de medição internos) e também a função L. A função L estabelece a distância ao longo do
eixo X entre o ponto da descida em Z e o centro programado, por isso é necessário programar um valor de L que faça com
que a descida seja efetuada na superfície plana da borda da peça.
EXEMPLO
programação de um ciclo G79 interno (plano de trabalho XY).
G79 X0 Y0 Z0 R30. E8. L34. D- 60.
N.B. A função G73 não deve ser programada sozinha, mas juntamente ás cotas de um ponto a ser medido, senão determina a
execução da medição das cotas programadas precedentemente.
Quando o operador efetua diretamente um arquivo de medição através do modo de edição, deve- se levar em conta o fato que
as funções DX, DY e DZ devem ser programadas pelo menos no bloco que contém a função G73. Se um dos blocos
sucessivos estiver sem estas funções, este é executado com base nos valores do bloco precedente, dado que as funções DX,
DY e DZ são modais.
Se se deve medir uma superfície complexa e se se quiser que o apalpador busque sempre o contato ao longo da normal à
superfície, é necessário que cada bloco programado contenha não somente as cotas de um ponto de medição, mas também
as componentes DX, DY e DZ do vetor normal à superfície naquele determinado ponto.
EXEMPLO
Medição de um ponto num semicilindro com apalpador digital montado no eixo Z.
G80
G17 Q1
G73 X15. Y20. Z20. R52. L20. E10. DX1 DY0 DZ1
G80
A figura que segue ilustra como, programando a função G73 com os componentes DZ e DX do vetor, o apalpador desce ao
longo da normal ao ponto X, Y, Z.
Ciclo G73
Os valores que devem ser atribuídos às funções DX, DY e DZ dependem da posição do ponto na superfície do modelo.
Para cada ponto existirá, de fato, um só vetor normal à superfície.
Vetores normais
Os desenhos ilustram como, variando o ângulo a varia o ângulo a e a inclinação do vetor V, e como com a variação da
inclinação do vetor V variam as componentes DX e DZ.
Os valores programados com DX, DY e DZ serão portanto proporcionais ao ângulo de inclinação do vetor V (α'). Por exemplo,
no caso dos desenhos acima teremos:
DX = V sen α'
DZ = V cos α'
DX = sen α'
DZ = cos α'
EXEMPLO
são dados como exemplo as operações que devem ser feitas num caso específico. Supõe- se que o operador não disponha
do desenho do modelo mas disponha do seguinte arquivo, que tem o nome FIDIA.1 :
N10 X23.200 Y45.406 Z12.656 DX0.076 DY0.098 DZ0.876
N20 X16.876 Y23.736 Z67.512 DX0.876 DY0.154 DZ0.432
N30 X12.742 Y23.876 Z24.876 DX0.921 DY0.236 DZ0.843
N40 .....................
N50 ..................
Desta forma, graças à primeira ligação, será possível registrar o erro tridimensional e os erros nos eixos.
O formato dos blocos registrados será o seguinte:
N.. X....Y....Z....D....EX...EY...EZ....
onde:
D
é o erro tridimensional calculado;
EX, EY e EZ
são os erros nos eixos, sendo calculados do seguinte modo:
EX = Xm - Xp
EY = Ym - Yp
EZ = Zm - Zp
As letras “m e “p significam respectivamente “modelo e “peça trabalhada S.
Se a função D registrada for negativa significa que o apalpador atingiu a superfície após ter ultrapassado o ponto de contato
teórico; o valor desta função indica de quanto o ponto de contato teórico foi ultrapassado - ao longo da direção programada -
antes do contato com a superfície da peça.
Se a função D registrada for positiva significa que o apalpador tocou a superfície antes de chegar ao ponto de contato teórico;
o valor desta função representa a distância que falta - ao longo da direção dada - para se alcançar o ponto de contato teórico.
Dado que a gravação ativa- se automaticamente, não é necessário pressionar o botão OPEN DGT.
O arquivo gravado conterá tantos blocos quantos os existentes no arquivo FIDIA.1.
XYZ
coordenadas teóricas do ponto a ser medido;
R
cota de liberação ao longo do eixo ferramenta.
XYZ
coordenadas do ponto médio teórico da dimensão a ser medida;
R
cota de liberação ao longo do eixo ferramenta;
E
valor que é subtraído à coordenada do eixo ferramenta do ponto médio programado, para estabelecer a cota na qual devem
ser determinados os dois pontos ao longo do eixo X;
D
dimensão teórica da peça (valores positivos para medições externas, negativos para as internas).
EXEMPLO
medição de uma dimensão externa com o apalpador montado no eixo Z.
G74 X64. Y0 Z40. E20. R52. D40.
XYZ
coordenadas do ponto médio teórico da dimensão a ser medida;
R
cota de liberação ao longo do eixo da ferramenta;
E
valor que é subtraído à coordenada do eixo ferramenta do ponto médio programado, para se estabelecer a cota na qual devem
ser determinados os dois pontos ao longo do eixo Y;
D
dimensão teórica da peça (valores positivos para medições externas, negativos para as internas).
EXEMPLO
medição de uma dimensão externa com apalpador montado no eixo Z.
G75 X64. Y0 Z40. E20. R54. D40.
XYZ
coordenadas do ponto médio teórico da dimensão a ser medida;
R
cota de liberação ao longo do eixo ferramenta;
E
valor que é subtraído à coordenada do eixo ferramenta do ponto médio programado, para se estabelecer a cota na qual devem
ser determinados os dois pontos ao longo do eixo Z;
D
dimensão teórica da peça (valores positivos para medições externas, negativos para as internas).
EXEMPLO
medição de uma dimensão externa com apalpador montado no eixo X.
G76 X114. Y0 Z20. E20. R128. D50.
Ciclo G76
XYZ
coordenadas do centro teórico do cubo ou da circunferência a ser medida;
R
cota de liberação ao longo do eixo ferramenta;
D
lado teórico do cubo ou o diâmetro teórico da circunferência (valores positivos para medições externas, negativos para as
internas).
EXEMPLO:
medição da dimensão externa de um cubo com o instrumento montado no eixo Z.
G77 X64. Y0 Z40. R52. E20. D40.
Após ter iniciado a execução do bloco (botão START CNC), o usuário deve realizar o contato manualmente em um ponto
adapto da peça; este ponto será estabelecido com os valores programados mediante as funções CX, CY, CZ. As cotas dos
eixos não declarados com C* no bloco G172 não são mudados.
Se o usuário não efetua o contato, a função G172 é desabilitada aquando da execução do sucessivo bloco de programa.
XYZ
coordenadas teóricas do centro a calcular.
No caso de orientação G17Q1, X e Y podem ser lidas como coordenadas de X e de Y após um posicionamento manual,
aproximadamente no ponto de interseção das diagonais do quadrado constituído pela face superior do cubo. O valor de Z
pode- se obter tocando a face superior do cubo (em JOG e com o parâmetro SWPROBE em ON) e lendo a cota detectada;
R
cota de desvio ao longo do eixo da ferramenta;
E
valor subtraído à coordenada do eixo da ferramenta programada, para estabelecer a cota do eixo da ferramenta em que
devem ser detectados os 4 pontos ao longo dos eixos do plano de trabalho;
D
dimensão do lado do cubo (valores positivos para medidas exteriores);
CX CY CZ
são funções opcionais.
Se omitidas, o centro calculado é colocado nas cotas X0 Y0 Z0.
Se presentes, especificam os valores a dar ao centro calculado, na nova origem.
É possível programar somente uma, duas quaisquer ou todas as três.
Nos eixos que não têm a função C* programada no bloco G177, o centro calculado é colocado na cota de zero.
EXEMPLO
G177 X30. Y15. Z20. R40. D20. E5. CX100. CY110. CZ120.
Programação
G80
G.. X... Y... Z... R... E... D...
X... Y... Z...
G80
G.. X... Y... Z... R... E... D...
X... Y... Z...
G80
XR YR ZR
cotas XYZ do último ponto conseguido
DIAM
função D: diâmetro ou dimensão medida por ciclos G74- 5- 6- 7; erro tridimensional por ciclo G73
XC YC ZC
cotas do centro por ciclos G74- 5- 6- 7
XE YE ZE
erros nos eixos XYZ por ciclo G73
Se na variável DM do parâmetro SWDGT houver o valor OF, a função D (que é a dimensão medida) não será gravada.
Após ter sido aprendido o último ponto pode- se desativar a gravação pressionando o botão CLOSE DGT.
Lista de algumas situações de erro que levam à interrupção automática do ciclo de medição programado e B visualização de
mensagens:
• não é encontrada a peça durante a busca do ponto programado;
• instrumento de medição é inclinado durante um movimento de liberação em torno da peça ou durante um movimento na
direção de uma ou outra zona de medição;
• ponto de medição programado encontra- se além dos limites.
Após uma interrupção (causada voluntariamente pelo operador, devido a uma das situações de erro mencionadas ou devida a
outros erros de programação), o CNC executa automaticamente a função G80 anulando o ciclo de medição
momentaneamente ativo.
Neste ponto é necessário reprogramar inteiramente o bloco interrompido, introduzindo tanto a função G de medição quanto as
outras funções (R, E, D, etc.).
Se o instrumento de medição sofrer uma inclinação durante um movimento programado quando não existir uma função G de
medição ativa, a máquina passa para “FEED HOLD.
Se se verifica uma condição de emergência, se se passar para o modo manual ou se se executar um comando RESET CNC,
a digitalização permanece ativa e após a sucessiva passagem para o modo automático pode- se continuar a gravação.
EXEMPLO
esquema de um programa para a execução de uma série de ciclos G74
G74 X.. Y.. Z.. R.. E.. D..
X.. Y.. Z..
X.. Y.. Z..
X.. Y.. Z..
G80
Dado que as funções G74, R, E e D são modais é suficiente programá- las no primeiro bloco. Após o dltimo ciclo de medição é
necessário programar um bloco que contenha somente a função G80.
EXEMPLO
esquema de um programa que permite a execução de ciclos de tipo diferente
G73 X.. Y.. Z.. R.. E.. L.. DX.. DY.. DZ..
X.. Y.. Z.. DX.. DY.. DZ..
X.. Y.. Z.. DX.. DY.. DZ..
X.. Y.. Z.. DX.. DY.. DZ..
G80
G173 X.. Y.. Z.. R..
X.. Y.. Z..
X.. Y.. Z..
X.. Y.. Z..
G80
G77 X.. Y.. Z.. R.. E.. D..
X.. Y.. Z..
X.. Y.. Z..
X.. Y.. Z..
G80
Toda vez que se muda o tipo de ciclo é necessário programar a função G80. O bloco que contém a nova G deve conter
também todas as outras funções de medição necessárias para o ciclo em questão (R, E, D etc.).
5.2.20.1 PROBE SETUP - CICLO PARA O MANDRIL QUE NÃO SE PODE POSICIONAR
É útil quando o mandril não pode ser posicionado com quotas predefinidas.
O usuário deve conhecer com precisão o raio e a posição do centro da circunferência.
Procedimento:
• Apertar a tecla de função horizontal MEASURE na página inicial.
• Pressionar a tecla de função PROBE SETUP. Se entra na página de medição.
• Apertar a tecla de função START NOTAP.
• Posicionar o apalpador na vertical do centro do furo, a uma altura de segurança.
• No campo CIRCLE RADIUS escrever o valor teórico do raio da circunferência.
No final, o CNC calcula os valores de afastamento e o raio da esfera, ativa-os e mostra-os nos campos OFFSX, OFFSY e
RADIUS.
Legenda do desenho:
C = centro da circunferência
R = raio da circunferência
D = distância de abordagem
Linhas finas = movimentos com a velocidade programada
Linhas grossas = movimentos com uma velocidade reduzida
Procedimento:
• Posicionar o mandril.
• Apertar a tecla de função horizontal MEASURE na página inicial.
• Pressionar a tecla de função PROBE SETUP. Se entra na página de medição.
• Apertar a tecla de função START MAN. TAP.
• Posicionar o apalpador no centro do furo (ou nas proximidades).
• No campo CIRCLE RADIUS escrever o valor teórico do raio da circunferência.
• Apertar a tecla de função CONTINUE. Os valores editados são memorizados em um arquivo e serão propostos de
default no próximo ciclo.
• Pressionar o botão START CNC.
Se ativa um ciclo automático que mede 4 pontos nas paredes internas do furo. O ciclo está descrito detalhadamente
mais à frente.
• Girar manualmente o mandril de 180° e apertar a tecla de função CONTINUE.
5.2.20.3 PROBE SETUP - CICLO PARA O MANDRIL QUE SE PODE POSICIONAR COM A
FUNÇÃO M19
É útil quando o mandril está equipado com um transdutor e pode ser posicionado segundo quotas predefinidas mediante a
função M19.
O usuário deve conhecer com precisão o raio, enquanto que as quotas do centro da circunferência são calculadas pelo ciclo.
Procedimento:
• Posicionar o mandril.
• Apertar a tecla de função horizontal MEASURE na página inicial.
• Pressionar a tecla de função PROBE SETUP. Se entra na página de medição.
• Apertar a tecla de função START AUT. TAP.
• Posicionar o apalpador no centro do furo (ou nas proximidades).
• No campo CIRCLE RADIUS escrever o valor teórico do raio da circunferência.
• Apertar a tecla de função CONTINUE. Os valores editados são memorizados em um arquivo e serão propostos de
default no próximo ciclo.
• Pressionar o botão START CNC.
Se ativa um ciclo automático que mede 4 pontos nas paredes internas do furo. O ciclo está descrito detalhadamente
mais à frente.
No final do ciclo o utilizador deve apertar START.
• Apertar novamente o botão START CNC.
O CNC realiza uma função M19 para rodar o mandril de 180°; executa outro ciclo de medição idêntico ao precedente (a
diferença é que no final o eixo Z se desvia de 20mm) e efetua uma nova função M19 para colocar o mandril na posição
original.
No final, o CNC calcula os valores de afastamento e o raio da esfera, ativa-os e mostra-os nos campos OFFSX, OFFSY e
RADIUS.
Legenda do desenho:
C = centro da circunferência
R = raio da circunferência
D = distância de abordagem
Linhas finas = movimentos com a velocidade programada
Linhas grossas = movimentos com uma velocidade reduzida
Procedimento:
• Apertar a tecla de função horizontal MEASURE na página inicial.
• Pressionar a tecla de função GET CORNER. Se entra na página de medição.
• Apertar a tecla de função START CYCLE.
• Calcular dois pontos, um em cada face de identificação da aresta.
As faces devem estar perpendiculares entre si e alinhadas (paralelas) em relação aos eixos da máquina-ferramenta.
O cálculo deve ser feito manualmente, movendo o apalpador no modo Jog ou mediante o volante.
O CNC calcula as quotas da aresta e mostra-as nos campos XYZ.
• No campo ORIGIN, escrever o número da origem que se pretende modificar. Nos campos XYZ configurar as quotas que
a aresta calculada deve ter na nova origem.
• Apertar a tecla de função STOP EDIT.
• Pressionar o botão START CNC. A origem escolhida será alterada e passa a ser corrente.
Legenda do desenho:
C = centro da circunferência
R = raio da circunferência
D = distância de abordagem
Linhas finas = movimentos com a velocidade programada
Linhas grossas = movimentos com uma velocidade reduzida
Se o erro de forma do furo não entrar na tolerância, aparece uma mensagem de erro.
CONFIGURAÇÃO DA ORIGEM
No final do ciclo, o usuário pode configurar uma nova origem no centro do furo. O procedimento é o seguinte:
• Apertar a tecla de função ORIGIN.
• No campo ORIGIN, escrever o número da origem que se pretende modificar. Nos campos CIRCLE CENTRE XYZ
definir as quotas que o centro calculado deve ter na nova origem.
• Pressionar a tecla de função SET ORIGIN.
• Apertar o botão START CNC. A origem escolhida será modificada, passando a ser corrente.
Procedimento:
• Apertar a tecla de função horizontal MEASURE na página inicial.
• Pressionar a tecla de função GET POINT. Se entra na página de medição.
• Apertar a tecla de função START CYCLE.
• Calcular um ponto em um eixo.
O cálculo deve ser feito manualmente, movendo o apalpador no modo Jog ou mediante o volante.
O CNC mostra as quotas do ponto nos campos XYZ; estes campos têm dois valores: o da esquerda pode ser editado,
enquanto que o da direita não pode ser alterado e serve como referência.
• No campo ORIGIN, escrever o número da origem que se pretende modificar. No campo X, Y ou Z configurar a quota que
o ponto deve ter na nova origem.
• Apertar a tecla de função SET X ORIGIN, SET Y ORIGIN ou SET Z ORIGIN de acordo com o eixo ao longo do qual se
pretende fazer a translação da origem.
• Pressionar o botão START CNC. A origem escolhida será alterada e passa a ser corrente.
Também se pode seguir um procedimento diferente: antes de mais nada, calcular as quotas de todos os três eixos e depois
modificar e definir as quotas, uma de cada vez, com as teclas de função SET * ORIGIN. Desta forma, se pode efetuar a
translação da origem ao longo de vários eixos.
5.3.1.1 PROGRAMAÇÃO
É possível criar um programa parcial no computador e envitá- lo ao controle numérico Fidia para a execução. Cada programa
enviado pelo computador requer que se pressione o botão START CNC para a execução do primeiro bloco; os blocos
sucessivos são executados automaticamente, até a conclusão do programa.
O computador gera todos os blocos de programação em formato ISO para as seguintes operações:
• movimentos do apalpador em torno da peça;
• movimentos para o contato da sonda de medição com a peça;
• liberação da peça.
onde Ex, Ey, Ez são as componentes do vetor de comprimento E que tem como co- senos diretores as funções DX, DY e DZ
programadas no bloco.
Ciclo G59
A velocidade de procura de contato é definida com os seguintes parâmetros:
MQRPAR FEED
Define a velocidade para os ciclos efetuados com o apalpador digital.
MQAPAR FEEDCONTACT
Define a velocidade para os ciclos executados com o apalpador analógico.
Quando em contato com a peça o movimento dos eixos é interrompido mas não existe uma liberação automática da peça; a
cota de liberação deverá ser programada no bloco sucessivo.
5.3.2 PROGRAMAÇÃO DA FUNÇÃO H (IDENTIFICADOR)
No programa de medição é possível inserir a função H, que será registada diretamente em um bloco à parte, juntamente com
a função N.
Esta função serve, por exemplo, quando se quer ter no arquivo registado um identificador capaz de encontrar a zona da peça
que é medida.
A função H que indica o início de uma série de pontos de medição deve ser programada em um bloco singular anterior à
função G de medição, ou em um bloco que tenha um ponto que deva ser medido.
A função H que indica o término da medição deve ser programada juntamente com a função G80.
EXEMPLOS
N1 H200
N2 G75 X.. Y.. Z.. D.. R.. E..
..
..
..
N100 G80 H999
ou então:
EXEMPLO
No bloco N50 se repete erradamente a medição do bloco N49.
N1 G75 X.. Y.. Z.. D.. R.. E..
..
..
N49 X100. Y200. Z0
N50 H200
..
..
N100 G80 H999
EXEMPLO
indica como a função H deva ser definida no programa e depois como é feita a sua digitalização após a execução do próprio
programa.
Neste caso H 999 define o fim da medição.
Programa:
N1 H100
N2 G74 X.. Y.. Z.. D.. R.. E..
N3 X.. Y.. Z..
N4 G75 X.. Y.. Z.. D.. R.. E..
N5 X.. Y.. Z..
N6 X.. Y.. Z..
N7 G80 H999
N8 H200
N9 G75 X.. Y.. Z.. D.. R.. E..
N10 X.. Y.. Z..
N11 X.. Y.. Z..
N12 G80 H999
Arquivo digitalizado
N1 H100
N2 X.. Y.. Z.. D..
N3 X.. Y.. Z.. D..
N4 X.. Y.. Z.. D..
N5 X.. Y.. Z.. D..
N6 X.. Y.. Z.. D..
N7 H999
N8 H200
N9 X.. Y.. Z.. D..
N10 X.. Y.. Z.. D..
N11 X.. Y.. Z.. D..
N12 H999
Para a utilização são válidas as considerações do manual de CÓPIA; as diferenças fundamentais são estas:
XYZ
coordenadas do centro do cubo de calibragem;
R
cota de desvio ao longo do eixo do apalpador;
D
dimensão do lado do cubo de calibragem;
H4
aresta do cubo à volta do qual deve ser feito o ciclo.
EXEMPLO
execução de um ciclo de medição à volta da aresta nº1 do cubo de calibragem.
G179 X... Y... Z... R... D... E... H1
Ciclo G179
A ferramenta em uso pode ser medida várias vezes durante um ciclo de trabalho, para verificar periodicamente o seu estado.
As medições são feitas com o mandril em rotação.
Estão disponíveis ciclos de medição para nove tipos de ferramentas, que incluem as principais formas das ferramentas de
fresagem.
O controle do estado da ferramenta é feito com base em valores de tolerância escolhidos pelo usuário. As ferramentas gastas
são trocadas.
O texto descreve o uso do laser na sua configuração software padrão. Algumas funções podem ser personalizadas e, portanto,
variam em relação a quanto descrito.
N.B.
• Não olhar diretamente para o raio laser. Pode danificar a vista.
• O instrumento de medição pode ser deslocado para um ponto diferente da máquina operatriz, mas isso requer que seja
repetida uma parte da instalação do software e a BUSCA DO PONTO FOCAL.
A operação deve ser feita por uma pessoa competente.
Os deslocamentos rápidos são executados na velocidade FEEDFAST; o potenciômetro da feed está habilitado, portanto, pode
ser utilizado durante os ciclos.
As medições ocorrem com uma velocidade reduzida.
Se, durante a execução de um ciclo, a ferramenta já interromper o raio laser, o ciclo é interrompido (ocorre a liberação ao
longo do eixo Z na quota de segurança, etc.) e é visualizada uma mensagem indicando a situação de “laser already
interrupted.
LENGTH
Comprimento real da ferramenta (TLENGTH).
É a distância entre dois pontos de referência:
1° ponto: é um ponto fixo. Pode ser o ressalto do mandril, o cone, etc. mas é necessário que seja igual para todas as
ferramentas.
2° ponto: é a ponta da ferramenta (vide figuras).
RADIUS
Raio da ferramenta (TRADIUS).
Deve ser definido só para certos tipos de ferramentas (esféricas, tóricas).
DIAMETER
Diâmetro real da ferramenta (TDIAM).
Para o significado, vide as figuras.
PRESETD
Diâmetro teórico da ferramenta.
É o valor a ser consultado durante a verificação de tolerância no diâmetro.
TYPE
Tipo (forma) da ferramenta (TTYP).
São admitidos os valores de 1 a 9 (para os ciclos de medição) e os valores 99 e 100 (para os ciclos de preset). Cada valor
identifica uma geometria diferente da ferramenta.
As figuras a seguir ilustram as várias formas de ferramentas e os valores usados para identificá-las.
TOLDIAM
Tolerância no valor teórico do diâmetro da ferramenta.
TOLLENG
Tolerância no valor teórico do comprimento da ferramenta.
TOLSHAPE
Tolerância nas dimensões teóricas da ferramenta, para os pontos ao lado e correspondentes ao eventual raio, durante o ciclo
de medição 233.
TOLCUT
Diferença máxima de raio entre o gume menos gasto e o mais gasto.
Está previsto só para os sistemas de medição equipados com placa SIPP.
N.B. – Para a definição dos parâmetros TOLDIAM, TOLLENG, TOLSHAPE, TOLCUT vide o parágrafo TABELA DAS
TOLERÂNCIAS.
ANGLE
Ângulo de inclinação das paredes da ferramenta, só para ferramentas cônicas (TANGLE).
MAX.SP.
Velocidade máxima de rotação do mandril, durante um ciclo de medição da ferramenta. Serve para limitar a velocidade a um
valor preestabelecido.
LENCUT
Comprimento máximo da zona de medição, a partir da ponta da ferramenta. Não deve superar o comprimento dos gumes, pois
deve-se evitar medir o cabo da ferramenta ou, pior, o cone porta-ferramentas. Serve para limitar as medidas à zona da
ferramenta na qual estão presentes os gumes.
N.B. – Quando são medidas ferramentas de dimensões desconhecidas com o ciclo 230, o parâmetro LENCUT assume um
significado diferente: não é o comprimento máximo de medição, mas exprime o comprimento (a partir da ponta da ferramenta)
com o qual devem ser executadas as medições laterais.
Modalidade 1:
Os valores de tolerância devem ser atribuídos diretamente aos parâmetros TOLDIAM, TOLLENG, TOLSHAPE, TOLCUT da
tabela de ferramentas. Não há uma tabela das tolerâncias separada da tabela de ferramentas.
Modalidade 2:
Os valores de tolerância não devem ser atribuídos diretamente aos parâmetros TOLDIAM, TOLLENG, TOLSHAPE, TOLCUT
da tabela de ferramentas; esses valores devem ser definidos em uma tabela específica das tolerâncias, acessível acionando
as teclas de função horizontais TOOL TABLE e TOOL TOLERANCE.
Para cada tolerância é possível definir até três valores (TOLER1, TOLER2, TOLER3) a serem usados em diferentes
circunstâncias.
Os parâmetros TOLDIAM, TOLLENG, TOLSHAPE, TOLCUT da tabela de ferramentas devem ser definidos nos seguintes
valores:
1 retorno ao valor TOLER1
2 retorno ao valor TOLER2
3 retorno ao valor TOLER3
EXEMPLO
Se o usuário atribui 2 ao parâmetro TOLDIAM (na tabela de ferramentas), a tolerância no diâmetro assume o mesmo valor
definido, na tabela das tolerâncias, na coluna TOLER2 da linha TOLDIAM.
TMSCYST
É a quota absoluta de liberação ao longo do eixo da ferramenta (eixo definido através do parâmetro TMSPAR AXTOOL), isto
é, a quota de segurança na qual o CNC move a ferramenta no início e no final do ciclo.
TMSSLDST
É a distância do ponto focal na qual se posiciona a ferramenta para iniciar o movimento de busca de contato que, geralmente,
é feito em baixa velocidade (a velocidade é FEEDFAST só para o ciclo 236, FEEDSLOW só para o ciclo 227).
Quando é executado o ciclo 227, este parâmetro define também a área circunstante ao ponto focal teórico onde será
procurado o foco real.
Recomenda-se definir valores elevados (5mm) para a fase de busca do foco (ciclo 227), valores baixos (1mm) para as fases
de medição e para o ciclo 228.
Se colocado em zero, é assumido como default o valor de 5 milímetros.
TMSLEAVB
É a distância que o eixo percorre para liberar a ferramenta do raio laser depois de um contato preliminar “rápido (este tipo de
contato está previsto para os ciclos 227 e 230 – vide as respectivas descrições). São usados valores pequenos de modo que a
fase sucessiva de busca de contato em baixa velocidade seja breve. O valor ideal depende da velocidade de contato
FEEDSLOW e das acelerações da máquina; podem ser usados valores sempre menores conforme for diminuindo a
velocidade de contato e aumentando a aceleração. O valor mínimo é aquele que permite recuar o espaço percorrido entre
duas amostragens. Se o valor for muito baixo, a ferramenta não consegue nem sair do raio laser, portanto, é visualizada uma
mensagem que indica a situação de “raio laser já interrompido".
O valor de default é igual a 0.7 mm.
TMSTOOLU, TMSTUZSEC
Estes parâmetros são usados só quando são medidas ferramentas de dimensões desconhecidas com o ciclo 230 (vide na
respectiva descrição).
TMSSPDTIM
É usado só para o ciclo de preset 229, que está previsto para os sistemas de medição equipados com placa SIPP.
É o tempo de espera, em segundos, entre uma mudança de velocidade e outra.
Se estive em zero, é assumido como default o valor de 2 segundos mais o tempo necessário à placa SIPP para calcular a
velocidade real. O valor mínimo é de 2 segundos, o máximo é de 180 segundos.
TMSARMTIM
Tempo em segundos no qual o comando de abertura/fechamento dos diafragmas deve ser executado. Se estiver em zero, é
assumido como default o valor de 10 segundos.
TMSSETDST
É usado só para o ciclo de preset 227.
É a distância do ponto focal teórico na qual ocorrem os contatos; é aplicada ao eixo da máquina ao longo do qual está dirigido
o feixe laser (normalmente o eixo Y).
Se colocado em zero, é assumido como default o valor igual à metade do parâmetro TMSPAR LBEAM menos o dobro do
diâmetro da ferramenta, isto é: (TMSPAR LBEAM)/2 - 2•TDIAM.
TMSCLECY
Permite escolher se no final de cada ciclo o laser deve ser desligado ou deve permanecer ligado.
Pode assumir os seguintes estados:
ON os diafragmas são fechados e o laser é desligado (é o valor de default)
OF os diafragmas são fechados e o laser permanece ligado; permite economizar tempo quando são executados vários
ciclos de medição em seqüência.
N.B. – Recomenda-se prestar a MÁXIMA ATENÇÃO no primeiro ciclo de medição depois de cada troca de ferramenta,
sobretudo com diâmetros próximos ao limite, para poder intervir com um HOLD caso se perceba um risco de impacto com a
estrutura do laser. Só depois dessa verificação a máquina poderá ser controlada.
As funções de medição também podem ser programadas dentro de um part- program. Deste modo, os ciclos também são
executados sem a presença do usuário, mas deve-se lembrar o seguinte:
• Ao terminar a medição, a ferramenta não volta automaticamente ao ponto exato no qual foi interrompido o trabalho.
• Se isso for solicitado, o programador deve modificar o part- program, inserindo – depois de cada bloco de medição –
blocos que reposicionem a ferramenta. Também é possível criar, durante a instalação, funções M Aucol que executem
automaticamente essas operações.
• Se o usuário não estiver presente não pode seguir a execução das medições dentro da página TOOL DATA.
O ciclo 227 é executado com o mandril em rotação, enquanto o ciclo 228 é executado com o mandril parado.
(*) Este valor, ferramenta tipo 99 ou 100, é taxativo; se forem definidos valores diferentes, o procedimento não parte e aparece
uma mensagem de erro.
N.B. A velocidade de rotação do mandril é fixada automaticamente em um valor adequado, qualquer que seja o valor
programado.
A fase de preset deve ser realizada antes de executar ciclos de medição da ferramenta.
Procedimento:
• Definir os dados da ferramenta amostra na tabela de ferramentas do CNC.
• Executar uma troca de ferramenta que monte a ferramenta amostra no mandril.
Exemplo: programar um bloco M06 Tnnnn, M06 Tnn, M06 Tnn.nn ou M06 Tnnnn.nn (depende do tipo de Sistema).
• Executar os seguintes ciclos de preset, na seqüência indicada (programá-los em blocos separados):
227
Ciclo de busca do ponto focal.
228
Ciclo de preset da forma do feixe laser
N.B. – Normalmente os ciclos 227 e 228 não devem ser executados. É indispensável executá-los só em poucas
circunstâncias: quando se instala o dispositivo laser, quando é deslocado para a mesa, e depois da modificação das
quotas absolutas dos eixos.
Para as medidas, a posição do ponto focal permanece estável por um período de pelo menos 6 meses.
Algumas causas que podem provocar uma variação das coordenadas são:
1. envelhecimento do laser;
2. derivações térmicas da máquina operatriz;
3. choques acidentais com danos ao instrumento.
229
Ciclo de aprendizagem da velocidade real do mandril.
Está previsto só para os sistemas de medição equipados com placa SIPP.
São feitas medições com velocidades de rotação crescentes, de modo a recobrir toda a gama de rotação do mandril.
O ciclo 229 deve ser realizado periodicamente e deve ser repetido depois de cada troca da gama de rotação.
Para informações detalhadas sobre os ciclos descritos acima e sobre a sua programação, vide os respectivos parágrafos. no
Manual de Instalação.
Este ciclo é importante porque o ciclo de medição da diferença de desgaste dos gumes é preciso só se for conhecida com a
máxima precisão a velocidade de rotação do mandril.
Antes de programar o ciclo, verificar com cuidado os seguintes parâmetros:
TMSCYST, TMSSPDTIM.
Para as ferramentas 1 ÷ 8, se a distância calculada em base ao diâmetro ou raio for inferior a LENCUT, usa-se o valor
LENCUT.
Os valores de comprimento e de diâmetro da ferramenta em uso (posição 00 das tabelas) são atualizados com os valores
medidos.
Nas tabelas, a casa de procedência da ferramenta (Ex. LENGTH 04, DIAMETER 04) não é atualizada.
N.B. – Uma vez terminado o ciclo, é tarefa da ferramenta descarregar os valores medidos nas tabelas, da posição 00 à
posição nn.
Se houver uma troca automática de ferramenta, isso é realizado programando um bloco que descarrega a ferramenta do
mandril, isto é: M06 T0000 ou M06 T00 (depende do tipo de Sistema).
Antes de programar o ciclo, verificar se os seguintes parâmetros estão definidos na tabela de ferramentas:
TYPE, PRESETL, PRESETD, RADIUS, CUTTERS, ANGLE, LENCUT, MAX.SP.
O usuário deve definir os valores teóricos de comprimento e de diâmetro obtidos com cuidado, mesmo que aproximativos.
No final do ciclo, são reescritos os valores dos seguintes parâmetros:
LENGTH, PRESETL, DIAMETER, PRESETD.
A tabela seguinte indica os dados necessários para cada tipo de ferramenta
Dados comuns
Tipo de ferramenta
Comprimento de preset
Diâmetro de preset
Número de lâminas
Máximo número de rotações
Antes de programar o ciclo, verificar se os seguintes parâmetros estão definidos na tabela de ferramentas:
TYPE, RADIUS, CUTTERS, ANGLE, LENCUT, MAX.SP.
No final do ciclo são reescritos os valores dos seguintes parâmetros:
LENGTH, PRESETL, DIAMETER, PRESETD.
As medidas laterais para a determinação do diâmetro são realizadas a uma distância da ponta da ferramenta igual ao valor do
parâmetro LENCUT. Deve-se, portanto, definir o parâmetro com a distância (ao longo do eixo da ferramenta) entre a ponta da
ferramenta e a zona na qual se deseja executar as medidas.
A tabela a seguir indica os dados necessários para cada tipo de ferramenta.
Avisos
Certificar-se de que o diâmetro da ferramenta de dimensões desconhecidas não supera o diâmetro máximo que pode ser
medido pelo instrumento. O desrespeito a esses limites leva ao impacto inevitável entre a ferramenta e partes do dispositivo,
com graves danos não facilmente reparáveis.
Antes de medir uma ferramenta de dimensões desconhecidas, deve-se atribuir ao parâmetro TMSTUZSEC o valor máximo de
comprimento da ferramenta utilizável na máquina.
Isso é necessário por razões de segurança; já que o CNC ainda não conhece o comprimento da ferramenta nem mesmo
aproximadamente, deve executar os movimentos a uma distância de segurança ampliada (TMSCYST + TMSTUZSEC),
colocando-se nas piores condições possíveis, ou seja, assumindo que esteja montada a mais longa das ferramentas utilizáveis
na máquina.
O valor de default de TMSTUZSEC é igual a 200 mm.
Se as dimensões medidas estiverem de acordo com as tolerâncias, a ferramenta ainda é considerada idônea para trabalhar e
nada é feito.
Se em um ou mais pontos, o comprimento e/ou o diâmetro não estiverem de acordo com a tolerância, a ferramenta não é mais
considerada adequada para trabalhar e deve ser substituída.
O CNC percorre automaticamente a tabela e busca a primeira ferramenta com as seguintes características:
• deve ser do mesmo tipo da ferramenta medida, e da mesma família (se estiver prevista a gestão da família da
ferramenta).
É tarefa do usuário atribuir a cada família de ferramenta só ferramentas "gêmeas", que tenham as mesmas
características (mesmo raio e diâmetro) e que sejam capazes de realizar as mesmas funções.
Problema:
As medidas do diâmetro estão sempre erradas mas podem ser repetidas.
Possíveis causas:
A calibragem não foi efetuada corretamente (ciclo 228).
Problema:
As medidas do diâmetro não podem ser repetidas.
Possíveis causas:
• A máquina operatriz não permite um bom grau de repetitividade.
• As velocidades de contato e de aproximação lenta estão muito elevadas para o tempo de amostragem (SAMPLE) e
para as acelerações definidas.
• O instrumento de medição está com defeito.
Problema:
A medida do comprimento pode ser repetida só se entre uma medida e a outra a ferramenta não foi montada e desmontada.
Possíveis causas:
Os erros ocorridos podem ser os erros de bloqueio dos cones (5µm para cones HSK e 12µm para cones ISO) e dos cabeçotes
(erros até alguns décimos de milímetro).
Problema:
A medida do comprimento não está exata, enquanto que a medida do diâmetro está.
Possíveis causas:
As causas não podem ser atribuídas ao mau funcionamento ou calibragem do instrumento, mas a:
• compensações térmicas
• problemas mecânicos/térmicos da máquina
• execução errada dos zeros
Problema:
As dimensões medidas com a ferramenta parada (por exemplo, com um calibre) não correspondem aquelas medidas pelo
Laser com a ferramenta em rotação.
Possíveis causas:
• Deformação do usuário após a rotação
• Erros de bloqueio dos cones
• Escolha errada da zona de medição (valor LENCUT errado)
O TMSR permite de compensar o erro de posição do centro de usinagem quando se roda a ferramenta no espaço através um
cabeçote birrotativo indexado (nas condições de RTCP ativa).
Tal erro de posição, se não for compensado, pode provocar as evidentes imperfeições (degraus) na peça fresada.
Com o TMSR pode-se eliminar o inconveniente; o utente deve simplesmente programar um ciclo 246 depois de cada
movimento do cabeçote indexado e o sistema pensará automaticamente a compensar o erro de posição do centro de
usinagem.
Este ciclo permite também de compensar o erro de posição devido à dilatação térmica dos órgãos mecânicos: é suficiente
efetuar um ciclo 246 todas as vezes que se pensa que se tenha verificado uma deriva térmica, isto é, quando a temperatura
abaixa (Ex. máquina desligada por um certo período de tempo) ou subiu (Ex. mandril em rotação por um certo período de
tempo).
1. TMSR é automaticamente orientado na boa posição para a medição da ferramenta (a posição é escolhida em base
à orientação da ferramenta no espaço).
2. eixo da ferramenta (normalmente Z) desce até tocar o vértice.
3. Os eixos X e Y movem-se para efetuar uma medida longo o raio laser: se o erro detectado resultar inferior a 3µm,
passa-se à fase sucessiva, se não a medida repete-se (ao máximo 5 vezes).
4. TMSR roda de 45 graus, escolhendo uma boa posição para a medida da ferramenta.
5. As fases 2 e 3 repetem-se na nova posição.
Todos os ciclos de preset e de medição devem ser efetuados exclusivamente com a lógica ROTO ativa, mas geralmente o
usuário não deve gerir a lógica ROTO, dado que essa liga e desliga automaticamente as funções M AUCOL que fazem os
ciclos.
Quanto mais o ambiente for poluído por poeiras (por ex. poeira de grafite), quanto mais o trabalho produzir aparas leves e
eletrostáticas, quanto mais abundante for o uso de líquido refrigerante, mais freqüentemente deverá ser executada esta
manutenção, por isso definida como ordinária.
A operação a ser executada com maior freqüência consiste em manter limpa a área de ação do TMS. Com os obturadores
fechados, remover o acúmulo de material fruto do trabalho sobre o TMS e próximo ao suporte, de modo a prevenir eventuais
movimentos de material volátil durante a medição.
Uma operação menos freqüente é a limpeza dos bicos protetores dos módulos laser. Extrair as duas tampas e eliminar os
eventuais resíduos do trabalho. Importante: com os obturadores abertos não usar ar comprimido e prestar a máxima atenção.
Ao inserir novamente os bicos, certificar-se de que o furo de descarga esteja voltado para baixo.
Se for constatada uma piora na precisão de medição, isso pode ser devido ao depósito acidental de poeira ou outras
substâncias nos vidros do laser. Pode-se controlar visualmente o estado das partes óticas olhando através dos furos dos dois
módulos, com os obturadores abertos e o laser desligado. A limpeza das peças óticas requer a desmontagem da tampa do
módulo laser, conforme o seguinte procedimento:
Funções M: Ciclos:
Funções M: Ciclos:
3
3DCONS 237
3DENAB 237
A
ACESSO RÁPIDO A UM OBJETO.............................................................................................................................. 25
ADVERTÊNCIAS ............................................................................................................................................................. 246
ALINHAMENTO AUTOMÁTICO DA PEÇA ............................................................................................................ 160
ALINHAMENTO DA PEÇA (OPÇÃO ES/AP) ......................................................................................................... 158
ALINHAMENTO EM DOIS FUROS - CIRC CIRC ................................................................................................ 162
ALINHAMENTO MANUAL DA PEÇA ....................................................................................................................... 161
ANÁLISE DA ROTAÇÃO DOS EIXOS ..................................................................................................................... 149
ANGLE 210
APRENDIZAGEM DE PONTOS COM MOVIMENTOS EFETUADOS POR JOG ..................................... 242
APRENDIZAGEM DE PONTOS COM MOVIMENTOS POR BLOCO PROGRAMADO ......................... 243
APRENDIZAGEM DOS PONTOS COM MOVIMENTOS EFETUADOS PELO PROGRAMA .............. 243
ATIVAÇÃO DO MANDRIL EM CÓPIA ..................................................................................................................... 217
ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO .................................................................................................................................................. 13
ATRIBUIÇÃO DO VALOR A UM PARÂMETRO ................................................................................................... 181
ATRIBUIÇÃO DO VALOR DE UM PARÂMETRO EM CÓPIA ......................................................................... 223
ATUALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS ....................................................................................................................... 16
AUTOAPRENDIZAGEM ................................................................................................................................................ 215
AXIS 129
AXISMAX 121; 123; 126
AXISMIN 123; 126
B
BLOCK 127
BOTÃO ROTATIVO ELETRÔNICO ............................................................................................................................ 50
BOX 209; 210
C
CÁLCULO DA VELOCIDADE ..................................................................................................................................... 148
CÁLCULO DOS FATORES TRIPLOS DE ESCALA ............................................................................................ 174
CÁLCULO DOS FATORES TRIPLOS DE ESCALA COM LINHA DE PASSAGEM ................................. 180
CDCNC 128
CICLO DE CALIBRAÇÃO (DEFSET) ....................................................................................................................... 199
CICLO G172 DEFINIÇÃO DE COTAS NO PONTO DE CONTATO ............................................................. 255
CICLO G173 251; 252
CICLO G177 255; 256
CICLO G179 266; 267
CICLO G73 COM VETOR PROGRAMADO ........................................................................................................... 249
CICLO G74 252; 253
CICLO G75 253; 254
CICLO G76 254
CICLO G77 254; 255
D
DEBUG DE PROCEDIMENTOS ........................................................................................................................ 184; 185
DEFINIÇÃO DO ESTADO ATUAL DA MÁQUINA OPERATRIZ ....................................................................... 57
DEFSET 199; 200; 201
DESABILITAÇÃO DE UM EIXO ................................................................................................................................. 129
DESVIO NOMINAL ......................................................................................................................................................... 204
DETECÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS ÂNGULOS .................................................................................................. 22
DETERMINAÇÃO DA ORIGEM DOS EIXOS (ZERO DA PEÇA) .................................................................... 33
E
EIXO DO TUBO VIRTUAL............................................................................................................................................ 144
EIXOS ADICIONAIS CONTÍNUOS
LINEARES E ROTATIVOS....................................................................................................... 134
EIXOS GANTRY .............................................................................................................................................................. 135
EIXOS SÍNCRONOS ...............................................................................................................................135; 136; 137; 138
ELABORAÇÃO DAS COORDENADAS ......................................................................................................... 133; 134
EMERGÊNCIAS................................................................................................................................................................. 49
ENABLE 48
ENVIO DE MENSAGENS A TERMINAIS DE VÍDEO REMOTOS .................................................................... 17
ESCOLHA DO IDIOMA ................................................................................................................................................... 17
EXECUÇÃO DE CÓPIA AUTOMÁTICA.................................................................................................................................. 217
EXECUÇÃO DE PROCEDIMENTOS NA MODALIDADE SAFE ..................................................................... 184
EXECUÇÃO DE PROGRAMA .................................................................................................................................... 179
EXECUÇÃO DE PROGRAMAS PARCIAIS MEDIANTE PROCEDIMENTOS ............................................ 180
EXECUÇÃO DE UM BLOCO ...................................................................................................................................... 108
EXECUÇÃO DE UM BLOCO PROGRAMADO ..................................................................................................... 202
EXECUÇÃO DE UM COMANDO ............................................................................................................................... 180
EXECUÇÃO DE UM COMANDO DE LIGAÇÃO ................................................................................................... 181
EXECUÇÃO DE UM COMANDO DE LIGAÇÃO EM CÓPIA ............................................................................ 226
EXECUÇÃO DE UM COMANDO EM CÓPIA ........................................................................................................ 225
EXECUÇÃO DE UM PROCEDIMENTO .................................................................................................................. 184
EXECUÇÃO DE UM PROCEDIMENTO EM CÓPIA ........................................................................................... 226
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA (TRIPLOS FATORES DE ESCALA) ..................................................... 174
EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA PARCIAL OU DE UM PROCEDIMENTO ............................................ 106
EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS........................................................................................................................ 186
EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS DE CÓPIA ................................................................................................. 226
EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................. 99
EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO RTCP .............................................................................................................. 151
EXPLORAÇÃO AO LONGO DE PERCURSOS DETERMINADOS PELO USUÁRIO (MODO TNC) ....................................... 219
F
FASE DE COMPARAÇÃO ........................................................................................................................................... 244
FASTSTEP 206
FATORES TRIPLOS DE ESCALA (ES/3F) ............................................................................................................ 172
G
G72
PERFURAÇÃO NOS ARCOS DE CÍRCULO............................................................................. 88
GENERALIDADE............................................................................................................................................................. 233
GERENCIADOR DE ARQUIVOS (FILE MANAGER) ............................................................................................ 30
GET CORNER 262
GET HOLE 262
GET POINT 263
GRAVAÇÃO AUTOMÁTICA ........................................................................................................................................ 237
GRAVAÇÃO DA FUNÇÃO M01 ................................................................................................................................. 236
GRAVAÇÃO DAS OPERAÇÕES EFETUADAS NO CNC ................................................................................. 185
GRAVAÇÃO DE ARQUIVOS DURANTE UM PROCEDIMENTO ................................................................... 238
GRAVAÇÃO DE STEPS A VELOCIDADE REDUZIDA ...................................................................................... 234
GRAVAÇÃO DOS CICLOS DE MEDIÇÃO EXECUTADOS MANUALMENTE .......................................... 257
GRAVAÇÃO DOS CICLOS G74
G75
G76 E G77 ............................................................................................................................ 257
H
HABILITAÇÃO E DESABILITAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ............................................. 129
I
INCREMENTO DO VALOR DE UM PARÂMETRO ............................................................................................. 181
INCREMENTO DO VALOR DE UM PARÂMETRO EM CÓPIA....................................................................... 225
INDICAÇÃO E CORREÇÃO DE UM ERRO DE PROGRAMAÇÃO ............................................................... 113
INICIALIZAÇÃO DAS LIGAÇÕES ............................................................................................................................... 36
INICIALIZAÇÃO DO CONTEXTO DE EXECUÇÃO ............................................................................................. 108
INICIALIZAÇÃO DOS ACIONAMENTOS DIGITAIS .............................................................................................. 36
INÍCIO DA GRAVAÇÃO DE UM PROGRAMA ...................................................................................................... 237
INÍCIO DA OPERAÇÃO DE CÓPIA .......................................................................................................................... 224
INTERFACE COM COPIADORES EXTERNOS ................................................................................................... 221
INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL ................................................................................................................................. 149
INTERRUPÇÃO DE UM PROCEDIMENTO........................................................................................................... 184
INTERRUPÇÃO DE UM PROCEDIMENTO DE CÓPIA .................................................................................... 226
INTERRUPÇÃO DO TRABALHO .............................................................................................................................. 110
INTERRUPÇÃO DO TRABALHO NUM BLOCO PRÉFIXADO ........................................................................ 127
INTERRUPÇÃO E RETOMADA DOS CICLOS..................................................................................................... 258
J
JANELA DE APLICAÇÃO DA ESTAÇÃO GRÁFICA FIDIA ................................................................................ 13
L
LEARN 215
LEVANTAMENTO DE PONTOS NO MODO MANUAL ...................................................................................... 246
LIMFSC 173; 177; 178
LIMIT 212
LIMITE DE CURSO SOFTWARE ................................................................................................................................ 36
LIMITES DA ÁREA DE TRABALHO ......................................................................................................................... 211
LIMITES DA OPERAÇÃO DE CÓPIA NO MODO PENCIL............................................................................... 203
LIMITES DE TRABALHO OPCIONAIS .................................................................................................................... 121
LIMITES DE TRABALHO STANDARD .................................................................................................................... 120
LIMVAL 122; 123; 126
M
MANDRIL EM C.C. COM TRANSDUTOR .............................................................................................................. 165
MATSPS 138
MDCNC 108
MDPLP 205
MEDIDA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (TM/M) ............................................................................. 169
MENSAGENS DO CNC .................................................................................................................................................. 15
MÉTODOS DE APRENDIZAGEM ............................................................................................................................. 241
MODO CNC: 104
MODO NOITE 216; 217
MODOS DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA ........................................................................................................... 108
MODOS DE OPERAÇÃO ............................................................................................................................................... 17
MODOS DE UTILIZAÇÃO ............................................................................................................................................ 153
MONTAGEM DO APALPADOR NA MÁQUINA (DIREÇÃO DO APALPADOR) ........................................ 197
MONTAGEM E DESMONTAGEM DO APALPADOR DIGITAL ....................................................................... 246
MOVIMENTAÇÃO DOS EIXOS DA MÁQUINA POR MEIO DOS BOTÕES ................................................. 49
MOVIMENTO DOS EIXOS MEDIANTE BOTÕES ............................................................................................... 202
MOVIMENTO DOS EIXOS POR MEIO DO APALPADOR................................................................................ 202
MQAMIS 241
MQAPAR 241
MUDAR AS CORES ......................................................................................................................................................... 16
N
NIGHT 89; 216; 217
O
OPÇÃO DE CÓPIA (PLP/C3) - INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................... 193
OPÇÃO ILV/A 37
OPÇÕES ILV/D1 - ECB/D1 ............................................................................................................................................ 36
OPERAÇÕES MANUAIS NA OPERAÇÃO DE CÓPIA EM CURSO ....................................................................................... 218
OPERAÇÕES NO PROGRAMA PARCIAL OU NO PROCEDIMENTO EM EXECUÇÃO ..................... 107
ORDER 27
ORIGENS MÚLTIPLAS DA PEÇA ............................................................................................................................. 119
ORIGIN 119; 120
OUTRAS FUNÇÕES ................................................................................................................................................................ 90
R
REFERÊNCIAS ABSOLUTAS ...................................................................................................................................... 33
REGDEFL 204
REGDFCC 209
REGDXYZ 201; 202
REGRAS DE PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................................... 59
REGRTCP 201; 202
REINICIALIZAÇÃO DA MÁQUINA-FERRAMENTA .............................................................................................. 36
RESCQA 249
RESET 26
RETOMA DO CICLO .............................................................................................................................................. 111; 112
RETOMADA DO TRABALHO NUM BLOCO PRÉFIXADO ............................................................................... 128
RG 61
ROTAÇÃO DO MANDRIL POR MEIO DE BOTÕES (MODALIDADE JOG) ................................................ 53
ROTAÇÃO DO PROGRAMA ....................................................................................................................................... 133
ROTANG 131; 132; 133
ROTCEN 131; 132; 133
ROTDEFL 198; 199
ROTO 158
ROUGH 204
S
SAFETYMAX 120; 121
SAFETYMIN 120; 121
SALVAR E RESTABELECER OS VALORES DOS PARÂMETROS ............................................................... 29
SDDRES 36
SECTOR 128
SELEÇÃO DA VELOCIDADE DE INCREMENTO ............................................................................................... 216
SELEÇÃO DO MODO AUTOMÁTICO ....................................................................................................................... 48
SET 33; 34; 35
SETFEED 35
SETSPDL 36
SISTEMA DE REFERÊNCIA ALINHADO COM A FERRAMENTA ................................................................ 156
SLOWDIST 247
STEP 204; 205
STEPCNC 50
STEPSL 216
STYDIAM 200
STYRAD 200; 241
SWCNC 128; 129
SWCNC1 90; 129; 133
SWDGT 235
SWDGT1 233
SWPROBE 246
SYNC 136; 137; 138
SYNFSC 140
SYNREC 138
T
TABELA DE FERRAMENTAS ...................................................................................................................................... 28
TABELAS DAS FUNÇÕES....................................................................................................................................................... 95
TELA BASE 18
TELA DE RESUMO ........................................................................................................................................................ 107
TELA GRÁFICA ..................................................................................................................................................... 19; 21; 22
TESTE DAS LÂMPADAS ............................................................................................................................................... 48
TMSPAR 273
TOLERÂNCIAS DE GRAVAÇÃO ............................................................................................................................... 238
TRABALHOS EM ESCALA .......................................................................................................................................... 114
TRANSLAÇÃO DA ORIGEM DOS EIXOS.............................................................................................................. 113
TROCA DE EIXOS .......................................................................................................................................................... 128
TROCA DE EIXOS (SWDGT) ..................................................................................................................................... 235
U
UNIT 32
V
VELOCIDADE DE AVANÇO ........................................................................................................................................ 153
Z
ZERO 33