Ecoturismo
Ecoturismo
Ecoturismo
Alzira Caliano
Odete António
Pedro Arone
Pedro Vilanculos
Rosita Armando
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Anabela Cândido
Alzira Caliano
Odete António
Pedro Arone
Pedro Vilanculos
Rosita Armando
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.1.1. Geral..........................................................................................................................4
1.1.2. Específicos.................................................................................................................4
1.2. Metodologias....................................................................................................................4
2.Turismo em Moçambique........................................................................................................5
3.Conclusão...............................................................................................................................11
4.Referências Bibliográficas.....................................................................................................12
4
1.Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologias
Em termos metodológicos, a abordagem do tema foi feita por meio de pesquisa bibliográfica,
envolvendo a coleta livros e publicações voltadas à realização de uma revisão de literatura
eficaz. Os materiais escolhidos sobre a temática em estudo foram selecionados a partir das
obras estrangeiras. A pesquisa bibliográfica foi realizada também com base na análise de
documentos eletrônicos na língua portuguesa.
5
6
2.Turismo em Moçambique
A situação instável do país levou à queda do turismo. Apenas após os Acordos de Paz de
1992, a actividade turística cresceu, muito apoiada na recuperação progressiva das zonas de
conservação e das infra-estruturas de transporte, atingindo-se, em 2001, os números anteriores
à independência (DA SILVA, 2019).
Segundo Da Silva (2019), em 2003, foi aprovada a Política Nacional de Turismo, através da
resolução nº 4 de 4 Abril do mesmo ano. Esse instrumento jurídico serve de base legal para
orientar o sector de Turismo na República de Moçambique. Para operacionalização dos
preceitos plasmado no Plano Nacional de Turismo, aprovou-se em 12 de Abril de 2004, o
Plano Estratégico para o Desenvolvimento de Turismo em Moçambique (2004-2013), estando
já em vigor o novo plano, também com mesmo período de validade.
Moçambique é um país com enorme diversidade de produtos turísticos desde praias com
águas cristalinas, um património cultural bastante rico e zonas florestais de grande valor a
nível mundial. Com este vasto leque de riquezas naturais, Moçambique está num bom
caminho para lançar-se no mercado económico competitivo embora seja necessário traçar
planos estratégicos viáveis no que diz respeito a sua implementação, com vista a divulgação
em prol do desenvolvimento do Turismo em Moçambique (MICULTUR, 2016).
Como sector económico, o turismo é um dos sectores que pode trazer crescimento e emprego
na escala necessária para fazer a diferença em Moçambique, bastando para o efeito que o
desenvolvimento do Turismo em Moçambique seja gerido de forma estratégica e sustentável.
Pois para que Moçambique participe no processo global de desenvolvimento do turismo e se
apresente como destino robusto por excelência, deve-se prestar especial atenção aos futuros
impulsionadores do crescimento do turismo, incluindo as tendências no desenvolvimento do
7
Aliviar a pobreza (gerando emprego o que fara com que haja um melhoramento no
que diz respeito as condições de vida da população Moçambicana);
Contribuir para a unidade nacional;
Promover a educação, e formação e a consciencialização adequada e de qualidade ao
turismo e áreas relacionadas;
Assegurar que os Moçambicanos tenham acesso á oportunidades de viajar e as
atracções turísticas;
Encorajar a participação activa dos Moçambicanos na participação, desenvolvimento e
gestão do turismo;
Cultivar o sentido de propriedade sobre o valor e identidade do produto turístico (no
sentido de cada um contribuir de forma positiva e significativa para o
desenvolvimento do mesmo).
que podem ser realizadas dentro destas zonas (O QUADRO LEGAL PARA TURISMO,
2014).
Exercer livremente as suas actividades dentro dos requisitos legais para cada sector e
subsector;
Receber a autorização de exercício das actividades, quando reunidos os requisitos
legais relevantes;
Promover as suas actividades nos materiais oficiais de promoção do turismo;
Participar nas actividades de promoção, fomento e capacitação para o sector.
Cumprir a lei;
Respeitar a cultura e tradição local;
Respeitar o meio ambiente.
O Regulamento do turismo determina que a autorização dos projectos turísticos deve sempre
considerar a Política do Turismo e Estratégia da sua Implementação, bem como os planos de
desenvolvimento do turismo (O QUADRO LEGAL PARA TURISMO, 2014).
Por outro lado, como já foi igualmente referido, o país apresenta uma extensa linha da costa,
sendo atravessado pela maior parte dos rios internacionais que têm como desaguadouro o
Oceano Índico, facto que faz com que algumas áreas costeiras estejam sujeitas a cheias e
inundações. Neste sentido, constituem exemplos destes fenómenos as cheias que tiveram
lugar nos anos 2000 e 2001 no Sul e Centro de Moçambique respectivamente que tiveram um
efeito nefasto. Não podemos deixar de referir aos ciclones Idai e Keneth que afectaram as
regiões centro e norte do país, tendo destruído muitas infra-estruturas públicas e privadas (DA
SILVA, 2019).
10
Situações como estas, provocadas por desastres naturais afectam não apenas as actividades
directamente associadas ao turismo, mas toda a cadeia de produção e oferta de bens e
serviços, facto que evidencia o grau de inter-relação da indústria do turismo com outros
sectores e revelando, ademais a sua dependência do funcionamento de infra-estruturas
públicas (DA SILVA, 2019).
Outro facto que não podemos deixar de referir que desde de princípios do ano de 2019, com a
Pandemia COVID 19, entre os diferentes sectores económicos, o turístico tem sido um dos
mais afectados, tal facto fica a dever-se às medidas tomadas a nível internacional, regional e
local com vista à redução da mobilidade geográfica (DA SILVA, 2019).
planificado e descontrolado do sector ao longo da costa, que constitui uma das maiores
ameaças que a indústria do turismo enfrenta na atualidade (AUGUSTO, 2009).
Falta de vias de acessos em bons estados nas zonas de altas potencialidades turístico, impede
qualquer possibilidade de investimentos e consequentemente o seu desenvolvimento.
12
3.Conclusão
Por outro lado, a localização geográfica de Moçambique constitui um dos seus elementos
mais favoráveis e que o permite ter vantagens comparativas em relação a alguns sectores, ela
constitui também uma das principias condições que contribui para a vulnerabilidade do país,
sobretudo em relação a eventos extremos como por exemplos ciclones que afectam as áreas
costeiras que são privilegiadas pelo turismo. Aumentando igualmente a propensão para a
ocorrência de inundações.
4.Referências Bibliográficas