Acompanhante de Luxo 2
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A PEDIDO DE VOCÊS
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 1 😍😍
Kate
Um novo dia se iniciava na movimentada Nova York, Nathan estava de
itado, dormindo ao meu lado, enquanto eu me levantava mais uma vez
para ir ao banheiro para fazer xixi. Ficar grávida é algo divino, exceto p
elo fato de ter que ir ao banheiro a cada 10 minutos com uma bexiga ch
eia de líquido para esvaziar. Levantei devagar da cama, na minha condi
ção, não há como correr, estou mais inchada a cada dia. Fui ao banheiro
e fiz minhas necessidades básicas, escovei os dentes e tomei uma duch
a rápida, voltei ao quarto vestida em um roupão felpudo. Meu príncipe
continuava dormindo com o peitoral de fora, Nathan ainda está se recup
erando do tiro que levou, a marca da cirurgia realizada para tirar os frag
mentos da bala deixou uma cicatriz que não sumiria com o tempo. Mes
mo com uma cicatriz ali, seu peito não deixava de ser lindo, Nathan não
poderia deixar de ser lindo nem se houvessem destruído seu rosto, talve
z deixasse de ser fisicamente, mas, por dentro, ele continuaria lindo par
a mim.
— Bom dia, meu amor — falo ao me sentar ao seu lado na cama e acar
iciar sua cicatriz. Ele abre os olhos e sorri.
— Bom dia! — Sua voz pela manhã é grave. Sua mão alcança, por insti
nto, a minha, tirando-a de cima do seu peito. Sim, ele estava com uma e
spécie de "síndrome do não toque aqui".
— Dormiu bem? — pergunto, olhando-o. Ele assente, levantando-se. Fi
co de pé e entro no closet para pegar algo para vestir. vestir
°
nto isso, tenho que andar com diversos seguranças sempre que preciso s
air, não que eu me importe com isso, eu realmente não fico chateada, po
is sei que é para minha própria proteção e das meninas, mas às vezes é c
hato. Alice e Amanda estão aqui, sempre que possível, para me entregar
as matérias da escola, faltam alguns meses para finalmente terminar o a
no letivo e elas estão sendo maravilhosas ao me ajudarem com isso. Nat
han Desde que acordei no hospital, meu único pensamento tem sido pre
nder ou matar aquele infeliz, precisei reforçar a segurança a fim de ficar
mais tranquilo, ainda mais agora com a gestação de Kate avançando. O
FBI encontrou duas casas em nome do George, em que mulheres trabal
havam se prostituindo, descobriu também outros dois lugares onde mul
heres eram vendidas em leilões clandestinos e transformadas em escrav
as sexuais de seus compradores, mas infelizmente não conseguiu prend
er o mandante da coisa toda. Eu pensei que George não fosse tão poder
oso, mas ele é, e eu sei que só eu conseguirei tirá-lo desse pedestal de m
erda que ele construiu. Meus dias em casa têm sido excelentes, Kate é a
tenciosa, mas sei que ela precisa de algo a mais, e minha cabeça, no mo
mento, está inteiramente focada em caçar e matar o George, porque ele
merece, principalmente depois de me deixar para morrer no Central Par
k. Coloquei diversos homens atrás dele, mas não obtive sucesso, provav
elmente aquele filho da puta saiu do país novamente. Hoje estou novam
ente no escritório de casa, Kate está andando pelo apartamento procuran
do algo para fazer, já que não tenho permitido que ela saia por aí sozinh
a. Eu amo essa mulher com todo o meu coração e a protegerei de tudo e
todos se for possível. Helena não tem entrado em contato e nem sequer
procurou a Kate novamente, o que é estranho, tenho quase certeza de qu
°
e quando o dinheiro que dei acabar, ela virá atrás de mais. Como um anj
o como Kate pode ter nascido de uma mulher como aquela?
— Amor? — Kate põe a cabeça para dentro do escritório.
— Oi, minha linda — respondo.
— Trouxe seu café, posso entrar? — Ela sabe que pode entrar em qualq
uer cômodo desta casa, mas ela prefere sempre perguntar antes.
— Claro, você sabe que sim. — Vejo-a entrar com uma pequena bande
ja de café.
— Tudo isso para mim? — pergunto.
— Sim, quero você cada dia mais forte, você sabe, cuidado redobrado,
ainda mais porque faz pouco tempo que voltou do hospital — ela respo
nde, me olhando e pondo a bandeja de café sob a mesa de centro que fic
a próxima ao sofá.
— O que está fazendo aí? — Ela se aproxima da mesa do escritório enq
uanto pergunta e abaixa a tela do notebook, me levanto e a encontro no
meio do caminho, dando-lhe um beijo e trazendo-a para perto de mim, a
s meninas chutam em protesto pelo abraço, acredito eu.
— Elas parecem agitadas hoje — comento, puxando-a para meu colo n
o sofá e pondo a mão sobre seu ventre arredondado.
— Sim, elas parecem agitadas. — Sorrio e coloco sua mão sob a minha.
— Isso é bom, você estará em boa companhia com elas — falo debocha
ndo e rindo.
— Ótima companhia, por sinal.
— Sei... — ela sorri e levanta.
— Vou me aprontar para a piscina, aproveitar que o sol está agradável h
oje.
— Tudo bem, se precisar de mim, estarei aqui trabalhando. — Levanto
e dou um beijo em sua testa. Vejo Kate sair do escritório, pego a xícara
de café e levo para a mesa, levanto a tela do meu Macbook e volto ao q
ue estava fazendo, novas pesquisas sobre George e, claro, fico de olho e
m novos investimentos. Kate Às vezes, eu odeio o Nathan pela forma c
omo está me tratando, como se fosse meu pai, cuidadoso demais com tu
do, de olho em tudo e todos, como se eu fosse algo frágil e quebrável, s
aí do escritório e o deixei trabalhar, voltei à nossa suíte e me troquei, ve
stindo um maiô bege com flores vermelhas. Em uma hora, Amanda e A
lice estariam aqui, a piscina fica no terraço, e hoje está um sol maravilh
oso, saí do quarto.
— Ana, estou subindo para a piscina, quando as meninas chegarem, of
ereça algo para elas comerem e peça para elas subirem, estarei aguando
-as lá.
— Tudo bem, senhora. — Sorrio e subo as escadas. A piscina é cercada
por pilares em tom de bege e coberta até a metade, tem cerca de 100 m
etros, o Nathan adora dar algumas braçadas todo início de dia, mas hoje
ele não fez isso. A parte descoberta pode ser coberta durante a noite atr
avés de um simples clique, o Nathan mexe e tudo se fecha, transforman
do o local em uma enorme fortaleza. Ele sabia que eu veria as meninas
°
hoje, nem sei por que ele me perguntou o que eu faria hoje se ele já sabi
a. Nathan conhece toda a minha agenda, desde as consultas com o obste
tra aos trabalhos como modelo que continuo fazendo.
— Chegamos! — Amanda grita das escadas, eu sorrio, ela é sempre es
candalosa.
— Finalmente — falo com a mão na cintura, fazendo-me de chateada p
or esperar demais. demais
— Nos atrasamos por causa desse trânsito dos infernos que é a Quinta
Avenida, KitKat.
— Você sabe que eu odeio quando me chama assim, não é, Amanda.
— Oi, Alice. — Ela dá uma gargalhada.
— Eu sei.
— Oie! Como está? — Alice pergunta.
— Nem acredito que teremos mais gêmeas na família. Nathan está ferra
do, cercado por mulheres.
— Sim, está, além de vocês, tem mais duas vindo.
— E como ele está? — Amanda indaga.
— Quem? O seu irmão? Bem, ele está naquela de não sair do escritório,
não sei como está sendo para vocês, mas, para mim, estou ficando louc
a com os seguranças no meu pé constantemente. Se vou à esquina, tem
quatro seguranças, dois à frente e dois atrás.
— Sei como é, nosso pai colocou mais seguranças em nosso encalço ta
mbém, na escola principalmente, falando em escola, trouxemos os deve
res da semana. Você sabe que tem que ir fazer as provas, né, porque acr
edito que não trarão até você. — Alice fala.
— Eu sei, terei que ir lá de qualquer jeito. — Entro na piscina e tento fl
°
utuar.
— Você sabe que está pesada demais para flutuar, KitKat.
— Está me chamando de gorda, Amanda? — Olho para ela meio indig
nada, meio rindo e jogo água em sua direção, ela se afasta.
— Não quer se molhar? Tem muita sorte de eu estar grávida, senão sub
iria aí e derrubaria você na água.
— Fiz escova no cabelo hoje — Amanda diz rindo. — Não vou entrar n
a água.
— Jogue ela aqui, Alice — falo rindo, olhando para AlAlice
ACOMPANHANTE DE LUXO 2 😍😍
CAPÍTULO 2..
Kate
E assim seguiu nossa manhã e o começo da tarde, cheios de risadas, no
fim, Amanda, no fim das contas, molhou o cabelo. Ana trouxe nosso al
moço e comemos juntas, às 15h eu já estava cansada e com sono. Elas t
ambém, acredito eu, ou me viram com cara de sono e deram a desculpa
de que precisavam ir embora, eu apenas aceitei e voltei para meu quarto
. Tomei um banho e deitei na cama, acabei adormecendo. Despertei co
m falta de ar, uma dor insuportável para respirar.
— Isso não é normal — disse para mim mesma.
— Nathan! — tento gritar, mas a dor para respirar é maior. Levanto e v
ou andando devagar até seu escritório.
— Preciso de você — falo, escancarando a porta.
— Estou com falta de ar. — Vejo Nathan arregalar os olhos e pular de s
ua cadeira para me alcançar. Ele me pega nos braços e me leva até o sof
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á.
— Diga-me o que está sentindo — ele pede.
— Estou sentindo dores cada vez que respiro fundo. Não estava assim a
ntes.
— Não foi o esforço que fez na piscina? — ele pergunta.
— Não, eu não fiz esforço algum. — Vou ligar para a sua médica. — El
e levanta, e eu me ajoelho no sofá e sento-me sobre minhas pernas, com
eço a respirar calmamente. As gêmeas estão quietas, não chutaram uma
única vez, algo está errado.
— Ela não atendeu, vou levar você ao hospital mais próximo.
— Ok! — Levanto com certa dificuldade. Nathan me pega no colo co
m facilidade e saímos do escritório.
— Ana, se alguém ligar, peça para me chamar no celular, estou indo ao
hospital com a Kate — ele fala assim que a vê.
— Tudo bem, senhor. — Saímos do apartamento e pegamos o elevador
com ele ainda me segurando em seus braços.
— Eu sou pesada, amor, ponha-me no chão, mesmo com a dor, consigo
andar — falo.
— Não — ele afirma assim que o elevador para, seguimos para o estaci
onamento, ele destrava o carro, e eu abro a porta, Nathan me põe no ban
co do passageiro e corre para o lado do motorista.
— Só fique calma até chegarmos lá, ok? Ele sai feito louco do estaciona
mento, fomos ao hospital mais próximo, ao chegarmos, ele estacionou e
descemos. Fomos à portaria do hospital e a enfermeira que estava ali n
ão nos deixou entrar.
— Sinto muito, mas todos os leitos da maternidade estão cheios, busque
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m outro hospital.
— Mas ela está com dor — Nathan grita.
— Sinto muito, mas ela não será atendida — a enfermeira fala, e eu o p
uxo.
— Vamos. — Saímos de lá, e eu comecei a chorar com medo de que al
go pudesse estar acontecendo com minhas filhas.
— Como assim, não podem atender, eu vou processar vocês por não ate
nderem minha mulher. — Nathan grita e me pega no colo, voltamos ao
carro.
— Fique calma. — Assinto. Vinte minutos mais tarde, demos entrada e
m outro hospital, onde prontamente fizeram uma ficha e me colocaram
em uma cadeira de rodas, fui levada para a ala da maternidade, aferiram
minha pressão e, aparentemente, tudo estava bem, mas a dor não passa
va. Um ginecologista obstetra me atendeu, fez um exame de toque.
— Seu útero está muito bem fechado, seu bebê não irá nascer hoje. Ago
ra, vamos escutar o coração.
— São duas — falo para ele. — Duas meninas.
— Ah, sim. — Em seguida, a sala é tomada pelo som dos corações das
bebês, e eu sinto um alívio passar por mim, como se houvessem tirado u
m peso das minhas costas. A enfermeira me ajuda a sentar, começo a m
e vestir enquanto o médico faz algumas perguntas.
— Fez algum esforço físico, pegou peso ou qualquer coisa do tipo? Sen
tiu dores assim antes de hoje?
— Não senti nenhuma dor, quanto ao esforço, eu apenas tomei banho d
e piscina, nada que pudesse prejudicar a gestação — respondo.
— Vou pedir um exame de sangue e urina para vermos se pode ser infe
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ogista para ver o que pode ter ocorrido para suas plaquetas terem caído t
anto.
— Tudo bem — respondo com a receita em mãos, me encaminhei para
o posto de enfermagem no mesmo andar, e uma das enfermeiras aplico
u o remédio, foi alívio imediato, até senti um arrepio passar nas costas e
nquanto o remédio entrava em minha veia. Saí de lá trinta minutos mais
tarde, não sentia mais nenhuma dor. Nathan que estava na sala de esper
a, quando me viu bem, ficou todo feliz.
— A dor passou? — ele pergunta.
— Sim, passou, não sinto mais nada, agora podemos ir para a casa.
— E o que o médico disse?
— Que estou com algo chamado plaquetopenia, ele explicou, mas não
entendi direito o que é, pediu que buscasse um hematologista e acompa
nhasse de perto com a ginecologista, pois pode se tornar algo realmente
grave. Vamos para casa, odeio esse cheiro de hospital — peço a ele. Ele
segura minha mão, e saímos do hospital. Chegamos em casa e estava tu
do bem, Ana trouxe um chá de camomila para que eu tomasse. Nathan
me pôs na cama.
— Achei que você já fosse ter as meninas, mas depois pensei e lembrei
que está muito cedo para nascerem.
— Eu pensei a mesma coisa. A dor estava se tornando insuportável. Ma
s, quando ouvi os corações delas baterem, eu senti, em meu coração, qu
e elas estão bem agora. — Nathan me abraçou.
— Eu tive tanto medo por vocês três, e aquele hospital que nem sequer
as atendeu, estou tão indignado com isso, e com a sua médica que não a
tendeu a ligação que fiz, eu nem sei o que faria com ela se algo acontec
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esse a vocês. Vou falar com minha mãe sobre o ocorrido depois.
— Não se preocupe mais, estamos bem agora, estamos em casa com vo
cê. — Sua mão para em meu ventre.
— Desculpe por não estar lhe dando a atenção necessária...
— Me conte o que faz trancado no escritório todos os dias — peço.
— Tenho investigado os passos de George no país.
— Como assim? — pergunto. pergunto
— Como as investigações da polícia não tem sido eficientes, resolvi inv
estigar por conta própria, coloquei vários detetives no encalço do Georg
e, já o achamos, resta dar o flagrante e prendê-lo.
— Nathan, isso é perigoso. — Levanto lentamente e o encaro. encaro
— Eu sei, mas preciso fazer isso, só terei paz quando ele estiver devida
mente preso e condenado à prisão perpétua.
— Não quero me preocupar de acontecer algo com você, amor — falo a
preensiva.
— Nada irá acontecer, eu prometo — ele responde.
— Acredito em você. — Mesmo não acreditando, eu queria acreditar qu
e o que ele dizia era verdade, eu estava preocupada com a obsessão dele
por esse tal de George, eu nem o conheço, mas eu o odeio pelo que faz
ao Nathan.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 3 😍😍
Nathan Fiz carinho na minha amada até que adormecesse, ela estava pre
ocupada, assim como eu, talvez tenha sido isso que causou essas dores
nela, eu quase coloquei meu coração pela boca quando a vi entrar no es
°
critório passando mal. Deus, eu nem sei o que faria se algo acontecesse
com ela. Levanto lentamente e volto ao escritório, as buscas não podem
parar, sento e ligo o Mac, o aviso de mensagem recebida apita na tela,
clico para ler e visualizo fotos de George, várias fotos. "Prezado Sr. Kin
g, George foi encontrado no litoral de Miami, montou uma casa noturna
por aqui e usa o nome de Alejandro, seguem fotos tiradas dele na casa
noturna. Att, Mitchel." O texto simples e sucinto, finalmente o encontra
ram. Respondo imediatamente: "Prezado Mitchel, Fique de olho nesse b
astardo, elaborarei uma forma de o pegarmos desprevenido, enquanto is
so, manteremos contato. Obrigado! Att, Sr. King." Se George for preso,
eu poderei respirar livremente e ter minha esposa caminhando calmam
ente com minhas filhas por aí sem ter medo de que algo aconteça a elas.
Pedi a outro investigador para que encontrasse Jéssica, ela havia sumid
o do mapa após o escândalo que fez na festa dos meus pais. Eles a enco
ntraram nas Bahamas curtindo a vida com um cara que me disseram ser
rico. Que ela faça bom proveito disso e nunca mais volte e, se voltar, eu
saberei, qualquer passo em falso que ela der, eu saberei. Helena, a mãe
de Katherine, estava sob a mira do meu pai, ele abriu um processo contr
a ela, acusando-a de aliciamento de menores, o processo estava corrend
o e esperávamos o resultado sair, Katherine ainda não sabia se haveria a
udiência ou não, mas, possivelmente, a mãe irá para a cadeia pelo que f
ez com a filha. Fecho meu notebook e volto para o quarto, deito ao lado
da minha futura esposa e durmo, dessa vez, feliz por ter encontrado Ge
orge e por saber que logo mais ele estará atrás das grades. Kate Acordo
com um zumbido, abro um olho e vejo meu celular dançando sobre o cr
iado mudo, ele está vibrando, pego e observo o número, é meu pai, olho
°
jo. Retribuo o beijo com paixão, suas duas mãos estão em mim, uma, se
gurando minha nuca e a outra, havia passado por minha cintura, me pux
ando para ele, a barriga não ajudava muito nessas horas. Ele me empurr
ou um pouco e me deitou lentamente sobre o sofá, fazendo carinho em
meu corpo, desceu meu pescoço com beijos, abriu, pouco a pouco, os b
otões da camisa que eu vestia, mostrando meus seios, ele os sugou forte
, e eu gemi com isso. Minhas mãos arrancam rapidamente seu paletó, e
começo a abrir os botões de sua camisa, ele segura minhas mãos.
— Não! Deixe que eu mesmo tiro — faço uma careta e ele volta às carí
cias, finjo que não ouvi aquilo. Suas mãos foram descendo e logo minh
a calça havia sumido, a camisa estava aberta, meus seios ficaram livres
e minha barriga... bem, minha barriga permanecia entre nós.
— Você é a mulher mais linda da face da terra, Kate.
— Obrigada, Sr. King. — Sorri, olhando-o. Seus beijos voltaram, prim
eiro, um beijo ardente na boca, eu já estava molhada por ele, com aquel
es beijos, ele sabia como me deixar pronta para receber seu pau dentro
de mim. Eu tinha pensamentos tão desbocados. Minhas mãos não conse
guiam ficar quietas. Sento, empurrando-o no sofá, ele cai deitado e eu r
apidamente levo minha mão ao volume que havia dentro de suas calças,
eu o achava muito sexy quando ele estava de terno, era como ver um d
eus grego na minha frente. Eu desafivelo seu cinto e estava abrindo o b
otão da calça quando uma batida na porta nos interrompe, a porta é aber
ta, sou empurrada sobre o sofá e Nathan fica na minha frente.
— Oh, filho, perdão. — Ouço a voz da minha sogra, caramba, eu estava
quase nua, e ele também.
— Não sabia que estava com a Katherine. na
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 4 😍😍
Almoçamos com minha querida sogra, ela trouxe alguns papeis ao Nath
an, já que ela nos visitaria.
— Soube que esteve no hospital, o que aconteceu? — Ana pergunta.
— Apenas algumas dores, deve ser normal, acredito eu, por conta de se
rem duas meninas e eu ser pequena — respondo enquanto comemos.
— Sim, eu tive sangramentos quando estava grávida de Amanda e Alic
e, elas eram bem grandes e eu, bem, não sou tão maior que você e, se u
m na barriga já pesa, dois, então, nem se fala — ela comenta, sorrindo.
— Se precisar de algo, ligue lá em casa, estaremos aqui o mais rápido p
ossível, apesar de ser um pouco distante.
— Mãe, eu estou sempre em casa, então, estarei de olho — Nathan resp
onde.
— Eu sei, mas pode acontecer de você não estar em algum momento, e
ela não teria a quem recorrer em um apartamento enorme desse e sozinh
a.
— Eu sei, mãe, mas, por enquanto, não tem com que se preocupar — N
athan rebate.
— Sua mãe só está preocupada com as netas dela, meu amor — digo, s
orrindo e colocando a mão sobre a sua na mesa. O resto do almoço foi s
ilencioso, depois sentamos na sala de estar, tomamos café e logo Ana se
despediu, dizendo que tinha coisas a resolver no período da tarde. Nath
an levantou-se do sofá, pediu licença e voltou ao seu escritório, e eu, be
°
pai, e ele o conhece, talvez seja isso, ou sei lá, eu tenho é que parar de p
ensar besteiras, porque minha mente só tem pensado besteiras ultimame
nte. Meu celular toca quando já estava no elevador.
— Estou aqui embaixo, filha.
— Ok, pai! — respondo e desligo. Chego ao saguão do edifício e o por
teiro abre a porta.
— Senhora King. — Sorrio para ele que também abre a porta da limusi
ne que está à frente, entro e sento-me ao lado do meu pai, meu irmão est
á no banco à nossa frente.
— Oi, filha! — Meu pai cumprimenta-me alegre, me dando um beijo n
o rosto.
— Oi! — meu irmão fala meio tímido. tímido
— Não se preocupe, ele ainda está se acostumando com você — meu p
ai sussurra em meu ouvido, eu assinto.
— Olá, Dhex. — Sorrio para meu irmão que retribui tímido.
— Então, que filme vamos assistir? — pergunto.
— Você disse que ia escolher, então, não escolhemos nenhum — meu
pai diz.
— Por favor, nenhum de romance — meu irmão pede fazendo uma care
ta.
— Garotas são problemáticas, e eu não quero nenhuma se atirando em
mim, ou achando que sou bichinha por estar assistindo um filme de rom
ance. — De repente ele tinha resolvido falar? Sorrio.
— Tudo bem, nada de romance. Duas horas mais tarde, saímos do cine
ma dando risadas, escolhemos uma comédia, meu pai não sabia onde co
locava a cara em cada palavrão que escutava durante o filme, e meu irm
°
ão, ele só ria, e eu também, acho que com esse filme aprendi muitos pal
avrões que nem conhecia.
— Vamos comer antes de levá-la para casa. Não quero entregá-la sem
que tenha comido. — Assinto e fomos escolher o que comer, meu irmã
o opta por um lanche do McDonald's, eu vou para o lado do sushi, elejo
um temaki e outros, meu pai prefere uma salada leve.
— Vai comer só isso, pai? — pergunto quando sentamos à mesa.tenho
— Sim, preciso manter minha forma, como bem sabe. Já não tenho mai
s 20 anos e, se eu quiser manter o porte que tenho, preciso me esforçar
para isso. — Meu irmão ri.
— Isso é porque ele está de olho na minha professora. Então, está todo
de saladas e tal.
— Dhex. — Vi ali um tom de repreensão na voz de meu pai.
— Sério? E sua mãe Dhex, por onde ela anda? — pergunto ao meu irm
ão.
— Ela morreu no parto — meu pai responde.
— Oh! Desculpe-me, eu não queria... — falo sem graça e corando.
— Tudo bem, eu não a conheci, mas, pela quantidade de fotos que tem
os em casa, posso dizer que a conheço melhor que ele.
— Dhex apontou para nosso pai.
— Desculpe — falo novamente.
— Não se desculpe, eu provoquei sua morte — Dhex diz.
— Não fale besteiras, Dhex — John repreende.
— Sua mãe morreu por escolha dela mesma. — Ele me olha.
— Ela tinha câncer e, quando descobriu que estava grávida, teve que pa
rar a quimioterapia ou perderia o bebê, e ela escolheu ter o bebê, o que
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ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 5 😍😍
Entro no banheiro e, por sorte, há um vazio, adentro e deixo as lágrimas
virem. Dhex não tinha conhecido a mãe, assim como eu não conheci m
eu pai, isso é triste, como a vida pode ser assim tão cruel? A minha sort
e, se puder dizer assim, é que meu pai ainda está vivo, e eu o estou conh
ecendo aos poucos, já ele, nunca terá essa chance. Faço minhas necessi
dades e saio, lavo o rosto, percebo os olhos inchados, tinha feito meus o
°
lhos ficarem vermelhos e meu nariz, agora de batatinha por ter engorda
do com a gravidez, rosadinho. Sorrio ao me olhar no espelho, pareço u
ma louca, arrumo meu cabelo e limpo o rosto, o vermelho das bochecha
s ainda está ali, lavo as mãos e volto para a mesa.
— Desculpem — peço assim que me sento.
— Eu que peço desculpas, eu a fiz chorar — Dhex diz me olhando. —
Desculpe por isso.
— Não, eu que comecei, e você não me fez chorar. Eu sinto muito por s
ua mamãe, Dhex, muito mesmo.
— Tudo bem, eu já me acostumei — ele responde, terminando seu lanc
he.
— Vamos, já está tarde, são quase 22h, e seu noivo, ou seria marido, ele
já deve estar preocupado — John afirma sorrindo, levantamos e vamos
para o estacionamento. Meu pai e Dhex passam na faixa de pedestre, e e
u vou logo atrás, tentando pegar meu telefone que está chamando e, de r
epente, escuto meu pai gritando meu nome e me puxando. Um carro pas
sou raspando em mim, os pneus fizeram barulho quando ele fez a volta.
— Eu quase morri agora, Katherine — meu pai fala ainda abraçado co
migo.
— Eu... estou bem, foi só um susto — respondo com o coração a mil, ol
ho o carro que quase havia me atropelado, ele havia parado pouco mais
à frente. John segura minha mão e me leva até o carro.
— Entre! — Assim o faço e Dhex segue logo atrás, John entra por últim
o, ele conversa algo com o motorista lá fora. Meu coração ainda está bat
endo descompassado, eu havia caído em mim, quase fui atropelada porq
ue estava distraída, tentando pegar a porra do telefone na bolsa.
°
— Desculpe — peço baixinho e sinto uma lágrima descer por meu rosto
. John me puxa para seus braços.
— Oh, meu amor, não peça desculpas, eu estou tão nervoso, eu fiquei h
orrorizado com a cena que eu vi e que agora se repete na minha mente
— ele explica, me abraçando. Minutos mais tarde, o carro estava parand
o e meu pai desceu, estendeu a mão e me ajudou a sair do carro, entram
os no edifício e seguimos para o elevador, logo estávamos na cobertura.
nte no sofá.
— Bela vista, Nathan — John comenta.
— Obrigada — Nathan responde.
— A que devo a honra da visita?
— Precisamos conversar sobre a segurança da minha filha. — Meu pai
virou-se e encarou Nathan.
— Ela está segura aqui, como bem sabe.
— Sim, mas a segurança precisa ser além da fortaleza da sua casa. — J
ohn começaria uma briga, eu tenho certeza.
— John, não venha tentar mandar em algo que vai além do seu alcance
de pai — Nathan retruca.
— Não estou tentando mandar, eu estou alertando, Katherine quase foi
atropelada na saída do shopping e, não por acaso ou descuido da parte d
ela, talvez, em parte, sim, mas, com certeza, quem estava atrás do volan
te a esperava para acelerar. — John encara Nathan sério. Eu lembro que
não olhei meu celular, pego-o na bolsa para ver a ligação e na tela esta
va "número desconhecido", estranho, poucas pessoas têm meu número.
— Onde estavam os guarda-costas que contratei, Kate? — Nathan virou
para me perguntar, e eu levantei os olhos.olhos
— Eu... eu saí sem eles e, antes que você os demita, eu estava saindo c
om meu pai e não pensei que precisaria deles.
— Droga, Katherine! — Nathan fica nervoso.
— Você precisa me obedecer e seguir as regras dessa casa, quando eu d
isse que você só deveria sair com um deles no seu encalço, eu falei séri
o, exatamente para evitarmos problemas.
— Ok! Desculpe! Não achei que houvesse problema ficar sem eles. Des
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 6 😍
Kate
— Eu sou tão burra, idiota! — falo, olhando-o.
— Perdoe-me, eu coloquei nós três em risco por causa de uma coisa bo
ba, eu só queria respirar um pouco e quase fui atropelada. Pura irrespon
sabilidade minha, desculpe-me.
— Katherine, eu a entendo, você tem apenas 18 anos, quer ter a liberda
°
de que tinha antes, mas as coisas não são mais como eram, tem um crim
inoso lá fora que poderia fazer mal a você, ou a mim, ou a nossa família
.
— Eu sei!! Desculpe-me. — Abraço-o e sinto o soluço que estava pres
o em sua garganta, ele está chorando.
— Perdão, meu amor, eu não queria ser irresponsável, eu não...
— Shhhh... Tudo bem, eu entendo você. — Observo-o, limpo suas lágr
imas e beijo seus lábios.
— Desculpe-me. — Ele acaricia minha barriga.
— Seu pai saiu daqui chateado — Nathan diz com um meio sorriso.
— Eu não queria brigar com o homem, mas ele veio todo autoritário pa
ra cima de mim e, caramba, dentro da minha casa mando eu, e sou eu q
ue tenho que defender você.
— Sim, ele saiu chateado, acredito que pelo fato de estar me conhecend
o agora e não querer perder a filha que ele nem sabia que existia — afir
mo baixinho.
— Sim, eu, como pai, o entendo, sei que, se fosse eu em seu lugar, fari
a o mesmo, defenderia minha filha a todo custo — Nathan fala me olha
ndo nos olhos. olhos
— Novamente, peço desculpas, foi pura irresponsabilidade minha — di
go.
— Sim, foi, mas agora vamos para o quarto, vou lhe dar um banho para
que possa relaxar. — Ele me pega no colo.
— Você sabe, eu não sou mais tão leve quanto antes — confesso sorrin
do para ele.
— Eu sei, mas não tem problema, eu posso carregá-la sem cair, por enq
°
osiciona atrás de mim, em seguida, sinto uma esponja passar por meus
ombros.
— Eu também gosto de banhá-la, ainda mais agora, pois sei que você re
laxa, eu andei lendo muito nas últimas semanas e imagino que as gêmea
s estejam pesando.
— Sim, estão, principalmente sobre a minha bexiga — falo enquanto fe
cho os olhos e relaxo sob as mãos dele, que massageavam minhas costa
s com a bucha. bucha
— Eu percebi, vejo você levantar várias vezes à noite, você acha que es
tou dormindo, mas, com você ao lado e com o medo de que entre em tra
balho de parto a qualquer momento, meu sono fica leve até demais — e
le comenta, dando um beijo em meu ombro.
— Vai demorar ainda, pelo menos uns três meses, para elas nascerem,
meu amor, pode dormir sossegado. — A esponja vem sobre meus seios
e logo sobre minha barriga, ele me banhou completamente. Em minutos
, eu estava na cama quentinha, em um pijama confortável e sob o edred
om fofinho e quente.
— Eu sinto sua falta!
— Eu também sinto, mas, depois do seu mal-estar do outro dia, em que
fomos ao hospital, eu fiquei apreensivo de fazer algo — Nathan respon
de.
— Você sabe, eu quero muito, e sei que percebe que, sempre que está p
erto de mim, meu pau fica animado e querendo pular das minhas calças.
- ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 7 😍😍
Kate
Acordo confortavelmente nos braços do meu amor, sua mão está sobre
°
— Ei, meu amor, não precisa chorar, nada vai acontecer, mantenha a ca
lma, não é bom para as bebês e você sabe. — Ele limpa minhas lágrima
s e beija meus lábios.
— Eu estou aqui, não estou?
— Eu sei que está, mas... o medo de perdê-lo ainda está aqui dentro. —
Aponto para o meu coração.
— Você não vai me perder, meu amor. — Ele me dá aquele sorriso que
só ele tinha, que derrete meu coração.
— Eu queria perguntar algo. — Pergunte, mas venha para dentro, aqui f
ora está frio. — Ele me leva para dentro e fecha a porta da sacada.
— Alex me mandou uma mensagem avisando que uma revista famosa
quer nos entrevistar, e querem fazer um book gestante meu. E eu queria
saber, você dará a entrevista comigo? Ou direi que não posso para ele?
— pergunto.
— Veja qual revista é e conversaremos a respeito, quero as perguntas pr
imeiro, antes de virem aqui. Vou lê-las e, se ver que estão adequadas, d
aremos a entrevista. Tudo bem assim? — ele fala, olhando-me com aqu
ele sorriso. Assinto.
— Ok, vou me trocar e hoje vamos dar um passeio, só eu, você e as me
ninas. — Sorrio concordando e o vejo entrar no banheiro. Nathan Kathe
rine está chorosa, talvez sejam os hormônios da gravidez, ou apenas a d
eixei de lado por tanto tempo que ela ficou assim, e eu nem percebi. Ent
ro no chuveiro e tomo uma ducha, enquanto me enxugo, lá fora escuto-
a ligar o som, toca “Say Ok” da Vanessa Hudgens, abro a porta do banh
eiro devagar, ela dança lentamente, ouvindo e cantando a música. E eu
percebo, minha Katherine é ainda uma menina, uma adolescente assumi
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 8 😍😍
Kate
°
, se continuar assim, irei me atrasar para a sessão de fotos por sua culpa
! — falo, mordendo o lábio inferior. — Não seria má ideia. — Ele ri e b
eija minha coxa, depois, minha barriga, seios e encontra minha boca. M
inhas mãos encontram seus cabelos, trazendo-o para junto de mim com
minha barriga entre nós. Horas mais tarde, passo pelo hall de entrada do
edifício com um Alex muito ansioso nos esperando em pé, ao lado da p
orta do carro. — Achei que não desceria — ele diz assim que me vê. —
Não seja dramático, Alex — falo sorrindo e dou-lhe um beijo no rosto.
— Está desculpada! — Ele ri e me ajuda a entrar no carro. — Como vai
, Nathan? — Alex cumprimenta ao vê-lo entrar em seguida senta-se à n
ossa frente e pega uma taça de champanhe. — Eu estou bem, Alex, e a
agência, está indo bem? — Nathan pergunta. — Sim, muito bem, tenho
tantos trabalhos para a Katherine — Alex afirma enquanto toma um gol
e do champanhe. — Querida, eu ofereceria a você, mas, como está em e
stado interessante, não pode tomar. — Estado interessante? — question
o, olhando-o sem entender. — Sim, é um modo bonito de dizer que está
gravida — ele sorri. — Quer champanhe, Nathan? — Não, obrigado!
— Nathan responde. — Então, Katherine falou com você sobre a entrev
ista para a revista? — Alex indaga. — Sim, ela comentou. E eu expliqu
ei que aceito se puder ver as perguntas primeiro. — Entendo, conversar
ei com a editora deles e pedirei as perguntas, envio via e-mail, assim po
dem analisá-las melhor. — Agradeço se o fizer — Nathan diz. — Eu qu
e agradeço por permitir que ela ainda trabalhe — Alex declara, me olha
ndo. — Ei, eu ainda estou aqui. — Sorrio, encarando-os. — Nós sabem
os — Nathan segura meu queixo e dá-me um selinho nos lábios. — Be
m, pombinhos, chegamos! — Alex anuncia, abrindo a porta e já saindo,
°
Nathan vai logo atrás dele e me ajuda a descer. Era um prédio enorme,
com vitrines que mostravam diversas roupas de gestantes, além de carri
nhos de bebê e outras coisas mais, entramos e Alex foi logo dando orde
ns para quem estava lá, colocando todos em seus lugares. — Vick, esta
será sua princesa hoje! Cuide dela, pois temos pessoas nos olhando. —
ele ordena olhando para Nathan, que está encostado em um pilar. — Oi!
— Dou um sorriso tímido para o cara com a câmera na mão. — Muito
prazer, Katherine, ouvi muito falar de você, o meu chefe quase me colo
cou louco dizendo que queria você como representante de suas roupas.
— Sorrio lisonjeada. — Nossa, falando assim, sinto-me honrada por est
ar aqui. — Você pode se trocar naquela porta, tem três pessoas lá para a
judá-la a se vestir. — Vick indica o local, e eu encaminho-me. Minutos
mais tarde, eu estava de volta, agora com um vestido florido, me indicar
am a cadeira para sentar e fizeram, rapidamente, uma maquiagem neutr
a. Olhei ao redor e o ambiente estava aconchegante, o aquecedor foi lig
ado, foi montado um quarto de bebê que não estava ali quando cheguei,
ou talvez eu não tenha prestado atenção na hora. — Estou pronta! — fal
o, aproximando-me de Vick, que estava concentrado mexendo em sua c
âmera. — Vamos começar! — ele grita para alguém, me encaminha até
o centro do pequeno cenário e me entrega um ursinho marrom. E então
começa uma música que eu já conhecia, pois tenho em meu Ipod, “Lov
e me Like You do”. — Respire fundo e sinta-se mãe, acaricie a barriga,
sorria, faça essas coisas que as mulheres fazem quando pensam no rosto
do seu futuro bebê. — Eu rio e o flash dispara. — Isso mesmo, essa coi
sa espontânea que só você faz. Uma sequência de músicas é tocada ao f
undo da sessão de fotos, troco de roupa várias vezes, quando meus pés c
°
o e entra logo depois. — Vou fazer uma massagem em seus pés assim q
ue chegarmos em casa, mas, antes, passaremos para comprar algo para
comermos. O que quer, comida japonesa ou tailandesa? — Japonesa, al
guns sushis cairiam bem — respondo. — David, passe em um restauran
te japonês, por favor — Nathan ordena ao David. — Ok! — Eu fecho o
s olhos por alguns momentos, estavam com sono. — Amor, chegamos e
m casa. — Ouço Nathan falar enquanto desperto. — Desculpe, devo ter
dormido. — Você está cansada, é normal cair no sono — ele fala, sorrin
do. — Venha! — Ele me ajuda a descer, me leva para o elevador e apert
a nosso andar. — Eu poderia levá-la no colo, mas você irá comer primei
ro, antes de ir dormir. — Eu sei, tenho que comer. — Sorrio, encostand
o a cabeça no ombro dele enquanto o elevador subia. — Foi bom ter sua
companhia durante a sessão de fotos, me senti tão protegida. Obrigada!
— Não precisa agradecer, sempre que possível, estarei presente. — O e
levador para em nosso andar. Saímos e ele abre a porta. — A comida?
— pergunto. — David subiu no outro elevador com ela, deve estar cheg
ando nesse exato momento — ele esclarece e a porta do elevador se abr
e, revelando um David cheio de sacolas e um barco de comida japonesa
. — Não acredito que você comprou o barco todo — constato, admirand
o-o. — Você é tão exagerado. — Eu não sabia o tamanho da sua fome.
— Ele pega o barco e o coloca sobre a mesa de jantar. — David, ponha
as sacolas no sofá e está liberado, pode ir descansar. — Boa noite, senh
ora Watson; boa noite, senhor King. — Boa noite, David. Durma bem
— falo, e ele deixa o cômodo. Sentamos à mesa e, com os hashis na mã
o, saboreamos nosso banquete de comida japonesa. Eu estou entre a von
tade de comer e o sono, ambos tão fortes. Como o máximo que consigo
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 9 😍😍
Nathan
Os dias passam devagar, quase se arrastando, o meu notebook mostra as
fotos recentes tiradas de George em Miami, já está tudo pronto para pe
gá-lo com a boca cheia e finalmente levá-lo à cadeia. O FBI vem ajudan
do bem pouco com a localização do George, meu detetive particular fez
a maior parte do trabalho e é ele quem vem alimentando meu e-mail co
m essas fotos, semanalmente, sobre a rotina daquele filho da puta miser
ável. Se o FBI não estivesse tão envolvido, eu já teria ido a Miami e enf
iado uma bala na cabeça dele. Um zumbido em cima da mesa chama a
minha atenção, olho para a tela do meu celular, vejo escrito "número de
sconhecido", atendo. — Pronto! — Então, quer dizer que esteve me pro
curando? — Eu nunca esqueceria essa voz. — Filho da mãe, o que quer
? — A bala que entrou em seu peito não foi o suficiente para lhe conter
? Você quer uma na sua testa, bem entre seus olhos? — Que filho da pu
ta! — Quem vai levar uma bala assim é você, George. Eu estou cansado
de suas ameaças. Eu vou achar você, custe o que custar. — Ele não pod
°
eria saber que eu já o achei, ou poderia? É claro que ele não sabe. — E
você ainda não me achou? — Se eu tivesse achado, você já estaria mort
o, pode ter certeza disso. — Ele dá uma gargalhada do outro lado da lin
ha. — Não tente me achar, Nathan. Será melhor para você e sua família.
— Não ameace a minha família! — quase grito. — Sua esposa foi quas
e atropelada, pelo o que soube — ele diz. — Como... como você sabe?
— pergunto hesitante. — Eu sei de tudo, Nathan. Tudo o que envolve s
ua família. — Você é um bastardo, George, dos piores e, se um dia ficar
mos novamente frente a frente, eu vou matar você. — Não me ameace,
pois eu posso atirar na sua linda e querida Katherine agora mesmo, eu a
tenho sobre o meu alvo. Ela está saindo de uma loja de roupas de bebê e
está com uma barriga enorme, por sinal. Seus seguranças não servem d
e nada se eu a tenho sob a minha mira. — Seu filho da puta, se fizer alg
o com ela, eu mato você. — Pego o telefone de casa e disco o número d
a Katherine. Desligo a ligação com George assim que ela atende. — On
de você está? — perguntei. — Saindo da loja de bebês, por quê? — Ent
re no carro agora! — exijo. — O que está acontecendo? — ela pergunta
. — Entre na droga do carro, Katherine. — grito no telefone. — Ok! U
m momento. — Ouço um barulho. — Obrigada! Pronto, já estou dentro
do carro, agora pode me contar o que está acontecendo? — Eu respiro a
liviado. — George está na cidade, e ele tinha você sob a mira dele, ele i
a atirar, Katherine, você entende isso? Quero você em casa já! — Desli
go. Ligo para o detetive e cai na caixa postal. — Droga! — Levanto da
mesa do meu escritório de casa e derrubo parte dos papeis que ali estão,
passo a mão pelos cabelos desesperado. Se George está na cidade nova
mente, é porque veio em busca de algo e, se ele veio para tirar o que é
°
a aos meus ouvidos, e eu abro os olhos, devo ter adormecido. Ele entra
no quarto e me ajuda a levantar da poltrona. — Você está bem? — Sim,
só sentei um pouco para pensar nas coisas e acabei adormecendo, é o s
ono infinito da gravidez — afirmo, sorrindo para ele. — Posso imaginar
. O almoço está pronto já faz uma hora, mas, como estava ocupado, aca
bei não indo comer, quando fui à cozinha, Ana contou que você també
m não havia aparecido para comer, então imaginei que estivesse aqui e r
esolvi buscá-la para comer, pois você sabe que não pode ficar sem se ali
mentar, ainda mais agora, não é? — Sim, eu sei, eu só cochilei. Vamos
almoçar. — Saio do quarto com ele e seguimos para a cozinha. Ouço o
celular do Nathan tocar, vejo-o pegar e olhar o visor. — Desculpe, preci
so atender. — E ele sai, deixando-me sozinha novamente. — Tudo bem
! — respondo para o nada, sento e começo a comer. — Tudo bem! — fa
lo para mim mesma, sabendo que as coisas não estão bem, mas tento ac
reditar nisso. Eu estava preocupada com o que aconteceria nos próximo
s dias se o Nathan realmente encontrar o George.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 10 😍
Kate
Tudo o que eu desejava era que essa coisa entre o George e o Nathan se
resolvesse, o estresse que meu amor está passando não é bom para que
m, recentemente, esteve internado. Eu tento não me preocupar, mas não
é possível, é muita pressão para uma pessoa só, o Nathan se tranca naq
uele escritório tentando fazer tudo ao mesmo tempo, comandar a empre
sa da família, cuidar de mim, me dar atenção e ainda ter a capacidade d
°
você levou um tiro, e eu quase fiquei louca, achando que jamais o veria
acordado novamente. — Não tem com que se preocupar! — Você está s
e comportando como um tremendo filho da puta, trancando-se aqui, fala
ndo em outra língua, se tudo isso é para tentar esconder de mim que alg
o realmente ruim está acontecendo, então seu plano não está funcionand
o. Eu sou madura o suficiente para escutar o que tem a me dizer. — Ain
da em pé, encarando-o, Nathan puxa sua cadeira. — Sente-se! — Não q
uero sentar. — Sente-se, Katherine, agora! — Seu tom era controlado,
mas eu sabia que havia ido longe com minhas exigências. Sento-me em
sua cadeira e ele levanta a tela do MacBook. — Este é George, como já
sabe, trabalhei com ele em coisas ilícitas, foi mais investigação do que t
rabalho, mas eu ganhei muito dinheiro com aquilo. — Há muitas image
ns do tal George na tela. — Por que ainda o procura? — pergunto. — D
eixe que a polícia faça seu trabalho, é por isso que pagamos nossos imp
ostos, para termos esse dinheiro pago devolvido em forma de segurança
. — Não, Katherine, você não entende, a polícia não vai prender o Geor
ge, ele tem contatos e muitos. — Oh, ele tem pessoas dentro da polícia.
Isso é realmente ruim. — Eu não queria envolvê-la nisso, você sabe, po
r você e pelas meninas, ainda mais com esse problema das suas plaquet
as que surgiu, quase esqueci de avisar, recebi uma chamada da Dra. Ve
neci, ela quer vê-la o mais rápido possível. — Não mude de assunto, ap
enas continue, se George tem contatos, como ele poderá ir para a cadeia
? — É nisso que estou trabalhando, contratei detetives e o encontrei em
Miami, ele estava recrutando belas moças para manipulá-las e depois ve
nder. Consegui fotos e até seu endereço, mas aí aquele filho da puta des
cobriu e veio para cá, ameaçando você. — O telefone do escritório toca,
°
COMPANHANTE DE LUXO 2
CAPITULO 11 😍
Nathan
Saber da morte da mãe, para a Katherine, foi um baque, e ela estava tão
triste, Helena era interesseira, sim, mas, ainda assim, era a mãe da min
ha mulher. E vê-la assim, desolada, deixa-me sem chão, porque eu não
sei o que fazer, após ela ver sua mãe no IML, observei minha mulher en
trar em torpor, apenas obedecendo a comandos básicos que eu dava, che
gando em casa, coloquei-a na cama e tirei sua roupa, deixando-a o mais
confortável possível. Esperei ela adormecer, velei seu precioso sono até
lembrar de que precisava fazer uma ligação importante. — Como vai m
eu genro, a que devo a honra de sua ligação? — Helena está morta, mor
reu esta madrugada na banheira de um motel. — Como assim? — É iss
o mesmo, ela morreu, mas ainda não sabemos ao certo se foi assassinad
a, a homicídios de Nova York está investigando. Katherine está arrasad
a e entrou em choque, eu pensei que, se você estivesse por perto nesse
momento, ajudaria, ainda mais agora que ela perdeu a mãe. — Tudo be
m, estou indo para aí. — Agradeço! — Despedimo-nos e desligo. Peço
que a Ana prepare uma sopa para a Katherine comer, enquanto espero,
volto ao meu escritório, olhando novamente as fotos de George que ain
da estavam no mesmo lugar que deixei quando eu e ela fomos atender a
porta. A caixa do correio eletrônico acende assim que passo o dedo no
mouse do Macbook. Clico em cima e constato que é um e-mail da homi
°
m conversar, agora ela não tem mais a mãe, de certa forma, já não tinha
há um tempo e agora não tem de verdade porque a mãe estava morta.
— Vou deixar você conversar com seu pai a sós, vou à sala pedir que el
e a encontre aqui. Não se levante dessa cama, ouviu bem? — Ela assent
e. — Ótimo. — Entrego o suco de laranja a ela e pego a bandeja. — Nã
o saia da cama — aviso novamente. — Saio do quarto, passo pela sala e
avisto John sentado com Dhex. — Boa noite! — Boa noite, Nathan! Co
mo ela está? — John pergunta. — Bem, eu acho, pelo menos, a fiz sorri
r um pouco. Podem entrar, ela está no quarto, fica no final do corredor
— Indico com a cabeça e sigo para a cozinha para deixar a bandeja, eu
darei espaço para eles conversarem. Fará bem a ela saber que é amada p
or todos.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 12 😍
Kate
A relação com a minha mãe nunca foi das melhores, mas foi ela que fez
tudo por mim, que me criou, que presenciou cada tombo quando apren
di a andar, que testemunhou quando eu caí a primeira vez que andei de
bicicleta, ela não era um exemplo de mãe, mas era ela que estava presen
te sempre que precisei. Eu não queria visitas, não queria ver ninguém, s
ó queria espaço para pensar em como minha vida mudou em menos de
um ano. Quando Nathan saiu, me deixando aqui sozinha, para que meu
pai viesse, eu não sei, meu único pensamento era: por favor, vá embora!
— Oi — meu pai entra sorrindo. — Como está meu pequeno raio de so
l? — Bem, eu acho! — respondo. — Posso sentar aqui? — ele pergunta
°
das as coisas que Helena realizava para me fazer sorrir quando era crian
ça, como ela beijava meus machucados quando eu caia, como o seu sorr
iso era contagiante, eu estava parada na chuva com Nathan falando algo
, mas eu só podia pensar em como alguém poderia ser uma mãe atencio
sa e amável na minha infância e, na adolescência, ter se tornado alguém
que eu odiava. — Desculpe, mãe! — Eu estava me desculpando por nã
o ter estado com ela mais vezes, eu estava me desculpando por não ter d
ado o dinheiro que ela pediu, talvez eu a tivesse feito sobreviver mais u
m pouco. Ou talvez não! — Katherine, vamos! Você está encharcada, p
egará um resfriado e não é bom para você e nem para as meninas. — A
voz do Nathan chega insistente em meus ouvidos, eu levanto a cabeça e
olho ao redor, todos haviam ido, ficando apenas eu e ele. Nathan me ab
raça, me puxa para baixo do guarda-chuva e colocou seu casaco sobre
mim. — Você está ensopada! No que estava pensando, Katherine? — el
e me repreende. — Desculpe... — respondo ainda com lágrimas no rost
o. — Vamos! — David abre a porta do carro, e eu entramos, Nathan ac
omoda-se e me puxa para os seus braços, me abraçando e beijando min
ha cabeça. — Você é meu bem mais precioso, não quero vê-la doente p
or causa dela. — Desculpe! — eu digo novamente, fechando os olhos e
sentindo como meu corpo se convertia em arrepios de frio.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 13 😍😍
Kate
Chegamos à casa dos pais do Nathan, eu tremia de frio, descemos do ca
rro e Nathan me pegou no colo, subindo os degraus da entrada quase co
°
mpre fui a senhora perfeita, porque minha mãe desejava assim... — com
eço a falar. — Então quer dizer que, agora que eu me responsabilizo por
você, você vai bancar a irresponsável, é isso mesmo? — ele diz em to
m brincalhão. — Não necessariamente... talvez um pouco, para tirar tod
a essa responsabilidade das minhas costas — confesso, fechando os olh
os enquanto o som de sua gargalhada gostosa preenche meus ouvidos.
— Eu não acredito... você fez tudo isso de caso pensado para que eu cui
de de você assim? — Eu podia sentir a movimentação de seu peito por
causa do riso nas minhas costas. — Você realmente não fez, fez? — Nã
o, eu não fiz, mas eu queria, sim, sua atenção e, se só me dá sua atenção
dessa forma, então, que seja. Eu quero isso e vou fazer isso, ficar toda c
horosa para obter um pouco da sua atenção. — Você é tão boba, Kather
ine. Mulher, eu amo você e eu faria qualquer coisa por você, até mesmo
entregar meu coração para que sobrevivesse, caso fosse compatível. —
Cuidado com o que oferece, eu posso aceitar — Rio. — Você é minha v
ida, Katherine. Eu vou sempre cuidar de você, não importa o motivo. —
Ok! Agora eu já posso sair da banheira, meus dedos já estão enrugados.
— Escuto sua gargalhada. — Mas eu acabei de entrar — ele protesta so
rrindo e me dá um beijo no pescoço. — Deixe-me fazê-la feliz e tirar to
da essa tensão de cima de você. — Seus beijos começam a se espalhar e
nquanto sua mão larga a bucha de lado e desce, passando por minha bar
riga, rumo a minha boceta. Nossa, quanto tempo eu não o sentia tocar-
me assim, tão intimamente, nós estávamos mais amigos que realmente
um casal. Sua mão alcança minha boceta e toca o pequeno botão que m
e faz vibrar, meu corpo responde quase automaticamente, eu esqueço o
dia ruim que tive hoje ao enterrar minha mãe, eu esqueço todos os noss
°
os problemas, deixei tudo de lado para relaxar um pouco com ele, meu
amado e querido futuro marido. O gemido que escapa da minha boca é
quase inaudível. — Como eu senti sua falta — ele sussurra em meu ouv
ido, em seguida lambe minha nuca, enviando arrepios por todo o meu c
orpo e, ao mesmo tempo, acaricia meu clitóris, criando uma mistura de
sensações que há muito eu não sentia. Os meus gemidos enchem o banh
eiro e seus ouvidos, sua ereção está crescendo em minhas costas e eu po
sso senti-la dura como aço. Sua mão faz mágica em minha boceta, um d
edo entra e me faz gemer mais alto. — Deus, como isso é bom! — suss
urro em meio a um orgasmo. — Eu também amo quando aperta meu de
do assim, ou o meu pau! — Nathan murmura em meu ouvido. — Vá pa
ra frente — ele pediu e eu acato, Nathan sai de trás de mim, pega uma t
oalha e a coloca na cintura, mas não consegue esconder sua enorme ere
ção embaixo dela, estende a mão para mim e me ajuda a sair da banheir
a, leva-me até a cama onde me sento e sua toalha some. — Vamos molh
ar tudo, Nathan! — E quem se importa? — Ele ri enquanto vem para ci
ma de mim. Sua boca estava em todo os lugares possíveis, passeando en
tre a minha nuca e meus seios que agora estão maiores, a barriga entre n
ós não o impediu de continuar, seus beijos descem até que sua boca este
ja sobre minha boceta molhada. — Seu gosto é tão bom! — ele diz ante
s de passar a língua em toda a minha boceta, eu gemo e remexo meus q
uadris em busca de mais do que ele poderia me dar, eu gozo em sua boc
a, e ele sorri, beijando minha barriga. Nathan deita-se ao meu lado, em
minhas costas, coloca seu braço embaixo do meu pescoço, puxa-me de l
ado e entra em mim, eu gemo, sentindo-o ir fundo. — Como eu senti su
a falta! Oh, porra, você é tão apertada. Eu amo a forma como sua boceta
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 14 😍😍
Kate
Acordo bem-humorada com o sol do final da tarde entrando pela janela,
por um momento, fico atordoada, sem saber onde estou, mas então sint
o um beijo em meu ouvido. — Oi, dorminhoca! — Oi — falo me espre
guiçando. Viro para ver o grande amor da minha vida e percebo que ele
havia tomado banho novamente, seu cabelo está molhado e ele sorria co
mo um anjo para mim. — Você dormiu como um anjo, como se sente?
— ele pergunta me analisando. — Bem, eu acho, exceto por uma peque
na dor no corpo. — Oh, eu sabia que você ia ficar doente, vou pedir a D
ra. Veneci para vir lhe ver imediatamente. — Nathan se vira, pegando o
°
celular. — Ei, calma. É só uma dor no corpo, não estou doente, não é n
ada demais. — Eu tento acalmá-lo. — É demais, sim, já não basta o seu
problema com as tais plaquetas, agora ficar resfriada, isso não é bom.
Vou ligar para a Dra. Veneci, ok!? — Ele ergue-se da cama já falando a
o celular, eu me levanto lentamente, agora minha cabeça parece explodi
r, é, realmente não estou bem. Sentando-me, sinto o mundo girar e caio
para trás na cama, Nathan se vira ao ouvir o barulho. — Preciso desliga
r, venha o mais rápido que puder. Oh, meu Deus! O que está sentindo?
— Ele estava quase em cima de mim. — É apenas uma tontura — respo
ndo um pouco enjoada. — Preciso ir ao banheiro. — Levanto novament
e e me apoio na parede, logo Nathan está atrás de mim, me segurando p
ara que possamos chegar ao banheiro. Entrando no banheiro, me dobro
ao meio e ponho para fora o que há em meu estômago, ou seja, quase na
da, pois já se passaram horas desde o café da manhã. — Agora estou re
almente preocupado! — Nathan fala, segurando meus cabelos e amarra
ndo-os com uma liga. Limpo minha boca com a mão e olho para ele. —
Você está pálida. — Eu vou ficar bem, é só uma gripe devido à chuva,
eu sou tão irresponsável, só faço coisas erradas, eu só me coloco em sit
uações de risco. — Eiii, pode parar! Não é se recriminando ou falando a
ssim que vai melhorar algo, você está doente, nós vamos cuidar disso, e
você vai ficar boa, venha, vou ajudá-la a escovar os dentes. — Ele me
ajuda a levantar e ficar de pé na pia, escovo os dentes lentamente enqua
nto minha mente entra em stand-by, fazendo as coisas no automático, v
olto para a cama, e ele me oferece uns biscoitinhos salgados. — Ainda e
stou enjoada. — Eu sei, a Dra. Veneci está chegando — assinto, olhand
o-o. — Eu vou precisar de um cesto ou qualquer coisa para que eu poss
°
pe ou não, poderia algo ser bem mais grave, e eu não queria pagar para
ver, liguei imediatamente para a Dra. Veneci, e ela veio prontamente, q
uando entramos no quarto, minha mulher estava em pé, segurando firm
emente na madeira da cama, de costas para a porta, seu rosto demonstra
va dor e, conforme ela falava, mais preocupado eu ficava, quando me a
proximei, a ouvi pedir que não a tocasse, seu corpo amoleceu e ela apag
ou, a correria foi grande, coloquei-a na cama, e a Cecília já foi logo afer
indo a pressão da Kate. — A pressão dela está alta, precisamos de uma
ambulância agora — ela quase grita, me jogando o telefone do criado-m
udo para que eu ligasse e pedisse a ambulância. — Diga que sou eu que
estou pedindo, é um caso grave. — Cecília vira-se e começa a mexer n
a barriga da Kate. — Preciso de uma ambulância na casa dos King agor
a, sim. Isso! A Dra. Veneci está aqui, é caso de vida ou morte. — Os be
bês não se mexem. — Quando eu ouvi aquilo o telefone fugiu da minha
mão e caiu no chão, tudo se transformou em câmera lenta, eu nunca pe
nsei que existisse isso de câmera lenta, pois só havia visto nos poucos fi
lmes que assisti, mas agora eu percebo que realmente existe quando sua
mente assume o risco para entender o que está acontecendo. — Como a
ssim? — Chego mais perto da médica e acaricio o ventre da Kate. — E
xplique por que não mexem? — pergunto alterado. — Estou estimuland
o-os, a pressão dela está muito alta e, como os bebês não se mexem, po
de haver qualquer coisa acontecendo que eu não estou vendo, preciso d
o hospital para começar os exames o mais rápido possível. É necessário
um ultrassom e exames de sangue, pois só assim poderei dizer o que há
com as meninas, devo colocá-la no soro e receitar medicamentos para b
aixar a pressão. — Porra! Isso não deveria estar acontecendo logo hoje!
°
Caramba, logo hoje! Mãe! — grito. — Estou aqui! — Ana entra corren
do no quarto. — A ambulância já chegou? — pergunto. — Sim, acabou
de chegar. O que ela tem? — minha mãe pergunta enquanto eu pego K
atherine no colo e desço às pressas com ela. — Eu não sei, preciso da se
nhora no hospital, por favor! — peço, coloco a Kate na maca e entro na
ambulância com a Cecília. A Cecília começa seu trabalho imediatament
e, aplica algo na veia da Katherine e a coloca no soro. A sirene da ambu
lância está alta, ou pode ser meu nervosismo por algo ruim estar aconte
cendo com a minha mulher e minhas filhas. Logo hoje que o George fin
almente seria preso.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 15 😍😍
Por que demora tanto? Caramba, o hospital não fica tão distante da casa
dos meus pais, apesar deles morarem nos Hamptons, olho no relógio en
quanto vejo a Dra. Veneci trabalhar em cima da Katherine, quando final
mente a ambulância para e a porta é aberta, vários médicos vestidos de
azul a esperam. — Eu preciso de uma ultrassonografia e uma monitoraç
ão fetal contínua, os bebês não estão mexendo ao toque — Cecilia fala
com os médicos enquanto levam Katherine pelo corredor do hospital. E
acompanho tudo aquilo de perto, minha mente está a mil, as meninas po
dem estar morrendo, assim como a Katherine, eu poderia perder as três
ao mesmo tempo, como eu não percebi que essa coisa das plaquetas pod
eria ser algo tão sério, como? A maca passa por uma porta cinza-escura
feita de plástico se não me engano. — Espere aqui! — a Dra. Veneci pe
de, e eu paro, olhando pela parte transparente da porta, eles movem a K
°
atherine de uma maca para outra, sua roupa é levantada até os seios, e e
u posso ver a Cecilia fazer manobras em sua barriga, ela esperava que a
s meninas mexessem, eu sinto algo descer por minha bochecha e minha
visão ficar turva, eu chorava porque a minha mulher estava lá dentro co
m as minhas filhas. Começo a andar de um lado para o outro, eu não sa
bia o que fazer, eu não podia ajudar agora, mais lágrimas rolavam pelo
meu rosto, me abaixei naquele corredor branco do hospital e percebi qu
e nada na minha vida importava mais que minha mulher e minhas filhas
, passo a mão pelos cabelos e choro como uma criança inconformada po
r não poder ajudar. Sinto uma mão amparar-me em meu ombro. — Co
mo ela está? — pergunto ao ver a Dra. Veneci, me levantar e limpar o r
osto. — Katherine apresentou um caso de pré-eclâmpsia grave e a press
ão está muito alta, já a coloquei no sulfato de magnésio para tentarmos
estabilizá-la e uma sonda para que ela não precise levantar para urinar, j
á coletamos sangue para verificarmos a contagem de plaquetas, a ultrass
onografia está sendo providenciada, estou esperando trazerem a máquin
a de ultrassom para fazermos. — Como ela está? — pergunto novament
e. — Katherine apresenta um quadro grave de Hellp Síndrome e pré-ecl
âmpsia, em que mãe e bebês podem ir a óbito. — Mas o que... — Eu já
li sobre isso quando pesquisei sobre as possíveis causas das plaquetas d
a Katherine terem baixado. — O que isso quer dizer? — Quer dizer que
, se não controlarmos a pressão dela, tudo pode piorar e perderemos as t
rês. Devido as plaquetas baixas, não posso levá-la para mesa de cirurgia
, pois ela pode não sobreviver. — E as meninas? O que acontece agora?
— Eu gostaria de fazer o parto o mais rápido possível, mas, com a baix
a de plaquetas da Katherine, isso é impossível, então iremos induzir o p
°
arto normal e tirá-las o mais rápido que eu puder, nesse momento, esta
mos tentando controlar a pressão para que não afete as gêmeas. — Se el
a morrer ou qualquer uma das meninas, será culpa sua, ouviu bem? Voc
ê entende que será sua culpa por ter saído da cidade sem avisar. — Eu e
stava desesperado. — Eu não devo satisfação a você quando preciso via
jar. — Claro que deve, ainda mais quando assumiu que cuidaria da gest
ação da minha mulher — grito. — Controle-se, estamos em um hospital
— Cecília recomenda, me olhando nos olhos. — Estou fazendo tudo p
or ela, o máximo que posso. — Faça mais, você é bem paga para isso...
— eu exijo, segurando o braço da Dra. Veneci. — Nathan! — A voz de
meu pai chega a mim tão rápido quanto suas mãos, me separando da mé
dica. — Pare. — Não me diga o que fazer, não é você que tem a mulher
e as filhas lá dentro — aponto para a sala de emergência gritando. — N
athan, acalme-se. — Minha mãe entrou em meu campo de visão enquan
to a médica some novamente pela porta da emergência. — Como posso
me acalmar, eu tenho a Katherine e as minhas filhas lá dentro, ela pode
morrer, mãe — digo, chorando. — E ainda tem o George lá fora, hoje ia
m finalmente pegá-lo com a boca na botija e prendê-lo. — Acalme-se, f
ilho, vai dá tudo certo! — Minha mãe me abraça. — Eu não sei, mãe! N
ão sei se dará tudo certo. — Mantenha a fé, filho. Durante as três horas
seguintes, eu fiquei na sala de espera com os meus pais, aguardando um
a mísera notícia do que poderia estar ocorrendo lá dentro. Mas a médica
não dizia nada, eu parava qualquer enfermeira que passava pela sala de
espera e perguntava pela minha mulher e nenhuma sabia dizer algo. Eu
estava enjaulado dentro de um hospital sem ter como ajudar a mulher d
a minha vida. Kate Acordo atordoada com vozes por toda parte, olho pa
°
ra o meu braço e vejo uma agulha, eu estava tomando soro? Abro mais
os olhos e percebo que eu estou no hospital, olho para o lado e noto um
a outra moça tentando coletar meu sangue, tento falar, mas a minha gar
ganta está tão seca. — Água! — peço e a moça levanta a cabeça, logo e
u sou cercada por um monte de médicos e enfermeiros que eu nunca vi
na vida, a única que posso reconhecer é a Dra. Veneci. — Oi, querida, f
inalmente acordou. Você está no hospital há cerca de três horas, estamo
s realizando uma bateria de exames e administrando remédios para baix
ar sua pressão que está alta. — As meninas? — pergunto rouca. — Apa
rentemente, bem, estamos monitorando os batimentos cardíacos delas.
— Água! — solicito. — Infelizmente, não poderá beber água, estamos
preparando você para uma cirurgia — a médica fala, logo ela se afasta d
e mim e pega uma prancheta que foi entregue por um dos enfermeiros,
a vejo levar a mão à boca e fazer cara de espanto, algo está muito errad
o. — Eu quero ver o Nathan — peço. — Vou pedir para chamá-lo — u
ma das moças que estava ao meu lado falou. — Katherine, infelizmente
nós não poderemos fazer um parto cesárea em você, suas plaquetas estã
o em 30 mil e, mesmo que fizéssemos uma transfusão de plaquetas agor
a, ainda não seria possível fazer uma cirurgia, sua pressão também não
baixou e, por isso, vamos induzir o parto normal. — Elas são pequenas
demais! — falo, olhando-a. — Sim, eu sei, mas hoje temos toda a tecno
logia a nosso favor, elas irão sobreviver. — Eu quero ver o Nathan! —
peço novamente. — Ok! — Minutos mais tarde, o Nathan está ao meu l
ado com os olhos vermelhos. — Oi! — falo, sentindo a garganta seca.
— Não fale muito, me disseram que você não poderá tomar água, pois p
retendem operá-la. — Eles não vão me operar, irão induzir o parto para
°
que seja normal, minhas plaquetas estão muito baixas e disseram que eu
posso não voltar viva da cirurgia — falo mesmo assim, ele segura minh
a mão e a beija. — Ei, não se preocupe, vai tudo dar certo, eu estarei aq
ui. — E eu pude ver em seus olhos que ele dizia a verdade, que nada no
mundo o faria sair de perto de mim e de nossas meninas. — Nathan, eu
preciso de sua autorização para fazer a indução do parto dela. — A méd
ica se aproxima de nós. — Quais os riscos? — ele pergunta. — Sempre
há risco quando temos bebês prematuros, mas o risco maior é não faze
mos esse parto e perdermos a Katherine e as meninas. — Ela realmente
disse isso na minha frente? — O quão grave é, e o que está me esconde
ndo? — Nathan pergunta. — Nathan, se eu não começar agora a induçã
o com os comprimidos, as meninas podem não sobreviver, Katherine es
tá com os órgãos inchados devido a síndrome HELLP, descobri que a d
or que ela sentia na casa dos seus pais era devido ao pulmão estar incha
do por conta do corpo estar tentando rejeitar a placenta. Autorize logo.
— Escuto-a falar, Nathan pega a prancheta de suas mãos e assina algo.
— Se algo acontecer a elas, você morre! — ele diz, olhando-a, a médica
sai e me deixa sozinha com ele. — Vai tudo correr bem, meu anjo. —
Eu espero que sim — falo receosa.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 16 😍😍
Nas horas seguintes, eu fui espetada por mais e mais agulhas, a sonda q
ue colocaram em mim estava incomodando, como se estivesse sugando
meu xixi, meu braço estava inchado e já não conseguiam encontrar uma
veia sequer, os comprimidos foram introduzidos em minha vagina e co
°
meçaram a surtir efeito, sobretudo uma dorzinha leve nas costas, eu pod
ia ouvir os batimentos cardíacos das meninas pelos bips emitidos pelos
aparelhos a que estava conectada. Sinto um calafrio passar por minhas c
ostas e começo a tremer, talvez fosse a dor das contrações se intensifica
ndo. A porta do quarto é aberta e uma enfermeira entra. — Boa noite, es
tou aqui para colocar mais um comprimido e ver quanto de dilatação vo
cê já possui. — Ok! Você viu meu noivo? — pergunto. — O gatão que
está lá fora, sim, eu o vi conversando com a médica, e a coisa está bem
quente entre eles, tenho quase certeza de que ele está prestes a matá-la e
la pela cara de mal que ele fazia quando entrei aqui. — É, ele pode ser b
em convincente! — falo após ela introduzir mais um comprimido em m
inha vagina. — Você está com 4 de dilatação, se tudo correr bem, essas
meninas vêm ao mundo até o começo da manhã — a enfermeira inform
a. — Vou sair e pedir que o senhor gatão entre — ela comenta sorrindo
e sai. A porta abre novamente e o Nathan entra, o incômodo nas minhas
costas só aumenta, são as contrações do parto, agora eu tenho certeza,
o meio das minhas costas doí tanto. — Oi, meu amor! — ele diz sorride
nte enquanto eu esboço uma careta de dor. — Oh, como é estranho — a
firmo, olhando-o, a porta abre e, de repente, a médica entra. — Os novo
s exames estão prontos, suas plaquetas continuam baixas, a enfermeira t
rouxe, do banco de sangue, duas bolsas de plasma e uma de plaquetas, v
ocê começará a tomar agora — a Dra. Veneci informa. — Ela está muit
o inchada, não é possível encontrar um acesso nela dessa forma. — Ouç
o a enfermeira falar. — Encontre um acesso na virilha! — a médica orie
nta. — Não! — eu digo exaltada. — Em qualquer outro lugar, mas na vi
rilha não, já não basta a dor que estou sentindo, essa sonda em mim, nã
°
e desejar vê-la, terá que ser rápido, pois visitas não são permitidas, em v
irtude de questões de higiene e infecções. — Assinto e então a médica
me leva a uma sala e me ajuda a vestir uma roupa azul, a calçar uma esp
écie de touca para os pés, luvas, touca no cabelo, todo empacotado para
evitar contaminação Quando entramos, vejo a minha pequena loira deit
ada, dormindo calmamente em uma das macas com grande levantada.
— Por que as grades estão levantadas? — pergunto. — Para evitar qued
as — a médica responde. — Você tem 5 minutos. — Oi, minha vida, eu
estou aqui, nunca esqueça disso, ainda não vi nossas filhas, pois queria
estar aqui quando você acordasse, infelizmente, não poderei ficar muito
, mas volto assim que souber que acordou. Amo você! — falo enquanto
acaricio sua mão. Seu rosto está inchado, as mãos também, parecem as
de uma criança gordinha. No suporte do soro, encontram-se três bolsas
diferentes de medicação. Aparentemente, a febre baixou, fico meus prec
iosos cinco minutos e sou escoltado para fora do setor. Novamente, a m
édica vem conversar comigo. — Vamos transferir a Katherine para a U
TI devido ao problema da pré-eclâmpsia e síndrome HELLP, lá ela será
melhor monitorada, tudo bem? — ela pergunta. — Sim, por mim tudo
bem! — respondo, em seguida, ela retorna ao setor do pós-parto.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 17 😍😍
Nathan
Quanto mais eu andava de um lado para o outro, mais eu achava que as
horas não passavam. Andando pelo hospital, fui ao berçário e constatei
que minhas filhas não estavam lá com os outros bebês, não encontrei a
°
a minha filha. — Oh, bebê linda, você puxou ao seu papai, tão linda qua
nto ele, nós vamos ficar bem, você e eu, em outra cidade, em outro luga
r, só nós duas se o papai não quiser. — ela diz enquanto acaricia o corp
o da minha filha. — Jéssica, saia de perto dela — peço novamente. — S
ó se você jurar que voltará para mim — ela questiona me encarando, ai
nda com as mãos dentro da incubadora. — Você ficou louca? — pergun
to. — Não, você sabe, essa criança deveria ser minha e sua, nós dois e u
ma linda menina, podemos ir embora e deixar tudo para trás, basta você
me aceitar de volta, eu prometo, serei uma boa menina e farei tudo o qu
e você quiser, e não mais gritarei. — Ela falava e falava, e eu não sabia
o que fazer, como negociar com ela para que ela saísse de perto da minh
a filha. — Tudo bem! Venha aqui! Vamos conversar, vamos planejar no
ssa vida juntos — sugiro, me aproximando dela. Onde está a outra mulh
er? Pergunto-me mentalmente. — Venha aqui, meu amor, me dê um abr
aço. Você sabe, eu ainda amo você, a Kate é apenas uma puta que eu co
ntratei por uma noite, nada mais. Ela vai embora das nossas vidas. — P
or mais que eu odiasse falar essas coisas sobre a minha mulher, eu preci
sava, senão eu poderia ficar sem a minha filha. Vejo Jessica dar um pas
so para trás e tirar as mãos da incubadora. — Venha aqui, meu amor!
— chamo novamente, olho para trás e vejo o segurança e dois policiais
que haviam entrado pela janela. — Venha aqui, iremos planejar nossa v
ida juntos, com nossa filha. — Jéssica se aproxima de mim e me abraça
apertado. Minha vontade era de matá-la com minhas próprias mãos. Ab
racei-a e continuei com o teatro. Vi um dos policiais passar rapidamente
por mim e abrir a porta da UTI neonatal, outros policiais entram, eu lev
anto as mãos e, em seguida, Jéssica é tirada dos meus braços, a arma qu
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 18 😍😍
Kate
Acordo um tanto atordoada, olhando em volta, avisto um relógio na par
ede, mas não consigo enxergar a hora, ouço alguém falar comigo. — Ka
therine, me ouve? — Escuto chamarem. — Você está no centro cirúrgic
o, logo será encaminhada para a UTI. — Hum... — resmungo. — Sente
isso? — Sinto uma leve pontada no pé. — E isso, pode sentir? — Hum..
. — resmungo novamente e tento levantar. — Não levante a cabeça! —
relaxo onde eu estou. — Sua anestesia está passando. Sou sua enfermeir
a por hora, me chamo Alessandra. Sente suas mãos? Mexa os dedos dos
pés e das mãos. — Eu o faço, mexo os dedos dos pés e depois das mão
s. — Ótimo, correu tudo bem, você ainda está no centro cirúrgico. — A
o fundo, ouço um choro alto de criança e meus olhos enchem de lágrim
as ao me lembrar que não ouvi o segundo choro na sala de parto, algo r
uim aconteceu com a minha outra filha, eu posso sentir isso em meu cor
ação. — Minhas filhas?! — questiono enquanto sinto as lágrimas descer
em pela lateral do meu rosto e minha cabeça explodir de dor. — Elas es
°
tão na UTI neonatal agora. Mas foi por pouco — a enfermeira explica.
— Não chore, sua pressão ainda continua alta. Não fique assim, elas est
ão bem agora! — Quero água! — peço, tentando engolir o choro, mas
minha garganta doí tanto pela sede. — Por favor! E estou com fome. —
Não posso lhe dar água agora, a médica ainda não liberou sua dieta. —
Balanço a cabeça em concordância, virando o rosto para o lado, meu na
riz estava começando a ficar entupido, lágrimas desciam na lateral do m
eu rosto, eu queria limpá-las, mas as minhas mãos estavam cheias de ag
ulhas e nem dava para movê-las direito. Após alguns minutos, eu adorm
eci novamente, sentindo uma forte dor de cabeça. Acredito que horas m
ais tarde eu acordei, olhando em volta, percebo que não estou no centro
cirúrgico, noto o barulho dos bips e máquinas de monitoramento, sei lá
como se chamam. Abrindo melhor meus olhos, vejo médicos sentados e
m uma mesa distante, eu estava em uma cama alta com coisas grudadas
em meu peito e uma espécie de respirador em meu nariz. — Ela acordo
u! — Ouço alguém falar. Viro o rosto para quem fala e vejo a minha mé
dica. — Bem-vinda de volta, Katherine. — Onde estou? — pergunto de
vagar. — Você está na UTI adulto — a Dra. Veneci diz. — Você deve
estar com fome e sede. — Sim, muita! — falo baixinho. — A comida vi
rá logo e uma das técnicas de enfermagem já trará água para você — el
a explica. — Ok! Minhas filhas onde estão? — perguntei. — Agora, na
UTI neonatal. Estão bem, Nathan está com elas nesse instante, pois voc
ê não pode receber visitas, somente às 15:00 horas — ela fala e eu perce
bo que já deve ter passado um dia que eu estou aqui. — Há quanto temp
o estou aqui? — pergunto. — Três dias, Katherine! A enfermeira me ch
amou no centro cirúrgico quando você começou a chorar, sua pressão e
°
nja, logo a bandeja foi retirada e a moça saiu do meu campo de vista, de
ixando-me ainda sentada. Eu me sentia bem, a cabeça não doía mais, m
as meu coração estava apertado, querendo ver minhas filhas e meu noiv
o, eu nunca senti tanta falta dele como agora, sim, eu já senti, quando el
e esteve aqui no meu lugar, deitado em uma cama em um coma induzid
o para se recuperar mais rápido. Fiquei ali olhando os médicos trabalhar
em, ouvindo os diversos bips de máquinas, alguns mais altos que os out
ros. Eu nunca mais quero entrar em um hospital, esses bips não me traz
em memórias boas. Encostada em meu travesseiro, observo um rapaz se
aproximar sorrindo. — Boa tarde, Sra. King, sou Charles, e vou banhá-
la junto com a Rosalinda — ele comunica apontando para a moça que a
gora entra em meu campo de visão. — Tudo bem! — falo, estranhando
um pouco, um homem ia me banhar, ver minhas partes intimas. Quando
ele puxa minhas cobertas, eu percebo que uso fralda. — Por que estou
de fralda? — pergunto. — As fraldas são colocadas para o caso da senh
ora fazer o número dois, assim, será mais fácil limpá-la. — Oh, entendi!
— Minha barriga protesta um pouco. — Eu acho que vou fazer o núme
ro dois, se importam se eu fizer? — pergunto sem graça. — À vontade,
senhora, faça e, quando terminar, voltamos. — Ele me cobre novamente
e sai com a Rosalinda, deixando-me em paz por alguns minutos. — Ter
minei — falo baixo, mas tenho certeza de que escutaram, pois logo estã
o perto de mim. — Não se sinta envergonhada, nós já fizemos isso milh
ões de vezes e a trataremos com todo respeito, senhora. — Charles fala
sorrindo enquanto tira a fralda, Rosalinda puxa a camisola por minha ca
beça. — Nós vamos lavar seu cabelo, tudo bem? — ela diz sorrindo. —
Sim, tudo bem! E eu gostaria de escovar meus dentes se for possível. —
°
falo, olhando para ela. — Claro! — ela sorri enquanto deita a cama par
a ter meus cabelos para fora do colchão e poder lavá-los, no início, eu
me senti envergonhada, por mais um homem me ver nua, ainda mais de
ssa forma. — Senhora, vou lhe dar um paninho para que possa limpar s
uas partes íntimas, sei o quanto será constrangedor se eu o fizer, então,
acredito que a senhora se sentirá melhor se fizer por si só. — Assinto en
quanto pego uma espécie de gaze molhada com sabonete líquido, me li
mpo com ela, Charles joga água morna sobre minhas partes íntimas par
a que a espuma vá embora, depois me dá outra gaze para me limpar um
pouco mais e joga água em seguida. — Pronto, agora vamos trocar sua r
oupa de cama — ele informa e me pergunto como eles fariam isso comi
go deitada naquela cama, mas foi possível, eles enrolaram a roupa de ca
ma de um lado, depois me viraram de lado, enxugando minhas costas,
me viraram novamente, tiraram a roupa molhada e já vinham colocando
outra seca, uma nova fralda foi colocada em mim e uma camisola seca
e limpa também. Meus cabelos molhados agora são secos por um secad
or e, depois, penteados, um novo cobertor cheirosinho é colocado sobre
minhas pernas. Charles me entrega uma escova de dentes e um copo co
m água. — Escove os dentes, senhora. — E eu fiz, escovei meus dentes
e cuspi dentro da bacia que ele tinha posto em meu colo, limpei a boca
e devolvi a escova de dentes com o copo seco para ele, a bacia sumiu, e
Charles e Rosalinda também. — Obrigada! — agradeço para o nada, ag
ora eu me sinto limpa, me sentia uma nova Katherine. Eu estava limpa
novamente, olhando para o relógio, me dei conta de que faltava minutos
para o horário da visita. Daqui a pouco eu veria meu grande amor. Um
a sirene toca e várias pessoas começam a entrar, uma após a outra, e na
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 19 😍😍
Kate
Acordo novamente escutando alguém falar, ao abrir os olhos, encontro
Amanda ao meu lado conversando com a Dra. Veneci. — Oi, lindona, e
stá pronta para ir para o novo quarto? — Amanda pergunta sorrindo. —
A Dra. já liberou você da UTI e estamos a levando para um novo quart
o. — Por que ninguém veio na visita das 15:00 horas? — questiono a A
manda. — Estávamos conhecendo as meninas, desculpe por isso, e o N
athan, bem, ele precisou sair e ir resolver algumas coisas com a polícia!
— Polícia, como assim? — pergunto já começando a me alterar. — Ei,
calma aí, não é nada demais, parece que o tal do George foi preso, e ele
°
Logo estamos só nós duas no quarto enorme. — Tão perfeitas como doi
s bebês recém-nascidos podem ser, com cara de joelho! — Você é tão b
oba! Um dia terá os seus e verá que eles não têm cara de joelho. — Rio.
— É claro que tem! — Amanda fala, e ouvimos uma batida na porta.
— Entre! — A porta se abre e Alice entra. — Oi, mamãe — ela diz, sor
rindo — Acabei de ver as meninas na UTI neonatal, elas são lindas, peq
uenas, mas lindas de qualquer forma. — Obrigada! — Sorrio, olhando-a
s. Uma nova batida na porta e a Dra. Veneci entra. — Olá, Katherine, es
tou passando para saber se está se sentindo bem, se sente alguma dor e
m algum lugar, meu plantão deve acabar em algumas horas, e estou pas
sando para ver meus pacientes, e você, claro. — Obrigada, eu só estou c
om um pouco de dor de cabeça, mas deve ser apenas porque eu estou an
siosa para ver minhas filhas. — Infelizmente, hoje você não poderá vê-l
as, mas amanhã cedo, às 8 horas, virei buscá-la pessoalmente para que p
ossa vê-las na UTI neonatal, elas são bem pequenas e frágeis demais, fi
carão conosco por pelo menos 90 dias até ganharem peso e estarem be
m para ir para casa. — Entendo, eu pensei que as veria hoje — comento
. — A UTI neonatal é bem rigorosa quanto as visitas, mas não se preoc
upe, suas meninas estão bem! — Por que será que eu sentia que todos e
stavam me escondendo algo? A voz da médica soava um tanto fingida q
uando dizia que elas estavam realmente bem. — Com que peso elas nas
ceram? — pergunto. — 680 e 650 gramas. — Gramas? Sério? Oh, meu
Deus! — Meus olhos enchem de lágrimas. — São muito pequenas! Elas
vão sobreviver, não vão? — pergunto chorosa. — Sim, elas vão, nós te
mos a tecnologia a nosso favor, não se preocupe — a médica fala, e eu l
impo minhas lágrimas. — Estou confiando em você, Cecília! Cuide das
°
er fazer isso por mim, porque já estou me sentindo suja com essa fralda
enorme. — Posso imaginar! Espere um pouco, eu já volto, ok? — ele di
sse e saiu pela porta, voltando minutos mais tarde risonho. — Pronto, es
tou de volta, fui conversar com a enfermeira e avisar que irei banhar vo
cê, assim, depois ela virá trocar o seu soro e aplicar a medicação. — Ah
, entendi! — Olhei-o, ele se afastou e começou a pegar algumas coisas e
m algumas sacolas que eu não havia percebido que estavam ali, eu devi
a estar distraída conversando com as meninas, ah, sim, as meninas, elas
sabiam que ele estava chegando, foi por isso que elas saíram com a desc
ulpa de ter um jantar com os pais. — Que espertinhas! — falei sozinha.
— O quê? — Nathan me olhou perguntando. — Nada, estava pensando
alto. — Andei devagar, levando comigo o ferro que segurava meu soro.
Chegando perto da porta do banheiro, Nathan esperou que eu entrasse e
depois passou por mim, colocando, ao lado da banheira, diversos produt
os. Ele ligou a torneira e a banheira começou a encher. — Eu posso tom
ar banho sozinha, você sabe, certo? — falei com vergonha de que ele m
e visse suja, como eu deveria estar naquela fralda estranha. — Eu sei qu
e pode, mas eu não vou deixar, você sabe, certo? — Ele voltou minhas
palavras para mim, e eu sorri. — Não há nada aqui que eu não tenha vis
to antes. Quer dizer, algumas pequenas coisas, mas nada que vá me assu
star e me fazer sair correndo deste quarto. — Assenti. Enquanto a banhe
ira enchia, ele se aproximou e levantou a camisola, tirando-a primeiro p
or um braço e, depois, segurando a bolsa de soro na mão, tirou por meu
outro braço, me deixando apenas com a fralda. A camisola foi para o ch
ão e o soro voltou para o seu lugar. Então olhei para baixo enquanto Nat
han puxava um lado do adesivo da fralda e depois o outro, quando olhei
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 20 😍😍
Kate
Após tomar banho e escovar os dentes, Nathan me ajudou a sair da ban
heira, me enxugou com uma toalha felpuda e macia, e me auxiliou a ves
tir um roupão que apareceu do nada ali, ou talvez já estivesse ali e eu nã
o o tinha visto. — Eu preciso fazer xixi, você pode me dar licença, por f
avor — pedi, sorrindo, e ele se virou, saindo do banheiro. Eu fiz xixi, m
e lavei com a duchinha ao lado do vaso e me enxuguei. — Pronto! — fa
lei, e o Nathan voltou para o banheiro, em suas mãos, uma calcinha e u
m absorvente. — Chegue mais perto, vou vestir você — ele disse, e eu
me aproximei devagar, Nathan se abaixou, ficando de joelhos, e abriu o
pacotinho do absorvente. — Eu nunca fiz isso, então, se eu estiver coloc
°
ia mais uma menina em um leilão para homens ricos, esses homens tam
bém responderão processos por participar desse tipo de leilão ilícito. —
Isso é uma boa notícia, certo? Com ele preso, poderemos respirar mais
aliviados agora, não é? — perguntei. — Sim, eu acredito que sim! Jéssi
ca também foi presa, mas o advogado dela a apresentou como louca, e e
la ficará em uma clínica psiquiátrica por longos anos. — Nossa! O que
ela fez para isso acontecer? — Tentou matar alguém da minha família
— ele falou calmamente. — Agora, vire-se para que eu possa terminar
de pentear seu cabelo. — Virei, e ele continuou a mexer em meu cabelo
. — Eu sabia que algo havia acontecido quando acordei no centro cirúrg
ico e senti aquela sensação ruim em meu peito — falei comigo mesma,
ele terminou de pentear meu cabelo e parou à minha frente. — Kate, nã
o pense mais sobre isso, as meninas estão bem, são muito pequenas e pr
ecisam de cuidados especiais, mas elas vão sair logo dessa e, em alguns
meses, estarão em casa. — Ele segurou meu rosto em suas mãos e me d
eu um beijo nos lábios, e eu o segurei ali, abracei-o, passando meus bra
ços por sua cintura e coloquei minha cabeça em seu peito. — Eu promet
o ser melhor em tudo a partir de agora, ser mais responsável, perceber
melhor as coisas a minha volta, cuidar mais de mim, de você e das meni
nas. — Você não tem que me prometer nada, meu amor! Eu amo você c
omo você é, eu que exijo demais de você sabendo que é apenas uma ad
olescente lidando com tudo isso ao mesmo tempo: uma gravidez, um m
aluco tentando nos matar, a minha família, a perda da mãe, a descoberta
de um pai. Apenas uma adolescente lidando com a fase mais perturbad
ora de sua vida. Quem tem que prometer algo aqui sou eu, eu prometo c
uidar mais de você, ver tudo o que acontece com você sem deixar passa
°
r nada, porque o adulto aqui sou eu, eu que devo prometer sempre estar
de olho em você, amá-la mais que tudo, cuidar de você e das nossas me
ninas. — Permanecemos abraçados por longos minutos até baterem na
porta e eu me virar para ver quem era, uma enfermeira de branco entrou
sorrindo. — Desculpe atrapalhar, vim trocar o acesso em sua veia e apl
icar a medicação. O jantar logo estará aqui também. — Obrigada! — ag
radeci, deitando na cama, estiquei o braço para que ela fizesse sua mági
ca. Foi rápido, ela trocou e saiu. Pouco tempo depois, o jantar chegou, d
uas bandejas sendo empurradas em um carrinho. — O cheiro está bom
— falei animada. — O jantar chegou, espero que tenham uma ótima ref
eição. — A senhora deixa o carrinho e se retira. Eu parecia mais estar e
m um hotel do que em um hospital de verdade, talvez fosse apenas todo
o dinheiro da família King fazendo efeito sobre mim. Nathan se aproxi
mou do carrinho e pegou uma bandeja, a colocou sobre outro carrinho q
ue fica próximo à cama e posicionou para o prato ficar à minha frente, a
justou o leito e fiquei bem sentada para comer, tirou a tampa que cobria
a refeição e vi, finalmente, uma comida de verdade à minha frente, sala
da, macarrão e carne com batata. Foi uma evolução, a bebida ainda per
manecia sendo suco e a sobremesa, pudim, eu amo pudim. Comecei log
o a comer, estava com fome, mas, claro, comecei pelo pudim. Nathan m
e olhou, rindo. — Por que o pudim primeiro? — ele perguntou. — Ué, s
e eu morrer engasgada com a comida, pelo menos eu já comi o melhor,
que é a sobremesa. — Ele deu uma gargalhada, eu amo essa risada. —
Vou fazer o mesmo, então! — Ele pegou seu pudim e começou a comer
, me acompanhando. Depois do pudim, demos início ao nosso jantar de
verdade, o sorriso que ele tinha no rosto fazia meu coração acelerar de f
°
elicidade por ele estar ali comigo, eu estava muito contente por tê-lo por
perto. Ele é a minha felicidade e sempre será, enquanto eu viver, esper
o que seja assim. Ele se mexeu, pegando o celular no bolso e apontando
para mim enquanto eu comia, o barulho de uma sequência de fotos me
pegou de surpresa. — Você está tirando fotos minhas? Eu não estou bo
nita! — Você sempre está bonita! Sempre. Estou mandando fotos para
nossa família, meus pais, as meninas e, claro, seu pai e irmão, que estão
ansiosos para vê-la, eles estão com saudades de você. — Ele riu e cheg
ou mais perto, tirando uma selfie de nós dois, eu ri alto enquanto ele tira
va várias fotos. — Só você para me fazer sorrir assim, me trazer felicida
de, somente você. — Você é a menina dos meus olhos, Katherine! — S
orri e voltei a comer, e ele fez o mesmo. Eu sempre vou amá-lo, por tod
os os dias da minha vida, independentemente do que aconteça, sempre v
ou amá-lo.
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 21 😍😍
Kate
Em algum momento, eu adormeci, sonhei que segurava duas meninas li
ndas em meu colo, duas princesas de cabelos negros e olhos tão azuis q
uanto os do pai, acordei com Nathan fazendo carinho em meu rosto. —
Bom dia! — Ele sorriu, seu cabelo molhado indicava que ele havia tom
ado banho, tinha feito a barba, pois o cheiro da loção pós-barba encheu
meu nariz. — Bom dia! Hoje vou ver minhas meninas — falei, sorrindo
, já me sentando. — Sim, hoje vamos vê-las, já preparei meu celular, de
ixei-o carregando porque vou filmar tudo, desde a sua entrada até você
°
duas ao mesmo tempo, mas eu já sabia que sempre seria assim, pelo rest
o de nossas vidas, uma sempre ganharia um pouco mais de atenção do q
ue a outra. Virei-me para uma delas, sorrindo com lágrimas nos olhos, p
ela emoção de vê-las pela primeira vez. — Oi, meu amor, é a mamãe fal
ando! — Coloquei a mão em um dos buracos da incubadora e toquei se
u pequeno pezinho, Deus, como era pequeno, a fralda em seu corpinho
parecia enorme, e eu tinha certeza de que aquela era a menor delas. A p
ele dela era um tanto avermelhada, e ela tinha um gorro rosa sobre sua p
equenina cabeça; havia um tubo de respirar em seu nariz e sua boquinha
estava aberta com outro bem fino que devia ser para alimentá-la; uma f
ita branca rodeava seu pé e um soro ligava-se a ele; em seu peito, um m
onte desses adesivos redondos monitoravam seus batimentos cardíacos.
Tirei minha mão e virei-me para o outro lado para dar atenção a minha
outra pequena. — Oi, meu coração, é a mamãe! — Sorri, sentindo as lá
grimas descerem por meu rosto, elas eram tão pequenas e, ao mesmo te
mpo, tão perfeitas, mais lágrimas rolaram pela minha face. — Eu sinto
muito, meus amores — falei para elas. — Mamãe sente muito por ser ir
responsável. — Você pode segurá-las se quiser. Ambas são saudáveis, s
ó precisam de tempo para ganhar peso e para que o pulmão se desenvol
va, para que possam respirar sozinhas — a Dra. Veneci informa. — Eu
posso pegá-las? Mas são tão pequenas. — Sim, Katherine. E, segurando
-as, elas perceberão que estão seguras e amparadas e isso pode ajudar n
o desenvolvimento delas. Sente-se na poltrona que vamos ajudá-la a ter
seus bebês nos braços. — Sorri ainda mais e sentei-me na poltrona que
estava entre as incubadoras. Vi uma das enfermeiras abrir a parte superi
or transparente da incubadora. — Venha aqui, mamãe, pegue-a, vamos
°
ajudar você — a enfermeira disse, ela tinha luvas azuis em suas mãos e
mostrou-me como colocar as mãos para pegar minha pequena menina n
o colo com tantos fios ligados a ela. Peguei-a e coloquei sobre o meu pe
ito. — Agora, devagar, sente-se na poltrona enquanto acomodamos as c
oisas da bebê. — A enfermeira instruiu e sentei devagar. Levantei a cab
eça para ver onde o Nathan estava e o encontrei com o celular voltado p
ara mim, ele estava tirando fotos de nós ou nos filmando. — Pronto! —
Eu disse já acomodada, a enfermeira veio e colocou a outra menina em
meu peito, ao lado de sua irmã e, sobre elas, um pequeno cobertor, os bi
ps na sala aumentaram. — O que está... — eu comecei a perguntar nerv
osa. — Elas estão sentindo o seu calor de mãe, o coração está acelerado
, é felicidade, mamãe. Não há nada com que se preocupar. — Cecília di
sse, sorrindo. Então eu relaxei com as duas meninas sobre meu peito, a
mbas com suas cabecinhas direcionadas uma para outra, mas de olhos f
echadinhos. Eu sorri, fazendo carinho nas costas das duas com uma mã
o enquanto, com a outra, as apoiava, a poltrona foi um pouco inclinada
para melhorar minha posição, e eu agradeci. Procurando novamente pel
o Nathan, sorri para ele, que filmava tudo, um soluço ficou preso na mi
nha garganta, as lágrimas vieram como chuva em meus olhos, e eu chor
ei sentindo-as sobre mim. — Desculpem-me! Perdoem-me! — eu implo
rava baixinho a elas, pedindo perdão pelas imprudências durante a gesta
ção, por ser tão desastrada, por não ficar quieta. Eu chorava em silêncio
enquanto conversava com elas baixinho. Nathan Acompanhei Katherin
e até a UTI neonatal, eu estive lá antes, em circunstâncias nada boas, co
nsegui que colocassem o vidro no mesmo dia em que o quebrei, meu pa
i fez uma grande doação ao hospital como forma de pedir desculpas pel
°
orque nossas pequenas ganham peso a cada dia que passa, são bem-com
portadas, só dormem e ganham peso. Isso é maravilhoso para nós, pais
de primeira viagem que estão agora mais que animados de tê-las em cas
a. Eu estou voltando de casa, fui tomar um banho, cheguei ontem às 22
horas, depois de passar dia inteiro no hospital com elas na UTI neonatal
e agora já estou voltando. — E os negócios? — Meu inconsciente lemb
rou. — Quem lembra de negócios quando se tem duas pequenas precios
idades precisando de todo o carinho e colo do mundo para ficarem boas
e irem logo para casa? Pois é, nem eu sei mais o que são negócios. — S
orri, respondendo a minha própria pergunta. Estou ficando meio louco,
converso sozinho, imaginando mil e uma possibilidades para quando as
gêmeas estiverem em casa, se forem tão travessas quanto as minhas irm
ãs foram, eu vou ver meus cabelos brancos aparecerem rapidamente. Eu
tenho fotos delas por toda a casa, no escritório, na sala, no quarto, até n
o banheiro. Elas estão presentes em todos os lugares. Depois de alguma
s conversas, escolhemos os nomes delas, Vitória e Valentina, pois amba
s são valentes e, além de tudo, vitoriosas.
: ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 22 😍😍
Nathan
Foram os dez dias mais difíceis da minha vida, entre idas e vindas ao ho
spital e trabalho, entrando e saindo da UTI neonatal, as meninas ganhar
am peso, escolhemos seus nomes, porque não dava para ficar chamando
de bebê 1 e bebê 2, e, enfim, o nome delas foi colocado na incubadora,
nos próximos dias, segundo o pediatra, elas devem ser promovidas para
°
m pelo seu rosto, ela estava tão absorta em seus pensamentos que nem p
ercebeu. Eu estou fazendo vários vídeos pequenos de nossa rotina diária
no hospital com as meninas e, quando elas receberem alta, vou juntar t
odos e salvar em um DVD para, no futuro, elas poderem assistir. — Ch
egamos, amor! — falei, tocando na Katherine. — O quê? — Chegamos
! — Ah, ok! — Ajudei-a a descer do carro e pegamos o elevador para o
nosso apartamento. Entramos e levei-a até o quarto. — Se quiser tomar
banho, posso pedir para a Ana preparar um quentinho para você — falei
, olhando-a. — Sim, seria bom — Katherine respondeu olhando ao redo
r como se estivesse perdida. Abracei-a por trás. — Ei, não se preocupe,
elas estão sendo bem cuidadas. — Eu sei, eu só… queria elas em casa t
ambém, comigo. — Eu sei, minha vida, pense que logo elas estarão aqu
i. Vai passar rápido, eu prometo. 17º dia Hoje as pequenas estão sendo
promovidas para seu novo quarto, a UTI 2, e, a partir de agora, poderão
receber visitas, Alice e Amanda estão enchendo meu saco para poder co
nhecer as meninas, elas já viram por foto, mas querem ver de perto. 18º
dia Ontem consegui pegá-las no colo pela primeira vez, o que precisou
de muita logística da minha parte, enfim eu consegui estar presente para
esse momento do colo, já que tem hora marcada. Fiquei tenso, pois é m
uita força para corpos tão pequenos e frágeis, no futuro, quando precisar
banhá-las, eu terei medo, com certeza, elas são frágeis demais. Enquant
o as segurava, uma delas me olhou, e eu me senti um homem maravilha
do, vendo os olhos da minha filha pela primeira vez, agora, sim, eu me
considero um pai de verdade. Cantei para elas até dormirem. Depois do
progresso de ontem, sou um homem renovado, um homem novo. Agora
, um pai de verdade. Ah, e eu nem contei, estou escrevendo um pequeno
°
diário de nossos dias, além de, é claro, filmar tudo o que posso para co
mpor esse registro. Kate Receber alta sem levar minhas filhas para casa
foi como receber um soco no estômago. Por mais que a minha mente so
ubesse que elas necessitavam de cuidados especiais e, por isso, precisa
m ficar no hospital, o meu coração de mãe não entendia e queria elas e
m seus berços, no quarto que foi preparado carinhosamente para elas. E
u chorei calada enquanto ia para casa depois de receber alta. Meu coraç
ão estava partido, e eu sentia-me inteiramente responsável por isso, era
culpa minha e de mais ninguém. Faz nove dias em casa sem elas, indo e
voltando para hospital, o trajeto demora cerca de uma hora de carro, u
ma vez que elas ainda estão nos Hamptons, mas a vantagem é que agora
elas têm uma UTI só delas, ou seja, um quarto lindo, todo decorado, qu
e arrumamos para elas lá no hospital. Hoje é dia de visita, Ana e Joseph
querem conhecer as netas, e eu estou me preparando para ir vê-las. — V
ocê está pronta? — Nathan perguntou da porta do quarto, virei-me anim
ada. — Sim estou pronta. — Peguei minha bolsa e saímos do apartamen
to. — Meu pai está muito ansioso para conhecê-las, diz que a Alice não
para de falar nelas e que através de foto do celular não é a mesma coisa.
— Eu sei, eu também fico na expectativa de que o dia inicie novamente
para poder voltar a vê-las. — Sim, eu andava só pensando nelas. Chega
mos ao hospital, encontrei com Ana e Joseph na sala de espera. — Com
o estão? — perguntei. — Bem ansiosos para conhecê-las. — Como sab
em, por serem pequenas, poderão ficar no máximo uma hora, mas acred
ito que dá para ter um gostinho do que é estar com elas o dia todo — fal
ei olhando para eles enquanto andávamos rumo ao quarto das meninas,
na porta estava escrito o nome delas e, logo abaixo, UTI neonatal. — B
°
quando elas tiverem 30 anos, nós já estaremos tão velhos que nem ligar
emos mais para o que fazem. — Você quer dizer: eu estarei, porque voc
ê ainda será uma mocinha — Nathan respondeu, sorrindo. — Se você di
z. — E assim seguiu a visita dos avós a nossas pequenas, nossas precios
idades. Nathan 27º dia Uma coisa que ajuda muito aos pais de bebês pre
maturos, sejam eles de primeira viagem como eu, ou aqueles experiente
s, que já tem outros filhos, é buscar e pesquisar sites que falem ou tenha
m relatos de outros pais que passaram pela mesma coisa, isso ajuda a fo
rtalecer internamente. Além de conter outras informações pertinentes, c
omo vacinação, amamentação e muito mais. 31º dia Hoje é o mesversár
io das gêmeas. Cheguei ao hospital e elas já estavam acordadas, agora p
esando cerca de 1.600kg cada uma, estavam animadas, as perninhas no
ar balançando ao som de Mozart, deixei um pen drive com a enfermeira
para que elas escutassem no quarto, à noite e o dia todo, a coleção que
montei das melhores músicas só para elas. Do pai elas ganharam de pre
sente o colo acolhedor e quentinho logo pela manhã. Da mamãe elas ga
nharão acesso direto ao produtor de leite, o pediatra liberou. E a melhor
notícia, segundo o pediatra: com a evolução que elas estão tento, sem n
enhuma intercorrência ou quedinha, ele acredita que não irá demorar m
ais que 10 ou 20 dias para que elas possam ir para casa. Eu estou contan
do os minutos, que dirá a Katherine, está tão feliz que até esqueceu que
tinha consulta com a Dra. Veneci hoje. Vamos ter que remarcar, ela pro
vavelmente dará alta, o resguardo acabou, eu acho. E espero que sim, p
ois não vejo a hora de tê-la em meus braços novamente. Nesta mesma n
oite o laudo da morte da Helena saiu, e foi overdose acidental, ela usou
cocaína e outras drogas sintéticas. Claro, nem comentei com a Katherin
°
:ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 23 😍😍
Kate
Estou tão animada, logo terei minhas meninas em casa, em mais ou me
nos 20 dias, torço para que tudo corra bem, assim, poderemos ir para ca
sa sem nenhum problema. Fiquei tão feliz que perdi a hora, não fui nem
para a visita de rotina a Dra. Veneci, acredito que hoje ela me liberaria
de vez, pois acabou o resguardo. — Boa tarde, a Dra. Veneci, por favor.
— Liguei para o consultório. — Um momento, quem gostaria? — perg
untou a secretária. — Diga que é Katherine Watson. — Só um moment
o. — Ouvi um clique e a ligação ficou muda. — Olá, querida, esqueceu
da nossa consulta? — A voz da Dra. Veneci se fez presente na linha. —
Realmente esqueci, conversei com o pediatra das gêmeas, elas foram pr
omovidas para a UTI 2 e estão ganhando peso, graças a Deus, ele deu u
m prazo de até 20 dias para elas saírem e as levarmos para casa. — Isso
é ótimo, Katherine. Mas, então, sobre nossa consulta, queria refazer alg
uns exames de sangue para vermos como andam suas plaquetas, coisas
de rotina, se puder vir amanhã às 7:30, será ótimo. — Tudo bem, eu irei
e não vou esquecer dessa vez — falei, olhando para as meninas na incu
badora. — Sem problemas, aguardo você. — E ela desligou. Fiquei ali
o restante do dia, até Nathan me buscar para irmos para o apartamento,
eu estava preocupada com as meninas, mas também estava de olho no c
omportamento do meu noivo, ele parecia muito calado, pouco conversa
va comigo e retirava-se do quarto quando eu ficava nua, mas hoje, inde
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 24 😍😍
°
Kate
Acordei revigorada depois de uma noite maravilhosa de sono, passei a
mão pela cama e Nathan não estava mais lá, virei para conferir a hora n
o relógio, ainda eram cinco horas da manhã, e eu ainda tinha duas horas
para me vestir e chegar no consultório da Dra. Veneci. O barulho do ch
uveiro chamou minha atenção, Nathan tomava banho, minutos depois, e
le saiu do banheiro com uma toalha na cintura e enxugando seu lindo ca
belo com outra. Deus, como ele é lindo! Eu tenho uma sorte enorme, na
sci com a bunda virada para a lua, com certeza. — Bom dia, princesa!
— ele disse bem-humorado vendo que eu estava acordada. — Bom dia,
príncipe! — Sorri respondendo, sentei na cama e deixei cair o lençol m
ostrando meus seios. — Você sabe... se continuar com essa exibição, se
rão mais três rodadas como ontem — Nathan disse me olhando. — Não
posso, hoje tenho consulta com a Dra. Veneci. — Então, banho e vestir
-se — ele falou e entrou no closet, pulei da cama e fui para o banheiro, t
omei um banho rápido e o encontrei no closet terminando de colocar a g
ravata. — Deixe que eu o ajudo. — Arrumei o nó da gravata e, ficando
na ponta dos pés, dei um beijo em seus lábios. — Vou me vestir. — Vir
ei para abrir uma gaveta e pegar uma lingerie. Senti suas mãos agarrare
m minha cintura, voltando-me para ele, ele levantou-me e sentou-me e
m meio as minhas roupas. — Uma rapidinha, porque eu não posso resis
tir — ele disse antes de entrar em mim com tudo. Porra! Eu não podia e
sperar pela invasão, doeu. Eu só pude gemer, sua boca baixou sobre a m
inha e senti que ele havia parado de se mexer. — Desculpe, eu machuqu
ei você? — Um pouco... mas nada que... — Desculpe! — ele disse me e
nchendo de beijos, sua mão passou entre nós, alcançando meu clitóris, e
°
eio em jejum? — Sim — respondi. — Ótimo, vamos dar início aos exa
mes de sangue para ver se suas plaquetas voltaram ao normal. E faremo
s outros exames de rotina. — Tudo bem. — Acompanhe-me. — Saímos
da sala dela e caminhamos por um corredor, entramos em outra sala e u
ma auxiliar de enfermagem nos aguardava. — Sente-se, ela irá coletar s
eu sangue e já enviará para o laboratório, em mais ou menos uma hora,
os primeiros exames devem estar prontos, os demais, só depois de 10 di
as. — Tudo bem. — Sentei e coloquei o braço sobre um suspensório de
metal, foi colocado uma liga em meu braço e logo eu senti a agulha, vir
ei o rosto para o outro lado, eu odeio agulhas. Foi rápido, ela coletou ce
rca de nove frascos de sangue e me deu um lanche para comer após isso
. Minha pressão foi aferida, e meu coração auscultado. Voltei para a sal
a da Dra. Veneci. — Troque de roupa, deite-se na maca e coloque os pé
s aqui. — Cecília instruiu, e eu acatei. — Vamos fazer uma transvaginal
para ver como está seu útero. — Er... eu tenho algo a dizer antes. — V
ocê transou, não foi? — Como ela sabia? Ouvi sua risada. — Não se pr
eocupe, todas as minhas pacientes o fazem antes de receber a alta, elas
não aguentam. É perfeitamente normal, você usou camisinha? — Er... n
ão, eu tomei a pílula do dia seguinte — respondi. — Eu recomendo o us
o de camisinha pelos próximos 15 dias, não tome a pílula novamente, el
a poderá alterar seus hormônios. Vamos ao exame. — Ela colocou uma
camisinha e derramou gel em um objeto parecido com um pênis e intro
duziu em mim, eu senti um breve desconforto. — Sua menstruação dev
e descer em um ou dois dias, o seu útero aparentemente está voltando a
o tamanho normal e tem a espessura normal. Aconselho a começar a to
mar o anticoncepcional hoje, uma vez que pode menstruar hoje no fim d
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 25 😍😍
Nathan
60º dia É hoje, porra!!! Elas finalmente receberão alta, Valentina está p
esando 2.340 kg e medindo 48 cm, Vitória pesa 2.270 kg e mede 45 cm,
é uma diferença bem pequena, e elas são idênticas, já até imagino com
o elas irão pregar peças em mim e na mãe usando essa semelhança. Kat
herine está radiante, precisei comprar um novo carro para nos adaptarm
os a elas, um Brabus Viano da Mercedes Benz, Kate ainda não viu, mas
tenho certeza de que ela vai achar um exagero, é uma minivan. Mas nã
o tem problema, o importante é minhas princesas estarem confortáveis,
°
andando. Kate Nathan é sempre tão exagerado, para que um carro desse
tamanho e toda essa estrutura, o carro novo nada mais é que uma van n
a cor preta, o estofado é todo em couro bege, há inclusive uma TV integ
rada ao vidro traseiro. — Eu sei... — Estou um pouco ansioso por tê-las
em casa, será uma experiência nova, eu não perco por nada. — Quero o
uvir você dizer isso daqui a algumas semanas — falei, rindo, já pensand
o nas noites mal dormidas que teremos. — Você ouvirá, pode ter certez
a disso. — Eu sorri, olhando-o, tirei a sorte grande. O carro parou e log
o a porta foi aberta, eu desci do carro e peguei Valentina, Nathan me se
guiu com Vitória, e David carregava as malas. Agora tínhamos nossas p
reciosidades em casa, entramos no elevador com Nathan sorrindo de ore
lha a orelha, assim que entramos em casa, havia uma faixa de bem-vind
as, Valentina e Vitória, na sala de estar, a família estava reunida para re
ceber nossas meninas. — Finalmente, estava cansada de esperar! — A
manda chegou perto já tirando Valentina do bebê conforto e levando-a
para os outros olharem, nem tive tempo de falar nada. — Chegaram, hei
n, pensei que não vinham mais. — Alice falou enquanto me dava um ab
raço. Nathan já estava com Vitória no colo, babando por ela. — As min
has netas mais lindas do mundo chegaram — Ana, mãe do Nathan, falo
u sorrindo enquanto me cumprimentava. — E você, está bem? — Sim,
estou ótima. Obrigada pela recepção. — Não tem que agradecer, foi de
última hora, mas o importante é que estamos todos juntos, e eu vou pod
er babar muito por elas — ela disse, já indo de encontro ao Nathan para
roubar a neta do colo do filho. E foi o que ela fez, pegou Vitória e levou
para perto de Joseph, que estava sentado em um dos sofás, Nathan se a
proximou. — Eu tenho uma família que ama uma festa — ele afirmou a
°
eu outro braço me prendeu junto a seu corpo, senti ele levantar o quadri
l várias vezes, o barulho de nossos corpos batendo um contra o outro er
a afrodisíaco para mim, seu pau batia bem no fundo, e eu gozei novame
nte com isso. — Porra, eu vou gozar e vou encher você todinha com me
u gozo — ele falou antes de encher minha boceta de porra. Deixamos a
camisinha de lado há dois dias, não que já tivesse passado o primeiro m
ês do anticoncepcional, mas é porque, bem, camisinha é um saco. Eu so
rria ofegante enquanto beijava os lábios dele, Nathan nos virou e ficou e
m cima de mim. — Eu amo tanto você que às vezes chega a doer. — Eu
também amo muito você. — Precisamos casar. — Ele disse sorrindo.
— Isso é um pedido? — perguntei, olhando-o. — Talvez, mas só se voc
ê aceitar. — Ele sorriu, saindo de dentro de mim. — Eu também poderi
a fazer formalmente se quiser. — Eu quero o pedido formal, então — fa
lei fazendo biquinho. — Você sabe, do tipo que fica de joelhos e pede a
namorada em casamento e tal. — Ah, certo, tudo bem então, você terá
seu pedido. — Ele sorriu e caminhou para o banheiro. Levantei da cama
e entrei no banheiro, compartilhamos o box e tomamos um banho rápid
o, sai envolta em um roupão e ele, na toalha, Nathan entrou no closet e
voltou já vestido com uma calça jeans justa e uma camisa azul. Trouxe
consigo um vestido floral para mim, me deu a calcinha, e eu me arrumei
. Entrei no closet apenas para pegar uma sandália, precisava ficar bonita
, já que todos estavam na sala de casa dando uma pequena festa, fiz um
a maquiagem leve e prendi o cabelo. — Vamos, estão nos esperando —
Nathan falou da porta. — Vamos! — Passei por ele e o acompanhei, en
tramos na sala contentes. — Aí está o casal — Amanda falou, rindo. —
Não precisam falar nada. — Amanda, por favor! — Nathan a repreende
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 26 😍😍
Kate
Depois que todos foram embora, apenas a babá ficou. Eu estava tão feli
z com o pedido de casamento e tudo o que isso envolvia. Em uma sema
na, eu seria a Sra. King. — Pode ir, eu assumo a partir de agora — falei
para a babá. — Ok! — Ela saiu meio cabisbaixa, será que ela notou que
não fui com a cara dela? Ah, vai saber. Peguei Vitória no colo e chamei
o Nathan. — Nathan... — chamei-o, assim que o vi no corredor. — Peg
ue a Valentina para mim, por favor! — Aonde foi a babá que contratei?
— ele questionou. — Eu a dispensei, não vi a necessidade de uma agora
— respondi dando de ombros. — Tudo bem, se você acha. — Vamos l
evá-las para o quarto. — O quarto foi todo preparado para recebê-las en
quanto estavam no hospital. Andamos pelo corredor até o quarto delas,
Nathan trazia Valentina no colo e a admirava dormindo, entramos no qu
arto e coloquei, cuidadosamente, no berço, a pequena Vitória enquanto
°
Nathan fazia o mesmo com Valentina. Ele veio e me abraçou por trás.
— Elas são tão lindas, Kate. — Sim, realmente são. E são a cara do pai,
cabelos escuros e os olhos azuis como o céu. — Os olhos podem ser se
us também, afinal, você tem os olhos mais lindos que já vi em toda a mi
nha vida. — Senti seus lábios em minha bochecha. — Eu sou um home
m realizado por ter vocês três em minha vida, um homem completamen
te realizado. — Virei-me, ficando de frente para ele. — E eu sou o quê?
Realizada de muitas formas. — Ainda falta muito para que seja uma m
ulher completamente realizada, Kate. Você é jovem e há muito o que co
nhecer, irá ver que perdeu tantas coisas. — Será que ele ainda não enten
de que eu estou feliz com o que tenho com ele? — Não, sim, eu posso s
er jovem, mas eu sei o que quero, e eu quero isso, nós, nossas meninas,
nossa casa! Ele me abraçou e seus lábios desceram sobre os meus, o me
lhor beijo do mundo, o melhor lugar do mundo para estar é em seus bra
ços. Saímos silenciosamente do quarto das meninas através da porta de
comunicação que há entre os quartos, Nathan levava a babá eletrônica n
o bolso. Assim que passamos pela porta e ela foi fechada, Nathan me pe
gou no colo enquanto sorria maliciosamente. — Agora somos só nós do
is e precisamos comemorar, afinal, você me deu o sim mais esperado de
todos — ele falava enquanto me levava para a cama, colocou-me sobre
ela e começou a tirar a roupa. — Você falou sério? Em uma semana est
aremos casados? — perguntei enquanto ele me ajudava a me livrar das
minhas roupas, logo minha calcinha estava em suas mãos, e ele descia b
eijando minhas pernas. — Sim, falei muito sério — ele respondeu com
seu rosto a centímetros da minha boceta, o calor de sua boca desceu sob
re ela, gemi involuntariamente. — Sempre tão gostosa, seu gosto é únic
°
orou tão violento que eu precisei morder o lábio para não gritar, meu co
rpo inteiro tremeu com o orgasmo. Senti deixar minha boceta e subir be
ijando minha barriga, sugou meus seios e escutei sua gargalhada. — Te
m gosto de leite, mas continua bom do mesmo jeito. — Seu trajeto conti
nuou até minha boca enquanto seu pau fazia caminho entre minhas pern
as. — Agora, sim... cheguei em casa. — E entrou em mim, fazendo-me
arfar. Tirou a venda de meus olhos e começou a se mover em cima de
mim, suas mãos soltaram as minhas, e eu agarrei seus ombros, gemendo
a cada estocada que ele dava. Nathan saiu de mim só para soltar meus
pés e me pôr de quatro, uma palmada na minha bunda me fez dar um gr
itinho e, sem demora, estava dentro de mim novamente. E nossa noite f
oi assim... amando um ao outro, até alguém choramingar na babá eletrô
nica, e eu levantar em um pulo, entrei no quarto das meninas e Valentin
a estava de olhos bem abertos, eu sabia que, se não a pegasse logo, o be
rro acordaria sua irmã, que ainda dormia como um anjo. Peguei Valenti
na no colo e a levei ao trocador, comecei a abrir sua roupinha para trocá
-la, aprendi no hospital, tinha que aprender, afinal, uma hora eu as teria
em casa e precisava fazer isso de qualquer forma. Após trocar sua fralda
, deixando-a sequinha, limpei o seio e sentei na poltrona para amamentá
-la, ela pegou facilmente, mordi o lábio com a fricção de sua boca pequ
ena no meu mamilo, no início, sempre incomoda um pouco, mas depois
ela mama tranquila, e eu também fico tranquila. Uma mamada de trinta
minutos e Valentina adormeceu novamente, coloquei-a em pé no colo
para que arrotasse, a enfermeira do hospital disse ser imprescindível par
a não ocorrer de vomitar durante a noite e se engasgar. Deitei-a conforta
velmente no berço novamente e peguei a Vitória, que agora estava de ol
°
hos abertos, ainda bem que uma dava tempo para a outra mamar, senão
o choro correria solto aqui dentro de casa. Depois da mamada de Vitóri
a e de trocá-la, voltei ao quarto para deitar junto ao Nathan, olhei o reló
gio no criado-mudo, ele marcada 3:30 AM. Voltei a dormir, foi só fecha
r os olhos por alguns minutos que um novo choramingo me acordou, ol
hei no relógio, 4:30h, mas eu acabei de amamentar as duas — pensei co
migo mesma. Levantei devagar, olhei o Nathan dormindo profundamen
te, passei pela porta de comunicação, Vitória estava acordada, chorando
a plenos pulmões, peguei-a no colo. — O que foi meu amor? A fralda e
stá cheia? — perguntei sabendo que não teria resposta. Deitei-a sobre o
trocador e comecei a tirar sua roupinha, a fralda estava sequinha, e ela c
ontinuava a chorar. Vesti-a novamente e sentei na poltrona, tentando da
r o peito novamente, mas ela balançava a cabeça e não queria meu seio.
O choro estava ficando mais alto, e eu já me via sem saber o que fazer,
Valentina agora havia acordado e estava choramingando no berço. — N
ão tem jeito, vou ter que acordá-lo — falei enquanto levava uma Vitória
chorando muito através da porta de comunicação do nosso quarto. — O
quê? Ahn, o que foi? — Nathan estava muito desperto agora, devido ao
choro da nossa filha. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas. — Ela
não para de chorar, tentei dar de mamar, ela não quer, a fralda está seca
, tentei balançá-la para fazê-la dormir, mas nada, ela não... para de chor
ar — falei, abraçando Vitória, que ainda chorava a plenos pulmões. Nat
han jogou os lençóis de lado e levantou da cama, vestiu a calça moleto
m que estava ao lado na poltrona e veio até mim. — Eu já tentei de tudo
com ela, Valentina acordou também e está no berço. — Vou ligar para
minha mãe. Ok? — Ele me olhou e beijou minha testa enquanto pegava
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 27 😍😍
Kate
Despertei assustada, achando que havia esmagado minha filha, o sono d
e uma mãe é leve demais, e eu descobri isso nessa primeira noite com el
as em casa, olhei para meu bebê na cama ainda dormindo encostadinha
em mim, levantei meus olhos e sorri para Nathan dormindo de barriga p
ara cima com nossa outra pequena em cima de seu peito. Ambos estava
m lindos, aproveitei, peguei meu celular e tirei uma foto deles dormindo
juntos, o rosto do meu amado futuro marido estava tão tranquilo e noss
a pequena dormia profundamente. Valentina choramingou, e eu voltei à
minha posição, de lado, e a virei para mim, colocando meu seio em sua
boca, ela sugou avidamente. — Bom dia! — A voz do Nathan atingiu
meus ouvidos, e eu o olhei. — Bom dia! — Ela não para de sugar — el
e comentou, olhando para Valentina encantado. Segurando delicadamen
te, deitou de lado para que Vitória se acomodasse na cama, levantou de
vagar e colocou um travesseiro de cada lado da nossa filha. — Sim, ela
é esfomeada e choraminga por minha atenção, é bem exigente, se você
não a pega logo, começa a choramingar — falei enquanto fazia carinho
na cabeça da Valentina. — Percebi! Vou tomar um banho, preciso ir tra
balhar. — Tudo bem, pode ir. Estamos bem! — falei, sorrindo. Nathan,
então, foi para o banheiro, e eu continuei com a mamada da Valentina.
Alguns minutos depois, o vejo em um terno preto, gravata listrada em t
ons de cinza e preto, e o cabelo totalmente penteado para trás. — Eu est
ou pronto, você precisa de ajuda com as meninas? Posso ajudar antes de
°
sair. — Não, meu amor. Pode ir, estamos bem, de verdade! — disse já
me levantando com a Valentina no colo para que ela arrotasse. — Pode
ir, meu amor! — Tudo bem! — Ele se aproxima e vem me dar um beijo
, eu me afasto. — Ainda não escovei os dentes. — Não tem problema.
— Nathan sorri e segura meu rosto, colando seus lábios nos meus de le
ve. — Bom dia! — E se afasta. — Qualquer coisa, o que for, me ligue,
OK? — OK! — Ele sai, espero Valentina arrotar e a coloco no bebê con
forto. Vou ao banheiro e escovo os dentes, limpo meu rosto e volto para
o quarto, pego Vitória e coloco-a, ainda dormindo, no bebê conforto ta
mbém. Visto um roupão e uma pantufa, pego um bebê conforto e ando
com uma até a sala de estar e volto para pegar a outra. — Ana, a babá c
hegou? — perguntei assim que a Ana apareceu em meu campo de visão
. — Sim, chegou, e a outra babá também. Ela não pôde vir ontem, mas
estará presente hoje — Ana falou enquanto pegava uma Valentina muit
o acordada no colo. — Outra babá? — questionei. — Sim, o Sr. King c
ontratou duas, uma para cada menina, não entendi bem, mas quem sou e
u para questionar, não é? — ela disse e seguiu com Valentina para cozi
nha. — Bom dia, Sra. King, chamo-me Rebecca- e estou aqui, junto co
m a Eva, para ajudar a senhora no que for preciso com as gêmeas. — El
a estendeu a mão para mim, e eu cumprimentei-a. — Muito prazer, Reb
ecca, seja bem-vinda, apesar de achar que não precisamos de babá, mas
tudo bem. Seja bem-vinda mesmo assim — falei sinceramente, tanto Ev
a quanto Rebecca aparentavam ter pelo menos trinta e poucos anos. E e
u era só uma adolescente cercada por pessoas mais velhas e cheia de res
ponsabilidade. — Valentina já comeu, Vitória teve cólicas nessa madru
gada e ainda não acordou, nem mamou, estou esperando ela despertar.
°
Eu vou aproveitar para tomar meu café, tudo bem? — Tudo bem, assim
que ela acordar, aviso. — Entro na cozinha e vejo a bancada da cheia co
m um café da manhã delicioso que só a Ana poderia fazer. — Nathan já
foi? — perguntei para a Ana, que brincava com a Valentina. — Sim, sa
iu ainda pouco — ela respondeu sorridente. — Certo, obrigada, Ana. —
Começo a saborear meu café da manhã reforçado, porque eu preciso pr
oduzir muito leite para amamentar duas pessoinhas exigentes. Tomei m
eu desjejum enquanto lia o jornal que Nathan deixou sobre a mesa, a re
portagem da capa era: GRANDE TRAFICANTE DE MULHERES É E
NCONTRADO MORTO NA PRISÃO. Meu celular tocou, peguei e ate
ndi. — Kate, ligue a TV — Nathan falou e peguei o controle para ligar
o pequeno aparelho que havia na cozinha. — Ponha no canal da CNN.
— E eu fiz. A manchete era: TRAFICANTE DE MULHERES É ENC
ONTRADO MORTO EM SUA CELA. De acordo com a reportagem, a
morte foi súbita e, aparentemente, morreu dormindo, não foram encontr
ados sinais de estrangulamento, nem asfixia e foi descartado assassinato
. Meus olhos encheram-se de lágrimas. — Oh, meu Deus, Nathan. Agor
a estamos livres, não é? Diga que sim! — Sim, meu amor. Agora pode
mos respirar de verdade, ele está morto. — Oh, meu Deus! — eu gritei
sem saber se ria ou se chorava. — Deus, Nathan, eu não acredito. — Ne
m eu estou acreditando, Kate. — Como você soube? — perguntei. — A
ssim que sai de casa hoje, recebi uma ligação de Mitchel, pedindo para
pôr no canal da CNN, mas eu estava indo para o escritório e só consegu
i ver quando cheguei lá. Meu amor, é como se fosse um sonho, e eu jam
ais quero acordar. — Eu também não, Nathan. Dias depois... Se eu cont
asse que o grande dia chegou, você acreditaria em mim? Pois é, chegou,
°
Alice e Amanda estão comido aqui em casa, mas meninas estão com as
babás enquanto eu sou paparicada por uma manicure e um cabeleireiro,
o maquiador deve chegar daqui a pouco também. Cada uma de nós está
com um profissional diferente, elas vieram a meu pedido, porque eu nã
o queria ficar só nesse dia. Nathan disse que seria uma cerimônia peque
na e simples, mas eu não confio muito nele quando sai de sua boca algo
com as palavras pequena e simples na mesma frase. — Tudo está tão li
ndo, KitKat. — Amanda falou enquanto era maquiada. — Odeio esse a
pelido, você sabe, se não quiser borrar sua maquiagem e estragar seu pe
nteado, não comece — ameacei. — Ui, hoje você está nervosinha! — E
stou mais que nervosa. Não fiquei dois segundos com minhas filhas hoj
e, nem pude dar de mamar. — Elas entendem, Katherine, que é por um
bem maior — Alice falou, sorrindo. — Não sei, não. — Não consegui v
er minhas filhas direito hoje, as babás as levaram elas para longe, tudo p
ara que eu ficasse tranquila até a cerimônia, mas eu estava uma pilha de
nervos. Um vestido foi escolhido pela mãe do Nathan, e eu ainda não o
vi, espero que dê em mim, afinal, muitas das roupas de antes da gravid
ez não entram mais em mim. A senhora King entrou no quarto sorrindo,
trazendo consigo uma caixa nas mãos e atrás dela David entrava com o
utras caixas. — Desculpem a demora, o trânsito está um inferno e parar
na Quinta Avenida é difícil — Ana justificou. — Não se preocupe, eu s
ei que pode ser difícil mesmo. David colocou uma caixa maior sobre a c
ama e Ana tirou a tampa. — Pode ir, David. — Ela o dispensou e David
logo saiu. — Agora, vamos vesti-la. — Virei-me para ver Ana, e ela tir
ava um corpete lindo de dentro da caixa, a luz do sol que passava pela j
anela brilhava nas pedrinhas do vestido, colocou sobre a cama e abriu o
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 28 😍😍
Kate
Ninguém me preparou para a festa, foi mais como uma surpresa, eu sabi
a que ia casar, e Nathan disse-me que seria algo simples, o que realment
e não parece, a igreja escolhida fica a minutos do nosso apartamento, na
própria Quinta Avenida, entre 50th e 51st, é conhecida como a Catedra
l de St. Patrick, o carro parou em frente à entrada cercada por fotógrafos
°
nada, olhando em seus olhos. Caminhamos juntos até o padre, que com
eçou seu pequeno discurso sobre o amor e todas as maravilhas que esse
sentimento traz consigo. — Katherine Watson, é de livre e espontânea v
ontade que veio aqui hoje, onde irá prometer honrar seu marido e cuidar
da educação dos filhos que tiverem? — o padre perguntou, me olhando
e direcionou o microfone a mim. — Sim! — respondi, sorrindo. — Nat
han King, é de livre e espontânea vontade que veio aqui hoje, onde irá p
rometer honrar sua esposa e cuidar da educação dos filhos que tiverem?
— o padre perguntou ao Nathan. — Sim! — ele respondeu. — Uma ve
z que é vosso propósito contrair o santo matrimônio, fiquem de frente u
m para o outro, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento
diante de Deus e da igreja. Agora, noivo, repita comigo: Eu, Nathan Ki
ng, recebo-te por minha mulher... — Eu, Nathan King, recebo-te por mi
nha mulher a ti, Katherine, e prometo-lhe ser fiel, amar-te e respeitar-te,
na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, enquanto eu viver. — Ag
ora a noiva! — O padre sorriu, me olhando. — Eu, Katherine Watson, r
ecebo-te por meu marido a ti, Nathan... — Eu, Katherine Watson... —
Conforme o padre falava, eu repetia olhando nos olhos do Nathan. — P
rometo te amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença
, enquanto eu viver. — Podem entrar as alianças! — o padre comunicou
sorrindo, e a porta da igreja se abriu novamente, em seguida, Alice, be
m contente trazia as alianças. Ela as entregou ao padre que as benzeu co
m água benta e continuou a discursar sobre os motivos de um casament
o. — Nathan, segure a aliança e coloque no dedo de sua esposa, dizend
o: Katherine, receba esta... — Katherine, receba esta aliança como prov
a do meu amor e da minha fidelidade, em nome do pai, do filho e do es
°
ACOMPANHANTE DE LUXO 2
CAPÍTULO 29 😍😍
Nathan
O quarto de hotel em que a conheci foi todo preparado para nos receber,
nossa noite de núpcias será lá, no mesmo quarto onde passamos nossa
primeira noite, onde eu tirei sua virgindade, onde ela se tornou minha.
Consegui o quarto por duas noites, sei que Katherine não vai querer fica
r longe das meninas por todo esse tempo, mas será por nós, e eu farei qu
alquer coisa para tê-la só para mim por duas preciosas noites. A festa or
ganizada pela minha mãe estava maravilhosa, saímos à francesa com K
atherine enchendo meus ouvidos sobre deixarmos as meninas com minh
a mãe, entramos no carro, e David nos levou direto ao The Península, o
nde tudo começou. Eu vendei seus olhos para que fosse surpresa. — Par
a onde está me levando? — ela perguntou curiosa. — Uma surpresa! Já
estamos chegando — falei, dando um beijo em seus lábios. Assim que c
hegamos, David abriu a porta, e eu saí, segurei a mão de Kate e a trouxe
para fora. Segundos depois, eu subia com ela em meus braços pelo elev
ador. — Obrigada, David! — agradeci por ele abrir a porta do quarto.
— Está dispensado, ligo se precisar. — Ele assentiu e se foi, coloquei-a
de pé. — Não tire a venda ainda, ok? — Tudo bem! Por que tanto misté
rio? — Ah, se ela soubesse... — Logo saberá! — Levei-a até o meio da
sala de estar da suíte onde nos conhecemos. — Gostaria de uma bebida?
— perguntei enquanto me dirigia ao bar, tirando meu paletó e gravata d
o casamento. — Não, eu... — Ela tirou a venda dos olhos. — Não bebo!
Oh, meu Deus, Nathan. — Nem água? — Sorri, observando sua reação
°
as quero que tire e deite-se na cama, eu já volto. — Assim, fiz como foi
na nossa primeira vez, saí e busquei as algemas que ainda estavam lá, v
oltei, sorrindo. — Oh, meu Deus! Sério? — Sério! Vire-se de quatro par
a mim e segure-se na cabeceira da cama. — Aproximei-me assim que el
a se posicionou, passei a mão por sua boceta, subi pelo meio de sua bun
da e logo acarinhei suas costas e nuca. Peguei sua mão e coloquei a alge
ma, passei a corrente pela cabeceira da cama e prendi a outra mão. Beij
ei sua nuca como fiz em nossa primeira noite e percebi o arrepio que ca
usei nela. — Não tenha medo. Não irei lhe machucar. — Eu agradeço.
— Ela deu uma gargalhada. — É claro que eu sei que não irá me machu
car. — Shhh, agora abra suas pernas e empine esse lindo bumbum redo
ndo para mim. — falei, dando um tapa em sua bunda, e ela deu um griti
nho de surpresa. — Oh, meu Deus, Nathan! — ela gemeu quando passe
i a língua por sua fenda rosada, lambi o meio do seu bumbum e desci pa
ra lamber seu clitóris, ela rebolou em meu rosto e senti meu pau pulsar,
querendo seu lugar especial. Suguei seu clitóris e a ouvi gemer alto. —
Nathan! — Continuei até senti-la estremecer, gozando em minha boca.
— Por Deus! — Assim que ela gozou, peguei o gel que trouxe comigo
e derramei em seu cu, deixando-o bem melado. — Agora, vou foder aq
ui! — Coloquei um dedo para a ajudar a se acostumar. — Oh! — ela ge
meu. — Relaxe, meu amor, você sabe que é bom! — Empurrei meu ded
o, entrando totalmente em seu cu, tirei devagar e comecei um vai e vem
gostoso. — Tão apertado quanto eu me lembrava. — Tirei meu dedo e
embebi mais com o gel e agora começava a entrar nela com dois dedos.
— Oh, Deus! — Empurrei, entrando e saindo de dentro dela, o metal da
s algemas tintilou e eu sorri, sentindo a cabeça do meu pau melada, a qu
°
.ACOMPANHANTE DE LUXO 2
FINAL 😍😍😍
°
udar na empresa. — Parece uma boa ideia, mas não escolha por mim, es
colha por você. Você sabe, o que escolher, eu apoiarei. — Sorri para ela
, virando-me e segurando seu rosto. — Você é minha preciosidade, o qu
e escolher, eu vou apoiar. — Eu sei! — Beijei seus lábios. — Preciso ir,
se eu ficar mais alguns minutos, vou jogar você nessa cama e nós dois
sabemos que não conseguiremos sair dela tão cedo. — Ela riu, mexendo
em minha gravata. — Pronto, agora está certa! Bom dia, meu amor! —
Beijei seus lábios novamente e saí do quarto, levando o paletó e a pasta
de trabalho na mão, encontrei com a Valentina muito chateada, presa na
entrada da sala de estar, devido ao tapete atrapalhar seu andador. Levan
tei-a com andador e tudo, dei-lhe um beijo na bochecha rosada e a mud
ei de direção. — Já vai, Sr. King? — Eva entrou com Vitória na sala. —
Sim, estou indo. — Dei um beijo na bochecha da minha filha. — Cuide
bem das minhas meninas, Eva. — Sim, senhor. — Ela foi se juntar a V
alentina, que corria pela casa em seu andador, e eu, bem, fui para o trab
alho, porque alguém precisa trabalhar nessa casa. — Bom dia, David!
— Bom dia, Sr. King! Feliz? — David perguntou ao ver meu sorriso pe
lo retrovisor, olhando para a rua, minha mente prende-se à mulher que d
eixei em casa, para qual volto todas as noites. Eu tenho a família perfeit
a. — Sim, não poderia estar mais feliz, tenho tudo o que necessito, uma
esposa maravilhosa que eu amo mais que tudo, duas meninas sapecas q
ue rodopiam pela casa em seus primeiros passos no andador, o que mais
poderia me fazer feliz? — Nada, senhor. — O vi sorrir, e seguimos par
a a empresa. Kate Nathan é o marido que qualquer mulher no mundo pe
diria a Deus, tudo o que peço, ele faz por mim, as meninas estão quase
andando e derrubando tudo pelo nosso apartamento. Consegui terminar
°
casa e tenho duas lindas princesas de três anos correndo para me encont
rar. — Papai!!! — gritam juntas. — Princesas. — Sorrio, pegando-as no
colo. — Como foi o dia de vocês? — Ótimo, papai — responderam em
uníssono. — O dia delas foi maravilhoso, papai. — Kate aproxima-se s
orrindo e dando-me um selinho nos lábios. — E o seu como foi? — Be
m puxado. — Beijei o rosto de cada uma das meninas e as coloquei no
chão, rapidamente retornaram aos seus lugares, no chão da sala, onde es
tavam espalhados diversos brinquedos e papeis com rabiscos de todas a
s cores imagináveis. — O jantar será servido daqui a pouco — Kate avi
sa indo em direção à cozinha, vou até a suíte, tomar um banho e me troc
ar. Kate Nathan ainda não sabe, mas as meninas preparam uma surpresa
linda para ele de dia dos pais, agora que elas já entendem melhor o que
é o dia representa, sim, claro, eu expliquei. E, lógico, eu estava supervis
ionando tudo, elas o amam e o veneram como se fosse um Deus, eu part
icularmente acho lindo, tenho ciúmes, é claro, pois sou eu que fico a ma
ior parte do tempo com elas. Mas, mesmo assim, elas ainda preferem a
ele para contar a história antes de dormir, para sentar no sofá e assistir d
esenho até dormirem, para dar comida durante o jantar. E, de alguma fo
rma, eu só posso agradecer a ele por ter me ajudado tanto desde o nasci
mento delas. Nathan se tornou um superpai, supercuidadoso e como mi
ma essas garotinhas. O mais engraçado é que elas parecerem tanto com
ele, os olhos, a cor dos cabelos, tudo. Sinceramente, elas não têm nada
meu, e eu acho lindo assim. Amo-as com todo o meu coração. Com a aj
uda de Maria, coloquei a refeição na mesa. — O jantar está pronto! — g
ritei, e elas vieram correndo, batendo os pés, como se fosse uma manad
a de touros passando pela casa. — Vou sentar do lado do papai. — Ouv
°
i uma das meninas falar. — Não! Eu vou. — E era sempre isso durante
o jantar, a briga antes de saber quem sentaria ao lado do Nathan. — Am
bas sentarão ao lado do papai — falei assim que as vi, puxei o cadeirão
e as acomodei. — Pronto, logo o pai de vocês estará aqui. Nathan Saí d
o banho, vesti uma calça de moletom e uma camisa, deixei o quarto rum
o à sala de jantar enquanto ouvia a pequena discussão das meninas para
saber quem sentaria ao meu lado, essas meninas são demais. Ser pai de
uma menina é difícil, imagina só de duas como eu sou, duas meninas qu
e querem atenção imediatamente e a disputam constantemente. Eu sou u
m pai afortunado por isso, eu sei. Sou realmente feliz com a família que
tenho, principalmente agora que vem mais um por aí, Kate desfila bem
grávida pela casa com sua barriga de cinco meses. Uma mulher linda de
todas as formas. Considero-me feliz e abençoado. — Cheguei! — Papa
i!!! — elas gritaram juntas e bateram palmas. Eu ri e sentei entre as dua
s cadeiras em que elas estavam. — Vamos comer? — Sorri. — Simmm
mmmm!! — elas gritaram. E, mais uma noite, me revezava para dar co
mida a elas, pois só queriam que eu desse. Kate comia quietinha e nos o
bservava, ela está linda, a pele branquinha dela está incrivelmente corad
a com a nova gravidez. Mais linda do que nunca, talvez seja também pe
lo fato de eu amar vê-la grávida, ela fica maravilhosa, a barriga e a bun
da redonda, nossa, dá um tesão. Kate Após a refeição, sentamos no sofá
para ver desenhos no Cartoon Network, assistiram desenho até adorme
cerem, uma de cada lado do colo do Nathan. Peguei uma no colo e Nath
an a outra, e fomos colocá-las em suas camas que ficavam no quarto ao
lado do nosso, as acomodamos e beijamos suas testas, saímos do quarto
, indo para o nosso. — Estou com uma dor nas costas — comentei. — E
°
u imagino, você não para de pegá-las no colo, sabe que elas são pesadas
para você, ainda mais agora, no quinto mês da gravidez — Nathan me r
epreendeu. — Eu sei, mas eu não consigo evitar, você sabe, coisa de mã
e — respondi. — Eu sei. Entrei no closet e troquei de roupa, vestindo u
ma camisola, voltei e sentei-me à beira da cama, de costas para o Natha
n, que estava já deitado. — Vou lhe fazer uma massagem — Nathan fal
a ao mesmo tempo em que se aproxima e dá um beijo em minha nuca q
ue me faz arrepiar. — Seria bom. Eu amo suas massagens. — Vamos n
os livrar dessa camisola. Ele falou sorrindo e puxando minha camisola,
tirando-a. Vejo-o pegar o óleo de amêndoas que está sobre o criado mu
do e, lentamente, começou a passar em minhas costas, fazendo-me relax
ar. Amo quando ele faz essas massagens, tem mãos maravilhosas. Ele, e
ntão, deitou-me de lado e continuou massageando, adormeci ali mesmo.
Quando acordei, já era dia, ele ainda dormia ao meu lado, saí de fininh
o da cama e fui ao quarto das minhas bagunceiras. Elas já estavam acor
dadas, olhei no relógio. Seis da manhã. — Mamãe, vamos preparar o ca
fé da manhã do papai. — Sim, meu amor, vamos. — Hoje faríamos um
café especial para o Nathan, afinal, é dia dos pais. Ajudei a escovarem o
s dentes e se trocarem, fiz o mesmo no banheiro de outro quarto para nã
o acordar o Nathan. Fomos para a sala de jantar e montamos os cartazes
que elas tinham feito e pintado para ele. Comprei uma placa de FELIZ
DIA DOS PAIS e coloquei na parede, logo abaixo, enchi de fotos nossa
s e das meninas desde que nasceram. De lá, fomos para a cozinha prepa
rar panquecas, ele ama panquecas, sentei uma no balcão e a outra subiu
na cadeira para ficar com a irmã enquanto separávamos os ingredientes.
Depois de muita bagunça, seus rostos e meus cabelos cheios de farinha
°
parede e começou a ver as fotos. — Veja essa, eu lembro, foi assim que
elas nasceram, Amanda me perturbou tanto naquele dia que eu tive que
tirar essa foto para mostrar a ela pelo WhatsApp. — Sorri olhando-o, a
s meninas estavam já sentadas à mesa. — Vamos comer, estou faminto.
— Fizemos panquecas, papai. — Isso é ótimo, esse é o melhor dia dos p
ais do mundo!! E eu sou o homem mais feliz desse universo por ter filh
as lindas como vocês e uma esposa maravilhosa como você, Kate. Obri
gado! Sim, eu me tornei mãe em tempo integral, as babás que antes esta
vam sempre por aqui, não estão mais, e a faculdade, bem, ficou de lado
por mais algum tempo. Talvez, daqui alguns anos eu tente novamente, q
uem sabe.
Fim😍