Os Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Auditivas
Os Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Auditivas
Os Alunos Com Necessidades Educativas Especiais Auditivas
1. Introdução.......................................................................................................................3
1.1. Objectivos................................................................................................................3
1.1.1. Gerais...............................................................................................................3
1.1.2. Específicos.......................................................................................................3
1.2. Metodologia.............................................................................................................3
2. As Necessidades Educativas Especiais Sensoriais Auditivas.........................................4
2.1. Conceitos básicos....................................................................................................4
2.1.1. A Deficiencia auditiva......................................................................................4
3. Causas da deficiência auditiva........................................................................................5
3.1. Surdez congénita....................................................................................................5
3.2. Surdez adquirida......................................................................................................6
4. Classificação da Deficiência Auditiva............................................................................6
4.1. Níveis ou graus da deficiência auditiva...................................................................6
4.2. Niveis sonoros mais comuns...................................................................................8
5. Sinais de alerta de deficiência auditiva...........................................................................9
6. Recursos auditivos que uma criança com problema auditivo pode recorrer..................9
7. Integração e Inclusão dos deficientes auditivos em classes regulares..........................10
8. Estratégias Psicopedagógicas........................................................................................11
9. Conclusão......................................................................................................................12
10. Referências Bibliográficas........................................................................................13
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1. Introdução
A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no sistema regular de ensino
constitui uma inovação educativa actualmente defendida, a qual surge na sequência de
princípios que se têm vindo a preconizar desde a publicação da Lei de Bases do Sistema
Educativo, em 1986. Desde então se aponta para a necessidade de garantir a igualdade de
acesso e sucesso educativos a todos os alunos e, nesse sentido, já nas últimas décadas do
século passado, se desenvolveram processos que visavam a integração escolar dos alunos
com necessidades educativas especiais. Preconizar uma escola inclusiva não significa, no
entanto, que todos os alunos devam participar no currículo comum e atingir os níveis
académicos nele previstos. De facto, existem crianças e jovens com problemáticas mais
profundas que necessitam de processos educativos específicos, os quais devem ser
equacionados no contexto escolar, embora não necessariamente na sala de aula.
No presente trabalho que possui como quididade a cadeira de Necessidades Educativas
Especiais, abordaremos acerca dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais
Sensoriais Auditivos. Os indivíduos portadores de necessidades sensoriais auditivos são
aqueles que sofreram a perda parcial ou total dos órgãos dos sentidos, neste caso os surdos,
que sofrem a perda da audição e consequentemente a perda da fala.
1.1. Objectivos
1.1.1. Gerais
Conhecer os alunos com necessidades educativas especiais sensoriais auditivas;
Conhecer os Recursos auditivos que uma criança com problema auditivo pode
recorrer.
1.1.2. Específicos
Identificar os alunos com necessidades educativas especiais sensoriais auditivas;
Identificar as causas e classificações da deficiência auditiva;
Descrever os sinais de alerta da deficiência auditiva;
Identificar os Níveis ou graus da deficiência auditiva.
1.2. Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a consulta de livros e a consulta de
artigos que abordam assuntos relacionados ao presente tema.
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30 Sussurrar
40 Frigorífico
60 Conversa normal
75 Lava-louças
Faixa de risco
95 Motocicleta
110
Motosserra, britadeira, concerto de rock,
sinfonia
115 Jato de areia
6. Recursos auditivos que uma criança com problema auditivo pode recorrer
Segundo NUNES (1999) citado em (Muhacha, 2021), a criança portadora de deficiência
auditiva deve recorrer ao uso de aparelhos auditivos o mais precocemente possível tanto
para a adaptação destes, como para a aquisição da evolução da linguagem. A criança com
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ausência de audição pode usar aparelhos auditivos desde os 6 meses de idade. Tudo isto vai
depender da idade que se detectou a ausência de audição, o tipo e o que provocou a surdez.
A reabilitação auditiva da criança pode ser desenvolvida com o uso de prótese auditiva ou
com um implante cirúrgico.
Para HENRIQUES (2010:67) citado por (Frias, 2008), o objectivo da prótese auditiva é “
aproveitar a audição residual de modo eficaz através de um mecanismo de amplificação”.
NUNES (2003) citado por (Sousa, 2016) entende que para a criança portadora de
deficiência auditiva ter uma boa adaptação à prótese auditiva é muito importante haver
clareza da fala, como também um nível sonoro confortável.
O uso do implante coclear é a utilização de uma “ prótese auditiva elétrica, complexa, que
utiliza a estimulação direta do nervo auditivo, ultrapassando a cóclea, para produzir
sensações auditivas” (ALVES, & PACHECO, 2003:234) frisado por (Sousa, 2016).
Henriques (2010:75) como citado em (OURO, 2015) define o implante coclear como “ um
dispositivo electrónico também conhecido como ouvido biónico, que estimula as células
nervosas do ouvido interno (células ciliadas), permitindo a transmissão do estímulo
eléctrico através do nervo auditivo até ao córtex cerebral onde será descodificado”.
9. Conclusão
A deficiência auditiva, quando acontece pode trazer consigo consequências sérias ao
desenvolvimento da criança. A integridade anatómica fisiológica do sistema auditivo é um
pré-requisito para a aquisição e o desenvolvimento da linguagem, pois o desenvolvimento
da linguagem de uma criança normal pode ser influenciado por tendências, traços herdados
e estímulos ambientais, existindo uma combinação de estímulos ambientais e do potencial
inato do desenvolvimento do individuo (Madureira, 2003).
Paiaia, (2020) Portanto, dentro dos objectivos previamente traçados pode se afirmar que
foram concretizados uma vez que ao longo do trabalho é referido que dentro dos problemas
auditivos podemos encontrar varias fases que caracterizam esta perturbação sendo
necessária a aplicação de algumas estratégias que o grupo propôs para a minimização deste
tipo de perturbação na sala de aulas bem como na tomada de decisão sobre o processo
educativo. É importante salientar que o professor dentro do seu espírito inclusivo deve
assumir a heterogeneidade da classe para melhor levar a cabo as suas atividades de
docência.
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OMS. Visual Impairment and Blindness. Un Official Report Fact Sheet Nº 282. Disponível
em: Http://Www.Who.Int/Mediacentre/Factsheets/ Fs282/En/. Acesso em: 07 De Outubro
De 2022.