Etica
Etica
Etica
Introdução..........................................................................................................................3
1. Conceitos gerais.............................................................................................................4
1.1. Ética............................................................................................................................4
2. Essência do Conhecimento............................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................11
Referências......................................................................................................................12
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Introdução
O trabalho intitulado o conhecimento como valor ético. O conhecimento (do latim
cognoscere, "acto de conhecer"), como a própria origem da palavra indica, é o
acto ou efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de
um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o
aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com
grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência;
(autoconhecimento) consciência de si mesmo. A Ética é um ramo da filosofia que lida
com o que é moralmente bom ou mau, certo ou errado. As palavras éticas e moral têm a
mesma base etimológica: a palavra grega ethos e apalavra latina moral, ambas
significam hábitos e costumes. O trabalho tem como objectivo geral de compreender o
conhecimento como valor ético. E temos como objectivos específicos Conceitualizar o
conhecimento e a ética; Descrever a essência do conhecimento assim como os seus
diferentes tipos; Explicar como o conhecimento afecta o valor ético, bem como o ideal
socialista.
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1. Conceitos gerais
1.1. Ética
A ética faz parte da vida do ser humano, todos os homens têm comportamentos
diferenciado se únicos. A ética é um princípio que cada indivíduo traz consigo desde a
infância. É um valor adquirido na sua relação familiar, e quotidiano de sua existência.
Segundo Arduini (2007, p.35). O ser humano é chamado a estruturar, desde cedo, o
sentido de sua personalidade.
A pessoa constrói-se através de fases, desde a fecundação genética até a ida ao túmulo.
Para Fromm (1968, p.30), o Homem não é uma folha de papel em branco em que a
cultura pode escrever seu texto: é uma entidade com sua carga própria de energia
estruturada de determinadas formas, que, ao ajustar-se, reage de maneira
específica e verificável as condições exteriores. Através dos valores, que são
princípios morais, o homem adquire o comportamento ético, que rege suas atitudes na
sociedade em que vive. O comportamento ético conduz o homem a fazer o que
considerar importante em sua vida. Bonder (2006) afirma que o tema "conhecimento"
inclui, mas não está limitado a descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e
procedimentos que são úteis ou verdadeiros.
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entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um carácter
histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção
íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal. Cada pessoa
possui valores individuais e intransferíveis. Consciência do certo ou errado e suas
próprias convicções, ideais, opiniões sobre as pessoas e bens materiais, que influenciam
e manifestam nos relacionamentos sociais
Se o valor ético do objecto for elevado, é sinal que a ação em questão é boa e por
conseguinte deveria realizar-se ou viver-se. Em contrapartida, se o valor ético for baixo,
trata-se de uma questão negativa que teria de se evitar.
A ideia de valor ético possui ligação com o conceito de valor moral. Os valores éticos
são guias que impõem como devem atuar as pessoas, ao passo que os valores morais
constituem o indivíduo como ser humano. As duas noções, de todas as formas, tendem a
confundir-se e inclusivamente a combinar-se de acordo com o autor.
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Os valores éticos são essenciais para que o homem conviva numa sociedade sem que
haja danos a outras pessoas. Logo, esses valores contribuem para que a sociedade possa
funcionar de modo adequado.
2. Essência do Conhecimento
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto.
Quando se refere a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos, o conhecimento
surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto
é indissociável de um processo, pode-se então olhar o conhecimento como uma
actividade intelectual por meio da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa. A
definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa
crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas:
científica, prática e técnica (Hessen, 1980). O conhecimento representa uma relação
entre o sujeito e um objecto, onde o verdadeiro problema centra-se na relação entre o
sujeito e o objecto. No entanto, pode-se resolver o problema do sujeito e do objecto
remontando-se ao último princípio das coisas, ao absoluto, e definindo a partir dele a
relação do pensamento e do ser (Hessen, 1980).
Já o realismo, defende que o problema do sujeito e do objecto ainda não existe para ele,
ou seja, não distingue em absoluto entre a percepção, que é um conteúdo da consciência
e o objecto percebido, e não vê que as coisas não nos são dadas em si mesmas,
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imediatamente, na sua corporeidade, mas somente como conteúdos da percepção
(Durant, 1960).
Hessen (1980) afirma que existem cerca de sete (7) principais tipos de
conhecimento, nomeadamente, o conhecimento sensorial ou sensível, o
conhecimento intelectual, o conhecimento vulgar/popular, o conhecimento
científico, filosófico, religioso/teológico e declarativo.
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conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele
distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do
homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana
(Hessen, 1980.
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estabelecida como uma axioma, que criou a ciência. Essa distinção não apenas permitiu
que a ciência seguisse seu próprio caminho (desde que não ultrapasse o domínio do
sagrado); preparou a mente para uma distinção muito mais radical colocada pelo
princípio da objectividade. Os ocidentais costumam ter problemas para entender que,
paracertas religiões, não existe e não pode haver distinção entre sagrado e
profano: para o hinduísmo, tudo fica dentro dos limites do sagrado; o próprio conceito
de 'profano' (Monod,1970).
O Discurso sobre o método propõe uma epistemologia normativa, mas também deve
serlida acima de tudo como uma meditação moral, um exercício espiritual (Monod,
1970). Para Vasquez (1984), a ética do conhecimento também é, em certo sentido,
"conhecimento da ética", isto é, dos impulsos e paixões, das necessidades e limitações
do ser biológico. É capaz de confrontar o animal no homem, vê-lo não como absurdo,
mas estranho, precioso em sua própria estranheza: a criatura que, pertencente
simultaneamente ao reino animal e ao reino das ideias, é ao mesmo tempo rasgada e
enriquecida por essa dualidade agonizante, expresso da mesma forma na arte e na poesia
e no amor humano. Por outro lado, os sistemas animistas preferem, em um grau ou
outro, ignorar, denegrir ou intimidar o homem biológico, e fazê-lo temer ou abominar
certas características inerentes à sua natureza animal. A ética do conhecimento, por
outro lado, o encoraja a honrar e assumir essa herança, enquanto sabe como dominá-la
quando necessário. Quanto às mais elevadas qualidades humanas, coragem, altruísmo,
generosidade, ambição criativa, a ética do conhecimento reconhece sua origem
sócio biológica e afirma seu valor transcendente a serviço do ideal que define
(Monod, 1970).
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3.2. Ética do conhecimento e o ideal socialista
Para Monod (1970), a ética do conhecimento é a única atitude racional e resolutamente
idealista e sobre a qual um socialismo real pode ser construído. Para os jovens de
espírito, essa grande visão do século XIX ainda persiste com intensidade intensa. O
messianismohistórico baseado no materialismo dialético continha as sementes
de todos os perigos encontrados posteriormente. Talvez mais do que os outros
animismos, o materialismo histórico é baseado em uma total confusão das categorias
de valor e conhecimento. Nas fontes da própria ciência, na ética sobre a qual o
conhecimento é fundado e que, por livre escolha, torna o conhecimento o valor supremo
- a medida e a garantia de todos os outros valores. Uma ética que baseia a
responsabilidade moral na própria liberdade dessa escolha axiomática (Monod, 1970).
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Conclusão
A ciência, traço que singulariza as sociedades modernas, vem sendo analisada sob os
mais diversos ângulos. Desde o enfoque mais clássico da epistemologia ao olhar mais
recente dos estudos culturais, multiplicam-se os estudos sobre a actividade científica.
Entretanto, em nossos dias, uma perspectiva, a da ética, exerce particular interesse,
associada ao desenvolvimento contemporâneo das ciências da vida. Os órgãos que
regulam a ética nas pesquisas científicas que envolvam seres humanos, o crescente
cuidado no trato dos animais associados à pesquisa científica, a atenção e a
sensibilidade com que são vistas as questões relativas à intervenção no meio ambiente
são indicadores de que estamos diante de um novo cenário. Mas, se, de um lado,
devemos celebrar o reaparecimento da temática ética, na medida em que se localiza no
campo da ação humana, por outro lado, cabe perguntar sob que condições é razoável
esperar uma aproximação permanente entre a ciência e a ética.
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Referências
CHAUÍ, M. 1994. Convite à filosofia. São Paulo: Ática.
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