Acará Discus - Reis Do Aquario
Acará Discus - Reis Do Aquario
Acará Discus - Reis Do Aquario
Introdução
Sonho de consumo de muitos aquaristas e pouco acessíveis até há alguns anos atrás,
devido sua escassez e preço elevado, hoje, nos deparamos como um dos peixes
ornamentais mais populares em todo o mundo. Bastante apreciado devido seu formato
discoidal (daí o nome Disco), comportamento e cores vibrantes, é considerado por
muitos aquaristas como os “reis” do aquário devido suas características peculiares.
Taxado de sensível por alguns e rústicos por outros, sua manutenção em aquário e
estudos relacionados a estas espécies desafiam não só aquaristas, mas também
pessoas ligadas à comunidade científica, uma vez que estudos ligados a taxonomia e
sistemática ainda não estão totalmente definidos.
Classificação e variedades
Inicialmente foi descrito por Johann Jacob Heckel em 1840 como Symphysodon discus.
Heckel, embora fosse excelente taxidermista, zoólogo e ictiologista, não era um
explorador como muitos dos cientistas da época, ele estudava e catalogava amostras
de campo enviadas para ele no Museu Naturhistorisches em Viena. Uma espécie, entre
outras tantas, trazida do Brasil em 1836 por Johan Natterer de uma expedição (quatro
anos antes do primeiro Disco ser descrito) chegou até Heckel e foi descrita como
Symphysodon discus em 1840, junto com outros gêneros (Pterophyllum, Uaru,
Acara, Heros, Geophagus, Chaetobranchus, Chrenichla e Batrachops) e nenhum
desenho da amostra foi feito, assim como as possíveis condições precárias de
conservação do espécime disponível, morto e dissecado por quase cinco anos antes de
ser descrito oficialmente.
O primeiro desenho mais conhecido foi feito por Rudolf Kner anos mais tarde e foi
realizada a primeira revisão do gênero. A descrição pobre feita inicialmente por Heckel
com um único exemplar causou controvérsias se de fato existia uma ou mais espécies
dentro do gênero.
Sub-espécies S. aequifasciatus:
Symphysodon aequifasciatus axelrodi (Schultz, 1960) – Disco Marrom
Symphysodon aequifasciatus haraldi (Schultz, 1960) – Disco Azul
Symphysodon aequifasciatus aequifasciatus (Pellegrin, 1904) – Disco Verde
Sub-espécies S. discus:
Symphysodon discus tarzoo (Lyons, 1959)
Symphysodon discus willischwartzi (Burgess, 1981) – Disco Vermelho
Em 2006 uma nova espécie de Disco foi nomeada: Symphysodon tarzoo ("New Discus
named Symphysodon tarzoo". Matt Clarke 2006-11-28) e o gênero novamente passou
por alterações ("Discus genus revised". Matt Clarke 2007-08-08). Segundo
publicações, é bem provável que o gênero fique divido em três espécies S.
aequifasciatus (Disco Verde), S. haraldi (Disco azul, marrom, comum) e S. discus
(Disco Heckel), possuindo apenas divergências entre os binomias de cada um.
Apesar das inúmeras classificações, é provável (ou não) que o gênero sofra nova
revisão. Entre os nomes genéricos mais usados pelos aquaristas, vale destacar quatro
variedades mais comuns: Discos Marrons, Verdes, Azuis e Heckel.
Heckel: Sua distribuição é restrita as regiões mais baixas do Rio Negro, Abacaxis,
Trombetas e Madeira. Possivelmente a “febre dos Discos” entre praticantes da
aquariofilia se deve a esta espécie. Visualmente sua principal característica é a
primeira, quinta e nona linhas mais destacadas. Existem variedades com tonalidade
azul em sua face, assim como outras cores secundárias, conhecidas como
Willischwartzi, mas sempre mantendo a primeira, quinta e nona linhas verticais
destacadas, podendo chegar cerca de 20cm. Localmente também é conhecido como
Acará Bararuá.
Marrom: Sua zona de distribuição são os Rios Tocatins, Parurú, Amazonas, Tapajós,
Santarém, Uatumá, Branco, Cometá, Marajó, Alenquer, Iça. Chegam a 12cm de
tamanho e localmente possuem outros nomes como Disco Castanho, Alenquer
Vermelho e Vermelho iça. Basicamente possui o corpo marrom-amarelado e cabeça
com estrias azuladas, sua nadadeira dorsal pode variar a coloração entre vermelho,
laranja, preto e azul. São os mais comuns encontrados em lojas de aquariofilia e são
usadas largamente em cruzamentos para se obter novas cores.
Azul: Distribuídos nos Rios Purus, Lago Anamá, Rio Solimões, Tapauá, Manacapuru,
Lago grande de Manacapuru, Urubu, Trompetas, Uruari, Mamiá e lagos Mamiá,
Manacaparu e Leticia. São semelhantes aos Discos marrons, porém mais coloridos e
com maior intensidade azul na parte dorsal e cabeça. São amplamente utilizados para
cruzamentos, dando origem ao famoso Disco Turquesa. Localmente são conhecidos
como Disco Azul Purus, Royal Purus, Vermelho Purus e Azul.
Verde: Encontrados principalmente no Rio e Lago Tefé, Santarêm, Nanay e região
peruana e colombiana. Suas principais características são a cor amarela acastanhada
podendo variar para marrom claro, possuindo marcas “metálicas” próximo a sua
cabeça e guelras. Localmente pode ser chamado de “Azul Royal”.
A história dos Discos híbridos passa por diversos momentos, mas dois em especial vale
ressaltar: a criação da variedade turquesa por Jack Watley e do Pigeon Blood no
começo dos anos 90.
Comparado com os Discos capturados (selvagens), são infinitamente mais fáceis para
se manter em aquário, embora possam apresentar, por raras vezes, problemas na
reprodução, sendo necessária a introdução de espécies selvagens na formação de
casais a partir de sua segunda geração. Importante ressaltar que animais híbridos
podem se reproduzir, embora há bastantes exceções.
Existe a mais diversa designação entre os discos híbridos, atribuído pelos criadores em
dar uma designação a sua cria, podendo gerar confusões nos nomes, uma vez que
uma mesma variedade pode apresentar dois ou mais nomes, variando o local de sua
origem. É quase impossível indicar todas as formas e variações de Discos híbridos,
principalmente os asiáticos que tem-se destacado em todo mundo. De um modo
resumido, indicarei as variações mais comuns disponíveis no mercado:
Alenquer: seleção de S. aequifasciatus. Marrons com raias azul e com cor base um
vermelho intenso.
Azul Real: Azul Real: Seleção de S. haraldi. Coloração azul intensa e estendida por
todo seu corpo.
Cobaltos: Cor azul sólida.
Red Turquesa: Seleção de S. haraldi. Cor de fundo vermelho com visíveis listras
turquesas por todo seu corpo.
Pigeon Blood: Sua procedência é um tanto confuso, sua coloração oscila entre o
amarelo marron e vermelho marron, com raios horizontais irregulares de cor turquesa
prateada brilhante e uma pigmentação negra distribuída por todo seu corpo. Não
apresentam barras verticais negras. Existem muitas variedades como: dragon (Pigeon
sem coloração negra), Red Dragon (Cor de fundo vermelho intenso), Panda (Raios
vermelhos sobre um fundo amarelo/laranja, com alguma pigmentação negra).
Red Marlboro: Cor base um vermelho suave com manchas vermelhas nos ventre e
flancos.
Ghost: Possui a cabeça amarela e sempre presente a primeira e nona listras.
Snake Skin: Turquesa sobre o fundo vermelho com listras verticais inexistentes.
Azul Turquesa: Cor azul predominantes, idem ao Red T.
Symphysodon: sínfise (SYN), substantivo grego que significa conjunto; physis (PHY),
que significa crescimento, forma do corpo, da aparência; odous (ODON) que indica
dente. O nome refere-se aos dentes localizados entre as duas metades de sua
mandíbula.
discus: substantivo grego que significa disco circular, referindo-se a forma do corpo do
peixe.
Habitat
- Água branca: Sua visibilidade é menor que 50cm; possui água de cor amarelada
devido a presença de argilas e detritos em suspensão. Seu pH poderá variar entre 6.2
a 7.2 com dureza próximo a 1. Possui fluxo de água mediano.
- Água Negra: Possui cor marrom, similar ao refrigerante Coca-cola, devido a grande
concentração de ácidos húmicos, por material vegetal em decomposição, presença de
argila, terras, rochas e árvores arrastadas pelo rio. Embora possui coloração escura, é
transparente possuindo visibilidade entre um e dois metros. Seu pH varia entre 3.5 a
5.0 com dureza praticamente nula. Possui um número pouco expressivo de plantas
palustres devido a característica da água, água escura e pH muito ácido, o que dificulta
o desenvolvimento de macrófitas.
Os dados acima mencionados são bastante variáveis, não possuindo exatidão nos
valores, devido a inúmeras características no qual cada região apresenta e época do
ano.
Comportamento
É importante frisar que Discos são peixes gregários, ou seja, são encontrados sempre
em pequenos grupos e possuem forte hierarquia. Se pretender criá-los em aquário,
certifique-se de sempre mantê-los em pelo menos seis espécimes ou mais. Obter dois
ou três discos é o mesmo que possuir apenas um, devido problemas hierárquicos que
poderão surgir no futuro podendo acarretar stress desnecessário entre os peixes. Um
número mínimo de seis ou mais é sempre recomendado.
Como a grande maioria dos ciclídeos, Discos possuem forte instinto territorial e
hierárquico, que não deve ser confundido com agressividade. Portanto trata-se de uma
espécie bastante pacífica, mas de comportamentos territorial e hierárquico bastante
ressaltados principalmente entre membros da mesma espécie ou ciclídeos de mesmo
porte.
Inicialmente estas disputas tendem a ser constante até que se defina a escala
hierárquica entre os espécimes do grupo, quando mais tarde deverá ser menos
acentuada, com uma ou outra disputa esporádica por posições mais altas no escalão
ou durante a formação de casais.
Compatibilidade
Há quem prefira manter Discos somente com Discos, não indicando sua criação com
outras espécies em aquário comunitário. Levando em consideração que Discos são
peixes de hábitos gregários, esta certamente seria uma opção extremamente válida.
Mas se Discos em seu ambiente natural podem conviver com outras espécies de
peixes, porque seria diferente quando em aquário?
Eles podem conviver tranquilamente com outras espécies de peixes, desde que
igualmente calmas e pacíficas. Espécies agitadas, muito maiores ou agressivas devem
ser evitadas. Normalmente o comportamento de peixes com estas características pode
acabar gerando desgaste desnecessário para os Discos.
Um dos motivos, entre outros, para a injusta fama de fragilidade que acompanha os
Discos vem juntamente pelo fato de serem inseridos com outras espécies
incompatíveis, que podem inibi-los na hora da alimentação ou estressá-los ao ponto de
passarem a maior do tempo refugiados, comportamento anormal nesta espécie quando
bem ambientado no aquário. Gosto e necessidade não se misturam, portanto, seja
criterioso na hora de escolher as espécies que habitarão o mesmo ambiente dos
Discos. Alguns pontos devem ser observados pelo aquarista como:
Discos X Bandeiras
Existe uma corrente errônea que induz o aquarista a acreditar que Bandeiras
(Scalares) e Discos não são compatíveis e que o primeiro pode afetar negativamente o
segundo pelo fato de transmitir parasitas ou por serem demasiadamente agressivos.
- Poderão se interessar pela comida dos Discos, deixando sua função (comer algas) ou
“limpar” o aquário em segundo plano.
- Algumas espécies poderão adquirir o péssimo hábito pelo muco dos Discos, podendo
grudar no corpo deles com sua ventosa para alimentar-se de sua mucosa. Este
comportamento é bastante variável de acordo com a oferta de alimentos que os peixes
possuem.
- A maior parte possui hábitos noturnos, estando mais ativos a noite pela busca de
alimentos, não proporcionando calmaria necessária para demais peixes repousarem.
Este problema pode ser contornado, desde que possua inúmeros objetos como raízes,
rochas e plantas pelo aquário.
Se optar por adquirir peixes com boca em forma de ventosa, atente para seu
comportamento, principalmente os relacionados acima. Se não houver nenhum indício
dos comportamentos citados, poderão conviver no mesmo aquário sem problemas.
Apesar das recomendações acima, pode-se passar a falsa impressão para o aquarista
que as possibilidades de outras espécies habitarem o mesmo aquário poderá ser
bastante restrita. Discos podem dividir o mesmo espaço com inúmeras espécies,
cabendo apenas observação por parte do aquarista se não estão deixando de se
alimentar ou ficando inibidos com a presença de outros peixes. Particularmente já criei
Discos com peixes maiores como primitivos (Aruanã e Polypterus) e outros ciclídeos de
mesmo porte como Rocio octofasciata e até mesmo Bandeiras e nunca tive problemas
mais graves. O detalhe é que eram criados em aquário com amplo espaço, munido de
inúmeras raízes de grande porte para definirem seu território, no caso dos ciclídeos, e
os peixes primitivos não ocupavam a mesma região no aquário, onde o Aruanã era
encontrado sempre na parte superior e Polypterus na parte inferior próximo ao
substrato.
Alimentação
Possuem dieta onívora com forte preferência carnívora. Em seu ambiente natural
alimentam-se principalmente de insetos, vermes, crustáceos bentônicos, pequenos
peixes (quando possível) e secundariamente sementes e matéria vegetal.
Em aquário podem comer quase tudo, sendo indicado o fornecimento regular de rações
para ciclídeos neotropicais aliado a alimentos vivos ou congelados. Esporadicamente
deve-se fornecer alimentos vegetais como rações para peixes herbívoros ou Spirulina.
Um dos segredos para se manter Discos saudáveis é fornecer regularmente uma gama
variada de alimentos.
Se o aquarista se deparar com este problema, não existem segredos para que Discos
comecem a aceitar novos alimentos, apenas paciência e treinamento por parte do
aquarista. A introdução de novos alimentos deverá ser gradativa até que passem a
aceitá-la totalmente. Uma dica é inicialmente fornecer alimentos vivos até que o peixe
esteja bem adaptado no aquário e ir diminuindo gradativamente a quantidade e
aumentando proporcionalmente a introdução de novos alimentos como rações. Com o
tempo tendem a aceitar outros alimentos sem maiores dificuldades e uma vez
habituados a rações, dificilmente recusarão qualquer outro alimento comercial.
A dica para quem pretende adquirir Discos coletados (selvagens) e não ter problemas
do tipo é certificando-se ainda na loja se estão comendo rações, pedindo ao atendente
que forneça rações ao qual estão habituados. Se avançarem sobre a ração, é sinal que
já estão aptos a comerem alimentos comerciais sem maiores dificuldades. Discos
jovens ou híbridos aceitam qualquer tipo de alimentos sem problemas, desde que
foram treinados por seus respectivos criadores desde cedo.
Aquário
O aquário para Discos deverá ser o maior possível sempre, não tanto pelo tamanho
final que os Discos atingem e sim pelo fato que se deve manter pelo menos meia duzia
de espécimes, exigindo amplo espaço. O recomendado é que possua aquários com pelo
menos 120cm de comprimento e 50cm de largura.
- Filtros: Pode-se utilizar boa parte dos filtros existente no mercado, se precavendo
apenas para que não criem ambiente lótico dentro do aquário, algo pouco apreciado
pelos Discos. São peixes que exigem qualidade de água ímpar, portanto não queira
economizar neste item e faça manutenções regulares em seu filtro, afinal filtro sem
manutenção é igual a depósito de lixo.
- Água: Você certamente está ciente que a melhor água para seus peixes é aquela
livre de cloro, cloramina, metais pesados, pesticidas e a ausência de amônia e nitritos
em excesso. Para Discos capturados, o pH poderá variar entre 5.0 e 6.0, enquanto
Discos híbridos ou nascidos em cativeiro poderá variar de 6.0 à 7.2. Se pretende
misturar espécies coletadas e híbridos, procure manter o pH sempre próximo de 6.0 .
A temperatura como mencionado deverá ser constante entre 26º e 29ºC, a dureza da
água poderá variar de 0 a 60 ppm, condutividade abaixo de 100uS/cm, amônia e
nitritos ausentes e nitratos sempre abaixo de 15ppm.
Discos de um modo geral costumam indicar a qualidade da água apenas pela sua
coloração, se estiverem com cores fracas ou escurecidas, será sinal que a água não
está a contento para eles. Mas tenha sempre em mãos testes para o controle dos
parâmetros da água.
Reprodução
A reprodução de Disco é extremamente fascinante pelo modo como ela ocorre e pelo
cuidado parental. Duas características marcantes na reprodução desta espécie são a
proteção que os pais possuem com os alevinos, característico de ciclídeos, e
principalmente pela produção de secreção da mucosa através da pele dos pais, no qual
as larvas se alimentam nos primeiros dias de vida.
- Se possui boa percepção no dimorfismo sexual, pode-se unir um trio com um macho
e duas fêmeas e aguardar a formação do possível casal. Atente apenas que é bastante
difícil distinguir o dimorfismo sexual dos Discos, mesmo possuindo alguma experiência,
podendo enganar-se facilmente, principalmente quando são juvenis.
O comportamento dos Discos quando em grupo pode nos ensinar e indicar a formação
do casal ou que poderá ocorrer a desova. Comportamentos específicos como os citados
abaixo são bons indicativos:
Variando a temperatura da água, a eclosão dos ovos ocorre entre 48 e 76h, onde os
alevinos permanecerão dentro do saco vitelínico por 3 ou 4 dias alimentando-se deste,
quando logo mais estarão nadando livremente e sob supervisão dos pais. Pode-se criar
os alevinos isolados dos pais, mas o recomendado é que deixe todos juntos uma vez
que terão alimento abundante perto dos pais, onde se alimentarão da mucosa destes
por alguns dias ou poucas semanas.
Esta forma de ligação parental é bastante rara entre os peixes, sendo encontrados em
menos de meia dúzia de espécies. Estudiosos indicam que esta evolução nasceu de um
sistema de osmoregulação bastante eficiente onde as células nutritivas presente na
pele dos adultos contém bactérias, algas e protozoários simbiônticos, servindo como o
principal alimento e fortalecimento imunológico para as larvas nos primeiros dias.
Variando o ambiente que está inserido ou experiência do casal, é possível que os pais
possam comer os ovos durante as primeiras posturas. Isso ocorre normalmente pela
inexperiência dos pais ou pelo stress causado por outros peixes quando os pais estão
submetidos em aquário comunitário ou por muita movimentação de pessoas ao redor
do aquário.
Manutenção
O maior aliado e chave do sucesso para sua manutenção são manter sempre a
qualidade da água. Trocas parciais semanais (20-30%), filtragem bem dimensionada e
manuseada periodicamente, população controlada e alimentos de excelente qualidade
e fornecidos sem exageros são os maiores aliados para se manter uma boa qualidade
da água. Variar bastante sua alimentação e evitar companheiros que possam de
alguma forma estressá-los também são importantes. Não se sabe porque, embora
bastante pacíficos, são um tanto temperamental e podem apresentar comportamentos
totalmente desconhecidos pelo aquarista, principalmente quando inseridos com
espécies incompatíveis.
Para que não se prolongue demasiadamente no tema, algumas dicas resumidas abaixo
são de extrema importância e lhe ajudará de alguma forma antes e depois de começar
a criá-los em aquário:
Conclusão
Discos são literalmente peixes fascinantes, não a toa que são ostenta o título de “reis
do aquário”. Sua história e criação envolvem muitos mistérios a serem desvendados
tanto por pesquisadores científicos ou aquaristas, mas que, no entanto pode ser
explicado apenas pela observação atenta de quem os mantem. O círculo de fãs
crescem assustadoramente a cada dia e muitos aquaristas não poupam esforços ou
despesas para que possuam um verdadeiro paraíso aquaristico.
Seu sucesso na criação de Discos ou qualquer outro peixe, vai sempre estar
intimamente relacionado a sua alegria ou decepção em ter aderido a aquariofilia como
passatempo. Se a decepção impera, reveja seus conceitos sobre este hobby e procure
estudar e trocar experiências com outros aquaristas, caso contrário procure outro
hobby que você se identifique, pois ao entrar neste fantástico mundo da aquariofilia
estará lidando com vidas e não objetos de decoração.
“Existem mais discos por aí que tem problemas com aquaristas, do que aquaristas
que tem problemas com discos”.