Tabela Taf PMMG (Curso de Formação e TPB)

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( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

RESOLUÇÃO Nº 4.643, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017.

Dispõe sobre orientações e critérios para a


realização da Avaliação Física Militar na
disciplina de Educação Física nos cursos e
no Treinamento Policial Básico da Polícia
Militar de Minas Gerais e dá outras
providências.

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLICIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso da


atribuição que lhe confere o artigo 6º, inciso XII, do Decreto n. 18445, de 15 de abril de 1977, e
considerando a necessidade do aperfeiçoamento das normas que regulam a realização da
Avaliação Física Militar (AFM), RESOLVE:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O condicionamento físico dos militares da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) será
mensurado por meio da Avaliação Física Militar (AFM) que verificará as qualidades físicas
necessárias para o exercício da função policial-militar, durante sua formação e por toda a sua vida
ativa.

Art. 2º - A AFM é definida como a aplicação de exames médicos e Testes de Capacitação Física
(TCF) que avaliam, periodicamente, a condição das capacidades físicas do policial militar, com
objetivo de promover a manutenção do seu preparo físico e conscientiza-lo quanto à necessidade
da prática de atividades físicas para uma melhor qualidade de vida e, sobretudo, maior aptidão ao
exercício profissional.

§ 1º - No Treinamento Policial Básico (TPB), a AFM compõe-se do Controle Fisiológico (CF) e do


TCF.

§ 2º - Nos cursos, a AFM serão os TCF, aplicados dentro da disciplina de Educação Física,
definidos em conformidade com a carga horária e as características de cada curso realizado na
PMMG.

§ 3º - O Controle Fisiológico será realizado dentro do Programa de Saúde Ocupacional do Policial


Militar (PSOPM), regulado por meio de normatização específica.
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Art. 3º - As modalidades que compõe o TCF, seu detalhamento na execução e suas respectivas
pontuações estão descritas nos anexos desta resolução.

Parágrafo único. Os resultados obtidos pelos avaliados serão convertidos em pontos, conforme
disposto nas tabelas das modalidades contidas nos anexos II e V desta resolução.

CAPÍTULO II
DA AVALIAÇÃO FÍSICA MILITAR NOS CURSOS

Art. 4º - Os discentes dos cursos que contém a disciplina Educação Física serão avaliados, com a
aplicação da AFM, de acordo com a carga horária estabelecida, na seguinte proporção:
I – carga horária igual ou inferior a 30 horas/aula – aplicação de um (1) TCF;
II – carga horária compreendida entre 31 até 60 horas/aula – aplicação de dois (2) TCF;
III – carga horária acima de 60 horas/aula – aplicação de três (3) TCF.

§ 1º Os TCF deverão ser distribuídos de forma equivalente ao longo do período da disciplina.

§ 2º - É vedada a realização de trabalhos escolares com atribuição de nota na disciplina de


Educação Física.

§ 3º - As modalidades do TCF nos cursos deverão, sempre que possível, ser aplicadas no mesmo
dia.

Art. 5º - O TCF é constituído das seguintes modalidades:


I – força de resistência abdominal (abdominal tipo remador);
II – força de resistência de braços na barra fixa (flexão estática e dinâmica na barra fixa);
III – resistência cardiorrespiratória (corrida de 2.400 metros).

Art. 6º - Será considerado aprovado em Educação Física o discente que, ao final da disciplina, e
em conformidade com as Diretrizes de Educação da Polícia Militar (DEPM) obtiver, no mínimo,
60% de aproveitamento em cada modalidade do TCF.

Parágrafo Único. A nota final em Educação Física será calculada com base na soma simples da
pontuação obtida em cada um dos TCF que compõem a AFM realizada durante o curso.

Art. 7º - Será considerado em Prova Especial na disciplina de Educação Física o discente que não
alcançar 60% em qualquer uma das modalidades.
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Art. 8º - Para a realização da Prova Especial, o discente deverá realizar, novamente, todas as
modalidades, independentemente da reprovação em apenas uma delas.

§ 1º - A Prova Especial será constituída de um novo TCF com todas as modalidades, no valor de
10,0 (dez) pontos, devendo o avaliado deverá atingir, no mínimo, os 60% em cada uma delas para
aprovação.

§ 2º - A nota final do discente em Prova Especial, se aprovado, será de 6,0 (seis) pontos, mesmo
excedendo os 60% no somatório final da prova.

Art. 9º Os discentes com dispensa saúde definitiva de atividades de Educação Física pela Junta
Central de Saúde (JCS), e que mantenham capacidade laborativa residual, terão suas atividades
adaptadas pelos respectivos docentes da disciplina, após avaliação do médico da NAIS nos
termos da legislação vigente.

§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica aos discentes de curso de formação ou de habilitação
para provimento inicial no respectivo Quadro.

§ 2º - Nos casos em que houver necessidade de conversão para nota do discente considerado
“Apto”, será consignado equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da disciplina.

CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO FÍSICA MILITAR NO TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO

Art. 10 - A AFM será aplicada quando da realização do período do TPB, observado o art. 2º, § 1º
desta resolução.

Art. 11 - Para a realização do TPB, o militar deverá submeter-se ao CF que será realizado nos
termos do Art. 2º, § 3º, desta resolução.

Parágrafo único. O CF precederá o TCF e verificará as condições de saúde do avaliado, para a


execução da atividade, devendo indicar:
I - se o militar é capaz de realizar todas as modalidades do TCF;
II - impossibilidade temporária para realização de uma ou mais modalidades do TCF;
III - impossibilidade permanente para realização de uma ou mais modalidades do TCF.
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Art. 12 - O CF para os militares, exceto os que estão prestando concurso, compreende:


I - Exame clínico;
II- Exames complementares, que serão solicitados em casos específicos.

§ 1º - Para realizar o TCF, o militar deve estar “Apto” nos exames previstos nos incisos I e/ou II
deste artigo.

§ 2º - O CF será realizado, ordinariamente, conforme programação específica da Unidade


ou, eventualmente, para atender a casos excepcionais, de acordo com parecer médico.

§ 3º - Os resultados do CF, para fins de realização do TCF, serão publicados em Boletim Interno
(Bl).

§ 4º - O avaliado com pendência no CF não poderá realizar o TCF até submissão a exames mais
detalhados ou a tratamento especializado, conforme indicação médica.

§ 5º - O avaliado que, por sua culpa, não realizar os exames específicos e/ou a tratamento
especializado conforme indicação médica será considerado “Inapto” no CF e, também, “Inapto” no
TCF.

Art. 13 – O Teste Ergométrico (TE) será considerado um dos exames complementares, nos
termos do art. 12, II, desta resolução, e será indicado nos seguintes casos: militares cardiopatas,
com sintomas de dor torácica anginosa ou duvidosa ou com fatores de risco para as doenças
cardiovasculares, tais como: Índice de Massa Corpórea (IMC) maior que 30, Hipertensão Arterial
Sistêmica, Diabetes Mellitus, Tabagismo, história familiar para doença arterial coronariana
precoce, Dislipidemia e Síndrome Metabólica.

§ 1º - Nos casos citados no caput, o TE poderá ser um exame preliminar a ser realizado antes do
TCF, servindo como instrumento para avaliar as condições e respostas clínicas do indivíduo diante
do esforço, com objetivo de rastrear e identificar possíveis complicações cardiovasculares durante
a prova física.

§ 2º - O militar com as condições citadas no caput, submetido ao TE de forma preliminar e que


apresentar resultado normal, estará “Apto” no CF e, portanto, será encaminhado para a realização
do TCF, de acordo com o organograma do anexo IV a esta resolução.
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§ 3º - O militar com as condições citadas no caput , submetido ao TE de forma preliminar e que


apresentar resultado alterado em um dos parâmetros avaliados no exame, deverá ser
encaminhado ao cardiologista.

§ 4º - Os militares encaminhados ao cardiologista terão o prazo máximo de 90 (noventa) dias a


partir da avaliação cardiológica inicial para encaminhar relatório médico conclusivo sobre sua
aptidão para realização do TCF e, caso esse prazo não seja cumprido por parte do militar, este
será considerado “Inapto” no CF e, “Inapto” no TCF.

§ 5º - Durante o período de avaliação médica especializada prevista no parágrafo anterior, o


militar ficará na situação de “pendente” no CF.

§ 6º - Observadas as recomendações e prazos previstos no § 4º deste artigo, o militar que,


comprovadamente, enquadrar-se nos casos clínicos relacionados aos problemas citados no caput,
conforme parecer médico justificado e fundamentado nos exames realizados, terá o TCF, de forma
total ou parcial, substituído pelo TE.

Art. 14 – Durante a avaliação médica no CF, o avaliado que apresentar impossibilidade temporária
para realização de uma ou mais modalidades do TCF, com ou sem amparo em Atestado de
Origem (AO), não será submetido ao TCF, devendo o médico proceder aos encaminhamentos
necessários em conformidade com o fluxograma contido no anexo IV desta resolução.

§ 1º - Os militares encaminhados ao médico especialista, em razão da situação descrita no caput,


terão o prazo máximo de 90 (noventa) dias a partir da avaliação inicial para encaminhar relatório
médico conclusivo sobre sua aptidão para realização do TCF e, caso esse prazo não seja
cumprido por parte do militar, este será considerado “Inapto” no CF e, também, “Inapto” no TCF.

§ 2º - Durante o período de avaliação médica especializada prevista no parágrafo anterior, o militar


ficará na situação de “pendente” no CF.

§ 3º - Após um período de até 90 (noventa) dias, o militar que se encontrava em


avaliação/tratamento, deverá submeter novamente ao CF para reavaliação e apresentar laudo do
médico especialista sobre sua condição clínica.

§ 4º - Observadas as recomendações e prazos previstos neste artigo, o militar que,


comprovadamente, enquadrar-se nos casos clínicos que o impeçam de realizar uma ou mais
modalidades do TCF, conforme parecer médico justificado e fundamentado nos exames
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realizados, deverá ser submetido ao TCF nos termos do art. 17, § 3º, desta resolução.

Art. 15 – O militar que apresentar alguma patologia ortopédica permanente e não periciado na
JCS, com ou sem amparo em AO, mas já em acompanhamento com especialista, uma vez
convocado para o CF, deverá apresentar no dia dessa consulta, o relatório do médico assistente,
com justificativa fundamentada para a não realização da atividade relacionada àquela lesão.

§ 1º - No caso previsto no caput, o médico do NAIS deverá observar o prescrito no art. 14, § 4º,
ou, se entender necessário, encaminhar o militar para nova avaliação nos termos desta resolução.

§ 2º - Aplica-se aos militares portadores de patologias ortopédicas temporárias o previsto no art.


14 desta resolução.

§ 3º - Os militares portadores de patologias ortopédicas temporárias, e não solucionadas no


período de 90 (noventa) dias, ou permanentes estarão dispensados apenas da modalidade
relacionada à lesão, devendo o médico avaliar quais as modalidades a serem executadas no TCF.

Art. 16 – Os militares com dispensa saúde definitiva, durante a avaliação pelo médico do NAIS e
devida motivação em respectivo parecer, poderão ser considerados “Inaptos no CF para
realização de TCF”, porém o avaliado não será reprovado na AFM, aplicando-lhe o contido no art.
17, §§ 3º e 4º, desta resolução.

§ 1º - O disposto no caput aplica-se ao militar com dispensa saúde temporária que não puder
realizar nenhuma modalidade do TCF, após avaliação médica criteriosa, nos termos dessa
resolução.

§ 2º - Caberá ao NAIS informar à Adjuntoria de Ensino e Treinamento (AET) ou equivalente sobre


os militares que se encontram na situação de “pendente” no CF, para que estes não sejam
encaminhados ao TCF enquanto perdurar tal pendência.

§ 3º - O militar que se encontrar na situação de “pendente” no CF, em virtude da realização de


exames complementares ou tratamento de saúde, não sofrerá nenhum prejuízo em razão de sua
não submissão ao TCF, salvo se por culpa exclusiva dele.

Art. 17 - O TCF é constituído das modalidades discriminadas no art. 5º desta resolução.

§ 1º - As modalidades do TCF no TPB deverão, sempre que possível, ser aplicadas no mesmo
dia.
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§ 2º - O militar que apresentar alguma dispensa saúde temporária, nas situações descritas neste
capítulo, será submetido, após avaliação médica durante o CF, apenas às modalidades físicas
que foram autorizadas, dentro daquelas previstas no TCF;

§ 3º - Nas situações previstas no parágrafo anterior, a pontuação do militar ocorrerá da seguinte


maneira:
I - quando liberado no CF para executar mais de uma modalidade, será atribuída como pontuação
das modalidades não realizadas, a média daquelas executadas no TCF;
II - quando liberado no CF para executar apenas uma modalidade, será atribuída como pontuação
das modalidades não realizadas, o valor daquela executada no TCF;
III - quando não puder realizar nenhuma das modalidades físicas previstas no TCF, terá
assegurada a nota de 60% (sessenta por cento) para a aprovação.

§ 4º - Ao militar com dispensa definitiva concedida pela JCS aplica-se o contido no parágrafo
anterior.

§ 5º - Às gestantes deve ser considerada a nota da AFM obtida no TPB anterior e, em caso de
impossibilidade, aplica-se o contido no inciso III, do § 3º, deste artigo.

Art. 18 - Será considerado “Apto” no TCF quem obtiver, no mínimo, 60% em cada uma das
modalidades, observada as ressalvas do artigo anterior.

Art. 19 - Nos casos de dispensa saúde previstas neste capítulo, será considerado reprovado na
AFM o militar que não obtiver, no mínimo, 60% (sessenta por cento) em cada uma das
modalidades que puder executar.

Art. 20 - Para o TCF aplicado no TPB, o CF terá validade máxima de 60 (sessenta) dias.

Art. 21 - Os resultados do TCF serão lançados em sistema informatizado e a aprovação ou


reprovação na AFM deverá ser publicada em Boletim.

Parágrafo único. A validade da AFM realizada no TPB, para os fins previstos nesta resolução, será
a do período do respectivo TPB no qual foi realizado, mantendo-se válida até a submissão do
militar ao TPB no período seguinte.

Art. 22 - O avaliado “Inapto” no TCF será reprovado na AFM e, consequentemente, reprovado no


TPB.
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§ 1º - Será considerado reprovado na AFM o avaliado que, por qualquer motivo, deixar de realizar
o CF ou o TCF, salvo as exceções de dispensa saúde expressamente autorizadas nesta
resolução.

§ 2º - A partir da data de publicação em Boletim Interno do resultado de reprovação na AFM, o


policial militar é considerado ciente de sua reprovação.

§ 3º - Será permitido ao militar reprovado, sob sua inteira responsabilidade, um período de


preparação física com duração máxima de 90 (noventa) dias a partir da publicação do resultado
da AFM em BI.

§ 4º - Durante o período de preparação, o policial militar poderá requerer formalmente à respectiva


AET a marcação de sua reavaliação, em qualquer tempo, dentro dos 90 (noventa) dias, fazendo
novo CF antes do TCF.

§ 5º - O militar que não requerer à respectiva AET a sua reavaliação no período 90 (noventa) dias
será definitivamente considerado “Inapto” na AFM do TPB referente ao respectivo período.

§ 6º - O período de preparação física para fins de reavaliação na AFM não será computado como
jornada de trabalho.

§ 7º - Após a reavaliação, se o policial militar for novamente reprovado, será considerado “Inapto”
na AFM e reprovado no TPB.

§ 8º - Passará à condição de aprovado na AFM o policial militar que alcançar o conceito mínimo
na reavaliação física, refazendo todas as modalidades do TCF e alcançando uma pontuação
mínima 60% em cada uma delas.

§ 9º - A condição de “Inapto” na AFM, inobstante a concessão de um período de 90 (noventa) dias


para fins de treinamento e reavaliação física, perdura para todos os fins até a realização e
aprovação em novo TCF, inclusive para as situações de educação previstas nas DEPM,
inocorrendo retroação caso ele seja considerado “Apto”.

Art 23 - Para a AFM não será permitido o uso de qualquer substância química capaz de alterar
o desempenho natural do militar, ficando a critério do avaliador a escolha aleatória de
qualquer avaliado para sujeição a exames laboratoriais.
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Parágrafo único - Será reprovado no TCF o militar que se negar a fornecer o material para
exame, bem como aquele cujo resultado de exame for positivo.

Art. 24 - A aplicação do TCF deverá ser feita, preferencialmente, por um militar graduado em
Educação Física ou capacitado no Curso de Instrutor de Educação Física realizado pela PMMG
ou similar.

CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 25 - A disciplina Educação Física do Curso de Formação de Soldados (CFSd) e do Curso de


Habilitação de Oficiais (CHO) em andamento durante a entrada em vigor dessa resolução terá o
programa de disciplinas e os métodos de avaliação mantidos conforme normas anteriores.

Art. 26 - Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante da APM.

Art. 27 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 28 – Ficam revogadas as Resoluções n. 3.321, de 24 de setembro de 1996, e n. 3.322, de 24


de setembro de 1996.

QCG, em Belo Horizonte, 28 de dezembro de 2017.

(a) HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CORONEL PM


COMANDANTE-GERAL
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ANEXO I
(a que se refere o art. 3º da Resolução n. 4.643, de 28 de dezembro de 2017)

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES DO TESTE DE CAPACITAÇÃO FÍSICA (TCF) APLICADAS


NO TBP E NOS CURSOS DA PMMG

1 FORÇA DE RESISTÊNCIA ABDOMINAL – ABDOMINAL TIPO REMADOR

Por ser um grupo muscular responsável por toda a estabilização da postura, a flacidez abdominal
contribui para a perda de força dos membros inferiores e superiores, equilíbrio e alinhamento do
corpo, aparecimento de dores lombares e desvios da coluna vertebral.

1.1 Avaliação da força de resistência abdominal (ambos os sexos)

1.1.1 Objetivo

- Mensurar, indiretamente, a resistência da musculatura abdominal;

- na flexão abdominal o avaliado deverá realizar o máximo de repetições no tempo de 60


(sessenta) segundos.

1.1.2 Procedimentos

- Inicialmente o avaliado coloca-se deitado em decúbito dorsal com os membros inferiores


estendidos paralelamente e os membros superiores estendidos, também, paralelamente; porém,
acima da cabeça, com o dorso das mãos tocando o solo;

- ao comando do aplicador, o avaliado inicia a modalidade, flexionando simultaneamente o


quadril e os joelhos, com as plantas dos pés apoiadas no solo, adotando a posição sentada,
mantendo os braços estendidos paralelos ao solo, de modo que os cotovelos se alinhem com os
joelhos, retornando à posição inicial quando os membros superiores estendidos, ou não, deverão
encostar-se ao solo acima da cabeça, momento em que será contabilizada uma execução;

- o afastamento entre os membros inferiores não deve exceder à largura dos quadris do
avaliado, e o afastamento dos membros superiores não deve exceder à largura dos seus ombros;

- ao comando de "Prepara... Vai!", aciona-se o cronômetro e o avaliado inicia os


movimentos;

- ao comando de “Pare!”, é finalizada a execução dos movimentos e o cronômetro é


travado;

- o repouso entre os movimentos é permitido na posição inicial, entretanto, o objetivo é


realizar o maior número possível de execuções em trinta segundos;

- somente serão considerados, para contagem, os movimentos executados completos e


corretamente; não será computada a repetição quando o avaliado utilizar qualquer forma de
auxílio durante o movimento, como abraçar ou apoiar-se nos joelhos e/ou nas pernas ou, ainda,
apoiar os cotovelos no solo;

- os pés deverão tocar o solo durante a execução do movimento tanto na flexão, quanto na
extensão de tronco/quadril;
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- deverá ocorrer, simultaneamente, a flexão e extensão do quadril, tronco e joelhos do


avaliado;

- não será permitido o uso de acessórios pelo avaliado para realizar a modalidade.

1.1.3 Observação
- Deverá ser utilizado local plano e um material acolchoado para execução do exercício,
sempre que possível. Será permitida apenas uma tentativa. A Figura 1 ilustra Avaliação da força
de resistência abdominal (ambos os sexos).
Figura 1 - Avaliação da força de resistência abdominal (ambos os sexos)
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2 FORÇA DE RESISTÊNCIA DE BRAÇO NA BARRA FIXA

Na Polícia Militar, a existência de atividades como atirar, transpor obstáculos, imobilizar e conduzir
pessoas demonstra a importância da resistência de força para a eficiência profissional. Para isso,
a flexão de braço na barra fixa será representada como prova de força do policial militar.

2.1 Avaliação da força de resistência na barra fixa

2.1.1 Flexão estática (isométrica) - Feminino

2.1.1.1 Objetivo

- Mensurar indiretamente a força de resistência dos membros superiores.

2.1.1.2 Procedimentos
- As mãos, durante a pegada, devem estar com os dorsos voltados para o rosto (posição
pronada) e distantes a uma largura correspondente à dos ombros da avaliada;
- a avaliada poderá ser auxiliada por um apoio (banco, cadeira, dentre outros) para se
posicionar na barra, até que seu queixo ultrapasse o nível da barra, para o início da modalidade;
- após a avaliada estar em posição para iniciar a modalidade, será retirado o apoio,
momento em que será acionado o cronômetro, iniciando-se a avaliação;
- a avaliada deverá utilizar força máxima, objetivando manter-se, pela força dos membros
superiores, suspensa durante o maior tempo possível, com o queixo acima do nível da barra, sem
tocá-la;
- o cronômetro será travado quando a avaliada sair da posição do queixo acima do nível da
barra ou encostá-lo na barra ou ainda encostar os pés nos postes de sustentação;
- as pernas da avaliada deverão permanecer na posição flexionada e cruzadas durante
toda a execução da modalidade;
- não será permitido o uso de acessórios pela avaliada para realizar a modalidade;
- será pontuado o tempo em que a avaliada conseguir manter-se com o queixo acima do
nível da barra, desde que também cumpra os demais procedimentos acima descritos.
A Figura 2 ilustra a avaliação da força de resistência na barra fixa

2.1.1.3 Observações

- Não permitir que a avaliada encoste o queixo na barra;


- Não permitir movimentos de quadris ou pernas e extensão da coluna cervical como
formas de auxiliar na execução da modalidade;
- Será permitida apenas uma tentativa.
Figura 2 - Avaliação da força de resistência na barra fixa
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

2.1.2 Força de resistência de braço na barra fixa - Flexão dinâmica (isotônica) na barra –
Masculino

2.1.2.1 Objetivo

- Mensurar indiretamente a força de resistência dos membros superiores.

2.1.2.2 Procedimentos

- A barra deve ser instalada a uma altura tal que o avaliado, mantendo-se pendurado com
os cotovelos em extensão, não tenha contato dos pés com o solo;
- as mãos, durante a pegada, devem estar com os dorsos voltados para o rosto (posição
pronada) e distantes a uma largura correspondente à dos ombros do avaliado;
- os membros superiores devem estar completamente estendidos;
- após assumir a posição, o avaliado tentará elevar o corpo até que o queixo ultrapasse o
nível da barra, após o que retornará à posição inicial;
- o movimento é repetido tantas vezes quanto possível, sem limite de tempo;
- as pernas do avaliado deverão permanecer na posição estendidas e paralelas durante
toda a execução dos movimentos;
- não será permitido o uso de acessórios pelo avaliado para realizar a modalidade;
- será contado o número de movimentos completados, desde que cumpra os demais
procedimentos acima descritos.

2.1.2.3 Observações

- Verificar se os cotovelos estão em extensão total para o início de flexão;


- será permitido o repouso entre um movimento e outro, com os braços totalmente estendidos,
contudo, o avaliado não poderá apoiar os pés;
- conferir se o queixo do avaliado ultrapassa o nível da barra durante o movimento de flexão dos
cotovelos (subida);
- não permitir movimentos de quadris ou pernas e extensão da coluna cervical como
formas de auxiliar na execução da modalidade;
- não permitir que o avaliado encoste o queixo na barra;
- os movimentos não executados completamente ou de forma incorreta, não serão considerados,
para efeito de contagem;
- não será permitido nenhum tipo de apoio ou contato com os pés, após iniciada a
modalidade.
- será admitida apenas uma tentativa.

A Figura 3 ilustra o movimento.

Figura 3 - Força de resistência de braço na barra fixa - Flexão dinâmica (isotônica) na barra –
Masculino (a e b) e utilização da força de resistência dos membros superiores na atividade
policial-militar
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3 RESISTÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA - CORRIDA 2400M

3.1 Resistência cardiorrespiratória na corrida (2400m) - VO2máx

O VO2máx é o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue “pegar” do ar que está dentro
dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e usar na produção de
energia, numa unidade de tempo. Em outras palavras, quanto melhor o seu VO2max, mais
resistência ao esforço você terá. Exercícios como correr e atividades relacionadas com a profissão
militar como abordagem, perseguição e defesa pessoal demonstram a importância da resistência
cardiorrespiratória para melhor desempenho da profissão.

3.1.1 Avaliação da resistência cardiorrespiratória na corrida de 2400m

3.1.1.1 Objetivo

- Mensurar indiretamente a capacidade aeróbica por intermédio da corrida de 2400m.

3.1.1.2 Procedimentos

- Corrida de 2.400m (dois mil e quatrocentos) metros, prova que deverá ser cumprida no
menor tempo possível;
- a modalidade será realizada em pista fechada ou em local aberto adequado, devidamente
aferida a distância;
- o avaliado deverá trajar vestuário adequado para a modalidade, não sendo permitido
correr descalço e apresentar-se conforme normas;
- não será permitido o uso de acessórios pelo avaliado para realizar a modalidade;
- não será permitido ao avaliado parar ou abandonar o trajeto e/ou local de execução da
modalidade, sendo eliminado (a) caso o faça;
- será permitida apenas uma tentativa.

3.1.1.3 Observações

- Cada avaliado receberá um número e cada vez que passar pela sua banca examinadora
deve expressá-lo em voz alta;
- o relógio pode ser utilizado pelo avaliado, porém a marcação oficial é da comissão.

A Figura 4 ilustra a modalidade.

Figura 4 - Resistência cardiorrespiratória na corrida (2400m) - VO2máx


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ANEXO II
(a que se refere o art. 3º da Resolução n. 4.643, de 28 de dezembro de 2017)

TABELAS DE PONTUAÇÃO DAS MODALIDADES DO TESTE DE CAPACITAÇÃO FÍSICA (TCF)


DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS CURSOS DA PMMG

1. Corrida de 2.400m (masculino)

IDADE / TEMPO
NOTA ATÉ 25 26/30 31/35 36/40 41/45 ACIMA DE 46
ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS
10,0 09:05 09:20 09:50 10:10 10:40 11:10
9,0 09:25 09:40 10:05 10:40 11:10 11:50
8,0 09:40 10:00 10:20 11:10 11:40 12:30
7,0 09:55 10:15 10:35 11:40 12:10 13:00
6,5 10:40 10:50 11:20 12:10 13:00 13:30

10:41 10:51 11:21 12:11 13:01 13:31


6,0 a 11:50 a 12: 00 a 12:30 a 13:20 a 14:50 a 16:00

5,5 12:00 12:09 12:40 13:29 14:55 16:07


5,0 12:09 12:19 12:50 13:37 15:00 16:15
4,5 12:18 12:29 13:00 13:45 15:05 16:23
4,0 12:25 12:39 13:10 13:52 15:10 16:29
3,5 12:32 12:59 13:21 14:00 15:15 16:35
3,0 12:39 13:06 13:23 14:09 15:19 16:41
2,5 12:46 13:13 13:35 14:16 15:24 16:47
2,0 12:53 13:21 12:46 14:23 15:28 16:53
1,0 13:00 13:30 14:00 14:30 15:30 17:00

2. Corrida de 2.400m (feminino)

IDADE / TEMPO
NOTA ACIMA DE 46
ATÉ 25 ANOS 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS 41/45 ANOS
ANOS
10,0 11:20 11:50 12:20 12:50 13:20 13:50
9,0 11:38 12:08 12:38 13:08 13:40 14:08
8,0 11:56 12:26 12:56 13:26 13:58 14:26
7,0 12:15 12:45 13:15 13:45 14:15 14:45
6,5 14:40 15:00 16:00 16:30 17:00 17:30

14”41 15”01 16”01 16”31 17”01 17”31


6,0 a 15:40 a 16:00 a 17:20 a 17:50 a 18:20 a 18:50

5,5 15:49 16:10 17:31 17:54 18:24 18:54


5,0 15:58 16:20 16:42 17:58 18:28 18:58
4,5 16:07 16:30 16:53 18:03 18:32 19:06
4,0 16:16 16:40 17:04 18:07 18:39 19:10
3,5 16:25 16:50 17:15 18:11 18:43 19:14
3,0 16:34 17:00 17:26 18:16 18:45 19:18
2,5 16:42 17:10 17:37 18:21 18:49 19:22
2,0 16:51 17:20 17:48 18:26 18:54 19:26
1,0 17:00 17:30 18:00 18:30 19:00 19:30
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

3. Flexão na barra (masculino)

IDADE/REPETIÇÕES
NOTA ATÉ 25 31/35 36/40 ACIMA DE 41
26/ 30 ANOS
ANOS ANOS ANOS ANOS
10,0 14 13 12 11 09
9,0 13 12 11 10 08
8,5 12 11 10 09 07
8,0 11 10 09 08 06
7,5 10 09 08 07 05
7,0 09 08 07 06 03
6,5 08 07 06 05 02
6,0 05 a 07 04 a 06 03 a 05 02 a 04 01
5,0 04 03 02 01 -
4,0 03 02 01 - -
3,0 02 01 - - -
2,0 01 - - - -
1,0 - - - -
OBS: O discente que não executar nenhuma repetição terá nota zero na modalidade.
A pontuação é válida a partir da 1ª barra.

4. Barra estática (feminino)

IDADE/TEMPO
NOTA ATÉ 25 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS ACIMA DE 41
ANOS ANOS
10,0 39”00 37”00 35”00 33”00 31”00
9,0 31”33 29”33 27”33 25”33 23”33
8,5 27”34 25”34 23”34 21”34 19”34
8,0 23”67 21”67 19”67 17”67 15”67
7,0 20”00 18”00 16”00 14”00 12”00
6,5 16”00 14”00 12”00 10”00 08”00
6,0 09”00 a 15”99 08”00 a 13”99 07”00 a 11”99 06”00 a 09”99 05”00 a 07”99
5,5 08”00 07”00 06”00 05”00 04”50
5,0 07”00 06”00 05”00 04”00 04”00
4,0 06”00 05”00 04”00 03”00 03”50
3,0 05”00 04”00 03”00 02”50 02”00
2,0 04”00 03”00 02”00 02”00 01”50
1,0 03”00 02”00 01”00 01”00 01”00
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

5. Flexão abdominal (masculino)

IDADE/REPETIÇÕES EM 60 SEGUNDOS
NOTA
ATÉ 25 31/35 36/40 41/45 ACIMA DE 46
26/30 ANOS
ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS
10,0 61 59 57 55 53 50
9,0 58 a 60 56 a 58 54 a 56 52 a 54 50 a 52 47 a 49
8,5 55 a 57 53 a 55 51 a 53 49 a 51 47 a 49 44 a 46
8,0 52 a 54 50 a 52 48 a 50 46 a 48 44 a 46 41 a 43
7,5 49 a 51 47 a 49 45 a 47 43 a 45 41 a 43 38 a 40
7,0 46 a 48 44 a 46 42 a 44 40 a 42 38 a 40 35 a 37
6,5 43 a 45 41 a 43 39 a 41 37 a 39 35 a 37 32 a 34
6,0 36 a 42 34 a 40 32 a 38 30 a 36 26 a 34 23 a 31
5,5 35 33 31 29 25 22
5,0 34 32 30 28 24 21
4,5 33 31 29 27 23 20
4,0 32 30 28 26 22 19
3,0 31 29 27 25 21 18
2,0 30 28 26 24 20 17
1,0 29 27 25 23 19 16

6. Flexão abdominal (feminino)

IDADE/REPETIÇÕES EM 60 SEGUNDOS
NOTA ATÉ 25 26/30 31/35 36/40 41/45 ACIMA DE 46
ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS
10,0 56 54 52 50 44 43
9,0 53 a 55 51 a 53 49 a 51 47 a 49 42 a 43 41 a 42
8,5 50 a 52 48 a 50 46 a 48 44 a 46 40 a 41 39 a 40
8,0 47 a 49 45 a 47 43 a 45 41 a 43 38 a 39 37 a 38
7,5 44 a 46 42 a 44 40 a 42 38 a 40 36 a 37 35 a 36
7,0 41 a 43 39 a 41 37 a 39 35 a 37 34 a 35 31 a 34
6,5 38 a 40 36 a 38 34 a 36 32 a 34 30 a 33 27 a 30
6,0 31 a 37 29 a 35 27 a 33 25 a 31 21 a 29 19 a 26
5,5 30 28 26 24 22 18
5,0 29 27 25 23 21 17
4,5 28 26 24 22 20 16
4,0 27 25 23 21 19 15
3,0 26 24 22 20 18 14
2,0 25 23 21 19 17 13
1,0 24 22 20 18 16 12
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

ANEXO III
(a que se refere o art. 3º da Resolução n. 4.643, de 28 de dezembro de 2017)

DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS NAS AVALIAÇÕES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA CURSOS NA PMMG

CARGA
AVALIAÇÃO 2400 M ABDOM BARRA PARCIAL TOTAL
HORÁRIA

Até 30 h/a e
Única 4,0 3,0 3,0 10,0 10,0
Prova Especial

1ª Avaliação 2,0 1,0 1,0 4,0


31 a
10,0
60 h/a
Avaliação Final 2,0 2,0 2,0 6,0

1º Avaliação 1,0 1,0 1,0 3,0

Acima de 60 h/a 2º Avaliação 1,0 1,0 1,0 3,0 10,0

Avaliação
2,0 1,0 1,0 4,0
Final
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

ANEXO IV
(a que se referem o §2º do art. 13 e art. 14 da Resolução n. 4.643, de 28 de dezembro de 2017)

FLUXO DE ENCAMINHAMENTOS DECORRENTES DO CF E TCF PARA FINS DE TE

Exame Clínico + Exames Normais Apto


Apto CF
CF Apto para
complementares Realização TCF

Controle
Fisiológico
(CF)
TE Normal

Teste Ergométrico – TE
(casos específicos)
Apto CF

TE Alterado Cardiologista

Liberação pelo
TE casos
selecionados

CASOS ESPECÍFICOS: cardiopatas, com sintomas de dor torácica anginosa ou com fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como: Índice de Massa Corpórea (IMC)
maior que 30, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Tabagismo, História Familiar para Doença Arterial Coronariana precoce, Dislipidemia, Síndrome Metabólica
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

FLUXO DE ENCAMINHAMENTOS DECORRENTES DO CF EM RELAÇÃO AO TIPO DE PATOLOGIA

Temporárias Encaminhar ao Mantendo Seguir fluxo


especialista condição clínica patologias
após 3 meses permanentes
Patologias
Ortopédicas

Encaminhar TCF
Controle Permanentes atividades
Fisiológico permitidas
(CF)

Melhora Apto para realizar


Clínica todas as modalidades
Patologias completa TCF
Diversas Encaminhar ao Retorno ao NAIS
especialista em 3 meses
Mantem condição Encaminhar TCF
de patologia atividades
inicial permitidas
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

ANEXO V
(a que se referem o art. 3º da Resolução n. 4.643, de 28 de dezembro de 2017)

TABELAS DE PONTUAÇÃO DO TESTE DE CAPACITAÇÃO FÍSICA DO


TREINAMENTO POLICIAL BÁSICO (TPB)

1. CORRIDA DE 2.400M (MASCULINO)

IDADE / TEMPO
NOTA ATÉ 25 S S
31/35 S
36/40 S
41/45 S
46/50
26/30 ANOS >51 ANOS
ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS
10,0 10:30 10:50 11:10 11:30 12:50 13:50 14:50
9,0 10:50 11:10 11:30 11:50 13:10 14:10 15:10
8,0 11:10 11:30 11:50 12:10 13:30 14:30 15:30
7,0 11:30 11:50 12:10 12:30 13:50 14:50 15:50
11:31 a 11:51 a 12:11 a 12:31 a 13:51 a 14:31 a 15:51 a
6,0
11:50 12:10 12:30 13:20 14:50 16:00 16:20
5,0 12:10 12:30 12:50 13:50 15:00 16:10 16:30
4,0 12:30 12:50 13:10 14:00 15:20 16:30 16:50
3,0 12:50 13:10 13:30 14:10 15:30 16:50 17:10
2,0 13:10 13:30 13:50 14:20 15:50 17:10 17:20
1,0 13:30 13:50 14:10 14:30 16:00 17:30 17:40

2. CORRIDA DE 2.400M (FEMININO)

IDADE / TEMPO
NOTA
ATÉ 25 ANOS 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS 41/45 ANOS >46 ANOS
10,0 12:50 13:10 13:30 14:00 14:50 15:50
9,0 13:10 14:30 14:50 15:10 16:10 16:20
8,0 13:50 15:00 15:10 16:30 16:50 17:10
7,0 14:50 15:30 15:50 17:00 17:30 18:50
14:51 a 15:31 a 15:51 a 17:01 a 17:31 a 18:51 a
6,0
15:40 16:00 17:20 17:50 18:20 19:20
5,0 15:50 16:10 17:30 18:10 18:40 19:40
4,0 16:10 16:30 17:40 18:20 19:10 20:00
3,0 16:30 16:50 18:00 18:40 19:20 20:20
2,0 16:50 17:10 18:10 19:00 19:30 20:50
1,0 17:00 17:30 18:20 19:10 19:50 21:00
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

3. FLEXÃO NA BARRA (MASCULINO)

IDADE / TEMPO
NOTA
ATÉ 25 ANOS 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS > 41 ANOS
10,0 11 10 7 6 5
9,0 10 8-9 6 5 4
8,0 8-9 6-7 5 4 3
7,0 6-7 5 4 3 2
6,0 5 4 3 2 1
5,0 4 3 2 1 -
4,0 3 2 1 - -
3,0 2 1 - - -
2,0 1 - - - -
1,0 - - - - -
OBS: O avaliado que não executar nenhuma repetição terá nota zero na modalidade.
A pontuação é válida a partir da 1ª barra.

4. BARRA ESTÁTICA (FEMININO)

IDADE / TEMPO
NOTA
ATÉ 25 ANOS 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS > 41 ANOS
10,0 21”00 19”00 16”00 13”00 09”00
9,0 19”00 16”00 13”00 10”00 08”00
8,0 16”00 13”00 10”00 08”00 07”00
7,0 13”00 10”00 08”00 07”00 06”00
6,0 09”00 a 12”99 08”00 a 09”99 07”00 a 07”99 06”00 a 06”99 05”00 a 05”99
5,0 08”00 07”00 06”00 05”00 04”00
4,0 07”00 06”00 05”00 04”00 03”00
3,0 06”00 05”00 04”00 03”00 02”00
2,0 05”00 04”00 03”00 02”00 01”00
1,0 04”00 03”00 02”00 01”00 00”80
( - BGPM Nº 97, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 - )

5. FLEXÃO ABDOMINAL (MASCULINO)

IDADE / TEMPO
NOTA ATÉ 25 ANOS 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS > 41 ANOS
10,0 51-55 46-50 41-45 36-40 34-35
9,0 46-50 41-45 36-40 34-35 32-33
8,0 41-45 36-40 34-35 32-33 30-31
7,0 36-40 34-35 32-33 30-31 28-29
6,0 34-35 32-33 30-31 28-29 26-27
5,0 32-33 30-31 28-29 26-27 24-25
4,0 30-31 28-29 26-27 24-25 22-23
3,0 28-29 26-27 24-25 22-23 20-21
2,0 26-27 24-25 22-23 20-21 18-19
1,0 25 22-23 20-21 18-19 16-17

6. FLEXÃO ABDOMINAL (FEMININO)

IDADE / TEMPO
NOTA ATÉ 25 ANOS 26/30 ANOS 31/35 ANOS 36/40 ANOS > 41 ANOS
10,0 46-50 41-45 36-40 34-35 32-33
9,0 41-45 36-40 34-35 32-33 30-31
8,0 36-40 34-35 32-33 30-31 28-29
7,0 34-35 32-33 30-31 28-29 26-27
6,0 32-33 30-31 28-29 26-27 24-25
5,0 30-31 28-29 26-27 24-25 22-23
4,0 28-29 26-27 24-25 22-23 20-21
3,0 26-27 24-25 22-23 20-21 18-19
2,0 24-25 22-23 20-21 18-19 16-17
1,0 22-23 20-21 18-19 16-17 14-15

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