Garantias Dos Particulares (Recurso Gracioso)
Garantias Dos Particulares (Recurso Gracioso)
Garantias Dos Particulares (Recurso Gracioso)
LICENCIATURA EM DIREITO
CADEIRA: DIREITO ADMINISTRATIVO II
TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA EM GRUPO
II ANO- PÓS LABORAL
TEMA
RECURSO GRACIOSO
A Docente:
Manecas Chiziane
O Discente:
Afonso Maculuve
Artilia Clara
Charmila Simango
Guilherme Simbine
Luisa Vasco
Pedro Pululo
Simplícia Cuinica
Recurso Gracioso
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Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 4
2. CAPÍTULO I ...................................................................................................................................... 5
2.1 Contextualização do tema ............................................................................................................. 5
2.2. Delimitação do Tema .................................................................................................................. 5
2.3. Problematização .......................................................................................................................... 5
2.4 Justificativa ................................................................................................................................... 5
3. CAPITULO II ..................................................................................................................................... 6
3.1. RECURSO GRACIOSO ................................................................................................................... 6
4. Conclusão............................................................................................................................................ 8
5. Bibliografia ......................................................................................................................................... 9
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1. Introdução
O Estado de Direito democrático, caracteriza-se pelo princípio da legalidade, como uma das
formas do seu alinhamento na prossecução deste em todas as suas frentes, contudo, emprega
a Administração Pública como a sua mão intermediária para se fazer ao particular.
A administração Pública ela pode ser definida como um conjunto de funcionários, órgãos
administrativos e da própria actividade administrativa concreta e imediata do Estado,
desenvolvida pelo governo para assegurar a satisfação dos interesses colectivos públicos, na
forma de uma pessoa jurídica, composta por várias pessoas colectivas, determinadas através
dos seus serviços públicos.
No âmbito da sua interacção com os particulares, surge porém no decorrente das suas
actividades administrativa públicas as necessidades de estabelecimento de linhas mestres que
possam conduzir e delimitar os campos de actuação de cada um, determinando desta forma as
garantias dos particulares, atribuídos pelo Direito Administrativo. No desempenho da
actividade administrativa, o interesse público tem a primazia, determinando a lei alguns
instrumentos de autoridade de que este possa se guiar.
É até certo ponto eficaz mas não satisfatório uma decisão administrativa, lesando nalguma
das vezes os interesses legítimos dos particulares, e, com vista a restituição dos seus direitos
lesados pela administração publica, o ordenamento jurídico atribui aos particulares meios de
defesa e protecção. Falaremos no presente trabalho do recurso gracioso, como uma das
formas de que o particular tem parta impugnação dum acto praticado pela administração
pública.
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2. CAPÍTULO I
2.3. Problematização
2.4 Justificativa
O presente trabalho foi atribuído na cadeira de Direito Administrativo II do curso de
Licenciatura em Direito 2º ano ministrado pela Escola Superior de Economia e Gestão.
Pretendemos trazer com o presente trabalho uma maior reflexão em relação ao tema, e deste
modo dar um singelo contributo para a Instituição no que toca ao material didático disponível
para auxiliar os estudantes de direito assim como acreditamos iremos detetar lacunas e propor
melhorias na doutrina.
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3. CAPITULO II
ENQUADRAMENTO DOUTRINÁRIO
O contencioso administrativo era concebido como uma garantia dos particulares não contra
a Administração, mas sim contra os actos por esta praticados considerados como ofensivos
dos seus direitos e legítimos interesses. A tónica do contencioso residia na legalidade do
acto da Administração. Por essa razão, dizia Marcello Caetano1 que no contencioso não se
fazia o “julgamento do órgão que praticou o acto ou da pessoa colectiva a que ele
pertence. O que está em causa é a legalidade do acto, não o comportamento das pessoas.
Reexamina-se o processo gracioso e a sua decisão à luz dos preceitos legais aplicáveis, a
fim de emitir a final não uma condenação ou absolvição do pedido, mas um juízo de
confirmação ou de anulação, meramentedeclaratório”.
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Todo particular que se sentir lesado seu direito, assiste o direito de revogar de acordo com o
nº 1 do Artigo 153 da LPA, já o nº 2 do mesmo artigo, dita-nos as formas de intentar este
mesmo acto que passamos a citar:
A reclamação funda-se no poder de impugnar um acto que pela administração pública tenha
sido praticada nos termos do nº1 do Artigo 157 da LPA, ditando que pode se reclamar de
qualquer acto administrativo, excepto o contrário definido pela lei. Quanto aos prazos para a
reclamação são fixados em 15 dias a contar da data da notificação do acto e a que o
interessado tiver conhecimento do mesmo conforme o previsto no Artigo 158 da LPA.
Importa salientar que a reclamação não tem efeitos suspensivos, exceptos nos casos
legalmente previstos na lei, ou nos casos em que se perceba que o acto ferre o cause prejuízos
irreparáveis ao destinatário, vide o nº 1. Artigo 159 LPA.
A revisão da decisão administrativa é de lei, e ela deve ser requerida, cento e oitenta dias a
contar da data em que o interessado tomou o conhecimento dos novos factos que servem do
fundamento, com forme o previsto no nº 1. Artigo 174 LPA
__________________________________
1
Marcello Caetano, Manual de Direito Administrativo, Vol. II, Ed. Almedina, 1980, p.ª 1327.
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4. Conclusão
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5. Bibliografia