Exercício
Exercício
Exercício
Escola Data
Professor Classificação
Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével azul ou preta. Pode utilizar régua, esquadro,
transferidor e máquina de calcular científica.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que
pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo
item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de resposta aberta de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os
cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado do teste.
O teste inclui uma Tabela de Constantes e um Formulário nas páginas 1 e 2.
O teste termina com a palavra FIM.
TABELA DE CONSTANTES
Página 1
Física em ação 11
FORMULÁRIO
• Energia
1
Ec = m v2 Epg = m g h Em = E c + Ep
2
W = F d cos W = E c WF = −Epg
g
U =R I P = R I2 U = −r I
P
E = m c T U = W + Q Er =
A
• Mecânica
1
x = x0 + v 0 t + a t2 v = v0 + a t
2
v2 2π
ac = = v = r
r T
m1 m2
F =m a Fg = G
r2
Página 2
Física em ação 11
1. Dois comboios, A e B, viajam na mesma direção e no mesmo sentido, segundo o mesmo carril, suposto
retilíneo. O comboio A apresenta uma massa de 1000 toneladas e desloca-se a uma velocidade de
módulo v 0A . Relativamente ao comboio B, sabe-se que este se desloca a uma velocidade de módulo
v 0B e que a resultante das forças que sobre ele atuam é nula. Considere que, no instante em que os
comboios se encontram a 300 m , o comboio A avista o B e executa uma travagem através de uma
resultante de forças aplicadas, suposta constante, de intensidade 3,5 106 N , e o comboio B mantém
1.2. Nas condições apresentadas, verifica-se que a colisão entre os dois comboios foi evitada, tendo-se
constatado que a distância mínima entre eles foi 250 m .
1 1
xA = x0A + v 0A t + a t 2 x A = v 0A t + ( −3,5 ) t 2 xA = v 0A t − 1,75 t 2 (SI)
2 2
Lei das velocidades:
v A = v 0A + a t v A = v 0A − 3,5 t ( SI)
• Comboio B
Lei das posições:
vB = v 0B ( SI)
• Cálculo do instante de tempo em que o módulo da velocidade dos dois comboios é o mesmo sabendo
v 0A
que = 1,5
v 0B
Página 3
Física em ação 11
• Cálculo do módulo da velocidade inicial do comboio B, sabendo que a distância mínima que os separa
é 250 m
( (
xB − xA = 250 300 + v 0B 0,143 v 0B − 1,5 v 0B 0,143 v 0B − 1,75 0,143 v 0B ) ) = 250
2
Página 4
Física em ação 11
Figura 1
2.1. Mostre que o período de rotação da roda X é o dobro do período de rotação da roda Y.
Apresente todas as etapas de resolução.
2π 2π r r r T
v X = v Y X rX = Y rY rX = rY X = Y X = X
TX TY TX TY rY TY
rX T T
= X X =2 c.q.d.
1 T T
r Y Y
2 X
2.2. Considere que a roda Z efetua 100 rotações , em cada minuto, durante um determinado intervalo de
tempo.
O módulo da velocidade angular, em radianos por segundo, no intervalo de tempo considerado, é
10
(A) π rad/s X
3
(B) 1,2104 rad/s
3
(C) π rad/s
10
6
(D) π rad/s
5
Opção (A)
60
T= s
100
2π 2 π 100 10
= = = π rad/s
T 60 3
2.2. Quando a bicicleta está em movimento, os pontos das rodas Y e Z da figura 1 descrevem
circunferências de raios diferentes.
Conclua em qual das posições é maior o módulo da aceleração.
Apresente um texto bem estruturado e com linguagem científica adequada que justifique a sua
resposta.
Nas posições Y e Z, o período de rotação é o mesmo. Assim, podemos afirmar que o módulo da
velocidade angular é constante.
Página 5
Física em ação 11
Sendo o módulo da aceleração centrípeta igual ao produto entre o quadrado do módulo da velocidade
angular e o raio, podemos afirmar que o módulo da aceleração centrípeta é diretamente proporcional
ao raio. Como a posição Z apresenta maior raio, podemos concluir que o módulo da aceleração é maior
em Z do que em Y.
vertical y, para baixo, em função do tempo, t , num dos seus saltos (figura 2).
Figura 2
O paraquedista iniciou o seu salto na posição y = 0 m . Refere que, neste movimento, a força da
( )
resistência do ar, R , é proporcional ao quadrado do módulo da sua velocidade v = R = k v 2 , em que
3.1. Mostre que o paraquedista tem razão ao afirmar que o valor da constante k é de 0,32 N s2 m−2 .
Apresente todos os cálculos efetuados.
A partir dos 10 s , o módulo da velocidade do paraquedista é constante, ou seja, atinge a velocidade
terminal. Podemos, assim, calcular o módulo da velocidade terminal como sendo o declive da reta a
partir dos 10 s :
y 525 − 325
v= = = 50 m s−1
t 14 − 10
Por outro lado, quando o para atinge a velocidade terminal, a resultante das forças que atuam no
paraquedista é nula. Então, podemos afirmar que a intensidades da força gravítica e da resistência do
ar são iguais.
Substituindo na fórmula R = k v 2 , vem:
m g = k v 2 80 10 = k 502 k = 0,32 N s2 m−2
Página 6
Física em ação 11
• Cálculo da razão entre o módulo da aceleração do paraquedista, quando o módulo da sua velocidade
é 25 m s−1 , com o módulo da aceleração do paraquedista, se desprezasse a resistência do ar
a 7,5 3
= =
g 10 4
• A afirmação é verdadeira.
4. Um outro passageiro, que carrega um caixote e que ocupa um lugar do comboio, quer mudar de
carruagem. Para isso, tem de descer uma rampa que faz um ângulo com a horizontal.
Considere que a massa do sistema passageiro + caixote é 52 kg e que este sistema pode ser
4.1. Considerando = 26 , relacione as intensidades da força de reação normal e da força de atrito que
atuam sobre o sistema passageiro + caixote , de modo que o sistema permaneça em repouso sobre a
rampa.
Apresente todas as etapas de resolução e o resultado com dois algarismos significativos.
• Se o sistema passageiro + caixote está em repouso, significa que a variação da velocidade é nula,
sendo, também, nula a aceleração. Pela segunda lei de Newton, podemos afirmar que a intensidade
das forças que atuam no sistema passageiro + caixote é nula.
FR = Px − Fa 0 = m g sin ( 26) − Fa
Página 7
Física em ação 11
N 467,4
= = 2,1
Fa 219,2
4.2. Sendo o valor da intensidade da força de atrito inferior ao calculado em 4.1, o corpo vai deslocar-se ao
longo da rampa.
Indique o gráfico que traduz como varia a componente escalar da aceleração, a , do sistema
passageiro + caixote , em função do tempo, durante a descida, admitindo que g é o módulo da
aceleração gravítica à superfície da Terra.
Opção (A)
FR = Px − Fa = m g sin − Fa
Por outro lado, aplicando a segunda lei de Newton: FR = m a
4.3. Qual é o esboço do gráfico que pode traduzir a variação da energia cinética, Ec , com o tempo, t , do
sistema passageiro + caixote , desde o instante inicial que se encontrava em repouso até atingir a base
do plano inclinado?
Opção (B)
O módulo da velocidade varia com o tempo de acordo com a equação: v = a t .
1 1
Por outro lado: Ec = m v 2 = m a2 t 2
2 2
1
Podemos afirmar que a energia cinética varia com o quadrado do tempo. Sendo m a2 um valor
2
positivo, o gráfico será uma porção de uma parábola, que parte da origem do referencial, com a
concavidade voltada para cima.
Página 8
Física em ação 11
940 km acima da superfície terrestre, com um período orbital de 103 minutos . Esta missão teve uma
duração aproximada de 5 anos .”
5.1. Sabendo que o raio terrestre é 6400 km , prove que o espaço percorrido pelo satélite foi 1,18 1012 m .
Apresente todas as etapas de resolução.
• Cálculo do número de voltas que o satélite deu em 5 anos:
5 365,25 24 3600
= 2,55 104 voltas
103 60
• Espaço percorrido pelo satélite durante uma volta:
( )
s = 2 π ( rT + h ) = 2 π 6,4 106 + 9,4 105 = 4,61 107 m
5.2. Na figura 3 representa-se uma relação de proporcionalidade direta entre Y e o inverso do raio orbital,
para qualquer satélite terrestre. Sabendo que o declive da reta representa o produto entre a constante
da gravitação universal e a massa da Terra, indique a grandeza que está representada em Y.
Figura 3
m mT v2 G mT
Fg = Fc G 2
=m v2 =
rT r r
para cima.
6.1. Verifique que velocidade da segunda bola, ao chegar ao solo, é o dobro da velocidade da primeira bola,
quando atinge ao solo. Apresente todas as etapas de resolução.
Página 9
Física em ação 11
1 H
y = y0 + v0 t − g t2 0 = H + 0 − 5 t2 t = s
2 5
• Cálculo da componente escalar da velocidade da primeira bola quando atinge o solo:
H
v1 = v 0 − g t v1 = −10 = − 20 H m/s
5
• Cálculo do tempo de queda para a segunda bola:
1 4H
y = y0 + v0 t − g t2 0 = 4 H + 0 − 5 t2 t = s
2 5
• Cálculo da componente escalar da velocidade da segunda bola quando atinge o solo:
4H
v 2 = v 0 − g t v1 = −10 = − 80 H m/s
5
• Relação entre v 2 e v 1 :
v2 80 H
= =2 c.q.d.
v1 20 H
6.2. Suponha que a bola cai livremente de uma altura de 200 m acima do solo.
Determine o módulo do deslocamento durante os últimos dois segundos da sua queda.
Apresente todas as etapas de resolução.
1 200
y = y0 + v0 t − g t 2 0 = 200 + 0 − 5 t 2 t = = 6,32 s
2 5
• Cálculo do módulo do deslocamento durante o último segundo da queda:
1
y = y0 + v0 t − g t 2 0 = y 0 + 0 − 5 4,322 y 0 = 93,3 m
2
Nos últimos dois segundos da queda, o módulo do deslocamento foi 200 − 93,3 = 106,7 m .
Página 10
Física em ação 11
Figura 4
Para estimar a velocidade instantânea, foi colocado um pino de diâmetro 5,0 mm acoplado a um bloco.
Os alunos abandonaram o bloco de massa 24,00 g , de diferentes pontos da calha, que deslizou e
atingiu um plano horizontal onde se deslocou até parar. No plano horizontal foi medido o tempo de
passagem do pino numa célula fotoelétrica e a distância percorrida entre essa posição e a de paragem
do bloco. Obtiveram o conjunto de valores de módulo da velocidade e de distância percorrida e
traçaram, na calculadora gráfica, o gráfico do quadrado do módulo da velocidade em função da
distância percorrida, obtendo a seguinte equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de valores:
7.1. Explique o porquê de ser colocado sobre o bloco um pino de dimensões muito reduzidas, na passagem
do bloco pela célula fotoelétrica.
Terá de se garantir que o pino tem um diâmetro/dimensão reduzido/a, para que a sua passagem pela
célula fotoelétrica seja feita num intervalo de tempo muito pequeno.
7.2. Calcule a intensidade da resultante das forças de atrito que atuam no bloco, no plano horizontal.
Apresente todas as etapas de resolução e o resultado com três algarismos significativos.
• Demonstração da equação que relaciona o quadrado do módulo da velocidade inicial com a distância
percorrida pelo bloco no plano horizontal
Página 11
Física em ação 11
v0
v = v0 + a t 0 = v0 − a t t =
a
2
1 v 1 v
x = x0 + v 0 t + a t 2 x = v 0 0 − a 0 2 a x = v 02
2 a 2 a
• Pela equação da reta:
v02 = 12,0 x − 1,33 (SI)
Daqui podemos concluir que: 2 a = 12,0 a = 6,00 m s−2
• Aplicando a segunda lei de Newton, podemos calcular a intensidade da resultante das forças que
atuam no bloco, que é igual à intensidade da resultante das forças de atrito
FR = Fa = m a = 24,00 12,0 = 0,288 N
8. A propagação do som e da luz é estudada recorrendo ao modelo ondulatório. Quer os sinais sonoros
quer os luminosos se propagam, no espaço e no tempo, através de movimentos ondulatórios.
Na figura 5 apresentam-se dois tipos de ondas mecânicas que se propagam numa mola elástica.
Figura 5
Uma onda sonora é também uma onda mecânica. Justifique e indique em qual dos casos (A ou B) a
vibração das espiras da mola tem um comportamento semelhante ao das partículas do meio numa
onda sonora.
• A onda sonora é mecânica, pois precisa de um meio material para se propagar.
• Nas ondas sonoras, as partículas oscilam na direção de propagação; trata-se de ondas longitudinais,
como é o caso das ondas em B.
Página 12
Física em ação 11
Sabendo que v = e sendo constante a velocidade de propagação no meio, tal significa que há uma
T
relação de proporcionalidade direta entre estas duas grandezas.
FIM
Item
Pergunta
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 1.4.
1
8 12 8 12 40
2.1. 2.2. 2.3.
2
8 8 12 28
3.1. 3.2.
3
12 12 24
4.1. 4.2. 4.3.
4
12 8 8 28
5.1. 5.2.
5
12 8 20
6.1. 6.2.
6
12 12 24
7.1 7.2
7
8 12 20
8.
8
8 8
9.
9
8 8
TOTAL 200
Página 13