Di - 301logo Dr. Amin Rodor e Dr. Samuel Ramos)
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REVELAÇÕES DO
APOCALIPSE
VOL. I, II, III
Samuelsr@hotmail.com
www.apocalipserevelado.com
1
Índice
2
21. Os Gráficos Históricos 170
22. Os Gráficos Sequenciais 180
3
Capítulo
Capítulo 1
Problemas Metodológicos
4
Creio nas 28 Doutrinas Fundamentais da nossa igreja e as
defendo com amor, não vejo nelas nenhuma falha, mas, minha proposta
nos livros: Revelações do Apocalipse, diz respeito a algumas das profecias
que ainda estão abertas para o estudo. Não existe infalibilidade na igreja
ou na sua interpretação profética. Ellen G. White mesmo escreveu:
“Não há escusas para alguém tomar uma posição de que não há
mais verdade para ser revelada, e que todas as nossas explanações
da Escritura estão sem um erro. O fato de que certas doutrinas têm
sido defendidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo não
é uma prova de que nossas idéias são infalíveis. O tempo não deixará
permanecer o erro na verdade, e a verdade pode ser esclarecida.
Nenhuma verdadeira doutrina perderá alguma coisa pela inteira
investigação.” (Ellen G. White, Review and Herald, 20/12/1892).
O pastor que ama a sua igreja não fica adulando-a e dizendo que
está tudo bem com todas as nossas interpretações proféticas e que nada
existe para ser corrigido!
Outro ponto que gostaria de destacar nesse primeiro parágrafo em
discussão é a frase escrita pelo Dr. Amin: “Fundamental para a obra:
Revelações do Apocalipse, do Pr. Samuel Ramos, é a compreensão do
autor a respeito da “revelação progressiva”. A minha compreensão da
“revelação progressiva” vem do livro: O Grande Conflito:
“O grande princípio tão nobremente advogado por Robinson e
Rogério Williams, de que a verdade é progressiva, de que os cristãos
devem estar prontos para aceitar toda a luz que resplandecer da santa
Palavra de Deus, foi perdido de vista por seus descendentes.” (Ellen G.
White, O Grande Conflito, 297).
5
“As mesmas provações foram experimentadas por homens de Deus
nos séculos passados. Wycliffe, Huss, Lutero, Tyndale, Baxter, Wesley,
insistiam em que todas as doutrinas fossem submetidas à prova da Bíblia,
declarando que renunciariam a tudo que esta condenasse. Contra esses
homens desencadeou-se a perseguição com fúria implacável; não
cessaram todavia de declarar a verdade. Cada um dos diferentes
períodos da história da igreja se tem distinguido pelo
desenvolvimento de alguma verdade especial, adaptada às
necessidades do povo de Deus naquele tempo. Toda nova verdade
teve de enfrentar o ódio e a oposição; os que foram beneficiados por
sua luz, sofreram tentações e provações. O Senhor dá ao povo uma
verdade especial quando este se encontra em situação difícil. Quem
ousa recusar-se a publicá-la? Ele ordena a Seus servos que apresentem
o último convite de misericórdia ao mundo. Eles não podem permanecer
silenciosos, a não ser com perigo de sua alma. Os embaixadores de Cristo
nada têm que ver com as consequências. Devem cumprir seu dever e
deixar os resultados com Deus.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 609-
610).
A compreensão dos Sete Selos, das Sete Trombetas e dos Sete
Reis, está em progresso; esses são pontos da profecia que não estão
fechados e por isso a Lição da Escola Sabatina do 2º trimestre de
1989, colocou uma nota explicativa especificamente no estudo dos
Sete Selos e das Sete Trombetas:
“Os selos de Apocalipse 6:1 a 8:1 estão sendo reestudados
constantemente pelos Adventistas do Sétimo Dia. Reconhecemos que
esta é uma parte das Escrituras que requer cuidadosa investigação.
Precisamos abrir o coração e a mente para o ministério de ensino do
6
Espírito Santo, ao procurarmos a aplicabilidade especial dessa
profecia à Igreja e ao mundo, hoje em dia.” (Joseph J. Battistone, Lição
da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte, 85).
Quem ousaria dizer que o autor da Lição da Escola Sabatina está
colocando em dúvida a interpretação profética da igreja por ter incluído na
lição essas notas explicativas sobre os Sete Selos e as Sete Trombetas?
Nem o autor da lição e nem eu pretendemos lançar dúvidas na maneira
como a Igreja Adventista do Sétimo Dia interpreta as profecias da Bíblia
como um todo, embora seja necessário rever nossa compreensão sobre
essas duas profecias. Observe a nota explicativa colocada no estudo das
Sete Trombetas!
“Os Adventistas do Sétimo Dia estão constantemente estudando
a profecia das trombetas. Como admitimos que não possuímos toda a
luz, precisamos volver-nos para o Senhor e pedir a iluminação do
Espírito Santo ao procurarmos compreender essa profecia.” (Joseph
J. Battistone, A Lição da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte,
pág. 127).
Por que a Comissão Mundial que supervisiona a edição da Lição
da Escola Sabatina para o mundo inteiro concordaria em colocar
essas duas notas explicativas especificamente antes do estudo dos
Sete Selos e das Sete Trombetas, se o estudo dessas profecias não
estivesse aberto para discussão? É interessante que em nenhuma
outra parte da lição aparece esse tipo de nota explicativa!
Em 1989 estava trabalhando como pastor na cidade de Manaus, e,
essa nota explicativa, e mais as considerações feitas pelo autor da lição
com relação aos Sete Selos, e às Sete Trombetas, chamaram muito minha
atenção. Foi naquele ano (1989) que iniciei um estudo mais profundo dos
7
Sete Selos e das Sete Trombetas, levando em conta as perguntas e
comentários do autor da lição que abriam o leque da discussão.
Depois de apresentar a interpretação historicista dos Sete Selos o
autor fez uma série de perguntas para serem analisadas, sendo que
algumas delas sugerem uma interpretação diferente dos Sete Selos. (ver
na Lição da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte, pág. 86). Mais
adiante voltarei a falar dos Sete Selos e das Sete Trombetas com mais
detalhes.
8
Amin Rodor escreveu:
O problema, contudo, é o que o Pr. Ramos entende por “revelação
progressiva.” Não estaria ele equivocado quanto ao teor conceptual deste
princípio, sem dúvida aceito pelos adventistas? Será que revelação
progressiva é algo open ended, aberto para acomodar qualquer ideia que
surja no cardápio interpretativo, encorajando pluralismo e, por
consequência inevitável o relativismo hermenêutico? Será que “revelação
progressiva,” significa o triunfo do individualismo, em que, afinal, cada um
está livre para fazer o que “bem lhe parece aos olhos”? O que se poderia
dizer do futuro da Igreja, se cada intérprete decidir sua rota, invocando
afinal, que “nova luz” é algo esperado pela Igreja, e que ela deve ser aceita
como parte integral de nossa fé?
Por exemplo, no artigo “New (wrong) thoughts on homosexuality:
Progressive Revelation,” sugere-se que, segundo gays cristãos, “a
revelação progressiva revela que homossexualidade agora é aceitável por
Deus. Assim como era OK ter múltiplas esposas no Antigo Testamento, e
Deus mudou isto, de tal forma que agora podemos ter apenas uma esposa,
nós podemos ver em nossa cultura que Deus mudou a regra sobre a
homossexualidade”.
(cf.www.evangelical.us/homosexuality/progressiverevelation.html)
Neste caso, por mais ridículo que isto possa parecer a cristãos
bíblicos, a homossexualidade é vista aceitável em nome da revelação
progressiva.
12
“Embora antigas [verdades já estabelecidas] elas continuam novas,
constantemente revelando ao pesquisador da verdade uma glória
maior, e um poder ainda mais forte” (Ellen .White, Parábolas de Jesus,
pgs. 127, 128).
Novas verdades estarão sempre em harmonia com as verdades
anteriores, e não desviarão a atenção de Cristo, nem da missão
especial dos Adventistas do Sétimo Dia” (Ellen White, Counsels do
Writers and Editors, p. 49, ênfase suprida).
Revelação progressiva, não subverte ou diminui a relevância das
verdades já conhecidas, sobre as quais a Igreja Adventista está
fundamentada: “Que nenhum homem entre na obra de destruir os
fundamentos da verdade, que fizeram de nós o que somos”(Ellen
White, MS, 62, 1905, pg. 5)
“Coluna alguma da nossa fé deve ser movida. Nenhuma linha da
verdade revelada deve ser substituída por teorias novas e fantasiosas”
(Ellen White, Medicina e Salvação, pg. 96)
Ellen White adverte ainda: “Deus nos deu o fundamento de nossa fé.
Ele mesmo nos ensinou o que é a verdade. Um se levantará aqui, e
ainda outro], com nova luz que contradiz a luz que Deus nos deu sob a
demonstração do Espírito Santo... Não devemos ser enganados pelas
palavras daqueles que vêm com uma mensagem que contradiz os
pontos especiais de nossa fé. Eles reúnem uma massa de textos
bíblicos, e os amontoam como provas de suas teorias... Conquanto as
Escrituras sejam a Palavra de Deus, e devem ser respeitadas, se a
aplicação delas remove um pilar do fundamento que Deus tem
mantido... [isto] é um grande engano”(Ellen White, Counsels to
13
Writers and Editors, p. 32; ênfase suprida; Mensagens Escolhidas,
2:15.
Aqueles que removem os fundamentos da Igreja, “estão buscando
trazer incertezas para dentro da Igreja, e colocam o povo de Deus, à
deriva, sem uma âncora” (E. White, MS 62, 1905, pg. 5).
17
Capítulo
Capítulo 2
A Porta Aberta de Apoc. 4
23
O Pr. Bullón diz claramente de Apoc. 5: “O tribunal está
instalado. Segundo a profecia isso ocorreu em 1844 e, no presente
momento, a humanidade está sendo julgada.”
Se a abertura do livro selado com os Sete Selos deu início ao Juízo
Celestial em 1844, então o historicismo precisa também, rever seus
conceitos quanto a interpretação dos Sete Selos! Por que digo isso?
Porque Apoc. 4 e 5 são a base e a introdução dos Sete Selos,
mudando-se a base, muda-se também a interpretação dos selos! Não
faz sentido dizer que Jesus abriu o Livro Selado com Sete Selos em
1844, e então retroceder no tempo, falando dos períodos históricos da
igreja!
Se Jesus, o Leão da tribo de Judá, recebeu o livro selado das mãos
do Pai (Apoc. 5:7) em 1844 então é muito mais coerente entender que os
Sete Selos dizem respeito ao Juízo Celestial e não aos períodos históricos
da igreja!
Na segunda resenha crítica o Dr. Amin tentou explicar o que
exatamente o Pr. Bullón escreveu no livro: Apocalipse, como Viver sem
Medo do Futuro. Dr. Amin afirmou: “A porta aberta da qual Bullón fala, é a
porta “entre o lugar santo e o lugar santíssimo, lá no Céu, que se abriu
para que Jesus pudesse iniciar a purificação do Santuário.” (Bullón,
Apocalipse, p. 36-37), aberta em 1844, depois do ministério de Cristo no
lugar Santo.”
O que o Dr. Amin não percebeu é que o Pr. Bullón usou
exatamente Apoc. 4 e 5 para falar dessa porta aberta entre o lugar
santo e o santíssimo em 1844! Quanto mais o Dr. Amin argumenta mais
se confunde, sem saber realmente o que o autor escreveu! Volto a afirmar
24
que o Pr. Bullón explicou Apoc. 4 e 5 de uma forma correta e bem
transparente dentro do contexto do Juízo Investigativo!
Ainda na segunda resenha crítica o Dr. Amin usou o texto de Ellen
G. White no Grande Conflito, página 414 para dizer que ela usou Apoc. 4:5
para falar da Inauguração do ministério sacerdotal de Jesus no ano 31.
Veja o que ele escreveu:
“Se o Pr. Ramos tivesse estudado cuidadosamente o capítulo “O
Santuário Celestial, Centro de Nossa Esperança”, p. 409-422, em O
Grande Conflito, sua conclusão poderia ter sido outra. À página 414, Ellen
G. White observa: ‘Os lugares santos do santuário celeste são
representados pelos dois compartimentos do santuário terrestre. Sendo,
em visão concedida ao apóstolo João vislumbrar o templo de Deus nos
Céus, contemplou ele, ali, ‘sete, lâmpadas de fogo’ que ‘diante do trono
ardiam.’ Apocalipse 4: 5.’ Note que é Ellen G. White quem cita o capitulo 4
do Apocalipse, interpretado por Ramos como relacionado com 1844.”
Eu li cuidadosamente a página 414 do GC e entendi o assunto ali
apresentado. A minha conclusão é que Ellen White está falando do
Santuário Celestial, e faz um paralelo com o santuário terrestre. Ela
mostra nesta página que o Santuário Celestial tem os dois
compartimentos, assim como o terrestre. Para provar que existem os
dois compartimentos no Céu, ela cita Apoc. 4:5; Apoc. 8:3 e Apoc. 11:19.
A intenção de Ellen White é explicar os dois compartimentos, Santo e
Santíssmo do Santuário Celestial, e para isso ela busca, corretamente, o
apoio bíblico citando esses três textos. Ela usou legitimamente Apoc. 4:5
para falar que existe o Lugar Santo pois a Bíblia fala das “sete lâmpadas
de fogo” que “diante do trono ardiam”; e cita Apoc. 8:3 para falar do
25
“incensário de ouro” e do “altar de ouro diante do trono”, e completa
dizendo:
“Foi permitido ao profeta contemplar o primeiro compartimento do
santuário celestial; e viu ali as ‘sete lâmpadas de fogo’ e o ‘altar de ouro’,
representados pelo castiçal de ouro e altar de incenso, do santuário
terrestre.” (GC 414-415)
Em nenhum momento Ellen White usou Apoc. 4 para falar da
inauguração do ministério sacerdotal de Jesus no ano 31. Ela não faz essa
conexão. Na página 414 do GC ela não fala do ano 31 e também não fala
do ano 1844, o assunto ali é outro. Ela usa os textos citados para provar a
existência dos dois compartimentos no Santuário Celestial! Não podemos,
honestamente, usar esse texto de Ellen White para provar outra coisa!
Quando conversei pessoalmente com o Dr. Alberto Timm em
outubro de 2007, na sede da Conferência Geral em Washington D.C., ele
me disse que realmente alguns teólogos adventistas historicistas já
aceitam os capítulos 4 e 5 de Apocalipse como sendo uma referência ao
Juízo Celestial. Não afirmou e nem sugeriu nenhuma mudança na
interpretação historicista dos Sete Selos, mas admitiu estar ocorrendo
mudanças em Apoc. 4 e 5. Ele foi específico e eu também estou sendo
específico, o assunto em foco neste parágrafo é Apoc. 4 e 5, pelo que
louvo a Deus, pois já é um grande avanço colocar Apoc. 4 e 5 dentro do
contexto do Juízo Celestial!
O Dr. Albert R. Treiyer expõe no seu livro: The Day of Atonement
and the Heavenly Judgment, página 482, uma lista de teólogos que
defendem o Juízo Celestial em Apoc. 4 e 5:
“E. R. Thiele, Outline Studies in Revelation, 1959,
26
páginas 85-161; V. D. Younberg, The Revelation of Jesus Christ to
libro del Apocalipsis, 1987, pág. 49; Mario Veloso, “The Doctrine of
the Sanctuary and the Atonement as Reflected in the Book of
Revelation”, no livro: The Sanctuary and the Atonement: Biblical,
Historical, and Theological Studies, 1981, pág. 394-419; A. Treiyer,
“La vision del trono de Apocalipsis 4 y 5 y su character judicial”,
Ministerio Adventista (Enero-Febrero; Marzo-Abril; Mayo-Juno; 1990);
L. Wade, El Futuro del Mundo Revelado en el Apocalipsis, 1987, pág.
27
questões. Ele (Battistone) não se desvia um milímetro sequer daquilo que
os adventistas têm crido.”
Embora o Dr. Amin não perceba, mas eu não sou o único que
entendeu o verdadeiro posicionamento do autor da Lição da Escola
Sabatina de 1989, J. J. Battistone. O Dr. Alberto R. Treiyer também
incluiu J. J. Battistone e a Lição da Escola Sabatina de 1989, na lista
dos muitos teólogos que colocam Apoc. 4 e 5 no contexto do Juízo
Investigativo!
O Dr. Treiyer, inclusive, coloca o nome do Dr. Ángel Manuel
Rodriguez, também com defensor do Juízo Celestial em Apoc. 4 e 5, e
cita a fonte: Estudios sobre el libro del Apocalipsis, 1987, pág. 49.
Qual será a consequência natural dessa mudança de
paradigma? Apoc. 4 e 5: Inauguração do sacerdócio de Jesus em 31
ou Juízo Investigativo em 1844? Se o contexto de Apoc. 4 e 5 for
mudado do ano 31 para o ano 1844, mudar-se-á também a
compreensão historicista dos Sete Selos! Como num efeito dominó,
mexendo-se em Apoc. 4 e 5, mexe-se também em Apoc. 6, 7 e 8! Isso
é inevitável! Se o Livro Selado com Sete Selos começa ser aberto em
1844, não faz nenhum sentido interpretar os selos como períodos
históricos da igreja!
O Dr. Mario Veloso escreveu um artigo: “A Doutrina do Santuário
e a Expiação Refletidas no livro de Apocalipse,” publicado no livro: The
Sanctuary and the Atonement: Biblical, Historical, and Theological
Studies. Na página 406 Dr. Veloso escreveu:
“A ênfase de Apocalipse 5 centra-se na expiação e vindicação.
Este capítulo é parte da unidade que inicia com o capítulo 4:1 e
termina no capítulo 8:1... Nos capítulos 4 e 5 João apresenta a
28
abertura (ou início) da segunda fase do ministério de Cristo no
Santuário Celestial.”
Embora o Dr. Veloso, explique os Sete Selos de forma
historicista, defende que os capítulos 4 e 5 de Apocalipse mostram o
início da segunda fase do ministério de Jesus no Santuário Celestial,
o Juízo Celestial!
No livro: Revelações do Apocalipse, vol. 1, páginas 182, 189 e 206 é
citado o artigo do Dr. Veloso dentro do contexto de Apoc. 4 e 5! Dr. Amin
enviou ao Dr. Veloso uma cópia dos gráficos que preparei para explicar os
Sete Selos. Porém, as três citações do Dr. Veloso feitas em meus livros,
não foram usadas para explicar os Sete Selos de Apoc. 6, e sim, em Apoc.
4 e 5, exatamente no mesmo contexto em que o Dr. Veloso escreveu!
O que é estranho, é o fato do Dr. Amin deixar transparecer que usei o
artigo do Dr. Veloso para apoiar a interpretação dos Sete Selos defendida
em meus livros. Nunca afirmei e nunca escrevi que o Dr. Veloso apóia a
interpretação dos Sete Selos no contexto do Juízo Celestial. O assunto
discutido era Apoc. 4 e 5! Para confirmar essa verdade basta ler
Revelações do Apocalipse, vol. 1, páginas 182, 189 e 206.
O Dr. Veloso escreveu claramente: “Nos capítulos 4 e 5 João
apresenta a abertura (ou início) da segunda fase do ministério de
Cristo no Santuário Celestial.” (Mario Veloso, The Sanctuary and the
Atonement, página 406.)
O Dr. Norman Gulley, destacou muito bem a divergência existente
entre os historicistas sobre Apoc. 4 e 5 ao escrever:
“Os teólogos Adventistas do Sétimo Dia estão divididos neste
ponto. Por exemplo: Richard Davidson, Jon Paulien e Ranko
Stefanovic, creem que a inauguração de Cristo é apresentada em
29
Apoc. 4 e 5, enquanto que Robert Dean Davis, Albert R. Treiyer e
Mario Veloso creem que (Apoc. 4 e 5) apresentam o julgamento pre-
advento de Cristo.” (Journal of the Adventist Theological Society, agosto
de 1997, “Revelation 4 and 5: Judgment or Inauguration?”, página 59).
É inegável que existem teólogos historicistas que divergem da
explicação historicista de Apoc. 4 e 5. O historicismo defende que
Apoc. 4 e 5 mostra o início da primeira fase do ministério de Jesus no
Santuário Celestial, por ocasião da Sua ascensão no ano 31, mas, tal
conceito, pouco a pouco, está perdendo o apoio mesmo dos
historicistas!
Na segunda resenha crítica feita pelo Dr. Amin encontramos uma
afirmação do Dr. Timm sobre a divergência entre os historicistas:
“Os teólogos adventistas concordam que Apocalipse 4 e 5 é a
inauguração do Santuário Celestial no ano 31, não que estes capítulos
se refiram às teorias do Pr. Ramos. Nenhum deles como uma
referência a 1844. A divergência é que enquanto alguns acham que
Apocalipse 4 e 5 faz uma alusão à inauguração apenas do Lugar
Santo, no ano 31 d.C., outros pensam que tal inauguração é de todo o
Santuário, também no ano 31.”
Peço desculpas ao Dr. Timm para discordar, porque como o Dr.
Norman Gulley mostrou, a divergência historicista é muito mais
abrangente, e diz respeito à Inauguração (31) ou ao Juízo Celestial (1844)!
Basta ler o artigo do Dr. Gulley: “Revelation 4 and 5: Judgment or
Inauguration?” Pergunto: Por que negar essa tão visível divergência? Ela é
saudável porque nos força a estudar mais!
30
Amin Rodor escreveu:
Segunda resenha crítica escrita pelo Dr. Amin: “Para o Pr. Ramos,
Dean Davis também explica os capítulos 4 e 5 do Apocalipse no
contexto do Juízo Celestial... perguntamos de onde o Pr. Ramos teria
tirado ideia do tal apoio? Segundo o Pr. Ramos foi em “conversa
pessoal”, e aqui caímos no terreno do subjetivismo. Se ele cita Dean Davis
com a mesma “precisão” com que cita Alberto Timm, Mario Veloso, e
Bullón, então temos toda razão para desconfiar do tal endosso. Dean Davis
fez um doutorado (sério), e escreveu sua dissertação doutoral no
Apocalipse. Por que o Pr. Ramos não cita qualquer coisa escrita do Dr.
Davis, número de página, ano de publicação, algo preto no branco,
claramente a favor de suas ideias? Simplesmente porque isto não
existe, e novamente ele precisa de uma cortina de fumaça, para dar uma
impressão de teólogos adventistas partilhando suas noções.”
31
“A cena da Corte Celestial descrita em Apoc. 4 e 5 tem recebido
da parte dos estudiosos, relativamente, pouco estudo detalhado e
abrangente.” (pág. 1, ênfase nossa)
“Os temas do contexto do Templo Israelita são apresentados na
estrutura e imagens das cenas da Corte Celestial de Apoc. 4-5. As cenas
começam com Deus sentado no Seu trono no templo. O trono
corresponde à arca no lugar santíssimo do templo... A descrição das
cenas da Corte Celestial começa em Apoc. 4 com a porta aberta no
Céu e a ordem dada a João para subir da Terra para o reino celestial.”
(pág. 240-241, 242, ênfase nossa)
“Contrariando a maioria dos intérpretes modernos, há evidência
para interpretar o Livro Selado com Sete Selos como sendo o Livro da
Vida do Cordeiro.” (pág. 244) Obviamente, quando se interpreta o Livro
Selado com Sete Selos como o Livro da Vida, cai por Terra a interpretação
historicista que o interpreta como períodos históricos da igreja!
“Resumindo, então, a cena da Corte Celestial de Apoc. 4-5 com
seu divino concílio em sessão de julgamento é importante dentro do
Apocalipse como um elemento chave na representação do livro como
um extenso processo de julgamento divino e cumprimento do
concerto... Uma vez que o processo judicial ou ‘investigativo’ tenha
sido completado, ocorre a execução do concerto na dispensação da
recompensa final de bençãos e maldições.” (pág. 247)
O Dr. Robert Dean Davis é um historicista que coloca claramente as
cenas de Apoc. 4 e 5 dentro do contexto do Juízo Investigativo! O Juízo
Investigativo diz respeito ao ano 1844! O Livro Selado interpretado
como o Livro da Vida, torna-se parte essencial do Juízo Investigativo!
32
A mudança que está ocorrendo entre os teólogos adventistas
não pode ser vista como um abandono do historicismo, e sim, como
um avanço na compreensão das profecias relacionadas ao Santuário
no Céu! É uma mudança de paradigma que abre diante dos nossos
olhos verdades que fortalecem a Doutrina do Santuário e explicam o
Juízo Investigativo!
Ultimamente alguns teólogos têm tentado casar a interpretação
histórica dos Sete Selos com o contexto do juízo. Embora eu veja isso de
forma positiva, como um avanço profético, tenho que admitir que esse
casamento é quase impossível, visto que, o historicismo ensina que
Apoc. 4 e 5 dizem respeito à entronização de Jesus no Santuário
Celestial por ocasião da Sua ascensão no ano 31, e que, a abertura do
livro selado com Sete Selos marca o início da primeira fase do
ministério de Jesus no lugar santo do Santuário Celestial, enquanto
que, a defesa do Juízo Celestial em Apoc. 4 e 5 coloca,
consequentemente, a abertura dos Sete Selos no contexto do Juízo
Investigativo, em 1844, iniciando a segunda fase do ministério de
Jesus no Santíssimo!
O Comentário Bíblico Adventista vol. 7, páginas 108-109 explica a
origem não adventista da interpretação historicista dos Sete Selos:
Victorino foi o primeiro a interpretar os Sete Selos como uma
profecia que se estende desde o primeiro advento até o segundo advento
de Jesus. Uma série de outros teólogos historicistas é também citada:
Andreas, arcebispo grego da Cesaréia (Séc. VII);
Bede (Séc. VIII);
Bruno de Segni (m.1123);
Anselmo de Havelberg (m.1158);
33
Joaquim de Floris foi influenciado por Anselmo;
R. Wimbledon, um pregador lolardo;
John Purvey (m.1428);
Savonarola;
Theodor Bibliander (m.1564);
François Lambert;
John Hooper (m.1555);
Thomas Cranmer (m.1556).
M. Lutero não interpretou os Sete Selos como períodos de tempo, e
sim como os males das guerras, fome, pestes e martírio. (Comentário
Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 109).
A profecia de Daniel 8:12 diz que a verdade do santuário seria
lançada por terra, e ela foi lançada por terra e pisada. Em Daniel 8:13 é
feita a pergunta: “até quando durará a visão?” Em outras palavras: até
quando a verdade do santuário ficará lançada por terra e pisada? E a
resposta é dada:
“Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será
purificado” (Daniel 8:14).
A profecia afirma que a verdade do santuário permaneceria lançada
por terra e pisada até o final dos 2.300 anos! Só a partir de 1844, quando a
porta de Apoc. 4:1 se abriu, é que o Espírito Santo iluminou a mente dos
estudiosos da profecia para compreenderem e restaurarem a Doutrina do
Santuário Celestial, da Lei de Deus, do Sábado e do Juízo Celestial!
A maioria das explicações dadas pelos teólogos não adventistas
que viveram antes de 1844 está descentralizada do Santuário Celestial
e do Juízo! Eles viveram num período em que não existia luz
34
suficiente sobre essas doutrinas. A porta do Santíssimo (Apoc. 4:1)
ainda estava fechada!
Não justifica mantermos hoje a interpretação profética dos teólogos
não adventistas, visto que Deus não nos julgará pela luz que eles tiveram,
e sim, pela luz que hoje temos. A Igreja Adventista tem uma luz especial
sobre o principal tema do Apocalipse: O Santuário Celestial! A porta
está aberta desde 1844 e a luz divina está jorrando sobre aqueles que
estão dispostos a acompanhar a Revelação Progressiva de Deus!
Não podemos ficar marcando passo com a interpretação
profética dos não adventistas! Não me refiro somente aos Sete Selos,
mas também, às Sete Trombetas, que de igual modo já eram
interpretadas como períodos históricos antes de 1844! Os Sete Selos
dizem respeito às sete fases do “selamento” que começou com os
mortos em 1844 e passará em breve para os vivos, e as Sete
Trombetas vem na sequência da abertura do Sétimo Selo, não antes!
As Sete Trombetas começam a ser tocadas após Jesus abrir o
Sétimo Selo (Apoc. 8:1 e 2), e depois de Jesus lançar o Incensário de
Ouro cheio de fogo sobre a Terra (Apoc. 8:6)! Como podemos ensinar
que as trombetas começaram a ser tocadas desde os primeiros séculos se
a Bíblia diz claramente que elas só serão tocadas após a abertura do
Sétimo Selo? Elas ainda não começaram! Leia o texto bíblico:
“E havendo aberto o Sétimo Selo, fez-se silêncio no Céu quase
por meia hora. E vi os sete anjos que estavam diante de Deus e foram-
lhes dadas Sete Trombetas... E o Anjo tomou o incensário e o encheu
do fogo do altar e o lançou sobre a Terra... E os sete anjos que tinham
as Sete Trombetas prepararam-se para tocá-las.” (Apoc. 8:1-2, 5-6) As
Sete Trombetas só entram em ação após a abertura do Sétimo Selo!
35
O método historicista nos ajudou e nos ajuda muito a entender as
profecias que se cumprem na história terrestre, mas, o foco dos Sete Selos
não é a história da igreja na Terra, e sim, o Selamento que ocorre no
Santíssimo do Santuário Celestial. Primeiramente em Apoc. 1 a 3 Jesus
mostrou a João as cenas da igreja na Terra e Jesus andando entre os Sete
Castiçais (Apoc. 1:12-13), que identificam o Lugar Santo do Santuário
Celestial.
Depois, em Apoc. 4:1, João foi transportado ao Céu para os eventos
que ocorrem dentro do Santuário Celestial! A não compreensão da
Doutrina do Santuário impediu os mileritas de entenderem o Juízo Celestial
e ainda está impedindo muitos hoje de entenderem o Juízo Investigativo
em andamento na corte celestial, bem como as Sete Trombetas, dadas por
Deus para revelar a estratégia satânica para conseguir a aprovação do
Decreto de Morte contra o povo de Deus após o Fechamento da Porta da
Graça!
Estudar os Sete Selos dentro do contexto do Juízo Celestial, que
iniciou em 1844, não é uma rejeição do método historicista, no qual eu
creio, é antes um ato de obediência a Jesus que nos convida a subir
com João ao Céu (cf. Apoc. 4:1) e pelos olhos da fé assistirmos o
Juízo Celestial!
A profecia dos Sete Selos recebeu este nome porque diz
respeito ao Selamento do Povo de Deus! Selo é sinônimo de
selamento e não de períodos históricos da igreja!
É coerente com o texto bíblico entender que as Sete Cartas escritas
às Sete Igrejas representam as sete fases da experiência da igreja na
Terra! É também coerente com a Bíblia, entender que os Sete Selos
revelam as Sete Fases do Selamento que ocorre no Santuário Celestial! Se
36
a Bíblia revela que Deus trabalha em Ciclos de Sete, por que não seria
também o Juízo Celestial processado em Sete Fases? Essa é uma
compreensão que flui naturalmente do estudo da profecia; não é uma
explicação engenhosa e complicada, ela é bíblica!
Como disse o Pr. Bullón no livro Apocalipse, pág. 37: “Vi na mão
direita dAquele que estava sentado no trono, um livro escrito por
dentro e por fora, selado com sele selos. Aí está montada a cena. O
tribunal está instalado. Segundo a profecia isso aconteceu em 1844 e,
no presente momento, a humanidade está sendo julgada.”
Na página 40 do seu livro o Pr. Bullón diz: “No capítulo anterior vimos o
Juiz assentar-Se no trono para iniciar o juízo. O apóstolo João continua
narrando o evento da seguinte maneira: ‘Vi, na mão direita dAquele que
estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, selado com
sete selos.’ Aquele livro será aberto pra dar início ao juízo... Os selos
serão abertos e o grande julgamento terá início.” (Pr. A. Bullón,
Apocalipse, pág. 40).
Observe que o Pr. Bullón não diz que o livro selado com Sete Selos é
aberto para dar início aos períodos históricos da igreja, e sim, “pra dar
início ao juízo”! Embora ele explique os quatro cavalos de Apoc. 6, de
forma historicista, coloca, ao mesmo tempo, Apoc. 4 e 5 no contexto
do Juízo Celestial!
37
Capítulo 3
Os Sete Selos
38
• 3º Selo: Cavalo preto, a Igreja de Roma, aquela que se intitula
de igreja mãe, mas, na realidade é a mãe da apostasia representada
pela cor preta; porém, a profecia diz que Deus têm Seus escolhidos
também dentro dessa igreja e eles são representados pelo “vinho e
azeite” que não deve ser danificado. O Cavaleiro é Jesus porque tem
em Suas mãos uma balança, símbolo do juízo; só Ele pode julgar,
embora o papa pretenda ter esse direito.
• 4º Selo: Cavalo amarelo, representando todas as religiões não
cristãs, traz o símbolo da morte, mas, entre eles também existem
filhos sinceros que serão salvos, por isso participam do juízo. O
cavaleiro é Satanás pois morte e inferno são as características dele.
• 5º Selo: O Grupo dos Mártires. Eles pertencem ao cavalo
branco mas não são julgados com os mortos porque Deus está
aguardando que o número deles se complete (Apoc. 6:11), ou seja,
os mártires que ainda morrerão com a aprovação do Decreto
Dominical completará o número dos mártires e então serão julgados
paralelamente aos vivos. Ellen G. White explica que eles formam um
grupo especial: “Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o
brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os
saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram
mártires que por Ele haviam sido mortos.” (Ellen G. White,
Primeiros Escritos, 18-19).
• 6º Selo: O Selamento dos Santos Vivos: os santos de Deus
que receberão o selo do Deus vivo após a emissão do Decreto
Dominical, também fazem parte do cavalo branco mas formam um
grupo especial que será julgado somente por ocasião do selamento
39
dos vivos. Ao mesmo tempo em que os ímpios serão selados pelo
sinal da besta, os filhos de Deus serão selados pelo Selo do Deus
Vivo! O sexto selo começa em Apoc. 6:12 e se estende até o final de
Apoc. 7; o contexto do sexto selo mostra as primícias, os 144.000
que serão os primeiros a serem selados pelo selo do Deus vivo
(Apoc. 7:3-4) e então a grande multidão que ninguém podia contar
(Apoc. 7:9) que se converte por ocasião da proclamação do Alto
Clamor de Apoc. 18:4; as primícias e a grande multidão passarão
pela grande tribulação de Apoc. 7:13-15;
• 7º Selo: a última grande intercessão (Apoc. 8:3-4) pelos
40
Enquanto Jesus estivera ministrando no Santuário, o juízo estivera
em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos.”
(Ellen G. White, Primeiros Escritos, páginas 279-280).
Ellen G. White interpreta o sétimo selo de Apoc. 8:1-5 como
sendo a última intercessão de Jesus e o Fechamento da Porta da
Graça; ela faz um link entre Apoc. 8:5 e Apoc. 22:11 para explicar o
Fechamento da Porta da Graça. Ela não interpreta o sétimo selo como a
segunda vinda de Jesus; essa é a forma como alguns teólogos interpretam
o sétimo selo. Ellen G. White também não diz que “o sétimo selo só
será aberto depois que Cristo vier e os ímpios forem mortos pela
glória de Seu aparecimento. Então haverá silêncio no Céu.” (Lição da
Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte, pág. 72).
Embora Ellen G. White não explique detalhadamente selo após
selo, ela explica o Sétimo Selo como o Fechamento da Porta da
Graça! Ela menciona também o livro selado com Sete Selos como o livro
que contém o pecado daqueles que crucificaram Jesus e que seria aberto
no juízo!
Além do texto de Primeiros Escritos páginas 279-280 explicando
especificamente o Sétimo Selo, Ellen G. White fez quatro citações sobre
o Livro Selado de Apoc. 5. A seguir colocamos duas delas:
“Ao lavar Pilatos as mãos dizendo:'Estou inocente do sangue
deste justo,' os sacerdotes uniram-se à apaixonada declaração da
turba ignorante: 'O Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos
filhos.' Deste modo, os guias fizeram a escolha. Sua decisão foi
registrada no livro que João viu na mão Daquele que estava
assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Esta decisão
lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele
41
dia em que o livro há de ser desselado pelo Leão da tribo de Judá.”
(Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 294). Nessa citação Ellen G.
White coloca a abertura do Livro Selado no contexto do Juízo Celetial!
A segunda citação de Ellen G. White é específica ao capítulo cinco
de Apocalipse:
“Mas o homem que considera que, confessando os seus
pecados, demonstra fraqueza, não achará perdão... Que fará essa
pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado
segundo as coisas que neles estiverem escritas? O quinto capítulo do
Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior
importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes
últimos dias.” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. 3, páginas 414-
415).
Novamente Ellen G. White coloca Apoc. 5 no contexto do Juízo
Celestial. Lembre-se de que a posição oficial da Igreja Adventista sobre
Apoc. 4 e 5 defende que esses dois capítulos estão falando da ascensão
de Jesus no ano 31 e a inauguração da primeira fase de Seu ministério no
Céu! Essa interpretação adventista está totalmente fora do contexto do
Juízo Celestial de 1844, e, é contrária aos conceitos de Ellen G. White
sobre Apoc. 4 e 5!
A resistência teológica em admitir o equívoco na interpretação dos
Sete Selos, pode ser o medo do que pode acontecer! Contudo, a verdade
não tem nada a perder pela sincera investigação. Ellen White escreveu:
“Nós não defendemos que nas doutrinas descobertas por
aqueles que têm estudado a Palavra da Verdade, não exista algum
erro, porque nenhum homem que vive é infalível.” (Ellen G. White,
Review&Herald, 25/03/1890).
42
Ellen G. White também afirma no livro: Testemunhos para Ministros:
“Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja num
simples ponto, outros espíritos serão levados a duvidar de toda a teoria da
verdade. Têm portanto achado que não se deve permitir a investigação,
porque ela tenderia para a dissensão e desunião. Mas, se tal for o
resultado da investigação, quanto mais depressa vier, melhor... Se há
aqueles cuja fé na Palavra de Deus não suportará a prova de uma
investigação das Escrituras, quanto mais depressa forem revelados
melhor; pois então estará aberto o caminho para lhes mostrar seu erro.
Não podemos manter a opinião de que uma posição uma vez
assumida, uma vez advogada a idéia, não deve, sob qualquer
circunstâncias ser abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele
que é o Caminho, a Verdade e a Vida.” (Ellen G. White, Testemunhos
para Ministros, pág. 105).
Obviamente, se admitirmos que a interpretação historicista dos Sete
Selos não está correta, teremos também, que corrigir a interpretação das
Sete Trombetas e isso resultará numa grande bênção para a igreja!
Satanás está torcendo para que isso não aconteça porque ele não quer
que o povo de Deus descubra a estratégia que ele usará através das Sete
Trombetas para conseguir a aprovação do Decreto de Morte contra os
guardadores dos mandamentos de Deus.
43
Capítulo 4
Método Historicista
de Interpretação Profética
44
limitar e restringir nossa compreensão das profecias bíblicas.”(idem)
Contudo, o que isto significa? Que cada um está livre para escrever sem
qualquer método, ou sem se orientar por “guide-lines,” ou ser restringido
pelos limites que o próprio método aceito impõe? Não seria o método
histórico parte da própria essência e existência dos Adventistas do Sétimo
Dia? Tivesse Miller ou os que vieram depois dele aplicado métodos
“variantes” e “ alternativos,” como teriam concluído, por exemplo, o ano de
1844, como o final da cadeia profética de Daniel 8:14, ou os detalhes
cronológicos de Daniel 9:24-27?
É claro que um piloto “free-lance” é livre para voar sem as
restrições das rotas aéreas e as determinações de altitude, mas
desatenção a tais convenções representa um sério perigo de desastre. Ao
analisar o que o Pr. Ramos escreve, à luz do amplo contexto das coisas
que ele enfatiza, nos perguntamos o que realmente está por trás da sua
afirmação sobre o método histõrico, indicada acima? Parece que, nas
entrelinhas, sentimos uma certa atitude de independência, em relação ao
modelo interpretativo adotado pelos adventistas, considerando-se o autor
superior aos limite estabelecido, não pela Igreja, mas pelo própria natureza
do método historicista de interpretação das profecias bíblicas.
Embora os crentes adventistas e o próprio adventismo possam ser
descritos de diferentes formas, Frank B. Holbrook, coloca o indicador na
jugular da questão quando observa: “A real moldura distintiva mantendo o
quadro de verdades, como percebidas pelos adventistas do sétimo dia, é a
sua compreensão das profecias de Daniel e Apocalipse. Nestas profecias
apocalípticas, os adventistas encontraram o seu tempo, sua identidade, e
sua missão. Os Adventistas do Sétimo Dia chegam à sua interpretação da
45
profecia bíblica, empregando os princípios da ‘escola historicista’ de
interpretação profética” ( Frank B. Holbrook, Ministry, July 1983, pg. 21).
Devemos lembrar também, que o método historicista de
interpretação profética, ou “visão histórica contínua,” não foi invenção dos
adventistas. Embora hoje adotado por relativamente poucos, através da
história da igreja cristã, mesmo a partir do Novo Testamento, esta foi a
abordagem interpretativa mais comum. Tal compreensão das profecias
bíblicas foi, em grande medida responsável pela própria Reforma
Protestante do século XVI (Veja Holbrook, idem, pg. 22). A Contra-reforma
entendeu claramente que para desviar o foco dos poderosos ataques dos
reformadores contra o papado e a Igreja de Roma, era absolutamente
necessário mudar o método de interpretação das profecias bíblicas, e é
neste contexto, que tanto preterismo e futurismo nascem. Portanto, o
abandono do método historicista não pode ser visto como algo leve ou
inconsequente. Não é portanto a intenção do Pr. Ramos, mas as
consequências de sua metodologia que representam uma ameaça real.
Alguns aspectos devem ser observados com relação ao uso
adventista do historicismo:
A essência do método histórico de interpretação, é parte oficial da fé
da Igreja Adventista do Sétimo Dia, confirmado pelo relatório do
Methods of Bible Study Committe, aprovado em 1986 pelo Concílio
Anual da Associação Geral: “[a profecia] apocalíptica enfatiza a
soberania de Deus em Seu controle da história,” - ”a profecia
apocalíptica apresenta o curso da história a partir do tempo do profeta
até o final do mundo.””Actions of General Interest From de 1986
Annual Council – 1” (Adventist Review, Jan 22, 1987, pg. 19).
46
Os adventistas em geral defendem o método histórico, como
exclusivo, isto é um intérprete usando o historicismo em algumas
partes de Daniel ou Apocalipse, não pode, usar outras abordagens
interpretativas, tais como preterismo ou futurismo, para outras partes.
Além disto, tal abordagem exclusiva, é também pessoal, pois ela
<Historicismo>
!___________________________________________________________
___________!
! Preterismo!
!Futurismo!
53
significado do conceito futurista é que concordariam com as declarações
do Dr. Amin.
Outro conceito defendido pelo futurismo moderno é o
dispensacionalismo, isto é, os que defendem que as profecias bíblicas
referentes à nação de Israel, ainda terão o seu cumprimento no Estado de
Israel moderno. Esse conceito dispensacionalista também não é
defendido em nenhuma página dos três volumes de Revelações do
Apocalipse.
O que todos nós adventistas precisamos entender é que o
método historicista, embora correto, é, também, de feitura humana, e,
tudo que é humano é limitado. Deus não fala na profecia somente e
exclusivamente através do historicismo.
Esse método que é chamado pelo Dr. Amin de “a essência, o
coração e o gênio do adventismo” não impediu a decepção de 22 de
outubro de 1844 porque ele está limitado ao curso da história
terrestre. Quando a profecia diz respeito ao Santuário Celestial o
historicismo se prova insuficiente. O historicismo ajudou Guilherme
Miller chegar corretamente à data de 1844, mas não o ajudou a
entender o Santuário Celestial e o Juízo Investigativo cujo palco é o
Céu! O historicismo tem o seu lugar, porém, está restrito ao curso da
história terrestre!
54
Capítulo
Capítulo 5
Questões Gerais
Apoc. 4 e 5
55
pelos Adventistas do Sétimo Dia. Reconhecemos que esta é uma
parte das Escrituras que requer cuidadosa investigação.” (Pr.
Ramos, Vol 1:221, 222). A impressão é dada, que, com o
mencionado “re-estudo” dos selos, a interpretação histórica, está
sendo revista e interpretação do Pr. Ramos, desta seção do
Apocalipse (que por sinal é, no mínimo, problemática), está
justificada. “Re-estudar,” na Lição da Escola Sabatina, contudo, não
significa re-interpretar em favor de outra interpretação.
Curiosamente, a posição mantida pela Lição da Escola Sabatina
citada (“Triunfo no Presente e Glória no Futuro,” de Joseph J.
Battistone, 2º semestre de 1989, pgs. 83-91), nega frontalmente a
teoria do Pr. Ramos, quanto a interpretação dos selos.
59
“‘Eu pois ouvi, mas não entendi. Por isso eu disse: Senhor meu, qual
será o fim destas coisas? E Ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras
estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados, e
embranquecidos e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e
nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão. E desde o
tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação
desoladora, haverá mil, duzentos e noventa dias. Bem aventurado o que
espera e chega até mil, trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai até
ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte no fim dos dias.’ (Daniel
12:9-13)
“Foi o Leão da tribo de Judá que abriu o livro, e deu a João a
revelação do que deve acontecer nestes últimos dias. Daniel ficou na
sua sorte para dar seu testemunho, que foi selado até ao tempo do
fim, quando devia ser proclamada ao mundo a mensagem do primeiro
anjo. Esses assuntos são de infinita importância nestes últimos dias; mas
enquanto ‘muitos serão purificados, e embranquecidos e provados,’ ‘os
ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá.’ Como
isso é verdade!
“O pecado é a transgressão da Lei de Deus; e os que não aceitarem
a luz com relação à Lei de Deus, (essa luz sobre a Lei de Deus só surgiu
quando a porta no céu foi aberta em 1844) não compreenderão a
proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. O
livro de Daniel é descerrado (no original em inglês a palavra usada é
“unsealed” que é uma referência direta ao livro selado de Apocalipse) na
revelação a João, e nos transporta para as últimas cenas da história
da Terra.” (Ellen G. White, Testemunhos para Ministros, pág. 115)
60
Por que Ellen G. White citaria textualmente esse longo texto de
Daniel 12:9-13 em conexão com o livro desselado pelo Leão da tribo
de Judá de Apoc. 5? Definitivamente, nem Daniel e nem Ellen G. White
estão falando dos períodos históricos da igreja. O texto de Ellen G. White
afirma claramente que a abertura do livro pelo Leão da tribo de Judá diz
respeito “à revelação do que deve acontecer nestes últimos dias” e não
nos primeiros séculos da era cristã!
Ellen G. White se aprofunda mais ainda dizendo que a porção
selada de Daniel (Dan. 12:9-13) que é desselada pelo Leão da tribo de
Judá em Apoc. 5, diz respeito à proclamação das três mensagens
angélicas!
Quando deveriam ser proclamadas as Três Mensagens
Angélicas? Nos primeiros séculos da Era Cristã ou a partir de 1844?
Por acaso essa não é a mensagem adventista que precisa ser anunciada
ao mundo durante a fase final do ministério de Cristo no Santíssimo do
Santuário Celestial?
Com esses vários textos de Ellen G. White mostrando que Apoc. 5 e
o Livro Selado com Sete Selos dizem respeito ao Juízo Investigativo, como
poderíamos continuar ensinando que o Livro Selado com Sete Selos diz
respeito aos períodos históricos da igreja? Não podemos esconder essa
verdade tão essencial para o povo de Deus, nestes últimos dias!
O Dr. Amin acusa dizendo: “frequentemente ele busca alistar Ellen
White do seu lado”; porém, eu é que estou tentando me alistar ao lado da
serva de Deus por respeitar e considerar o contexto que estava na mente
dela quando escreveu!
61
Ellen G. White, 4º texto:
Outro texto do Espírito de Profecia sobre Apoc. 5 é extraído do
Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 967. Esse é um comentário
de Ellen G. White sobre Apoc. 5:11:
“Anjos uniram-se à obra Daquele que havia aberto os selos e
tomado o livro. Quatro poderosos anjos seguram os poderes da terra
até que os servos de Deus sejam selados em suas frontes. As nações
da terra estão sedentas por conflito; mas elas são controladas pelos anjos.
Quando este poder restringidor for removido, haverá um tempo de
tribulação e angústia.” (Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, vol.
7, pág. 967)
Novamente Ellen G. White relaciona os selos com o selamento dos
servos de Deus mencionado em Apoc. 7! Para Ellen White, os selos
dizem respeito ao selamento e não aos períodos históricos da igreja!
Ela fala especificamente dos quatro anjos (Apoc. 7:1) segurando os quatro
ventos, enquanto os selos estão sendo abertos e o povo de Deus selado! É
assim que Ellen G. White, guiada pelo Espírito Santo, interpretou Apoc.
5:11! O contexto é o Juízo Celestial!
Essas citações de Ellen G. White não estão sendo torcidas! A
cegueira voluntária ocorre quando uma pessoa se nega a enxergar mesmo
em face de todas as evidências! Se existisse somente uma citação de
Ellen G. White sobre Apoc. 4 e 5, admito que seria possível torcer,
porém, existem quatro longos textos que falam por si mesmos!
Coloquei nos livros Revelações do Apocalipse todas as citações
do Espírito de Profecia que pude encontrar sobre Apoc. 4 e 5 e o Livro
Selado com Sete Selos; se alguém tiver mais algumas eu agradeço a
ajuda, mas, em todas essas citações não há nenhum indício de que
62
Ellen G. White interpretava Apoc. 4 e 5 e o Livro Selado da forma
como os historicistas o fazem. Essa compreensão de Apoc. 4 e 5 e do
Livro Selado não conflita com nenhuma das 28 Doutrinas Fundamentais,
antes, fortalece a doutrina do Santuário Celestial, fazendo da profecia dos
Sete Selos uma das fortes colunas da verdade!
65
Capítulo
Capítulo 6
As Primícias dos Mortos:
Mat. 27:52-53
66
não tem o apoio da Bíblia, e nem do Espírito de Profecia. O conceito
exposto pelo Dr. Amin com relação a Mateus 27:52 está errado e fere a
Doutrina do Santuário e das sete festas sagradas.
O texto de Mateus 27:52 fala da ressurreição de muitos corpos
de santos que dormiam e que foram ressuscitados, e o verso 53
explica que eles não ressuscitaram antes de Jesus: “E abriram-se os
sepulcros e muitos corpos de santos que dormiam foram
ressuscitados; e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição Dele,
entraram na cidade santa, e apareceram a muitos” (Mateus 27:52-53).
O conceito adventista e do Espírito de Profecia é de que muitos
corpos de santos que dormiam foram ressuscitados depois da ressurreição
de Jesus. O verso 53 é bem claro ao afirmar “e, saindo dos sepulcros
depois da ressurreição Dele.”
Com todo respeito, eu não sei de onde o Dr. Amin tirou a ideia de
que os santos ressuscitaram na sexta-feira, no dia da morte de Jesus.
Se alguém ler somente o verso 52 realmente dá essa impressão, mas,
o verso 53 esclarece que a ressurreição dos santos só ocorreu depois
da ressurreição de Jesus!
A Festa da Páscoa, isto é, a morte do cordeiro pascal sempre ocorria
no dia 14 de Nisã; no dia 15 de Nisã era o início da Festa dos Pães Asmos,
e no dia 16 de Nisã era a Festa das Primícias (Lev. 23:5, 6, 10-11). Essas
festas sagradas do santuário terrestre são profecias que se cumpriram na
morte e ressurreição de Jesus. Jesus morreu na sexta-feira, dia 14 de
Nisã do ano 31, e era o dia da preparação (Lucas 23:53-54). É um erro
doutrinário afirmar que os santos ressuscitaram na morte de Jesus,
mas foi assim que o Dr. Amin colocou:
67
“As incorreções no uso do texto bíblico são re-ocorrentes. Um
exemplo, seria suficiente para se ilustrar o ponto. Citando Mateus 27:52, o
autor diz: “Quando Jesus ressurgiu da sepultura, muitos corpos dos santos
que dormiam foram ressuscitados” (Mt. 27:52). Ocorre, contudo, que
Mateus neste texto refere-se à ressurreição que acontece na morte,
não na ressurreição de Jesus.”
Quando li essa afirmação do Dr. Amin quase não acreditei. Fiz para
mim mesmo uma pergunta: “Será que o Dr. Amin realmente acredita que
houve uma ressurreição na morte de Jesus, na sexta-feira?”
Esse é um erro teológico dos grandes que afeta diretamente a
Doutrina do Santuário, porque a Festa das Primícias nunca acontecia no
mesmo dia da Páscoa, e a ressurreição dos santos junto com Jesus é
o cumprimento da Festa das Primícias. Assim como a Páscoa se
cumpriu na morte de Jesus, as Primícias se cumpriram na
ressurreição Dele e da multidão de santos!
O verso 53 completa o verso 52 e diz que a ressurreição dos santos só
ocorreu depois da ressurreição de Jesus. Na segunda resenha crítica, o Dr.
Amin em vez de explicar porque ele defende a ressurreição dos santos na
sexta-feira, simplesmente citou o Dr. Mario Veloso, no livro: Mateus, pág.
363.
Embora eu tenha um grande respeito ao Dr. Veloso, não posso ficar ao
lado dele neste ponto, porque quando a Bíblia e o Espírito de Profecia se
pronunciam sobre um assunto, não precisamos de outros argumentos.
Ellen G. White explica muito bem a ressurreição de uma multidão de
santos na ressurreição de Jesus! Em seguida citamos o texto extraído do
livro: O Desejado de Todas as Nações, página 754:
68
“Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem.
Era representado pelo molho movido, e Sua ressurreição teve lugar no
próprio dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Senhor.
Por mais de mil anos esta simbólica cerimônia fora realizada. Das searas
colhiam-se as primeiras espigas de grãos maduros, e quando o povo subia
a Jerusalém, por ocasião da páscoa, o molho das primícias era movido
como uma oferta de ações de graças perante o Senhor. Enquanto essa
oferenda não fosse apresentada, a foice não podia ser metida aos cereais,
nem estes serem reunidos em molhos. O molho dedicado a Deus
representava a colheita.
“Assim Cristo, as primícias, representava a grande messe espiritual a
ser colhida para o reino de Deus. Sua ressurreição é o tipo e o penhor da
ressurreição de todos os justos mortos... Quando Cristo ressurgiu,
trouxe do sepulcro uma multidão de cativos. O terremoto, por ocasião
de Sua morte, abrira-lhes o sepulcro e, ao ressuscitar Ele,
ressurgiram juntamente...
“Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de
Cristo, saíram para a vida eterna. Ascenderam com Ele, como troféus de
Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. Estes, disse Cristo, não mais são
cativos de Satanás. Eu os redimi. Trouxe-os da sepultura como as
primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca
mais verem a morte.” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
página 754)
A simbologia prefigurada na Festa da Páscoa exigia que Jesus
morresse no dia da páscoa, dia 14 de Nisã, e a simbologia prefigurada
na Festa das Primícias exigia que Jesus, as primícias dos mortos (I
Cor. 15:20), e a multidão de santos, ressuscitassem exatamente no dia
69
das primícias, dia 16 de Nisã, que no ano 31, que caiu no primeiro dia
da semana!
Pode existir ainda alguma dúvida quanto ao dia em que os santos
ressuscitaram? O Dr. Amin afirmou que eles ressuscitaram na sexta-feira,
na morte de Jesus, mas, a Bíblia, Ellen G. White e a própria lição escrita
por Joseph J. Battistone (Lição da Escola Sabatina, 1989, 2º trimestre,
pág. 60), afirmam que os santos ressuscitaram após a ressurreição de
Jesus, no domingo. Em quem devemos crer?
70
Capítulo
Capítulo 7
Apoc. 4-5, O Livro Selado e
O Juízo Celestial!
71
1260 dias, 42 meses, ou 3 anos e meio. Além disto, para o autor os
“Sete Selos usam diferentes símbolos que dificilmente
correspondem ao período histórico da Igreja” (idem), e isto não
parece “consistente.” Mas não é precisamente isto que
encontramos em Daniel 2 (a estátua de Nabucodonozor) e Daniel 7
(os 4 animais): diferentes símbolos, descrevendo o mesmo período
dos reinos históricos, de Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma?
Devemos lembrar que não somos nós quem dizemos o que Deus
pode ou não pode fazer, porque neste caso, o intérprete estaria se
colocando no lugar do dAquele que revela!
O Pr. Ramos parece não perceber, que existe uma leve
diferença no uso dos dois grupos de símbolos: Enquanto que as 7
Igrejas em Geral (e as quatro primeiras em particular), traçam
fundamentalmente a história da Igreja, os 4 cavalos descrevem a
história da progressão da pregação do Evangelho na história da
Igreja, indicando as eventuais distorções (veja Ranko Stefanovic,
Revelation of Jesus Christ, pg. 227)
72
se necessário, várias vezes esses textos do Espírito de Profecia citados
nas páginas 51 a 55 deste documento:
Parábolas de Jesus, pág. 294
Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 414-414
Testemunhos para Ministros, pág. 115
Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 967
Além de Ellen G. White, outros bons teólogos adventistas também
colocam Apoc. 4 e 5 no contexto do Juízo Celestial:
“E. R. Thiele, Outline Studies in Revelation, 1959, páginas 85-161;
V. D. Younberg, The Revelation of Jesus Christ to His People, 1977, pág.
135ss; Ángel M. Rodriguez, Estudios sobre el libro del Apocalipsis, 1987,
pág. 49; Mario Veloso, “The Doctrine of the Sanctuary and the Atonement
as Reflected in the Book of Revelation”, no livro: The Sanctuary and the
Atonement: Biblical, Historical, and Theological Studies, 1981, pág. 394-
419; A. Treiyer, “La vision del trono de Apocalipsis 4 y 5 y su character
judicial”, Ministerio Adventista (Enero-Febrero; Marzo-Abril; Mayo-Juno;
1990); L. Wade, El Futuro del Mundo Revelado en el Apocalipsis, 1987,
pág. 75; J. J. Battistone, Present Triumph – Future Glory, (Lição da
Escola Sabatina segundo trimester de 1989); J. Valentine, Theological
aspects of the temple motif in the Old Testament and Revelation (Doctoral
dissertation, Boston University, 1985, pág. 332; R. Dean Davis, The
Heavenly Court Scene of Revelation 4-5 (Ph. D. dissertation, Andrews
University, 1986).” (todas essas fontes foram citadas por Albert R. Treiyer,
no seu livro: The Day of Atonement and the Heavenly Judgment, pág. 482).
Podemos ainda acrescentar o nome do Dr. Erwin R. Gane.
Não são tão poucos os teólogos que defendem que as cenas de
Apoc. 4 e 5 e o Livro Selado dizem respeito ao Juízo Celestial iniciado em
73
1844 quando o Leão da tribo de Judá começou a abrir os selos. Eles são
historicistas na interpretação dos selos, porém, divergem do historicismo
na interpretação de Apoc. 4 e 5!
Pergunto: “Se Jesus começou a abrir os selos em 1844, no
Santíssimo do Santuário Celestial, por que então interpretá-los como
períodos históricos nos primeiros dezoito séculos? A profecia não foi dada
para revelar o passado e sim o futuro!
A história da igreja dos primeiros dezoito séculos diz respeito à
primeira fase da intercessão de Jesus no Santuário Celestial (31 a
1844). Quando Jesus entrou no Santíssimo em 1844 não foi para abrir um
livro cujo conteúdo era o passado histórico da igreja! Como já dissemos
anteriormente a profecia dos Sete Selos diz respeito ao Selamento! Por
que não deixar a Bíblia explicar o significado dos selos?
74
Capítulo 8
Selos = Selamento!
80
sentido no contexto do Juízo Celestial do que nos períodos históricos da
igreja!
Na página 71 lemos: “Este não é um rolo ou livro comum. Seu
conteúdo tem que ver com o destino do mundo e seus habitantes.
Mas, enquanto o rolo está selado, o veredicto divino continua sendo um
mistério.”
As expressões usadas pelo autor da lição: “não é um livro comum”,
“seu conteúdo tem que ver com o destino do mundo e seus habitantes”, “o
veredicto divino”, puxam a mente do leitor para o Juízo Celestial, porque
são expressões judiciais!
Lembrando que o estudo da lição está focando Apoc. 5, chama a
nossa atenção essa frase na página 73:
“O veredicto final do tribunal divino está contido no rolo na mão do
Pai (Apoc. 5:1). Aqueles a quem for concedida a vida eterna estarão
vestidos de vestiduras brancas (Apoc. 6:11; 7:9 e 13-15). Seus nomes
permanecerão no Livro da Vida durante o julgamento que precede o
Segundo Advento (Apoc. 3:5), e, quando ele terminar, serão considerados
dignos de ir para o Céu (Dan. 12:1). Daniel viu livros de registro abertos no
julgamento, incluindo o Livro da Vida (Dan. 7:10). A visão do apóstolo João
é complementar. Ele não viu os livros de registro, mas lhe foi mostrado, na
mão do Pai, o Livro do Destino, o qual é o veredicto do tribunal celestial
depois de terem sido examinados os livros de registro e editado o Livro da
Vida.” (Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, 1989, 2º trimestre,
pág. 73).
Na mesma página 73, dando sequência à narração do Juízo
Celestial, depois de ter falado sobre os salvos registrados no Livro da Vida,
J. J. Battistone se volta para os ímpios dizendo:
81
“O destino dos ímpios é registrado no mesmo rolo. ‘Ao lavar Pilatos
as mãos, dizendo: ‘Estou inocente do sangue deste justo’, os sacerdotes
uniram-se à apaixonada declaração da turba ignorante: ‘O Seu sangue caia
sobre nós e sobre os nossos filhos!’(Mat. 27:24 e 25). Deste modo os guias
judeus fizeram a escolha. Sua decisão foi registrada no livro que João viu
na mão Daquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém
podia abrir. Esta decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter
reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser desselado pelo Leão da
tribo de Judá.” (Parábolas de Jesus, 294 – citado na Lição da Escola
Sabatina, 1989, 2º trimestre, pág. 73).
“A impossibilidade de encontrar alguém que abrisse o rolo teria
adiado indefinidamente a revelação da decisão de Deus no tocante
aos salvos e aos perdidos. Sem um veredicto divino ninguém poderia
ser salvo. Se o rolo não pudesse ser aberto, não haveria salvação
para pessoa alguma.” (pág. 73 da lição)
Na página 74 a lição diz: “O rolo na mão do Pai é muito importante
para os habitantes da Terra porque anuncia quem está salvo e por
quê, e quem está perdido e por quê.”
Na parte da terça-feira, na página 74, ainda estudando o capítulo 5
de Apocalipse, o autor da lição pergunta:
“Por que é necessário o Juízo que precede o Segundo Advento
(Dan. 7:9-14), se Deus sempre soube quem será salvo e quem se
perderá? O Pai tem nas mãos o livro do destino. Esse livro contém o
futuro de vida ou morte de todo ser humano... O juízo que precede o
Segundo Advento é para o benefício dos habitantes do Universo que
não caíram... Esse julgamento é também para aqueles que agora
vivem sobre a Terra... O juízo que precede o Segundo Advento não
82
terminará antes que os servos de Deus sejam selados definitivamente
(Apoc. 7:3). Então o caráter deles estará inteiramente de acordo com a
vontade de Deus (Apoc. 14:1).” (Lição da Escola Sabatina, 1989, 2º
trimestre, pág. 74-75)
Todas essas citações feitas por Joseph J. Battistone nas páginas 70
a 75 da lição, colocam Apoc. 5 no contexto do Juízo Celestial!
Queremos destacar que o autor da lição, ao mesmo tempo que
apresenta as cenas de Apoc. 4 e 5 como sendo as cenas do juízo, também
introduz a interpretação historicista de Apoc. 4 e 5, aplicando esses
capítulos à investidura de Cristo por ocasião da Sua ascensão no ano 31;
isso pode ser visto na página 79 da lição.
Ele apresenta os dois conceitos, usando Apoc. 4 e 5 tanto para a
ascensão de Jesus no ano 31, como para o início do Juízo Celestial! Eu
vejo essas duas interpretações, embora conflitantes, como um fator
positivo, por demonstrar um avanço na compreensão de Apoc. 4 e 5!
O Dr. Mario Veloso escreveu: “A ênfase de Apocalipse 5 centra-se
na expiação e na vindicação. Este capítulo é parte da unidade que
inicia com o capítulo 4:1 e termina no capítulo 8:1... Nos capítulos 4 e
5 João apresenta a abertura (ou início) da segunda fase do ministério de
Cristo no Santuário Celestial.” (artigo de Mario Veloso, publicado no livro:
The Sanctuary and the Atonement, Biblical, Historical and Theological
Studies, pág. 406).
83
Capítulo
Capítulo 9
Dupla Explicação dos Sete Selos
84
perguntado como ele harmonizava o seu discurso com a prática, ele
responde, “Ah, porque a Bíblia diz que Cristo virá como ladrão...”
Isto seria cômico, se não fosse trágico. Como a história atesta, a
Bíblia tem sido utilizada de muitas formas para “provar a Bíblia,”
sem que tal método seja realmente bíblico...
A maneira dúbia com a qual o Pr. Ramos utiliza suas fontes é
de causar perplexidade. Para provar sua teoria de que os cavalos do
Apocalipse 6, tem que ver com o Santuário Celestial, ele cita Lição da
Escola Sabatina, do segundo trimestre de 1989: “A mensagem do
cavalo branco está sendo apresentada hoje em dia? Em caso
afirmativo, qual é essa mensagem?” então o Pr. Ramos faz o autor da
Lição responder: “A mensagem do primeiro anjo (Ap. 14:6 E 7),” e
então ele (O Pr. Ramos) arremata, “e a mensagem do primeiro anjo é
a do Juízo Celestial” (Ramos, Vol. 1:226, 227). Ocorre que não é nada
disto que o autor da Lição da Escola Sabatina está falando. Primeiro,
toda a lição, consistentemente, discorda da interpretação do Pr.
Ramos. A Lição, identifica o Cavalo Branco: “Simbolicamente, isto
descreve a Igreja em sua condição inicial de pureza quando, sob a
liderança do Senhor ressurreto, ela levou o evangelho a avante, a
despeito da oposição dos poderes pagãos’ (Lição da Escola Sabatina,
‘Tu Julgarás e Vingarás o Nosso Sangue,” 7-13 de Maio, de 1989, pg.
85).
Segundo, o Pr. Ramos une duas frases da lição da Escola
Sabatina, completamente distintas: A primeira aparece na página 86,
onde o autor da lição pergunta: “A mensagem do cavalo branco está
sendo apresentada hoje em dia? Em caso afirmativo, qual é essa
mensagem? É evidente que o autor da lição está estimulando os
85
alunos a pensarem se o evangelho puro (como aquele pregado no
tempo do cavalo branco) está sendo pregado hoje. A segunda frase “a
mensagem do primeiro anjo (Apoc. 14:6 e 7), aparece completamente
desconectado da idéia de interpretação do símbolo do cavalo branco,
na página 87. Aí o autor da lição está apenas sugerindo que parte da
pregação do evangelho puro, é a mensagem do primeiro anjo. Mas,
unindo as duas coisas, o Pr. Ramos sugere um apoio à sua
interpretação, e chega à conclusão: “Vemos essa linha de
interpretação [a linha dele, Pr. Ramos] sendo sugerida na Lição da
Escola Sabatina: A mensagem do Cavalo Branco corresponde à
mensagem do primeiro anjo do Apoc. 14:6 e 7” (Ramos, Vol 1:232).
Quando na verdade as duas interpretações estão a milhares de anos
luz de distância. Aqui, contudo, devemos parar para refletir: Estaria o
Pr. Ramos apenas sendo negligente no uso das fontes, ou seria ele
vítima de sua própria imaginação, ou ainda, isto representa puro
dolo? Ele utiliza seletivamente uma fonte reconhecidamente
adventista, como a Lição da Escola Sabatina, para indicar ao leitor
comum, que dificilmente teria acesso a uma lição tão antiga, que ele (o
Pr. Ramos) não está divergindo da Igreja, na verdade os dois até estão
de acordo. Isto poderia facilmente ser identificado como má fé!
89
que não atenderem ao último apelo de Deus terão de enfrentar então
os resultados de sua apostasia.”
O autor da lição, embora seja um denfensor do historicismo, traçou
um paralelo dos três primeiros selos com as três mensagens angélicas e
comparou o quarto selo, o cavalo amarelo, chamado morte, com a
mensagem do quarto anjo, o alto clamor, que anuncia a destruição e morte
dos que rejeitaram as três mensagens angélicas. É infundada a acusação
de que forcei o autor da lição a responder, usando de dolo e de má fé? A
lição fala por si mesma! O Dr. Erwin Gane, também faz esse paralelo entre
os cavalos e as mensagens angélicas!
95
Capítulo
Capítulo 10
As Sete Trombetas
98
“Relações específicas com o santuário caracterizam as visões das
sete igrejas, dos sete selos e das sete trombetas. O estudante diligente
notará também certa progressão duma visão para a outra. O cenário
para a visão das sete igrejas é o de Cristo como Sumo Sacerdote no
santuário celestial, ministrando entre os candeeiros de ouro (Apoc.
1:12-16). Como introdução à visão dos sete selos, foi permitido que
João olhasse através da ‘porta aberta’ e visse a sala do trono de Deus
e Cristo dispondo-Se a abrir o livro do destino final... Quando Ele
atirar o Seu incensário à Terra, cessará o ministério intercessor de
Cristo. Terminará o tempo da graça, e haverá trovões, vozes,
relâmpagos e um grande terremoto.” (pág. 120)
Isso é o que eu creio e ensino nos livros Revelações do
Apocalipse. Mas, o autor da lição não fica somente com essa visão
escatológica dos Sete Selos e das Sete Trombetas. Ele mistura os dos
dois enfoques: o historicista, e o escatológico, centralizado no
Santuário Celestial! Esse pode ser considerado um grande avanço na
interpretação profética adventista.
Conforme é explicado no livro: Revelações do Apocalipse, vol. 1,
páginas 289 a 299, o fim do tempo da graça ocorre no período do Sétimo
Selo, quando, Jesus, após fazer uma grande intercessão, a última
intercessão, usando portanto, “muito incenso para o pôr com as orações de
todos os santos sobre o altar de ouro” (Apoc. 8:3), toma novamente o
incensário de ouro e o enche com fogo do altar e o atira sobre a Terra
(Apoc. 8:5).
Esse é o fim do tempo da graça, exatamente como a Lição da Escola
Sabatina está apresentando! Como o autor da lição mistura o conceito
99
historicista das trombetas com o fim do tempo da graça, isso confunde a
mente dos leitores porque os dois conceitos não combinam.
No livro: Primeiros Escritos, página 279-281, Ellen G. White interpreta
o Sétimo Selo como o fim do tempo da graça:
“Vi anjos indo aceleradamente de um lado para o outro no Céu.
Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e referiu
a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e
selados. Então vi Jesus, que havia estado a ministrar diante da Arca,
a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as
mãos e com grande voz disse: ‘Está Feito.’ E toda a hoste angélica
tirou suas coroas quando Jesus fez a solene declaração: ‘Continue o
injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o
justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se’
(Apoc. 22:11). Cada caso fora decidido para vida ou para morte.
Enquanto Jesus estivera ministrando no Santuário, o juízo estivera
em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos.”
(Ellen G. White, Primeiros Escritos, páginas 279-281)
Ellen G. White fala claramente que antes de Jesus, no Sétimo
Selo, lançar o incensário de ouro sobre a Terra e dizer “Está feito!”,
terminando assim o tempo da graça, estivera Ele ministrando no
Santuário Celestial durante o Juízo dos mortos e em seguida dos
justos vivos! Se o Sétimo Selo é interpretado por Ellen G. White como
o Fim do Juízo Investigativo, é coerente entender que os selos
anteriores estejam relacionados também ao andamento do Juízo
pelos justos mortos e a seguir pelos justos vivos!
O Dr. Amin afirmou que “As trombetas advertem, elas soam ainda
dentro do tempo de graça.” O autor da lição realmente afirma esse
100
conceito historicista das trombetas: “O toque das Sete Trombetas
anuncia o Dia da Expiação antitípico. Sob a Sétima Trombeta, Cristo
começa Seu ministério no segundo compartimento do templo ou
santuário no Céu.” (pág. 120)
Porém, o autor da lição não para aí! Ele também afirma
claramente o conceito escatológico, dizendo que as Sete Trombetas
só começam a ser tocadas depois do fechamento da porta da graça!
Eis o texto da lição:
“O toque das trombetas não começa até que seja concluída a
obra do Anjo, de oferecer incenso (Apoc. 8:6). A visão do Anjo que
oferece incenso e então atira o incensário à Terra tem a finalidade de
ser a introdução para a profecia das trombetas. É como se fosse dito
a João: ‘Os sete trombeteiros estão prontos para tocar. Primeiro terá
de cessar, porém, o oferecimento do incenso. Então as trombetas
poderão soar. Nessa ocasião Deus permitirá que ocorram os eventos
descritos sob cada uma das trombetas.” (Lição da Escola Sabatina, 2º
trimestre de 1989, 1ª parte, página 121).
Essa é a interpretação defendida no livro: Revelações do Apocalipse,
vol. 2, página 12-13. Se o leitor ler com atenção esse texto da lição página
121, notará que Joseph Battistone está dizendo que primeiramente tem
que cessar a intercessão de Jesus no Santuário Celestial, primeiro deve
terminar o tempo da graça, para depois as trombetas começarem a ser
tocadas, e nessa ocasião, isto é, depois do fechamento da porta graça,
Deus permitirá que ocorram os eventos descritos sob cada uma das
trombetas!
Embora o autor também apresente a interpretação histórica das
trombetas, ele gasta mais tempo falando das trombetas como eventos que
101
ocorrerão após o fim do tempo da graça. Na pagina 122 o autor da lição
declara:
“Atirar o Incensário: Fim do ministério intercessor de Cristo; fim
do tempo da graça.” (pág. 122)
Joseph Battistone continua na página 123 dizendo:
“Apocalipse 8:3-5 trata da intercessão e juízo. No verso 5 o Anjo
tira fogo do altar e o atira à Terra, assinalando assim o fim do
ministério intercessor no santuário celestial e o lançamento dos
juízos de Deus sobre o mundo. Os trovões, os relâmpagos e o
terremoto dramatizam o fim do tempo da graça para os seres
humanos.” (Lição da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte,
página 123).
E mais ainda, em seguida na mesma página 123, o autor da lição
coloca o texto de Ellen G. White que já citamos anteriomente do livro:
Primeiros Escritos, página 279-280, onde a mensageira do Senhor diz
que o ato de Jesus lançar o incensário sobre a Terra é o fim do tempo
da graça! É muito evidente a preferência da Lição da Escola Sabatina pela
interpretação escatológica das Sete Trombetas.
Uma vez um professor do Seminário Teológico (UNASP) perguntou-
me a razão porque eu usava tanto a Lição da Escola Sabatina como fonte.
Minha resposta foi: Joseph Battistone tem livros publicados mas eu prefiro
usar como fonte a lição porque o livro reflete o pensamento do autor,
enquanto que a lição não reflete o pensamento do autor e sim da
Comissão Mundial da Associação Geral encarregada pela supervisão
das lições da Escola Sabatina. Dou muito mais crédito a uma fonte que
refelete o pensamento oficial da Igreja Adventista!
102
O Dr. Amin deixou transparecer nos seus comentários sobre as
trombetas que eu coloquei minhas idéias, minha interpretação particular
das trombetas quando falei das trombetas como ações satânicas após o
fechamento da porta da graça. A seguir está o texto da Lição da Escola
Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte página 124, sobre a obra
destruidora de Satanás após o fim do tempo da graça. Lembre-se que o
autor da lição colocou essa explicação dentro do contexto das
trombetas que começaram a ser tocadas depois que Jesus lançou o
incensário sobre a Terra, assinalando assim, o fim do tempo da graça:
“A obra destruidora de Satanás após o fim do tempo da graça.” (pág.
124) Depois de colocar essa linha introdutória o autor da lição cita o texto
do livro: O Grande Conflito página 614:
“Deixando Ele [Cristo] o santuário, as trevas cobrem os habitantes da
Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus
santo, sem intercessor. Removeu-se a restrição que estivera sobre os
ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se
encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus. O mundo
rejeitou Sua misericórdia, desprezou-Lhe o amor, pisando Sua lei. Os
ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus,
persistentemente resistido, foi, por fim, retirado. Desabrigados da graça
divina, não têm proteção contra o maligno. Satanás mergulhará então os
habitantes da Terra em uma grande angústia final. Ao cessarem os
anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas,
ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se
envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém
na antiguidade.” (Ellen G. White, O Grande Confito, pág. 614).
103
As cenas descritas por Ellen G. White ocorrerão após o fim do tempo
da graça, porém, antes das Sete Pragas. É com essas calamidades,
tragédias e sofrimento que Satanás conseguirá fazer com que os governos
da Terra aprovem o Decreto de Morte contra os filhos de Deus.
O autor da lição pergunta: “Na mão de quem estará você nesse
tempo – de Satanás ou de Deus? Enquanto Satanás estiver causando
calamidades e destruição, Deus Se oporá à obra dele derramando as sete
últimas pragas.” (Lição da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 1ª parte,
página 124) As calamidades e destruição da parte de Satanás virão antes
das Sete Pragas! Ellen G. White diz que Deus Se oporá às obras
destruidoras de Satanás derramando as Sete Últimas Pragas! As Sete
Pragas virão da parte de Deus para se opor à obra destruidora de Satanás!
Há um paralelismo inegável entre as Sete Trombetas e as Sete
Pragas. Edwin Thiele e J. Battistone reconhecem esse paralelismo. São
semelhantes, não iguais! Observe na página seguinte o incrível paralelismo
entre as Sete Trombetas e as Sete Pragas. Tal proximidade, diz respeito,
também, ao tempo em que elas ocorrerão. Veja a página seguinte.
104
As Sete Trombetas As Sete Pragas
107
O autor também mostra o paralelo do selamento feito com o Selo do
Deus Vivo de Apoc. 7:2 e 3 com a proteção daqueles que não serão
atingidos pelas calamidades anunciadas na quinta trombeta de Apoc. 9:4,
exatamente porque eles têm o Selo de Deus. Essas perguntas formuladas
pela lição não têm outro propósito senão levar os leitores a pensar nas
trombetas também como eventos escatológicos!
108
trombetas históricas símbolos de trombetas do fim do tempo que se
equiparam às pragas? Será que as trombetas constituem a obra
destruidora da parte de Satanás, ao passo que as pragas constituem a
obra neutralizadora da parte de Deus?”
A sugestão feita pela lição de que as trombetas podem representar a
obra destruidora da parte de Satanás ao passo que as pragas constituem a
obra neutralizadora da parte de Deus é exatamente o que nós estamos
apresentando no vol. 2 de Revelações do Apocalipse. Foi o estudo da
Lição da Escola Sabatina que me ajudou a pensar dessa forma! É muito
evidente nessas perguntas a intenção do autor da lição, isto é, não se
prender unicamente à interpretação histórica das trombetas porque elas
podem ter aplicações futuras.
109
Esse poder destruidor de Satanás só será exercido quando os quatro
anjos soltarem os quatro ventos, então Satanás fará a obra que há tanto
tempo tem esperado para realizar; ele aguarda o “consentimento divino”
para espalhar a desolação por toda parte. Esse consentimento divino será
dado no momento em que os quatro anjos de Apoc. 7:1 soltarem os quatro
ventos. E, os quatro anjos soltarão os quatro ventos no momento exato em
que Jesus lançar o incensário sobre a Terra (Apoc. 8:5)!
Essa ação destruidora por parte de Satanás está, contudo, limitada à
“terça parte” de cada coisa. Satanás não tem autorização divina para
extrapolar a “terça parte” da erva verde, das águas do mar, das águas dos
rios, do Sol e estrelas e a terça parte dos habitantes da Terra. Satanás é o
anjo da terça parte! Tudo nas trombetas diz respeito ao anjo da “terça
parte”, chamado de “anjo do abismo, Abadom” (Apoc. 9:11), chamado
também de “estrela que caiu do Céu” (Apoc. 8:10) cujo nome é “absinto”
(Apoc. 8:11) que quer dizer amargura!
No Comentário Bíblico Adventista, vol. 10, página 791, temos a
explicação de como o próprio Josias Litch, um pastor metodista, que foi
um pioneiro na interpretação histórica das Sete Trombetas, e que nunca se
tornou um Adventista do Sétimo Dia, ele mesmo abandonou a
interpretação histórica das trombetas, e se tornou um defensor da
interpretação escatológica delas, como acontecimentos que ocorreriam
imediatamente antes da Segunda Vinda de Jesus. (Comentário Bíblico
Adventista, vol. 10, página 791).
Lembramos novamente que o Dr. Erwin Gane também interpreta as
Sete Trombetas como eventos escatológicos que ocorrerão após o
Fechamento da Porta da Graça.
110
Capítulo
Capítulo 11
Última Supremacia Papal
42 Meses!
(Apoc. 13:5)
111
Com que base? O contorcionismo interpretativo aqui é estarrecedor.
De uma forma misteriosa, estes “42 meses,” segundo Pr. Ramos,
equivalem a 3 anos e meio,literais: o período sem chuva, do tempo de
conflito entre Elias e Jezabel. Por que? Visto que Jezabel é compreendida
pelo autor, como um símbolo do papado, porque ela é mencionada na
Igreja de Tiatira, a igreja da apostasia medieval, em Ap 2:20, a conta está
feita! Assim, segundo o Pr. Ramos “A primeira vez que Deus usou o
período de 3 anos e meio, foi de forma literal, a segunda vez foi como
tempo profético [538-1798], e a terceira e última vez o contexto (Ap. 13:5)
sugere que será tempo literal” (pg. 75). Fantástico! Só que não sabemos
porque método isto é decidido. Não é precisamente isto que fazem os
dispensacionalistas, com a última semana de Daniel 9, removendo-a do
seu contexto para o tempo do fim, como a semana literal que marca todo o
mapa profético que eles sustentam? Aliás, por falar em
dispensacionalismo, é com um destes autores: Dave Hunt, e outros, que o
Pr. Ramos justifica sua interpretação do Apocalipse 17 (veja, Vol. 3:12).
O mais grave é que em meio a toda esta enorme barafunda, o Pr.
Ramos nos estarrece, declarando que, para chegarmos à esta incrível
conclusão, precisamos apenas “deixar a Bíblia explicar a Bíblia” (pg. 72).
Parece que qualquer coisa está valendo, para se confirmar uma opinião
absolutamente disparatada. O que deve ser entendido aqui é que para o
Pr. Ramos, estes 3 anos e meio literais, representam, ou prefiguram o
período do reinado do 7º papa, a partir de 1929.
113
Capítulo
Capítulo 12
1.290 e 1.335 Dias
Proféticos ou Literais?
Embora essas duas profecias de tempo tenham sido
costumeiramente interpretadas como tempo profético, elas estão dentro do
contexto escatológico de Daniel 12! O capítulo 12 de Daniel é o clímax das
profecias de Daniel que culminam com a volta de Jesus. O contexto de
Daniel 12 precisa ser considerado:
• é o tempo do fim quando a porção selada de Daniel seria aberta pelo
Leão da tribo de Judá (Daniel 12:4);
• é o tempo da angústia qual nunca houve (Daniel 12:1);
• é o tempo em que Miguel Se levantará para libertar o Seu povo
(Daniel 12:1);
• é o tempo da ressurreição especial dos santos que morreram crendo
na mensagem do terceiro anjo (Daniel 12:2) e dos ímpios que
participaram da morte de Jesus (Apoc. 1:7);
• é o tempo em que os sábios e entendidos nas profecias de Daniel
seriam purificados, embranquecidos e provados, e entenderiam a
profecia (Daniel 12:10);
• é o tempo da imposição da Abominação Desoladora dos últimos dias
(Daniel 12:11);
114
• essa Abominação Desoladora da qual falou Daniel foi interpretada
por Jesus em Mateus 24:15 como uma referência ao cerco de
Jerusalém pelos exércitos de Roma pagã, e é interpretado por Ellen
G. White como o cerco do povo de Deus por Roma papal no tempo
do fim através do Decreto Dominical (O Grande Conflito, páginas 25,
26, 36, 37; e Maior Discurso de Cristo, página 105);
• é o tempo da ressurreição geral dos santos (Daniel 12:13).
Siegfreid J. Schwantes, Ph. D., escreveu sobre os 1.290 e 1.335 dias
de Daniel 12:
“Se este epílogo enfoca ‘o tempo do fim’, como evidentemente o faz
(vv.4, 9 e 13), parece-nos apropriado considerar os 1.290 e os 1.335 dias
como tempos literais abrangendo este número de dias. A favor desta
hipótese milita o fato que estes são os únicos períodos proféticos no livro de
Daniel que são expressos em "dias". Em todos os outros casos, tempo
profético é expresso sob vários símbolos: "tempo" (7:25), ou "tardes e
manhãs" (8:14), ou "semanas" (9:24).
“Tudo se passa como se na crise final todo o drama dos séculos é
recapitulado numa escala abreviada. Pode-se, então, imaginar um
tempo de angústia "qual nunca houve" durante 1.290 dias literais, ou
seja, pouco mais de 3 anos e meio, seguido por um tempo de angústia
ainda pior durante 45 dias literais. Uma bênção é pronunciada sobre os
que perseveram até o final dos 1.335 dias, porque então Cristo depõe Suas
vestes sacerdotais, e aparece nas nuvens do céu como "Rei dos reis, e
Senhor dos senhores", para livrar os santos que estão vivos (v.1). Como o
ponto de partida destas duas profecias não é dado, não podem ser usadas
para calcular o dia e a hora da Segunda vinda de Cristo, o conhecimento dos
115
quais Deus tem reservado para Si Próprio (Mat.24:36; At. 1:7).” (Siegfreid J.
Schwantes, Comentários sobre Daniel 12:5-13).
116
Capítulo 13
Os 42 Meses
Outro exemplo de profecia de tempo literal no contexto escatológico
está em Apoc. 13:5, a profecia dos 42 meses que se cumprirá na última
supremacia papal após a aprovação mundial do Decreto Dominical.
O Dr. Jon Paulien, por muitos anos professor de Apocalipse na
Andrews University, é citado várias vezes pelo Dr. Amin na segunda
resenha crítica, como uma autoridade adventista. Eu gostaria de recordar
que é o próprio Dr. Jon Paulien que afirma que o reinado final da besta que
subiu do mar, o papado, será de três anos e meio, 42 meses, assim como
foi o ministério de Jesus na Terra:
“A besta do mar também tem um ministério. De acordo com
Apocalipse 13:5 esse ministério tem uma duração de 42 meses. Três anos
e meio! De quanto tempo foi o ministério de Jesus? Também de três anos
e meio. Assim, a extensão do ministério da besta que subiu do mar é a
mesma da de Jesus!... A besta que subiu do mar é então uma clara
contrafação do Filho de Deus, Jesus Cristo.” (Jon Paulien, The Gospel from
Patmos, pág. 232).
Apresento esses nomes respeitados no meio teológico adventista em
face do desrespeito com que o Dr. Amin tem se referido ao meu trabalho
exposto nos três volumes de Revelações do Apocalipse. É simplesmente
deselegante dizer que os livros são um “contorcionismo interpretativo”
e uma “enorme barafunda”, isto é, uma confusão ou baderna! A melhor
refutação é escrever um livro que supere esses!
117
Não sou o único teólogo a defender a existência das profecias de
tempo literal nos últimos dias! As profecias de tempo literal no contexto de
Apoc. 13 e Daniel 12 são também defendidas por: Dr. S. J. Schwantes e o
Dr. Jon Paulien. Outros escritores adventistas que também defendem a
existência de profecias de tempo literal no tempo do fim são: Charlene
Fortsch, Pr. Kenneth Cox, Robert Hauser, Ph. D., Robert N. Smith, M.D.
123
A última afirmação do Dr. Amin no parágrafo 11 demonstra que ele
não leu os livros com atenção. Eu não afirmo que em 1929 ocorreu a cura
definitiva da ferida mortal; no vol. 3, página 102, está escrito: “O Tratado
de Latrão foi o início da cura da ferida mortal porque devolveu ao
papa o reino perdido, porém, não a supremacia perdida. Quando lhe
será devolvida a sumpremacia perdida? Esse evento ainda está no
futuro.”
O Dr. Amin pergunta: “onde fica a tal consistência?” A consistência
bíblica dos livros: Revelações do Apocalipse, está exatamente naqueles
pontos bíblicos que não podem ser entendidos por uma leitura superficial
e apressada!
124
Capítulo
Capítulo 14
Oitavo Poder = Satanás!
127
Capítulo
Capítulo 15
“É dos Sete”
Segue a explicação do Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág.
856: “Um dos sete. Literalmente: ‘procede dos sete’. A própria besta, ‘o
oitavo’, era, ao que parece, a mesma besta a que tinham atribuídas as sete
cabeças... . A ausência no grego do artigo definido antes da palavra ‘oitavo’
denota que a própria besta era a verdadeira autoridade por trás das sete
cabeças, e que ela é, portanto, mais do que meramente outra cabeça – a
oitava numa série. É a sua totalidade e clímax – a própria besta. No
grego a palavra para o ‘oitavo’ é masculina e portanto não pode se
referir à cabeça, pois a palavra cabeça é feminina.” (Comentário Bíblico
Adventista, vol. 7, página 856).
Essa também é a explicação colocada na Lição da Escola Sabatina,
do 2º trimestre de 1989, 2ª parte, página 143. A lição é um orgão oficial da
Igreja Adventista e, a teoria de que o “oitavo poder” é uma referência à
Satanás e não a outro papa, é a teoria apresentada na lição!
O Dr. Amin termina o parágrafo 12 do seu artigo perguntando mais
uma vez: “Novamente, onde está a “consistência,” sobre a qual o Pr.
Ramos é tão meticuloso e insistente?”
A consistência bíblica dos argumentos que apresento no estudo do
“oitavo poder” de Apoc. 17:11, é coerente com a interpretação sugerida
pela Bíblia (Mateus 24:23-26), pelo Comentário Bíblico Adventista, vol. 7,
pág. 856, e pela Lição da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, 2ª parte,
página 143. Se todas essas fontes não forem suficientes para
128
convencer alguém da consistência dessa interpretação, que outras
fontes poderiam ser usadas?
131
A implantação da Nova Ordem Mundial inclui a divisão do mundo
em dez grandes Blocos Econômicos, ou Dez Super-Nações. A
Comunidade Europeia, foi criada em 1993, a NAFTA, a União Norte
Americana, foi votada pelo congresso americano em 1993 (Estados
Unidos, México e Canadá); e a Unasur, reunindo um total de 12 países da
América do Sul, foi criada em 2008 em Brasília! As outras sete Super-
Nações ainda estão em formação. O projeto das Dez Super-Nações foi
exposto no livro: Mankind at the Turning Point, publicado em 1974.
Acredite ou não, o projeto está sendo realizado!
A parceria Jesuítas-Rothschilds tem o controle financeiro dos
Estados Unidos e do mundo através dos Bancos Centrais mundiais! Só
existem cinco países que ainda não possuem Banco Central: Irã, Coreia do
Norte, Sudão, Líbia e Cuba! Os Rothschilds são “os guardiões do tesouro
do Vaticano” (Enciclopédia Judaica, vol. 2, página 497). Desde o ano 1823
os Rothschilds são responsáveis pelas transações financeiras do Vaticano.
A Lição da Escola Sabatina, do 2º trimestre de 1989, 2ª parte, pág.
143, interpreta os dez chifres de Apoc. 17:12 dizendo:
“As evidências indicam que eles representam nações modernas que
dão apoio político às exigências religiosas de ‘Babilônia’ (verso 13). O
verso 16 denota que por fim as nações representadas pelos dez chifres
voltar-se-ão contra a meretriz por reconhecerem que ela os enganou.”
São de fato “nações modernas”, tão modernas que ainda estão em
processo de formação! Em Apoc. 13:12 diz que os Estados Unidos
promoverão o papado diante do mundo, para que seja adorado por todas
as nações! É interessante que no projeto publicado no livro: Mankind at the
Turning Point, a União Norte Americana, liderada pelos Estados Unidos,
132
continuará sendo a Super-Nação número um, isto é, aquela que
comandará as demais!
Tal projeto se ajusta inteiramente à profecia de Apoc. 13:12 onde diz
que os Estados Unidos “exerce todo o poder da primeira besta na sua
presença e faz que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta,
cuja chaga mortal fora curada.”
Em Apoc. 17:12-13 diz que os dez chifres da besta que representam
as Dez Super-Nações modernas, “entregarão o seu poder e autoridade à
besta”! Obviamente, não será difícil os Estados Unidos convencerem as
outras nove Super-Nações modernas a se submeterem ao papado!
Estamos estudando uma profecia que está se cumprindo
gradualmente. O poder de influência do Vaticano sobre os Estados Unidos
pode ser visto através do:
• Federal Reserve Bank, controlado pelos Rothschilds.
• Suprema Corte, onde seis dos nove juízes, são católicos.
• Congresso Americano, onde existem 150 representantes
católicos.
• A mega festa de aniversário promovida pelo Presidente
Bush em homenagem ao Papa Bento XVI, em abril de 2008,
na Casa Branca, com mais de 9.000 convidados. Essa foi a
maior demonstração pública do apreço do governo
americano pelo Vaticano!
• A obediência servil do Presidente Obama à enciclica papal:
“Caridade na Verdade”, publicada em julho de 2009, dando
as diretrizes econômicas da Nova Ordem Mundial,
executadas na reunião do G-20 nos dias 24-25 de setembro
de 2009, na Pensilvania!
133
• O Catolicismo Romano é hoje a maior igreja dos Estados
Unidos, com 70.000.000 (setenta milhões) de membros.
• Líderes evangélicos americanos, representando 34
diferentes denominações se uniram ao Vaticano formando
uma só igreja. Em 2006, num retiro jesuíta na cidade de
Atlanta, Georgia, foi assinado o documento ecumênico:
Christian Churches Together! Tal documento fez surgir
uma mega igreja de 100.000.000 (cem milhões) de membros
formando uma só igreja, unidos em pontos de doutrinas
comuns.
• Principais líderes evangélicos americanos reconhecem o
papa como líder mundial: Billy Graham, Robert Schuller,
Pat Robertson.
O escritor e pastor adventista, Stephen Bohr, no seu livro: Worship
at Satan’s Throne, página 81, expressou sua preocupação:
“Eu estou muito preocupado com algumas coisas que têm
acontecido na Igreja Adventista do Sétimo Dia, nas últimas décadas,
coisas tais como: a entrega de uma medalha de ouro ao papa [Pr.
Beverly Beach no dia 18 de maio de 1977 presenteou o Papa Paulo VI
com uma medalha de ouro], embora com boas intenções, o
hasteamento da bandeira da Santa Sé na plataforma da última sessão
da Conferência Geral [em Toronto, Canadá], o convite feito a dois
sacerdotes católicos romanos para darem aulas sobre missões no
Seminário Teológico da Andrews University, o diálogo de
entendimento com teólogos luteranos e católicos romanos, o
interesse em se relacionar de várias formas com o Concílio Mundial
das Igrejas, a mudança do significado tradicional do número 666 do
134
papado para a humanidade em geral, e a declaração de alguns
professores dos nossos colégios afirmando que precisamos construir
pontes de entendimento com Roma. Por toda parte onde vou, sinto o
aumento do desconforto entre os Adventistas do Sétimos Dia que se
encolhem quando sermões são pregados identificando o papado
como o anticristo, e o protestantismo apostatado, como o falso
profeta.” (Pr. Stephen Bohr, Worship at Satan’s Throne, pág. 81)
Para o Dr. Amin, todas essas evidências podem parecer,
simplesmente uma teoria “complexa e sem sentido”, mas, para mim, e
muitos outros estudiosos da profecia bíblica, é muito mais do que uma
teoria! Estamos falando de fatos!
135
Capítulo
Capítulo 16
Fim do Tempo Profético!
140
interpretação reciclada, com alguns retoques, para dar a impressão de
originalidade.
142
somos informados que estas são as forças que o diabo,
transmudado no “oitavo” rei, usará para “derrubar o papado” (pg.
143). Nossa confusão se transforma em desmaio quando lemos a
respeito do tal Illuminati, Order of Skull & Bones (de ex alunos da
Yale, incluindo Bush), da Vatican Sovereign Military Order of Malta,
do Priorado de Sião, the Grand Orient Lodge, Os cavalheiros
Templários, The Royal Order of the Garter, Os Rosacruzes, a
pirâmide incompleta, o Olho Que Tudo Vê e seu significado na nota
de um dólar americano; lemos de Adam Weishaupt, além de nomes
mais conhecidos tais como Karl Max, Friedrich Engels, the House of
Rothschild, lojas maçônicas, Lênin, Trotsky, Stalin, o capitalismo da
América, Inglaterra e Alemanha, Revolução Bolchevista, e tantos
outros (veja no Vol. 3, todo o capítulo 8). Realmente, coisa p’ra
Código Davince nenhum encontrar defeito. Nesta enorme salada,
todos estes nomes e grupos parecem combinados numa gigantesca
trama de sabotagem, um esquema fantástico de infiltração e
conspiração, capazes de assustar o mais forte dos santos, vivendo a
esta altura da história. A questão é: será que necessitamos deste
tipo de informação ou de decodificação artificiosa para entender o
Apocalipse 17, e os últimos eventos? A quem realmente isto
interessa? O Pr. Ramos depende de gurus, tais como Sutton e Marrs
e outros, para divulgar toda esta verdadeira paranóia, digna de
qualquer filme de ficção. Será que isto faz justiça ao livro do
Apocalipse, onde, segundo Ellen White, todos os livros da Bíblia se
encontram?
143
Samuel Ramos Responde:
O Dr. Amin não concorda com a interpretação sugerida
no livro: Revelações do Apocalipse, vol. 3, sobre Apoc. 17,
e sugere na segunda resenha crítica a explicação de que os Sete Reis
representam Sete Reinos: Egito, Assíria, Babilônia, Medo Pérsia,
Grécia, Roma Imperial e Roma Papal!
Tal explicação desrespeita o princípio de que a profecia deve ser
interpretada dos dias do profeta que a escreveu para frente! A
justificativa de que cinco poderes já tinham caído nos dias de João
está baseada simplesmente no tempo do verbo! Porém, João viu na
mesma visão a “prostituta” cavalgando uma besta, quando na
realidade essa prostituta, “Roma Papal” ainda nem existia! Disse
também que ela estava embriagada com o sangue dos mártires, mas,
estava falando do futuro, embora o verbo estivesse no passado!
Deus revela as profecias à medida que a Sua igreja precisa
delas! João foi levado para o tempo em que “cinco reis” já haviam
caído, o sexto existia, e o sétimo ainda não vindo! E, quando
chegasse, deveria durar um pouco de tempo!
Aqueles que interpretam que o Sétimo Rei como sendo o Reino
Papal a partir de 538, devem se lembrar que a profecia diz que o
Sétimo Rei, deveria durar pouco tempo, em comparação com os
outros Seis Reis anteriores! Nesse caso, o papado, o Sétimo Rei, já
existe há 1472 anos! Isso é pouco tempo? Deve ser lembrado de que
de todos os outros reinos mencionados, Egito, Assíria, Babilônia,
Medo Pérsia, Grécia e Roma, o que mais durou foi Roma de 168 a.C. a
476 d.C., portanto, 644 anos! Como vemos, não faz sentido dizer que o
144
Sétimo Reino, o papado, duraria pouco tempo, quando na realidade
sua existência superou em anos todos os outros!
O estudo que apresentamos sobre Apoc. 17 é verdadeiramente um
estudo bíblico que mostra a íntima relação entre as três visões
apocalípticas: Apocalipse capítulos 12, 13 e 17!
Um capítulo lança luz sobre o outro. O Dr. Amin pergunta:
“Novamente, se os “7 reis” (Ap 17:10), são os papas a partir de 1929,
por que estes reis (do v. 12) também não são papas? Onde está a
“consistência,” tão reivindicada, quando o autor busca desacreditar o
historicismo?”
Percebo claramente que a mente do Dr. Amin está bem confusa, e
por isso ele se refere ao estudo de Apoc. 17 como uma “enorme salada”,
porém, a “enorme salada” pode existir somente na mente daquele lê e não
entende! Eu respeito o pensamento do Dr. Amin e também não o culpo por
não conseguir entender a diferença entre os “sete reis papais” de Apoc.
17:10, e os “dez reis” de Apoc. 17:12! Conforme a profecia explica no
verso 13, esses “dez reis” darão seu poder e autoridade ao papa para que
reine sobre tudo e sobre todos!
A razão porque os “dez reis que ainda não receberam o reino”
não podem ser papas é clara! Primeiro, eles ainda não existem, os reinos
estão em processo de formação, “são nações modernas”, como já
dissemos antes, as Dez Super Nações em formação! Segundo, a missão
dos “dez reis” é exaltar o papado como líder mundial! É óbvio que eles não
são papas!
A própria Lição da Escola Sabatina, do 2º trimestre de 1989, 2ª parte,
pág. 143, sugere que os “dez chifres” são nações modernas:
145
“As evidências indicam que eles representam nações modernas que
dão apoio político às exigências religiosas de ‘Babilônia’ (verso 13). O
verso 16 denota que por fim as nações representadas pelos dez chifres
voltar-se-ão contra a meretriz por reconhecerem que ela os enganou.”
(pág. 143)
Quem duvidar de que o mundo está sendo dividido em Dez Super
Nações, ou Dez Blocos Econômicos, precisa simplesmente ler mais,
informar-se melhor! Em 1993 duas Super Nações foram votadas: A União
146
Esses Dez Chifres não são papas porque a profecia diz que eles são
aqueles que exaltarão o papado elevando-o a uma posição de liderança
mundial. Veja as palavras do anjo:
“Estes (dez chifres) têm um mesmo intento (isto é, um
pensameto único) e entregarão o seu poder e autoridade à besta
(entregarão o seu poder e autoridade ao papado)” (Apoc. 17:13).
Os Dez Chifres não podem ser papas porque a função deles é elevar
o papado nas alturas para que ele reine sobre o mundo, enquanto que
eles, os Dez Chifres, que têm poder “como reis” partilharão juntamente
com o papado desse novo sistema de governo mundial!
Além disso, os dez chifres coexistem temporariamente com a
besta papal. Uma vez que somente sobe ao trono papal um papa de
cada vez, seria impossível admitir a existência de outros dez papas
reinando ao mesmo tempo! Essa é a explicação bíblica dada pelo anjo!
Infelizmente o Dr. Amin faz colocações que não fazem sentido e que
demonstram não ter ele entendido a linha de pensamento!
A explicação dada acima é curta e objetiva, mas, para aqueles que
quiserem uma explicação com maior detalhes por favor leiam os
parágrafos seguintes.
147
Capítulo 18
Os Sete Reis
148
Embora Apoc. 12:3 e Apoc. 13:1-2 façam uma descrição detalhada
dessas duas bestas, nenhuma explicação é dada sobre o significado das
Sete Cabeças e dos Dez Chifres, essa explicação foi introduzida na visão
de Apoc. 17!
Em Apoc. 17 é revelada novamente a parceria entre as duas bestas.
O dragão vermelho com Sete Cabeças e Dez Chifres aparece carregando
a outra besta que subiu do mar, que também tem Sete Cabeças e Dez
Chifres. Na visão de Apoc. 13:1-2 Satanás dá ao papado o seu trono e, na
visão de Apoc. 17:3, Satanás lhe dá total suporte cavalgando com ela. Elas
se identificam e se correspondem totalmente.
Nessa visão de Apoc. 17:9-10, o anjo explicou para João
primeiramente o significado das Sete Cabeças do dragão e depois o
significado das Sete Cabeças da besta que subiu do mar. São duas
explicações porque são duas bestas com Sete Cabeças.
A primeira besta, o dragão com suas Sete Cabeças, identificam a
localização do trono de Satanás na Terra, isto é, o Vaticano localizado
na Cidade dos Sete Montes! Por isso o anjo começou explicando para
João primeiramente o significado das Sete Cabeças do dragão vermelho.
O anjo disse: “Aqui há sentido, que tem sabedoria. As Sete
Cabeças são Sete Montes, sobre os quais a mulher está assentada”
(Apoc. 17:9). Não é difícil entender que a Cidade dos Sete Montes é
Roma, pois a própria Enciclopédia Católica, no artigo “Roma” declara: “É
dentro da cidade de Roma, chamada a Cidade dos Sete Montes, que
está agora confinada a inteira área do Estado do Vaticano.”
Em seguida o anjo explica para João o significado das Sete Cabeças
da besta que subiu do mar, isto é, da mulher meretriz que está sendo
149
carregada pelo dragão. O anjo diz: “E são também Sete Reis” (Apoc.
17:10)!
Foi o próprio anjo que identificou as Sete Cabeças da besta que
subiu do mar de Apoc. 13:1-2 como Sete Reis! Se a besta que subiu
do mar (Apoc. 13:1) representa o sistema romano papal, as Sete
Cabeças, só podem representar os Cabeças do Vaticano, os papas!
Essa é uma conclusão óbvia!
Os papas são, de fato, Cabeças Visíveis do Sistema Romano Papal,
e são também “Reis”, no sentido exato da palavra, porque o Estado do
Vaticano é uma monarquia, com sua própria bandeira, correio, selos,
guarda, moeda, o menor reino do mundo, porém, o mais poderoso! A
descrição que a profecia faz dos papas chamando-os de Cabeças e Reis
do Estado do Vaticano é simplesmente perfeita!
Essa profecia dos Sete Reis do Vaticano não pode ser uma
referência ao período da primeira supremacia papal de 1.260 anos (538 a
1798) porque nesse longo período existiram dezenas de papas e a profecia
está falando especificamente de sete!
A profecia dos Sete Reis do Vaticano também não pode ser aplicada
ao período da ferida mortal contra o papado (1798 a 1929) porque em
1870, o Vaticano deixou de ser um Estado, quando, no tempo de Garibaldi,
o papado perdeu os Estados Papais! Não existindo o Estado do Vaticano
também não existem reis no Vaticano.
Somente em 1929 o Estado do Vaticano voltou a existir como
resultado da assinatura do Tratado de Latrão! Portanto, de 1929 para
frente os papas reconquistaram a posição de Reis Papais do Vaticano
reconhecidos mundialmente. Contando os papas de 1929 até o presente
temos:
150
Papa Pio XI – Achille Ratti (1922 -1939)
Papa Pio XII – Eugênio Pacelli (1939-1958)
Papa João XXIII – Ângelo Giuseppe Roncalli (1958-1963)
Papa Paulo VI – Giovanni Battista Montini (1963-1978)
Papa João Paulo I – Albino Luciani (1978 durou 33 dias)
Papa João Paulo II – Karol Wojtyla (1978-2005)
Papa Bento XVI – Joseph Cardinal Ratzinger (2005-?)
Na segunda resenha crítica o Dr. Amin perguntou: “Cabe ao Pr.
Ramos explicar de onde ele tirou a ideia de até nomear os tais reis/papas
dos séc. XX/XXI, iniciando com o ano de 1929, (desconsiderando que o
primeiro “rei” já iniciara o seu “reinado” 7 anos antes, e
desconsiderando que a restauração do papado, iniciara muito antes
de 1929).”
Como já explicamos, os papas só podem ser considerados “reis” em
função da existência do Estado do Vaticano! Os Estados Papais
existiram de 781 a 1870! Deixaram de existir de 1870 a 1929! O Tratado
de Latrão devolveu ao Vaticano o status de Estado! Os reis papais só
podem ser encontrados em dois períodos: de 781 a 1870; ou de 1929 para
frente! Considerando que no primeiro período do Estado do Vaticano
existiram pelos menos 162 papas, a única alternativa que resta é
interpretação que foca os Reis Papais de 1929 para frente.
O Dr. Amin ainda perguntou, porque eu contei o primeiro dos Sete
Papas, o Papa Pio XI, somente a partir de 1929, quando na realidade ele
foi nomeado papa em 1922. A resposta é muito simples: O Papa Pio XI
não foi reconhecido como Rei nos primeiros 7 anos do seu período!
Só em 1929 o Estado do Vaticano foi restaurado!
151
O Dr. Amin também perguntou porque considerei a restauração
do papado só a partir de 1929, quando na realidade o papado
começou a ser restaurado muito tempo antes! A resposta também é
simples: O próprio Vaticano considera o Tratado de Latrão em 1929
como sendo a restauração do Estado do Vaticano!
The New Catholic Encyclopedia, vol. 14, pág. 555, 557 fala do
Tratado de Latrão que devolveu ao papa o título que hoje ele tem de
Soberano do Estado do Vaticano! E Roy Allan Anderson escreveu:
“A partir daí o papa voltou a ser contado entre os soberanos da
Terra. O relator oficial da igreja, descrevendo este histórico
acontecimento, disse: ‘Estamos testemunhando agora o significado
deste documento. Ao fluir a tinta dessas penas, estará sendo curada a
ferida de cinquenta e nove anos.” (Apocalipse Revelado, 156)
O autor Católico Renato Fontenelli escrevendo sobre o Tratado de
Latrão, diz: “Esta restauração do poder temporal passará à história
sob o nome de tratado político de Latrão. Assim, a Santa Sé recobra,
aos olhos do mundo, com a sua independência, o principado civil
necessário a seu magistério universal. O novo Estado Pontifício,
compreendendo a basílica e a praça de São Pedro, o palácio, os museus,
a Biblioteca, os jardins e todas dependências do Vaticano, forma uma
inserção de quarenta e quatro hectares, onde o Papa exerce doravante
não apenas os direitos de um proprietário, mas as prerrogativas de um
soberano, com tudo que lhe serve de expressão: governo autônomo, poder
legislativo, executivo e judiciário, legação ativa e passiva, polícia, estado
civil, bandeira, moeda, serviços públicos, selos do correio.” (Renato
Fontenelli, Pio XI, pág. 179-195)
152
Hoje mais de 100 países têm suas embaixadas no Vaticano! No ano
de 2008 o Rei do Vaticano, o Papa Bento XVI foi homenageado pelos
Estados Unidos de uma forma que nenhum outro foi antes dele. O Rei do
Vaticano, Papa Bento XVI, foi convidado pelo governo dos Estados Unidos
para vir comemorar a festa do seu aniversário, na Casa Branca, com a
presença de 9.000 convidados, a maior festa já realizada na Casa Branca!
Em 2008 o sistema econômico americano capitalista mudou para o
sistema econômico preferido do Vaticano: o fascismo! Destacam-se no
mundo moderno pelo menos três sistemas econômicos:
O Capitalismo é o tipo de economia em que a empresa privada
possui e regula os Meios de Produção. As empresas e companhias
competem abertamente entre si no mercado. Ninguém diz para os
proprietários o que produzir, quanto produzir e por quanto vender.
O Socialismo (comunismo) é o tipo de economia em que o Estado é
o dono dos Meios de Produção. O Estado diz às fábricas o que produzir,
quanto produzir e por quanto vender.
O Fascismo foi o tipo de economia adotado pelo nazismo na
Alemanha, pelo socialismo nacional italiano e pelo Imperialismo do Japão.
Atualmente o Japão e a China têm esse sistema econômico. A China,
embora seja um governo comunista, o sistema econômico, desde 1980, é
Fascista. No Fascismo existe uma parceria entre o governo e o
proprietário privado; o governo possui parte das ações da empresa, e,
embora o empresário privado tenha o controle dos Meios de
Produção, o governo é quem controla quantos competidores poderão
fabricar o mesmo ítem e por quanto eles devem vender. A China e o
Japão são exemplos de que o Fascismo funciona! O Fascismo é o sistema
que está gradualmente sendo implantado nos Estados Unidos. A mudança
153
do sistema econômico nos Estados Unidos surge como mais um dos sinais
dos tempos se cumprindo diante dos nossos olhos dando evidências de
que o cenário mundial está montado para que em breve, não sabemos
quão breve, Jesus volte. Essa interpretação não tem nada de infalíbilidade
ou dogmatismo, mas, é convincente e coerente com a Bíblia até que se
prove o contrário.
A interpretação dos Dez Chifres não está aberta para interpretarmos
do nosso jeito, foi o anjo que interpretou os Dez Chifres da besta que subiu
do mar como “reis que ainda não receberam o reino” (Apoc. 17:12),
isto é, são nações modernas ainda em formação, e são dez poderes
que elegerão o papa como líder da Nova Ordem Mundial!
O verso 13 explica que eles não são papas, mas coexistem
temporariamente com a besta papal, exaltando-a e entregando-lhe o
seu poder e autoridade para que exerça a supremacia final!
“Estes (os dez chifres) têm um mesmo intento, e entregarão o
seu poder e autoridade à besta (isto é, ao papa)” (Apoc. 17:13). Por
isso os Dez Chifres não podem ser papas, porque serão eles os
líderes das Dez Super Nações! Eles se submetem ao papa, e o
exaltam diante do mundo! É óbvia a razão porque não podem ser
papas!
Essa é uma profecia para o futuro próximo! Cumprir-se-á através da
implantação da Nova Ordem Mundial, anunciada por dezenas de escritores
cristãos e não cristãos.
154
Capítulo 19
A Nova Ordem Mundial
155
Um exemplo bem recente do que estamos falando está ocorrendo na
formação da equipe de governo do presidente eleito dos Estados Unidos,
Barack H. Obama! Ele está sendo criticado pelos americanos por estar
escolhendo para sua equipe alguns homens que trabalhavam para o Bush.
Por que Barack Obama mudou o tom da conversa depois de eleito? Veja
quantos líderes escolhidos por Obama para formarem a sua equipe de
governo pertencem a esses grupos secretos:
156
6. HILLARY CLINTON – SECRETARY OF STATE: Bilderberg, Council on
Foreign Relations, Trilateral Commission.
Seria muita ingenuidade dizer que foi uma pura coincidência o fato
das pessoas escolhidas por Obama serem, quase todas, do Council on
Foreign Relations, e Bilderberg. Seria também uma ingenuidade pensar
que por coincidência o pastor Rick Warren, que também é membro do
157
Council on Foreign Relations, foi o pastor escolhido para fazer a oração de
posse do presidente Obama em janeiro de 2009. Qual é a origem do
Council on Foreign Relations?
O presidente Woodrow Wilson no dia 8 de janeiro de 1918 expôs ao
Congresso Americano um plano de 14 pontos para uma paz duradoura.
Esse plano recebeu o nome de “Liga das Nações”! A sede da Liga das
Nações estava em Genebra, Suíça. Foram 63 nações que se uniram
naquela época na formação dessa liga, porém, Woodrow Wilson foi
derrotado no Senado, quando, não conseguiu os dois terços de votos
necessários, e os Estados Unidos nunca se uniram à Liga das Nações.
Em face do fracasso da Liga das Nações eles implantaram em
Londres, Inglaterra, em 1920, The Royal Institute of International Affairs
(RIIA) com o apoio do Lord Nathan Rothschild, e outros, e em 1921,
nasceu a irmã gemea do RIIA, nos Estados Unidos, The Council on
Foreign Relations (CFR), ambas de origem jesuíta, com o objetivo de
implantar uma Liga das Nações moderna sob o nome de Organização das
Nações Unidas (ONU) formada em 1945.
A formação da ONU foi o primeiro passo bem
profecia:
160
Capítulo
Capítulo 20
As Sociedades Secretas
162
citações feitas por Ellen G. White do autor J.H. Merle D’Aubigné, comprei a
coleção e li os seis volumes da História da Reforma do Séc. XVI .
Por isso, quando declarei que as sociedades secretas fazem parte do
espiritualismo (em inglês a palavra usada por Ellen G. White é
“espiritualismo”) é porque tenho suficientes informações para provar que
essas sociedades secretas giram em torno da adoração de Lúcifer. A
palavra “espiritualismo” não se aplica unicamente ao espiritismo em si.
A Revolução Francesa promovida pelo Illuminati de Adam Weishaupt
não somente fechou igrejas e queimou Bíblias, mas, elegeu também, um
deus estranho conhecido como “deusa da razão”! O deus do Iluminismo! É
muito simplista dizer que as sociedades secretas não fazem parte do plano
da Nova Ordem Mundial, o difícil é provar, e infelizmente o Dr. Amin
somente criticou sem nada provar.
169
Capítulo
Capítulo 21
Gráficos Históricos
170
O historicismo força a profecia de tal modo que, as quatro primeiras
trombetas, foram, todas, enquadradas dentro do mesmo Século V (400 a
500 d.C.)!
Como podem colocar todas as quatro trombetas no Séc. V? Essa é
uma incoerência gritante com o período das 4 primeiras igrejas, e os 4
primeiros selos. Existe aqui uma discrepância total porque os ciclos de
sete não se correspondem! Por que Jesus perderia tempo para falar
de homens ímpios como: Alarico, Genserico, Átila e Maomé?
A Bíblia diz: “Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir
sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar
quaisquer palavras do livro desta profecia Deus tirará a sua parte da árvore
da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro” (Apoc. 22:18-19).
Ninguém pode introduzir nomes na Bíblia. A profecia gira em torno de
Cristo e do anticristo!
A quinta trombeta é interpretada como sendo Maomé e as forças
islâmicas enquanto que a quinta igreja se refere ao período de Sardes
(1517-1798).
Existe uma diferença de pelo menos mil anos entre a
interpretação da quinta trombeta e a quinta igreja. Quando o
historicismo diz que os 7 Selos e as 7 Trombetas repetem os períodos
históricos das 7 igrejas, a verdade mostra exatamente o contrário. Algum
tempo atrás um teólogo me escreveu dizendo que a Igreja Adventista
nunca ensinou que os períodos das & Igrejas, 7 Selos e 7 Trombetas se
correspondem! E então e ele perguntou: “De onde o Pr. Samuel Ramos
tirou essa ideia de que elas se correspondem?”
Eu lhe respondi que o primeiro lugar em que aprendi sobre a
correspondência dos três ciclos de sete: 7 Igrejas, 7 Selos e 7 Trombetas,
171
foi na Faculdade de Teologia; e depois basta pesquisar os livros
adventistas onde se ensina que essas três profecias, cobrem o mesmo
período de tempo! Não posso entender como alguém pode negar esse
fato! A profecia quando interpretada corretamente ela se encaixa
perfeitamente.
A sexta trombeta é interpretada como sendo o Império Otomano do
Séc. XIV e XV, essa sexta trombeta também não corresponde à sexta
igreja de Filadélfia (1798-1844), existe uma diferença aí de 400 anos.
O toque da sétima trombeta é interpretado como sendo o Fim do
Mundo e a Volta de Jesus, enquanto que o início da sétima igreja é 1844.
Já estamos há 165 anos na sétima igreja e a sétima trombeta ainda não foi
tocada.
É muito evidente que os períodos não se correspondem. Talvez seja
esse o motivo porque os pastores e escritores adventistas têm evitado
apresentar as profecias dos 7 selos e das 7 trombetas. Considerando que
essas profecias estão abertas para o estudo, eu peço a todos os que
amam as profecias bíblicas que estudem os livros: Revelações do
Apocalipse, e comparem os gráficos historicistas dos 7 Selos e das 7
Trombetas com os gráficos sequenciais que apresentam os 7 Selos no
contexto do Juízo Celestial e as 7 Trombetas na sequência do Fechamento
da Porta da Graça.
172
7 IGREJAS
Volta de
31 d.C. 100 313 538 1517 1798 1844 Jesus
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Éfeso Esmirna Pérgamo Tiatira Sardes Filadélfia Laodicéia
7 SELOS
Interpretação His tórica
Volta de Fim do
31 d.C 100 313 538 1517 Jesus Milênio
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Cavalo Cavalo Cavalo Cavalo Almas •Sinais Silêncio no
Branco Vermelho Preto Amarelo debaixo do Fim Céu
do altar
•Volta de
Jesus
•Santos
no Céu
173
7 Selos Período 7 Igrejas
1. Cavalo Branco Primeiro Século Éfeso
2. Cavalo Vermelho Até Constantino Esmirna
3. Cavalo Preto 313 - 538 Pérgamo
4. Cavalo Amarelo Idade Média até a Tiatira
Reforma
5. Almas debaixo Pós-Reforma Sardes
do Altar
6. Sinais do fim Volta de Jesus Laodicéia
Volta de Cristo
Selamento
Santos no Céu
174
7 IGREJAS Volta de
31 d.C. 100 313 538 1517 1798 1844 Jesus
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Éfeso Esmirna Pérgamo Tiatira Sardes Filadélfia Laodicéia
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Cavalo Cavalo Cavalo Cavalo Almas •Sinais do Silêncio no
Branco Vermelho Preto Amarelo debaixo Fim Céu
do altar •Volta de
Jesus
•Santos
no Céu
175
7 TROMBETAS
Interpretação Histórica
Volta de
410 d.C. 455 Séc. V Séc. V e VI Séc. VII Séc. XIV e XV Jesus
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Alarico Genserico Átila Destruição Maomé Império
Visigodos Vândalos Hunos do Governo Forças Otomano
Romano Islâmicas
176
7 Trombetas Período 7 Igrejas
1. Alarico, Visigodos 410 d.C. Nenhuma
177
7 IGREJAS
31 d.C. 100 313 538 1517 1798 1844 VJ
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Éfeso Esmirna Pérgamo Tiatira Sardes Filadélfia Laodicéia
7 TROMBETAS
Volta de
410 d.C. 455 Séc. V Séc. V e VI Séc. VII Séc. XIV e XV Jesus
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Alarico Genserico Átila Destruição Maomé Império
Visigodos Vândalos Hunos do Governo Forças Otomano
Romano Islâmicas
178
7 IGREJAS
31 d.C. 100 313 538 1517 1798 1844 VJ
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Éfeso Esmirna Pérgamo Tiatira Sardes Filadélfia Laodicéia
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Cavalo Cavalo Cavalo Cavalo Almas Sinaisdo Silêncio no
Fim, Volta de
Branco Vermelho Preto Amarelo debaixo Jesus,
Céu
do altar Santos no
Céu
7 TROMBETAS
410 d.C. 455 Séc. V Séc. V e VI Séc. VII Séc. XIV e XV
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7°
Alarico Genserico Átila Destruição do Maomé Império Volta de
Visigodos Vândalos Hunos Governo Forças Otomano Jesus
Romano Islâmicas
179
Capítulo
Capítulo 22
Gráficos Sequenciais
180
os sete culminam com a Volta de Jesus! A própria Bíblia fala
claramente que os 7 Selos vem na sequência da Sétima Igreja. Quando
o anjo mostrou a João a fase da Sétima Igreja, Laodiceia, a Era do
Juízo, continuou a revelação mostrando justamente o que viria em
seguida: “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma
de julgamento!
Os 7 Selos dizem respeito aos acontecimentos que ocorrem durante
o Juízo Investigativo no Céu! O historicismo é eficiente quando o palco dos
acontecimentos é a Terra, mas, no caso dos 7 Selos o palco dos
acontecimentos é o Santuário Celestial! É o Céu! A profecia dos 7 Selos
não diz respeito aos sete períodos históricos da igreja na Terra e sim às
sete fases do Juízo Investigativo que começou em 1844!
O estudo das 7 Trombetas mostra que as trombetas só
começarão a ser tocadas depois que o Sétimo Selo for aberto:
“E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu
Sétimo Selo foi aberto! O fato é que o Sétimo Selo ainda não
foi aberto! A porta da graça ainda está aberta, isto quer dizer, que as
trombetas ainda não estão sendo tocadas! A profecia das 7 Trombetas não
fala do passado e sim do futuro! As trombetas só começarão a ser
182
da Porta da Graça ocorre no contexto do Sétimo Selo quando Jesus lança
sobre a Terra o incensário de ouro cheio de fogo do altar (Apoc. 8:5).
Essa interpretação do Sétimo Selo e o Fechamento da
183
Proposta de Interpretação dos 7 7 PRAGAS
Selos e das 7 Trombetas VJ
apresentada no livro Revelações
do Apocalipse 1° 2 ° 3 ° 4 ° 5 ° 6 ° 7 °
7 TROMBETAS
VJ
1° 2 ° 3 ° 4 ° 5 ° 6 ° 7 °
7 SELOS
VJ
1° 2 ° 3 ° 4 ° 5 ° 6 ° 7 °
7 IGREJAS
1844 VJ
31 100 313 538 1517 1798
1° 2 ° 3 ° 4 ° 5 ° 6 ° 7 °
Laodicéia = Era do Juízo
184
185
7 SELOS = SELAMENTO = JUÍZO
186
7 TROMBETAS = CONTRAFAÇÃO DAS PRAGAS
1 ° Trombeta = Atinge 1/3 da Terra, 1/3 árvores e da erva verde
2 ° Trombeta = Atinge 1/3 do Mar e 1/3 das suas criaturas
187
7 TROMBETAS 7 PRAGAS
Apocalipse 8, 9 e 11 Apocalipse 16
3° Estrela ardendo como tocha cai 3° Praga cai sobre os rios e as fontes
sobre a terça parte dos rios e sobre das águas, que se tornam em sangue.
as fontes das águas, tornando-as
amargosas.
Fonte: Lição da Escola Sabatina 2° Trimestre de 1989, pág. 126
188
7 TROMBETAS 7 PRAGAS
Apocalipse 8, 9 e 11 Apocalipse 16
4° É ferida a terça parte do Sol, da Lua 4° Praga sobre o Sol. Seu intenso
e das Estrelas, escurecendo a terça calor queima os homens com fogo.
parte do dia e a terça parte da noite.
6° São soltos quatro anjos que 6° Praga sobre o Rio Eufrates, cujas
estavam atados junto ao Rio Eufrates; águas se secam; três espíritos
tropas saem marchando, matando imundos ajuntam os exércitos do
seres humanos. Armagedom.
7° É aberto o templo celestial e 7° Grande voz procedente do templo
revelada a arca do concerto; sobrevêm celestial declara: “Feito está”.
relâmpagos, vozes, trovôes, terremoto Sobrevêm relâmpagos, vozes,
e grande saraivada. trovões, terremoto e grande saraivada.
Fonte: Lição da Escola Sabatina 2° Trimestre de 1989, pág. 126
189