10 Ap 12 O Grande Conflito PDF

APOCALIPSE
O Grande Conflito – Ap 12
Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles
APOCALIPSE – O GRANDE CONFLITO
11:19: Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos,
vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.
12:1 Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
2 que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
3 Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.
4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à
luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono.
6 A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;
8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.
9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os
seus anjos.
10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o
acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.
11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a
própria vida.
12 Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco
tempo lhe resta.
13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão;
14 e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos
e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
15 Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio.
16 A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca.
17 Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho
de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.
Ap 11:18: Texto de Transição

1) O tempo de julgar os mortos.
2) O tempo de recompensar os servos de Deus, profetas e santos.
3) O tempo de destruir os que destroem a terra.
O juízo é visualizado em Ap 11:19 e se desdobra em 14:6-7, tendo início em 1844.
O Deus “que é e que era” e que “passa a reinar” (Ap 11:17) leva ao centro do
Apocalipse e ecoa a primeira visão do livro (Ap 1:8).
A abertura da arca inicia a nova seção que se estende até Ap 14. Na arca estão os
dez mandamentos, os quais exercem um papel estruturante nas visões a seguir.
“Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e saraiva” também caracterizaram a

entrega da lei no Sinai (Êx 19:16-19; 20:18; Dt 5:22-23).
Ap 11:19
A lei de Deus exerce um papel central nas visões de Ap 12 a 14:
1) O dragão persegue o remanescente que guarda os mandamentos (12:17).

2) A besta do mar é adorada, profere blasfêmias e mata (13:4, 5, 7)
3) A besta de dois chifres opera sinais, engana, faz uma imagem e tem uma marca
(13:13, 14, 15, 17).
4) Os 144 mil têm o selo do Deus vivo, são puros, não mentem e não têm mancha
(14:1-5).
5) A primeira mensagem angélica ordena guardar os mandamentos e adorar a Deus
(14:7).
6) Os santos exercem a paciência e guardam os mandamentos (13:10; 14:12).

Ap 11:19
Como parte da campanha de Lúcifer contra Cristo, ele prometia “um novo e melhor
governo” no qual todos seriam “livres” em relação à “lei de Deus”. Afirmava que a “lei
de Deus” requeria submissão e “obediência servil”, e que se ele se submetesse a
isso estaria sendo “despojado de sua honra”. Assim, ele iniciou uma rebelião, um
conflito, que se voltava “contra a imutável lei de Deus” (HR, 16, 17).
“Desde o início do grande conflito no Céu, tem sido o intento de Satanás subverter a
lei de Deus”, enganando os homens e “levando-os assim a transgredir a lei de Deus.
... O último grande conflito entre a verdade e o erro não é senão
a luta final da prolongada controvérsia relativa à lei de Deus”
(GC, 582).

Paralelos e Contrafações em Ap 12–14
Uma grande e complexa obra de contrafação tenta desviar as pessoas do caminho da

lei de Deus, no clímax do grande conflito.
1) Um falso sábado para ser observado em lugar do sábado do quarto mandamento

(Ap 14:7).
2) Uma falsa marca a ser colocada na mão ou sobre a fronte, em lugar do selo de
Deus (Ap 13:16).
3) Um falso culto e uma falsa adoração ao dragão e à besta para substituir a
lealdade e o culto ao verdadeiro Deus (Ap 13:4, 8).

Deus, o Pai Dragão

- Tem um trono (4 e 5; 7:9-15; 19:4) - Tem um trono (13:2b; 2:13)
- O trono de Deus está no Céu (4 e 5) - É visto no céu (12:3, 4, 7-8)
- Ele dá poder a Cristo (3:21; 4, 5; Mt 28:18) - Dá poder à besta (13:2, 4)
- É adorado (4 e 5; 15:4) - É adorado (13:4)
- Vive e reina para sempre (4:9; 5:13; 11:15) - É destruído para sempre (20:9-10)
Cristo Besta do mar

- Sobe da Terra para ministrar (Lc 3:21-23) - Sobe do mar para perseguir (13:1)
- 3,5 anos de ministério (Dn 9:27) - 42 meses de atuação (13:5)
- É morto (sfadzo), mas ressuscita (5:6) - É ferida (sfadzo), mas volta (13:3)
- Miguel: “quem é como Deus?” (12:7) - “Quem é semelhante à besta?” (13:4)

Espírito Santo Segunda besta

- Autoridade de Cristo (Jo 16:13-14) - Autoridade da besta (13:12)
- Faz grandes sinais (At 4:30-31) - Faz grandes sinais (13:13; 19:20)
- Desce em fogo no Pentecostes (At 2) - Faz descer fogo do céu (13:13)
- Dá fôlego de vida (Rm 8:11) - Dá vida à imagem da besta (13:15)
- Sela a fronte (2Co 1:22; Ef 4:30) - Aplica marca sobre mão/fronte (13:16)

A mulher vestida do sol
Esta figura tem seu pano de fundo na primeira mulher.
Eva carregava a “semente” que salvaria a humanidade (Gn 3:15).
O descendente da mulher é a esperança da humanidade.
Sol, lua e estrelas lembram o sonho de José (Gn 37:9-11).
A mulher tem uma coroa (stefanos) sobre a cabeça (12:1).
A mulher pura é uma metáfora do povo da aliança (Is 1:21; 54:5-6; 60:1-4; Jr 2:1-3;
3:20; Ez 16:8-14; Ct 6:10; Am 5:2; 2Co 11:2; Ef 5:23-32).

A mulher vestida do sol
As duas mulheres (Ap) apontam para duas igrejas ou cidades:
1) A mulher pura é a “noiva” do Cordeiro, vestida de linho finíssimo

(Ap 19:8); uma metáfora da nova Jerusalém (Ap 21:9).
2) A meretriz é a amante dos “reis da terra” (Ap 17:2), vestida de

escarlate; uma metáfora da Babilônia.
Quando Jerusalém se corrompeu, ela foi representada por uma

prostituta (Ex 16, 23; Os 4-6).
Ap 17:1-3 e 21:9-11 constrói um amplo contraste entre elas.

O dragão vermelho
A palavra grega drakon se refere a figuras mitológicas do

antigo Oriente, como o monstro das águas chamado Leviatã
e Raabe.
Ele tem sete cabeças com diademas e dez chifres (12:3).

As coroas (gr. diademata) são símbolo de realeza.
Os dez chifres retomam a imagem do quarto animal de Dn 7.
O arqui-inimigo do povo de Deus é retratado por imagens de serpente, dragão e besta

(Ap 12:3; 13:1; 17:3).

O dragão vermelho
Tempo histórico
1) O dragão arrasta a terça parte das estrelas do céu

(Ap 12:4; Ez 28:16).
1) Posiciona-se em frente à mulher para devorar o filho
“quando nascesse” (12:4).
Por quanto tempo durou essa espera?
3) O filho nasce e sobe para o “trono” de Deus (12:5).
4) A mulher foge para o “deserto”, por 1.260 dias (12:6).
Queda Queda Vitória 538 1798

Lúcifer Adão Cristo Perseguição papal
Dragão vermelho X Miguel
Ap 12:7: “Houve peleja no céu”.

O Filho sobe para o “trono” e recebe “autoridade” (12:5, 10).
O dragão perde seu lugar no “céu” e é lançado para a “terra”
com seus anjos (12:9).
Ele era “querubim da guarda” (Is 14:15; Ez 28:14; 16).
Depois da queda reteve a posição de representante da Terra (Jó 1:6; 2:1).

Após a cruz foi lançado para o “abismo”, longe do “monte santo” (ver Jo 12:31; Lc 4:5-
8; Ef 1:21-22; 1Pe 3:22; 2Pe 2:4; Jd 6; Mt 28:18; At 2:32-36; DTN 833-835).
“Monte Santo” “Terra” “Abismo” “Lago de fogo”

Ap 12:10:
“Agora, veio a salvação, ... E autoridade do seu Cristo”.
O dragão acusava os crentes “diante do nosso Deus” (12:10).

Mas, agora, Cristo está “diante do trono” (8:3) para interceder.
O reino deste mundo foi transferido para Cristo.

Ele é o herdeiro do trono de Davi para sempre, e o novo Adão.
O dragão é “lançado”. O termo grego ballo tem conotação judicial; é um termo técnico
para “excomunhão” (cf. Jo 9:34-35) e punição judicial (cf. Mt 13:41-42; Jo 15:6; Ap
2:10).

O dragão é “lançado” para a terra.
O poder e a autoridade de Cristo, que se humilhou (Fp 2:5-7),

são ampliados para o “céu”, a “terra” e o “mar” (Ap 5:13).
Mas a autoridade de Satanás, que se exaltou (Is 14:14),

é restringida, do “céu” para a “terra”, “abismo”, até sua
completa destruição no “lago de fogo” ( Ap 20:10).

O dragão e a mulher
“Porei [heb. shiyth) inimizade entre ti [serpente] e a mulher”

(Gn 3:15).
J. Doukhan
Com asas de águia, ela escapa (Ap 12:14; cf. Êx 19:4).
No deserto, exilada, é alimentada por Deus (Ap 12:6, 14).
A “terra” engole o “rio” do inimigo (Ap 12:12:16; cf. Êx 15:12).
Assim, o Apocalipse compara os descendentes da mulher aos israelitas no êxodo.
Cheio de ira, o dragão persegue a mulher por 1.260 anos (12:6, 14), e o “restante” da
descendência da mulher ainda está ao seu alcance (Ap 12:12, 13, 17).

Origens do conflito no Apocalipse

A questão dos mitos
1) Adela Y. Collins: O mito do combate modeliza o relato de

João em Ap 12 e 13. Diversos elementos mostram que o
Apocalipse não tem o AT como única fonte de sua imagética.
“O autor teve contato direto com a mitologia semítica.”
2) Joseph Benson: O monstro de sete cabeças é parte das
antigas mitologias suméria, acadiana, hitita, egípcia e fenícia.
3) Grant Osborne: O dragão vermelho e a besta therion são derivados da figura do

Leviatã, o monstro marinho. O deus Baal da mitologia ugarítica vence a serpente de
sete cabeças Leviatã e toma posse de seu reino.


4) Simon J. Kistemaker: O mito babilônico da criação tem um

Monstro de sete cabeças chamado Tiamat, o qual é destruído
pelo deus Marduk.
5) David Aune: As narrativas mitológicas de um combate entre

um herói e seu adversário ou o mito de uma luta primordial
cósmica entre dois seres divinos e seus aliados, pela soberania,
eram bastante difundidas no mundo antigo. “Nos combates
mitológicos o antagonista é frequentemente retratado como um monstro, serpente ou
dragão. O protagonista tipicamente representa ordem e fertilidade, enquanto o
antagonista representa o caos e esterilidade” (1997, 667).

6) Alan F. Johnson: Um selo cilíndrico proveniente de Tel

Asmar, datado de cerca de 2500 a.C., mostra duas figuras
Divinas matando um monstro de sete cabeças com chamas
Saindo de sua cauda.”


6) Stefanovic: A figura do Leviatã de sete cabeças é o “pano

de fundo” para as metáforas do dragão e das bestas como
símbolos dos poderes opressores no texto de João.
Os autores concluem que João constrói sua profecia

plasmando-a na linguagem da mitologia de seu tempo.
A. Y. Collins: Os mitos ecoados no Apocalipse são derivados de um

“protótipo comum”, e os “diversos mitos do combate em circulação no primeiro século
seguiam um modelo padrão original” (The Combat Myth in the Book of Revelation.
Harvard Theological Review, 1976).


Gn 3:15
1) João se refere à “semente” da mulher (Ap 12:17). Isso

contraria a tese da origem mitológica das visões, uma vez que
a “semente” é derivada do elemento masculino nas narrativas
mitológicas.
2) Gn 3:15 se refere à “semente da mulher”.
3) Ap 12:9, o dragão é associado diretamente à “antiga serpente” de Gn 3:15.


Gn 3:15
João expande o texto original (Gn 3:15) no relato de um conflito

apocalíptico em dois estágios:
1) Ap 12 detalha a inimizade entre a serpente (dragão) e a mulher.

2) Ap 13 expande o relato da inimizade entre a “semente” da serpente (as bestas do
mar e da terra) e a “semente” da mulher (os santos que guardam os mandamentos
de Deus.
Assim, não é acidental que uma das cabeças da besta seja “ferida de morte” (Ap 13:3),
uma vez que Deus disse: “Este te ferirá a cabeça” (Gn 3:15).
O remanescente da mulher
Ap 12:17: O dragão peleja contra os “remanescentes” da mulher

(τῶν λοιπῶν τοῦ σπέρματος αὐτῆς).
Eles “guardam” (τηρούντων, τηρέω) os “mandamentos de Deus”.
(τὰς ἐντολὰς τοῦ θεοῦ) e têm o “testemunho de Jesus” (τὴν μαρτυρίαν Ἰησοῦ).
Ap 19:10: “O testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (μαρτυρία Ἰησοῦ ἐστιν τὸ
πνεῦμα τῆς προφητείας).

Ap 12:17: O dragão peleja contra os “remanescentes” da mulher
(τῶν λοιπῶν τοῦ σπέρματος αὐτῆς).
Eles “guardam” (τηρούντων, τηρέω) os “mandamentos de Deus”.
(τὰς ἐντολὰς τοῦ θεοῦ) e têm o “testemunho de Jesus” (τὴν μαρτυρίαν Ἰησοῦ).
Ap 19:10: “O testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (μαρτυρία Ἰησοῦ ἐστιν τὸ
πνεῦμα τῆς προφητείας).
O remanescente de Judá (κατάλοιποι: Ed 3:8; 4:3, 9, 10; 6:16; Ne 7:72; 10:28).
Ne 10:28-31: O restante (κατάλοιποι) de Judá liberto do cativeiro babilônico se
compromete a “guardar” (φυλάσσεσθαι, φυλάσσω) “os mandamentos do Senhor”
(τὰς ἐντολὰς κυρίου).
Ne 9:30: Deus “testemunhou” (ἐπεμαρτύρω) a eles pelo “Espírito” (πνεύματί σου) por
intermédio dos “profetas” (προφητῶν σου).
Ap 12:17; 19:10:
1) Entra em cena após o fim do cativeiro da igreja (1798).

2) Restaura a obediência à lei de Deus na terra, incluindo o sábado.
3) Tem o testemunho de Jesus, o espírito de profecia.
O remanescente de Judá
Ne 9:30; 10:28-31:
1) Retorna a Jerusalém após o cativeiro babilônico.

2) Restaura a obediência à lei de Deus incluindo o sábado.
3) Recebeu o testemunho dos profetas.

11:19: Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos,
vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.
12:1 Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
2 que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz.
3 Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.
4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à
luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono.
6 A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;
8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.
9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os
seus anjos.
10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o
acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.
11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a
própria vida.
12 Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco
tempo lhe resta.
13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão;
14 e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos
e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
15 Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio.
16 A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca.
17 Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho
de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.

10 Ap 12 O Grande Conflito PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

10 Ap 12 O Grande Conflito PDF

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

10 Ap 12 O Grande Conflito PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

APOCALIPSE

Ap 11:18: Texto de Transição

O juízo é visualizado em Ap 11:19 e se desdobra em 14:6-7, tendo início em 1844.

“Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e saraiva” também caracterizaram a

A lei de Deus exerce um papel central nas visões de Ap 12 a 14:

1) O dragão persegue o remanescente que guarda os mandamentos (12:17).

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

Paralelos e Contrafações em Ap 12–14

Uma grande e complexa obra de contrafação tenta desviar as pessoas do caminho da

1) Um falso sábado para ser observado em lugar do sábado do quarto mandamento

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

Paralelos e Contrafações em Ap 12–14

Deus, o Pai Dragão

Cristo Besta do mar

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

Paralelos e Contrafações em Ap 12–14

Espírito Santo Segunda besta

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

A mulher vestida do sol

Esta figura tem seu pano de fundo na primeira mulher.

Eva carregava a “semente” que salvaria a humanidade (Gn 3:15).

O descendente da mulher é a esperança da humanidade.

Sol, lua e estrelas lembram o sonho de José (Gn 37:9-11).

A mulher tem uma coroa (stefanos) sobre a cabeça (12:1).

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

A mulher vestida do sol

As duas mulheres (Ap) apontam para duas igrejas ou cidades:

1) A mulher pura é a “noiva” do Cordeiro, vestida de linho finíssimo

2) A meretriz é a amante dos “reis da terra” (Ap 17:2), vestida de

Quando Jerusalém se corrompeu, ela foi representada por uma

Ap 17:1-3 e 21:9-11 constrói um amplo contraste entre elas.

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

A palavra grega drakon se refere a figuras mitológicas do

Ele tem sete cabeças com diademas e dez chifres (12:3).

Os dez chifres retomam a imagem do quarto animal de Dn 7.

O arqui-inimigo do povo de Deus é retratado por imagens de serpente, dragão e besta

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

1) O dragão arrasta a terça parte das estrelas do céu

Queda Queda Vitória 538 1798

Dragão vermelho X Miguel

Ap 12:7: “Houve peleja no céu”.

Ele era “querubim da guarda” (Is 14:15; Ez 28:14; 16).

Depois da queda reteve a posição de representante da Terra (Jó 1:6; 2:1).

“Monte Santo” “Terra” “Abismo” “Lago de fogo”

Dragão vermelho X Miguel

O dragão acusava os crentes “diante do nosso Deus” (12:10).

O reino deste mundo foi transferido para Cristo.

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

Dragão vermelho X Miguel

O dragão é “lançado” para a terra.

O poder e a autoridade de Cristo, que se humilhou (Fp 2:5-7),

Mas a autoridade de Satanás, que se exaltou (Is 14:14),

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

“Porei [heb. shiyth) inimizade entre ti [serpente] e a mulher”

Assim, o Apocalipse compara os descendentes da mulher aos israelitas no êxodo.

Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles

Origens do conflito no Apocalipse

1) Adela Y. Collins: O mito do combate modeliza o relato de

3) Grant Osborne: O dragão vermelho e a besta therion são derivados da figura do