Modelo PGRCC
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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Endereço:
Bairro:
Classificação Fiscal:
Nome:
R.G.:
Profissão:
Registro no Conselho:
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
□ Não
□ Não
Peso:_______________kg
Peso:_______________kg
□ Não
□ Sim
Exemplo de quadro com as informações que devem ser apresentados, no caso de estar previsto a
reutilização e/ou reciclagem dos resíduos da construção civil
RECICLAGEM
REUTILIZAÇÃ QUANTIDAD
TIPO DE RESÍDUO
O APLICAÇÃ E (m³)
PROCESSO
O
Classe A
Classe B
Segue exemplo de quadro para apresentar a caracterização dos resíduos de construção civil
QUANTIDADE (m³)
Classe
DESTINO
MATERIAL ETAPA DA OBRA
TOTAL FINAL
CONSTRUÇÃO DEMOLIÇÃO
Argamassa, concreto,
cerâmica, tijolos, blocos de
Classe A
Solo (bota-fora)
TOTAL Classe A
Plásticos, papel/papelão,
Classe B
Madeira
TOTAL Classe B
Classe C Gesso, entre outros
(especificar)
TOTAL Classe C
Tintas, óleos, solventes,
materiais contaminados
(embalagens com restos
Classe D
destes produtos),materiais
que contenham amianto,
entre outros
TOTAL Classe D
Fonte:
TMK Comunicação e Marketing
7. ___________________________________ __________________________________
Este roteiro tem como objetivo fornecer as orientações básicas para a elaboração do Projeto de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, em atendimento à Resolução CONAMA 307/02.
O Projeto de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil é um documento que deve ser
apresentado, no processo de Licenciamento Ambiental, para os pedidos de licença prévia e de
instalação em conjunto ou apenas para a fase da licença de instalação, para os empreendimentos de
construção civil de média e alta complexidade.
Os geradores de resíduos da construção civil são os responsáveis pelo gerenciamento destes resíduos,
desde sua geração até a correta destinação final, conforme disposto na referida Resolução.
Dada a complexidade que envolve a delimitação de um método quantitativo para caracterização dos
resíduos produzidos em obra, considerou-se uma estimativa para edificações executadas por processos
tradicionais
Se forem adotadas outras técnicas construtivas ou procedimentos para a redução do volume gerado de
resíduos na construção, deverá ser anexado estudo que comprove as novas estimativas apresentadas.
1. Identificação do empreendimento :
3. Caracterização do empreendimento:
3.2.2) Informar o peso (kg) dos resíduos gerados, calculados da seguinte maneira:
Multiplicar o volume obtido no item acima, pelo peso específico estimado em 1.300kg/m³
3.3 Movimento de terra com necessidade de empréstimo ou bota-fora, de acordo com o projeto de
terraplenagem (apresentar o projeto)
3.3.2 )No caso de necessidade de empréstimo, informar o volume (m³) de empréstimo de terra e
peso (kg), assim como as informações sobre a jazida prevista para o empréstimo e a qualidade
do material da jazida (documento que comprove que o material não está contaminado).
Apresentar o croquis do canteiro de obra, indicando a área prevista para a triagem dos resíduos e a área
para a armazenagem temporária dos resíduos segregados, com dimensões compatíveis ao volume de
resíduos previsto. A área de armazenagem deve ser impermeabilizada e coberta, e os resíduos devem
ser dispostos separadamente, conforme sua classificação.
5. Reciclagem e/ou reutilização de resíduos da construção civil
Se estiver prevista a reutilização dos resíduos na própria obra, deve ser informada a quantidade dos
resíduos a serem reutilizados, assim com sua classificação.
No caso de estar prevista a reciclagem de resíduos, deve ser informada a quantidade do resíduo, sua
classificação, o processo da reciclagem e como o resíduo reciclado será aplicado na própria obra.
Estas informações podem ser apresentadas em forma de quadro, conforme o exemplo do Quadro 5.1
Reutilização ou Reciclagem dos resíduos de construção civil na obra.
Informar a quantificação, a classificação, a etapa da obra (demolição e/ou construção) e o destino final
previstos.
Estas informações podem ser apresentadas em forma de quadro, conforme o exemplo do quadro 6.1 -
Caracterização dos resíduos.
Para o cálculo da quantidade do resíduos, em peso, multiplicar a área total a ser construída (informado
no item 3.1) por 150 kg/m² (Fonte: Tarcísio de Paula Pinto).
Somar a esta quantidade, o peso obtido no item 3.2 (demolição), obtendo o peso total dos resíduos
gerados.
Para a distribuição do peso total dos resíduos, de acordo com a sua classificação, adotar a distribuição
sugerida no quadro abaixo.
No caso de movimento de terra com necessidade de bota-fora, considerar o peso previsto do bota-fora
separadamente, somando-se este peso (valor calculado no item 3.3.1), posteriormente, ao peso dos
demais resíduos da classe A.
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
a) Resolução CONAMA 307/02 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
resíduos da construção civil.
b) Resolução CONAMA 348/04 - Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de2002, incluindo
o amianto na classe de resíduos perigosos.
c) Lei Estadual 12.684/07 - Proíbe o uso, no Estado de São Paulo de produtos, materiais ou artefatos
que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros minerais que, acidentalmente, tenham
fibras de amianto na sua composição.
d) ABNT NBR 10.004 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, para que estes resíduos possam ter manuseio e destinação adequados.
Guia Profissional para uma Gestão Correta dos Resíduos da Construção, CREA-SP - Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo, 2005.SindusCon – SP ; PINTO,
Tarcísio de Paula (coord.).
Gestão Ambiental de resíduos da Construção Civil: a experiência do SindusCon – SP. São Paulo: Obra
limpa: SindusCon – SP, 2005. CAIXA ECONÔMICA; PINTO, Tarcísio de Paula; GONÇÁLEZ, Juan Luís
Rodrigo (coordenadores).
Metodologia para a Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Tese de Doutorado,
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1999.