12 A Besta Como Metáfora PDF

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A

BESTA
de sete cabeças e seus antecedentes
em textos da cultura antiga

Vanderlei Dorneles
Faculdade de Teologia – Unasp Engenheiro Coelho, SP
Apocalipse ----------------------------------------------------------------------------------------------------- Dr. Vanderlei Dorneles
A besta como metáfora

Na visão tradicional as metáforas são apenas elementos de linguagem.

Lakoff e Johnson
Metáforas servem como instrumentos que “estruturam o sistema conceitual das
culturas” (2003, 54).

“As metáforas são conceituais, estão entre os principais meios de compreensão e


exercem um papel central na construção da realidade social e política” (ibid., 160).

Elas nos ajudam no que “não podemos compreender totalmente: os sentimentos, a


experiência estética, práticas morais e consciência espiritual” (ibid., 194).

“A essência da metáfora é compreender e experimentar uma coisa em termos de


outra” (ibid., 6).

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Figuras monstruosas e textos

Jeffrey Jerome Cohen


O monstro é basicamente um texto ou conjunto de signo.
Nesse sentido, na linguagem da semiótica, o monstro é arranjo de signos, para ser
lido e interpretado.

O monstro surge como uma metáfora no texto.

Ele nasce de um momento ou circunstância cultural incertos, e da necessidade de


nomear o inominável nesse contexto. Assim, “o corpo monstruoso é pura cultura”.

Como constructo ou projeção, “o monstro existe somente para ser lido”, sendo apenas
uma representação (1996, 4).

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Bestas nas culturas antigas

Adela Y. Collins, 1976


O texto de João mantém conexões com as narrativas mitológicas. Diversos elementos
mostram que o Apocalipse não tem o AT como única fonte de sua imagética, mas que
o autor teve “contato direto com a mitologia semítica” (The Combat Myth, 2001, 31).

David Aune
As narrativas mitológicas de um combate entre um herói e seu adversário ou o mito de
uma luta primordial cósmica entre dois seres divinos e seus aliados, pela soberania,
eram bastante difundidas no mundo antigo. “Nos combates mitológicos o antagonista é
frequentemente retratado como um monstro, serpente ou dragão. O protagonista
tipicamente representa ordem e fertilidade, enquanto o antagonista representa o caos
e esterilidade” (1997, 667; Benson, 1987, 98-101; Kistemaker, 2001, 353).

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Bestas nas culturas antigas

Hércules derrota a Hidra


grega de nove cabeças, com a
ajuda do sobrinho Iolã.
Narrativas do século 5 a.C.

Cada cabeça cortada pelo


herói voltava a crescer, até
que Iolã entrou na batalha e
cauterizava com fogo o lugar
da cabeça.

(Roman e Roman, 2010, 214).

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Bestas nas culturas antigas

Ninurta vence o dragão de


sete cabeças

Período sumério dinástico


(2800-2600 a.C.).

Famoso caçador e guerreiro.


Seus instrumentos incluíam
arco, flechas e espada.

Pode ser a versão suméria da


hidra grega.

(Ford, 2016, 27-29).

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Bestas nas culturas antigas

A Paleta de Narmer
Descoberta em 1898, por James Quibell
e Frederick W. Greene, em Hierakonpolis, no Alto
Egito.

Um dos mais antigos documentos da cultura


universal, de 3150-3125 a.C.” (Janson, 2004, 49).

Tema: rei/deus domina adversário e unifica o Egito.

Narmer foi o primeiro rei da 1ª dinastia e é


considerado ser o mesmo lendário Menés (Brewer,
2012, 88).

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Bestas nas culturas antigas

A Paleta de Narmer

Registro 1: Narmer domina o inimigo.


O artista conta uma história política, inserindo-a no reino dos
deuses e atribuindo-lhe um sentido mitológico.

“Hórus e Narmer são os mesmos personagens; são deuses


triunfantes sobre seus inimigos” (Janson, 2004, 49).

“Narmer vence as forças do mal e conquista o caos, unindo


as duas regiões do Egito” (Cline e Rubalcaba, 2005, 26).

O símbolo tipo serpente com sete cabeças representa o


poder espiritual do Baixo Egito, subjugado pelo poder do
Alto Egito, representado pelo falcão Hórus.
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Bestas nas culturas antigas

A Paleta de Narmer

Registro 2: Narmer em procissão no Baixo Egito.


Os estandartes indicam a posse da terra conquistada.

Abaixo, dois personagens seguram cordas amarradas


ao pescoço de dois serpóparos frente a frente.

A forma simétrica dos dois personagens sugere um só


governo sobre as duas regiões do país.

A metáfora de bestas como representação de


poderes políticos vem de tempos bem antigos.

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Bestas nas culturas antigas

O Cilindro de Tell Ashmar

Mesopotâmia, Tell Ashmar (Eshnunna),


cerca de 80 km a noroeste da atual Bagdá.
Datado de 2200 a.C. e publicado, em 1933,
por Henry Frankfort.

Frankfort: “O Leviatã está demonstrado, através dos paralelos nos textos de


Ras Shan-Ra, por ter sete cabeças.”

Quem seria o deus representado?


William D. Barker, Isaiah’s Kingship Polemic

O capacete com chifres e a lança são característicos de Ningirsu.


O herói/deus é uma representação dessa divindade sumeriana (2014, 137).
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Bestas nas culturas antigas

O Cilindro de Tell Ashmar

Figuras coadjuvantes
Nidaba segura um quadro astrológico e
consulta as estrelas em favor de Ningirsu.

A figura astral acima dele é o deus


Ningishzida, mostrado com a figura do sol.

O segundo é Nindub, que projeta um templo para Ningirsu.


Eles aparecem assim, junto a Ningirsu, no “Sonho de Gudea” (Barker, 2014, 137).

O monstro Leviatã é o antagonista de Ningirsu.


Sua função é tentar impedir que a divindade maior estabeleça seu domínio
cósmico, com a construção de um templo.
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Ap 12, 13 e 17: Narrativas paralelas

David Aune
Uma questão central é decidir se as seções recapitulam as seções prévias ou se o
autor pretende apresentar uma sequência cronológica de eventos (1997, xci).

Austin Farrer, 1949


A estrutura do Apocalipse é recapitulativa, com sete ciclos de visões, culminando na
descrição do descanso no novo céu (1986, 36).

Adela Collins, 1976


São cinco ciclos de visões recapitulativas:
1) sete selos (Ap 6-8) 2) sete trombetas (8-11)
3) sete visões 12-15) 4) sete pragas (16)
5) sete visões finais (19-21)

(The Combat Myth, 2001, 32)


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Ap 12, 13 e 17: Narrativas paralelas

Ap 12 Ap 13 Ap 17
Sete cabeças e dez chifres: 3 1 3, 7, 12, 16
κεφαλὰς ἑπτὰ καὶ κέρατα δέκα
Guerra: πόλεμος 7, 17 7 14
Santos: ἅγιος 7, 10 6
Miguel 7 4*
1.260 dias 6, 14 5 10*
Blasfêmia: βλασφημία 1, 5, 6 3
Vitória/derrota 9 3, 10 14, 16
Sabedoria: σοφία 18 9
Admirar: θαυμάζω 3 8
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Apocalipse: drákon e theríon

A Besta no AT

Sl 74:13, 14: “Tu dividiste o mar ... quebrantaste a cabeça dos monstros das águas.
Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã” (ARC; liwyathan; δράκων)”: Egito

Ez 29:3: “Assim diz o Senhor Deus: Eis-me contra ti, ó Faraó, rei do Egito, grande
dragão (ARC; tannin; δράκων)”.

Jr 51:34 “Nabucodonosor, rei da Babilônia, nos devorou, esmagou-nos e fez de nós


um objeto inútil; como monstro marinho (‘dragão’, ARC; tannin, δράκων), nos
tragou”.

Is 27:1: “Naquele dia, o SENHOR castigará com a sua dura espada, grande e forte, o
dragão (liwyathan, δράκων), serpente veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e
matará o monstro (tannin, δράκων) que está no mar”. Ap 20:2: “o dragão ... no lago
de fogo”.
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Apocalipse: drákon e theríon

A Besta no AT

Ez 34: os pastores falharam, e as ovelhas se “espalharam” (heb. puwtz) e se


tornaram “pasto para as feras [chay; θηρία] do campo” (v. 5); e “andam espalhadas
por toda a terra” (v. 6, 8).

No v. 25, Deus diz: “Farei com elas um concerto de paz”, e “acabarei com a besta
[θηρίον] da terra” (ARC).

“Saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar as varas do jugo e as livrar das
mãos dos que as escravizam. ...

[a] Já não servirão mais de rapina aos gentios,


[b] e a besta [θηρίον] da terra nunca mais as comerá [akal]” (v. 27, 28, ARC).

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Apocalipse: drákon e theríon

A Besta no AT

Ezequiel anuncia o cativeiro

Ez 9: selamento dos justos e destruição dos demais moradores de Jerusalém.


Ez 10: a glória de Deus se retira do templo.
Ez 12: anuncio do “exílio” dos moradores (v. 3, 4).
Ez 13 e 14: previsão de castigos aos falsos profetas e idólatras por “graves
transgressões” (14:13; 15:8).

Ez 14: Deus enviaria sobre os judeus seus “quatro maus juízos”: espada, fome, peste
e bestas-feras (Ez 14:21).

Estes são os mesmos castigos previstos em Lv 26 e Dt 28.

A “terra” de Judá ficaria “assolada” sob a ação da “besta” (chay/θηρίον; Ez14:15, 16).
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Apocalipse: drakon e therion

A Besta no AT

Ez 14: quatro castigos Lv 26: cinco castigos:


Dt 28: quatro castigos
1) Pestes 1) Pestes (v. 16, 21, 25)
1) Pestes (v. 21, 27)
2) Espada 2) Espada (v. 17)
2) Espada (v. 26)
3) Fome 3) Seca e fome (v. 19)
3) Seca e fome (24)
4) Besta (chay) 4) “Feras” (chay; v. 22-25)
4) Exílio (v. 36-68).
5) Exílio (v. 32-39).
Lv 26:22: Deus “enviaria” (shalah) as “feras” (chay) sobre os israelitas (v. 22).
Dt 28:48: Deus “enviaria” (shalah) “inimigos”, “nação de longe”, “nação feroz” (v. 50).
Consequências:
1) Os israelitas seriam “espalhados” (puwts: Dt 28:64; Ez 34:6, 12, 21).
2) Eles seriam “consumidos” (akal: Lv 26:26, 29; Dt 28:51; Ez 34:28),
3) Terra ficaria “assolada” (shemamah: Lv 26:33; Ez 33:29; 14:15; 17x em Ez).
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Apocalipse
12, 13 e 17

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Texto e intertextualidade

Semiótica da Cultura
Semiosfera é “um conjunto de textos distintos e de linguagens entrelaçados uns com
os outros” (Lotman, 1996, I:23, 24).

O entrelaçamento entre os textos de diferentes culturas, dentro da semiosfera,


evidencia que cada cultura e cada sistema opera dialogicamente frente aos demais,
numa troca constante de informação semiótica. Nesse processo, metáforas, signos,
textos e linguagens cruzam as fronteiras e disseminam elementos de uma cultura em
outras.

A memória é a instância onde os textos são conservados e de onde se articula seu


processo semiótico de encadeamento. Ela é constituída de linguagens e textos.

O texto é o “condensador” da memória, um reservatório dinâmico que conserva,


transmite e gera textos (Lotman, 2000, 18).
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Texto e intertextualidade

A vida dos textos na cultura


1) A cultura é “um conjunto de textos distintos e de linguagens entrelaçados
uns com os outros” (Lotman, 1996, I:23, 24).
2) No espaço da semiosfera, “os textos se reproduzem”.
3) “Todo texto se constrói como um mosaico de citações, todo texto e absorção e
transformação de um outro texto” (Kristeva, 1969, 64).

T2 M T3 M
M M’ M’

T1 M’ T2’ T3’

T3’’
Adela Collins: “Os diversos mitos derivam de uma narrativa primordial comum. As
narrativas ecoadas no Apocalipse derivam de um protótipo comum”, e os “diversos mitos do
combate em circulação no primeiro século seguiam um padrão original” (2001, 58).
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E. Meletínski (2002, 157-158) defende que os textos mitológicos derivam de uma


matriz a qual sofre variações e contextualizações ao longo de uma cadeia de textos.
Certos arquétipos dessa matriz funcionam como links que encadeiam os textos.
A narrativa original sofre “transformações” e adaptações, mas “o arquétipo originário
transparece bastante claramente nos textos posteriores” por eles modelizados. Ele
permanece “depositado no nível profundo da narrativa”.

Ap 13:3: A besta é ferida de morte em uma das cabeças.


Sl 74:13: O Leviatã tem as cabeças quebradas, no êxodo.
Gn 3:15: O prometido descendente da mulher deveria ferir a serpente na cabeça.
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1) A besta de sete cabeças é um símbolo paralelo ao dragão sete cabeças e ambos


têm antecedentes claros no texto bíblico.
2) Fora do texto bíblico, a besta de sete cabeças tem uma longa história em textos
mitológicos antigos.
3) A figura ocorre em narrativas de conflito nas quais representa o inimigo ou opositor
ao projeto de um herói ou deus superior.
4) No conflito com esse deus a besta é derrotada com golpes em suas cabeças.
5) As múltiplas cabeças da besta, assim como o fato de serem golpeadas no conflito
com o deus, são arquétipos que encadeiam os textos de diferentes culturas.
6) Esses arquétipos indicam que uma narrativa primordial jaz na origem dos
diferentes textos.

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Referências

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