Tratamento Quimioterápico
Tratamento Quimioterápico
Tratamento Quimioterápico
PROTOCOLO
AC-T Neoadjuvante
Paclitaxel
De acordo com Graner (2010) e valente (2019) as Artralgias e mialgias são efeitos
comuns decorrentes do tratamento quimioterápico, a incidência é geralmente em
mulheres de 27 a 50. Cabe a esquipe multiprofissional e o fisioterapeuta explicar
esse feito colateral e cuidar dessa disfunção. Ainda que pequena, a amostra
comprova a realidade destes fenómenos na prática clínica. Os especialistas não
estão totalmente conscientes da diversidade de eventos reumatológicos associados
à quimioterapia, nem da sua gestão ou das suas implicações na vida dos doentes,
tornando estes fenómenos subdiagnosticados (Rezende, 2005).
Orientações: Dores musculoesqueléticas diminuem a qualidade de vida de forma
significante, sendo importante orientar o paciente sobre como lidar com elas.
Exercícios de mobilidade, mobilizações neurais, compressas de água quente e
exercícios físicos fazem bastante diferença nessa questão (Marx, 2017)
Fadiga
A fadiga relacionada ao câncer é bastante frequente, apesar de muitas vezes ser
subavaliada e ignorada por profissionais da saúde. É definida como um sintoma
persistente e desconfortável, que gera cansaço ou exaustão física, emocional e
cognitiva subjetivos, desproporcional à atividade recentemente realizada. Está
relacionada ao próprio câncer e ao seu tratamento, seja a quimioterapia ou a
radioterapia, e pode persistir mesmo após o termino do tratamento e a cura da
doença (Campos, 2011; Marx, 2017).
Orientações: Orientar o paciente a manter-se ativo(a): Ler; realizar atividade físicas;
fazer atividades em grupos de acolhimento; massagem terapêutica (Marx, 2017)
Cardiotoxicidade
Marx, Angela. Fisioterapia no câncer de mama .1 ed. São Paulo: Atheneu, ano 2017.
Linfedema
O linfedema é a mais temida complicação do tratamento do câncer de mama, por causar
alteração física, funcional e psicológica, reduzindo de forma impor- tante a qualidade de vida
das pacientes. O aspecto psicossocial é de extrema importância, pois é visível,
desconfortável, pode provocar fadiga e sempre relembrar à paciente que ela teve um câncer.
A incidência do linfedema relacionado ao câncer de mama é bastante variável na literatura,
principalmente pelas diferenças nas mensurações e falta na uniformização de critérios
diagnósticos, podendo variar de 0 a 73% (Göker,2015; Alcorso, 2016).
Orientações: Manter os exercícios metabólicos indicados pelo profissional, cuidados com a
pele, usar de forma correta a bandagem compressiva, não carregar peso no membro
afetado durante um mês (Marx, 2017).
REFERÊNCIAS
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