Geologia - Rondonia - CPRM2
Geologia - Rondonia - CPRM2
Geologia - Rondonia - CPRM2
ESCALA 1:1.000.000
Organizado por
Porto Velho-Rondônia
2007
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
DIRETOR-PRESIDENTE
Agamenon Sérgio Lucas Dantas
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
ORGANIZAÇÃO
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
Gilmar José Rizzotto
APRESENTAÇÃO
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
CAPÍTULO 2: GEOLOGIA
Gilmar José Rizzotto
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
João Marcelo Rodrigues de Castro
CAPÍTULO 6: CONCLUSÕES
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Terezinha de Jesus Fôro
COLABORAÇÃO TÉCNICA
Jaime Estevão Scandolara
José Guilherme Ferreira de Oliveira
Antônio Vieira Cordeiro
Luiz Antonio da Costa Pereira
COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL
SIPAM - Sistema de Proteção da Amazônia
19° Distrito DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral
REVISÃO FINAL:
Hardy Jost
Marcos Luiz do Espírito Santo Quadros
Gilmar José Rizzotto
EDITORAÇÃO FINAL:
Alclemar Lopes Noé
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
FICHA CATALOGRÁFICA
CDD 558.175
ISBN: 978-85-7499-018-7
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 1
1.1 - Objetivos........................................................................................................................ 1
1.2 - Justificativas.................................................................................................................. 1
1.3 - Métodos e Produtos....................................................................................................... 3
1.3.1 - Levantamento Bibliográfico e Aquisição de Dados......................................... 3
1.3.2 - Mapeamento Geológico................................................................................... 3
1.3.3 - Elaboração de Mapas Temáticos.................................................................... 3
1.3.4 - Elaboração de Mapas para Impressão............................................................ 5
1.3.5 - Elaboração do Sistema de Informações Geográficas – SIG........................... 5
1.3.6 - Elaboração do Texto Explicativo...................................................................... 6
1.4 - Principais Fontes de Informações................................................................................. 6
2. GEOLOGIA...................................................................................................................... 12
2.1 - Unidades Litoestratigráficas.......................................................................................... 12
2.1.1 - Suíte Intrusiva São Romão.............................................................................. 12
2.1.2 - Complexo Jamari............................................................................................. 13
2.1.3 - Grupo Roosevelt.............................................................................................. 14
2.1.4 - Formação Mutum-Paraná................................................................................ 15
2.1.5 – Formação Igarapé Lourdes............................................................................. 16
2.1.6 - Suíte Metamórfica Quatro Cachoeiras............................................................. 17
2.1.7 - Suíte Intrusiva Serra da Providência............................................................... 18
2.1.8 – Diques de Diabásio Indiferenciados............................................................... 20
2.1.9 - Granito Serra da Muralha................................................................................ 20
2.1.10 - Suíte Intrusiva Rio Crespo............................................................................. 21
2.1.11 - Complexo Nova Mamoré............................................................................... 21
2.1.12 - Suíte São Felipe............................................................................................ 23
2.1.13 - Complexo Colorado....................................................................................... 24
2.1.13.1 - Unidade Metapelítica................................................................. 25
2.1.13.2 - Unidade Metapsamítica............................................................ 25
2.1.13.3 - Unidade Ferro-Manganesífera.................................................. 25
2.1.14 - Complexo Máfico-Ultramáfico Trincheira....................................................... 26
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
APRESENTAÇÃO
1.
INTRODUÇÃO
1
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
mentais, bem como areia, cascalho e brita. A Serviço Geológico do Brasil, em 36 anos de
demanda se estende também aos metais no- atuação no Estado, e a elas integrasse o a-
bres, com destaque para ouro, Elementos do cervo de instituições públicas e particulares
Grupo da Platina (EGP), metais não ferrosos e que realizaram pesquisa geológica na região.
semimetais, tais como estanho e cobre, me- Em vista disto, a CPRM elaborou um
tais ferrosos como ferro, níquel e manganês, Sistema de Informações Geográficas – SIG,
bem como gemas para o setor joalheiro. O com as informações atualizadas sobre a geo-
suporte para atender esta demanda reside no logia e os recursos minerais de Rondônia, em
conhecimento geológico de Rondônia. Para base georreferenciada e com precisão carto-
tanto, foi necessário executar um projeto que gráfica, para, desta forma, atender as diver-
proporcionasse o resgate, a organização e a sas demandas da sociedade.
disponiblização, de forma estruturada, das
informações geológicas adquiridas pela CPRM-
2
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
3
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
realizados no período de 2004 a 2006, com do Sistema GEOBANK da CPRM, mediante sua
destaque aos Projetos Rio Madeira e Guaporé reestruturação, consistência e realimentação
(folhas Pimenteiras e Vilhena) executados por com novos dados gerados pelos projetos exe-
Rizzotto et al. (2005a, 2005b) e Rizzotto et cutados em 2004, 2005 e 2006, e pelo cadas-
al. (2007a, 2007b; em fase de conclusão), tramento de recursos minerais realizado du-
respectivamente. rante os trabalhos de campo deste projeto. O
O mapa mostra a distribuição em área mapa revela a potencialidade mineral do Es-
das unidades litoestratigráficas do Estado e o tado e subsidia a seleção de áreas de interes-
relatório descreve os litotipos e interpreta a se para investimento em exploração mineral.
origem, ambiente de formação, posição estra-
tigráfica e relações com eventos tectono- Mapa Estrutural – O documento exibe as
magmáticos das várias unidades. Os dados de estruturas geológicas interpretadas por análi-
cartografia geológica foram ajustados ao mo- se de imagens de sensores remotos e de da-
saico GEOCOVER de imagens orbitais LAND- dos de campo. As principais estruturas reco-
SAT do período de 1999 e 2000, com resolu- nhecidas compreendem falhas ou fraturas,
ção original de 14,25 m, e as imagens do S- falhas ou zonas de cisalhamento normais ou
RTM - Shuttle Radar Topographic Mission, extensionais, inversas ou de empurrão, trans-
com resolução original de 90 m, ambos dis- correntes sinistrais ou dextrais, e lineamentos
ponibilizados pela NASA (National Aeronautics tais como traços de superfície “S”, magnéti-
and Space Administration), ortorretificadas e cos e diques.
georreferenciadas, o que proporcionou avan-
ço na precisão cartográfica dos contatos geo- Mapa Tectônico - Apresenta a compartimen-
lógicos. tação tectônica do Estado, subdividida em
As 69 unidades litoestratigráficas que províncias, domínios, faixas, entidades tectô-
constam do Mapa Geológico são identificadas nicas e ambiente tectônico, delimitadas a par-
por letras-símbolo específicas, as quais cor- tir da integração das unidades litoestratigráfi-
respondem às eras e aos períodos do tempo cas segundo a sua gênese e ambiente de
geológico, abreviatura do nome da unidade e formação, suportado pelos dados geológicos,
o tipo de magmatismo predominante. As pri- geocronológicos, estruturais, geofísicos e ge-
meiras letras identificam as eras e períodos oquímicos.
geológicos (p. ex., PP = Paleoproterozóico,
MP = Mesoproterozóico, NP = Neoproterozói- Mapa Geocronológico – Reúne os principais
co, SD = Siluro-Devoniano, C = Carbonífero, dados sobre a idade das unidades litoestrati-
J = Jurássico, K = Cretáceo, N = Neógeno e Q gráficas de Rondônia obtida com o emprego
= Quaternário). Os números, na seqüência, dos métodos U-Pb, Pb-Pb, Sm-Nd, K-Ar, Ar-Ar
indicam a subdivisão dos períodos ou época e Rb-Sr. A maioria dos dados resulta de com-
(p. ex., o número 4 no Paleoproterozóico cor- pilação de artigos publicados, somado a data-
responde ao Estateriano, e o 1 no Quaterná- ções que constam de relatórios de projetos da
rio ao Pleistoceno). As últimas letras com 1, 2 CPRM.
ou 3 dígitos abreviam o nome da unidade
litoestratigráfica (p. ex., pb = Formação Pi- Mapa de Kimberlitos - Base de dados com
menta Bueno, r = Grupo Roosevelt, etc.). Em informações sobre a posição geográfica de
unidades de rochas ígneas, entre os códigos corpos de kimberlito no Estado, extraídas das
alfa-numéricos iniciais, indicativos da idade, e Cartas Geológicas do Brasil ao Milionésimo
as letras finais de abreviatura do nome da (CPRM, 2004), folhas SC.20 (Porto Velho) e
unidade, são inseridos símbolos que repre- SD.20 (Guaporé), cedidos à CPRM pela De
sentam o tipo de magmatismo predominante Beers do Brasil Ltda, Rio Tinto Empreendi-
(p. ex., γ = plutonismo félsico, δ = plutonismo mentos Minerais Ltda. – RTDM e pela Minera-
máfico, µ = plutonismo ultramáfico, β = vul- ção Santa Elina.
canismo máfico). Nas situações em que, em
determinada época, ocorreu mais de um plu- Modelo Digital do Terreno (MDT) – O do-
tonismo félsico, as letras-símbolo contêm cumento contém o Mosaico do Modelo Digital
números após o símbolo do tipo de magma- do Terreno (MDT) do SRTM - Shuttle Radar
tismo predominante, para indicar idades rela- Topographic Mission de Rondônia, em compo-
tivas (p. ex., γ1, γ2, γ3, etc.). sição colorida RGB, com resolução de 90 m,
Mapa de Recursos Minerais – Mostra a processado com emprego do software ENVI,
localização dos depósitos, ocorrências e indí- versão 4.2. Dados originais gerados pela NA-
cios minerais de Rondônia que constam da SA e pela National Imagery and Mapping A-
base de dados de recursos minerais de parte gency – NIMA, com armazenamento e dispo-
4
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
nibilização gratuita pelo United States Geolo- em cada mapa. Os seguintes mapas estão
gical Survey/Eros Data Center - USGS/EDC. disponíveis para impressão:
• Mapa Geológico e de Recursos Minerais –
Mapa de Integração Geologia X Modelo versão 2007;
Digital do Terreno (MDT) do SRTM - Este • Mapa de Recursos Minerais;
mapa é a imagem integrada do Mapa Geoló- • Mapa Integrado Geologia X Modelo Digital
gico do Estado (versão 2007) com o Modelo do Terreno (MDT) – SRTM;
Digital do Terreno (MDT) do SRTM, gerada a • Modelo Digital do Terreno (MDT);
partir da fusão automática com emprego do • Aeromagnetometria;
software ENVI (versão 4.2). O produto foi • Aerogamaespectrometria;
inicialmente gerado na extensão geotif e, a
seguir, convertido para a extensão sid para 1.3.5 – Elaboração do Sistema de In-
disponibilização em CD-ROM. formações Geográficas – SIG
Mapa de Aeromagnetometria – O mapa A elaboração do produto Geologia e Re-
aeromagnetométrico de Rondônia resulta do cursos Minerais do Estado de Rondônia em
emprego de dados do campo magnético total Sistema de Informações Geográficas – SIG
reduzido do International Geomagnetic Refe- envolveu quatro etapas.
rence Field – IGRF, em relevo sombreado, A primeira visou a construção e edição
gerado a partir de dados de projetos da C- dos arquivos digitais vetoriais, em formato
PRM, do Departamento Nacional de Produção shape file, e a elaboração das respectivas
Mineral - DNPM, da Agência Nacional do Pe- tabelas de atributos contendo as informações
tróleo-ANP, das Empresas Nucleares Brasilei- específicas de cada tema. Para tanto foram
ras - NUCLEBRAS e da Comissão de Energia empregadas as ferramentas de geoprocessa-
Nuclear – CNEN. A integração dos dados foi mento dos softwares ArcView e ArcGIS da
executada com emprego do software OASIS ESRI, auxiliares na interpretação geológica
Montaj da GEOSOFT, com malha de 1 km, direta na tela do computador. A elaboração
continuação para cima de 1 km, inclinação da dos mapas temáticos envolveu o emprego do
fonte luminosa de 45º e azimute de 45º. A suporte interpretativo oferecido pelos arqui-
unidade de medida usada foi o nanoTesla vos vetoriais, georreferenciados, dos projetos
(nT). existentes, dos pontos de afloramentos dis-
poníveis na base de dados AFLORA da CPRM,
Mapa de Aerogamaespectrometria – O e dos arquivos raster das imagens de satélite
mapa contém os dados de contagem total, LANDSAT 5 e 7, mosaico GEOCOVER, modelo
em relevo sombreado, gerado a partir de da- digital do terreno (MDT-SRTM) e aerogeofísi-
dos de projetos da CPRM, somados aos dados cos (gamaespectrometria e magnetometria).
do DNPM, da ANP, da NUCLEBRAS e da CNEN. A segunda consistiu na elaboração dos
A integração dos dados foi realizada com o mapas de impressão (layout de impressão)
software OASIS Montaj da GEOSOFT, ma- com emprego dos softwares ArcView e ArcGIS
lha de 1 km, inclinação da fonte luminosa de da ESRI e sua transformação nos formatos
45º e azimute de 45º. PDF e PRJ, os quais integram o CD-ROM.
A terceira correspondeu à elaboração do
Mapas de Projetos Consultados – Estes Sistema de Informações Geográficas – SIG,
mapas mostram a localização geográfica dos mediante a utilização do software ArcExibe,
principais projetos de levantamen- de responsabilidade da CPRM, que opera co-
to/reconhecimento geológico básico e aero- mo visualizador e permite realizar algumas
geofísicos, em diversas escalas, realizados no tarefas de geoprocessamento, manipular ar-
Estado e utilizados como fonte de informação quivos de diversas composições e realizar
para o projeto. pesquisa. Por meio deste é possível modificar
diretórios de trabalho do CD-ROM, anexar
1.3.4 - Elaboração de Mapas para novos arquivos e dados, e criar projetos de
Impressão interesse específico.
A quarta etapa consistiu na realização
Foram gerados mapas para impressão, de rotinas de abertura do CD-ROM com em-
na escala 1:1.000.000, em arquivos digitais prego dos softwares FLASH e FRONT PAGE
em formatos PDF e PRJ (para plotter HP 800), para elaborar os arquivos em formato HTML e
em Projeção Cartográfica Policônica, cujos conseqüente alimentação e organização dos
parâmetros estão indicados especificamente dados em CD-ROM.
5
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
1.3.6 – Elaboração do Texto Explica- 1998; Bahia et al., 1996; Bahia e Trucken-
tivo brodt, 1996; Bahia et al., 1998; Bahia et al.,
1995; Oliveira e Costa, 2006; Quadros et al.,
Este Texto Explicativo sobre a Geologia 1996; Quadros et al., 1998; Quadros et al.,
e Recursos Minerais do Estado de Rondônia: 2001; Quadros e Rizzotto, 2002; Quadros et
Sistema de Informações Geográficas - SIG al., 2006; Rizzotto, 2001a; Rizzotto, 2001b;
visa auxiliar aos usuários o melhor entendi- Rizzotto, 2001c; Rizzotto et al., 2002a; Riz-
mento da geologia e da potencialidade mine- zotto et al., 2002b; Rizzotto et al., 1999a;
ral do Estado de Rondônia. O texto é objetivo Rizzotto et al., 1999b; Rizzotto et al., 1998;
e sintetiza, de forma descritiva e interpretati- Rizzotto et al., 1999c; Rizzotto et al., 2001;
va, o conhecimento sobre a geologia da regi- Rizzotto e Quadros, 2004; Rizzotto e Qua-
ão e contém figuras e tabelas para ilustrar dros, 2003; Rizzotto et al., 1995; Rizzotto et
partes do seu conteúdo. Está estruturado em al., 1996; Rizzotto et al., 1995a; Rizzotto et
capítulos que abordam os temas da geologia, al., 1995b; Rizzotto et al., 2006; Santarém et
recursos minerais, evolução geológica e eco- al., 1992; Santos et al., 1999; Santos et al.,
nomia mineral de Rondônia. O capítulo de 2003; Santos et al., 2001; Santos et al.,
Geologia contém a descrição das unidades 2002; Santos et al., 1999; Scandolara, 1999;
litoestratigráficas, com ênfase nos seus con- Scandolara e Amorim, 1999; Scandolara et
teúdos litológicos, estruturais, idade e ambi- al., 1999a; Scandolara et al., 1999b; Scando-
ente de formação. O capítulo sobre Recursos lara et al., 2000; Scandolara e Fuck, 2001;
Minerais apresenta e descreve as substâncias Scandolara e Quadros, 2000; Scandolara et
minerais do Estado e individualiza as áreas al., 1996a; Scandolara et al., 1996b; Scando-
potencialmente favoráveis para ocorrências lara et al., 1996c; Scandolara et al., 1992a;
de interesse econômico, com os bens mine- Scandolara et al., 1995; Scandolara et al.,
rais agrupados segundo classes utilitárias. O 1992b; Scandolara e Tohver, 2001; Silva e
capítulo sobre a Evolução Geológica aborda os Scandolara, 1993; Silva et al., 1992; Silva e
eventos tectono-magmáticos e os modelos Rizzotto, 1994; Silva e Scandolara, 1993;
geotectônicos propostos para a evolução da Silva et al., 1994a; Silva et al., 1992; Silva et
porção sudoeste do Cráton Amazônico. Estes al., 1995; Silva et al., 1996; Silva et al.,
são baseados em dados de afloramentos, es- 2002; Silva et al., 1994b; Souza Filho et al.,
tudos petrográficos, determinações geocrono- 1999; Tohver et al., 2001; Tohver et al.,
lógicas, levantamentos geofísicos e correla- 2002).
ções estratigráficas com os terrenos pré- As décadas de 70 e 80 se caracterizam
cambrianos e fanerozóicos do Estado do Mato pela realização de projetos pioneiros e inédi-
Grosso e da Bolívia. O capítulo sobre a Eco- tos de mapeamento/levantamento geológico
nomia Mineral descreve a produção mineral regionais, tais como: Projeto Alto Ituxi (Frei-
oficial de Rondônia e o papel deste estado no tas et al., 1981), Noroeste de Rondônia (Sou-
setor mineral e econômico do Brasil. za et al., 1975), Centro-Leste de Rondônia
(Kato et al., 1982; Adamy et al., 1984), Su-
doeste de Rondônia (Torres et al., 1979) e
1.4 – Principais Fontes de Informa-
Sudeste de Rondônia (Pinto Filho et al., 1977)
ções (Fig. 2). Estes foram acompanhados do ca-
dastramento de ocorrências minerais e reco-
As principais fontes de informações nhecimento geoquímico e representam impor-
geológicas básicas utilizadas na elaboração tante papel no sentido de alavancar a incipi-
deste produto compreendem projetos de ma- ente atividade mineira regional da época e
peamento/levantamento geológicos regionais ainda hoje suportam qualquer planejamento
executados pela CPRM de 1970 a 1990 e de ou elaboração de informes geológicos de
2004 a 2006, somados aos dados de disserta- Rondônia e adjacências. A estes projetos re-
ções de mestrado (Payolla, 1994; Bahia, gionais se agregam os específicos voltados
1997; Rizzotto, 1999), tese de doutoramento para a potencialidade mineral do Estado, tais
(Scandolara, 2006), livros (Bahia e Pedreira, como o de Sulfetos de Abunã (Lima et al.,
2001; Scandolara et al., 2001; Rizzotto e 1976), Manganês da Serra da Providência
Quadros, 2005) e artigos diversos que abor- (Soeiro et al., 1977), Província Estanífera de
dam a geologia de Rondônia (Amorim, 2002; Rondônia (Isotta et al., 1978), Carvão Ener-
Amorim et al., 1999a; Amorim et al., 1999b; gético de Rondônia (Soeiro, 1981), Argilas de
Bahia, 1999; Bahia, 1993; Bahia, 2002; Bahia Porto Velho (Sousa, 1978; Sousa, 1979) e o
e Pedreira, 2001; Bahia e Pedreira, 1999; Projeto Guajará-Mirim (Silva et al., 1980)
Bahia e Pedreira, 1996; Bahia e Pedreira, (Fig. 3). Naquela época, a execução dos tra-
6
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
balhos de campo era atividade complexa e Projetos mais recentes da CPRM, finali-
difícil, dadas as condições adversas intrínse- zados em ambiente de Sistema de Informa-
cas da região amazônica, tais como distâncias ções Geográficas – SIG, que também foram
consideráveis, difícil acesso, clima adverso e empregados como fonte de dados compreen-
doenças tropicais. dem os da Carta Metalogenética do Brasil ao
No período entre 1981 e 1985 foram Milionésimo, folhas SC.20-Porto Velho (Riz-
realizados os Projetos Mapas Metalogenéticos zotto et al., 2004a) e SD.20-Guaporé (Rizzot-
e de Previsão de Recursos Minerais, visando a to et al., 2004b), Projeto Rio Madeira (Apro-
obtenção de cartas metalogenéticas, de pre- veitamentos Hidrelétricos de Jirau e Santo
visão de recursos minerais e de planejamento Antônio) (Rizzotto et al., 2005a; Rizzotto et
de ações governamentais, apresentadas na al., 2005b) e o Projeto Guaporé, Folhas Pi-
escala de 1:1.000.000 e 1:250.000 (Adamy, menteiras e Vilhena (Rizzotto et al., 2007a;
1984; Araújo, 1985; Batista, 1985a; Batista, Rizzotto et al., 2007b) (Fig. 6). Também, uti-
1985b; Costa, 1985; Ferreira, 1983a; Ferrei- lizou-se dados de levantamentos aerogeofísi-
ra, 1983b; Freitas, 1985; Oliveira, 1985a; cos dos projetos Rio Madeira (Aerocintilomé-
Oliveira, 1985b; Pereira, 1985; Silva, 1983a; trico) (Vasconcellos et al., 1977), Pacaás No-
Silva, 1983b; Silva, 1985; Sousa, 1985) (Fig. vos (Aeromagnetométrico e Aerogamaespec-
4), além de projetos de pesquisa própria (Pe- trométrico) (GEOFOTO, 1978; Anjos e Mou-
reira, 1988; Andrade e Bahia, 1989; Bahia et rão, 1983) e Serra dos Parecis (Aeromagne-
al., 1990; Freitas, 1978). tométrico e Aerogamaespectrométrico) (GEO-
Na década de 90, foram realizados ma- FOTO, 1980) (Fig. 7) e informações do Proje-
peamentos geológicos como parte do Pro- to Platina de Rondônia, que consistiu em le-
grama Levantamentos Geológicos Básicos vantamentos geológicos e prospecção geo-
(PLGB) da CPRM, mediante os projetos Porto química executados entre 1992 e 1998, para
Velho-Abunã (Adamy e Romanini, 1990), definir e selecionar complexos máficos-
Paulo Saldanha (Scandolara e Rizzotto, 1998) ultramáficos com potencialidade para minera-
e Rio Pardo (Bahia e Silva, 1998) (Fig. 5) e a lizações de Elementos do Grupo da Platina e
síntese regional representada pela Carta Me- associados (Romanini, 1997a; Romanini,
talogenética de Rondônia ao Milionésimo 1997b;Romanini, 2001; Romanini, 2002a;
(Projeto Mapa Geológico do Estado de Rondô- Romanini, 2002b; Romanini, 2002c; Romani-
nia) (Scandolara et al., 1999), os quais cul- ni, 2002d; Romanini, 2002e; Romanini,
minaram com a versão 1999 do Mapa Geoló- 2002f; Romanini, 2002g; Romanini, 2002h;
gico e de Recursos Minerais de Rondônia, um Romanini, 2002i) (Fig. 8).
dos mais importantes produtos da CPRM so-
bre a geologia de Rondônia.
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
AMAZONAS AMAZONAS
4
-9º
MATO
1 GROSSO -10º
5
. -11º
3 -12º
BO
2
LÍV -13º
IA
-14º
PROJETOS
3 Sudoeste de Rondônia
2
3 -9º
1
-10º
5
4
. -11º
6 -12º
6
-13º
-14º
PROJETOS
8
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
-9º
1
-10º
-11º
2 3
-12º
BO
LÍV -13º
IA
-14º
PROJETOS
9
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
-9º
2
-10º
-11º
-12º
1
-13º
-14º
PROJETOS
Guaporé
1
(Folhas Pimenteiras e Vilhena)
Rio Madeira
2
(Áreas Jirau e Santo Antônio)
-9º
1
-10º
-11º
2
-12º
3
-13º
-14º
PROJETOS
1 Rio Madeira 2 Pacaás Novos 3 Serra dos Parecis
10
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
-9º
-10º
J
M
-11º
I
G
H
K F
L D E -12º
B
A C
-13º
-14º
ÁREAS DE TRABALHO
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2.
GEOLOGIA
12
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
lhos de 25º para NW ou SW, até subverticais gnaisses (Fig. 17), gnaisses calcissilicáticos
próximo de falhas. (Fig. 18), sillimanita-granada gnaisses (Fig.
As mineralizações associadas à Forma- 19), biotita-quartzo gnaisses e gnaisses
ção Igarapé Lourdes compreendem diversas quartzo-feldspáticos finos, todos com intensi-
ocorrências de manganês em metapelitos e dade variável de migmatização dos tipos sc-
de ferro em camadas e lentes de formações hlieren até nebulito. O bandamento metamór-
ferríferas. fico é pronunciado e caracterizado por bandas
leucocráticas com quartzo e feldspatos e me-
lanocráticas com biotita, granada e sillimani-
ta. Estes gnaisses comumente se alternam
tectonicamente com lentes ortoderivadas. As
paragêneses desta unidade são compatíveis
com metamorfismo de alto grau, na transição
da fácies anfibolito superior para a fácies gra-
nulito.
Numa primeira interpretação geotectô-
nica (Payolla et al., 2002) foi sugerido que a
unidade possivelmente representaria os equi-
valentes metamórficos de alto grau dos litoti-
pos dos Grupos Roosevelt e Beneficente, ex-
postos mais a leste da área de ocorrência da
Figura 16 – Metarenito da Formação Igarapé Lour-
suíte. Contudo, cristais de zircão detríticos
des exibindo fraturas subverticais. Afloramento
localizado no igarapé Lourdes, em frente a um dos gnaisses paraderivados, datados por U-Pb
Posto Indígena (Fonte: Soeiro et al., 1977). convencional, forneceram idade entre 1808 a
1674 Ma, com TDM de 2,10 a 2,20 Ga, o que
sugere idade máxima de sedimentação de
2.1.6 - Suíte Metamórfica Quatro Ca-
1674 Ma e provável fonte de detritos os tona-
choeiras litos e quartzo-dioritos do Complexo Jamari. A
idade mínima da sedimentação é indicada
A primeira tentativa de separar rochas pela relação espacial e temporal com as ro-
supracrustais das ortoderivadas do embasa- chas da Suíte Intrusiva Serra da Providência
mento deve-se a Scandolara et al. (1999). Os (1570-1530 Ma).
autores caracterizaram o Complexo Gnáissi-
co-Migmatítico Jaru e o inseriram no Domínio
Central de Rondônia. A partir daí, Rizzotto et
al. (2004a) definiram e cartografaram uma
alternância de gnaisses orto e paraderivados
de extensão e espessura variável, e reuniram
os paraderivados sob a denominação de Suíte
Metamórfica Quatro Cachoeiras, embora ha-
jam várias lentes intercaladas nos ortognais-
ses, as quais, por razões de escala reduzida,
são de difícil cartografia. Os litotipos da suíte
ocorrem predominantemente na região a nor-
te de Jaru e Ouro Preto d’Oeste, ao longo do
igarapé Quatro Cachoeiras e entre os municí-
pios de Vale do Anari e Machadinho d’Oeste.
Os vários litotipos da unidade se alter- Figura 17 - Porfiroblastos de granada em gnaisse
nam e ocorrem em faixas e megalentes em paraderivado da Suíte Metamórfica Quatro Cacho-
eiras.
contato por falhas de empurrão frontal e oblí-
quo. Os mobilizados quartzo-feldspáticos e
porções de rochas supracrustais desenham
dobras ptigmáticas e intrafoliais que podem
evoluir para dobras em bainha. Também o-
correm dobras decorrentes de cisalhamento
diferencial no interior das falhas de empurrão
e em zonas de falhas transcorrentes tardias.
Os litotipos compreendem rochas para-
derivadas tais como biotita-cordierita-granada
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
por transpressão N-NW sinistral (Scandolara pertence à suíte. É representado por sieno-
et al., 1999) e possuem foliação sigmoidal granito com moderada deformação milonítica.
visível tanto em macroescala (núcleos graníti- Possui porfiroclastos de microclínio envoltos
cos envoltos por faixas de protomilonitos) por biotita sigmoidal, ribbons de quartzo e
como em microescala por porfiroclastos de K- cristais de quartzo estirados e imbricados. O
feldspato envoltos por trilhas de biotita. maciço foi datado pelo método Pb-Pb (Rizzot-
O magmatismo Serra da Providência foi to et al. 2005a; Rizzotto et al., 2006) e forne-
episódico e possivelmente perdurou por perí- ceu a idade de 1552 ± 4 Ma, interpretada
odo superior a 50 Ma. A fase mais antiga, como a de cristalização.
representada por biotita sienogranito porfiríti- O potencial mineral desta unidade resi-
co, tem idade U-Pb de 1606 ± 24 Ma, seguida de na sua exploração atual na região de Ma-
por hornblenda-biotita monzogranito de 1573 chadinho d’Oeste, Cacoal e Ji-Paraná com
± 15 Ma (Bettencourt et al. 1999). Uma a- finalidade ornamental.
mostra de piterlito e outra de viborgito forne-
ceram idades idênticas de 1566 ± 5 Ma e
1566 ± 3 Ma, respectivamente. Uma fáceis de
biotita sienogranito pórfiro forneceu idade de
1554 ± 47 Ma. A fase final do magmatismo,
representada pelo quartzo-sienito do Maciço
União, forneceu idade de 1532 ± 5 Ma (Bet-
tencourt et al. 1999). As idades TDM da suíte
variam de 1,76 a 1,89 Ga. Sua parcial defor-
mação ocorreu em 1,33 Ga, associado à Oro-
genia Alto Candeias, cronocorrelata da Oro-
genia Rondoniana-San Ignácio (Scandolara et
al., 1999; Silva et al., 2002; Santos et al.,
2002).
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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ciação sugere metamorfismo da fácies anfibo- 1,75 a 1,53, com ΣNd para a idade de 1500Ma
lito superior. de +1,0 a +1,8, o que sugere derivação das
As características litoquímicas (Adamy e rochas da suíte a partir de fonte juvenil com
Romanini, 1990) mostram elevados teores de contribuição do embasamento mais antigo.
SiO2 (76%), K2O>Na2O, baixo Al2O3, CaO e
MgO, alto Y, La, Rb e U e baixo Li, F, Sr e Be.
Figura 32 - Paragnaisse com dobras isoclinais e Figura 35 - Dobras do tipo “domo-e-bacia” nos
acamamento de provável protólito turbidítico (corte paragnaisses do Complexo Nova Mamoré (rodovia
do Iata). BR-429, Nova Mamoré)
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fica, ocorrem de forma penetrativa nas rochas calcissilicáticos. Em função de sua expressão
metapsamo-pelíticas do referido complexo. areal restrita, a Unidade Metapsamítica não
se encontra individualizada no Mapa Geológi-
2.1.13.1 - Unidade Metapelítica co e de Recursos Minerais do Estado de Ron-
dônia na escala 1:1.000.000. As lentes vari-
A Unidade Metapelítica ocorre em lentes am de comprimento e espessura desde cen-
alongadas, sigmoidais de comprimento métri- timétricas até dezenas de metros. Sua carac-
co até 25 km. A área-tipo está situada entre terística megascópica reside na intercalação
as linhas 03 e 04, limitada a oeste pelo igara- repetitiva de camadas metapsamíticas (are-
pé Tabocas e a leste pelo rio Colorado. As nosas) metapelíticas (argilosas) e que sugere
lentes isoladas podem conter intercalações ou protólitos turbidíticos proximais. A estes lito-
estarem limitadas por paragnaisses. Os seus tipos se associam metamargas, anfibolitos e
litotipos em geral sustentam morrotes alon- esporádicos gnaisses calcissilicáticos. Em zo-
gados ricos em veios de quartzo leitoso gera- nas de baixa deformação é freqüente a pre-
dos por segregação metamórfica em meio ao sença de dobras isoclinais apertadas do ban-
relevo topograficamente arrasado constituído damento composicional, o qual possivelmente
pelas rochas do Complexo (indiviso). Os lito- retrata o acamamento original (S0). Os litoti-
tipos da unidade comprendem metapelitos pos da unidade estão parcialmente injetados
marrom-avermelhados (Fig. 36) representa- por lentes e bolsões de neossoma granítico
dos por muscovita-biotita-quartzo xisto, gra- (Fig. 37), associados ou não a lentes ou bol-
nada-sillimanita-biotita xisto, sillimanita- sões centimétricos de quartzo leitoso, os
estaurolita-biotita-quartzo xisto e grafita xisto quais em geral possuem dobras ptigmáticas
subordinado. Os xistos contêm de veios mé- ou estão boudinados. Os corpos de neossoma
tricos, mais raramente quilométricos, de são freqüentes e em geral concordantes com
quartzo leitoso com eventual muscovita, os o bandamento. Possuem ora textura pegma-
quais sustentam pequenas cristas alinhadas tóide, ora são de granito equigranular e com-
segundo a foliação regional. Com freqüência postos por K-feldspato, quartzo e muscovita.
ocorrem bolsões e lentes de mobilizados gra- Localmente constituem corpos maiores, mas
níticos (neossomas). Granada e, por vezes de dimensões não mapeáveis na escala deste
estaurolita, ocorre como porfiroblastos mili- projeto.
métricos a centimétricos e granada, em parti-
cular, aparenta ser produto de metamorfismo
de contato de granitos da Suíte Intrusiva Alto
Escondido.
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Romanini (1997) no Complexo Serra do Colo- se (Pinto Filho et al. 1977), Complexo Dioríti-
rado. Bizzi et al. (2002) redefinem a unidade co Mequéns (Silva, 1980) e Complexo Serra
e passam a denominá-la de Suíte Intrusiva Céu Azul (Romanini, 1997). Segundo o último
Serra do Colorado. Na área-tipo, a suíte é autor, o complexo é acamadado e suas ca-
representada por um corpo máfico- madas se orientam segundo NE-SW com
ultramáfico acamadado principal e corpos mergulho de 30 a 60ºSE. A área de ocorrên-
menores adjacentes. Em imagem de satélite a cia desta unidade é restrita a serra homônima
suíte emerge como ilhas em meio às aluviões e elevações circunvizinhas que se sobressaem
do vale do rio Guaporé. Platôs lateríticos fre- na cobertura coluvio-aluvionar do vale do
qüentemente capeiam a unidade. Guaporé. Rizzotto et al. (2003) redefinem a
As camadas ígneas têm direção N10º- unidade tendo em vista a constatação, dentre
20ºW com mergulho superior a 60º para NE. outras características, de se tratarem de cor-
A porção inferior do maciço é composta por pos intrusivos tardi-tectônicos em relação a
olivina gabros e olivina gabronoritos, a inter- Orogenia Rondoniana-San Ignácio e passam a
mediária por anortositos intercalados com denominar de Suíte Intrusiva Serra Céu Azul.
hornblenditos e olivina-gabronoritos, e a su- A unidade é composta de olivina-gabros
perior por gabronoritos e leuco-gabronoritos. coroníticos, anortositos, gabros anortosíticos,
Os anortositos têm textura equigranular gabro-noritos, hornblenda-gabros, metaga-
fina a média, em arranjo poligonal e cresci- bros e metapiroxenitos. Os primeiros apre-
mento ofítico e subofítico. O plagioclásio é a sentam textura granular média a grossa e são
fase cumulática dominante e constitui 90% da compostos por plagioclásio, clinopiroxênio,
rocha, enquanto que a augita, anfibólio e o- olivina e ortopiroxênio, subordinadamente
pacos são intercumulus. Hiperstênio e olivina anfibólio, epidoto e opacos. Os piroxênios são
constituem, por vezes, finas camadas cumu- intersticiais e podem englobar pequenos cris-
láticas. Os olivina gabros e olivina gabronori- tais euédricos de plagioclásio, indicativo de
tos são constituídos por plagioclásio (50 a 65 textura mesocumulus. Os gabros, gabro-
%), augita (12 a 15%), hiperstênio (8 a noritos e seus equivalentes metamorfisados
10%) e quantidades subordinadas de horn- possuem textura granular a heterogranular
blenda, opacos, epidoto e biotita. A fase cu- média a grossa, freqüentemente cumulática,
mulática é constituída por olivina, plagioclásio por vezes coronítica e são composicionalmen-
e piroxênio e a fase intercumulática com te semelhantes e constituídos por plagioclá-
hornblenda e piroxênio. Textura coronítica sio, piroxênio e anfibólio.
também ocorre e é definida por cristais de Sulfetos ocorrem disseminados, entre
olivina envoltos por orto e clinopiroxênios. 0,5 e 3%, e consistem de pirita, calcopirita,
As rochas desta suíte têm assinatura pirrotita, pentlandita, com esfalerita, cobaltita
geofísica característica, evidenciada por fortes e covelita subordinadas.
anomalias magnéticas bipolares alinhadas Os dados geoquímicos (Romanini,
segundo N10ºW. Os dados geoquímicos (Ro- 1997) dos gabros mostram que SiO2 varia
manini, 1997) revelam que estas rochas são entre 45,9 e 51,7%, Al2O3 de 15,1 a 20,8%,
pobres em elementos calcófilos, Cr, Pt e Pd e MgO de 5,8 a 12,3%, FeOt de 4,9 a 11,5%,
possuem baixas razões Ni/Co. Isto pode estar CaO de 9,2 a 14,3%, Na2O de 0,85 a 2,30 e
relacionado, em parte, ao fracionamento da K2O de 0,12 a 0,29%. Esses dados sugerem
olivina e piroxênio durante a cristalização que a suíte é de afinidade tholeiítica.
magmática. A assinatura aeromagnetométrica da
Análises calcográficas indicaram a pre- unidade é caracterizada por fortes anomalias
sença de magnetita, ilmenita, pirrotita, calco- bipolares simétricas de eixo N-S que se es-
pirita, pirita, pentlandita, marcassita e coveli- tendem além do limite dos corpos aflorantes.
ta.
Apesar de não existirem dados geocro- 2.1.17 - Suíte Intrusiva Cacoal
nológicos desta unidade, a mesma pode ser
correlacionável com as rochas máficas da Ci- Romanini (1992) denominou de Com-
dade de Colorado por semelhanças composi- plexo Máfico-Ultramáfico de Cacoal e Comple-
cionais, texturais, estruturais e geoquímicas. xo Máfico do Limão os litotipos que afloram
nas imediações da cidade de Cacoal. Scando-
2.1.16 - Suíte Intrusiva Serra Céu lara et al. (1999) sugerem a denominação de
Azul Suíte Intrusiva Básica-Ultrabásica Cacoal e
As rochas máfico-ultramáficas da Serra incluem inúmeros stocks básicos/ultrabásicos
Céu Azul receberam várias denominações, que ocorrem principalmente na região de Alta
tais como Complexo Anorogênico Rondonien- Floresta d`Oeste e Pedras Negras. Neste rela-
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2.1.21 - Suíte Intrusiva Igarapé En- tre as rochas graníticas e gabro resultaram
ganado em rochas híbridas.
A principal característica das rochas da
As rochas graníticas foliadas que aflo- Suíte Intrusiva Igarapé Enganado é uma forte
ram na região de Colorado d´Oeste e Cerejei- trama de fluxo magmático (Fig. 48), com ou
ras foram originalmente inseridas no Comple- sem superposição de deformação no estágio
xo Xingu por Santos et al. (1979). Posterior- subsólidus, o que, aliado às características
mente, Rizzotto et al. (2002), reuniram me- texturais, sugere colocação de corpos em re-
tamonzogranitos porfiríticos, leucogranitos e gime compressional sin- a tardi-cinemático.
anfibolitos que afloram na rodovia RO-370, Foliação milonítica, quando presente, é dada
entre Colorado d’Oeste e Cerejeiras, sob a pela orientação de micas que envolvem os
denominação de Suíte Metamórfica Colorado. porfiroclastos de K-feldspato e cristais de
A realização do Projeto Guaporé (Rizzotto et quartzo mostram-se estirados, com feições
al., 2007a) gerou novos dados de campo, sigmoidais e com esporádica recristalização
complementados com estudos petrográficos e ao longo da sombra de pressão dos feldspatos
geoquímicos, os quais permitiram redefinir potássicos. Entretanto, a deformação é hete-
aquelas rochas e agrupar os granitos como rogênea onde as porções do maciço mostram
Suíte Intrusiva Igarapé Enganado. feições ígneas bastante preservadas. De ma-
Na região de Colorado d`Oeste, Cere- neira geral, o feldspato potássico exibe orien-
jeiras e Corumbiara, as rochas da Suíte Intru- tação segundo o fluxo magmático, mantendo
siva Igarapé Enganado têm ampla distribui- a forma prismática dominante. Xenólitos são
ção em meio a rochas do embasamento cris- raros e variáveis no tamanho e, via de regra,
talino regional. Os maciços mais expressivos são constituídos pelas rochas encaixantes
ocorrem entre as cabeceiras do rio Vermelho como paragnaisses e anfibolitos, além de res-
e do Córrego Trinta e Dois, como proeminên- titos a base de biotita. Dados isocrônicos Rb-
cias em meio a terreno peneplanizado do ex- Sr em rocha total obtidos por Rizzotto et al.
tremo sudeste de Rondônia, ao longo da RO- (2002) a partir de 14 amostras de granodiori-
370, trecho Colorado d’Oeste e Cerejeiras e to/tonalito e anfibolito coletadas na pedreira
ao longo da rodovia Colorado d’Oeste- do José Andreatta (rodovia RO-370), geraram
Corumbiara. A seção-tipo situa-se sob a pon- a idade de 1360±45 Ma, com razão inicial
87
te do igarapé Enganado, e imediações, e na Sr/86Sr 0,7040±0,0012. Essa idade deve ser
pedreira de José Andreatta, a 10 km a sul da interpretada com ressalvas devido à mistura
cidade de Colorado d´Oeste, seguindo-se pela tectônica entre granodioritos e anfibolitos.
RO-370. Entretanto, considerando o erro da isócrona,
As rochas graníticas desta suíte são in- pode-se admitir que esta idade é bastante
trusivas nos xistos, paragnaisses e anfibolitos próxima da de cristalização do magmatismo
do Complexo Colorado. Os granitóides, por bimodal. Idades Sm-Nd produzidas pela SO-
sua vez, são cortados por diques de aplito PEMI (apud Rizzotto et al., 2003-Folha
com dezenas de metros de comprimento e SD.20-X-D) forneceram cifras de 1630 a 1620
raros veios pegmatóides. Autólitos máficos Ma, interpretadas como as épocas de extra-
subarredondados quartzo-dioríticos são co- ção mantélica do magma.
muns. Xenólitos são raros e consistem de
paragnaisses e anfibolito, além de restitos de
biotita. Na pedreira da RO-370 e imediações,
é comum a ocorrência de mistura de magmas
(mingling) contrastantes (félsico/máfico) o
que resultou em rocha híbrida que varia de
granodiorito a tonalito (Fig. 49). A suíte é
dominada por sieno-monzogranitos, seguidos
dos granodioritos e raros tonalitos. Estas ro-
chas são leucocráticas a mesocráticas (Fig.
47), rosa, cinza ou cinza-rosado a cinza-
escuro dado por altas concentrações de mine-
rais máficos, como nos tonalitos. Sua granu-
lação é média a grossa, com locais termos Figura 47 - Sienogranito com incipiente foliação de
fluxo magmático (Linha 02 oeste).
porfiríticos com fenocristais de K-feldspato de
até 5 cm raramente manteados por plagioclá-
sio, típico de textura rapakivi. Interações en-
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
mesma denominação. Assim sendo, passou- que estas rochas se originaram em ambiente
se a denominar Granito Alto Saldanha onde o transpressivo.
igarapé que lhe empresta o nome percorre a Os sienogranitos porfiríticos possuem
área de afloramento do granito. Os litotipos matriz muito grossa (0,3 a 1,0 cm) e feno-
desta unidade estão bem expostos na serra cristais euédricos centimétricos (~2,0 a 4,0
do Colorado, sustentada por um batólito com cm) de K-feldspato, coexistentes com porfiro-
cerca de 60 km x 20 km, cuja diversidade clastos, alongados e com sombra de pressão
faciológica é que controla distintas formas de e bordas subgranuladas. É comum a presença
relevo. A porção centro-ocidental do batólito de enclaves de anfibolito, megaxenólitos de
é dominada por granitos equigranulares rosa- anfibolito e xenólito angulosos de biotita-
dos, finos a médios, isótropos a fracamente gnaisse.Texturalmente dominam protomiloni-
foliados. Subordinadamente ocorrem alcali- tos que podem transicionar para milonitos e a
feldspato-granitos (alaskitos), alcali- paragênese biotita + epidoto + microclínio +
feldspato-sienitos com riebeckita e aegirina- quartzo + mica branca sugere condições
augita e quartzo-sienitos, aos quais se asso- compatíveis com a fácies xisto verde superior.
ciam termos vulcânicos tais como riolitos e O microclínio ocorre como porfiroclasto lenti-
traquitos e subvulcânicos como granitos pórfi- cular, com efeitos de deformação e recristali-
ros, microgranitos e granófiros. Alguns aflo- zação dados pela formação de subgrãos recu-
ramentos exibem estrutura de fluxo ígneo perados (neoblastos). Também são freqüen-
definida pelo alinhamento dos feldspatos e tes as exsoluções de lamelas de albita (perti-
anfibólios. Trata-se, portanto, de uma estru- tas), supostamente oriundas da deformação.
tura plutono-vulcânica. Intercrescimentos mirmequíticos também são
Os granitos equigranulares possuem comuns nas bordas dos porfiroclastos e opos-
textura hipidiomórfica seriada, com raros tas às sombras de pressão. O plagioclásio não
termos porfiríticos. Os cristais de K-feldspato contém importantes feições resultantes de
têm zonação oscilatória e textura rapakivi. deformação, exceto extinção ondulante, devi-
Dominam as variedades hipersolvus (sieno- do à sua maior resistência comparativamente
granitos) com microclínio mesopertítico. Seus ao K-feldspato.
constituintes essenciais compreendem micro- O quartzo raramente constitui porfiro-
clínio mesopertítico, plagioclásio (An34), clastos, mostra pronunciado achatamento e
quartzo, biotita e arfvedsonita, e os acessó- desenvolvimento de ribbons.
rios são zircão, allanita e magnetita. A hornblenda é verde-azulada, provável
Os alcali-feldspato-riolitos, vulcânicos a ferro-hastingsítica, e a arfvedsonita estão
subvulcânicos dominantes, são cinza-escuros, discretamente orientadas e suas bordas
de textura porfirítica dada por fenocristais de transformadas em cristais orientados de acti-
K-feldspato e quartzo em matriz microgranu- nolita e biotita, produtos da recristalização
lar, com freqüentes feições de corrosão. O metamórfica. A biotita é marrom-esverdeada,
intemperismo ressalta, muitas vezes, a folia- está em geral rotacionada e recristalizada
ção de fluxo magmático. Os alcali-feldspato- segundo a direção da foliação milonítica e
traquitos, granitos pórfiros e os granófiros contorna os porfiroclastos de K-feldspato e
ocorrem em corpos de dimensões reduzidas plagioclásio. O epidoto ocorre em contato
nas porções apicais da Serra do Colorado e com a biotita, a titanita se associa com os
possuem características semelhantes aos al- cristais de ilmenita e de biotita. A allanita é
cali-feldspato-riolitos. Os primeiros caracteri- idioblástica e sua metamictização é rara.
zam-se pela abundância de fenocristais de K-
feldspato em matriz fanerítica fina, rica em 2.1.26 - Suíte Intrusiva São Louren-
albita. Os minerais máficos são raros (<10%) ço-Caripunas
e estão representados por riebeckita e biotita
marrom-esverdeada. Leal et al. (1978) denominaram de Efu-
Na porção oriental do batólito predomi- sivas Ácidas do Caripunas as rochas vulcâni-
nam sienogranitos porfiríticos acinzentados, cas situadas nas bacias dos Rios São Louren-
com granitos porfiríticos equigranulares rosa- ço e Caripunas e Bettencourt e Dall´Agnol
dos subordinados. Apresentam foliação de (1987) denominaram de Granitos Rapakivi
fluxo magmático superimposta por uma folia- Jovens de Rondônia os plútons de São Lou-
ção protomilonítica a milonítica concordante renço e Igarapé Preto e descrevem a presen-
com a das encaixantes. Estas características ça de diferentes fases intrusivas de viborgitos
sugerem alojamento do corpo em regime sin- e piterlitos. Bettencourt et al. (1995), deno-
cinemático e as feições estruturais indicam minaram a unidade de Complexo São Louren-
ço-Caripunas e incluiram na unidade outros
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
stocks graníticos, como São Sebastião, Abunã Os granitos rapakivi são metaluminosos
e Igarapé Preto. Bettencourt et al. (1997) a levemente peraluminosos, ao passo que os
incluem na unidade alguns corpos de quartzo- ortoclásio granitos são peralcalinos (Betten-
feldspato pórfiros e gabros e a denominam de court et al. 1997). São rochas subalcalinas
Suíte Intrusiva São Lourenço-Caripunas. com SiO2 entre 67% e 76 %, Na2O + K2O de
As rochas da suíte afloram na margem 7,9% a 9,8 %, FeOt/(FeOt + MgO) de 0,88 a
esquerda do rio Madeira, na região de Mu- 0,99, A/CNK de 0,88 a 1,05), K/Rb de 39 a
tum-Paraná, São Lourenço, Jirau, Caripunas e 213, La/Yb de 2,18 a 15,6 e Eu/Eu* de 0,11 a
Fortaleza do Abunã, onde estão parcialmente 0,60.
cobertas por arenitos e conglomerados da
Formação Palmeiral e sedimentos detrito-
lateríticos holocênicos (Fig. 55). O maciço
principal é o da região de São Lourenço, o
qual possui 60 km x 20 km.
A suíte consiste de uma variedade de
granitos rapakivi, tais como piterlitos e raros
wiborgitos, bem como granitos equigranulares
a porfiríticos, granitos pórfiros subvulcânicos,
aplitos e quartzo-sienitos e, portanto, de po-
sicionamento epizonal. As fácies mais evoluí-
das são hipersolvus e representadas por bioti-
ta-sienogranitos e biotita-ortoclásio granitos
eqüigranulares (Fig. 56). As variedades porfi-
ríticas são dominantes e contêm esporádicos Figura 56 - Variedade porfirítica subvulcânica dos
enclaves microgranulares de diorito. Seus sienogranitos da Suíte Intrusiva São Lourenço-
constituintes essenciais compreendem orto- Caripunas. Maciço do Jirau, no Rio Madeira.
clásio micropertítico, hastingsita e biotita, e
os acessórios são zircão, ilmenita, magnetita
e titanita. Em Caripunas, as rochas são sub-
solvus e apresentam intensa alteração hidro-
termal com mineralização de cassiterita e
wolframita em greisen, veios de quartzo e
depósitos paleoplaceres derivados (Fig. 57),
espacialmente relacionadas com biotita-
sienogranitos equigranulares e ortoclásio gra-
nitos.
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Figura 67 - Detalhe da figura anterior que mostra Figura 68 – Textura típica de granito da fácies São
ritmitos com camadas de baixo ângulo de mergu- Pedro, Suíte Intrusiva Rio Pardo (linha 176).
lho.
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mígdalas preenchidas por epidoto e carbona- quartzito e granito pórfiro. Nos contatos, os
to. Os olivina-gabros exibem discreta orienta- seixos podem apresentar feições de dissolu-
ção de fluxo magmático definida por cristais ção por pressão. Entre a localidade de Jirau e
tabulares de plagioclásio, são finos a grossos, a vila Palmeiral ortoconglomerados e arenitos
contém raros cumulados de piroxênio e olivi- arcosianos estão, com freqüência, lateralmen-
na e são cortados por vênulas centimétricas te interdigitados.
de epidoto, as quais fornecem uma coloração
esverdeada à rocha. Os gabros são textural e
composicionalmente semelhantes aos olivina-
gabros, diferindo apenas no conteúdo de oli-
vina.
Os dados geoquímicos (Romanini,
2000) mostram que estas rochas são tholeiíti-
cas. Datações radiométricas K-Ar realizadas
por Leal et al. (1978) em basaltos forneceram
idades que variam de 967 ± 17 a 1098 ± 17
Ma. Por outro lado, Tohver et al. (2002) data-
ram os basaltos da borda norte da Serra Pa-
caás Novos e obtiveram idade Ar-Ar de 1062
± 3 Ma e idade-modelo Sm-Nd TDM de 1567
Ma e os gabros da mesma localidade, inter- Figura 71 - Afloramento de ortoconglomerado clas-
tosuportado (margem esquerda do rio Madeira, na
pretados pelos autores como equivalentes
localidade de Jirau).
plutônicos dos basaltos, forneceram idade Ar-
Ar de 1198 ± 3 a 1201 ± 2 Ma.
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110 m
1 2 3 4 5
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20m
19
17 2
15
6 7
240m
150
120
6 7 8
1 - Embasamento cristalino
2 - Arenito com canais preenchidos por seixos de quartzo / calcedônia
40 3 - Arenito bimodal com seixos dispersos
4- Siltito ou argilito arenoso
5 - Solo arenoso com fragmentos lateríticos
6 - Estratificação cruzada tabular cuneiforme de grande porte
0m
7 - Estratificação cruzada acanalada de grande porte
8 - Estratificação plano - paralela
Figura 104 - Seção-tipo da Formação Rio Ávila (modificado de Pedreira e Bahia, 2004).
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 110 - Basalto da Formação Anari com a- Figura 112 - Blocos de arenito maciço avermelha-
mígdalas preenchidas por carbonatos. do da Formação Utiariti (linha 07 leste, Colorado
d’oeste).
2.1.36.4.4 - Formação Utiariti
Figura 111 - Vista panorâmica dos arenitos da Figura 114 - Detalhe do afloramento da figura an-
Formação Utiariti (linha 07 leste, Colorado terior. Erosão diferencial preservando os níveis
d’Oeste). bem silicificados.
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
o Acre, onde representa partes de ciclos fluvi- (1974) e subdividiram a Formação Guaporé
ais marcados por areias e argilas com espo- em três unidades, isto é, seqüência laterítica,
rádicas concreções de gipsita. Em imagem de seqüência arenosa e depósitos pantanosos,
satélite, a formação ocorre em superfícies localmente interdigitadas.
peneplanizadas e rebaixadas, onde suaves A seqüência laterítica situa-se entre 170
saliências do relevo são sustentadas por arei- m e 220 m de altitude e aflora como “ilhas”
as intercaladas com as argilas. As argilas são, no interior da cobertura mais recente, o que
em geral, laminadas, pouco consolidadas e evidencia a existência de antiga superfície
quase sempre mosqueadas em tonalidades topográfica, tectonicamente rebaixada e par-
vermelho-amarelada. Podem conter fragmen- cialmente erodida, com conseqüente forneci-
tos de vegetais carbonizados e de animais mento de detritos para depósitos mais novos.
parcialmente piritizados. Areias estão comu- Constituem, por vezes, platôs de topo planos
mente cimentadas por óxido-hidróxido de e cobertos de vegetação, identificáveis em
ferro, interdigitam-se com os leitos de argila imagens de satélite. A seqüência arenosa
e podem representar depósitos de transbor- consiste de areias grossas a médias imaturas,
damento de canais fluviais. por vezes com nódulos e pisólitos resultantes
da desagregação da seqüência laterítica, e
2.1.38.2 - Formação Guaporé lentes de argila. A espessura do pacote é re-
duzida, como se deduz pela ocorrência de
A região banhada pelos rios Guaporé e janelas do embasamento.
Mamoré é parte da Bacia Subandina Holocêni- Neste relatório, a Formação Guaporé foi
ca de Beni. Na região do sistema Fluvial do dividida em Depósitos Arenosos e Depósitos
rio Guaporé-Mamoré-Alto Madeira, Quadros Pantanosos.
(1996) e Souza Filho et al. (1999) descrevem
a ocorrência de três Domínios Morfoestrutu- 2.1.38.2.1 – Depósitos Arenosos
rais, dentre os quais o Domínio I abrange a
bacia hidrográfica do Rio Guaporé e parte do Afloramentos típicos destes depósitos
Rio Mamoré e, como a Bacia de Beni, estão ocorrem em barrancos ao longo das margens
sob a influência da tectônica andina moderna convexas do rio Guaporé (Figs. 119, 120 e
e de fatores litológicos e climáticos. 121). A porção inferior do pacote é composta
O mapeamento realizado pela LASA de areia ferruginizada, com estrutura caver-
(1968) na região entre os paralelos 14º 13’S nosa, sobreposta por 0,80 m a 1,0 m de areia
e 16º 15’ S, resultou na primeira representa- grossa, ocre, mal selecionada e com lamina-
ção cartográfica dos sedimentos da planície ção plano-paralela, que transiciona para areia
aluvial das cabeceiras do rio Guaporé no Mato média mosqueada. A porção superior é com-
Grosso, e sua descrição como areias, argilas, posta por 1,80 m a 2,40 m de silte arenoso
aluviões de pequenas lagoas e eluviões. Na acinzentado, por vezes coberto por latossolo
execução do Projeto Alto Guaporé, com ma- e/ou crosta ferruginosa. O relevo destes de-
peamento geológico na escala de 1: 250.000, pósitos é plano e contém solo arenoso, de
Figueiredo et al. (1974) propuseram a Forma- características podzólicas.
ção Guaporé para designar os sedimentos da Os Depósitos Arenosos são constituídos
extensa planície do rio Guaporé. Esses auto- por areias estratificadas que em geral exi-
res descrevem a ocorrência de dois níveis. O bem, nas porções mais superficiais, feições de
nível inferior, representado pela área não i- desferrificação distribuídas ao longo de 3 a 4
nundável e com vegetação de cerrado alto a m de profundidade, abaixo da qual ocorrem
mata, é constituído por sedimentos argilo- níveis mosqueados e pálidos do perfil lateríti-
arenosos incipientemente laterizados que, co. Abaixo da zona pálida ocorre argila areno-
para o topo, contêm grãos de quartzo médios sa com níveis de caulim. A zona mosqueada
a grossos, angulosos a subangulosos, bem transiciona para a zona inferior composta de
como lentes de silte e argila de assoreamento areia fina com matriz argilosa, ocre-
de pequenas lagoas. O nível superior corres- avermelhada a amarelada, com raras vênulas
ponde à área da planície de inundação do rio esbranquiçadas ricas em caolinita, sobreposta
Guaporé, alagada o ano todo, e constituída de por 3 a 4 m de silte creme-acinzentado sem
areia e argila. Os autores denominaram de estruturação.
Aluviões Recentes os sedimentos arenosos,
argilosos e de cascalho dos leitos atuais da
rede de drenagem da região. No Projeto Gua-
poré, Rizzotto et al. (2007a) mantiveram a
denominação proposta por Figueiredo et al.
61
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Não há dados sobre a idade desta uni- 2005a; Quadros et al., 2006; Rizzotto et al.,
dade. As coberturas lateríticas da Amazônia 2006).
têm sido, em geral, atribuídas ao Terciá- Uma seção representativa da Formação
rio/Quaternário. Figueiredo et al. (1974) su- Rio Madeira é composta de três camadas (Fig.
gerem que esses depósitos sejam pleistocêni- 126). A inferior é de argila plástica cinza gra-
cos e os correlacionam com a Formação Pan- fite a cinza claro, fossilífera (Fig. 127), com
tanal, no Mato Grosso. Já Litherland et al. contribuição variável de silte e areia fina e de
(1986) sugerem que o Laterito San Ignácio, raros grânulos de quartzo (Fig. 128). A ca-
no leste da Bolívia, e com o qual as cobertu- mada se assenta, em alguns locais, sobre
ras em apreço podem ser correlatas, seja do saprólito de rochas do Complexo Jamari e da
Mioceno tardio. Suíte Intrusiva São Lourenço-Caripunas. É em
geral maciça, mas pode ocorrer laminação
2.1.38.4 - Terraços Fluviais plano-paralela. O conteúdo fossilífero consiste
de fragmentos de troncos, galhos, folhas car-
Os principais depósitos de terraço ocor- bonizadas e pólens.
rem a noroeste do curso do rio Madeira, entre A camada intermediária tem, na base,
Porto Velho e Humaitá, onde configuram uma um nível de areia fina endurecida por oxi-
faixa complexa de canais meandrantes, col- hidróxidos de ferro, sotoposta a horizonte de
matados e abandonados. Também ocorrem cascalho maciço e cimentado por siderita,
em terraços sucessivos a noroeste, em dire- óxidos e hidróxidos de ferro, de espessura
ção ao rio Purus, a mais de 100 km do rio variável, composto por seixos angulosos de
Madeira, onde as linhas de crescimento de quartzo-arenito, quartzito e quartzo leitoso,
diversos paleocanais são visíveis em imagem em matriz cinza de areia fina a média. O cas-
de satélite. Os terraços são sustentados por calho é aurífero e denominado pelos garim-
sedimentos mal selecionados representados peiros de “mucururu”. Ademais, contém
por cascalho, areia, argila e níveis de turfa, fragmentos de fósseis vertebrados do Pleisto-
posicionados acima do nível médio das águas ceno, representados pela preguiça gigante
dos rios atuais. Sua ocorrência a noroeste do Eremotherium e mastodonte, dentre outros.
atual curso do rio Madeira pode ter sido origi- Por vezes, esta camada da Formação Rio Ma-
nada pela migração do seu paleocanal para deira assenta-se diretamente sobre saprólitos
leste devido ao soerguimento da cadeia andi- de rochas do embasamento cristalino.
na (Quadros et al. 1996). Os terraços repre- A camada superior consiste de areia o-
sentam antigas planícies de inundação e ca- cre a castanho-escuro, cimentada por óxidos
nais fluviais semelhantes aos atuais, ativos e hidróxidos de ferro (Fig. 129) concentrados
durante períodos quentes do Pleistoceno. ao longo de superfícies de estratificação, não
Possuem alto potencial para ouro, em particu- raro resultando em placas duras. A areia é de
lar nos níveis de cascalho. granulometria grossa, mal selecionada e de
grãos subarredondados, contendo níveis de
2.1.38.5 - Formação Rio Madeira grânulos e seixos de quartzo dispersos alea-
toriamente. As estruturas mais comuns com-
Sob essa denominação Rizzotto et al. preendem estratificação cruzada tangencial
(2005a) reúne os depósitos sedimentares de médio porte, plano-paralela e cruzada a-
resultantes da formação e evolução do leito canalada e, por vezes, com granodecrescên-
ativo e planície de inundação do rio Madeira, cia ascendente para areia fina. Localmente
com a formação de sucessivos depósitos de ocorrem intercalações centimétricas de argila
barra de canal longitudinal e transversal, em plástica laminada, vermelho-amarelada.
pontal, de diques marginais e planícies de A Formação Rio Madeira está sotoposta a um
inundação, que ocorrem nas margens do Rio pacote de argila siltosa amarelada, por vezes
Madeira e na Bacia de Abunã. Depósitos se- mosqueada, maciça, localmente com estrutu-
melhantes também ocorrem ao longo dos rios ras de bioturbação, sendo que no contato o-
Mutum e Cotia. A Formação Rio Madeira é correm níveis centimétricos e endurecidos por
representada por sedimentos inconsolidados a óxidos e hidróxidos de ferro. O pacote ocorre
semiconsolidados, parcialmente ferruginiza- em cordões sinuosos de limites íngremes e
dos, constituídos por cascalhos e areias gros- podem representar depósitos de diques mar-
sas, mal selecionadas, estratificadas e ferru- ginais.
ginizadas, bem como argilas maciças a lami-
nadas com restos vegetais (Rizzotto et al.,
64
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 127 – Porção inferior da Formação Rio Ma- Figura 129 - Set endurecido pelo processo de fer-
deira representada por camada de argila plástica ruginização das camadas de areia. Formação Rio
cinza-escuro, coberta por material siltico argiloso. Madeira.
65
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
10 m
. . . . .
. . .. ... . .. Neossolo
. . ... ..
. .
.
.
.
.
.. .
. . . ..
. Silte-Argiloso creme-amarelado,
. .. . bioturbado.
.
. . ..
. .
. . .
. . ..
. . .
. .. . .
. . ..
. .
.... . . .
. .
. Argila siltica, creme-amarelada. Presença
. . . . ..
. . de intercalações de lentes de areia.
. . .
. . .
.
Rio Jací Argila plástica, creme amarelada.
Biotita sienogranito.
0 Nível d'água (30/10/2004).
66
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
3.
EVOLUÇÃO GEOLÓGICA
68
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
69
Para melhor conceber um quadro Rondônia-Juruena, Sunsás e Parecis (Tabela
evolutivo do setor meridional do Cráton 1). De acordo com as características
Amazônico, que engloba o Estado de geológicas de cada província, é possível
Rondônia, sugere-se dividi-lo em Províncias subdividi-las em domínios, cinturões e faixas
Geológicas, segundo o conceito de Howell (Fig. 133). Apesar de a integração de dados
(1995), as quais consistem de regiões com geológicos, petrológicos, geocronológicos,
características estruturais, geofísicas e geofísicos e estruturais disponíveis suportar a
geocronológicas distintas das adjacentes. O concepção de uma evolução geológica para
reduzido número de dados geocronológicos e Rondônia e adjacências, ainda há limitações
geológicos de determinadas áreas da região para propôr compartimentações tectônicas
em apreço, os limites entre as suas províncias seguras, como as propostas por diversos
é ainda discutível, mas é possível definir que, autores.
em Rondônia, coexistem as Províncias
Cinturão Aguapeí
(0,98-0,92 Ga)
(*) Cronocorrelata da Orogenia Rondoniana-San Ignácio
Tabela 1 - Entidades Geotectônicas e os eventos representativos da evolução crustal do sudoeste do Crá-
ton Amazônico.
70
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
B-335 Gnaisse tona- Complexo 1750±24 - 2200 -1,5 magmático Tassinari et al.
lítico Jamari (1996)
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
PROVÍNCIA SUNSÁS
Magmatismo Alto Candeias e Faixa Alto Guaporé (Orogenia Alto Candeias/Orogenia Ron-
doniana-San Ignácio)
JS-39 Monzogranito S.I Alto Can- 1339±7 - - 1.70 magmático Santos et al.
deias (2002)
74
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
77
O terreno contém dois ciclos de do Terreno Nova Brasilândia é materializada
contração, extensão e magmatismo por feixes transcorrentes (D2) marcados por
intraplaca. O primeiro é marcado por milonitos E-W de alto mergulho. A idade
extensão continental, rifteamento, plutonismo mínima de D2, fornecida por dados 40Ar/39Ar
intraplaca e sedimentação turbidítica seguido em anfibólio (Tohver et al., 2000) e K-Ar em
de transpressão e espessamento crustal entre muscovita-milonito (Tassinari, 1993) é de
1250 a 1110 Ma (Orogenia Nova Brasilândia). 970-966 Ma e 965 ± 23 Ma, respectivamente.
O segundo é marcado por extensão devido a A instalação desta zona transcorrente
colapso pós-orogênico, com geração de bacia (D2) possivelmente coincide com o eixo do
(Formação Palmeiral) em área cratônica sob paleorifte no qual depositou as rochas do
estabilização, acompanhada de magmatismo Grupo Nova Brasilândia. Datações Ar-Ar de
bimodal intraplaca entre 1005 e 970 Ma hornblenda e biotita de milonitos da mesma
(Rizzotto, 2001). Durante esta fase geraram idades de 1024 a 970 Ma (Fig. 135),
desenvolveram-se largas zonas de semelhantes às acima mencionadas, e
cisalhamento transcorrente, tais como a Zona interpretadas como as do resfriamento
de Cisalhamento Rio Branco. regional e cratonização do sudoeste do Cráton
As rochas do Terreno Nova Brasilândia Amazônico. Idades semelhantes foram
foram estruturadas por falhas de obtidas por Fernandes et al. (2003), em
cavalgamento oblíquo (D1), de orientação sericita de metarenitos e metaconglomerados
dominante N60-70ºW e vergência de SSW mineralizados a ouro do Grupo Aguapeí.
para NNE. Durante o pico metamórfico- Desta forma, o contexto geológico do
deformacional em 1110 Ma foram gerados sudoeste da Amazônia Ocidental retrata
granitos sintectônicos do tipo S, por fusão dos episódios sucessivos de magmatismo,
metaturbiditos. As principais falhas limítrofes metamorfismo e deformação que iniciaram no
da bacia deposicional foram desenvolvidas à Paleoproterozóico e se estenderam até o
custa de zonas de fraqueza do embasamento Neoproterozóico, fruto de uma evolução
Jamari. Uma deformação localizada posterior crustal policíclica.
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 135 – Gráficos das idades Ar-Ar em cristais de hornblenda e biotita de milonitos do
Grupo Nova Brasilândia (modificado de Tohver et al., 2000).
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
(Interior Sag) de Kingston et al. (1983) pelas rochas máficas da Formação Anari e por
(Bahia e Pedreira, 2004). O seu diversos corpos de kimberlitos e rochas afins.
preenchimento inicial durante o Paleozóico O arcabouço tectônico do Cenozóico se
encontra-se representado pelos sedimentos caracteriza por falhas, tanto novas quanto de
da Formação Rolim de Moura (ou Formação reativação de antigas estruturas do
Cacoal) (leque aluvial), sendo esta não foi embasamento, as quais promoveram
cartografada em superfície na escala abatimentos de blocos que controlaram o
1:1.000.000, e pelos sedimentos da desenvolvimento das planícies dos rios
Formação Pimenta Bueno (fluvio-deltaíco, Guaporé e Madeira (Quadros et al.,1996;
marinho raso/lacustre), seguido pelos Souza Filho et al., 1999). No Terciário,
sedimentos das formações Pedra Redonda sucessivos episódios de sedimentação e
(glaciogênica) e Fazenda da Casa Branca erosão formaram terraços e pediplanos
(fluvial). O preenchimento Mesozóico constituídos por colúvios e aluviões,
encontra-se representado pelos sedimentos controlados em sua maioria pelas falhas
do Grupo Parecis constituído pelas formações existentes, pelas alternâncias de regimes
Corumbiara (leque/planície aluvial), Rio Ávila climáticos e pela natureza do substrato
(eólico) e Utiariti (fluvial), sotopostos à rochoso. No Quaternário, ocorreu a instalação
Cobertura Cenozóica Inconsolidada. da rede de drenagem atual e suas planícies
Atividades magmáticas na Bacia do Parecis, de inundação.
em Rondônia, encontram-se representadas
80
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
4.
RECURSOS MINERAIS
81
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Turmalina (<1%)
Turfa (<1%)
Topázio (1%)
Água-marinha (<1%)
Terras Raras (<1%) Água Mineral (1%)
Estanho (20%)
Titânio (<1%) Ametista (1%)
Seixo (1%)
Silício (<1%)
Areia (7%)
Platina (<1%)
Niquel (3%)
Ouro (25%)
Muscovita (<1%)
Manganês (5%) Bauxita (<1%)
K-Feldspato (<1%)
Cobre Brita (3%)
Rocha Ornamental (5%) Cascalho (5%)
(2%) Calcário (1%)
Ferro
(1%) Cromo
Gipsita (<1%) Diamante
3% Cristal de (3%)
Rocha (<1%)
Epidoto (<1%)
82
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 137 – Síntese das principais áreas de Rondônia com potencialidade para subs-
tâncias minerais de interesse econômico. Estas áreas constam, também, no Mapa de
Recursos Minerais do Estado de Rondônia na escala de 1:1.000.000.
83
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4.2.2 - Topázio
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
89
4.2 - Rochas e Minerais Industriais cários dolomíticos e siltitos carbonáticos (Pinto
(RMI) Filho et al., 1977; Freitas, 1978; Soeiro,
1981; Scandolara et al., 1999; Dall´Igna,
Rochas e minerais industriais são mate- 2001; Rizzotto et al. 2007b, em fase de con-
riais naturais empregados na atividade hu- clusão). Na atualidade há apenas mina de
mana, in natura ou após beneficiamento ou calcário em atividade, localizada no Município
transformação não metalúrgica simples ou de Pimenta Bueno, região do alto curso do
complexas, em função das propriedades físi- Igarapé Félix Fleury. O depósito foi viabilizado
cas, químicas, físico-químicas ou morfológi- pela CPRM, com cubagem da jazida durante o
cas. Esta classe abrange diversas matérias- Projeto Presidente Hermes (Freitas, 1978),
primas não-metálicas e não-energéticas, po- sendo esta a ocorrência mais importante da
dendo eventualmente incluir resíduos da região (Área XXIX do Mapa de Recursos Mine-
construção civil ou da indústria, sem limites rais do Estado de Rondônia). Após a desco-
definidos de classificação. São matérias- berta deste depósito pela CPRM, seus direitos
primas de uso final diverso, como, dentre minerários foram transferidos para a Compa-
outros, na agroindústria, construção civil e nhia de Mineração de Rondônia - CMR, a qual
nas indústrias química, cerâmica, de refratá- repassou, recentemente, o direito de explota-
rios, de isolantes, de pigmentos e como fun- ção para a iniciativa privada por contrato de
dentes e abrasivos. arrendamento.
O GEOBANK contém o cadastro de di- A mina de Pimenta Bueno é a céu aber-
versas rochas e minerais industriais em ex- to (Fig. 149) e possui capacidade de moagem
plotação no Estado, para emprego na cons- de 50.000 toneladas/ano. O calcário é do tipo
trução civil e como insumos para agricultura, dolomítico, destinado principalmente para uso
tais como argila, areia, cascalho, calcário, como corretivo de solos e, em menor escala,
rochas ornamentais e rochas para brita. Tam- como revestimento de fachadas de residên-
bém há indícios e ocorrências de bauxita, cias, calçamentos e confecção de bancadas,
muscovita, epidoto, gipsita, pirita, silício, ter- muito embora haja potencial a ser explorado
ras raras e feldspato, não explotados por ine- como ornamento em jardins e praças.
xistência de depósitos de interesse econômi- Há diversas ocorrências de calcário ca-
co. Bauxita foi identificada apenas em trin- dastradas no GEOBANK. A associação destas
cheira no ramal da Cachoeira do Morrinhos, ocorrências com as unidades estratigráficas
no rio Madeira, estudada durante o Projeto específicas permitiu individualizar mais duas
Porto Velho-Abunã (Adamy e Romanini, áreas com potencial econômico. Uma, a Área
1990). XXX (ver Mapa de Recursos Minerais do Esta-
do de Rondônia), localizada na região do rio
4.2.1 - Insumos Para Agricultura (A- Araras e Ararinha, Município de Parecis, onde
groindústria) ocorrem intercalações de camadas de calcário
dolomítico e siltito carbonático em folhelhos
da Formação Pimenta Bueno (Oliveira, 2003)
4.2.1.1 – Calcário Dolomítico
(Fig. 150). Outra, a Área XXVI, que abrange a
ocorrência do “Buraco da Velha”, situado a sul
Rochas carbonáticas de Rondônia são
de Alto Alegre dos Parecis, caracterizada por
utilizadas como insumo para agricultura e se
camadas de calcário com minerais de cobre e
classificam como calcários dolomíticos e silti-
manganês em veios e fraturas (Dardenne et
tos carbonáticos, compostos de carbonato de
al., 2005). Também há calcários associados
cálcio e magnésio. Estas rochas são uma fá-
aos diamictitos da Formação Pedra Redonda a
cies da Formação Pimenta Bueno, onde ocor-
sudeste de Pimenta Bueno, na borda sul do
rem como intercalações em folhelhos e siltitos
Graben de Pimenta Bueno, os quais ocorrem
laminados (Fig. 148).
na forma de fragmentos de rocha e não apre-
Os mapas e relatórios de mapeamentos
sentam potencial para acumulações de inte-
geológicos realizados pela CPRM em Rondô-
resse econômico.
nia, tanto os de natureza regional quanto os
das regiões de Parecis e Chupinguaia, contêm
as descrições de diversas ocorrências de cal-
90
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 149 - Aspecto geral da mina de calcário Figura 150 - Afloramento de calcário dolomítico na
dolomítico no Município de Pimenta Bueno (Fonte: margem esquerda do Rio Ararinha, Município de
Rizzotto et al., 2005b). Parecis (Sítio Boa Vista) (Fonte: Oliveira, 2003).
91
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 155 - Principais depósitos, ocorrências e indícios de argila/materiais argilosos no Estado de Ron-
dônia.
93
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
4.2.2.3 – Brita
94
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
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Formação Igarapé Lourdes onde a CPRM exe- grau. Na Serra dos Pacaás Novos e região do
cutou o Projeto Manganês na Serra da Provi- Jirau estes estão relacionados a estreitos ní-
dência (Soeiro et. al., 1977) para avaliar o veis ao longo dos planos de estratificação
potencial mineral da região, quando foram cruzadas em arenitos da Formação Palmeiral.
cadastradas diversas ocorrências de manga- A associação temporal entre as ocor-
nês. A quarta (Área XVI) localiza-se nas ime- rências e indícios de ferro e manganês com
diações da Serra do Candoblé, a N-NE do Rio rochas metavulcânicas, metavulcano-
Madeira, divisa entre Rondônia e Amazonas, sedimentares e formações ferríferas de baixo
onde as ocorrências estão associadas à For- grau indicam que o Grupo Roosevelt é poten-
mação Mutum-Paraná. cialmente favorável para depósitos vulcano-
Indícios de manganês ocorrem nas re- gênicos polimetálicos de ouro, cobre, chumbo
giões de Colorado d´Oeste, Jaru, Urupá e e zinco, semelhantes ao de Pb-Zn-Cu-Au de
Seringueiras, associados a rochas metavulca- Aripuanã, na Serra do Expedito, noroeste do
no-sedimentares e metassedimentares de alto Mato Grosso.
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Figura 167 - Vista geral da Mina de Bom Futuro Figura 168 - Vista geral da frente de lavra do Cas-
(Fonte: Carvalho Neto, 2002). cavel, na Mina Bom Futuro, Município de Arique-
mes. A letra M indica o local do principal corpo de
greisen contendo mineralizações de cassiterita e
alojado em gnaisses brechados. As setas indicam
os veios menores de quartzo-greisens contendo
cassiterita (Fonte: Quadros et al., 2001).
100
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Figura 171 – Principal depósito e os indícios de cobre no Estado de Rondônia. A seta indica o depósito de
Cobre de Rondônia.
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Intrusivas Novo Mundo, da Formação Anari, Bueno. Soeiro et al. (1981), no Projeto Pros-
da Suíte Intrusiva Cacoal e do Grupo Nova pecção de Carvão Energético em Rondônia,
Brasilândia. Apenas as amostras coletadas em cujo alvo foi o Graben de Pimenta Bueno, não
nas áreas com rochas básicas da Formação encontraram indícios de carvão em superfície
Anari e do Complexo Máfico-Ultramáfico Trin- e subsuperfície, e concluíram que o ambiente
cheira, na região de Corumbiara, continham de deposição da Formação Pimenta Bueno
grãos de minerais de platina. não foi favorável para formação de depósitos.
Com relação a petróleo e gás em Ron-
4.6 - Recursos Minerais Energéticos dônia, não há cadastro destes bens minerais,
mas a PETROBRÀS realizou estudos prospec-
Paleocanais, meandros abandonados e tivos na Bacia do Parecis, sem a divulgação
lagos dos vales dos rios Guaporé e Madeira dos resultados.
são favoráveis para a ocorrência de depósitos
de turfa, mas é necessário realizar estudos 4.7 - Potencial Mineral dos Diferentes
específicos que visem melhor avaliar a sua Compartimentos Geotectônicos de
potencialidade em vista da natureza favorável Rondônia
dos ambientes deposicionais e a grande
quantidade de matéria orgânica dos sedimen- O potencial mineral de Rondônia está
tos. Há cadastro no GEOBANK sobre ocorrên- diretamente relacionado aos eventos oroge-
cias e indícios de turfa em Rondônia e na por- néticos que ocorreram no sudoeste do Cráton
ção sul do Amazonas, no trecho entre Porto Amazônico e aos quais se associam épocas
Velho e Humaitá. metalogenéticas favoráveis para formar depó-
Por outro lado, as primeiras referências sitos minerais (Tabela 4). O sudoeste do Crá-
sobre a possibilidade de ocorrência de carvão ton Amazônico contém Províncias Geotectôni-
mineral no Graben de Pimenta Bueno devem- cas, Domínios e Terrenos, e Bacias Sedimen-
se à Pinto Filho et al. (1977), devido à pre- tares Proterozóicas, Fanerozóicas e Cenozói-
sença de fragmentos orgânicos carbonizados. cas, como a seguir descrito.
Leal et al. (1978) descrevem lentes de carvão
associada aos pelitos da Formação Pimenta
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5.
ECONOMIA MINERAL
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Municípios de Rondônia
111
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R$
5000000
5.2 - Principais Setores de Infra-
4000000
3000000 estrutura no Estado de Rondônia
2000000
1000000
0 5.2.1 - Transporte Rodoviário
1999 200 2001 2002 2003
Anos
O estado de Rondônia conta com densa
Figura 177 - Evolução do PIB no estado de Rondô- malha rodoviária que, em 2005, era formada
nia. Fonte: Rondônia (2004). por 2.010,93km de rodovias federais
(7.46%), 4.884,2 km de rodovias estaduais
PIB
(18.12%) e 20.059,3 km de rodovias munici-
REGIÃO NORTE pais (74.42%), o que totaliza 26.954,43 km.
40000
As rodovias federais pavimentadas totalizam
(1.000.000 R$)
30000 2000
2001 1.364,36 km (67,85%), as não pavimentadas
20000
10000
2002 512,86 km (21,67%), as em obra 75,16 km
2004
0
(3,74%) e as planejadas 133,71 km (6,65%).
Por seu turno, as estaduais pavimentadas
O
M
R
A
N
P
R
R
T
ESTADOS
3.568,93 km (73,07%), as planejadas 254,7
km (5,21%) e as em obra 172,91 km
Figura 178 - PIB da Região Norte. Fonte: Rondônia (3,54%). As municipais pavimentadas com-
(2005). preendiam 7,8 km (0,04%), as não pavimen-
tadas 16.336,3 km (81,44%) e as planejadas
O setor econômico terciário, constituído 3.715,2 km (18,52%).
pelo comércio, armazenagem, transporte, As principais rodovias federais do Esta-
sistema bancário, saúde, educação, teleco- do são:
municações, fornecimento de energia elétrica, - BR-364, com 1.090 km pavimentados,
água e esgoto, administração pública e servi- de Porto Velho a Cuiabá, Mato Grosso, e Rio
ços em geral, representa cerca de 50% do Branco, no Acre, cortando o Estado de sudes-
PIB de Rondônia (Rondônia, 2004). O segun- te a noroeste. O Governo do Estado fez re-
do lugar, da ordem de 28,8% do PIB, é re- cente investimento nesta rodovia para melho-
presentado pelo setor secundário, abrangido rar suas condições de tráfego que resultou
pela indústria, construção civil e geração de em bom estado da rodovia, o principal eixo
energia. Por outro lado, o setor primário rodoviário do estado e responsável pela arti-
compreendido pela agropecuária e o extrati- culação da maior parte dos municípios de
vismo, participa em torno de 17,2% do PIB Rondônia;
de Rondônia (Fig. 179). Ressalta-se que em- - BR-425, de Guajará-Mirim a Abunã,
bora os setores primário e secundário somem no entroncamento com a BR-364. Guajará-
46% da composição do PIB no estado, boa Mirim, às margens do Rio Madeira, é ponto de
parte do comércio movimenta mercadorias
113
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114
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115
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Tx. Cresc.%
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Como mostra a Tabela 8, o mercado de leo/dia e já produz 220.000 mil m3/dia de gás
energia elétrica predominante da CERON é natural, enviados para Coari (AM) (PETRO-
residencial e comercial, o qual representa, no BRÁS, 2002).
ano, 59,6% do mercado total. O segmento Com a perspectiva da chegada de gás
residencial foi responsável por 36,7% do con- natural a Porto Velho, uma usina termoelétri-
sumo total (Fig. 181), embora essa participa- ca foi construída na capital, para abastecer a
ção já alcançara 45,0% do consumo de ener- região, e também diversas linhas de trans-
gia no Estado. O setor industrial representa missão para Rio Branco (AC) e para o interior
16,8% do mercado total e os maiores consu- de Rondônia, principalmente Vilhena (RO). O
midores foram os setores de cerâmica, meta- gás natural possibilitará substituir o óleo na
lurgia, madeireiro e de produtos alimentícios. geração de eletricidade, o que proporcionará
O consumo total da classe rural aumentou melhoria da qualidade e da confiabilidade do
nos últimos anos devido à ampliação da rede sistema elétrico, redução de custos e preser-
rural pelos programas “Luz no Campo” e “Luz vação ambiental (PETROBRÁS, 2002).
para Todos” (CERON, 2006). Com a possibilidade de construção das
usinas de Santo Antônio e Jirau serão mais
Estrutura do Consumo Por Classe 6.350 MW colocados no mercado e, com a
Outras construção de linhas de transmissão para o
15,3% Residencial Acre, Amazonas e Norte do Mato Grosso, será
Rural 36,7% possível a conexão com o Sistema Interligado
8,3%
Brasileiro. Trata-se de um grande projeto
para o desenvolvimento sustentável da regi-
ão, integração nacional e para a melhoria de
Comercial vida das populações de Rondônia, Acre, Ama-
22,9% Industrial zonas e Mato Grosso.
16,8%
5.3 - Comércio Exterior
Figura 181 – Estrutura do consumo de Energia por
Classe. Fonte: CERON (2006). A relação de Rondônia com o comércio
exterior é de crescente participação e com
5.2.3.5 - Projetos Futuros grande potencial empreendedor e produtivo,
mas carece de cultura exportadora. Com esse
O Estado de Rondônia apresenta uma objetivo, os governos federal, estadual e mu-
situação energética estável, capacidade gera- nicipal, e a iniciativa privada vêm buscando
dora com superávit e com expectativa de de- alternativas para ampliar as cotas dos expor-
manda crescente até 2010 (Seminário Des- tadores brasileiros, especialmente das micro e
pertando a Cultura Exportadora no estado de pequenas e empresas, e diversificar os produ-
Rondônia, 2005). Os projetos futuros mais tos. As exportações de Rondônia atingiram
importantes do estado são o Gasoduto Urucu- US$ 202.674.080, 52% a mais do que em
Porto Velho, a implantação das Usinas Hidre- 2004, para um volume de 425.836.309 kg,
létricas - UHE de Jirau e Santo Antônio, no que superam em 69% o ano anterior. As im-
Rio Madeira, com capacidade instalada de portações somaram US$ 21,7 milhões e, as-
3.200 MW e 3.150 MW, respectivamente, e a sim, a Balança Comercial teve, em 2005, um
conexão de linhas de transmissão ao sistema superávit de US$ 180,9 milhões.
nacional. A pauta de exportações vem sendo am-
O gasoduto Urucu-Porto Velho, com es- pliada com o ingresso de novos produtos co-
tações de bombeamento, atravessará 500 km mo, por exemplo, os de origem animal, em
de florestas a sudeste dos campos de Urucu, particular carnes desossadas e os miúdos, o
localizados na parte central do Estado do A- café em grão, granitos, soja e madeiras bene-
mazonas. Seu objetivo principal é alimentar ficiadas. Máquinas, equipamentos, adubos e
as termelétricas de Porto Velho. A importân- fertilizantes são importados (Rondônia, 2005)
cia para o desenvolvimento econômico e soci- (Fig. 182).
al da Amazônia, fez com que o Projeto Gás
Natural de Urucu fosse considerado prioritário
pelo Governo Federal e incluído nos 42 proje-
tos do Programa Brasil em Ação. As reservas
provadas de gás natural dos campos de Urucu
são da ordem de 45 bilhões de m3. Tem po-
tencial para produzir 45 mil barris de petró-
117
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
150000
EXPORTAÇÕES
100000 IMPORTAÇÕES
SALDO RESERSA INFERIDA - Estimativa do
50000
volume ou tonelagem de minério calculada
0
2001 2002 2003 2004 2005
com base no conhecimento da geologia do
-50000 depósito mineral, havendo pouco trabalho de
ANOS
pesquisa (DNPM, 2005 - Apêndice - A).
RESERVA INDICADA - Volume ou to- Figura 183 - Participação dos estados nas reservas
nelagem de minério computado a partir de de estanho no Brasil no período 2000/2001. Fonte:
DNPM
medidas e amostras específicas, ou de dados
da produção, e parcialmente por extrapolação
118
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
GEMAS E DIA-
MANTES DIAMANTE (t Diam) 37778751 2858505 5353879 36091539
Tabela 9 – Reservas minerais de Rondônia em 2004. Fonte: DNPM (2005).
5.4.2 - Produção Mineral de Rondônia ouro e nióbio na classe dos metálicos, argila,
calcário, brita e cascalho na classe dos não-
A produção mineral oficial de Rondônia é metálicos, além de rochas ornamentais e di-
caracterizada pelo predomínio da cassiterita, amante. A Tabela 11 mostra a produção mi-
a qual atingiu 11,9 mil toneladas estanho neral de Rondônia em 2004.
contido em 2004. Também são produzidos
119
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
QUANTIDADE
CLASSE/SUBSTÂNCIA (ROM) CONTIDO TEOR MINÉRIO
METÁLICOS
NÃO-METÁLICOS 122860337 m3 - -
Argilas 16495243 t - -
Calcário 83061054 - -
GEMAS E DIAMANTES
Tabela 12 – Arrecadação de ICMS em Rondônia (anos de 2000 a 2005). Fonte: Sumitani (2006).
120
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
ICMS-PROD
PRIMARIOS-
EXTR. MINE-
RAL-
CASSITERITA 3.531.186,96 7.644.821,34 15.113.479,59 12.130.703,37 17.528.474,03 27.663.576,88
ICMS-PROD.
PRIMARIOS-
EXTRACAO
MINERAL-
OUTROS 16.305.345,50 5.968.417,79 18.291.738,69 18.245.683,95 65.499.101,20 89.665.054,67
Tabela 13 – Dados da Receita (ICMS) do setor extrativista mineral de Rondônia. Fonte: Sumitani (2006).
60000000,00
40000000,00 28%
20000000,00 CA SSI T ERI T A
0,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 OUT ROS M INE RA IS
ANO 72%
26%
CASSITERITA 40%
OUTROSMINERAIS CASSITERITA
OUTROS MINERAIS
74% 60%
I C M S A R R EC A D A D O PELO SET O R M I N ER A L -
ICMS ARRECADADO PELO SETOR MINERAL -
2002
2003
41% 34%
CASSITERITA
CASSITERITA
OUTROSMINERAIS
59% OUTROS MINERAIS
66%
121
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Indústria de produtos 28 16 20 12 11 9
cerâmicos e outros mine-
rais não metálicos
Indústria Extrativa de 17 7 5 3 1 1
Minerais não Metálicos
Indústria de Produtos de 39 12 19 13 7 18
Minerais Metálicos
122
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
140000000.00
120000000.00
6% 2% 6% Indústria de produtos cerâmicos 100000000.00
e outros minerais não metálicos
80000000.00
R$
Indústria Extrativa de Minerais 60000000.00
não Metálicos
40000000.00
Indústria de Produtos de
20000000.00
Minerais Metálicos
0.00
Outras Indústrias
86% 2000 2001 2002 2003 2004 2005
ANO
123
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Tabela 15 – Participação da mão-de-obra por atividade do setor mineral de Rondônia. Fonte: FIERO
(2005).
5.5 - Substâncias Minerais Produzi- lavra para água mineral, uma concessão de
das em Rondônia lavra para ouro e uma de lavra para calcário
dolomítico, totalizando 227.850,51 ha.
Em julho de 2006, Rondônia contava
com 75 concessões de lavra e 73 licenciamen- 5.5.1 - Indústria de Minerais Não-
tos, compostos por 60 concessões de lavra Metálicos
para estanho, 49 licenciamentos para areia,
seixos e cascalhos, 15 concessões de lavra ou A indústria de produtos minerais não-
licenciamentos para granitos e gnaisses, 13 metálicos tem papel fundamental no forneci-
licenciamentos para argilas, 9 concessões de mento de insumos para a construção civil e
124
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
tem ampla distribuição no estado. Este seg- calho (FIERO, 2005). Residem no estado 231
mento é composto pelas indústrias ligadas à empresas ligadas à produção de artefatos
fabricação de telhas, tijolos, lajotas e pisos cerâmicos e extração de minerais não-
cerâmicos, artefatos de cimento, britagem e metálicos (Tabela 17), o que corresponde a
aparelhagem de granitos para calçamento e 7,35% do total de indústrias, cuja distribuição
produtos diversos. A atividade mais represen- está a seguir exposta.
tativa reside na fabricação de artefatos de
cerâmica, seguida da extração de areia e cas-
Tabela 17 – Participação das indústrias do setor mineral por municípios de Rondônia. Fonte: FIERO
(2005).
125
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
126
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Figura 187 - Localização das principais áreas com títulos minerários em vigor no estado de Rondônia até
julho/2006 (Fonte: DNPM).
DIREITOS MINERARIOS
Fase Quantidade
Concessões de Lavra 69
Autorização de pesquisa 835
Disponibilidade 177
Fase 99 1
Licenciamento 72
Lavra garimpeira 507
Regime de extração 1
Requerimento de Lavra Garimpeira 1076
Requerimento de Lavra 28
Requerimento de pesquisa 1064
TOTAL 3830
127
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Até junho de 2006 (Fig. 188) vigoravam (1003), quartzo (41), cassiterita (21), dia-
em Rondônia 1064 Requerimentos de Pesqui- mante (6), água marinha (2), topázio (2) e
sa para 22 substâncias minerais, representa- ilmenita (1) (Fig. 190). Por outro lado, as
das por ouro (734), estanho (117), cobre Permissões de Lavra Garimpeira totalizavam
(39), granito (34), diamante (30), tântalo 507, das quais 505 foram para ouro, uma
(18), titânio (17), areia (13), platina (13), para columbita e uma para cassiterita. Tam-
manganês (12), tungstênio (8), prata (5), bém até junho de 2006 vigoravam 69 Con-
topázio (4), zinco (4), argila (3), água mine- cessões de Lavra destinadas para estanho
ral (3), quartzo (3), laterita (2), zircônio (2), (54), água mineral (9), granito (4), ouro (1)
nióbio (1), salgena (1), seixo (1). Observe-se e, finalmente, calcário dolomítico (1) (Fig.
a ênfase em requerimentos para ouro, subor- 191). Na mesma época, Licenciamentos em
dinadamente cassiterita. No mesmo mês, vi- vigor totalizavam 72, dentre seixos (26), argi-
goravam 835 Autorizações de Pesquisa, das la (24), areia (15), cascalho (5) e laterita (1)
quais 189 para ouro, 148 para cassiterita, (Fig. 192). Os requerimentos de Lavra até
141 para granito, 114 para diamante, 74 para junho de 2006 totalizaram, em Rondônia, 28
areia, 46 para cobre, 43 para argila, 35 para sendo 12 para estanho, 12 para granito, 2
cascalho, seixo e laterita, 16 para manganês, para areia, 1 para argila e 1 para prata como
13 para água mineral, 10 para titânio e 23 pode ser observado na Fig. 193 (ver Tabelas
para outros produtos (Fig. 189). Até junho de 19, 20 e 21).
2006 foram solicitados 1076 Requerimentos
de Lavra Garimpeira distribuídos entre ouro
7% 4%
2%2% 11% cobre
3% estanho
3%
diamante
granito
ouro
tântalo
titânio
68% outros
Figura 188 – Substâncias minerais dos Requerimentos de Pesquisa em Rondônia até 06/2006.
128
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Autorização de Pesquisa
titânio cassiterita
ouro 1%
22% 17%
outros
3%
manganês areia
2% 9%
argila
diamante 5%
13% cascalho, seixo e
granito laterita
cobre
água mineral 17% 4%
5%
2%
Figura 189 – Substâncias minerais das Autorizações de Pesquisa em Rondônia até 06/2006.
ouro
93%
Figura 190 – Substâncias minerais dos requerimentos de Lavra Garimpeira em Rondônia até
06/2006.
129
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Concessões de Lavra
1% 6% 1% 13%
água mineral
estanho
calcário dolomítico
granito
ouro
79%
Figura 191 – Substâncias minerais das Concessões de Lavra em Rondônia até 06/2006.
Licenciamento
18%
32% areia
argila
cascalho
granito
laterita
1% 29%
seixos
14%
6%
Requerimento de Lavra
4% 7% 4%
areia
argila
cassiterita
43% granito
42% prata
Figura 193 – Substâncias minerais dos Requerimentos de Lavra em Rondônia até 06/2006.
130
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
CONCESSÕES DE LAVRA
AREA SOLI-
ANO NUMERO CITADA NOME SUBSTANCIA
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1964 5221 495 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
1960 3327 441.47 ESTANHO DE RONDÔNIA S.A. - ERSA. CASSITERITA
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1964 5222 495 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
1962 53 444.6 MINERAÇÃO XACRIABA LTDA. CASSITERITA
COOPERATIVA DE GARIMPEIROS DE SANTA CRUZ
1987 880391 10000 LTDA - COOPERSANTA ESTANHO
1964 5370 500 MINERAÇÃO XACRIABA LTDA. CASSITERITA
COOPERATIVA DE GARIMPEIROS DE SANTA CRUZ
1987 880393 10000 LTDA - COOPERSANTA ESTANHO
1998 886953 50 FONTE ÁGUA VIVA LTDA - KI ÁGUA ÁGUA MINERAL
1964 5371 500 MINERAÇÃO XACRIABA LTDA. CASSITERITA
IDUSTRIA E COMÉRCIO DE AGUA MINERAL E REFRI-
1988 880086 1.5 GERANTES ESTRELA LTDA ÁGUA MINERAL
1999 886013 48.75 ÁGUAS E MINERAIS DA AMAZÔNIA LTDA. ÁGUA MINERAL
1988 880398 50 EMPRESA RONDONIENSE DE REFRIGERANTES LTDA ÁGUA MINERAL
1999 886063 50 RONDOMAR - CONSTRUTORA DE OBRAS LTDA. GRANITO
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1965 1746 483 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
1965 2965 485 MINERAÇÃO CÉU AZUL LTDA. CASSITERITA
1989 880529 1000 I.M.S - CONSTRUTORA LTDA GRANITO
PEDREIRA E EXTRAÇÃO FORTALEZA IMPORTAÇÃO E
1991 880129 205.05 EXPORTAÇÃO LTDA GRANITO
1991 880197 50 ÁGUA MINERAL GUAJARÁ LTDA ÁGUA MINERAL
2001 886273 50 ÁGUA MINERAL VITÓRIA RÉGIA LTDA ÁGUA MINERAL
1965 2967 485 MINERAÇÃO CÉU AZUL LTDA. CASSITERITA
2002 886156 50 INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS D`VILAS LTDA ÁGUA MINERAL
1965 3831 2128 MINERAÇÃO CÉU AZUL LTDA. CASSITERITA
1960 3325 437 ESTANHO DE RONDÔNIA S.A. - ERSA CASSITERITA
1961 413 500 CIA DE MINERAÇÃO SÃO LOURENCO CASSITERITA
1965 6470 475 MINERAÇÃO CÉU AZUL LTDA. CASSITERITA
1962 54 500 MINERAÇÃO XACRIABA LTDA. CASSITERITA
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1968 812902 1000 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1968 812903 1000 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS
1994 880165 10000 LTDA. GRANITO
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1970 803830 2768 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
1962 52 500 MINERAÇÃO XACRIABA LTDA. CASSITERITA
1970 805831 4985 MINERAÇÃO ORIENTAL LTDA CASSITERITA
1970 807385 10000 ESTANHO DE RONDÔNIA S.A. - ERSA CASSITERITA
1961 414 500 CIA DE MINERAÇÃO SÃO LOURENCO CASSITERITA
METALCOM MINERAÇÃO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
1970 807692 9440 METAIS LTDA CASSITERITA
COMIBRA-COMERCIAL E INDUSTRIAL MINERADORA
1970 807693 7500 BRASILEIRA LTDA CASSITERITA
METALCOM MINERAÇÃO INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
1971 804162 2500 METAIS LTDA CASSITERITA
1971 824147 9914.5 MINERAÇÃO CÉU AZUL LTDA. ESTANHO
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1972 801937 2037 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES DA
1972 807895 1000 AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA
1961 415 500 CIA DE MINERAÇÃO SÃO LOURENCO CASSITERITA
1972 812924 9100 MINERAÇÃO XACRIABA LTDA. CASSITERITA
131
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
132
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
LICENCIAMENTOS
SUBSTANCIA SUBSTANCIA
ANO NUMERO ÁREA NOME SUBSTANCIA 2 3
EXTRAÇÃO E COMÉRCIO DE AREIA SMAHA
1999 886046 4.66 LTDA AREIA - -
2004 886277 50 DANIEL KRIIGER SEIXOS AREIA -
1987 880231 0.49 CONSTRUTORA REALEZA LTDA. GNAISSE - -
GRANITO
1999 886109 50 CONSTRUTORA REALEZA LTDA. GNÁISSICO - -
2005 886130 50 CONSTRUTORA REALEZA LTDA. GNAISSE - -
2005 886131 50 CONSTRUTORA REALEZA LTDA. GNAISSE - -
TECPLAN TÉCNICA DE TERRAPLENAGEM E
2002 886050 50 CONSTRUÇÕES LTDA GNAISSE - -
2002 886243 50 CERÂMICA ROMANA LTDA. ARGILA SEIXOS AREIA
ARGILA P/CER.
2002 886244 50 F.A. DE ANDRADE E CIA LTDA VERMELH - -
1994 880101 50 CENO CERAMICO NORTE LTDA ARGILA - -
2005 886415 49.82 ELETROGOES S.A. SEIXOS ARGILA AREIA
M. Z. CONSTRUÇÃO, MINERAÇÃO, INDÚSTRIA
1999 886047 50 E COMÉRCIO LTDA. GRANITO - -
2006 886062 49 AGROPECUÁRIA VERDE VALE LTDA. CASCALHO - -
1998 886978 40 CERÂMICA PORTO VELHO LTDA ARGILA - -
MATERIAL BÁSICO DE CONSTRUÇÃO RIO
1999 886015 6.42 CANDEIAS LTDA AREIA LAVADA - -
SANTA HELENA MINERAÇÃO E COMÉRCIO DE
2000 886006 50 AREIA LTDA AREIA - -
2002 886007 50 VALZOMIRO BIZARELLO-ME CASCALHO - -
MMM MINAS MINERAÇÃO MADEIRAS E ENGE-
2002 886057 50 NHARIA LTDA. LATERITA GRANITO ARGILA
2000 886220 23.96 A. S. MIRANDA E CIA. LTDA. ARGILA - -
TERRAPLANAGEM MARTINS DA AMAZONIA GRANITO P/
2002 886058 4.81 LTDA. BRITA - -
2004 886277 50 DANIEL KRIIGER SEIXOS AREIA -
TERMAZA-TERRAPLENAGEM MARTINS DA
1986 880111 4.81 AMAZÔNIA LTDA. GRANITO - -
2003 886238 50 CERÂMICA MÉDICE LTDA. ARGILA - -
2005 886238 50 CASCALHEIRA PRIMAVERA LTDA -ME AREIA - -
2005 886239 20 A N FRACASSO CERÂMICA ME ARGILA - -
2004 886045 48.9 ROMILDO ALVES DE JESUS SEIXOS AREIA -
2004 886045 48.9 ROMILDO ALVES DE JESUS SEIXOS AREIA -
BRITASSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BRI-
2003 886067 48 TAS LTDA GRANITO - -
2003 886115 3 JOENE ROLDÃO -ME SEIXOS AREIA -
2003 886116 48 MULLER & CIA,LTDA - ME SEIXOS AREIA -
2003 886117 19 MULLER & CIA,LTDA - ME AREIA - -
ALESSANDRA MATERIAIS PARA CONSTRU-
2003 886118 48 ÇÕES LTDA. SEIXOS AREIA -
2003 886119 16 AGEU ALVES SOARES - ME SEIXOS AREIA -
1999 886004 14.31 RONDOPOSTO COM E COMBUSTIVEIS LTDA SEIXOS AREIA -
2003 886120 15 JOSÉ SIVONEY MACHIESKI SEIXOS AREIA -
2003 886356 25.92 JOSÉ GRIPA AREIA - -
2004 886016 49.98 JOÃO FONTES FABRE CASCALHO AREIA -
2004 886017 50 MULLER & CIA,LTDA - ME SEIXOS AREIA -
2004 886231 50 CAPUTI MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA. SEIXOS AREIA -
2005 886054 5.68 CHECONI,CHECONI SEIXOS CASCALHO AREIA
2005 886114 7.39 FINOTTI&DORNELAS LTDA - ME CASCALHO - -
ALESSANDRA MATERIAIS PARA CONSTRU-
2006 886065 48 ÇÕES LTDA. SEIXOS AREIA -
2005 886073 50 CABRAL & PERIS LTDA AREIA - -
2002 886189 50 J L MEDIANEIRA IND E COMÉRCIO LTDA AREIA - -
133
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
134
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
REQUERIMENTO DE LAVRA
SUBSTANCIA SUBSTANCIA
ANO NUMERO ÁREA NOME SUBSTANCIA 2 3
A F MINERAÇÃO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT-
2002 886041 50 DA. GRANULITO - -
METALMIG MINERAÇÃO INDUSTRIA E COMÉR-
1979 880201 3999.99 CIO LTDA ESTANHO - -
METALMIG MINERAÇÃO INDUSTRIA E COMÉR-
1953 530 500 CIO LTDA CASSITERITA - -
METALMIG MINERAÇÃO INDUSTRIA E COMÉR-
1965 6000 2499 CIO LTDA CASSITERITA - -
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉ-
2000 886124 145.96 RIOS LTDA. GRANITO - -
MINERAÇÃO COMÉRCIO E BRITAGEM DO KM 18
1996 886174 10000 LTDA CASSITERITA - -
1999 886010 1000 CERÂMICA ROMANA LTDA. ARGILA - -
1991 880198 1000 CAPUTI MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO LTDA. GRANITO - -
1999 886011 50 RONEI CARVALHO PEREIRA AREIA - -
1999 886074 50 CONSTRUTORA REALEZA LTDA. GRANITO - -
2001 886242 12.5 BASE SÓLIDA LTDA. AREIA - -
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉ-
1998 886959 50 RIOS LTDA. GRANITO - -
COOPERATIVA DOS GARIMPEIROS DO RIO
2004 886300 1002.46 MADEIRA - COOGARIMA OURO - -
COOPERATIVA DOS GARIMPEIROS DO RIO
2004 886301 860.6 MADEIRA - COOGARIMA OURO - -
COOPERATIVA DOS GARIMPEIROS DO RIO
2004 886316 988.57 MADEIRA - COOGARIMA OURO - -
1996 886066 50000 M.S.M. CONSTRUÇÕES & COMERCIO LTDA GRANITO - -
1986 880194 9564 C R ALMEIDA S.A. ENGENHARIA DE OBRAS PRATA GRANITO -
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉ-
1998 886998 50 RIOS LTDA. GRANITO - -
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉ-
1997 886121 10000 RIOS LTDA. GRANITO - -
METALMIG MINERAÇÃO INDUSTRIA E COMÉR-
1979 880201 3999.99 CIO LTDA ESTANHO - -
2000 886135 49 CONSTRUTORA CASTILHO S.A. GRANITO - -
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉ-
1994 880949 1000 RIOS LTDA. GRANITO - -
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES
1970 803829 8604 DA AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA - -
1998 886973 49 I.M.S - CONSTRUTORA LTDA GRANITO - -
1999 886011 50 RONEI CARVALHO PEREIRA AREIA - -
2001 886242 12.5 BASE SÓLIDA LTDA. AREIA - -
1974 800948 4820.21 MINERAÇÃO CINAMOMO LTDA ESTANHO - -
1983 880292 9896.1 ESTANHO DE RONDÔNIA S.A. - ERSA ESTANHO - -
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES
1970 803829 8604 DA AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA - -
2004 866748 10000 LAURI PEDRO PETTENON CASSITERITA - -
2004 866748 10000 LAURI PEDRO PETTENON CASSITERITA - -
RONDÔNIA COMÉRCIO E EXTRAÇÃO DE MINÉ-
1998 886974 50 RIOS LTDA. GRANITO - -
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES
2005 886143 1000 DA AMAZÔNIA LEGAL LTDA. COLUMBITA TOPÁZIO TANTALITA
COOPERATIVA ESTANÍFERA DE MINERADORES
2005 886144 995 DA AMAZÔNIA LEGAL LTDA. CASSITERITA ILMENITA WOLFRAMITA
1970 805534 7188 MINERAÇÃO MASSAGANA LTDA. ESTANHO - -
MIBREL- MINERAÇÃO BRASILEIRA ESTANHO
1972 801938 1004 LTDA. ESTANHO - -
1976 803020 2100 MINERAÇÃO RIO MARMELOS LTDA ESTANHO - -
1977 805157 945.43 MINERAÇÃO RIO MARMELOS LTDA CASSITERITA - -
Fonte: DNPM - Sistema de Informações Geográficas da Mineração (SigMine) acessado em julho/2006
Tabela 21 - Requerimento de Lavra em Rondônia.
135
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
Tabela 22 - Principais tributos e encargos de incidência geral e específica na mineração. Fonte: DNPM
(2000).
136
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
6.
CONCLUSÕES
137
Geologia e Recursos Minerais do Estado de Rondônia
7.
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