Artigo Vygotsky e Freire Versão Final

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O POSSÍVEL DIÁLOGO ENTRE VYGOTSKY E FREIRE

Ariane Almeida Rolim


Juliana Tófani de Sousa

RESUMO
A intenção do presente artigo é contribuir para a fundamentação do
trabalho docente, objetivando apresentar os principais pontos da
psicologia sociointeracionista de Lev Vygotsky e as contribuições de
Paulo Freire, que aborda a pedagogia crítica, baseada no diálogo,
respeito e protagonismo. Para melhor compreensão, este estudo está
dividido em três partes. Na primeira, são abordados o contexto
histórico, fundamentação teórica e psicologia sociointeracionista de
Vygotsky. No segundo momento, destaca-se a importância de Freire
para a educação e a formação social do sujeito. Na última, articula-se
um diálogo entre os dois estudiosos, focando o desenvolvimento
humano e seu processo de aprendizagem.

1 CONTEXTO EM QUE SE DESENVOLVE A TEORIA DE VYGOTSKY

Lev Vygotsky teve um período curto de vida, mas trouxe de forma significativa,
contribuições para a educação e o desenvolvimento cognitivo da criança. O autor,
nasceu em 1896, na Rússia e morreu em 1934, com apenas 38 anos. Cursou Psicologia,
Medicina e Direito no auge da revolução Russa, período marcado pelo socialismo, pela
guerra civil, por intervenções militares e por uma situação econômica conflitante.
Momento socioeconômico que vitimou de tuberculose, muitas pessoas, inclusive
Vygotsky.
O estudioso surge na psicologia num período importante para a nação russa,
onde emerge a necessidade da construção de uma nova sociedade, que,
consequentemente, exige a constituição de um novo homem, após o término da
revolução. Nesse sentido, a psicologia passa a ter a missão de contribuir com a educação
e a análise das práticas de aprendizagem. Por sua formação humanista e seu
conhecimento cultural, Vygotsky reunia atributos necessários para idealizar uma nova
concepção de Educação e Psicologia.
Nos dizeres de Rosa & Montero (1996):
[...] o conhecimento deveria ser um dos pilares da nova sociedade,
considerando que, de acordo com a teoria marxista, ele evita a
alienação no trabalho e liberta o homem. Mas, (...), a filosofia
marxista contém uma epistemologia materialista e uma lógica
dialética que requer o desenvolvimento de uma nova concepção de
ciência. (ROSA & MONTERO, 1996, p.70)

Diante de tal quadro, Vygotsky propõe uma psicologia renovada,


que fundamenta-se no método do materialismo dialético, abrangendo os aspectos
cognitivos das funções psicológicas superiores do sujeito, que são determinadas
histórica e culturalmente. A teoria sociocultural do psiquismo humano de Vygotsky,
também conhecida como abordagem sociointeracionista, fundamenta as funções
psicológicas dos indivíduos como elementares e superiores, o que para ele é o centro do
seu objeto de estudo.
Nesse sentido, a teoria de Vygotsky, traz contribuições com relação as funções
psicológicas elementares, que são de origem biológica, estando assim, presentes nas
crianças e nos animais. As funções elementares se caracterizam pelas ações
involuntárias ou reflexas, pelas reações automáticas e imediatas, sofrendo controle do
ambiente externo.
Em contrapartida, Vygotsky aponta a existência das funções psicológicas
superiores, que são de origem social, estando, portanto, presentes somente no homem.
As funções superiores caracterizam-se pela intencionalidade das ações e são mediadas,
dentro de um processo relacional. Desta forma, resultam da interação entre os fatores
biológicos (funções psicológicas elementares) e os culturais, que evoluíram no decorrer
da história humana. Vygotsky considera que as funções psíquicas são de origem
sociocultural, pois resultaram da interação do indivíduo com seu contexto cultural e
social.
Portanto, para o autor, o desenvolvimento cognitivo do sujeito se dá por meio da
interação social, ou seja, a partir da relação com outros indivíduos e com o seu meio,
trocando experiências e vivências, que possibilitam a aprendizagem de novos
conhecimentos.
Sendo assim, a aprendizagem é vista por Vygotsky, como uma experiência
social, mediada pela interação entre a linguagem e a ação. Neste contexto, a linguagem
é o principal mediador na formação e no desenvolvimento das funções psicológicas
superiores, formando um sistema simbólico, desenvolvido, paralelamente, com
a história social do homem, que organiza os signos em estruturas complexas,
permitindo, por exemplo, nomear objetos, destacar suas qualidades e estabelecer
relações entre os mesmos.
O surgimento da linguagem, representa para a criança, um salto qualitativo no
seu psiquismo e na sua função comunicativa. Em outras palavras, a linguagem permite a
preservação, transmissão e assimilação de informações e experiências acumuladas pela
humanidade ao longo da história. (REGO, 1998, p. 54)
Portanto, para ocorrer a aprendizagem, a interação, de acordo com Vygotsky,
precisa acontecer dentro da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), que seria a
distância existente entre aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo
que possui potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial. Portanto, a
aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real do indivíduo, se
encontra com o potencial, que é aquele que ele necessita do auxílio de outros para
executar.
Ressalta-se, como apontado em Molon (1995), que há diferentes leituras da obra
de Vygotsky e, portanto, são identificados, através destas, dois tipos de determinação do
sujeito: a interação com outros sujeitos e a linguagem. Dessas determinações, resulta o
sujeito interativo, isto é, aquele que é constituído na e pela relação interpessoal, e o
sujeito semiótico, sujeito constituído na e pela linguagem, que constituiu-se da relação
(...), e como sujeito constituído na relação constitutiva EU-OUTRO, numa relação
dialética. (MOLON, 1995, p.106)
Mediante tais apontamentos e reflexões sobre as contribuições de Vygotsky, o
professor surge como o mediador da aprendizagem da criança, utilizando estratégias que
levem o aluno a tornar-se autônomo e protagonista na construção do seu aprendizado,
estimulando o seu conhecimento potencial, de modo a criar novas ZDR (Zonas de
Desenvolvimento Reais)
Através de atividades organizadas em grupo, o professor pode proporcionar
vivências e estratégias, utilizando técnicas para motivar e facilitar a aprendizagem do
aluno, atentando para o protagonismo, onde cada um constrói seu conhecimento, com
participação ativa e com a cooperação de todos os envolvidos. Assim, o professor é o
facilitador de ambientes de participação, colaboração e constantes desafios.
Nos estudos de Vygotsky, as relações entre desenvolvimento e aprendizagem
ocupam um lugar de destaque, ele pondera que, embora a criança inicie sua
aprendizagem muito antes de frequentar a escola, aquelas que são vivenciadas no
espaço escolar, introduzem elementos novos ao seu desenvolvimento.
Em síntese, a teoria psicológica concebida por Vygotsky, ressalta que os
processos da aprendizagem e desenvolvimento do sujeito se influenciam mutuamente,
gerando um ambiente propício, onde quanto mais aprendizagens vivenciadas, maior é a
possibilidade de desenvolvimento para os sujeitos e quanto mais desenvolvidos,
cognitivamente, forem estes sujeitos, mais aprendizagem ocorreram.

2 AS CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE

Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira, construiu um indiscutível


legado, partindo de seus estudos e vivências, tornando-se um dos pensadores mais
renomado, quando considera-se a trajetória da pedagogia no âmbito mundial. Sua
influência, seus escritos e debates, fundamentam o movimento chamado
pedagogia crítica.
Apesar da posição que ocupa na educação, Freire nunca pretendeu ser o centro
das discussões, seja nos campos universitários ou político. Assim, sua contribuição é
relevante no meio educacional e apesar das críticas que já foram feitas e ainda são
direcionadas a ele, é consenso entre pesquisadores e professores, que sua pesquisa e
legado, apontam para o estimulo ao diálogo e ao respeito em sala de aula.
O grande legado de Paulo Freire, permite-nos aprender, na prática, que é preciso
ouvir, entender e respeitar uns aos outros. No campo da formação de professores, a
alusão a Paulo Freire torna-se indispensável e sua produção teórica é referência, pois a
sua concepção de educação emancipadora e libertadora, apontada como uma das
abordagens de ensino, é tendência no âmbito da pedagogia progressista.
Desta forma, pensar em educação, sem dialogar com Paulo Freire, é
desconsiderar os avanços e conquistas que se consolidaram no decorrer dos anos, com
relação a formação de cidadãos para atuarem na sociedade com maior consciência
política e no papel primordial da escola nesse processo.
Sua crença fundamenta-se na relação efetiva e afetiva, assim como no diálogo
constate entre o sujeito e o objeto de estudo, onde, o primeiro, será capaz de intervir na
sua realidade, modificando-a. [...] “Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo
os homens, não me é possível o diálogo”. (FREIRE, 2011, p. 111)
Freire contrapõe a educação que denomina como bancária, onde o educador tem
a intenção de simplesmente depositar o conhecimento na mente dos educandos.
Segundo Freire, nesse modelo, o aluno não tem vez e voz e tudo aquilo que já construiu,
é desconsiderado no processo. Para o educador, a educação é libertadora e, portanto, o
educando tem papel ativo, criando seu próprio processo, traçando seu caminho e o rumo
do seu aprendizado, libertando-se da proposta tecnicista e alienante de educação.
A teoria educacional de Paulo Freire, ensina-nos a perceber a educação num
sentido mais amplo, onde suas dimensões são vistas de forma mais complexa e global: é
um ato político (dimensão política), dotada de uma determinada concepção teórica
(dimensão epistemológica) e impulsiona os sujeitos de forma integral (dimensão
estética). (FREITAS, 2001).
Em suas discussões, onde consolida-se a educação libertadora, constituída de
sujeitos de direitos, críticos e não meros e permanentes objetos, Paulo Freire destaca
como centro do que deve ser debatido e verificado no processo de ensino, as
relações entre a realidade dos alunos e a sociedade, determinando a importância do
sujeito ser ativo nos processos que compõe sua trajetória. Desta forma, é claro para o
autor, a necessidade de um esforço criador e recriador dos seres humanos e o papel da
educação escolar na formação de sujeitos, que vão se descobrindo como articuladores
do seu mundo e da sua cultura.
Para se constituírem como sujeitos transformadores, dentro do proposto por
Freire, é fundamental o aprendizado da leitura e da escrita, que funciona como um
passaporte, instrumentalizando o indivíduo, iniciando-o no mundo da comunicação
escrita, para utilizar a linguagem como ferramenta de mudança, fundamental para uma
compreensão mais ampla e dinâmica do meio social. Desta forma, seus estudos estão
relacionados a alfabetização e as metodologias mais adequadas, observando os diversos
contextos sociais.
Nas palavras de Freire, encontra-se fundamentos para tal afirmação:
Recusando a falsa modéstia, eu diria que aceito que se
diga "a alfabetização antes e depois de Paulo Freire". Não é um
galanteio. É que eu trouxe para a compreensão da
alfabetização uma dimensão histórico-social-linguística que não
existia antes. Ou melhor, que não era percebida. (FREIRE, 1992, p.29).

É certo que a preocupação com a educação formal tem acompanhado o mundo


em sua modernidade, considerando a sociedade como desigual e organizada em classes
sociais. Desta maneira, não há como a educação formal, estimular um processo passivo
na relação do sujeito com o mundo, mas, ao contrário, precisa favorecer o estar com o
mundo, em um permanente processo participativo. Entende-se que os sujeitos são
capazes de manifestações argumentativas, conhecendo, transformando, criando e
recriando a sua realidade. Isto se dá por meio da linguagem, que por sua vez é
estruturada pelo pensamento organizado.
Freire afirma que os homens são seres da práxis. São capazes de refletir sobre as
relações sociais e as reflexões políticas, econômicas e morais, sendo, por isso, diferentes
dos animais, que por sua vez, são seres que se caracterizam pelo fazer instintivo. Os
animais não se deslumbram com ou pelo mundo. Simplesmente imergem nele. Os
homens, pelo contrário, emergem dele e, objetivando-o, podem conhece-lo e
transformá-lo com seu trabalho. (FREIRE, 2005, p. 141). Assim, para o educador, o ser
humano é um ser em constante processo de aprendizado, que nasce condicionado a
humanizar-se e que no decorrer da vida, por meio da cultura e da história, vai se
construindo. (FREIRE, 2005, p.32).
Nesta perspectiva, a linguagem, enquanto categoria de compreensão, é
concebida por Freire, na relação com a alteridade, em um dos seus princípios
fundamentais, onde o homem, relacionando-se com o meio social, vivencia
possibilidades de interação e interdependência com o outro. O autor ressalta a dialogia
que se encontra fortemente presente nas relações, mostrando que o homem se expressa
por si só, mas também por meio dos outros, de outras vozes.
Os homens não são apenas viventes. Têm ideias, conhecimentos, desejos e
cultura. Paulo Freire, em toda sua obra, visualizou a construção de uma sociedade mais
justa e com nítidas opções políticas. Assim, sempre fez uso daquilo que defendia: a
linguagem como instrumento de intervenção social, reflexão crítica e teórica.
Desta forma, o processo formal da educação, contribui para que os alunos se
percebam como sujeitos históricos, pertencentes a uma cultura e com fortes traços de
sua realidade. Quando se descobrem sujeitos agentes, entendendo que não estão
sozinhos no mundo, conquistam a autonomia para construir sua caminhada. Para Freire
(2005), “Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se
construindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão sendo tomadas”.
Concluindo, Freire destaca a humildade, algo que os envolvidos no processo
educativo, precisam possuir. O educador deve enxergar cada aluno da forma que se
apresenta, propiciando um diálogo verdadeiro, aproximando-se do mesmo. Este aluno,
por sua vez, inicia um processo consciente de mudança, atuando criticamente em seu
meio, através do trabalho conjunto com o educador e demais sujeitos que convive. A
palavra do homem o transforma e o humaniza, através de suas ações e reflexões,
podendo assim, transformar também o mundo. (FREIRE, 1980).

3 APROXIMANDO AS IDEIAS DE VYGOTSKY E FREIRE EM UM DIÁLOGO


POSSÍVEL

É possível dizer que a linguagem, tanto para Vygotsky quanto para Freire, tem
para os sujeitos, uma função indispensável. Os dois autores compartilham um ponto
essencial em suas teorias e estudos: o diálogo é o espaço de construção do sujeito.
Não existe diálogo sem a construção de formas de expressão autônomas, através das
quais os pensamentos são organizados e expostos, compreendidos e modificados.
Vygotsky, em suas obras, deixou como compreensão do desenvolvimento
humano, as relações existentes entre linguagem e pensamento. Segundo o
autor, pensamento e linguagem são processos interdependentes desde o início da vida.
As funções mentais superiores da criança, são modificadas a partir da aquisição da
linguagem. De acordo com seus estudos, a linguagem define a organização do
pensamento dos pequenos, possibilitando o desenvolvimento da imaginação, a
utilização crescente da memória e o planejamento da sua ação. Neste sentido a
linguagem, regula as vivências das crianças e, por isso, tem a função central no seu
desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que estão em desenvolvimento.
Paulo Freire volta a atenção para a importância do processo comunicativo e para
as diferentes formas de utilização da linguagem neste processo. Defensor que a leitura
do mundo é anterior à leitura da palavra, ou seja, que desde pequenas as crianças já
trazem seus conhecimentos e interagem, considera que o mundo é lido através das
várias compreensões que os sujeitos fazem sobre a realidade. Estas leituras são
validadas na experiência com o meio social e no convívio com os outros sujeitos,
expressando-se na linguagem.
O uso da linguagem, ensina-nos a todo o momento, que é testando as diversas
experiências, que o sujeito pode se dispor a revisões sistemáticas. As teorias
dialógicas deixam claro que os processos vivenciados pelos sujeitos são provisórios,
pois o homem é um ser em constante construção e aprendizado, onde o que é visto
como ponto de chegada, se traduz em nova busca. Tudo pode ser transformado, sempre
há algo a ser alcançado. É esse compromisso com o futuro que levou o psicólogo
Vygotsky a definir o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, mais importante
do que qualquer estágio concluído de desenvolvimento e o educador Paulo Freire a
apontar a tarefa permanente da transformação. O pensamento dialógico se sustenta na
relação e na presença do outro, na constituição da subjetividade, na formação da
consciência crítica e no desenvolvimento das funções psíquicas superiores que são
observadas nas perspectivas dos autores.
É neste ponto que efetivamente o encontro destes autores acontece. Para Paulo
Freire, sem o outro, não há vozes. Para Vygotsky é através das interações e
manifestações sociais, que os indivíduos tornam-se cada vez mais competentes, se
fazendo sujeitos em sua voz, ecoando muitas outras vozes e saberes.

REFERÊNCIAS

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