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Sistema Desktop

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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DESKTOP PARA


GERENCIAMENTO DE CONTAS DE CLIENTES DE UM SUPERMERCADO

Marcos Felipe Alban1


Fábio Matias Kerber2

RESUMO:
A tecnologia torna-se cada vez mais indispensável nas atividades empresariais. Fazer o controle
manual das informações da empresa torna-se inviável, seja pelo tempo dedicado ao controle
manual, seja pela pouca segurança destas informações. Neste sentido, este trabalho visa abordar
uma solução tecnológica para a situação de compras a prazo, ainda muito praticadas em nossa
região, mas que ainda usam fichas ou cadernos para manter o controle das informações. Sendo
assim, o objetivo geral deste trabalho é desenvolver um sistema desktop que permita a gestão
financeira das contas de clientes em um supermercado de pequeno porte. Para alcançar este
objetivo, utilizou-se da metodologia da pesquisa ação, onde identificou-se quais as necessidades
e passou-se para a ação do desenvolvimento de um software que permita fazer o gerenciamento
de compras e pagamentos lançados na conta dos clientes. Como resultado, obteve-se um sistema
desktop, tendo como principais funcionalidades o cadastro de clientes, lançamento de compras
e pagamentos e relatórios, levando em consideração também os aspectos de segurança.

Palavras-chave: Tecnologia da Informação; Software de Gestão; Gestão de contas de clientes;


Gestão de supermercado.

1 INTRODUÇÃO

Os sistemas de informação são uma ferramenta indispensável no gerenciamento de


qualquer empresa que quer se manter competitiva no mercado. Eles permitem o armazenamento
de todas as informações referentes ao negócio com muito mais segurança e com fácil acesso
para recuperação destas informações via consultas pelo sistema ou relatórios.
Várias empresas de pequeno porte, principalmente no ramo supermercadista, ainda
possuem a cultura de oferecerem aos seus clientes a possibilidade de realizarem compras à
prazo, isto é, cada compra é registrada ao longo de um mês, mas paga somente no final ou início
do próximo mês, no momento em que seus clientes receberem o salário.
A grande maioria destas empresas ainda utilizam o sistema de anotação manual em
caderno ou em fichas, sendo que, desta forma, o somatório dos débitos e créditos é feito
manualmente e raramente se mantém o histórico dos lançamentos realizados. A utilização deste
sistema de anotações não permite um gerenciamento eficaz, tornando a localização das

1
Acadêmico do curso de Gestão da Tecnologia da Informação da FAI Faculdades de Itapiranga.
marcosfelipealban@yahoo.com.br
2
Especialista em Governança de TI, professor do curso de Gestão da Tecnologia da Informação da FAI Faculdades
de Itapiranga. fabio.gti@seifai.edu.br
Revista Conexão, n.1, ano 2016, ISSN 2357-9196
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informações e a geração de relatórios mais demorada – e menos confiável. Por exemplo, um


supermercado que possui 100 clientes em seu cadastro de “fichas” ou no “caderno” e quiser ver
o valor individual de cada cliente, ou o valor total a ser recebido, irá demorar horas até somar
todas as contas individuais, e depois o subtotal de cada conta para gerar o somatório geral. Com
a utilização de um sistema, um simples relatório traz estas informações em menos de um
segundo. Outro problema da utilização de anotações manuais é o risco físico da informação.
Em caso de um incêndio ou alagamento, todas as informações seriam perdidas, não sabendo o
valor a receber de cada cliente.
Todas estas dificuldades foram observadas no desenvolvimento das atividades de um
mercado familiar da cidade de Chapecó. Observando esta demanda, surgiu o questionamento:
seria possível desenvolver um sistema informatizado que realize o controle de contas e forneça
informações gerenciais de forma mais rápida e confiável? Sendo assim, este trabalho propõe o
desenvolvimento de um sistema desktop que permita o cadastramento dos clientes e o
gerenciamento de lançamentos de compras e pagamentos na conta de cada cliente. Assim, o
mercado poderá realizar o cadastro de cada cliente, das pessoas que estão autorizadas a comprar
em seu nome e realizar os lançamentos de compras e pagamentos na conta destas pessoas,
disponibilizando de maneira rápida o saldo da conta de cada cliente. Da mesma forma, serão
disponibilizados relatórios gerenciais que auxiliarão a gestão do negócio, como o saldo de conta
por cliente, o total de contas a receber, histórico de lançamentos por período e clientes que estão
acima do limite de compras.
Normalmente, tais estabelecimentos já utilizam outros sistemas de informação, mas que
não atendem esta demanda. Por exemplo, todo supermercado é obrigado por lei a ter um sistema
de geração de nota fiscal e, muitas vezes, tais sistemas possuem a funcionalidade de controle
de estoque, parcelamento de vendas com geração de boletos ou gerenciamento de fornecedores,
mas não possuem a opção para gerenciamento das contas e relatórios gerenciais sobre contas a
receber.
A realização deste trabalho resulta em um sistema desktop que possui as seguintes
funcionalidades: cadastro de clientes, cadastro de pessoas autorizadas a comprar em nome de
cada cliente, lançamento de compras realizadas, lançamento de pagamento de contas e geração
de relatórios gerenciais.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A INCORPORAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA GESTÃO EMPRESARIAL

Nas últimas décadas, as Tecnologias da Informação e Comunicação tem causado


profundos impactos na sociedade, tanto que se denomina este período como uma nova era: a
Era da Informação. As informações e o conhecimento superam o valor do trabalho braçal,
diminuindo a quantidade de operários, e aumentando o número de “trabalhadores do
conhecimento” (STAIR; REYNOLDS, 2002), isto é, pessoas que utilizam mais as capacidades
intelectuais em seu trabalho do que a força física.
Ainda segundo Stair e Reynolds (2002), as informações são valiosas para as empresas.
A falta de informações ou sua perda podem causar diversos prejuízos, sendo que quanto maior
a empresa, maior o número de informações que ela produz. Com a grande carga de informações
que a empresa precisa trabalhar, uma boa estratégia é a utilização da tecnologia. Moraes,
Terence e Escrivão Filho, em seu trabalho sobre a Tecnologia da Informação como suporte à
gestão estratégica da informação na pequena empresa, afirmam que “na criação e renovação de
vantagens competitivas, fatores necessários à sobrevivência das empresas, a tecnologia surge
como um elemento-chave na busca de peculiaridades que as distinguem favoravelmente de seus
concorrentes” (2004, p.28).
Muitas empresas acreditam que o investimento para implantação de tecnologias de
informação e comunicação é um gasto alto e que não traz benefícios para a empresa. Porém,
para implantar com êxito uma tecnologia de informação, as empresas precisam levar em conta
algumas condições básicas, como: integrá-la a outras ferramentas de gestão, considerando que
adotá-la é apenas uma variável de decisão estratégica, e ter consciência de que os benefícios
realmente significativos virão a médio e longo prazo (SILVA; FISCHMANN, 2002 apud
MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004).
Vasconcelos Filho (1985 apud MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004) cita
que entre as principais dificuldades encontradas pelas pequenas empresas está a de obter
informações sobre os ambientes internos e externos. Informações estas imprescindíveis à
tomada de decisões, uma vez que todas as informações parecem ser importantes e merecem que
sejam analisadas. A gestão da informação abrange a sinergia entre a tecnologia da informação,
comunicação e recursos informativos, visando o desenvolvimento de estratégias e a
estruturação das atividades organizacionais.

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As pequenas empresas sempre ficaram um passo atrás das grandes empresas quanto ao
uso de recursos de TI. O que diferencia estas empresas é principalmente: os procedimentos
administrativos são desestruturados ou inexistentes, onde não existe uma armazenagem de
informações os administradores não sabem quais informações são importantes para o negócio;
os colaboradores e administradores normalmente são pessoas com formação apenas sobre a
prática do cotidiano, planejando as atividades de acordo com suas experiências; produtos e
serviços atingem determinado público ou área geográfica, de forma limitada; recursos
financeiros e de informação restritos; e administração realizada geralmente por membros da
família, seguindo as tradições familiares (MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004).
Segundo Migliato (2003 apud MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004), em
relação à gestão da informação, a pequena empresa apresenta as seguintes especificidades: os
dirigentes tendem a não dar a devida atenção à informação, que é, de forma geral, obtida
casualmente; a ação sobre as informações é subestimada; os dirigentes têm dificuldades em
obter informações externas, pois seu sistema de informações é simples e; os dirigentes não
possuem o hábito de procurar informações e questionar, e assim, têm dificuldades para
desenvolver qualquer tipo de análise de seu ambiente.
Portanto, as pequenas empresas apresentam dificuldades em trabalhar com a informação
como recurso estratégico. Por este motivo, é necessário auxiliá-las por meio de capacitação
empresarial, entre os quais o uso da tecnologia da informação, que se configura como um
importante impulso, capaz de torná-las mais eficientes e competitivas (RODRIGUES, 2002
apud MORAES; TERENCE; ESCRIVÃO FILHO, 2004).

2.2 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

Podemos definir processo como um conjunto de atividades, ações e tarefas realizadas


na criação de algum produto ou trabalho. No contexto do desenvolvimento de software, o
processo não é uma descrição rígida de como criar um software, mas é uma abordagem
adaptável, onde a equipe desenvolvedora poderá basear-se em algumas atividades para atingir
o objetivo do desenvolvimento, que sempre é entregar o software dentro do prazo, com
qualidade e sem ultrapassar o orçamento (PRESSMAN, 2011). Para o desenvolvimento de
qualquer sistema de informação, é necessário conhecer previamente alguns conceitos
importantes que serão abordados durante o processo. Inicialmente é indispensável tem um bom
Plano de Desenvolvimento de Software.

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A finalidade do Plano de Desenvolvimento de Software é reunir o máximo das


informações para controlar e gerenciar o protótipo de projeto. Para Pressman (2011), o projeto
de software é um processo iterativo através do qual os requisitos são traduzidos em uma
“planta” para construir o software. Segundo o autor, o primeiro passo para o desenvolvimento
de um projeto de desenvolvimento de software é o levantamento dos requisitos junto ao cliente,
para saber de fato o que o sistema deve fazer. Tendo feito este levantamento dos requisitos,
passa-se ao projeto de dados/classes, projeto arquitetural, projeto de interface e projeto de
componentes.
Uma das etapas de extrema importância no desenvolvimento de software envolve o
levantamento de requisitos, para definir exatamente o que o cliente precisa. Segundo
Sommerville (2007), os requisitos de um software são descrições dos serviços a serem
fornecidos pelo mesmo e suas restrições operacionais. Esses requisitos refletem as necessidades
dos clientes em relação ao sistema. O processo de descobrir, analisar, documentar e verificar os
serviços e restrições de um sistema é chamado engenharia de requisitos
O levantamento de requisitos é um dos pontos chave do desenvolvimento de software.
É extremamente necessário saber exatamente o que o cliente precisa para criar um software de
qualidade que realmente atinja suas necessidades. Além disso, o correto levantamento dos
requisitos evita que durante o desenvolvimento, ou após a implantação, seja preciso voltar à
processos já desenvolvidos para corrigir ou refazer alguma parte. (PRESSMAN, 2011).
Existem dois tipos de requisitos: funcionais e não funcionais. Os requisitos funcionais
são as funcionalidades que o cliente quer que o software atenda. Já os requisitos não funcionais
são as restrições do sistema, funcionalidades não solicitadas pelo cliente, mas que precisam
estar no sistema para que ele funcione (GUEDES, 2009).
Tendo definido o que o cliente precisa, passa-se para a etapa de modelagem e criação
do banco de dados. Banco de dados é um conjunto de dados devidamente relacionados. Segundo
Machado (2008), as principais características do banco de dados são: é uma coleção lógica
coerente de dados que tenham o significado inerente, sendo que uma disposição desordenada
dos dados não pode ser referenciada como banco de dados; é projetado, construído e preenchido
com valores de dados que servem para um propósito específico, sendo que em banco de dados
possui um conjunto predefinido de usuários e de aplicações; representa algum aspecto do
mundo real, que é chamado de minimundo, e qualquer alteração no minimundo reflete no banco
de dados automaticamente.

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Todas as operações em um banco de dados são realizadas com base em comandos SQL
(Strutured Query Language, traduzida como linguagem estruturada de consulta). Esta
linguagem passou por várias mudanças e atualmente é um padrão em todas as partes do mundo,
sendo que seus comandos permitem realizar consultas, inclusões, exclusões e alterações de
dados (COSTA, 2006). Para que a manipulação dos dados seja mais fácil aos usuários, surgiram
os Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados, chamados de SGBDs. Segundo
Ramakrishnan e Gehrke (2011), os SGBDs são um conjunto de programas que fazem a
manipulação dos dados de um banco de dados, permitindo a consulta, inclusão, exclusão ou
alteração de dados armazenados.
Algumas ferramentas auxiliam na administração e manipulação de dados diretamente
com SGBD, como é o caso do IBExpert. O IBExpert é uma ferramenta para administração de
banco de dados Interbase e Firebird, sendo que através dele é possível incluir, excluir ou alterar
registros do banco de dados.
Tendo realizado o levantamento de requisitos e escolhido qual o banco de dados irá ser
utilizado, é necessário realizar a modelagem do banco de dados, ou seja, identificar quais dados
serão armazenados e como eles estarão relacionados. Para isso se utiliza a construção do
Modelo Entidade-Relacionamento (Modelo ER). De acordo com Rodrigues (2016), o Modelo
Entidade Relacionamento (também chamado de Modelo ER ou MER) é um “modelo conceitual
utilizado na Engenharia de Software para descrever os objetos (entidades) envolvidos em um
domínio de negócios, com suas características (atributos) e como elas se relacionam entre si
(relacionamentos)”. De forma geral, o Modelo ER apresenta a estrutura do banco de dados.
Existem várias formas de desenvolver o modelo ER, podendo ser desde um desenho
manual, até o uso de algum software. Um bom software que permite construir o Modelo ER é
o Dezign for Databases. Este software é simples de usar, de forma que é só arrastar os objetos
para a área de edição, indicar quais são as entidades, os atributos, relacionamentos. Ele é pago,
mas tem À disposição uma versão para testes por 30 dias. Desta forma, foi utilizado o Dezign
for Databases para realizar a modelagem de dados deste projeto.
Tendo o banco de dados estruturado, passa-se para a fase de programação do software.
Assim como utilizamos linguagens para nos comunicar, a linguagem de programação é a
linguagem que permite interação entre humanos e computadores, e da mesma forma que as
linguagens de comunicação humanas, existem várias linguagens de programação. As
linguagens de programação são conjuntos de padrões e comandos que dão ordens aos
computadores (SEBESTA, 2011).

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Segundo Tucker e Noonan (2010), as linguagens de programação têm como princípios


três características que diferenciam uma linguagem da outra: a sintaxe (organização do código),
nomes e tipos atribuídos às entidades do código e a semântica (efeito do código sobre o
programa quando é executado).
Segundo o site Olhar Digital, atualmente, as dez linguagens de programação mais
utilizadas no mundo são JavaScript, Java, PHP, Python, C#, C++, Ruby, CSS, C e Objetive-C
(OLHAR DIGITAL, 2015). Uma linguagem de programação por si só não faz um programa
funcionar, então utilizam-se os ambientes de desenvolvimento que integram os recursos de
linguagens de programação e banco de dados. Um destes ambientes de desenvolvimento para
programação desktop é o Delphi.
O Delphi é um compilador e um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) para o
desenvolvimento de software. A linguagem utilizada para desenvolvimento nesta ferramenta é
o Object Pascal. Originalmente foi direcionado para a plataforma Windows, mas pode ser usado
para desenvolvimento de aplicações nativas para Linux e Mac OS, através do Kilix, conhecido
como Delphi para Linux, e para o framework Microsoft.NET em suas versões mais recentes.
Atualmente o Delphi tem uma multiplataforma que roda tanto no Windows como no Linux
(LAMIM, 2011).
O Delphi pode ser utilizado para desenvolvimento de diversas aplicações, tais como:
desktop, aplicações multicamadas e cliente/servidor, compatível com os bancos de dados mais
conhecidos pelos desenvolvedores. Desta forma, o Delphi pode ser utilizado em diferentes tipos
de projetos de desenvolvimento de software, podendo desenvolver aplicações de alto e baixo
nível. Um exemplo de software bem conhecido que foi desenvolvido em Delphi é o Skype
(LAMIM, 2011).

2.3 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Sendo um dos bens mais valiosos de uma empresa, a informação deve ser protegida.
São vários os riscos que ameaçam a integridade das informações na empresa, podendo ser
divididos entre riscos físicos (descargas elétricas, incêndios, inundações, defeito em
equipamentos, entre outros) e riscos lógicos (ataque de hackers, quebra de senhas, erros de
sistema, entre outros) (TCU, 2007).
Segundo as orientações de segurança da informação repassadas pelo Tribunal de Contas
da União, “a segurança de informações visa garantir a integridade, confidencialidade,

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autenticidade e disponibilidade das informações processadas pela organização” (TCU, 2007, p.


25).
Neste trabalho, a segurança da informação será abordada principalmente por meio de
duas rotinas do sistema: a autenticação de usuário, que permitirá que somente o usuário
autenticado acesse o sistema para lançamento de movimento em contas de clientes e consulta
de informações; e a realização de backups automáticos das informações em nuvem, pois se
tratando de informações importantes da empresa referente ao gerenciamento financeiro, a perda
de qualquer informação pode gerar grandes prejuízos.
Existem diversas formas de realizar backups automatizados em nuvem, e um dos
recursos mais conhecidos para esta finalidade é o DropBox. De acordo com o site TechTudo
(2014), o DropBox é um recurso de armazenamento de dados em nuvem muito conhecido e
utilizado, principalmente pela facilidade de download, instalação e uso. Tendo sido instalado,
basta colocar os arquivos na pasta criada pelo programa na área de trabalho, que os arquivos ali
contidos são automaticamente copiado para um servidor web, sendo que estes dados podem ser
acessados tanto na máquina de origem, como em qualquer local com acesso à internet através
do uso de login e senha. Além de realizar os backups automáticos, outra grande vantagem do
DropBox é poder sincronizar os arquivos de uma conta em vários dispositivos, dispensando o
uso de mídias físicas para transporte de informações (PALPITE DIGITAL, 2016).
O DropBox também possui planos gratuitos, bem como os planos pagos. O plano
gratuito oferece espaço de armazenamento de até 2,5Gb, o que seria o suficiente para armazenar
as informações de banco de dados do sistema proposto neste trabalho. Por isso optou-se pela
utilização deste recurso específico, utilizando seu plano gratuito.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa a ser desenvolvida trata-se de uma pesquisa teórico-empírica, em que, além


dos dados bibliográficos que dão o embasamento teórico, foram desenvolvidas atividades
práticas, que resultarão em dados primários.
Quanto à abordagem do problema, a pesquisa foi qualitativa, pois com base nas
informações bibliográficas e no levantamento de requisitos foi desenvolvido o sistema, que foi,
posteriormente, implantado no supermercado a avaliado pelos usuários. Assim, foi realizada
uma análise qualitativa dos recursos e funções do sistema, a fim de identificar se o mesmo
atende às necessidades da empresa.

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Quanto aos objetivos propostos, a pesquisa foi exploratória, pois visa aproximar o
pesquisador aos conhecimentos dos processos e técnicas de desenvolvimento de um sistema
web. Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa caracteriza-se como pesquisa-ação, pois
ela não se limita à observação e levantamento de informações. Ela propõe a prática profissional
em que o pesquisador participa ativamente, propondo e executando soluções.

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O desenvolvimento do SGCC seguiu algumas etapas, como o levantamento dos


requisitos, modelagem e criação do banco de dados, construção do layout das telas,
programação dos códigos, testes, apresentação do sistema para a dona do mercado e posterior
instalação do sistema.

4.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

O primeiro passo para o desenvolvimento de um sistema que irá solucionar uma


necessidade de uma empresa é o levantamento de requisitos, para que possam ser identificadas
as principais funcionalidades que o sistema deverá ter. Para realizar o levantamento de
requisitos para o desenvolvimento do sistema proposto neste trabalho, foram realizadas
conversas com a proprietária do Mercado Catarinense, que indicou algumas funcionalidades
que seriam importantes ter no sistema. Assim, foram definidos como requisitos para o sistema
os itens a seguir:
 Cadastro de clientes, onde devem ser cadastradas as informações de nome, endereço,
contato, o limite que possui para fazer compras e que pode comprar em seu nome;
 Os lançamentos podem ser de compras feitas ou pagamentos feitos, informando o
cliente, valor da compra, data, quem comprou e um campo de observações.
 Serão cadastradas as pessoas que podem comprar na conta do cliente, por exemplo, uma
pessoa da família abre a conta, e diz quem pode comprar no nome dela (filhos, marido,
mulher e outros), não permitindo que outra pessoa compre no nome dela.
 Quando o cliente é cadastrado, deve ser informado qual o limite de compras para este
cliente. Ao cadastrar um lançamento, o sistema deve verificar se este lançamento mais
o saldo atual não ultrapassa o limite de saldo. Se sim, deve exibir um aviso com a opção
de lançar mesmo assim ou cancelar o lançamento.

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 Deve apresentar relatórios de saldo por cliente, saldo total de contas a receber do
mercado, movimentos realizados em uma conta durante certo período e clientes que
estão com o saldo acima do seu limite.
A partir do levantamento dos requisitos, foi realizada a modelagem do banco de dados,
conforme descrito a seguir.

4.2 MODELAGEM E CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Após o levantamento de requisitos, o próximo passo é a modelagem do banco de dados,


onde se define quais as informações precisam ser armazenadas. Assim se construiu o modelo
Entidade-Relacionamento (Modelo ER), que representa as tabelas, atributos e relacionamentos
das informações do banco de dados. Para a criação do Modelo ER foi utilizado o software
DeZign for Database. Utilizou-se uma versão gratuita de teste (versão trial) do software.
A Figura 1 apresenta o Modelo ER do banco de dados utilizado no desenvolvimento do
sistema.

Figura 1 - Modelo ER do SGCC.

Fonte: Autor, 2016.

Após a criação do Modelo ER, utilizou-se o recurso de geração de script para criação
do banco de dados que o software DeZign for Database possui. Sendo assim, a partir do modelo
ER foi grado o código de criação das tabelas e atributos, que é salvo em um arquivo no próprio
computador. Quanto ao banco de dados, optou-se pela utilização do banco de dados Firebird

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pelos seus reconhecidos benefícios. Para a criação do banco de dados utilizou-se o recurso
IBExpert.

4.3 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CONTAS DE


CLIENTES

Tendo criado o banco de dados, passou-se então para o desenvolvimento do sistema em


si. Sendo um sistema desktop, ele foi desenvolvido utilizando Delphi. Inicialmente foram
definidas as telas, incluindo os componentes e criando seu layout. Essas telas foram
apresentadas para a proprietária do Mercado Catarinense antes de iniciar a programação, para
verificar se era assim que ela imaginava o sistema. Após a aprovação, passou-se a desenvolver
a programação e a ligação com o banco de dados.
Ao acessar o sistema, primeiramente é pedido o login e senha de acesso ao sistema. Os
usuários que tem acesso ao sistema são cadastrados diretamente no banco de dados, sendo que
futuramente poderá ser criado também o cadastro dos usuários e permissões, mas como o
sistema vai atender um mercado pequeno, em que apenas a proprietária realiza os lançamentos,
no momento foi criado apenas um usuário diretamente no banco de dados. A Figura 2 apresenta
tela de login, onde tem os campos de Usuário e Senha, e os botões Entrar e Cancelar.

Figura 2 - Tela de Login.

Fonte: Autor, 2016.

Na tela principal o usuário tem acesso aos menus do sistema, como Clientes,
Lançamento e Relatórios, como mostra a Figura 3. Também foi personalizado a tela inicial com
a logomarca do mercado Catarinense, para quem foi desenvolvido este sistema.

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Figura 31 - Tela principal do SGCC.

Fonte: Autor, 2016.

Na tela de Cadastro de Clientes, é possível inserir um novo Cliente, alterar ou até excluir,
também inserir, alterar, ou excluir uma permissão de compra, e colocar um Limite máximo de
compra para o cliente cadastrado. Tem um campo DBGrid que mostra as pessoas autorizadas a
comprar nessa conta, e um botão de busca de clientes, como podemos ver na Figura 4.

Figura 2 - Tela de Cadastro de Clientes.

Fonte: Autor, 2016.

Nesta tela, foram utilizados componentes de ligação com o banco de dados (como o
dbEdit e dbGrid), sendo que a programação utilizada é simples, apenas com os comandos para
os botões, sendo que para o botão Novo é dado o comando “insert” no DataSet correspondente,
para o botão Salvar é dado o comando “post”, para o botão Editar é dado o comando “edit”,
para botão Cancelar é dado o comando “cancel” e para o botão Excluir é dado o comando
“delete”.

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Também foi criado um botão de busca de cliente, onde ao clicar o botão Buscar abre um
novo formulário onde é possível buscar os clientes cadastrados, e ao selecionar um deles, o
código do cliente é colocado em uma variável que passa para o formulário de cadastro de
clientes, caso seja necessário editar alguma informação ou excluir este cliente. Esta mesma tela
também é utilizada para a consulta de clientes no momento do lançamento, também atribuindo
o código do cliente a uma variável. A Figura 5 mostra a tela de busca do cliente:

Figura 53 - Tela de busca de cliente.

Fonte: Autor, 2016.

Na tela de Lançamentos, se faz um novo lançamento de compra ou pagamento na conta


do cliente, onde se seleciona a opção (se for uma Compra ou um Pagamento), o dia da compra,
valor, e a pessoa que efetuou a compra e também um campo observações se necessário,
conforme apresenta a Figura 6.

Figura 64 - Tela de Lançamento de compras e pagamentos.

Fonte: Autor, 2016.

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A programação dos botões é da mesma forma que os botões do cadastro de clientes. O


que tem de diferente nesta tela é principalmente o uso dos componentes LookupComboBox,
que traz os dados de uma tabela, mas na hora de salvar salva em outra tabela do banco. O campo
do tipo de lançamento por exemplo, está ligado para exibir a lista de informações da tabela
“tipo_lancamento”, devendo mostrar para o usuário o campo de descrição, mas pegar como
chave o código da descrição. Já nas configurações de dataset, este mesmo campo está vinculado
à tabela “lancamento”, em um campo de chave estrangeira que pega o campo chave da outra
tabela e coloca ele na tabela de lançamento.
Ao salvar um novo lançamento, é necessário que o sistema atualize também o saldo do
cliente, sendo que para que isso aconteça foi criada um trigger no banco de dados, onde o
sistema verifica se o tipo do lançamento for 1, que corresponde o campo “Compra” do tipo de
lançamento, então o valor do lançamento é somado ao saldo devedor do cliente, e quando o tipo
do lançamento for 2, que corresponde ao “Pagamento”, o valor do lançamento é subtraído do
saldo devedor.
Além disso, conforme requisito apresentado pela proprietária do supermercado, ela
queria que tivesse um cadastro do limite de valor que cada cliente poderia comprar no prazo,
sendo que quando fosse lançar alguma compra, se o saldo estivesse acima do limite de compra
deste cliente o sistema deveria exibir um aviso. Por isso foi programado para que antes de salvar
o lançamento, seja exibida uma mensagem alertando que este lançamento ultrapassa o limite de
compras deste cliente, apresentando o valor do limite e o valor do saldo com este lançamento,
sendo que ela pode escolher se quer cancelar o lançamento, ou se quiser lançar mesmo assim,
pois as vezes se passar poucos reais do limite o estabelecimento não iria perder uma venda toda.
A Figura 7 mostra a mensagem exibida no sistema.

Figura 7 - Mensagem sobre saldo acima do limite de compras do cliente.

Fonte: Autor, 2016.

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Na tela de relatórios, tem quatro opções de relatórios, sendo que podemos pesquisar o
saldo por cliente, o valor total do saldo de todas as contas, que permite ver quanto o mercado
tem a receber de compras feitas, o movimento de lançamentos de um cliente em determinado
período e a lista dos clientes que estão com o saldo acima do limite de compras informado. A
Figura 8 mostra a tela de geração dos relatórios.

Figura 8 - Tela de Relatórios.

Fonte: Autor, 2016.

Para escolher qual relatório se quer imprimir, foi usado um componente RadioGroup,
onde se tem opções para marcar, porém só se pode marcar apenas uma. De acordo com o item
marcado neste componente, os filtros são habilitados ou desabilitados. Por exemplo, ao marcar
o relatório de saldo por cliente, apenas o filtro de cliente fica ativo, pois neste relatório não é
necessário selecionar data. Já no relatório de movimento do cliente por período, é necessário
informar também as datas, e nos outros dois relatórios não é preciso ter nenhum filtro.
No relatório de saldo por cliente é necessário buscar pelo cliente ou informar o código
do cliente, e o sistema apresenta a informação do saldo atual deste cliente; no relatório de
movimento do cliente por período, são apresentadas informações sobre os lançamentos feitos
na conta deste cliente no período informado nos filtros, pois caso algum cliente tenha dúvida
sobre o valor do saldo, poderá ser retirado um relatório de movimento por período, em que é
possível conferir a data, valor, quem fez a compra ou pagamento e as observações dos
lançamentos; no relatório de saldo total de contas, são apresentadas todas as contas de clientes,
o saldo atual de cada conta e a soma de todos os saldos; e no o último relatório é de Clientes
que estão acima do limite de compras cadastrado para eles. A Figura 9 Apresenta a visualização
dos quatro relatórios.

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Figura 95 - Relatório de Saldo por Cliente

Fonte: Autor, 2016.

4.4 APRESENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA

Tendo finalizado o desenvolvimento do sistema e efetuado os testes necessários, foi


realizada a demonstração do sistema para o usuário, ou seja, para a proprietária do Mercado
Catarinense.
Esta demonstração foi realizada no dia 12 de novembro de 2016, quando foi primeiro
explicado como o sistema funciona, e depois ela pôde fazer testes, cadastrando clientes, pessoas
autorizadas a compras, fazer lançamentos e tirar relatórios. A Figura 10 demonstra o momento
da demonstração.

Figura 10 - Demonstração do sistema para a proprietária do Mercado Catarinense.

Fonte: Autor, 2016.

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Depois de utilizar o sistema, navegando pelos cadastros e relatórios, e aprovando a


utilização dele para o mercado, foi iniciada a etapa de implantação do sistema no computador
do caixa do Mercado Catarinense.
A implantação do sistema ocorreu logo após a demonstração do mesmo para a
proprietária do Mercado Catarinense. Para a realização da implantação foi utilizada a opção de
compilação do Delphi (Ctrl+F9), que gerou uma pasta “Debug”, em que se encontrava o arquivo
executável. A Figura 14 apresenta o sistema já instalado no supermercado.

Figura 14 - Sistema de Gestão de Contas instalado.

Fonte: Autor, 2016.

Tendo em vista que foi ressaltado a importância da segurança das informações a serem
lançadas neste sistema, um critério que se tinha era a implementação de backups automáticos.
Para tanto, foi instalado na máquina principal do Mercado Catarinense o DropBox, realizando
o cadastro de uma nova conta junto com a proprietária e transferência dos arquivos da pasta
correspondente.
Após o uso do software, foi realizada conversa informal com a proprietária do mercado
Catarinense, que colocou a grande importância de desenvolver softwares que venham em
encontro das necessidades que as empresas possuem. Além disso, ela ressaltou a facilidade que
terá em gerenciar as informações e ter acesso rápido através dos relatórios, pois hoje tendo as
fichas manuais, era necessário fazer soma de todos os valores a receber,

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No mundo em que vivemos não dá para negar a importância que a tecnologia tem nas
empresas e a possibilidade que elas oferecem em resolver problemas. Neste sentido, esse
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trabalho contribui com a gestão das informações empresariais, por meio do sistema de
gerenciamento de contas, podendo devolver
Tendo definido como objetivo geral “desenvolver um sistema desktop que permita a
gestão financeira das contas de clientes em um supermercado de pequeno porte” este foi
alcançado com sucesso, pois o sistema, apesar de ser simples e surgirem alguns problemas,
pôde ser finalizado, implantado e avaliado pela dona do mercado.
O primeiro requisito específico de “realizar o levantamento de requisitos, análise e
projeto do desenvolvimento de um sistema desktop de gerenciamento de contas” também foi
alcançado, sendo que inicialmente foi realizada a pesquisa teórica, depois a conversa coma
proprietária do mercado para levantamento dos requisitos, modelagem e criação do banco de
dados, e posterior desenvolvimento do sistema proposto.
O segundo objetivo específico de “projetar e implementar um banco de dados para
serviços desktop” também foi desenvolvido com sucesso, onde foi criado um banco de dados
Firebird, com o auxílio do recurso de modelagem Dezig for Database e o recurso de
gerenciamento de dados IBExpert.
O terceiro objetivo específico de “desenvolver o sistema desktop utilizando linguagem
de programação PASCAL no ambiente de desenvolvimento Delphi” também foi concluída com
sucesso, tendo como resultado um sistema desktop pronto para utilização no supermercado
atendido.
O quarto e último objetivo específico de “implantar o sistema em um supermercado, a
fim de verificar se suas necessidades serão atendidas” foi realizado pela implantação do sistema
no Supermercado Catarinense, sendo que pela avaliação prévia da proprietária, o sistema tem
potencial para contribuir muito no gerenciamento das contas. Ainda será realizado o
acompanhamento e suporte para que o sistema seja utilizado, sendo que em um prazo maior
poderá ver melhor os benefícios de usar o sistema.
Neste sentido também, fica como recomendação de estudo e continuidade da pesquisa
a implementação da funcionalidade de cadastro de usuários que poderão ter acesso ao sistema,
e a possibilidade de imprimir um pequeno extrato de cada lançamento para coletar a assinatura
do cliente e arquivar, pois esta seria uma garantia da empresa para caso aconteça de vender e
não receber do cliente que “marca na ficha”.
Mas de forma geral, o sistema atendeu as expectativas e cumpriu o que se pretendia
fazer, de forma que podemos afirmar que o TCC II alcançou seus objetivos e proporcionou
crescimento acadêmico, pessoal e profissional.

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