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Doença Arterial Coronariana

DAC
MSc Giovani Bernardo Costa
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva - ASSOBRAFIR/COFFITO
Especialista em Fisioterapia Cardiovascular - ASSOBRAFIR/COFFITO
Pós-Graduação em Fisioterapia Cardiorrespiratória - UCP
Pós-Graduação em Aspectos Metodológicos e Conceituais da Pesquisa Científica
Pós-Graduação PPCIR – UFJF
Pós-Graduação em Preceptoria em Saúde - UFJF
Mestrado PPCIR (Ciência da Religião-Sociologia-Antropologia) - UFJF

Email: xgx@bol.com.br

CENTRO UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS


JUIZ DE FORA / CAMPUS GRANJAS BETHÂNIA
Definição
• Doença inflamatória das artérias associada à disfunção
endotelial, causada pela infiltração de células da circulação
sanguínea em locais específicos da parede vascular
Impacto

• Uma das principais causas de mortalidade no


mundo

• Alto custo para a saúde pública

• A DAC pode causar angina (dor torácica), infarto


agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca
congestiva e morte súbita

Obs.: Aterosclerose ≠ Arteriosclerose


Causas (multifatorial)

• Determinantes biológicos: idade, sexo, menopausa...


• Características anatômicas, fisiológicas e metabólicas
• Fatores de comportamento
Artéria Normal
• Estrutura trilaminar

Íntima → elevada complexidade (células


endoteliais que representam parte do sistema
endócrino responsável: metabolismo de
substâncias vasoativas, modulação da
reatividade vascular, produção de
substâncias coagulantes e anticoagulantes)

Média → células musculares lisas,


intercaladas com matriz extracelular rica em
elastina

Adventícia → fibrilas de colágeno


Endotélio Saudável
Endotélio Saudável

• Principais substâncias sintetizadas no endotélio:


- Prostaciclina (PGI2) → vasodilatador e inibidor agregação plaquetária
- Óxido nítrico (NO) → vasodilatador
- Tromboxane A2 → vasoconstritor e estimulador agregação plaquetária
- Endotelinas → vasoconstritoras
Artérias Coronárias
 Circulação epicárdica (grandes vasos)

 Circulação endocárdica
(pequenos vasos)

Fluxo
Transmural
Particularidades do Fluxo Coronariano
• Fluxo coronariano = Pressão de perfusão
Resistência coronária

• Fluxo coronariano = PAo – PAD


Repi + Rpc + Rex

PAo = pressão sanguínea na raiz da aorta


PAD = pressão no átrio direito (local de desembocadura da > parte do fluxo
venoso coronariano)
Repi = resistência dos grandes vasos epicárdicos
Rpc = resistência dos pequenos vasos em nível arteriolar ou pré-capilar
Rex = resistência extravascular
Controle do Fluxo Coronariano

 Controle Neurogênico (grandes vasos)

Atuação Parassimpática Atuação Simpática

Acetilcolina Noradrenalina
Vasodilatação Vasoconstrição
Vasodilatação coronariana via coronariana via
coronariana via óxido -adrenoreceptores - adrenoreceptores
nítrico (2 – direta e 1 –
indireta)
Controle do Fluxo Coronariano

 Controle Metabólico (pequenos vasos)

- 225 ml/min (4 a 5% do DC)


- Predominantemente diastólico
- Fluxo sistólico  4 a 45% do fluxo diastólico
- Extração de O2  60 a 70%
Isquemia Miocárdica
• Desproporção entre o fluxo coronariano e oferta de O2 e a
demandas metabólicas do miocárdio e consumo de O2

Oferta
de O2

Demanda
de O2
Disfunção Endotelial
• Prejuízo no controle da estrutura vascular mediada pelo endotélio
Disfunção Endotelial
• Ativação de receptores específicos no endotélio a partir da ligação das LDL oxidadas
Formação da Placa Aterosclerótica
Formação da Placa Aterosclerótica
Referências
• REGENGA, M. M. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. 2ª. Edição. São
Paulo: Roca, 2012. Capítulos 10, 17 e 20

• The Task Force on the management of ST-segment elevation acute myocardial


infarction of the European Society of Cardiology. ESC Guidelines for the management
of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation.
European Heart Journal (2012) 33, 2569–2619.

• NEGRÃO, C. E., BARRETTO, A. C. P. Cardiologia do Exercício: do atleta ao cardiopata.


São Paulo: Manole, 3ª. edição, 2010. Capítulo 7.

• UMEDA, I. I. K. Manual de Fisioterapia na Reabilitação Cardiovascular. São Paulo:


Manole, 2006. Capítulo 2

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