Influências Ambientais No Desenvolvimento Infantil
Influências Ambientais No Desenvolvimento Infantil
Influências Ambientais No Desenvolvimento Infantil
Crianças, por mais inteligentes e desenvolvidas que sejam, NÃO são adultos
em miniatura, não possuem a capacidade de analisar fatos, julgar moralmente
as situações e conseguir compreender de maneira crítica todas as situações
que a cercam.
Precisamos estar atentos a nossas crianças, pois elas absorvem tudo o que
está à sua volta, e os adultos próximos exercem um poder absoluto sobre o
desenvolvimento delas; principalmente figuras significativas como familiares e
professores.
Porém, a família e a escola hoje não são mais capazes de controlar tudo o que
a criança vê, ouve, descobre, e nesse caminhar, tanto a escola quanto a família
já não são as principais instituições que apresentam o mundo às crianças, que
as ajudam a fazerem descobertas.
LIMITES
Muitos pais, na tentativa de diminuir seu sentimento de culpa pelo pouco
tempo que passam com os filhos, ou até mesmo por negligência,
concedem-lhes poderes, como escolher se vão sair ou não, se irão viajar
ou não e até mesmo se querem ou não ir à escola. No entanto, decidir e
saber falar um “não” que oferece limites e educa é função dos pais. É
extremamente necessário que os pais sejam firmes e tenham paciência
com seus filhos, pois ameaças e falatórios não adiantam.
Crianças sem limites não se sentem amados. É algo como um sentimento de
que os pais não se importam com eles, já que não se importam com o que eles
fazem. Inseguros afetivamente usam do mau comportamento para chamar a
atenção dos pais.
Crianças que ficam soltas demais tendem a se perder, a ficar sem referência.
Assim, muito carinho aliado a um tratamento disciplinador, com limites claros e
bem estabelecidos promove a segurança emocional que os filhos precisam.
O filho precisa ser convencido de que é amado e a disciplina é uma grande
ferramenta. Estabelecendo regras, rotinas e desenvolvendo um vínculo
saudável com os filhos, eles entenderão que não terão que apelar para revolta
no sentido de chamar atenção e ganhar afeto.
Os limites fazem parte da construção de todo indivíduo, mas os pais precisam
estar atentos para utilizá-los de forma assertiva. Num momento os pais dizem
"sim", em outros "não"; primeiro aceitam, depois mudam de ideia. Os filhos não
entendem porque uma hora podem e outra não e passam a desrespeitar as
determinações dos pais.
Os pais nunca devem se esquecer de que os filhos aprendem por imitação e,
portanto, eles devem exemplificar os limites que impõem. Coerência é
fundamental!
DAR LIMITES É...
Ensinar que os direitos são iguais para todos;
Ensinar que existem outras pessoas no mundo;
Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde
começa o direito dos outros;
Dizer “sim”sempre que possível e “não” sempre que necessário;
Só dizer “não” aos filhos quando houver uma razão concreta;
Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser
feitas;
Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social de con-viver;
Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é
apenas desejo;
Dar o exemplo
DAR LIMITES NÃO É....
Bater nos filhos para que eles se comportem...
Fazer só o que vocês, pais, querem ou estão com vontade de fazer;
Ser autoritário;
Deixar de explicar o “porquê”das coisas, apenas impondo a “lei do
mais forte”;
Gritar com as crianças para ser atendido;
Deixar de atender as necessidades reais;
Desrespeito, agressão,violência física;
PALAVRÃO
Muitas vezes a criança fala um palavrão pela primeira vez por imitação; ter
visto algum adulto pronunciar, e por não compreender acaba por repeti-la. A
criança pode ouvir de um dos pais, ou aprender com algum coleguinha na
escola; também é possível que seu filho tenha assistido algum programa ou
filme na televisão impróprio para crianças.
Mas, se for pronunciada de forma clara você não precisa explicar o que
significa ou por que é inaceitável. Simplesmente deixe bem claro, em um tom
de voz neutro e desinteressado, que essa palavra não deve ser usada. "Essa
não é uma palavra que você pode usar nesta casa ou perto de outras pessoas"
("Isso não se fala" é vago ou abstrato demais para uma criança pequena.)
Mostre outras palavras que podem ser usadas para pôr para fora raiva ou
euforia: incentivar a criança a dizer em voz alta: "estou bravo" ou "estou muito
feliz".
Quando a criança é pequena, ela já sabe que não é correto falar, mas, na
maioria das vezes, ela nem tem ideia do que está dizendo. Pode até saber em
que situação se fala aquilo, mas não entende o significado. Melhor não explicar
para não reforçar o uso do palavrão. A partir de 7 ou 8 anos, já dá para
transformar esse momento em aprendizado, ensinando outras palavras que
podem substituir o palavrão.
Quando seu filho diz um palavrão para conseguir alguma coisa, aí é que
você não pode dar. De nada serve dizer, "essa palavra é nome feio e você não
pode dizer", e dar o que ele queria.
Pensem nas crianças como uma esponja que absorvem tudo o que veem e
escutam, e que adoram compartilhar com os outros tudo aquilo que ele
aprende, de bom e de ruim.
Orientações:
RESPEITO AS DIFERENÇAS
Lembre-se que as crianças ouvem tudo. Esteja ciente da maneira como fala
sobre pessoas que são diferentes de si. Não faça piadas que perpetuem
estereótipos. Embora algumas dessas piadas possam parecer inofensivas, elas
podem desfazer as atitudes de tolerância e respeito;
Ajude seu filho a sentir-se bem consigo mesmo. Crianças que se sentem mal
consigo mesmas, muitas vezes tratam mal os outros. Crianças com boa
autoestima, são mais propensas a tratar os outros com respeito. Ajude o seu
filho a sentir-se respeitado e valorizado.
Homossexualidade
A força dos pais está em transmitir aos filhos a diferença entre o que é aceitável ou
não, adequado ou não, entre o que é essencial e supérfluo, e assim por diante.
Içami Tiba.
O maior desafio que você pai ou mãe tem na vida é transformar todo o amor que sente por
seus filhos numa experiência de crescimento mútuo. (Shinyashiki)
Por melhor que seja uma escola, por mais preparados que estejam seus
professores, ela nunca vai suprir a carência deixada por uma família que
não educa e deixa de impor limites.