RELATORIO FISICA 2 (Tubos Sonoros)
RELATORIO FISICA 2 (Tubos Sonoros)
RELATORIO FISICA 2 (Tubos Sonoros)
EXPERIMENTO III
Tubos Sonoros
Obervar que o som comporta-se como onda mecânica e, em dadas condições, pode apresentar-
se como onda estacionária.
Medir as grandezas físicas associadas ao fenômeno e obter o valor da velocidade do som no ar,
nas condições de temperatura e pressão do laboratório.
Colunas de ar que emitem som são abertas em uma ou nas duas extremidades. Muitos
instrumentos musicais são feitos desta forma (flautas e instrumentos de sopro em geral, órgãos, etc).
O ar contido no tubo entra em vibração emitindo um som. Quando uma onda sonora se propaga em
um tubo e atinge uma extremidade aberta, parte da energia é transmitida para fora do tubo na forma
de um som, e parte da onda é refletida de volta para o tubo. Essa onda refletida internamente é
responsável pelo estabelecimento da onda estacionária dentro do tubo.
A ressonância é um fenômeno que ocorre quando um oscilador emite uma onda com
frequência igual à frequência natural de vibração de outro receptor. Com isso, ocorre um aumento
na amplitude do som, o intensificando. No experimento realizado em aula, usa-se a ressonância para
encontrar o comprimento de onda, e a partir dele, obter a velocidade do som. Ao emitir dentro de
um tubo uma onda sonora, esta vai refletir na outra extremidade. Quando a reflexão for igual à onda
de emissão, ocorrerá ressonância, e então um batimento será ouvido. A ressonância irá ocorrer
quando um antinó da onda chegar à extremidade do tubo.
A equação geral da onda é dada por:
Para que ocorra o fênomeno da ressonância no tubo senoro são necessárias as condições:
λ
L=(2n+ 1) , n=0,1,2,3,4. .. (5)
4
V =λ . f (6)
4L
λ= (7)
(2 n+1)
4L
V= . f (8)
(2 n+1)
1.3 Materiais Utilizados
1.4 Procedimentos
1. Primeiramente, por meio de uma mangueira, os dois tubos foram conectados, e um deles foi
preenchido completamente com água.
2. Cuidadosamente, o tubo foi baixado de modo que parte da água escoasse para o tubo vazio,
variando o então comprimento L do tubo que a onda provocada pelo diapasão percorre.
4. Inicia-se a medicação, tocando o diapasão de frequência conhecida o mais próximo possível da
extremidade aberta do tubo com água. Ao ressoar pela primeira vez em intesidade máxima, significa
que estamos em n = 0.
5. O valor do comprimento L foi anotado, e o procedimento foi repetido para o diapasão de
frequência desconhecida.
O primeiro comprimento L obtido para o diapasão de frequência 512 Hz foi de L= 15,3 cm.
Sabendo que esse valor é válido para n = 0, foi calculada a velocidade do som nas condições de
pressão e temperatura do laboratório, a partir da equação (8):
4L 4.0,153
V= . f , com 15,3 cm = 0,153 m, V = . 512=317 m/s
(2 n+1) (2.0+ 1)
Utilizando esse valor de velocidade, podemos aferir o valor da frequência do segundo diapasão
utilizado. Nas medições feitas, o comprimento L encontrado, para n = 0 , foi de 18,3 cm.
V (2 n+ 1) 317,44 (2.0+1)
f= , com 18,3 cm = 0,183 m , f = =433 Hz
4L 4. 0,183