Lei Complementar 31 1994 Goiania GO
Lei Complementar 31 1994 Goiania GO
Lei Complementar 31 1994 Goiania GO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Seção I
Da Função Social da Propriedade Urbana Imobiliária
Art. 1º A propriedade urbana imobiliária cumpre a sua função social quando atende as
exigências fundamentais estabelecidas pela Lei Complementar nº 15, de 30/12/92, que
instituiu o Plano Diretor da Cidade de Goiânia.
Art. 2º Tem-se por atendidas essas exigências quando a propriedade urbana imobiliária vem
a ser utilizada na realização de atividades de interesse urbano, conjuntamente aos seguintes
requisitos:
I - Habitação;
Seção II
Do Zoneamento e Das Espécies de Zonas
§ 2º Na sua totalidade as zonas não serão sobrepostas umas às outras, exceção feita
àquela que priorizar medidas de combate à retenção do solo e abrangerão todo o território
urbano do município, com prevalência absoluta sobre as demais, daquelas zonas com caráter
de proteção ambiental.
Art. 5ºPara os efeitos desta Lei, as funções sociais da cidade estão ordenadas a partir do
tratamento legal dispensado às zonas, estabelecidas em função de suas potencialidades em:
Zonas de Especial Interesse Urbanístico, Zonas de Uso e Zonas Especiais Ambiental e
Aeroportuária.
§ 2º Zonas de Uso são frações das Zonas Urbana e de Expansão Urbana para as quais
os usos conformes determinam a sua caracterização básica.
I - ZONAS DE REVITALIZAÇÃO:
a) funcional;
b) histórica;
c) cultural;
d) urbanística;
e) urbanístico-ambiental;
a) Macambira-Oeste;
b) Jardim Goiás.
§ 1º Zonas de Revitalização Funcional são áreas urbanas, sobre as quais devem incidir
ações de renovação urbana visando resgatar o seu caráter de polo econômico regional, assim
como de patrimônio histórico, através da aplicação do instrumento Operação Urbana.
§ 2º Zonas de Revitalização Histórica são áreas urbanas sobre as quais devem ser
executados projetos de resgate do seu caráter histórico, mediante a restauração de sua
morfologia e volumetria tradicionais e a fixação da população residente, bem como atividades
compatíveis.
§ 3º Zonas de Revitalização Cultural são áreas urbanas onde serão adotadas medidas
visando a dinamização do seu respectivo caráter de difusão educacional e cultural.
Art. 9º Zona de Desenvolvimento Local representa trechos estratégicos da malha urbana que
detém, por um processo autônomo de desenvolvimento, maior concentração de atividades
econômicas, para onde serão dirigidas ações destinadas a criar estruturas urbanas que
viabilizem a descentralização das demandas carreadas para as áreas centrais da cidade,
promovendo o redisciplinamento da oferta de atividades de abrangência intermediária.
Art. 10 Zonas Especiais de Interesse Social são áreas urbanas delimitadas com o propósito
de o poder público sobre elas, promover a implantação de núcleos habitacionais para a
população de baixa renda, regularização dos loteamentos ilegais e das posses urbanas
situadas em áreas de domínio público ou privado.
Art. 12 As Zonas de Uso são classificadas de acordo com suas características em.
a) de Baixa Densidade;
b) de Média Densidade;
c) de Alta Densidade.
II - ZONAS MISTAS:
a) de Baixa Densidade;
b) de Média Densidade;
c) de Alta Densidade.
Art. 14 Zonas Mistas são aquelas caracterizadas pela não predominância de qualquer uso.
Art. 15 Zonas de Atividade Econômica são aquelas instituídas com a finalidade de estimular a
continuidade e a otimização das atividades econômicas, mediante ações incentivadoras do
§ 3º Zona de Atividade Econômica III é aquela com forte aptidão para localização de
atividades secundárias resultante das especificidades viárias que a compõem.
Art. 17 Zonas de Proteção Ambiental são áreas urbanas sujeitas a restrições de uso e
ocupação do solo, estabelecidas com a finalidade de preservar e restaurar os processos
ecológicos essenciais e a combater a degradação ambiental em todas as suas formas,
caracterizando-se pela garantia de condições ecológicas e pelo desenvolvimento de atividades
recreativas, técnico-científicas e culturais compatíveis.
TÍTULO II
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
CAPÍTULO I
DOS CONCEITOS E NORMAS GERAIS
Seção I
Da Remuneração
Art. 19 O solo das Zonas Urbana e de Expansão Urbana está vinculado à garantia das
funções sociais da cidade expressas nas atividades de interesse urbano.
a) Comércio Varejista:
1. Vicinal - compreendendo as atividades de acesso imediato e cotidiano, disseminadas
no interior das Zonas de Uso, das Zonas de Especial Interesse Urbanístico e das Zonas
Especiais, quando conformes, complementarmente à habitação;
2. de Bairro - compreendendo as atividades de acesso contínuo e imediato, destinadas a
atender determinada área;
3. Geral - compreendendo as atividades destinadas a atender à população em geral, as
quais, por sua característica e porte, exigem localização em áreas com estrutura compatível e
estão agrupadas em:
a) de lazer e cultura;
b) de saúde e assistência social;
c) de culto;
d) de educação;
e) de serviços e de ordem pública;
f) de abastecimento público;
g) de transporte e comunicação;
h) de natureza diversa.
a) Inofensiva, assim considerada por não ser poluente e não prejudicar os demais usos
admitidos para a respectiva zona;
b) Incômoda, assim considerada em virtude do seu funcionamento produzir ruído,
trepidação, gás, poeira, odor ou conturbações sensíveis, porém, toleráveis em limites
determinados pelos órgãos públicos competentes, em relação às características dos demais
usos admitidos;
c) Especial, aquela que, pelo grau de periculosidade, poluição ou conturbação, exige
Art. 20Quaisquer das categorias de uso tratadas no artigo anterior poderão ocorrer de forma
associada no lote, desde que atendidas as especificações da zona a que pertencem.
a) conforme é o uso que se enquadra sem restrições nas categorias de uso estabelecidas
para a respectiva zona;
b) tolerado é o uso que, embora não sendo adequado à zona, é admitido a título precário,
desde que não prejudique a sua caracterização.
§ 3º O proprietário do solo urbano que não o destina para o exercício das funções
urbanas permitidas em lei, ou que o uso adotado não se enquadre nas categorias
estabelecidas para as respectivas zonas, sujeita-se, além de outras medidas jurídicas a uma
tributação de caráter diferenciado, conforme o estabelecido no artigo 111, desta Lei.
Art. 22 O uso correspondente à atividade urbana de caráter coletivo, público ou privado, que
caracterize equipamentos especiais, bem como seus respectivos parâmetros urbanísticos,
será admitido naquelas áreas que o Poder Público julgar convenientes para tal finalidade,
sendo denominadas Áreas de Equipamento Especial.
Seção II
Da Ocupação do Solo Urbano
Art. 23 O modelo de assentamento urbano adotado por esta lei, que resulta de uma relação
estabelecida entre a área do lote e a edificação nele admitida, visa a realização dos seguintes
objetivos de interesse público:
Art. 24A ocupação e o aproveitamento máximos admitidos para os lotes serão determinados
pelos seguintes instrumentos normativos, mediante os quais se definem os modelos de
assentamento urbano:
III - índice de ocupação, pelo qual são estabelecidos os limites de ocupação do terreno,
isto é, a relação entre a área ocupada pela projeção horizontal da construção e a área do lote;
a) recuo frontal, medido em relação ao alinhamento ou, quando se tratar de lote lindeiro a
mais de um logradouro público, a todos os alinhamentos;
b) recuo lateral, medido perpendicularmente em relação à divisa lateral do lote;
c) recuo de fundo, medido em relação à divisa de fundo do lote.
CAPÍTULO II
DA LICENÇA ONEROSA PARA CONSTRUIR
Art. 25 Para os efeitos desta lei, considera-se solo criado toda edificação implantada acima
da área correspondente a do respectivo terreno, quer envolva ocupação do espaço aéreo,
quer a do subsolo.
a) ZH-2 = 2 (dois);
a.1) para ZH-2, em caso de habitação coletiva em lotes com área de até 700m² = 2 (dois);
a.2) para ZH-2, em caso de habitação coletiva em lotes com área superior a 700m² = 3
(três);
b) ZH-3, em caso de habitação coletiva = 3 (três);
c) ZCS-I e ZCS-3 = 3 (três);
d) ZCS-2 e ZCS-4 = 1,5 (hum vírgula cinco);
d.1) ZCS-2, em caso de habitação coletiva = 2 (dois);
e) ZUM-1, ZUM-2 e ZUM-3 =1,5 (hum vírgula cinco);
e.1) para ZUM, em caso de habitação coletiva em área superior a 2.000m² = 2 (dois);
f) ZE-I e ZE-2 =1,5 (hum vírgula cinco);
f.1) ZE-1, em lotes com área de até 700m² para uso de habitação coletiva e comércio e
serviços = 2 (dois);
f.2) ZE-1, em caso de área superior a 700m², para uso de comércio e serviços = 2,5 (dois
vírgula cinco);
f.3) ZE-1, em caso de área superior a 700m², para uso de habitação coletiva = 3 (três).
§ 3º Para efeito de cálculo de aproveitamento máximo dos lotes contidos nas Zonas
Urbana e de Expansão Urbana do Município observar-se-á, sempre, os limites contidos das
tabelas constantes do Anexo I desta Lei.
Art. 26 A licença para construir além do coeficiente de aproveitamento não oneroso será
concedida, observados os limites contidos das tabelas constantes do Anexo I, desta Lei,
mediante pagamento pelo interessado de um valor monetário calculado de acordo com
aplicação da seguinte tabela:
Parágrafo único. O valor a ser pago pela outorga da licença onerosa é obtido com a
aplicação da seguinte fórmula:
Art. 27 O pagamento a que se refere o artigo anterior poderá ser realizado em moeda
corrente, construção de obras ou oferta de áreas físicas com valores equivalentes a serem
definidos pelo órgão público responsável pela gestão dos recursos arrecadados com a outorga
da licença onerosa.
Parágrafo único. Salvo quando se tratar de realização de obras que devam estar
concluídas no prazo fixado em cronograma aprovado pelo órgão competente, faculta-se ao
interessado a oportunidade de efetivar o pagamento em cinco prestações trimestrais,
adequadamente corrigidas pelos índices oficiais pertinentes utilizados pelo Município, devendo
a primeira ser quitada no instante da concessão da licença.
O Poder Público poderá, mediante lei específica, conceder isenção, total ou parcial, do
Art. 28
pagamento da licença onerosa nas seguintes hipóteses:
CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 31Faculta-se o mesmo direito ao proprietário que doar ao poder público seu imóvel ou
parte dele, para fins de implantação de equipamentos urbanos ou comunitários, bem como
para execução de programa habitacional.
Art. 33 A Prefeitura fornecerá certidão dos montantes das áreas construíveis, que poderá ser
transferido a outro imóvel, por inteiro ou fracionadamente.
CAPÍTULO IV
DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Art. 34 O Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano de Goiânia (FMDU) será criado por lei
própria com a finalidade de emprestar suporte financeiro ao desenvolvimento de projetos
relacionados à proteção ambiental, habitação e implantação de equipamentos públicos e
comunitários especialmente nas Zonas de Especial Interesse Social.
Art. 35 Os recursos do FMDU serão constituídos dentre outros pelos seguintes meios:
Art. 36 Os recursos do FMDU serão administrados por um Conselho Diretor, presidido pelo
Diretor-Presidente do IPLAN, integrado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas,
Secretaria municipal do Meio Ambiente, Companhia Municipal de Obras do Município e
Departamento de Estradas e Rodagem do Município.
TÍTULO III
DA IDENTIFICAÇÃO DAS ZONAS, DOS USOS ADMITIDOS E DOS ÍNDICES
URBANÍSTICOS
CAPÍTULO I
ZONAS DE ESPECIAL INTERESSE URBANÍSTICO
Seção I
Zonas de Revitalização
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
Subseção II
Dos Usos Admitidos
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) habitação coletiva, exceto no trecho do Bairro popular comércio varejista vicinal, de
Bairro e Geral, Grupo A, de micro e grande porte;
e) comércio varejista Vicinal, de Bairro e Geral, grupo A, de micro e grande porte;
f) comércio atacadista, Grupo A, de pequeno porte;
g) prestação de serviço Local, de Bairro e Geral, de micro a grande porte;
h) indústria Inofensiva, de micro porte.
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) comércio varejista Vicinal e de Bairro, de micro a médio porte. Geral, Grupo A, de
grande porte, somente junto à Rede Viária Básica;
e) comércio atacadista, Grupo A, de micro porte;
f) prestação de serviço Local e de Bairro, de micro a médio porte. Geral de grande porte,
somente junto à Rede Viária Básica;
g) indústria inofensiva, de micro porte.
I - usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) habitação coletiva;
e) comércio varejista de Bairro, de médio porte;
f) prestação de serviço Local, de micro e pequeno portes e de Bairro, de médio porte;
g) indústria inofensiva de micro porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias
coletoras.
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) comércio varejista Vicinal e de Bairro, de micro a médio porte, Grupo A, de grande
porte, somente junto à Rede Viária Básica e Vias Coletoras.
d) comércio atacadista, Grupo A, de pequeno porte, somente junto à Rede Viária Básica
e vias coletoras;
e) prestação de serviço Local e de Bairro de médio porte, somente junto à Rede Viária
Básicas e vias coletoras.
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) comércio varejista Vicinal, de Bairro e Geral, Grupos A e B, de micro a grande porte;
e) comércio atacadista, Grupos A e B, de pequeno porte;
f) prestação de serviço Local, ao Bairro e Geral, de micro a grande porte;
g) Indústria inofensiva, de micro porte.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Seção II
Zonas de Desenvolvimento Regional
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
Subseção II
Dos Usos Admitidos
I - Usos conformes:
a) habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal, de Bairro e Geral, de micro a grande portes, sendo que o
micro porte só poderá ocorrer integrado a complexos;
c) comércio atacadista, Grupos A e B, de micro a grande portes, sendo que o micro porte
só poderá ocorrer integrado a complexos;
d) prestação de serviço Local, de Bairro e Geral, de micro a grande portes, sendo que o
micro porte só poderá ocorrer integrado a complexos;
e) indústria Inofensiva, sem restrição de porte;
f) indústria incômoda. 1994.)
II - Usos tolerados:
a) habitação unifamiliar.
I - Usos conformes:
a) Habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal, de Bairro e Geral, de micro a grande portes, sendo que o
micro porte só poderá ocorrer integrado a complexos;
c) comércio atacadista, Grupos A e B, de micro e médio portes, sendo que o micro porte
só poderá ocorrer integrado a complexos;
d) prestação de serviço Local, de Bairro e Geral, de micro a grande portes, sendo que o
micro porte só poderá ocorrer integrado a complexos;
e) indústria Inofensiva, sem restrição de porte.
II - Usos tolerados:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Seção III
Zona de Desenvolvimento Local
Subseção I
Da Identificação da Zona
Subseção II
I - Usos conformes:
a) Habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal, de Bairro e Geral, Grupo A, de micro a grande portes, sendo
que o Geral, Grupo A, nos subcentros Vila Novo Horizonte e Vila Canaã, só poderá ocorrer
junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
c) comércio atacadista, Grupo A, de pequeno porte;
d) prestação de serviço local, de Bairro e Geral, de micro a médio portes, sendo que o
Geral não poderá ocorrer nos subcentros Vila Novo Horizonte e Vila Canaã;
e) indústria Inofensiva, de micro porte.
II - Usos tolerados:
a) habitação familiar;
b) habitação geminada.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Seção IV
Zona de Desenvolvimento Local
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
III - Zona Especial de Interesse Social III, correspondente às glebas sujeitas à incidência
de uma política habitacional de âmbito municipal, que viabilize o acesso a moradia à camada
da população de menor poder aquisitivo, compreendendo as seguintes áreas:
Subseção II
Dos Usos Admitidos e índices Urbanísticos
Seção V
Zona de Urbanização Prioritária
Subseção I
Da Identificação da Zona
Subseção II
Do Adequado Aproveitamento do Solo Urbano
§ 3º Consideram-se imóveis não utilizados as glebas cujas áreas que as constituem não
foram ainda objeto de loteamento.
Art. 60 Vencido o prazo de 1 (um) ano ou de 2 (dois) anos para as obras de grande porte,
contado a partir da notificação, sem que essas providências tenham sido adotadas, deve o
poder público cobrar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial, incidentes sobre
estes imóveis, de acordo com seu valor venal, aplicando alíquotas diferenciadas e
progressivas de acordo com a seguinte sistemática:
II - Imóveis subutilizados
a) situados na 18 zona fiscal:
1. no primeiro ano, alíquota de 2% (dois por cento);
2. no segundo ano, alíquota de 3% (três por cento);
3. no terceiro ano, alíquota de 4% (quatro por cento);
4. no quarto ano, e daí em diante, alíquota de 5% (cinco por cento).
b) situados na 2ª zona fiscal:
1. no primeiro ano, alíquota de 1% (um por cento);
2. no segundo ano, alíquota de 2% (dois por cento);
3. no terceiro ano, alíquota de 3% (três por cento);
4. no quarto ano, e daí em diante, alíquota de 4% (quatro por cento).
Parágrafo único. A aplicação das alíquotas progressivas no tempo, de que trata este
artigo, será suspensa imediatamente, a requerimento do contribuinte, a partir da data em que
seja legalmente iniciado o loteamento, ou a devida utilização dos imóveis não utilizados ou
subutilizados, sendo restabelecida em caso de fraude ou interrupção quando não requerida e
justificada pelo contribuinte.
Art. 61 Os imóveis não edificados, situados nos parcelamentos realizados a partir do ano de
1994 e os situados em parcelamentos onde a infraestrutura tenha sido realizada ou financiada
pelo loteador, através do custeio direto ou através da doação de áreas de terras, no respectivo
valor ao Poder Público, só passarão a integrar a Zona de Urbanização Prioritária depois do
prazo de oito anos, contados a partir da data de sua respectiva aprovação, ou da data de
conclusão das respectivas obras de infraestrutura pela Prefeitura.
Art. 62O fato gerador, o sujeito passivo, a base de cálculo, o lançamento, a forma de
pagamento, as obrigações acessórias e as penalidades relativos ao Imposto Predial e
Subseção III
Dos Usos Admitidos e Dos índices Urbanísticos
Art. 63 Admite-se, na Zona de Urbanização Prioritária, os usos do solo urbano que sejam
compatíveis com os usos admitidos nas zonas que incidem sobre essas áreas urbanas e de
expansão urbanas do Município de Goiânia.
CAPÍTULO II
ZONAS DE USO
Seção I
Zonas de Predominância Residencial
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
Atlântico, Jardim Planalto, Vila Rezende, Jardim Goiás, Jardim Guanabara, Goiânia II e Santa
Genoveva, neste compreendidas, também as quadras 56, 63, 69, 70, 71, 72, 73, 74 e 74 "A".
a) Pedro Ludovico;
b) Bela Vista;
c) Bueno;
d) Nova Suíça.
a) Faiçalville;
b) Jardim Atlântico;
c) Vila Rosa;
d) Parque Amazônia;
e) Serrinha.
Subseção II
Dos Usos Admitidos
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) comércio varejista Vicinal de micro e pequeno portes, de Bairro, de médio porte, e
Geral, Grupos A e B, de grande porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
e) comércio atacadista, Grupos A e B, de pequeno porte, somente junto à Rede Viária
Básica e vias coletoras;
f) prestação de serviço Local, de micro e pequeno portes e de Bairro, de médio porte,
somente junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
g) indústria Inofensiva de micro porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias
coletoras.
II - Usos tolerados:
a) comércio varejista Vicinal, de micro porte, e prestação de serviço Local, de micro porte,
fora da Rede Viária Básica e vias coletoras nos seguintes setores:
I - usos conformes:
a) habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal, de micro porte. Comércio varejista Vicinal, de pequeno
porte, de Bairro, de médio porte e Geral, Grupos A e B, de grande porte, somente junto à
Rede Viária Básica e vias coletoras;
c) comércio atacadista, Grupo A, de pequeno porte, somente junto à Rede Viária Básica
e vias coletoras;
d) prestação de serviço Local, de micro porte. Prestação de serviço Local, de pequeno
porte, de Bairro, de médio porte, e Geral de grande porte, somente junto à Rede Viária Básica
e vias coletoras;
e) indústria Inofensiva, de micro porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias
coletoras.
II - Usos tolerados:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada.
I - Usos conformes:
a) habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal, de micro porte. Comércio Varejista Vicinal, de pequeno
porte, de Bairro, de médio porte, e Geral, Grupos A e B, de grande porte, somente junto à
Rede Viária Básica e vias coletoras;
c) prestação de serviço Local, de Bairro e Geral, de micro a médio portes, somente junto
à Rede Viária Básica e vias coletoras;
c) prestação de serviço local, de micro a pequeno portes. Prestação de serviço de Bairro
e Geral, de médio a grande portes, somente junto à Rede Viária e Vias Coletoras.
d) indústria Inofensiva, de micro porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias
coletoras.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Seção II
Das Zonas Mistas
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
Art. 72As Zonas Mistas, correspondentes à maior porção da área urbanizada do Município
de Goiânia, compreendem:
I - Zona Mista de Baixa Densidade, que compreende os setores não integrantes das
demais zonas;
a) Vila Jaraguá, Criméia Leste, Vila Fróes, Vila Megale, Vila Montecelli e Mansões
Pereira;
b) Vila Negrão de Lima, Vila Viana e Setor Meia Ponte;
c) Vila Coronel Cosme, Zona Industrial Pedro Abrão, Vila São Pedro;
d) parte dos setores: Chácaras Campos Elísios, Vila Colemar Natal e Silva, Vila Nova,
Jardim América, Universitário, Sudoeste Macambira, Cidade Jardim e Goiânia II;
a) Setor Aeroporto;
b) parte dos Setores Oeste, Funcionários e Bueno.
Subseção II
Dos Usos Admitidos
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) comércio varejista Vicinal e de Bairro, de micro a médio portes. Geral, Grupos A e B,
de grande porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
e) comércio atacadista, Grupo A, de pequeno porte, somente junto à Rede Viária Básica
e vias coletoras;
f) prestação de serviço Local e de Bairro, de micro a médio portes. Geral, de grande
porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
g) indústria Inofensiva, de micro porte.
II - Usos tolerados:
I - Usos conformes:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada;
c) habitação seriada;
d) habitação coletiva;
I - Usos conformes:
a) habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal e de Bairro, de micro a médio portes. Geral, Grupos A e B,
de grande porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
c) comércio atacadista, Grupo A, de pequeno porte, somente junto à Rede Viária Básica
e vias coletoras;
d) prestação de serviço Local e de Bairro, de micro a médio portes. Geral, Grupos A e B,
de grande porte, somente junto à Rede Viária Básica e vias coletoras;
e) indústria Inofensiva, de micro porte.
II - Usos tolerados:
a) habitação unifamiliar;
b) habitação geminada.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Art. 76 Nas Zonas Mistas as edificações devem atender às seguintes exigências urbanísticas:
Seção III
Zonas de Atividade Econômica
Subseção I
Art. 77As Zonas de Atividade Econômica, estruturadas pelos principais eixos viários
componentes da malha urbana, compreendem:
III - Zona de Atividade Econômica III, compreendendo parte do Setor Santa Genoveva e
áreas integrantes do Complexo Petroquímico do Jardim Novo Mundo, na desembocadura do
eixo da Av. Anhanguera.
Subseção II
Dos Usos Admitidos
I - Usos conformes:
II - Uso tolerado:
a) habitação unifamiliar.
I - Usos conformes:
a) habitação coletiva;
b) comércio varejista Vicinal, de Bairro e Geral, Grupos A e B, de micro a grande porte;
c) comércio atacadista, Grupos A e B, de micro a grande porte;
d) prestação de serviço Local, de Bairro e Geral, de micro a grande porte;
f) indústria Inofensiva de micro e pequeno porte.
II - Uso tolerado:
a) habitação unifamiliar.
Parágrafo único. O uso de habitação coletiva somente poderá ocorrer nas quadras
lindeiras à Av. T-63, no trecho compreendido entre a Zona de Desenvolvimento Local do Setor
Pedro Ludovico e a Praça Wilson Sales, localizada no Bairro Nova Suíça, excetuados os lotes
fronteiriços à Av. T-63.
Art. 80 Admitem-se, na área Zona de Atividade Econômica III, os seguintes usos do solo:
I - Usos conformes:
II - Uso tolerado:
a) habitação unifamiliar.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
III - afastamento lateral, de 3,0 m (três metros), soma de 6,0 m (seis metros).
Parágrafo único. As edificações nesta zona de uso, em lotes com testada inferior a
18,00m (dezoito metros), deverão atender exclusivamente às exigências estabelecidas para o
Padrão "B", da Tabela I - Parâmetros Urbanísticos para Baixa Densidade.
BAIXA DENSIDADE", salvo quanto aos afastamentos, que passam a ser os seguintes:
III - afastamento lateral, de 3,0 m (três metros), soma de 6,0 m (seis metros).
Parágrafo único. As edificações nesta zona de uso, em lotes com testada inferior a
18,00m (dezoito metros), deverão atender exclusivamente às exigências estabelecidas para o
Padrão "B", da Tabela I, - Parâmetros Urbanísticos para Baixa Densidade.
CAPÍTULO III
ZONAS ESPECIAIS AMBIENTAL E AEROPORTUÁRIA
Seção I
Zonas de Proteção Ambiental
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
Parágrafo único. Integram as Zonas de Proteção Ambiental, para efeito desta lei, as
praças e rótulas do sistema viário com dimensões superiores a 1.000m² (hum mil metros
quadrados).
praças, parques infantis, parques esportivos, rótulas do sistema viário e plantas ornamentais
de logradouros.
a) Praça, logradouro público com área superior a 3.000m² (três mil metros quadrados)
para novos parcelamentos e superior a 1.000m² (mil metros quadrados) para os loteamentos
já aprovados, limitada por via de circulação de veículos, destinado precipuamente a lazer e
recreação e a permitir a infiltração de águas pluviais, para realimentação do lençol freático;
b) parque infantil, área destinada ao lazer e recreação, com atendimento exclusivo ou
direcionado ao público infantil;
c) parques esportivos são áreas abertas com um mínimo de 10.000m² (dez mil metros
quadrados) e raio de influência de 800m² (oitocentos metros quadrados), destinadas ao lazer
e recreação com prática de esportes para todas as faixas etárias.
III - os topos e encostas dos morros do Mendanha, Serrinha, Santo Antônio e do Além,
bem assim os topos e encostas daqueles morros situados entre a BR-153 e o Ribeirão João
Leite;
VI - todas as áreas recobertas por florestas nativas, bem como cerrado ou savana,
identificáveis e delimitáveis, de acordo com o levantamento aerofotogramétrico de julho de
1975, realizado pelo Município e, também, aquelas identificadas na Carta de Risco de Goiânia
de 1991.
I - parques municipais;
IX - Jardim Zoológico;
X - horto florestal.
Subseção II
Dos Usos Admitidos
Art. 88 Não se admitem, na Zona de Proteção Ambiental-I (ZPA-I), quaisquer das categorias
de uso estabelecidas nesta Lei.
I - Usos tolerados:
Art. 90 Admitem-se na Zona de Proteção Ambiental - III (ZPA-III), os seguintes usos do solo,
respeitadas as restrições objeto de regulamento próprio:
I - Usos conformes:
II - Usos tolerados:
I - Usos tolerados:
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Art. 94Nas Zonas de Proteção Ambiental não será admitida nenhuma edificação que possuir
mais de 02 (dois) pavimentos.
Parágrafo único. A cota entre o piso do pavimento térreo e a altura máxima da construção
não poderá ser superior a 7,00m (sete metros).
Seção II
Zonas Especiais Aeroportuárias
Subseção I
Da Identificação Das Zonas
Subseção II
Dos Usos Admitidos
I - Usos conformes:
II - Usos tolerados:
I - Usos conformes:
II - Usos tolerados:
Art. 100 Admitem-se na Zona Especial Aeroportuária (ZEA-02-II), os seguintes usos do solo:
I - Usos conformes:
II - Usos tolerados:
a) habitação unifamiliar;
b) prestação de serviço de Bairro e Geral, Grupos A e B, de médio a grande portes.
Art. 101 Admitem-se, na Zona Especial Aeroportuária (ZEA.03-II), os seguintes usos do solo:
I - Usos conformes:
II - Usos tolerados:
Art. 102 Admitem-se na Zona Especial Aeroportuária (ZEA-04-II), os seguintes usos do solo:
I - Usos conformes:
a) Especial.
Art. 103 Não se admitem na Zona Especial Aeroportuária 05-II (ZEA-05-II) quaisquer das
categorias de usos estabelecidos nesta Lei.
Art. 104 Nas áreas contidas na Zona Especial Aeroportuária (ZEA.01-III), que não se
encontram inclusas nas curvas de ruído I e II, terão seus usos definidos pelo
DAC/IAC/Ministério da Aeronáutica, exclusivamente para atividades aeroportuárias, sendo que
os demais usos ficam sujeitos a prévia anuência do Município.
Art. 105 As quadras e/ou lotes contidos na Zona Especial Aeroportuária (ZEA-02.II),
pertencentes a loteamentos já aprovados para fins residenciais, poderão ser edificados com a
destinação definitiva prevista no loteamento, desde que se sujeitem os respectivos projetos de
construção à aprovação do D.A.C.
Art. 106 As áreas parceladas e as áreas ainda não parceladas contidas nas Zonas Especiais
Aeroportuárias (ZEA.02.III e ZEA.03.III) poderão ser parceladas e edificadas para fins
específicos conforme as categorias de usos e índices urbanísticos estabelecidos nesta lei e
consoante regulamento próprio.
Art. 107
Art. 107 Os parcelamentos irregulares e/ou clandestinos, situados nas Zonas Especiais
Aeroportuárias, em processo de regularização ou aprovação, deverão atender às diretrizes a
que se referem esta Lei.
Subseção III
Dos índices Urbanísticos
Art. 108 Nas Zonas Especiais Aeroportuárias as edificações devem atender às exigências
estabelecidas para o PADRÃO A, DA TABELA I - PARÂMETROS URBANÍSTICOS PARA
BAIXA DENSIDADE.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 109A licença para construir (Alvará de Construção) expirar-se-á, no prazo de dois anos,
contados de sua emissão, se não for iniciada a respectiva obra.
§ 1º Para efeito de aplicação do disposto no caput deste artigo, considera-se obra iniciada
aquela que tiver concluída sua fase de fundação.
Art. 110 Os usos conformes à legislação anterior, que sejam desconformes à presente Lei,
serão tolerados pelo Município, vedada porém:
IV - a reconstrução das edificações após avaria que tenha atingido mais da metade da
área total das construções.
Art. 111
Art. 111 Os usos desconformes à legislação anterior, que mantém esta qualidade em face
desta lei, terão a sua permanência desestimulada mediante a aplicação de alíquotas
progressivas e diferenciadas de IPTU.
Art. 112 Fica permitida a utilização de parte do afastamento frontal, destinado à construção de
guarita de segurança, com área máxima de 5,00 m² (cinco metros quadrados).
Art. 114 É vedada a entrada e saída de veículos pelo chanfro dos lotes.
Art. 115 É vedado o acesso a habitações coletivas pelas vias pertencentes à Rede Viária
Básica, instituída pela Lei Complementar nº 15/92 e pelas vias coletoras.
IV - Avenida Jamel Cecílio, pertencentes aos Setores Pedro Ludovico e Jardim Goiás.
§ 4º Poderá ocorrer o acesso às habitações coletivas por vias com caixas entre 12 (doze)
e 13 (treze) metros, desde que o afastamento frontal mínimo da edificação seja de 6,00m (seis
metros).
Art. 116 Admite-se o uso categorizado como habitação coletiva nas vias enumeradas nos
incisos "I", "II", "III" e "IV" do artigo anterior, desde que atendam às exigências estabelecidas
na "TABELA II, PARÂMETROS URBANÍSTICOS DE MÉDIA DENSIDADE".
Art. 120 É vedado o uso de estabelecimento de ensino nas vias pertencentes a Rede Viária
Básica, instituída pela Lei Complementar nº 15/92 e vias coletoras.
Art. 121 É obrigatória a existência de pátio interno de operações de carga é descarga nas
edificações destinadas ao exercício de atividades industriais, comerciais e prestacionais
definidas segundo regulamento próprio, em função do seu porte e natureza.
Art. 122 O uso identificado como posto de abastecimento e serviços de veículos somente será
admitido quando, além das normas gerais de uso e ocupação do solo urbano, sua localização
adequar-se às seguintes exigências:
I - em lote de esquina, deverá ter área mínima de 600m² (seiscentos metros quadrados);
II - em meio de quadra deverá ter, no mínimo, 48m (quarenta e oito metros) de testada e
área mínima de 1.440m² (hum mil e quatrocentos e quarenta metros quadrados);
causar danos ao meio ambiente estão sujeitas à aprovação do órgão técnico competente.
Art. 126 Para efeito desta lei, considera-se pavimento todos os pisos a partir do nível do solo
e subtérreo todos os pisos inferiores ao solo.
Art. 128 Permite-se a utilização de mais 0,5 (meia) vez a área do lote, além do respectivo
coeficiente de aproveitamento estabelecido nesta lei, calculado em relação ao lote original,
desde que sejam entregues ao Poder Público, como bem de uso comum do povo, parte deste
lote, correspondente a 3m (três metros) vezes a dimensão de sua testada, integrando-o ao
passeio público, a juízo do órgão municipal competente, respeitados os padrões mínimos do
lote para a área remanescente e sobre a qual não se admitirá estacionamento de veículos.
§ 1º Para o caso da concessão referida no caput deste artigo fica definido o pé-direito
mínimo de 5,44m (cinco vírgula quarenta e quatro metros) para o pavimento térreo, quando se
tratar da outorga das áreas de pilotis.
Art. 130
Art. 130Para efeito de aplicação do coeficiente de aproveitamento não será computado, para
o uso de habitação coletiva, um acréscimo de, no máximo, 50% (cinquenta por cento) do
pavimento tipo, no caso de complementação do último pavimento.
Art. 131 O Poder Público, através do órgão municipal de planejamento, poderá outorgar o
direito de construir 0,5 (meia vez) além do respectivo coeficiente de aproveitamento em lotes
lindeiros a vias integrantes da Rede Viária Básica e vias coletoras, desde que a edificação
atenda ao afastamento frontal mínimo de 10 (dez) metros, exceto quando este for obrigatório.
Parágrafo único. Nas vias: Avenida 85, Avenida Bernardo Sayão, Avenida Marechal
Rondon, Avenida 24 de Outubro, Avenida Castelo Branco e Avenida Mutirão o benefício
referido no caput deste artigo poderá ser concedido, desde que o direito de construir 0,5 (meia
vez) além do respectivo coeficiente de aproveitamento seja transferido para outra localidade, a
juízo do órgão de planejamento municipal.
Art. 132Para o caso de novos parcelamentos deverão ser previstos obrigatoriamente em seus
contextos Zona de Predominância Residencial de Baixa Densidade, assim como as demais
zonas previstas nesta lei, conforme potencialidades próprias a cada área.
Art. 133 Poderão ser previstas circulações aéreas interligando blocos de edificações,
consoante diretrizes próprias a serem estabelecidas pelo órgão municipal competente.
Art. 134 Admite-se, a juízo do órgão municipal de planejamento, que a parcela do lote
destinada a permeabilidade possa ser transferida para outras áreas.
§ 2º Esta área deve integrar uma área maior, compondo uma unidade mínima de 1.000
m² (hum mil metros quadrados), localizada a uma distância máxima de 1.200m (hum mil e
duzentos metros) de uma das parcelas objeto da transferência e que será destinada à praça
pública.
§ 3º A nova área permeável não poderá estar contida nas Zonas de Proteção Ambiental
já estabelecidas.
Art. 135 Para o uso de edifícios-garagem, o índice máximo de ocupação será de 70% (setenta
por cento) para os pavimentos, respeitados:
a) os afastamentos de 5,0m (cinco metros) de frente, 2,0 (dois metros) de lateral, soma de
4,0 (quatro metros) e 2,0m (dois metros) de fundo;
b) índice de permeabilidade de 15% (quinze por cento) da área do lote.
Art. 136 Para o caso de uso misto, cada categoria de uso deverá atender a parâmetros
próprios, estabelecidos nesta lei, sendo que os índices de aproveitamento e de
permeabilidade serão os maiores entre os usos envolvidos.
Art. 137 A delimitação física das zonas será determinada pelo seu perímetro, definido por
uma linha que percorrerá vias de circulação, limites de lotes e poligonais topográficas, assim
definida:
II - no caso de lote, a linha perimetral coincidirá com seus limites laterais e de fundo.
Art. 139 Para cada zona, os usos admitidos deverão atender às condições de restrição quanto
à classificação por atividade, por estabelecimento, por produto ou processo de fabricação,
segundo categorias de uso, constantes de regulamento próprio.
Art. 140 Devido às especificidades das Zonas Especiais Aeroportuárias, fica instituída a
categoria Produção e Extração de Recursos Naturais, que tem como característica a atividade
do setor primário.
Art. 141 As modificações em projetos já licenciados, desde que sem acréscimo de área
construída ou alteração de qualquer dos parâmetros urbanísticos estabelecidos quando do ato
de aprovação, deverão atender somente às prescrições edilícias constantes de lei própria.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 142 Esta Lei será regulamentada no que couber no prazo máximo de até 180 (cento e
oitenta) dias após a sua publicação.
Art. 144
Art. 144 Revogam-se, além das disposições em contrário, os artigos 63 e 72, da Lei Municipal
nº 5735, de 19/12/80.
DARCI ACCORSI
Prefeito de Goiânia
VALDIR BARBOSA
Secretário do Governo Municipal