Termos Da CBM
Termos Da CBM
Termos Da CBM
ART. 02 PRAZO
O presente regulamento é válido para todo o ano de 2022, e quaisquer modificações só poderão
acontecer através de adendo.
Subcategorias podem ser admitidas dentro das categorias descritas sob as normas deste
regulamento, porem a título de “COPA”, não outorgando ao vencedor o título de Campeão Brasileiro.
ART. 08 PROVAS
A duração de cada prova será indicada baseada em critério de kilometragem e tempo de prova e
deverá ser comunicada a todos os pilotos com antecedência. A organização pode agrupar
categorias em uma prova ou treino.
No caso de parada de uma prova (bandeira vermelha) fica estabelecido que:
Até 50% das voltas completadas – nova largada para finalizar as voltas restantes
determinadas. O grid será formado pela posição dos pilotos na volta anterior a
paralização.
De 50% a 75% das voltas completadas – prova válida sendo atribuído metade dos
pontos aos pilotos participantes.
Mais de 75% das voltas completadas – Prova válida sendo atribuído a totalidade dos
pontos aos participantes.
No caso de a porcentagem de voltas não ser um número inteiro esse será imediatamente
arredondado para cima.
ART. 10 PONTUAÇÃO
A) Será atribuído 01 ponto para o piloto Pole Position (P1) por categoria.
Para obter classificação o piloto deverá completar o mínimo de 50% de voltas realizadas pelo
vencedor. (Caso o número não seja inteiro, arredondar para o número imediatamente
superior).
ART. 12 DISCIPLINAR
Conforme código disciplinar, o Júri e a direção de prova poderão tomar decisões sobre as infrações
e punir, imediatamente, o Piloto, durante a etapa do Campeonato.
As punições possíveis são:
Advertência.
Multa de até R$ 2500,00.
Penalidades de tempo ou pontos.
Exclusão da etapa.
Suspensão do campeonato não superior a 30 dias.
Encaminhar solicitação de punição maior à Comissão Disciplinar.
Abaixo, exemplos de punições:
Não respeitar a sinalização:
Em caso de ultrapassagem em pista, sob-bandeira amarela, o piloto terá que cumprir uma
penalidade de “Drive thru”: será mostrada uma placa com o número do piloto e a sigla “DT”, por um
máximo de três voltas no PSDP. Se o piloto não cumprir a penalidade, será desclassificado da etapa.
Em caso de não haver tempo para o cumprimento da penalidade, o piloto terá 30 segundos
acrescentados a seu tempo de prova e será reclassificado, de acordo com seu novo tempo total.
Ultrapassar a velocidade permitida nos Boxes ou acessos; - 1ª - Advertência , 2ª – penalidade de
tempo ou pontos...
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Queimar largada: “Drive thru”. Após 03 passagens será mostrada a Bandeira Preta.
Não respeitar regulamentos do Campeonato: - Exclusão da Etapa.
O piloto que for desclassificado por duas vezes durante o campeonato por problemas técnicos, será
suspenso automaticamente da próxima etapa.
A velocidade máxima permitida nos Boxes/ Pit Lane é de 50km/h.
600 Supersport
125 CV na roda.
R3 CUP
Sem teste de dinamômetro.
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Será considerada uma margem de tolerância de 2% (dois porcento) nas medições realizadas.
As motocicletas que mesmo com a aplicação da margem de tolerância ultrapassarem a cavalaria
máxima serão penalizadas em tempo (01 segundo por decimo de cavalo a mais que o limite da
categoria) na corrida referente a medição.
EXEMPLO 01:
Categoria 600 Supersport – Limite 125 CV
Resultado do teste de Dinamômetro – 126, 2 CV
Sem Penalização
EXEMPLO 02:
Categoria Superbike PRO – Limite 200 CV
Resultado do teste de Dinamômetro – 205,2 CV
Penalização – 52 Segundos
Qualquer piloto cuja motocicleta tiver detectado qualquer tipo de artifício para “enganar” o
dinamômetro será eliminado do campeonato.
Para verificar a utilização de titânio podem ser realizados, no circuito, os seguintes testes:
teste magnético - o titânio não é magnético; teste com ácido nítrico a 3% - o titânio não reage, o
metal e o aço ficam manchados.
1.3. Proteção do pinhão da transmissão secundária
O pinhão da transmissão secundária, se exposto, deve estar protegido por um dispositivo (proteção)
que evite que o piloto ou mecânico entre em contato, mesmo que acidental.
1.4. Proteção da coroa da transmissão secundária
Todas as motos devem possuir uma proteção na coroa, que evite o esmagamento das extremidades
dos membros do piloto (mãos e pés), especialmente em caso de acidente.
Esta proteção deve impedir à eventual introdução dos membros tanto inferiores como superiores.
Essa proteção pode ser de construção livre, mas a sua eficácia deve ser evidente, devendo obedecer
aos quatro seguintes critérios de avaliação:
a) Deve proteger a zona perigosa em causa, deve ter a robustez adequada ao efeito, e fixa de uma
forma consideradamente adequada (através de ligação mecânica);
b) Os materiais a utilizar podem ser o aço, alumínio, plástico etc, não podendo apresentar arestas
ou extremidades cortantes, e estar solidamente fixos ao braço oscilante;
c) A sua fixação deverá ser feita com no mínimo 2 (dois) parafusos;
d) Poderá ser parte integrante da proteção do braço oscilante. Neste caso a mesma deverá estar
colada com Silicone de alta temperatura e devidamente frenada.
1.5. Escapamento
O coletor e os silenciosos devem cumprir com as normas referentes ao controle de ruído.
A extremidade do tubo de escape, em uma distância de 30 mm, deve ser horizontal e paralela ao
eixo central da moto, com uma tolerância de + 10º.
Os gases do escape devem ser expelidos para trás de forma a não levantarem poeira, não sujarem
os pneus e os freios e não incomodar os outros pilotos.
A extremidade da ponteira de escape não pode ultrapassar a linha definida pela tangente à vertical
do pneu traseiro (salvo se o modelo original for fabricado desta forma).
Os suportes de escape podem ser em material composto.
Os escapes podem incorporar aplicações em carbono.
1.6. Guidão
A largura entre as pontas dos guidões não deve ter menos de 450 mm.
As extremidades expostas do guidão têm de ser arredondadas com material sólido ou cobertas com
borracha.
O ângulo mínimo de esterço do guidão para cada lado da linha central ou posição intermédia é de
15º (quinze graus).
Qualquer que seja a posição do guidão a roda da frente nunca deve tocar a carenagem.
Os batentes de direção devem ser colocados de forma a garantir, com o ângulo de esterço máximo,
um espaço mínimo de 30 mm entre o guidão e o tanque de combustível, para prevenir o
esmagamento dos dedos do piloto.
É proibida a reparação por solda de um guidão.
1.7. Manetes e pedais
Os manetes (freio ou embreagem) devem ter a extremidade em forma de esfera, com diâmetro
mínimo de 19 mm.
Esta esfera pode ter a forma achatada, mas não pode ter arestas vivas. A espessura desta forma
achatada deve ter no mínimo 14 mm. As extremidades devem ser fixas e constituir parte integrante
dos manetes.
O pedal do freio traseiro, se junto com o apóia-pés, deve trabalhar mesmo que este esteja quebrado
ou deformado.
1.8. Punho do acelerador e interruptor de corte de ignição ou corrente
O punho do acelerador tem de ter recuperação automática para a posição de fechado, quando for
acionado.
O punho do acelerador deve garantir que as borboletas fecham automaticamente, quando não
estiver acionado, contendo assim dois cabos (acelerador e retorno).
Um interruptor de corte do circuito de ignição ou um interruptor capaz de parar o motor deve ser
instalado em qualquer dos lados do guidão, mas ao alcance do dedo do piloto em posição de
pilotagem.
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A parte inferior da carenagem (spoiler) deve ter uma ou duas aberturas com diâmetro máximo de 25
mm, uma na parte anterior e outra na parte posterior, as quais devem permanecer fechadas em
condições de piso seco, sendo autorizada a retirada apenas nos treinos ou corridas com piso
molhado, condição esta que será determinada pelo Diretor de Prova. As aberturas laterais da
carenagem inferior devem estar localizadas a uma distância mínima de 50 mm acima do fundo da
carenagem.
Os suportes das carenagens podem ser fabricados em material composto.
1.20. Números de competição
Os números de competição da moto devem ser expostos de forma clara e visível e do seguinte modo:
a) Um adesivo, na frente, na parte central da carenagem ou quando descentrada, deve ser fixado do
lado em que se encontra a torre de Direção de Provas na reta principal;
b) Dois adesivos, laterais, um de cada lado da carenagem ou, em alternativa aos dois laterais, um
número sobre a cobertura do banco com o topo do número virado para o piloto. Neste caso, a
dimensão do número traseiro deve ser igual à do número da frente.
Os números de competição devem ter as seguintes dimensões mínimas:
Frontal Lateral
Altura mínima: 120 mm 120 mm
Largura mínima: 80 mm 60 mm
Espessura mínima: 25 mm 25 mm
Espaçamento entre números: 15 mm 15 mm
Os números têm de ter fácil leitura sendo obrigatório que a (s) cor (es) do seu contorno e fundo sejam
perfeitamente contrastantes com a cor do número e, ainda, com a (s) cor (es) envolventes.
Nas carenagens de cor semelhante ao fundo da placa de números, o perímetro do fundo deve ser
contornado por uma linha de cor contrastante com pelo menos 8 mm de espessura.
Se nas verificações técnicas preliminares for verificado que os números não cumprem como
descritos acima, a motocicleta não será aceita. Caso o concorrente queira participar na manifestação
desportiva deverá corrigir as anomalias e acordar com o comissário técnico uma nova verificação.
1.21. PNEUS
Será instituída uma marca especifica de pneus a serem utilizados no campeonato, com medidas e
modelos específicas por categoria.
1.22. SLIDER
O uso de Slider é permitido, mediante à aprovação prévia na vistoria de segurança.
1.21. EQUIPAMENTO DOS PILOTOS
Qualquer questão sobre a adequação ou condição do equipamento do piloto será decidida pelo
Comissário técnico que, na dúvida, poderá consultar o fabricante do equipamento antes de tomar
uma decisão final.
1.21.1. Macacão
1.21.1.1. Os pilotos têm de usar um macacão completo em couro com proteções adicionais em couro
ou de outros materiais nos principais pontos de contato (joelhos, cotovelos, ombros, as duas zonas
do dorso e articulação da bacia etc).
1.21.1.2. Os pilotos devem utilizar luvas de proteção em couro.
1.21.1.3. As botas dos pilotos devem ser de couro ou em material de substituição aprovado e ter
uma altura mínima 200 mm, de modo a que, em conjunto com o macacão e as luvas esteja
assegurada uma proteção completa.
1.21.1.4. Equipamentos feitos com materiais de substituição do couro podem ser utilizados, desde
que autorizados pelo Comissário Técnico.
1.21.1.5. É obrigatória a utilização de uma proteção lombar (protetor de coluna).
1.21.1.6. Os fabricantes dos equipamentos de vestuário devem assegurar que os produtos e os
materiais que utilizam atendem a qualidade mínima de segurança. A organização do campeonato
não pode ser tida como responsável se, num acidente ou em qualquer outra situação, um piloto se
machuque devido à utilização destes equipamentos.
1.21.2. Capacete
1.21.2.1. É obrigatória a utilização de um capacete em bom estado de conservação e que deve estar
convenientemente apertado e ajustado durante as sessões de treinos, warm-up e corrida. O
capacete deve ter um sistema de fixação pela jugular.
1.21.2.2. Os capacetes devem ser do tipo integral e estar conforme com umas das seguintes Normas
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A não entrada em Parque Fechado imediatamente após a corrida assim como retirar a moto do
Parque Fechado sem autorização do Júri implica a aplicação da penalização de desclassificação.
São efetuadas verificações técnicas finais às motos classificadas nos 3 (três) primeiros lugares da
categoria e a quaisquer outras propostas pelo Comissário Técnico.
As verificações técnicas finais incidem na verificação da conformidade do:
a) Pneus;
b) Elementos requeridos pelo regulamento técnico específico da categoria;
c) Teste em dinamômetro.
d) Quaisquer outros elementos da moto por proposta do Comissário Técnico.
Os testes em dinamômetro somente serão realizados pela Comissão Técnica, seguindo os
procedimentos abaixo:
a) É de responsabilidade do piloto ou equipe que as motos estejam em condições de serem impostas
ao teste, a Organização e a Comissão Técnica não podem ser responsabilizadas por eventuais
danos ocorridos durante os testes, todas as motos devem estar equipadas com um conta-giros e
este deve funcionar corretamente;
b) É obrigatório que nos tanques de combustível das motos tenham quantidade suficiente de
combustível remanescente de cada treino e ou corrida, para serem realizados os testes.
c) Será considera a maior potência aferida, independente da passagem, temperatura ou condição
realizada;
d) Em caso de dúvida ou imprecisão no ensaio o Comissário Técnico poderá repetir o teste;
e) O Comissário Técnico irá definir e informar a marcha em que será realizada os testes;
f) No caso de condições climáticas em que a moto esteja equipada com pneus de chuva, o comissário
poderá solicitar a troca por pneus de seco antes de realizar os testes;
g) A motocicleta do concorrente deve subir no dinamômetro desligada e entrar em funcionamento
para o teste através da partida elétrica;
h) Os testes no dinamômetro serão realizados dentro do padrão SAE J 1349 (2004).
1.24. COLOCAÇÃO DO TRANSPONDER NAS MOTOS
O transponder deve ser fixado na moto na posição determinada pelo do Comissário técnico.
Não são admitidas fixações tendo como base Velcro® ou somente fita adesiva.
1.25. INSTALAÇÃO DE CÂMERA DE VÍDEO NAS MOTOS
Não é permitida a instalação de câmera de vídeo e/ou fotográfica no capacete dos pilotos, exceto
com a autorização da direção de prova.
A instalação de câmera de vídeo nas motos dos pilotos deverá ser comunicada obrigatoriamente à
organização.
As câmeras não poderão ser retiradas das motos antes da moto ser encaminhada ao parque fechado
e somente poderão ser retiradas após a autorização da direção de prova.
As imagens recolhidas por câmeras vídeo instaladas nas motos pelas equipes ou pilotos, poderão
ser solicitadas pela direção de prova a qualquer momento, as equipes e pilotos serão obrigados a
fornecer na integra o arquivo com o conteúdo solicitado, caso não atendam a solicitação da direção
de prova, o piloto da moto equipada com o equipamento será penalizado.
1.26. CASOS OMISSOS OU DUVIDOSOS
Todos estes casos, apelos ou dúvidas na sua interpretação são julgados e resolvidos pelas normas
da Federação Internacional de Motociclismo.
Comissão de Motovelocidade
Confederação Brasileira de Motociclismo
07 fevereiro de 2022.