BNCC
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EDUCACIONAIS E
COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS
Base Nacional Comum Curricular
(BNCC)
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
William Dornela
Sumário
Base Nacional Comum Curricular................................................................................................. 3
Bncc e as Etapas da Educação Básica........................................................................................12
1. Educação Infantil. . .......................................................................................................................12
2. Ensino Fundamental..................................................................................................................15
3. Ensino Médio............................................................................................................................... 17
Questões de Concurso.................................................................................................................. 23
Gabarito............................................................................................................................................ 39
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Por ser um país continental e de profundas desigualdades, era comum observar uma certa
fragmentação no sistema de ensino e nos currículos. O que era ensinado no Distrito Federal era
diferente do que era no Acre, por exemplo. Mas as avaliações de larga escala são nacionais e
iguais, assim, era comum surgir reclamações do tipo: “essa questão que está nesse instrumen-
to avaliativo não foi ensinado nessa escola, o que ensinamos não caiu”.
1
Envolve a observância de uma série de regras e protocolos sociais, políticos e estruturais; define um conjunto orgânico e progressivo que
deve ser cumprido em níveis Federal, Estadual e municipal.
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Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educa-
cionais e enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas do governo.
Ou seja, para além da garantia de acesso e permanência na escola, é necessário que sistemas,
redes e escolas garantam um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes, sendo
a BNCC instrumento fundamental.
Mas e a questão das diversidades regionais? Elas não serão contempladas? Deverá todo
mundo aprender a mesma coisa?
Não. A BNCC não engessa o ensino, ela só define que, ao longo da Educação Básica, os
estudantes tenham assegurado aprendizagens essenciais, capazes de auxiliar o desenvolvi-
mento de dez competências gerais. A BNCC está em comunhão com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, portanto, há espaço para uma base comum essencial e também um currículo di-
versificado que atenda às peculiaridades e necessidades de cada região. As competências e
diretrizes são comuns, os currículos são diversos.
As dez competências gerais consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de apren-
dizagem e desenvolvimento. Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhe-
cimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
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A BNCC reconhece, ao definir as competências, que a educação deve afirmar valores e estimular
ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente
justa e, também, voltada para a preservação da natureza. As competências gerais da educação
básica inter-relacionam-se no tratamento didático proposto para as 3 etapas2 da educação básica.
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Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
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Sugiro não tentar decorar, mas buscar ler várias vezes e buscar entender profundamente o
que cada competência quer dizer. Para ajudar no entendimento, trago alguns esquemas que se
concentram nas palavras-chave, além de um resumo para ajudar na compreensão.
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A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Educa-
ção integral independe da duração da jornada escolar.
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BNCC e Currículos
A BNCC, em comunhão com princípios e valores que orientam LDB e DCN, reconhece que
a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, inte-
gral, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica.
A BNCC depende do adequado funcionamento do regime de colaboração para alcançar
seus objetivos. Com a homologação da BNCC, as redes de ensino e escolas particulares te-
rão, diante de si, a tarefa de construir currículo, com base nas aprendizagens essenciais es-
tabelecidas, passando, assim, do plano normativo propositivo para o plano de ação e da ges-
tão curricular que envolve todo o conjunto de decisões e ações definidoras do currículo e de
sua dinâmica.
Embora a implementação seja prerrogativa dos sistemas e das redes de ensino, a dimen-
são e a complexidade da tarefa exigem que União, Estados, Distrito Federal e Municípios so-
mem esforços. Nesse regime de colaboração, as responsabilidades dos entes federados serão
diferentes e complementares.
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Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferen-
tes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e
às diferenças entre as pessoas.
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com dife-
rentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções cul-
turais, seus conhecimentos, sua imaginação pela sua criatividade, suas experiências emocio-
nais, corporais sensoriais, expressivas, comitivas, sociais e relacionais.
Participar ativamente tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propos-
tas pelo educador quando da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha
das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e ela-
borando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, palavras, emoções, transformações dos
relacionamentos, histórias, objetivos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seu
saber sobre a cultura em suas diversas modalidades: as artes, a escrita viva, a ciência e a tecnologia.
Expressar, como sujeito dialógico, criativa e sensível, suas necessidades, emoções, senti-
mentos, dúvidas, opiniões por meio de diferentes linguagens.
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal social e cultural constituindo uma imagem
positiva de si e dos seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, inte-
rações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar
e comunitário.
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A concepção de criança como ser que observa, questiona, faz julgamentos, assimila valo-
res e que constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da
ação e interação com o mundo físico e social, no brincar, educar e cuidar, NÃO DEVE RESULTAR
no confinamento dessas aprendizagens a um processo NATURAL E ESPONTÂNEO. Muitos
pensam que essa ideia significa deixar as crianças brincarem e interagirem na educação infan-
til sem intervenção. Não é isso, ao contrário, impõe a necessidade de imprimir intencionalida-
de educativa às práticas pedagógicas em toda Educação Infantil.
Essa intencionalidade consiste na organização e proposição, pelo educador, de experiências
que permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de conhecer e compreender as relações
com a natureza, com a cultura e com a produção científica, que se traduzem nas práticas de
cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se, higienizar-se), nas brincadeiras, nas experimentações
com materiais variados, na aproximação com a literatura e no encontro com as pessoas.
Parte do trabalho do educador é refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar
o conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade das situações que promovam o
desenvolvimento pleno da criança. Trata-se de reunir elementos para reorganizar tempos, es-
paços e situações que garantam os direitos de aprendizagem de todas as crianças.
A BNCC está estruturada em cinco campos de experiência, no âmbito dos quais são defini-
dos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
O eu, o outro e o nós – é na interação com os pares e com os adultos que as crianças vão consti-
tuindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida
e pessoas diferentes com outros pontos de vista. É preciso criar oportunidades para que as crianças
entrem em contato com outros grupos sociais, culturais, outros modos de vida, pelas diferentes atitu-
des técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes celebrações e narrativas.
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo, as crianças, desde cedo, exploram o mundo,
o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e pro-
duzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se
progressivamente conscientes dessa corporeidade. A instituição escolar precisa promover
oportunidades ricas para que as crianças possam explorar e vivenciar um amplo repertório de
movimentos, tais como se sentar com apoio, rastejar, escorregar, saltar, correr, equilibrar-se etc.
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Traços, sons, cores e formas – conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais
e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar possibilita às crianças, por
meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens vi-
vas como as artes visuais, a música, o teatro, a dança, o áudio visual, entre outras. A educação
infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção
da manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibili-
dade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças.
Escuta, fala, pensamento e imaginação – desde o nascimento, as crianças participam de situ-
ações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de
interação do bebê são os movimentos do seu corpo e do olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro
e outros recursos vocais, que ganham um sentido com a interpretação do outro. Na educação in-
fantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que
deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil contribuem para o desenvolvimento
do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo.
Espaço, tempos, quantidades, relações e transformações – desde muito pequenas, elas
procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro etc.) e tempos (dia e noite, hoje, amanhã).
A educação infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer ob-
servações, manipular objetos, investigar, explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar
fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.
2. Ensino Fundamental
Com 9 anos de duração, é a etapa mais longa da educação básica, atendendo estudantes
entre 6 e 14 anos. A BNCC do ensino fundamental – anos iniciais, aponta para a necessária ar-
ticulação com as experiências vividas na educação infantil. Tal articulação precisa prever tanto
a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos,
de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses
sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões em uma atitude ativa
na construção de conhecimento.
Nos dois primeiros anos do ensino fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco
a alfabetização. Ao longo dos anos iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela con-
solidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da ex-
periência estética e intercultural das crianças, considerando tanto os seus interesses e suas
expectativas quanto as que ainda precisam aprender. Devem ser consideradas medidas para
assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do ensino
fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas, evitando rupturas no pro-
cesso de aprendizagem e garantindo-lhes maiores condições ao longo do ensino fundamental
– ano finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devi-
do à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização e dos conhecimen-
tos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários
componentes curriculares, retomar o significado das passagens dos anos iniciais no contexto
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3. Ensino Médio
Etapa final da Educação Básica, tem duração mínima de 3 anos. A BNCC recomenda adotar
uma noção ampliada e plural de juventudes, assim, considera que há muitas juventudes e isso
implica em organizar uma escola que acolha as diversidades, promovendo o respeito à pessoa
humana e aos seus direitos. É preciso garantir aos estudantes serem protagonistas de seu
próprio processo de escolarização para que definam seu projeto de vida.
O currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por Iti-
nerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos cur-
riculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino.
As competências e habilidades da BNCC constituem a Formação Geral Básica. Os currí-
culos do Ensino Médio são compostos pela formação geral básica, articulada aos itinerários
formativos como um todo indissociável.
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Itinerários Formativos
Possibilitam opções de escolha aos estudantes, podem ser estruturados com foco em
uma área do conhecimento, na formação técnica e profissional, ou, também, na mobilização
de competências e habilidades de diferentes áreas.
A oferta de diferentes itinerários formativos pelas escolas deve considerar a realidade lo-
cal, os anseios da comunidade escolar e os recursos físicos, materiais e humano das redes de
ensino e instituições escolares.
É preciso destacar a necessidade de romper com a centralidade das disciplinas dos cur-
rículos e substituí-las por aspectos mais globalizadores e que abranjam a complexidade das
relações existentes entre os ramos da ciência no mundo real.
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Área de Linguagens
Na BNCC a área de linguagens é composta pelos seguintes componentes curriculares:
Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e, nos anos finais do fundamental e ensino médio,
Língua Inglesa.
As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetivos de conheci-
mento escolar importante, assim é que os estudantes se apropriem das especificidades de
cada linguagem sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é
relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse
processo de constante transformação.
No ensino fundamental, está centrada no conhecimento, na compreensão, na exploração,
na análise e na utilização das diferentes linguagens. No ensino médio, o foco da área de lingua-
gens e suas tecnologias está na criação da autonomia, do protagonismo, da autoria nas práti-
cas de diferentes linguagens, na identificação e na crítica aos diferentes usos das linguagens.
Competências específicas de linguagens para o ensino fundamental
1. Compreender as linguagens como construção humana;
2. Conhecer, explorar diversas práticas de linguagem (artística, corporal é linguística);
3. Utilizar diferentes linguagens: verbal, corporal, visual, sonora e digital;
4. Defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifesta-
ções artísticas e culturais;
6. Compreender e utilizar tecnologias de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
Matemática
A matemática não se restringe apenas à quantificação de fenômenos determinísticos,
como contagem, medição, grandezas, Ela cria sistemas abstratos que organizam e inter-re-
lacionam fenômenos do espaço, do movimento, das formas, dos números associados e dos
fenômenos do mundo físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais
para a compreensão de fenômenos, a construção de representações significativas e argumen-
tações conscientes nos mais variados contextos.
O ensino fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento mate-
mático, definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e
argumentar matematicamente.
No ensino fundamental, centra-se na compreensão de conceitos e procedimentos em seus
diferentes campos e no desenvolvimento do pensamento computacional, visando a resolução
e formulação de problemas em contextos diversos. No ensino médio, na área de matemática e
suas tecnologias, os estudantes devem consolidar os conhecimentos desenvolvidos na etapa
anterior e agregar novos, ampliando o leque de recursos para resolver problemas mais comple-
xos, que exijam maior reflexão e abstração.
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Números – têm como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que implica o co-
nhecimento de maneiras de quantificar atributos, de objetos e de julgar e interpretar argumen-
tos baseados em quantidades.
Álgebra – ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades de igualdade.
Geometria – estudar a posição e deslocamentos no espaço, formas de relações entre ele-
mentos de figuras planas e espaciais para desenvolver o pensamento geométrico dos alunos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (UFG/2016) A Base Nacional Comum Curricular, que está sendo discutida pela sociedade
na atualidade, faz referência:
a) a um conjunto de normas disciplinares que devem guiar as escolas municipais.
b) às diretrizes relativas ao que deve ser ensinado aos professores nos programas de forma-
ção continuada.
c) ao conjunto de conhecimentos essenciais a que todo estudante brasileiro deve ter acesso.
d) ao comportamento que deve ser assumido pelos professores nas escolas brasileiras.
003. A BNCC tem como um de seus marcos legais o Artigo 205 da Constituição Federal de
1988, que reconhece a educação como um direito fundamental de todos e um dever comparti-
lhado entre o Estado, a sociedade e a família.
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Além do art. 205, temos também o 210, que reconhece a necessidade de se fixar conteúdos
mínimos, sem contar alguns artigos da LDB que justificam a criação da BNCC.
Certo.
005. A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e econômica
dos estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino construa o seu currículo
de forma independente, e autônoma usando como base somente as necessidades da comuni-
dade local a qual atende.
007. É um documento normativo que se aplica à educação escolar e está norteado pelos prin-
cípios éticos, políticos e estéticos visando à formação humana integral e à construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
Certo.
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Como exemplo temos a área das “linguagens”, que é composta pelos seguintes componentes
curriculares: Língua portuguesa, arte, Educação física e língua inglesa. Todas as áreas se co-
municam entre si e entre os componentes curriculares, pois o conhecimento não é fragmenta-
do, mas complexo e interdisciplinar.
Certo.
009. O conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à dura-
ção da jornada escolar.
Está escrito exatamente assim na BNCC. É muito comum cobrarem o conceito de competência.
Certo.
011. No Ensino Fundamental, as competências específicas de área, estabelecidas por cada área
do conhecimento, evidenciam como as dez competências gerais se expressam nessas áreas.
Cada área e cada etapa da Educação Básica possui competências específicas, até por lidar
com fases distintas do desenvolvimento humano, porém, elas são orgânicas e sequenciais, e
precisam estar relacionadas com as 10 competências gerais.
Certo.
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012. As dez competências gerais devem ser desenvolvidas pelos alunos, a partir do Ensino
Fundamental, para assegurarem uma formação humana integral tendo em vista a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
013. Uma das competências gerais é valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico e cultural.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular:
“Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela
consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da
experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas
expectativas quanto o que ainda precisam aprender.
Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida so-
cial, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações
dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com
o ambiente.
Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos cur-
rículos e das propostas pedagógicas, devem ainda ser consideradas medidas para assegurar
aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamen-
tal, de modo a promover uma maior integração entre elas.”
014. Essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, de-
correntes principalmente da:
a) diferenciação dos componentes curriculares.
b) relação espaço-tempo nas escolas.
c) fase da puberdade em que os alunos se encontram.
d) mudança de escola que geralmente ocorre.
e) modificação sentida pelas famílias.
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015. (FUNDATEC/2021) De acordo com a BNCC – Base Nacional Comum Curricular –, os ei-
xos estruturantes das práticas pedagógicas da Educação Infantil são:
a) As interações e a brincadeira.
b) Os conteúdos e os espaços.
c) A escola e os educadores.
d) O planejamento e a avaliação.
De acordo com a BNCC, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas da Educação Infantil
são as interações e a brincadeira.
Letra a.
016. Os CBC’s não esgotam os conteúdos a serem abordados na escola, mas expressam os
aspectos fundamentais de cada disciplina, que não podem deixar de ser ensinados e que o
aluno não pode deixar de aprender.
Como o próprio nome já diz, são conteúdos básicos, fundamentais, o que não se esgotam em si.
Certo.
017. Nos CBC’s estão indicadas as habilidades e competências que o aluno não pode deixar
de adquirir e desenvolver.
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019. (UFG/2016) A Base Nacional Comum Curricular, que está sendo discutida pela sociedade
na atualidade, faz referência
a) a um conjunto de normas disciplinares que devem guiar as escolas municipais.
b) às diretrizes relativas ao que deve ser ensinado aos professores nos programas de forma-
ção continuada.
c) ao conjunto de conhecimentos essenciais a que todo estudante brasileiro deve ter acesso.
d) ao comportamento que deve ser assumido pelos professores nas escolas brasileiras.
021. A BNCC tem como um de seus marcos legais o artigo 205 da Constituição Federal de
1988, que reconhece a educação como um direito fundamental de todos e um dever apenas
do Estado.
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023. A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e econômica
dos estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino construa o seu currículo
de forma independente, e autônoma usando como base as necessidades da comunidade local
a qual atende, sem deixar de considerar as orientações da Base Nacional Curricular Comum.
025. É um documento normativo que se aplica à educação escolar e está norteado pelos prin-
cípios éticos, políticos e estéticos visando à formação humana integral e à construção de uma
sociedade justa, democrática e excludente.
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027. É o currículo nacional para os sistemas e das redes escolares dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios e é o parâmetro para a elaboração das propostas pedagógicas das
instituições escolares.
028. O conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à dura-
ção da jornada escolar.
Educação integral é diferente de educação de tempo integral, pois, enquanto aquela se preocu-
pa com o desenvolvimento das diversas dimensões do sujeito (cognitiva, afetiva, motora etc.),
a última se resume a uma questão burocrática de aumentar o tempo do estudante na escola
para no mínimo 7h. Ou seja, o item fala em educação de tempo integral, não educação integral.
Errado.
030. No Ensino Fundamental, as competências específicas de área, estabelecidas por cada área
do conhecimento, evidenciam como as dez competências gerais se expressam nessas áreas.
Temos as competências gerais para todo nível da educação Básica, e depois temos as com-
petências específicas para cada etapa (infantil, fundamental e médio). As competências espe-
cíficas consideram as características do seu público e se baseiam nas competências gerais,
portanto, elas evidenciam como as competências gerais se expressão na sua área.
Certo.
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031. As dez competências gerais devem ser desenvolvidas pelos alunos, a partir do Ensino
Fundamental, para assegurarem uma formação humana integral tendo em vista a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
As competências são direitos de aprendizagens dos alunos para as 3 etapas da educação bá-
sica, inclusive a educação infantil. O item fala só a partir do ensino fundamental.
Errado.
032. Uma das competências gerais é valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
Competência número 3.
Certo.
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Esse é o tipo de questão que devemos ficar muito atentos. Assim, segue uma dica valiosa:
imagine o mesmo enunciado, que fala dos direitos de aprendizagem da educação infantil e,
no primeiro item, estivesse a seguinte proposição: “O Covid é uma doença que surgiu na China
e que trouxe uma crise mundial”. Esse item seria verdadeiro ou falso?? FALSO. É lógico que a
sentença é verdadeira, e que o Covid surgiu na China, contudo, não tem nada a ver com enun-
ciado, o enunciado pede direitos de aprendizagem da educação infantil, não fala sobre Covid.
Assim, foi exatamente isso que aconteceu nesse item, ele seria verdadeiro se o enunciado pe-
disse as 10 competências gerais da BNCC, mas como ele pediu os direitos de aprendizagem
da educação infantil, o item se torna errado, pois essa é a competência geral de número 10 e
não direito de aprendizagem da educação infantil.
Errado.
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037. Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sen-
timentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes
linguagens.
São 6 direitos de aprendizagem para educação infantil (Conviver, Brincar, Participar, Explorar,
Expressas, conhecer-se), esse é o “expressar”.
Certo.
038. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e
também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
A mesma lógica do primeiro item dessa questão, isto é, uma das 10 competências gerais e não
direito de aprendizagem da educação infantil, para ser mais específico, é a competência geral
de número 3.
Errado.
039. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, trans-
formações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela,
ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a
ciência e a tecnologia;
São 6 direitos de aprendizagem para educação infantil (Conviver, Brincar, Participar, Explorar,
Expressas, conhecer-se), esse é o “explorar”.
Certo.
040. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma ima-
gem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto
familiar e comunitário.
São 6 direitos de aprendizagem para educação infantil (Conviver, Brincar, Participar, Explorar,
Expressas, conhecer-se), esse é o “Conhecer-se”.
Certo.
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De acordo com a BNCC, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem
o compromisso com o desenvolvimento de letramento científico.
Letra a.
042. (PROFESSOR-SC/ 2019) Analise o trecho a seguir e assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna:
“Na BNCC, ___________________ é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho.”
a) Educação integral.
b) Competência.
c) Igualdade educacional.
d) Colaboração.
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044. (IBADE/2019) De acordo com a BNCC, é uma competência específica de linguagens para
o ensino fundamental:
a) Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver pro-
blemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
b) Desenvolver o senso ético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações cul-
turais e de linguagens plurais.
c) Compreender e utilizar tecnologias para se comunicar em diferentes situações sociais que
demandam postura adequada e vastos conhecimentos.
d) Utilizar a linguagem verbal com maior desenvoltura e habilidade, para que tenha condições
intelectuais de adquirir manejo em outras linguagens.
e) Ler e escrever adequadamente, atendendo aos requisitos escolares mínimos, de acordo
com a idade do estudante.
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De acordo com a BNCC, uma competência específica de linguagens para o ensino fundamental
é compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver pro-
blemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Letra a.
046. A BNCC, como documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e
progressivo de aprendizagens essenciais como direito das crianças e adolescentes, exce-
tuando-se os adultos, que terão norteador curricular diferenciado, no âmbito da Educação
Básica escolar.
O item fica errado quando diz que os adultos ficam de fora e que terão um norteador cur-
ricular diferenciado. A BNCC é para toda educação básica, e deve orientar e influenciar a
formação de professores e os currículos, incluindo a modalidade de Educação de Jovens
e Adultos.
Errado.
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Como em questões anteriores, com outras bancas, o mesmo assunto. Esse é um tema muito
explorado, o conceito de competência. Copiou e colou da BNCC, está escrito assim.
Certo.
048. As escolas indígenas e quilombolas terão no seu núcleo comum curricular suas línguas,
saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento, das competências e habilidades cor-
respondentes, de exigência nacional da BNCC.
049. A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Edu-
cação integral que depende da duração da jornada escolar.
Independe da duração da jornada. É obvio que quanto mais tempo na escola, maiores são as
oportunidades para se efetivar uma educação integral, contudo, você pode ter educação inte-
gral em 2h de aula, 3h, 7h, pois independe do tempo, e depende da proposta pedagógica.
Errado.
050. A BNCC está estruturada em 5 Campos de experiência no âmbito dos quais são definidos
os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para educação infantil, com case nisso, mar-
que a alternativa incorreta:
a) O eu, o outro e o nós – É preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em conta-
to com outros grupos sociais culturais, outros modos de vida, pelas diferentes atitudes técni-
cas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes celebrações e narrativas.
b) Corpo, gestos e movimentos – A instituição escolar precisa promover oportunidades ricas
para que as crianças possam explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, tais
como se sentar com apoio, rastejar, escorregar, saltar, correr, equilibrar-se, etc.
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c) Traços, sons, cores e formas – A educação infantil precisa promover a participação das
crianças em tempos e espaços para a produção da manifestação e apreciação artística, de
modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal
das crianças.
d) Escuta, fala, pensamento e imaginação – As experiências com a literatura infantil contri-
buem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo a imaginação e da ampliação
do conhecimento de mundo.
e) Espaço, tempos, quantidades, relações e transformações – A educação infantil precisa pro-
mover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, in-
vestigar, explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar
respostas às suas curiosidades indagações, de forma espontânea e natural, sem intervenção.
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GABARITO
1. c 18. C 35. d
2. a 19. c 36. E
3. C 20. a 37. C
4. C 21. E 38. E
5. E 22. E 39. C
6. C 23. C 40. C
7. C 24. E 41. a
8. C 25. E 42. b
9. E 26. C 43. e
10. C 27. E 44. a
11. C 28. E 45. b
12. E 29. C 46. E
13. C 30. C 47. C
14. a 31. E 48. C
15. a 32. C 49. E
16. C 33. a 50. e
17. C 34. c
William Dornela
Especialista em Docência de Ensino Superior e graduado em Pedagogia e Jornalismo. Possui experiência
na área de educação internacional pela Language Studies International (LSI, Canadá). É também servidor
efetivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal, desde 2009. Atualmente atua como supervisor
escolar da rede pública de ensino do DF.
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