Bombas Centrifugas Horizontais Agua Rev 3
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET - M - 426
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BOMBAS CENTRÍFUGAS HORIZONTAIS PARA ÁGUA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5
4.0 ESCOPO 5
5.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 6
5.1 REQUISITOS GERAIS DE OPERAÇÃO 6
5.2 REQUISITOS TÉCNICOS GERAIS 7
5.3 REQUISITOS HIDRÁULICOS 7
5.4 EXIGÊNCIAS DE FUNDAÇÃO 8
5.5 REQUISITOS ELÉTRICOS 8
5.6 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE 8
5.7 PINTURA 9
6.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 9
6.1 BOMBA 9
6.2 CARCAÇA DA BOMBA 10
6.3 ROTOR 10
6.4 TRANSMISSÃO E ACIONAMENTO 10
6.5 SISTEMA DE SELAGEM 11
6.6 MANCAIS 11
6.7 MATERIAIS 12
7.0 INSPEÇÃO E TESTES 12
7.1 QUALIDADE 12
7.2 TESTES 12
8.0 GARANTIA DE PERFORMANCE 13
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1.0 OBJETIVO
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4.0 ESCOPO
As Bombas deverão ser fornecidas como unidade operacional completa, conforme indicado
nesta Especificação e na Folha de Dados, com todos os componentes mecânicos, elétricos
e de controle, materiais e acessórios necessários à pronta instalação e entrada em
operação, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:
Componentes básicos:
- Carcaça.
- Rotor.
- Eixos, mancais e rolamentos.
- Conexões para drenos.
- Selagem completa, incluindo todos os componentes e acessórios
necessários ao plano especificado.
- Base metálica a motor e bomba, inclusive parafusos de fixação dos
equipamentos à base.
- Contra-flanges e juntas para os bocais, caso os flanges dos bocais
sejam diferentes da Norma ASME.
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Qualquer divergência com essa especificação deverá ser claramente indicada na proposta
técnica, com a devida justificativa, devendo ser incorporada como “proposta alternativa”
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A capacidade nominal e de projeto das Bombas Centrífugas Horizontais para Água, assim
como as demais características de operação apresentadas na Folha de Dados, deverão ser
garantidas para qualquer situação de operação do equipamento.
As Bombas Centrífugas Horizontais para Água e seus acessórios deverão estar prontos para
operação após a instalação no local de trabalho e testes.
As bases de acionamento deverão ser de aço soldado conforme norma AWS – D 1.1 e
deverão ser projetadas para montagem sobre estrutura de aço, comum à base da bomba ou
sobre base de concreto.
A bomba e o seu rotor deverão ser selecionados e projetados para operarem a esquerda ou
próximo do ponto de eficiência máxima na sua curva de performance.
Rotores que proporcionem uma pressão de shut-off entre 110% e 125% da pressão média
são preferidos.
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Os dados das Bombas Centrífugas Horizontais para Água, a serem fornecidos pelo
Fornecedor, para projeto das fundações são:
O Fornecedor deverá incluir todo o controle e instrumentação para garantir uma operação
segura, eficiente e confiável. Todo sistema que requerer proteção deverá ser provido com
sensores para iniciar alarmes, e quando necessário, prover desligamento automático do
sistema.
O Fornecedor deverá prever os sinais dos sensores em uma caixa de ligação junto ao
equipamento. O Fornecedor deverá também informar claramente quais sinais está prevendo.
Todos os instrumentos deverão ser à prova de fatores climáticos e pó, e ajustáveis sobre
seus limites em plena operação.
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5.7 PINTURA
6.1 BOMBA
Os flanges deverão ser fabricados preferencialmente conforme Norma ASME B 16.1. Caso
sejam fornecidos em uma norma diferente, contra-flanges e juntas deverão ser fornecidos na
mesma norma dos flanges.
Quando houver furos de flanges em posição tal que se torne difícil a montagem de
parafusos, deverão ser usados prisioneiros fabricados em materiais compatíveis, fornecidos
e já montados pelo fabricante.
O eixo deverá ser dimensionado para transmissão de potência máxima do motor e projetado
para suportar toda variação de capacidade possível da bomba.
O NPSH requerido pela bomba deverá ser baseado em água e, no mínimo, 1,0 m menor que
o NPSH disponível pela instalação.
Sempre que possível deverão ser usados componentes padronizados, a fim de reduzir ao
mínimo a necessidade de sobressalentes. Bombas similares deverão ter seus componentes
intercambiáveis.
O projeto da bomba deverá prever que rotações reversas provocadas pela drenagem da
linha de descarga não danifiquem qualquer de seus componentes, até mesmo no caso de
uma tentativa de partida durante esta drenagem.
A bomba deverá possuir luvas substituíveis de aço revestidas com metal duro na região de
selagem.
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A carcaça da Bomba deverá ser projetada para uma pressão equivalente à soma da pressão
da sucção e da altura manométrica máxima desenvolvida pela bomba, na máxima rotação
admissível e com rotor de diâmetro máximo. Deverá ser considerado coeficiente de
segurança adequado ao tipo de equipamento. O fornecedor deverá informar a rotação da
bomba para atender as condições mínimas, nominais e de projeto.
A pressão de projeto da carcaça não deverá ser menor que a pressão máxima de operação
(shut-off).
6.3 ROTOR
O rotor não deverá ser menor que 90% do tamanho máximo do rotor, assim como não
deverá exceder 110% do tamanho mínimo do rotor, disponível para determinada bomba.
A potência dos motores elétricos deverá ser no mínimo, 15% superior à potência requerida,
quando esta for inferior a 100 cv, e 10% superior à potência requerida, quando esta for maior
ou igual a 100 cv.
A transmissão deverá ser direta ou conforme indicado na folha de dados, devendo ser
previsto acoplamento com espaçador.
Os motores deverão ser adequados para serem operados, inclusive, por inversores de
freqüência.
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6.5.1 Geral
O tipo, código e plano de selagem do eixo da bomba deverão ser conforme indicado nas
Folhas de Dados, devendo o Proponente prever o fornecimento de todos os acessórios para
o plano especificado.
6.6 MANCAIS
Não serão permitidos ressaltos ou rebaixos nos eixos para colocação dos rolamentos.
O Proponente deverá especificar o modelo e o tipo dos mancais a serem utilizados com
rolamentos selecionados para vida útil conforme EG-M-401 e critérios da AFBMA.
O sistema de lubrificação dos rolamentos que suportam o eixo deverá ser à graxa, devendo
os pontos de lubrificação estarem localizados nas faces externas do eixo, facilitando esta
operação durante a manutenção.
Todas as caixas de mancais deverão ser bipartidas e montadas de modo que os parafusos
de fixação das partes não sofram esforços e os furos de fixação das caixas deverão ser
oblongos, de modo a permitirem ajustes. Também deverão ser projetadas de forma a
impedir a penetração de qualquer impureza, água, produto bombeado ou perda de
lubrificante.
Os mancais e seu sistema de lubrificação deverão ser selecionados para serviço severo e
agressivo. Deverão ser capazes de operar continuamente com uma temperatura nunca
superior a 77 ºC.
Os mancais com lubrificação a óleo deverão ser equipados com um visor de nível, cujo nível
de óleo recomendado para perfeita operação da bomba deverá ser claramente indicado.
Cada caixa de mancais deverá ser provida de bujão para drenagem.
As caixas de mancais lubrificadas com graxa deverão ser projetadas de forma a permitir a
passagem da graxa através dos mancais, quando injetada pelas conexões.
Os pontos de lubrificação deverão estar em posição tal que permitam a lubrificação durante
o funcionamento e deverá ser previsto bujão de alívio para saída de graxa usada.
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Para o apoio do mancal na estrutura deverão ser previstos uma chapa de base usinada e
um dispositivo tipo parafuso ou cunha, devidamente fixado à estrutura suporte, para facilitar
o alinhamento após a montagem.
Em cada par de mancais que suportam um eixo deverá ser fornecido um mancal bloqueado
e outro livre, para permitir deslocamento axial do eixo dentro da caixa.
6.7 MATERIAIS
O material das bombas deverá ser conforme norma ASTM e deverá possuir certificado.
Sempre que solicitados, os certificados deverão ser submetidos a Vale. Outros materiais de
mesmas características poderão ser usados, desde que aprovados previamente pela Vale.
Caso seja utilizado ferro fundido, este deverá ser, no mínimo, equivalente ao ASTM A 48,
classe 30.
Os bujões de dreno e respiro deverão atender à especificação ASTM A 181 para carcaças
de ferro fundido e ser do mesmo material, a menos que especificado o contrário.
Todas as partes internas deverão ser fabricadas com material de mesma resistência à
corrosão e abrasão que o material do rotor, conforme solicitado na Folha de Dados.
A dureza das superfícies atritantes deverá ter uma diferença de pelo menos 50 Brinell.
7.1 QUALIDADE
7.2 TESTES
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As exigências contidas nessa especificação são requisitos mínimos a serem atendidos pelo
Fornecedor, não o eximindo da sua total responsabilidade técnica no fornecimento descrito
nesta Especificação Técnica.
CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo o
ciclo de vida dos empreendimentos da Vale. Por esta razão, é fundamental mantê-lo sempre vivo e
atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os documentos do
SPE para o endereço eletrônico spe@vale.com.
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