Resumo Quimica 11 Ano

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𝑛𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑚𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙

QUÍMICA 11º ANO 𝑛𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜


= 𝑚𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜
= 𝑉𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜

REAGENTE LIMITANTE E EM EXCESSO ECONOMIA ATÓMICA E “QUÍMICA VERDE”

Reagente limitante: É aquele que se esgota. Química verde:

Reagente em excesso: É aquele que sobra no final  A redução dos residues


da reação.  A escolha de reagentes renováveis
 A escolha de processos menos poluentes
O cálculo da quantidade de produtos da reação faz-
 A economia atomica
se sempre a partir do reagent limitante.
Economia atómica: Elevado grau de incorporação
Se a reação for complete, então:
dos átomos dos reagentes no produto desejado.
 Esgotar-se-á o reagent limitante e sobrará o
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
reagent em excesso; 𝐸𝐴 (%) = × 100
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
 Esgotar-se-ão todos os reagentes, se
estiverem nas proporções estequiométricas. REAÇÕES INCOMPLETAS E EQUILÍBRIO
QUÍMICO

GRAU DE PUREZA DE UMA AMOSTRA Reações incompletas: podem explicar-se pela


ocorrência simultânea da reação direta e da sua
𝑚𝑝𝑢𝑟𝑎
𝐺𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑝𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎 (𝑒𝑚 %) = × 100 inversa em sistema fechado (seta dupla)
𝑚𝑡𝑢𝑑𝑜

Reação direta (→)


𝑚𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 𝑚𝑝𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎𝑠 + 𝑚𝑖𝑚𝑝𝑢𝑟𝑒𝑧𝑎𝑠
Reação inversa (←)

RENDIMENTO DE UMA REAÇÃO QUÍMICA

Numa reação completa:

 Esgota-se pelo menos um dos reagentes (se


existir um reagente limitante);
 Esgotam-se todos os reagentes (se eles
estiverem nas proporções
estequiométricas).

Reação completa: é aquela em que se esgota pelo Gráficos de concentração-tempo ou quantidade de


menos um dos reagentes. material-tempo:

Reação incompleta: é aquela em que nenhum dos  Os reagentes diminuem – curvas


reagentes se esgota. descendentes (B)
 Os produtos de reação aumentam – curvas
Reação secundária: reação com os mesmos ascendentes (A)
reagentes da reação principal, mas que origina  O consumo de reagentes e a formação de
outros produtos da reação, que são indesejados. produtos respeitam as proporções
𝑛𝑟𝑒𝑎𝑙 estequiométricas estabelecidas pela
𝜂 (%) = 𝑛𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜
× 100
equação química.

Os equilíbrios homogéneos são aqueles entre gases


ou os que envolvem soluções (não saturadas).
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CONSTANTE DE EQUILÍBRIO FATORES QUE ALTERAM O EQUILÍBRIO
QUÍMICO

Aumento da temperatura:

 Reação exotérmica → Diminui Kc


 Reação endotérmica → Aumenta Kc

Diminuição da temperatura:
Reação muito extensa → Kc elevado
 Reação exotérmica → Aumenta Kc
Reação pouco extensa → Kc reduzido  Reação endotérmica → Diminui Kc

O único modo de alterar Kc consiste em variar a PRINCÍPIO DE LE CHÂTELIER


temperatura. Assim, a extensão de uma reação só
muda por variação da temperatura. Adição de reagente ou remoção de produto →
favorece a reação direta
Constante de equilíbrio da reação inversa: Kc’
1 Remoção de reagente ou adição de produto →
Kc’ = 𝐾𝑐
favorece a reação inversa

Se a reação direta for muito extensa, a reação Diminuição do volume → Aumento da pressão →
inversa será pouco extensa. favorece a formação de menor quantidade de
matéria.
QUOCIENTE DE REAÇÃO
Aumento do volume → Diminuição da pressão →
Pode ser calculado em qualquer instante da reação favorece a formação de maior quantidade de
química. matéria.

Aumento da temperatura → Favorece a reação


endotérmica.

Diminuição da temperatura → Favorece a reação


c
exotérmica.

Se uma reação é exotérmica, a sua inversa é a


Qc > Kc → Qc diminui até igualar Kc → É favorecida
endotérmica.
a formação de reagentes → Predomina a reação
inversa. Se uma reação é endotérmica, a sua inversa é
exotérmica.
Qc =Kc → Há equilíbrio químico

Qc < Kc → Qc aumenta até igualar Kc → É EQUILÍBRIO QUÍMICO E OTIMIZAÇÃO DE


favorecida a formação de produtos → Predomina a REAÇÕES QUÍMICAS
reação direta.
Na síntese do amoníaco, o aumento da temp., faz
diminuir a extensão da reação. E a diminuição da
temp., faz diminuir a velocidade da reação.

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ÁCIDOS E BASES SEGUNDO BRØNSTED-LOWRY Produto iónico da água: Constante de equilírio para
a reação de ionização da água
Ácido: Espécie dadora de protões, 𝐻 +
Kw = |𝐻3 𝑂+|e x |𝑂𝐻 − |e
Base: Espécie recetora de protões, 𝐻 +
Água pura (a qualquer temp.):

[𝐻3 𝑂+ ] = [𝑂𝐻 − ] logo, pH = pOH

pKw = -log Kw

Independentemente da temp.:

 Se [𝐻3 𝑂+ ] > [𝑂𝐻 −], a solução é ácida e


pH < pOH
ESCALA DE SØRENSEN  Se [𝐻3 𝑂+ ] = [𝑂𝐻 −], a solução é neutra e
pH = pOH
 pH ˂ 7 → solução ácida  Se [𝐻3 𝑂+ ] < [𝑂𝐻 −], a solução é básica e
 pH = 7 → solução neutra pH > pOH
 pH ˃ 7 → solução básica (alcalina)
A relação entre [𝐻3 𝑂+ ]𝑒 [𝑂𝐻 − ] é de
proporcionalidade inversa para qualquer solução
aquosa.

EFEITO DA TEMP. NA AUTOIONIZAÇÃO DA


ÁGUA

A reação de autoionização da água é pouco extensa


pH = -log |𝐻3 𝑂+| no sentido direto, qualquer que seja a temp.

[𝐻3 𝑂+ ] = 10−𝑝𝐻 O produto iónico da água aumenta com o aumento


da temp. e, as concentrações de [𝐻3 𝑂+ ]𝑒 [𝑂𝐻 − ]
Variação de pH positiva (∆pH = x): também aumentam, isto é, é favorecida a reação
direta. Pelo princípio de Le Châtelier, sabe-se que o
 Para uma solução ácida, diminuição de
aumento da temp. favorece as reações
acidez
endotérmicas. Se a autoionização da água é
 Para uma solução básica, aumento de favorecida pelo aumento da temp., então a reação
basicidade direta é endotérmica, ou seja, apresenta variação de
Variação de pH negativa (∆pH =- x): entalpia positiva. Portanto, a diminuição da temp.
desfavorece a autoionização da água.
 Para uma solução ácida, aumento de acidez
 Para uma solução básica, diminuição de Iões dissociam-se
basicidade
Moléculas ionizam-se
AUTOIONIZAÇÃO DA ÁGUA
PARES CONJUGADOS ÁCIDO-BASE
Reação entre moléculas de água, responsável pela
São um ácido e uma base que diferem apenas num
formação de 𝐻3 𝑂+ 𝑒 𝑂𝐻 − . É uma reação pouco
protão 𝑯+ .
extensa.
Ácido HA/base conjugada 𝐴−

Ácido conjugado 𝐵𝐻 + /base B


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CONSTANTE DE ACIDEZ

IONIZAÇÃO POR DISSOL UÇÃO DE ÁCIDOS E


BASES EM ÁGUA A constante de acidez informa sobre a extensão da
reação de ionização de um ácido com a água e é
Formação de iões a partir de substâncias
tanto maior quanto mais forte for o ácido.
moleculares.
Ácido forte: Ka ↑ ; Ionização muito extensa ; O
Ácido HA ao libertar 𝐻 + , transforma-se na base
ácido ioniza-se completamente.
conjugada 𝐴− , com formação de 𝐻3 𝑂+:
Quanto maior Ka, mais forte é o ácido.

Quanto maior for a força do ácido, mais tendência


este tem para ceder um eletrão.

Ácido fraco: Ka ↓ ; Ionização pouco extensa ;


Ionização parcial
Base B ao aceitar 𝐻 + , transforma-se no ácido
conjugado 𝐵𝐻 + , com formação de 𝑂𝐻 − : Quanto menor for Ka, mais fraco é o ácido.

Ácido monoprótico: cede apenas um protão.

CONSTANTE DE BASICIDADE

Comportamento anfotérico: Comportamento de


uma espécie química que pode atuar como ácido ou
como base, dependendo da espécie com a qual
reaja.

DISSOCIAÇÃO DE BASES A constante de basicidade informa sobre a extensão


da reação de ionização de uma base com a água e é
A dissociação é o processo de separação dos iões tanto maior quanto mais forte for a base.
constituintes de uma substância iónica.
Base forte: Kb ↑ , dissocia-se completamente

Base fraca: Kb ↓ , Ionização / Dissociação parcial e


pouco extensa.

Quanto menor for a Kb, mais fraca é a base.

Quanto maior for a Kb, mais forte é a base.

Base monoprótica: em água, uma mole de base


origina uma mole de 𝑂𝐻 − .

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FORÇA RELATIVA DE ÁC IDOS E DE BASES a ácido + b base → sal + água
𝑛á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑎
Quando os ácidos ou as bases são fortes, a reação 𝑛𝑏𝑎𝑠𝑒
= 𝑏
de ionização (ou de dissociação) é completa e o valor
do pH da solução depende da concentração da Se a =b , então 𝑛á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑛𝑏𝑎𝑠𝑒
solução e da estequiometria da reação.
Logo, 𝑐á𝑐𝑖𝑑𝑜 × 𝑉á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 𝑐𝑏𝑎𝑠𝑒 × 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒
 Soluções de ácidos fracos têm valores de pH
mais elevados do que as soluções de ácidos
fortes de igual concentração. O ponto de equivalência é o momento da
 Quando os ácidos ou as bases são fracos, a
titulação em que nenhum dos reagentes, ácido
ionização (ou dissociação) em água é
e base, se encontra em excesso, sendo a mistura
incompleta e o pH da solução depende da
resultante uma solução aquosa de sal.
concentração da solução, da estequiometria
da reação e também da constante de acidez,
Ka, ou de basicidade, Kb.

Relação entre Ka e Kb para um par conjugado ácido-


base:

Ka x Kb = Kw

Kw – constante

Ka e Kb têm proporcionalidade inversa.

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
Indicadores ácido-base:
Reação de neutralização:
Está associado a um par conjugado ácido-base,
genericamente apresentado por HInd/𝐼𝑛𝑑− .

ACIDEZ E BASICIDADE EM SOLUÇÕES


AQUOSAS DE SAIS

Ka < Kw ou Kb < Kw → Não reagem com a água →


Não alteram o pH

Está associada à reação entre iões [𝐻3 𝑂+ ]𝑒 [𝑂𝐻 − ] , Ka > Kw ou Kb > Kw → Reagem com a água →
originando água, além do sal formado. É uma reação Alteram o pH.
completa. A solução obtida pode não ser neutra.
𝑂𝐻 − → Para hidrólises de bases → basicidade ↑
Ponto de equivalência:
𝐻3 𝑂+ → Para hidrólises de ácidos → Acidez ↑
Titulação
Ácido forte ↔ Base fraca

 Os catiões (+) dos metais alcalinos e


Titulante Titulado alcalino-terrosos (1º, 2º grupo,
Ácido/base Ácido/base respetivamente) não sofrem hidrólise.
conhecida ; É o que desconhecida. É o que  Qualquer catião cuja base conjugada é fraca
está na bureta. está no Erlenmeyer. hidrolisa-se originando iões 𝐻3 𝑂+, carácter
ácido.
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 Qualquer anião (-) cujo ácido conjugado é OXIDAÇÃO-REDUÇÃO
forte não se hidrolisa.
 Qualquer anião (-) cujo ácido conjugado é Oxidação / Oxidou-se / Foi oxidado →
fraco hidrolisa-se originando iões 𝑂𝐻 − , Transformação química na qual uma espécie química
solução carácter básico. cede eletrões.

ASPETOS AMBIENTAIS DAS REAÇÕES ÁCIDO- Redução / Reduziu-se / Foi reduzido →


BASE Transformação química na qual uma espécie química
ganha eletrões.
𝐶𝑂2 → Responsável pela ligeira acidez da água da
Espécie oxidada / redutor → dador de eletrões.
chuva.
Sofre oxidação e provoca a redução de outra
𝑁𝑂𝑥 𝑒 𝑆𝑂𝑥 → São óxidos que originam chuva ácida espécie.

Logo: Espécie reduzida / oxidante → Recetor de eletrões.


Sofre redução e provoca a oxidação de outra
Redução das emissões de poluentes: espécie.
 Usar combustíveis com baixo teor de Agente redutor → Cede eletrões
enxofre;
 Usar conversores catalíticos; Agente oxidante → Recebe eletrões
 Medidas a nível pessoal, social e industrial;
Exemplo explicativo:
 Acordos internacionais.

Efeitos da chuva ácida:

 Destruição de florestas;
 Acidificação da água de lagos e de rios;
 Alteração/destruição dos ecossistemas;
Zn – oxidou-se / foi oxidado / sofre oxidação →
 Aumento da lixiviação de solos alcalinos; Agente redutor
 Remoção de iões necessários aos
crescimentos das plantas; Cu – reduz-se / foi reduzido / sofre redução →
 Acidificação dos solos; Agente oxidante
 Reação com mármores, materiais calcários e
Número de oxidação:
com alguns metais.

Água pura → Neutra

Chuva normal → Ligeiramente ácida, pH ≈ 5,6 →


Presença de 𝐶𝑂2 .

Chuva ácida → Ácida, pH < 5,6 → Presença de


𝑁𝑂2 𝑒 𝑆𝑂2 𝑒 𝑆𝑂3 .

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PODER REDUTOR E PODER OXIDANTE

Maior poder redutor cede eletrões (oxida-se) com


mais facilidade → Tem maior tendência para sofrer
oxidação.

Maior poder oxidante recebe eletrões (reduz-se)


com mais facilidade → Tem maior tendência para
sofrer redução.
Semirreações de oxidação e de redução:
Por terem tendência para se oxidarem facilmente na
Reações que correspondem aos processos que
presença do oxigénio e da água, a maior parte dos
ocorrem simultaneamente numa reação de
metais não são metais livres, isto é, encontram-se
oxidação-redução (a redução e a oxidação).
combinados com outros elementos químicos.
Acerto de equações de oxidação-redução: aplica-se a
SÉRIE ELETROQUÍMICA
Lei de Lavoisier e atende-se também à conservação
da carga.
Perdem eletrões → iões ficam positivos

Ganham eletrões → iões ficam negativos

FORÇA RELATIVA DE OXIDANTES E


REDUTORES

Reação ácido-metal: É uma reação de oxidação-


redução entre um ácido e um metal na qual ocorre a
oxidação do metal sendo o ácido o agente oxidante.

Corrosão dos metais: Resulta de uma reação de


oxidação-redução e está associada à oxidação do
Um metal oxida-se reduzindo iões de um outro
metal.
metal que lhe esteja abaixo da série eletroquímica.

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DISSOLUÇÃO DE SAIS E GASES NA ÁGUA DO FATORES QUE AFETAM O TEMPO DE
MAR DISSOLUÇÃO

Maior estado de divisão do soluto → Maior


superfície de contacto entre o soluto e o solvente →
Maior número e maior frequência de interações →
Dissolução mais rápida → Menor tempo de
dissolução.

Maior agitação da mistura → Maior dispersão do


soluto no solvente → Maior número e maior
frequência de interações → Dissolução mais
Mineralização: (Das águas) resulta de processos de rápida → Menor tempo de dissolução.
dissolução de sais minerais.
SOLUBILIDADE
Dissolução de sais: quando é dissolvido em água um
sal CA, este dissocia-se nos seus iões constituintes, o A solubilidade de uma substância num solvente
catião, 𝐶 + , e o anião, 𝐴− : líquido relaciona-se com a porção máxima dessa
substância que é possível dissolver, num
determinado volume desse solvente, para obter uma
solução saturada, mantendo as condições de
pressão e temp.
Por exemplo:
𝑛𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑐𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜

Massa, m, de soluto dissolvido em 100g de solvente


numa solução saturada.
PROCESSO DE DISSOLUÇÃO E INTERAÇÃO
SOLUTO-SOLVENTE 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑐𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 100𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒

Dissolução: resulta de interações soluto-solvente.


EFEITO DA TEMPERATURA NA SOLUBILIDADE
Interações soluto-solvente: explicam o processo de
dissolução e dependem da natureza das unidades Curva de solubilidade: descreve como varia a
estruturais dos componentes da mistura. solubilidade de um soluto, num dado solvente, com
a temp..
 A água, H2O, é uma substância molecular,
isto é, formada por moléculas. Solubilidade de um sal: pode aumentar ou diminuir
 As moléculas de água são polares. com o aumento da temp.
 Os sais são substâncias iónicas.
Dissociação de um sal em água:
Dissolução de um soluto num solvente:
Sal (s) ↔ Catião (aq) + Anião (aq)
• depende da natureza das unidades
estruturais;
• envolve interações soluto-solvente;
• implica a quebra de ligações soluto-soluto e
solvente-solvente;
• implica a formação de ligações soluto-
solvente.

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SOLUÇÃO NÃO SATURADA, SATURADA E
SOBRESSATURADA

Solução insaturada → Dissolve mais soluto →


𝑐𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 < 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

Solução saturada → Não dissolve mais soluto →


𝑐𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

Solução sobressaturada → Não dissolve mais soluto EFEITO DO IÃO COMUM


→ 𝑐𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 > 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
A diminuição da solubilidade de um sal pouco
CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBILIDADE solúvel devido à presença de um ião comum em
solução é conhecida como efeito do ião comum.
Equilíbrio heterogéneo ou equilíbrio de solubilidade:
• A solubilidade, s’, de um sal pouco solúvel
equilíbrio químico que se estabelece numa solução
numa solução contendo iões do sal é menor
saturada, entre o sal por dissolver e os iões desse sal
do que a solubilidade s do mesmo sal em
em solução.
água: s’ < s.
• O valor do produto de solubilidade não é
alterado.
• Pode ser interpretado com base no princípio
de Le Châtelier.

EFEITO DA ADIÇÃO DE SOLUÇÕES ÁCIDAS

• Em meio ácido, a solubilidade, s’, de alguns


Exemplo:
sais pouco solúveis é superior à solubilidade
s do mesmo sal em água: s’ > s.
• O valor do produto de solubilidade não se
altera.
• Pode ser interpretado com base no Princípio
de Le Châtelier.

Outro exemplo: FORMAÇÃO DE IÕES COMPLEXOS

Um ião complexo é um catião metálico, Mn+,


rodeado de moléculas ou iões negativos.

A maior estabilidade de catiões na forma de iões


complexos, relativamente ao catião na forma livre
Mn+, justifica o seu efeito no aumento da
solubilidade de alguns sais.

O aumento da solubilidade devido à formação de um


ião complexo estável pode ser interpretado com
base no Princípio de Le Châtelier: a diminuição da
concentração de produtos da reação favorece a
dissociação do sal.

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Solubilidade de sais pouco solúveis:

• Diminui na presença de iões comuns ao


sal.
• Pode aumentar por adição de ácidos.
• Pode aumentar por formação de iões
complexos estáveis dos iões do sal.

CORREÇÃO DA DUREZA DA ÁGUA

Escuma: precipitado branco (sal pouco solúvel) que


se forma à superfície das águas. A escuma resulta da
combinação entre iões 𝐶𝑎2+ e 𝑀𝑔2+ presentes nas
águas e aniões provenientes do sabão.
REMOÇÃO DE POLUENTES
A escuma resulta da combinação entre iões 𝐶𝑎2+ e
𝑀𝑔2+ presentes nas águas e aniões provenientes do As águas provenientes de algumas indústrias contêm
sabão. poluentes, como, por exemplo, iões metálicos de
prata, cobre, ferro, cádmio, cromo, chumbo e
Na classificação das águas quanto à dureza pode
arsénio em concentrações elevadas.
utilizar-se como critério a concentração total em
iões cálcio, 𝐶𝑎2+ , e magnésio, 𝑀𝑔2+ . Do aprisionamento de catiões metálicos na forma de
precipitados de sais pouco solúveis, através de
Maior dureza → Maior valor [𝐶𝑎2+ ] e [𝑀𝑔2+ ]
reações de precipitação, resulta a possibilidade da
Menor dureza → Menor valor [𝐶𝑎2+ ] e [𝑀𝑔2+ ] remoção de poluentes metálicos de soluções
aquosas. De um modo geral, o agente precipitante
Redução da dureza da água: provém de um sal muito solúvel.

• adição de agentes amaciadores, que podem


ser precipitantes ou complexantes.
• Substâncias precipitantes, que formam sais
pouco solúveis de cálcio e de magnésio, são
adicionadas às águas em tratamento nas
Estações de Tratamento de Águas (ETA) e
nas Estações de Tratamento de Águas
Residuais (ETAR).
• Substâncias complexantes, que originam
iões complexos estáveis de cálcio e de
A correção do pH das águas contaminadas também é
magnésio, são adicionadas às águas em
muito importante para a remoção de alguns
tratamento bem como aos detergentes de
poluentes. Esta correção é feita à custa da adição de,
uso doméstico.
por exemplo, água de cal, Ca(OH)2 (aq), hidróxido
• Alguns sistemas domésticos e industriais de de sódio, NaOH, ou de ácidos.
abastecimento de água recorrem a
A remoção de poluentes pode realizar-se através de
equipamentos que usam resinas de troca
reações de precipitação de sais pouco solúveis
iónica para remover a dureza da água. A
desses poluentes:
água atravessa a resina, e os iões Ca2+ e
Mg2+ ficam retidos. Contaminante/poluente + precipitante →
precipitado de contaminante.

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Reações de precipitação: obtenção de precipitados
de sais pouco solúveis.

Remoção de poluentes: (De águas poluídas) pode ser


conseguido através de reações de precipitação de
sais.

Agente precipitante: espécie química que provoca a


precipitação de agentes poluentes em águas
contaminadas.

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