Apostila Hidr. Elet. - MF 7700 PDF
Apostila Hidr. Elet. - MF 7700 PDF
Apostila Hidr. Elet. - MF 7700 PDF
Campinas
AGCO Academy S.A.
Rua James Clerk Maxwell, 440,
Condomínio Empresarial Techno Park –
Rod. Anhanguera, Km 104,5, Campinas – SP
SEÇÃO 1
Família MF7700 Dyna 6 .
2
Família da Série MF 7700 Dyna 6
• Descrição:
Transmissão
Potência do Motor
Série 7700
Massey Ferguson
3
SEÇÃO 2
Identificação do trator.
Identificação do Trator
5
Identificação do Trator
Termos:
• PERIGO:
• indica uma situação de perigo iminente que, se não for evitada, resultará
em MORTE ou em FERIMENTO MUITO GRAVE;
• AVISO:
• indica uma situação de perigo em potencial que, se não for evitada,
poderá resultar em MORTE ou em FERIMENTO MUITO GRAVE;
• CUIDADO:
• indica uma situação de perigo em potencial que, se não for evitada,
poderá resultar em FERIMENTO LEVE OU MODERADO;
6
Identificação do Trator
7
Identificação do Trator
4296950M1 (A)
• PERIGO: Segurança geral
Leia o manual de manutenção e as instruções de
segurança antes de dar partida e observe seu
conteúdo durante a operação.
ACW0487380 (B)
• AVISO: Tombamento do trator - Estrutura de
proteção contra capotagem
Coloque o cinto de segurança assim que estiver
no assento (operador e instrutor) e antes que o
trator se mova.
IMPORTANTE:
O assento do instrutor será usado apenas para
aplicações em campo. Ao usar o assento do
instrutor na estrada, consulte a legislação em vigor
no país em questão. Leia as instruções de
segurança no Manual do Operador.
4296946M1 (C)
• AVISO: Risco de esmagamento ou
atropelamento pelo trator.
Desligue o motor e retire a chave antes de
começar qualquer manutenção ou operação de
reparo.
8
Identificação do Trator
4297924M1 (D)
• PERIGO: Risco do carregador dianteiro entrar
em contato com linhas de energia suspensas.
Risco de ferimentos graves ou fatais.
Tratores equipados com uma carregadeira
dianteira: Tenha muito cuidado para evitar entrar
em contato com linhas de energia. Mantenha uma
distância segura das linhas de energia suspensas
sempre que usar o carregador dianteiro. Consulte
todas as regulamentações nacionais atuais
relativas as distâncias seguras das linhas de
energia.
4356345M1 (E)
• AVISO:
Possível a inalação de substâncias perigosas.
Leia as instruções do Manual do Operador e
consulte as instruções de segurança fornecidas
pelo fabricante do produto. Use equipamentos de
proteção individual onde necessário.
4349217M1 (F)
• AVISO:
Reboque
Leia cuidadosamente as instruções específicas no
Manual do Operador antes de rebocar o trator.
9
Identificação do Trator
4298645M2 (L)
• AVISO: Liquido de temperatura alta na reserva.
Risco de queimaduras
na pele.
Desligue o motor, retire a chave e aguarde o
resfriamento do conjunto
antes de iniciar qualquer operação de manutenção
ou reparo.
4296967M1 (M)
• AVISO: Perigo de queimadura – superfícies
quentes. Mantenha distância dos componentes
quentes do motor quando o motor estiver em
funcionamento. Desligue o motor, remova a chave
e aguarde ate que o sistema esfrie antes de
executar trabalho de manutenção ou reparo.
10
Identificação do Trator
4296985M1 (O)
• PERIGO:
Esmagamento dos dedos ou mãos.
Nunca trabalhe em uma área onde exista o risco
de esmagamento
pelo movimento de pecas.
ACW0018280 (P)
• PERIGO:
Risco de explosão. O acumulador hidráulico
contem gás e óleo sob pressão.
O acumulador hidráulico contem gás e óleo sob
pressão. Consulte as instruções no manual técnico
ao remover e recondicionar.
44375856M1 (Q)
• PERIGO:
Perigo de emaranhamento em um eixo da TDP
conectado a um instrumento. Não monte as partes
móveis da TDP.
4297148M1 (R)
• AVISO: Perigo de queda
Mantenha uma distancia segura em relação ao
trator.
11
Identificação do Trator
4392020M1 (V)
• AVISO:
Perigo de esmagamento do tronco: forca
direcionada para os lados.
Permanecer fora da área de movimento vertical
enquanto o braço giratório
esta em movimento.
4354351M1 (X)
• AVISO: Risco de incêndio
Leia as instruções de segurança no Manual do
Operador.
4296944M1 (Y)
• AVISO: Perigo de emaranhamento nas unidades
de correia
Mantenha as mãos longe das partes giratórias e
correias enquanto o
motor estiver em funcionamento.
Desligue a ignição do motor e remova o interruptor
antes de operar o
trator.
4296971M1 (Z)
• AVISO: Perigo de cisalhamento – ventilador do
motor.
Mantenha suas mãos longe do ventilador e
correias quando o motor
estiver em funcionamento.
Desligue o motor e retire a chave antes de
executar trabalho de manutenção
ou reparo.
12
SEÇÃO 3
Especificações técnicas.
Especificações Técnicas
Dimensões:
14
Especificações Técnicas
66 C W 3 74 C W 3
TIER 3 TIER 3
Tipo de Turbo W= Westegate Tipo de Turbo W= Westegate
Common Rail Common Rail
Capacidade Cúbica (decilitros) Capacidade Cúbica (decilitros)
15
Especificações Técnicas
Especificações de motores:
16
Especificações Técnicas
Sistema de Arrefecimento:
17
Especificações Técnicas
Sistema de arrefecimento:
Radiadores:
Radiador a ar (intercooler)
Radiador de combustível
Radiador d´água
18
Especificações Técnicas
Ventilador:
Visctronic®:
19
Especificações Técnicas
• Os motores 7,4 litros dos modelos MF7722 e MF7725 possuem duas particularidades
em comparação com o motor 6,6 litros dos modelos MF7719 e MF7720. São eles:
Informações :
• Gerenciado pelo ECU do motor;
• Tensão de alimentação 5V.
• Sinal de saída entre os pinos 1 e 2
• 0kPa : 0,5V
• 300kPa : 4.5 V.
sensor
20
Especificações Técnicas
Orifício
da base
21
Especificações Técnicas
Funcionamento:
Sensor de
Pressão do Rail Tubo Rail PRV
Filtro
MProp
Pré Filtro
Bomba
Alta
Pressão
Sensores
Módulo
ECU Injetor
22
Especificações Técnicas
ECU do motor:
Motor
ECU do motor
23
Especificações Técnicas
Radiador
Injetores
Common Rail
Filtro Principal
Bomba CP 4.2 5 µm
Pré Filtro
10 µm
Filtro Multilayer
Sensor de Nível
24
Especificações Técnicas
Linha de sucção:
Linha de retorno:
• O combustível que não é injetado dentro dos cilindros retornam a bomba de alta
pressão, onde se une com combustível que foi dispensado pela válvula MPROP e
seguem para o radiador para depois retornarem ao tanque.
25
Especificações Técnicas
• Nestas condições, o módulo ECU desliga o motor por medida preventiva, evitando
maiores danos ao conjunto;
• Estas intervenções são registradas na ECU e podem ser vistas com a EDT em “Log
de desligamento”.
• Superaquecimento;
• Baixa pressão de óleo;
• Alta pressão no sistema rail;
• Rotações muito baixas ou muito altas;
26
Especificações Técnicas
27
Especificações Técnicas
Sistema iEGR:
Lóbulo principal de
acionamento da válvula
de admissão
Sistema iEGR.
28
Especificações Técnicas
Sistema iEGR:
subindo
descendo
descendo
descendo
descendo
29
Especificações Técnicas
Sistema iEGR:
Fique de Olho:
• O processo de regulagem de válvulas de
motores que possuem iEGR precisa ser
feito respeitando a ordem de ignição devido
ao lóbulo extra no comando de válvulas;
• Para regulagem de válvulas dos motores 6 cilindros com iEGR, basta colocar um
cilindro em balanço e regular a válvula do outro cilindro conforme tabela abaixo:
Motores 6 cilindros
Cilindros em balanço Regular válvulas do cilindro
6 1
2 5
4 3
1 6
5 2
3 4
Referência para regulagem dos motores 6 cilindros com iEGR
30
Especificações Técnicas
Powertrain:
Transmissão Dyna 6:
Power Shuttle:
• O Power Shuttle, que faz a função de embreagem, está instalado no centro da caixa
de câmbio e acopla o sistema Power Shift à caixa mecânica. O Power Shuttle é
composto por dois pacotes de discos (dianteira e traseira) controladas por duas
válvulas solenoides proporcionais com controle PWM, dando agilidade nas manobras
de fim de linha. Um eixo intermediário muda o sentido de giro do eixo fazendo a
função de marcha à ré. Em “Sistemas Hidráulicos” e “Sistemas Elétricos”
estudaremos com mais detalhes esse sistema
31
Especificações Técnicas
Eixo de
entrada Eixo de
saída à frente
Eixo de
saída à ré
Caixa mecânica:
• Instalada entre o módulo Dynashift (Power Shift e Power Shuttle) e o eixo traseiro, a
caixa de câmbio mecânica possui dois conjuntos de engrenagens instaladas em dois
eixo (primário e secundário) que fazem os grupos de marchas de 1 à 4. Quando um
dos grupos é engatado, as engrenagens são travadas ao eixo através de dois
conjuntos de capas e cubos com sincronizadores controlados de forma eletro-
hidráulica. As quatro faixas da caixa de câmbio podem ser engatadas ou
desengatadas automaticamente pelo módulo da transmissão sem intervenção do
operador.
32
Especificações Técnicas
Transmissão Dyna 6:
33
Especificações Técnicas
Transmissão Dyna 6:
34
Especificações Técnicas
35
Gráfico de escalonamento de marchas
Especificações Técnicas
• Uma unidade instalada no eixo de saída da caixa de câmbio é usada para obter
velocidades extremamente baixas; reduzindo a relação de transmissão em 4/1,
proporcionando 48 possibilidades de velocidades de avanço e ré se somados ao
sistema convencional (Power Shift).
36
Especificações Técnicas
Eixo traseiro:
37
Especificações Técnicas
Eixo dianteiro:
Ângulo máximo de
55°
esterçamento
Ângulo de oscilação ± 9°
Curso do pistão da
137 mm
suspensão
Peso do eixo 240 kg
Tipo de bloqueio Sistema a discos
Número e discos do
8 liso / 8 sinterizados
bloqueio
Opcional Kit para 3 m
38
Especificações Técnicas
6 ou 21 estrias.
Número de estrias
Diâmetro do eixo de 35 mm
Velocidades para
540/1.000
a TDP traseira
Rotação do motor
1.890 rpm
para TDP 540
Rotação do motor
para TDP 1000 1.930 rpm
39
Especificações Técnicas
Relação 1,92:1
Tipo de embreagem Multi-disco eletro-hidráulico
Tipo de eixo e estrias 6 ou 21 estrias; diâmetro de 35 mm
(1) Carcaça
(2) Eixo
(5) Engrenagem de entrada
(6) Engrenagem intermediária
(7) Embreagem
(8) Sistema hidráulico
40
Especificações Técnicas
Sistema hidráulico:
Bombas
41
Especificações Técnicas
Sistema hidráulico:
42
Especificações Técnicas
Sistema hidráulico:
43
Especificações Técnicas
Levante Frontal:
3 Ponto
Tipo
Categoria 3
Levante dianteiro
Levante Traseiro:
3 Ponto
Tipo
Categoria 3
Capacidade máxima nas juntas esféricas 9.300 kg
Levante traseiro
44
Especificações Técnicas
Sistema de direção:
Sistema de direção
45
Especificações Técnicas
Sistema de freio:
Sistema de serviço
46
Especificações Técnicas
Sistema elétrico:
Tensão 12 V
Baterias Baterias livres de manutenção 2 x 75 Ah
Alternadores 2 x 120 A
Chave geral Tipo Eletrônica
Baterias Alternadores
Chave geral
Localização da chave geral
47
Especificações Técnicas
Módulos:
C1000
EEM4 Teclado
Armrest
PVEDs Controle Remoto
C3000 Antena
PVEDs Piloto SASA
48
SEÇÃO 4
Sistema hidráulico
Sistema hidráulico
Sistema hidráulico:
• O sistema hidráulico dos tratores da série MF 7700 é do tipo centro fechado com
linha sensora de carga (LS). Ele é composto por um circuito de alta pressão (até 195
bar), um de baixa pressão (21 bar), ambos alimentados por uma bomba de pistão
variável. Também possui outro sistema de baixa pressão (5 bar) com bomba de
engrenagem, responsável por carregar a bomba de pistão, fazer a lubrificação da
transmissão e eixo e garantir o arrefecimento do óleo hidráulico;
• As duas bombas são acionadas pelos dentes externos da embreagem da TDP.
Bomba de carga:
• A bomba de carga é fixada na placa esquerda da transmissão. Ela suga óleo através
do filtro de sucção no tanque formado pela carcaça da caixa de câmbio. O fluxo de
carga é então direcionado para a placa da tampa direita, passando pelo filtro
principal onde também existe uma válvula termostática que, dependendo da
temperatura, envia o óleo ao radiador localizado na parte dianteira do trator ou seguir
direto para o restante do circuito. O óleo filtrado e resfriado é disponibilizado para o
sistema de lubrificação da transmissão e eixo e para o sistema de carga da bomba
de deslocamento variável. Essa bomba é responsável por lubrificar:
• Carcaças da trombeta
• Embreagem da TDP traseira
• Partes mecânicas da TDP traseira
• A unidade da embreagem 4x4 (GPA40)
• Os rolamentos do pinhão e o mecanismo de freio de mão (GPA40).
50
Sistema hidráulico
• O óleo que sai da bomba prioriza, através de um bloco hidráulico da tampa do lado
direito e suas válvulas, o sistema de direção e freio. Assim que as prioridades
tiverem sido atendidas, o fluxo de óleo restante fica disponível para os
acionamentos, VCRs, levante hidráulico e suspensão do eixo dianteiro. A vazão e
pressão do sistema é determinado pela linha sensora (linha LS) que é direcionada
para o bloco de prioridade por cada sistema. O bloco por sua vez transmite para o
regulador da bomba de deslocamento variável. O regulador leva em consideração o
sinal de controle correspondente à função que está exigindo a pressão mais alta.
51
Sistema hidráulico
Localização de componentes:
52
Sistema hidráulico
53
Sistema hidráulico
• Próximo ao suporte das VCRs traseiras existe um bloco distribuidor que, além de
outras funções, recebe os sinais de comando (LS) das VCRs, levante e suspensão
do eixo dianteiro e direciona esses sinais ao regulador da bomba variável;
54
Sistema hidráulico
Filtragem e arrefecimento:
• O filtro de pressão de 15 μm (1) possui uma válvula termostática (6) que abre ou
fecha o sistema de resfriamento de óleo (7). O fluxo (2) da bomba de carga,
localizado na face interna da placa da tampa direita, entra na unidade e é então
direcionado para o filtro (4). O óleo filtrado (5) é direcionado pela válvula termostática
(6) e, se o óleo estiver frio, vai na direção da placa da tampa direita e do sistema de
lubrificação e carga através do canal (3). Se o óleo estiver quente vai na direção do
arrefecedor de óleo (7) localizado na dianteira do trator e, então, na direção da placa
da tampa direita e do sistema de lubrificação e carga através do canal (3). A válvula
de derivação (8) abre no caso de excesso de pressão no sistema de resfriamento;
55
Sistema hidráulico
Sistema de filtragem
Sistema de lubrificação:
Linhas de lubrificação
56
Sistema hidráulico
Linhas de lubrificação
57
Sistema hidráulico
Bloco de prioridade:
• O bloco de prioridade (7) instalado na placa da tampa hidráulica direita, possui duas
válvulas carretéis, que recebem o fluxo da bomba de deslocamento variável. Elas
garantem a prioridade para o sistema de direção e freio, e depois, direciona o óleo
para o sistema de acionamentos (21 bar). Após alimentar esses circuitos, o óleo é
então direcionado para as VCRs, levante e suspensão do eixo dianteiro.
58
Sistema hidráulico
Sistemas prioritários:
• Direção acionada e/ou pedais de freios aplicados: Uma sinal de pressão piloto
vindo da direção e/ou do sistema de freio de alta pressão (freio de serviço) chega na
porta D e empurra o carretel (2) para o lado esquerdo, permitindo que o fluxo saia pela
porta A e chegue a válvula direcional, que por sua vez, direciona o óleo para o sistema
de direção e/ou sistema de freio de alta pressão. Esse sinal piloto que vem da direção
e/ou do sistema de freio garante que eles tenham prioridade no sistema.
59
Sistema hidráulico
Sistemas prioritários:
Válvula
direcional
(LPF): linha piloto do freio de serviço usada para pilotar a válvula carretel (2);
(F): saída de óleo para o sistema de freio de serviço (alta pressão);
(D): saída de óleo para o sistema de direção;
(LPD): linha piloto da direção usada para pilotar a válvula direcional e a válvula carretel (2);
60
Sistema hidráulico
Sistemas prioritários:
Válvula direcional:
(EF) (CF)
(LS)
(P)
Válvula direcional
61
Sistema hidráulico
• Uma mola apoiada ao carretel da válvula garante que ele permaneça aberto
direcionando o óleo para CF onde está ligado o sistema de direção. Como o Orbitrol
do sistema de direção é de centro fechado, haverá um aumento de pressão nessa
linha, o que fará o carretel se mover contra a mola através de uma linha piloto interna
a válvula, direcionando o óleo para o sistema de freio. A direção estando em neutro
também não haverá sinal em LS, o que facilitará que o processo acima aconteça;
• Ao girar a direção, o Orbitrol permite que chegue ao carretel um sinal LS que favorece
o trabalho da mola, empurrando o carretel, priorizando a direção.
Carretel
da válvula
direcional
Bloco de prioridade
62
Sistema hidráulico
Sistemas prioritários:
• O carretel (4) se move para o lado esquerdo sob a ação da mola (5), permitindo que
o fluxo do canal H seja direcionado para a porta I (pressão de 21 bar). Assim que a
pressão nessa porta alcançar 21 bar, o carretel alcança o equilíbrio, permitindo,
assim, que a pressão seja mantida e o fluxo seja direcionado para a porta F (VCRs e
levante).
63
Sistema hidráulico
Sistemas prioritários:
2ª prioridade no diagrama:
Válvula carretel
21 bar
VCRs e
Levante
Porta
G LS vindo das VCRs e
Levante
Porta
C
Acionamentos
Saída para o
governador da bomba
64
Sistema hidráulico
65
Sistema hidráulico
66
Sistema hidráulico
67
Sistema hidráulico
68
Sistema hidráulico
Sistema de direção:
• O sistema de direção dessa série de tratores é dividido em dois circuitos, sendo um
hidráulico e outro eletro-hidráulico.
Circuito hidráulico:
• Possui um Orbitrol de centro fechado que recebe o óleo vindo da bomba de pistão
variável e, através do movimento do volante, direciona o óleo para o pistão, fazendo
as rodas girarem. Esse circuito não possui nenhum acionamento ou controle
eletroeletrônico. Esse circuito possui duas válvula anti-choque que abrem a uma
pressão de 220 à 240 bar e uma válvula de alívio que abre a uma pressão de 170 à
180 bar.
Válvulas anti-choque
Circuito hidráulico
Válvulas de alívio
69
Sistema hidráulico
Sistema de direção:
Circuito eletro-hidráulico:
Circuito eletro-hidráulico
70
Sistema hidráulico
Sistema de direção:
71
Sistema hidráulico
Sistema de direção:
• A válvula solenoide EV, controlada pelo módulo do levante, deve ser acionada para
que o circuito eletro-hidráulico funcione. Nesse caso as quatro solenoides internas do
módulo PVED são alimentadas pela pressão de controle (13bar) da válvula RV. A
válvula EH é movida pela pressão de controle e conecta o carretel de controle da
direção DV ao pistão da direção. O módulo PVE (PVED) garante o controle do
carretel da direção DV graças à pressão regulada pela válvula RV. Para alimentar o
pistão da direção (virar para o lado direito, neste exemplo), o módulo PVE move o
carretel DV. A alimentação da pressão é conectada ao pistão da direção e à válvula
LSR do sensor de carga. A válvula LSR do sensor de carga cria uma restrição na
linha principal do sensor de carga e fecha o fluxo dinâmico do sensor de carga
proveniente da válvula de prioridade. A pressão do sensor de carga criada controla a
válvula de prioridade para fornecer a taxa de fluxo e a pressão necessárias.
72
Sistema hidráulico
(LS) Controle
73
Sistema hidráulico
Sistema de freio:
• O MF 7700 vem equipado com dois sistemas de freio, um de alta pressão (freio de
serviço) e outro de estacionamento (Parklock).
Acumulador
Sensor de
pressão
Pedal LE
Sensor do
Eletroválvula pedal
Pedal LE
Válvula de Sensor do
alívio pedal
Tanque de
expansão
Filtro 25 µm
74
Sistema hidráulico
• Após passar por esses componentes, o óleo chega a eletroválvula controlada pelo
módulo da transmissão. A função dessa eletroválvula e permitir que o sistema de
freio fique entre 85 e 115 bar de pressão. Para ativar e desativar essa eletroválvula,
o módulo usa a informação vinda do sensor de pressão. Tanto o sensor como a
eletroválvula estão instaladas na própria unidade de freio;
X496
X135
76
Sistema hidráulico
Acionamento
Acionamento hidráulico do
mecânico do Parklock pelo botão
Parklock pela
alavanca
Alavanca de
acionamento da placa
de expansão
Pacote de discos
Pinhão
77
Sistema hidráulico
Alavanca de
acionamento
da placa de
expansão
Pacote de
discos do freio
Parklock
• Através da tecla abaixo da alavanca frente e ré, o Parklock pode ser engatado
eletrohidráulicamente. A posição A indica o freio aplicado e em B desaplicado;
• Além do Parklock, o sinal dessa tecla é usado para permitir ou não que outros
sistemas sejam ativados, como o deslocamento do trator, a TDP e levante pelos
botões externos;
78
Sistema hidráulico
• Quando o freio é aplicado ou desaplicado pelo botão, ele atua no mesmo lugar que
quando acionado pela alavanca do lado do banco do operador, no pacote de discos no
pinhão. Porém o controle do Parklock quando acionado pela tecla é feito de outra
forma, usando molas para mantê-lo aplicado e um circuito hidráulico para libera-lo;
Molas Belleville
Pistão para para acionamento
compressão das do Parklock
molas e liberação
do freio
Câmara de pressão
hidráulica para
liberação do freio
Alavanca atuadora
79
Sistema hidráulico
21 bar
X671 X672
80
Sistema hidráulico
X674
Freio liberado
Ressalto para
acionamento do
sensor
Unidade do sistema Parklock com destaque
Pistão dos sensores do sistema
X673
Freio aplicado
• O freio Parklock pode ser liberado manualmente em caso de emergência. Para isso
basta girar a alavanca que comprimirá as molas Belleville e liberará o freio. O acesso
a alavanca é pela traseiro do trator próximo a TDP.
81
Sistema hidráulico
VCRs mecânicas:
• As válvulas de carretel mecânicas são controladas por um cabo conectado ao
carretel (B) da válvula do carretel e ligadas a uma alavanca localizada na cabine.
Cada válvula do carretel tem um sistema de controle de fluxo controlado por um
botão (A) localizado diretamente na haste da válvula de regulagem de cada válvula
do carretel. As válvulas de carretel mecânicas têm um retorno automático para a
posição neutra (desarme automático) (F).
VCRs eletrônicas:
• As válvulas de carretel eletrônicas são controladas pelos módulos PVEDs (EH) que
utilizam a pressão piloto ajustada pela válvula do bloco (P). As PVEDs recebem os
sinais de controle dos FingerTIP ou pelo Joystick.
82
Sistema hidráulico
83
Sistema hidráulico
VCRs frontais:
• O bloco de entrada reúne todos os canais
necessários para a operação das válvulas de
carretel: alimentação (P), retorno (T), sensor de
carga (LS), controle (Pp) e dreno (To). A
pressão de controle (Pp) é fornecida através de
um canal do bloco (S) localizado nas VCRs
traseiras. As válvulas de carretel eletrônicas
são controladas pelos controles do FingerTIP
ou pelo joystick, dependendo das opções do
trator e da configuração. A válvula do carretel é
ativada pelo módulo de controle eletrônico (EH)
usando a pressão fornecida pela válvula de
redução de pressão de controle (S) localizada
no bloco de válvulas de carretel traseiro.
84
Sistema hidráulico
• Assim como vimos no sistema de direção do trator, para que as PVEDs possam
ajustar a posição das válvulas das VCRs, ele precisa de uma pressão piloto;
• As PVEDs são compostas por:
• 1 módulo eletrônico de válvula do carretel (6) para controlar o carretel das
VCRs;
• 4 válvulas solenoides para controlar os carretéis (7)
• 1 sensor de posição (8), que é um sensor sem contato; por isso, não há
desgaste devido à fricção.
85
Sistema hidráulico
• Como vimos, cada fatia do controle remoto eletrônico possui um módulo PVED,
portanto, podemos configurar essas fatias facilmente através do C1000 ou, caso o
C1000 esteja com falha, pelo painel de instrumentos;
• Para configurar uma VCR eletrônica, acesse o menu do C1000 e selecione o ícone
referente as VCRs.
Ícone referente as
VCRs Eletrônicas
86
Sistema hidráulico
• A tela abaixo é exibida ao selecionar o ícone das VCRs na tela de menu. Nela
aparecerá as válvulas de carretel conectadas ao trator, dependendo das opções.
• Para configurar as VCR desejada clique no ícone no canto superior direito da tela.
Caso haja no trator as VCRs dianteiras, selecione o ícone em destaque que as VCRs
dianteiras serão exibidas na tela.
87
Sistema hidráulico
• É possível predefinir uma vazão para cada VCR e ainda uma vazão diferente entre
as duas portas de uma mesma VCR pressionando o interruptor (1).
• Um pulso: vazão ajusta em 75% do total;
• Dois pulsos: vazão ajusta em 50% do total;
• Três pulsos: vazão ajusta em 25% do total;
• Quatro pulsos: vazão ajusta em 0% do total;
• Cinco pulsos: vazão ajusta em 100%;
Observações:
88
Sistema hidráulico
Floating (Flutuação):
• A função Floating (Flutuação) de cada VCR pode ser bloqueada (imagem A/1) ou
desbloqueada (imagem B/2);
• Pressione o interruptor "Esc" na parte inferior direita do C1000 para voltar para a tela
principal das VCRs.
Observação: como a função floating é ativada do lado negativo da tecla de cada VCR,
é sugerido que a mangueira que acionará o motor hidráulico ou descerá o cilindro seja
colocada na para negativa da VCR (porta de cima). Isso evitará calço hidráulico ao
desligar o motor hidráulico ou uma descida acidental ao tentar subir o implemento.
Função temporização:
• Uma VCR eletrônica é muito versátil, podendo ser ajustada para trabalhar como
motores hidráulico (fluxo contínuo) ou com cilindros (desarme automático) ou até
mesmo para se comportar como uma VCR com retorno por mola;
• Porém, antes de selecionar a forma que essa VCR se comportará é necessário
habilitar o temporizador que permitirá a VCR trabalhar pelo tempo determinado pelo
operador. Para ativar ou desativar a função, basta clicar no botão (1);
• A imagem (A) mostra a função temporizador desativada e a (B) a função ativada.
89
Sistema hidráulico
Fluxo contínuo desabilitado / Desarme automático Fluxo contínuo habilitado / Desarme automático
habilitado. A VCR desarmará com o tempo desabilitado. A VCR somente desarmará após o
determinado ajustado na tela comando do operador
90
Sistema hidráulico
• Pressione o interruptor "Esc" na parte inferior direita do C1000 para voltar para a tela
principal das VCRs. Nela é possível verificar como a VCR está configurada;
• O ícone (A) aparece na tela quando a VCR está com a função temporizador ativado;
• >> (B) na faixa de tempo indica que a VCR está configurada para fluxo contínuo, ou
seja, após habilitada só desligará depois do comando do operador;
• O tempo em segundos (C) na faixa de tempo indica que a VCR está configurada
para desarme automático, ou seja, desligará após o tempo determinado.
91
Sistema hidráulico
• Após a seleção do ícone (1) , uma nova janela é aberta para selecionar a
configuração dos botões de acionamento das VCRs.
92
Sistema hidráulico
Configuração A:
Ícone para selecionar a configuração de botões A Tecla usada para alterar as configuração das
teclas de acionamento das VCRs
93
Sistema hidráulico
Configuração B:
Ícone para selecionar a configuração de botões Tecla usada para alterar as configuração das
teclas de acionamento das VCRs
94
Sistema hidráulico
• Pressione o interruptor "Esc" na parte inferior direita do C1000 para voltar para a tela
principal das VCRs. Nela é possível verificar qual configuração (2) de botão está
selecionada (A ou B);
• Esse interruptor é utilizado para definir qual VCR será controlada pelo interruptor no
para-lama traseiro;
• Pressione o interruptor (1) para selecionar a VCR traseira;
• Uma nova janela é aberta com a opção para selecionar uma VCR traseira (Nº 1 a 4,
dependendo das opções).
Telas para selecionar a VCR que será acionada pelo botão externo do para-lamas
95
Sistema hidráulico
Power Beyond:
(P) Pressão;
(T) Retorno;
(LS) Linha LS;
(DR) Dreno;
• O bloco hidráulico (17) do levante traseiro é composto por duas válvulas controlados
proporcionalmente por um módulo. O bloco está localizado no suporte das VCRs
traseiras;
• As válvulas de carretel do levante hidráulico têm uma porta LS para o sistema com
sensor de carga. Essa porta piloto permite que a válvula do carretel envie os dados
de pressão para o regulador da bomba de deslocamento variável através do bloco de
prioridade;
• A alimentação, o retorno e o sinal LS são garantidos pelos canais internos no suporte
da válvula do carretel. A alimentação para os pistões
• de elevação é garantida por um canal externo.
• A válvula solenoide de abaixamento (7) e a válvula solenoide de elevação (8) estão
localizadas sob o bloco hidráulico do levante hidráulico (17). As válvulas solenoides
têm um botão de pressão para controlar manualmente os carretéis de válvula (para
diagnóstico eletro-hidráulico).
96
Sistema hidráulico
97
Sistema hidráulico
Funcionamento:
Posição neutro:
Posição elevação:
Posição abaixamento:
98
Sistema hidráulico
Sensor de posição
Barra Panhard
Rolamento de
articulação
principal
Cilindros de
Acionamento
Duplo
Bloco de suspensão
hidráulica
Botão de acionamento:
• Para ativar ou desativar a suspensão basta pressionar o botão da coluna lateral.
Pelo painel é possível colocar a suspensão em uma posição determinada
temporariamente. Ao sair da tela ou passar dos 5 km/h a suspensão volta para o
modo de controle automático.
99
Sistema hidráulico
Sensor de posição:
• Localizado sobre o suporte dianteiro
• Ligado à barra Panhard por uma haste ajustável
• Comprimento: 96,4 mm.
Detalhes do sensor:
Bloco da suspensão:
P T LS
Válvula de
elevação e Válvulas anti Parafuso de
rebaixamento reação sangria
100
Sistema hidráulico
Acumuladores:
Acumulador de
elevação
Acumulador de
Rebaixamento
Parafuso de pressão
de sangria
101
Sistema hidráulico
1
3
4 5 8 9
17
16
12 18
10 13
6 11
19
7 14 15
23
22 25
20 24
21
28
26
27
102
Sistema hidráulico
Princípios da operação:
103
Sistema hidráulico
Durante o levantamento:
104
Sistema hidráulico
Durante o abaixamento:
105
Sistema hidráulico
Posição travada:
• Para colocar o eixo dianteiro na posição travada, nenhuma válvula solenoide deve
ser ativada. Nessa posição, o fluido hidráulico permanecerá pressurizado no lado de
capacidade grande com os acumuladores de 50 bar. A linha de capacidade pequena
é mantida pressurizada pelo acumulador de 70 bar, o que possibilita que a
suspensão dianteira seja mantida travada. O acumulador de 70 bar permite uma
pressão equivalente no lado de capacidade pequena em relação aos acumuladores
de 50 bar no lado de capacidade grande. O restritor BL3 protege os acumuladores
de 50 bar em caso de pressão excessiva enquanto na posição travada.
106
Sistema hidráulico
Solenoide N
Solenoide P
Solenoide L
Solenoide frente
Solenoide ré
107
Sistema hidráulico
Sistema Power Shift com carcaça Sistema Power Shift sem carcaça
108
Sistema hidráulico
Saída para o
2º epcíclico
Eixo de
entrada
109
Sistema hidráulico
Embreagem Q:
• Quando a solar está travada ao eixo de entrada, não há uma multiplicação da
velocidade, ou seja, a relação é 1:1. Para que a solar fique travada ao eixo de
entrada, o sistema usa uma “embreagem” denominada embreagem “Q”, que nada
mais é que duas molas Belleville comprimindo um pacote de disco que trava a solar ao
eixo de entrada. Suporte da
solar
Eixo de
entrada
Solar
Extremidade do
eixo de entrada onde o
porta planetárias é fixado
110
Sistema hidráulico
• Na outra ponta do eixo de entrada está o porta planetárias solidário à ele através das
estrias. Isso significa que, a todo tempo, independente da marcha selecionada,
sempre que o eixo girar o porta planetário também girará.
• Então, tendo o porta planetárias solidário ao eixo de entrada e, com a solar também
travada ao eixo pelas molas Belleville, todo o conjunto é obrigado a girar junto, não
tendo mudança na velocidade do eixo de saída (coroa). Sendo assim, a energia vem
do eixo, passa para solar, para as planetárias e então para a coroa. Neste caso a
relação é 1:1.
Com a solar travada no eixo de entrada, as planetárias não podem girar sobre o próprio eixo,
não sendo possível a multiplicação da velocidade do eixo de saída (coroa). Relação 1:1.
111
Sistema hidráulico
Freio P:
• Do lado de fora do suporte da solar existem quatro disco sinterizados, dois discos lisos,
uma placa de apoio e um pistão, que juntos fazem uma função de “freio”;
• Chamamos este conjunto de “freio” pois quando aplicado, freia/trava o suporte da solar
à carcaça da transmissão, o que fará automaticamente o bloqueio da solar, ou seja, ela
não gira mais com o eixo.
Eixo de
entrada
Suporte da
solar
Solar
Local do sistema de
freio no suporte
Disco sinterizado que
apoia na carcaça
Placa do
suporte Pistão
Pacote de
Molas de retorno
discos
do pistão
• A placa do suporte da solar está alojado entre o disco de apoio à caraça da transmissão
e o pacote de discos do freio. Internamente o suporte fica entre as molas Belleville e o
pacote de disco (embreagem) que trava a solar ao eixo de entrada como vimos
anteriormente;
• Isso significa que, quando o pistão comprime o pacote de discos (freio) contra a
carcaça da transmissão, faz com que placa do suporte também comprima as mola
Belleville, tirando a pressão dos discos que travavam a solar ao eixo de entrada, ou
seja, agora a solar está fixa na carcaça da transmissão através do suporte e não gira
mais com o eixo.
112
Sistema hidráulico
• Com a solar agora totalmente travada a carcaça e não mais ao eixo, faz que a energia
vinda do eixo de entrada chegue a coroa (eixo de saída) através do porta planetárias.
Com a solar travada a carcaça , as planetárias tem o máximo apoio e giram sobre o
próprio eixo, permitindo que haja uma multiplicação de velocidade da coroa (eixo de
saída). Sendo assim, a energia que vem do eixo, passa pelo porta planetárias e então
girar para a coroa (eixo de saída) se apoiando na solar;
• O “freio” que trava a solar à carcaça, é denominada freio “P”. A multiplicação é de
1:1,423.
• Esse conjunto estará neste situação quando as marchas E ou F estiverem engatadas.
Eixo de Eixo de
entrada entrada
Eixo de
saída Eixo de
saída
Porta planetárias
Com a solar travada na carcaça, as planetárias podem girar sobre o próprio eixo, sendo
possível a multiplicação da velocidade do eixo de saída (coroa). Relação 1:1,423.
113
Sistema hidráulico
Vista externa da coroa solidária ao eixo Vista interna da coroa solidária ao eixo
• Diferente do primeiro conjunto epcíclico, que recebe a energia pelo eixo, passa pela
solar ou porta planetárias e sai pela coroa (eixo de saída), no segundo epcíclico, a
energia entra pelo eixo, passa pela coroa e sai pelo porta planetárias (eixo de saída).
114
Sistema hidráulico
Embreagem M:
• Assim como no primeiro conjunto epcíclico que vimos, o segundo conjunto também
possui um sistema de “embreagem” denominada embreagem “M”, que nada mais
é que duas molas Belleville comprimindo um pacote de disco que trava a coroa do
2º conjunto epcíclico à coroa do 3º epcíclico através de sua carcaça;
Eixo
Conjunto de embreagem
redutor primário (2º epcíclico)
Suporte do
carcaça da coroa
Molas
3º epcíclico
Belleville Pacote de
discos Carcaça da coroa
3º epcíclico Coroa 2º
epcíclico
Conjunto de embreagem
redutor primário (2º epcíclico)
Carcaça da coroa
3º epcíclico Coroa 2º
epcíclico Coroa 3º
epcíclico
115
Sistema hidráulico
Eixo de
entrada
Freio L:
• Assim como no primeiro conjunto epcíclico que vimos, o segundo conjunto também
possui um sistema de “freio” denominada freio “L”;
• Do lado de fora do suporte da coroa existem quatro disco sinterizados, dois discos
lisos, uma placa de apoio e um pistão, que juntos fazem uma função de “freio”;
• Chamamos este conjunto de “freio” pois quando aplicado, freia/trava o suporte da
carcaça da coroa do 3º epcíclico na carcaça da transmissão, o que fará
automaticamente o bloqueio da coroa do 3º epcíclico.
Eixo de
entrada
Coroa do
3º epcíclico
Suporte da carcaça da
coroa do 3º epcíclico
Carcaça da coroa
do 3º epcíclico
116
Sistema hidráulico
Local do sistema de
freio no suporte Placa do suporte da
carcaça da coroa Molas de retorno
do pistão
Carcaça da coroa
do 3º epcíclico
Coroa do
3º epcíclico
117
Sistema hidráulico
Carcaça da coroa
do 3º epcíclico Coroa do
2º epcíclico
Coroa do
3º epcíclico
Eixo de
entrada
• Para entendermos melhor como a energia chega ao eixo de saída do sistema Power
Shift e entra ao Power Shuttle, precisamos entender como trabalham os porta
planetárias do 2º e 3º epcíclico e também o freio e embreagem do 3º epcíclico.
Vejamos a seguir:
118
Sistema hidráulico
Entrada do
Power Shuttle
A solar do
2º epcíclico está parafusada ao
porta planetárias do 3º epcíclico
Ponto de fixação do
porta planetárias do
3º epcíclico à solar do
2º epcíclico
119
Sistema hidráulico
• Como pode ser visto nas imagens abaixo, para que a energia saia do sistema Power
Shift e vá ao Power Shuttle (eixo de saída) depende totalmente do porta planetárias do
2º epcíclico, pois somente ele está ligado ao eixo.
• Já que os dois porta planetárias estão interligados, o que vai determinar a velocidade
do eixo de saída, vai ser o sistema de freio (L) e embreagem (M) do 2° epcíclico (pois
são eles que determinam por onde a energia vai chegar aos porta planetárias), e
o sistema de freio (N) e embreagem (O) do 3º epcíclico (pois são eles que
determinam o quanto de energia vai ser entregue ao eixo de saída);
• Para facilitar o entendimento de como a energia sai do sistema Power Shift, vejamos
os demais componentes do 3º epcíclico.
120
Sistema hidráulico
Sistema de freio
do 3º epcíclico
Eixo de saída do
Power Shift
121
Sistema hidráulico
Eixo de saída
do Power Shift
Solar do
3º epcíclico
Solar do
2º epcíclico
A solar do 3º epcíclico girando na mesma velocidade do eixo de saída dará menos apoio
para que o porta planetárias do 3º epcíclico gire, girando menos a solar do 2º epcíclico e
automaticamente aumentando o apoio das planetárias do 2º epcíclico, o fazendo girar
mais e consequentemente o eixo de saída do Power shift girar mais.
• Acontecerá exatamente o contrário se o freio “N” for aplicado. Ele travará a solar do 3º
epcíclico a carcaça da transmissão, dando mais apoio para que o porta planetárias do
3º epcíclico gire, automaticamente aumentando a velocidade da solar do 2º epcíclico.
Isso dará menos apoio para que o porta planetárias do 2º epcíclico gire,
automaticamente diminuindo a velocidade do eixo de saída do Power Shift;
• Essa condição poderá ser vista quando as marchas A, C e E estiverem engatadas
Solar do
3º epcíclico
Porta planetárias
do 3º epcíclico Solar do
2º epcíclico
A solar do 3º epcíclico travada à carcaça da transmissão dará mais apoio para que o
porta planetárias do 3º epcíclico gire, automaticamente aumentando a velocidade da
solar do 2º epcíclico. Isso dará menos apoio para que o porta planetárias do 2º epcíclico
gire, automaticamente diminuindo a velocidade do eixo de saída do Power Shift;
122
Sistema hidráulico
Resumo:
Com a solar travada no eixo de entrada, as planetárias não podem girar sobre o próprio eixo,
não sendo possível a multiplicação da velocidade do eixo de saída (coroa). Relação 1:1.
• Multiplicados tem sua solar bloqueada a carcaça da transmissão pelo freio P, dando
o máximo apoio as planetárias que multiplicam a velocidade do eixo de saída
(coroa), deixando a relação 1:1,423
Porta planetárias
Com a solar travada na carcaça, as planetárias podem girar sobre o próprio eixo, sendo
possível a multiplicação da velocidade do eixo de saída (coroa). Relação 1:1,423.
123
Sistema hidráulico
Resumo:
Eixo de
entrada
Eixo de
entrada
124
Sistema hidráulico
Resumo:
Eixo de saída do
Power Shift
Solar do
2º epcíclico Pinhão de acoplamento
Encaixe do eixo de Porta planetárias da embreagem ao eixo
saída do Power Shift do 2º epcíclico de saída
125
Sistema hidráulico
Resumo:
Embreagens e Freios do Sistema Power Shift
Embreagens Freios
Marchas Multiplicador
Q M O P L N
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X X
F X X X X
• Localizado entre o sistema Power Shift e a caixa mecânica, o sistema Power Shuttle é
composto por dois pacotes de discos, sendo um para deslocamento a frente e outro
para ré;
• Para fazer o acoplamento entre a energia que veio do sistema Power Shift e a que
sairá para a caixa mecânica, um pistão ligado a linha hidráulica dos acionamentos
comprime o pacote desejado;
• Para que o eixo de saída gire em direção oposta, o sistema possui uma engrenagem e
um eixo que gira o eixo da caixa de grupos no sentido oposto e consequentemente a
coroa e as rodas também;
Pacote Pacote
Ré Frente
126
SEÇÃO 5
Diagnóstico no sistema hidráulico
Diagnósticos no sistema hidráulico
Etapas preliminares:
Procedimento:
2. Verifique P1.
128
Diagnósticos no sistema hidráulico
Importante: para evitar danos aos medidores de pressão de baixa capacidade usados
durante este teste, não ative nenhum componente de alta pressão (deixe a direção e
todos os sistema hidráulico em repouso).
Procedimento:
2. Verificar P2 e P3.
Referências de pressão:
Nota: para esse teste é pedido um manômetro de 270 bar por questão de segurança,
pois se houver alguma falha no sistema ou algum sistema ativo, a pressão poderá
superar os valores mencionados na tabela. Caso, ao fazer o teste e a pressão se
mostrar baixa, o manômetro pode ser trocado para um de menor capacidade para dar
mais precisão na medição.
129
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento:
130
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento:
131
Diagnósticos no sistema hidráulico
Bloco sem a linha piloto para as VCRs frontais Bloco com a linha piloto para as VCRs frontais
132
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento
Procedimento:
1. Com o motor desligado, conecte uma bomba manual em um dos tubos que
alimentam os pistões do levante hidráulico;
2. Use esta bomba para aplicar pressão;
3. Verifique a pressão de abertura da válvula: P4 = 220 bar–240 bar.
133
Diagnósticos no sistema hidráulico
Perigo: os testes a seguir serão feitos nos sistemas que controlam a transmissão e
a tração, portanto, para evitar que ocorra um deslocamento inesperado do trator, é
indicado que os testes sejam feito com o trator devidamente apoiado sobre
suportes que não permitam as rodas tocarem ao solo.
Procedimento
134
Diagnósticos no sistema hidráulico
• Os conectores do sistema diagnóstico (1) (avanço) e (2) (marcha ré) das embreagens
do Power Shuttle estão localizados na unidade de controle instalada na parte dianteira
direita da caixa de câmbio;
Procedimento:
135
Diagnósticos no sistema hidráulico
• A bomba variável permite um fluxo apenas para manter a pressão de repouso. O fluxo
que circula na linha baixa pressão (acionamentos) corresponde aos vazamentos das
embreagens e dos dispositivos. Para verificar a taxa de fluxo de vazamento permitido,
todas as funções de pressão da linha de baixa devem estar engatadas.
• Condições de teste
• Eixo dianteiro desengatado;
• Bloqueio do diferencial ativado;
• Dyna-6 em A;
• Inversor na posição de avanço;
• TDP engatada;
Procedimento:
136
Diagnósticos no sistema hidráulico
4. Corte a alimentação para a função testada. Leia a nova taxa de fluxo Q5. Coloque a
função testado em operação novamente.
5. Proceda da mesma forma para testar a próxima função.
6. A diferença Q4 - Q5 representa o vazamento detectado. O valor lido não deve
exceder os valores indicados na tabela
Bloqueio diferencial
Referências Tração
dianteiro traseiro
Vazamento
0,5 l/min 0,5 l/min 1,5 l/min
máximo permitido
Pressão 18 ± 1 bar
Método de verificação:
137
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento:
Válvulas de segurança:
3. Com o motor desligado, conecte uma bomba manual em uma das alimentações do
pistão da direção;
4. Use essa bomba para aplicar pressão no sistema;
5. Verifique a pressão de abertura da válvula: P5 = 220 bar–240 bar;
6. Aplique o mesmo procedimento para a segunda alimentação do pistão.
138
SEÇÃO 6
Sistema elétrico
Sistema elétrico
Sistema elétrico:
• Como vimos, o circuito elétrico do trator é alimentado por dois alternadores (1)
acionados pelo motor, e duas baterias (2) montadas em paralelo através da caixa de
fusíveis (7) localizada na caixa da bateria;
• O motor de partida (3) tem um circuito específico devido à alta corrente necessária
para dar a partida no motor;
• A caixa de fusíveis (7) protege o circuito de carga de cada alternador e fornece o
circuito de pré aquecimento (8) e a caixa de fusíveis na cabine (4);
• A caixa de fusíveis na cabine (4) protege e distribui a corrente para os vários circuitos
do trator (controladores, iluminação, etc.);
• A chave geral automática (6) corta a alimentação da bateria para o circuito elétrico do
trator;
140
Sistema elétrico
141
Sistema elétrico
(1) Motor de partida no lado esquerdo do motor X327 - Terra da bateria (chassi)
(2) Relé do motor de partida acima das baterias X328 - Terminal do terra do isolador da
(3) Fusível acima das baterias bateria
(4) Caixa de fusíveis X341 - Alimentação do motor de partida
(5) Chave geral. X342 - Terminal positivo da bateria
(6) Baterias
142
Sistema elétrico
143
Sistema elétrico
144
Sistema elétrico
Chave geral:
Chave geral
145
Sistema elétrico
146
Sistema elétrico
Caixa de fusíveis:
147
Sistema elétrico
Caixa de fusíveis:
148
Sistema elétrico
149
Sistema elétrico
150
Sistema elétrico
151
Sistema elétrico
152
Sistema elétrico
153
Sistema elétrico
154
Sistema elétrico
155
Sistema elétrico
156
Sistema elétrico
157
Sistema elétrico
158
Sistema elétrico
159
Sistema elétrico
160
Sistema elétrico
161
Sistema elétrico
162
Sistema elétrico
163
Sistema elétrico
164
Sistema elétrico
165
Sistema elétrico
• Caso haja algum problema, todos os códigos de erro podem ser vistos na lista de tela
da Setup and Information Screen no painel de instrumentos. Quando um problema é
detectado pelos sistemas eletrônicos, aparece um código de erro na tela.
• Em determinadas condições, além do código de erro exibido, uma luz indicadora
correspondente pisca e é possível ouvir um sinal sonoro.
• O código é representado por 3 seções de caracteres separados por pontos.
• Exemplo: 8,1.22:
• 8: Levante traseiro
• 1: Nível de gravidade
• 22: número do código de erro
166
Sistema elétrico
• Outro formato de código de erro pode ser apresentado conforme abaixo representando
a função, gravidade e código de falha.
• Por exemplo: 5.YX.31
• 5 corresponde à função no trator que está com falha
• YX corresponde à gravidade
• X corresponde ao nível de gravidade do código de erro
• Y corresponde ao número da válvula do carretel hidráulica afetada
pelo código de erro.
• Se o código de erro não se refere a uma válvula do carretel
hidráulica, o número exibido é 0
• 31 corresponde ao código de falha
167
Sistema elétrico
Gravidade:
• Três níveis de severidade mudam a maneira pela qual o alerta é feito na cabine:
Importante: Quando um código de erro para uma válvula do carretel hidráulica é exibido,
o nível de gravidade é precedido por um número. Essa figura corresponde ao número da
válvula do carretel hidráulica que está com defeito.
168
Sistema elétrico
Rede CAN:
169
Sistema elétrico
Rede CAN:
170
Sistema elétrico
Calibrações:
Procedimento:
1. Acione a ignição;
2. Pressione e solte o pedal da embreagem;
3. Pressione novamente e mantenha pressionado o pedal da embreagem;
4. Levante o braço da alavanca Power Control (PowerShuttle) e mantenha-o levantado
durante o procedimento de calibração.
5. Um alarme soa. Solte o pedal da embreagem lentamente.
6. O alarme irá parar. Solte totalmente o pedal da embreagem.
7. O alarme soará novamente. Solte o braço da alavanca Power Control (PowerShuttle).
8. Desligue a ignição por no mínimo 5 segundos para validar a calibração.
Procedimento:
Velocidade mínima:
171
Sistema elétrico
Velocidade máxima:
Procedimento:
172
Sistema elétrico
Etapas preliminares:
Logo após:
173
Sistema elétrico
Validação da calibração:
174
Sistema elétrico
• Esta operação deve ser realizada na primeira utilização, ou logo que o trabalho for
realizado no sensor de posição do levante hidráulico dianteiro;
• A calibração é realizada através da tela de calibração do Datatronic CCD
Procedimento:
Resultado do procedimento:
175
Sistema elétrico
Ajustando o sensor:
Procedimento:
1. Ligar o motor;
2. Pressione o interruptor da "suspensão do
eixo dianteiro" 5 vezes em menos de 3
segundos;
3. A luz indicadora do "eixo dianteiro suspenso“
piscará para indicar o início do processo de
Calibração;
4. A luz indicadora do "eixo dianteiro suspenso“
para de piscar e permanece acesa para
indicar que a calibração foi concluída.
176
Sistema elétrico
• Essa calibração torna possível obter um ângulo 0 da roda dianteira para desengatar
temporariamente o bloqueio do diferencial e/ou o eixo dianteiro de tração nas 4 rodas
quando o volante for virado e essas funções forem engatadas no modo automático.
• O ângulo de desengate de 10° do bloqueio do diferencial é definido pelo software. Não
é possível definir outro ângulo de desengate. O ângulo de desengate do eixo dianteiro
de tração nas 4 rodas pode ser modificado durante a calibração.
• Essa função deve ser calibrada a cada vez que um dos seguintes elementos for
substituído ou modificado:
• Sensor angular do eixo dianteiro;
• Eixo dianteiro;
• Painel de instrumentos;
177
Sistema elétrico
Procedimento de calibração:
178
Sistema elétrico
179
Especificações Técnicas
Capacidades:
Tipo Capacidade Especificação Óleo usado na fábrica
Motor 6,6 litros 22 l SAE 15W 40 MF Engine Ultra
7,4 litros 27,5 API CI-4
l
ACEA E7
Tanque de 370 l Óleo Diesel - com teor -
combustível de enxofre máximo de
Tanque 140 l 0,5%. Biocombustível
adicional com até 7 % (B7)
EN 590:2009 / ASTM
D 975 1-D ou 2-D
NOTA: Se usar óleo
diesel com teor acima
de 7 % de biodiesel,
reduzir intervalos de
troca de óleo e filtros
pela metade.
Sistema de 28 l Água desmineralizada -
resfriamento com aditivo 5 0 %
anticon‐ gelante à
base de etile‐ noglicol.
Transmissão Mínimo: 88 l CMS M1145 MF Premium Transmission
Dyna-6
Máximo: 101 l SAE 10W30
/eixo traseiro
API GL-4
Redutor final MF 7722 SAE 85W140 Spirax S2 A 85W140
traseiro Dyna-6
GPA 44: 7,5 l API GL-5
(cada)
MF 7725 SAE 85W140 Spirax S2 A 85W140
GPA 45: 12,5 l API GL-5
Eixo dianteiro 9l CMS M1145 MF Premium Transmission
SAE 10W30
API GL-4
Redutor final do TSA20: 2,2 l CMS M1145 MF Premium Transmission
eixo dianteiro
TSA23: 2,0 l SAE 10W30
(cada)
API GL-4
180
181