Apostila Op. Hidr. Elet. MF 7300

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TRATORES MF 7300

Conceitos operacionais e sistemas hidráulicos e elétricos

Campinas
AGCO Academy S.A.
Rua James Clerk Maxwell, 440,
Condomínio Empresarial Techno Park –
Rod. Anhanguera, Km 104,5, Campinas – SP
Apresentação do curso

Objetivo:
• Qualificar ao participante para que ao final do treinamento esteja apto a realizar um
diagnóstico de possíveis falhas nos sistemas hidráulico e elétrico desse trator de
forma precisa e no menor tempo possível.

Conteúdo Programático:
• Família de tratores MF7300:
• Modelos que compõem a série;

• Identificação do trator;
• Plaquetas de identificação;

• Especificações técnicas:
• Motor:
• Tipos de motores;
• Aplicações;
• Transmissão:
• Princípio de funcionamento da transmissão Power Shift 3PS;
• Conceitos operacionais:
• Configurações operacionais no display;
• Configurações operacionais da transmissão;
• Tração:
• Componentes e tipo de acionamento;
• Bloqueio:
• Componentes e tipo de acionamento;
• TDP:
• Componentes e tipo de acionamento;
• Eixo dianteiro:
• Modelo e componentes;
• Sistema hidráulico:
• Tipos de sistemas e componentes

• Plano de manutenção;
• Manutenções diárias e programadas;

• Sistema hidráulico:
• Sistemas, circuitos e componentes;

• Sistema elétrico:
• Sistemas, circuitos e componentes;
• Diagnóstico de possíveis falhas;
• Diagnóstico de possíveis falhas no sistema hidráulico;
• Diagnóstico de possíveis falhas no sistema elétrico;
• Calibrações;
• Diagnóstico via EDT.

2
Apresentação do curso

Índice:

Seção Página
1 - Família 7300.........................................................................................................5

2 - Identificação do trator...........................................................................................7
Localização das plaquetas de identificação....................................................8

3 - Especificações técnicas........................................................................................9
Dimensões......................................................................................................10
Motor...............................................................................................................11
Motores 49CW3....................................................................................11
Especificações dos motores 4 cilindros................................................12
Sistema de arrefecimento.................................................................... 13
Sistema de combustível.......................................................................15
Sistema iEGR...................................................................................... 16
Transmissão................................................................................................... 19
Especificações técnicas....................................................................... 19
Tração..................................................................................................23
Bloqueio.............................................................................................. 24
TDP.................................................................................................................25
Eixo dianteiro..................................................................................................26
Sistema de freio..............................................................................................27
Sistema hidráulico............................................................................................27
Controle remoto.....................................................................................29
Levante.................................................................................................30
Sistema de direção..........................................................................................31
Sistema elétrico...............................................................................................32
Sistema eletrônico...........................................................................................33

4 – Operação...............................................................................................................
34
Console frontal................................................................................................35
Painel de instrumentos....................................................................................40
Banco do operador......................................................................................... 41
Pedais.............................................................................................................42
Console LD.....................................................................................................43
Controles do LE do teto da cabine..................................................................43
Controles frontais do teto da cabine............................................................... 44
Abertura de porta e janela.............................................................................. 45
Acelerador manual..........................................................................................45
Controles da TDP............................................................................................46
Alavancas da VCRs........................................................................................47

3
Apresentação do curso

Índice:

Seção Página
4– Sistema de levante......................................................................................... 49
Painel de controle do levante..........................................................................53
Tração.............................................................................................................53
Bloqueio..........................................................................................................54
Display da coluna.............................................................................................65
Alavancas de marchas e grupos......................................................................67
Modos de operação.......................................................................................... 72

5 – Sistema hidráulico............................................................................................... 73
Bombas.......................................................................................................... 75
Sistema de controle remoto, levante e direção...............................................86
Sistema de lubrificação e acionamentos ....................................................... 88
Sistema de lubrificação do Power Shift e Power Shuttle.................................95
Princípio de funcionamento do Power Shift.....................................................102
Princípio de funcionamento do Power Shuttle.................................................108
Sistema de freio..............................................................................................111

6 – Diagnóstico do sistema hidráulico........................................................................112


Antes das medições........................................................................................113
Teste da pressão de lubrificação da transmissão e eixo..................................113
Teste de pressão de lubrificação do Power Shift e Power Shuttle...................114
Teste de pressão de acionamentos.................................................................118
Teste da bomba do controle remoto e levante.................................................121
Teste dos reguladores de vazão das VCRs.....................................................123
Teste de desarme automático..........................................................................125
Teste sistema de direção.................................................................................127

7 – Sistema elétrico....................................................................................................128
Alimentação positiva........................................................................................129
Alimentação negativa......................................................................................130
Placa de fusíveis..............................................................................................135
Rede CAN.......................................................................................................137
Componentes do sistema elétricos..................................................................151

8 – Calibrações......................................................................................................... 152
Calibração do sistema de levante...................................................................156
Calibrações da transmissão.............................................................................175

9 – Diagnósticos via EDT.......................................................................................... 176


Diagnósticos por função...................................................................................181
Configurações..................................................................................................185
Códigos de erros..............................................................................................187

4
SEÇÃO 1
Família MF 7300.

5
Família MF 7300

Tratores MF 7300:

• A linha de tratores MF 7300 é composta por dois modelos;

MF 7316

MF 7318

• Descrição:

MF 73 16

Potência do motor (SAE 1995)


Modelo
Marca

6
SEÇÃO 2
Identificação do trator.
Identificação do Trator

Localização das plaquetas de identificação:

5 3

1 – Informações sobre cabine e 4 - Identificação do motor AGCO Power


identificação do motor AGCO Power
2 - Número de chassi e número de série 5 - Número do chassi
3 – Número de série do eixo dianteiro

8
SEÇÃO 3
Especificações técnicas.
Especificações Técnicas

Dimensões:

Dimensões (mm e Kg) MF 7316 MF 7318


A - Distância entre eixos 2858
B - Comprimento total 5456
C + D - Altura total 3083
E - Largura total 2558
F - Vão livre 360
Raio de giro 5200
Sem lastro 5860 5860
Peso
Máximo 8685 9769

10
Especificações Técnicas

Motores AGCO Power:

• O MF 7300 é equipado com o motor AGCO Power eletrônico.


Estes motores são mundialmente reconhecidos por sua
robustez, potência, alto torque e baixo consumo de combustível;
• Equipados com sistema de gerenciamento eletrônico Common
Rail, os motores AGCO Power atendem às necessidades
específicas destes tratores. O sistema Common Rail calcula com
precisão a quantidade de combustível requerido pelo motor, em
qualquer momento, permitindo uma combustão otimizada,
resultando em um motor mais potente, confiável e que atende
todas as normas de emissões.

Identificação dos motores:

• A linha MF 7300 utiliza motor AGCO Power de 4,9 litros:

• 49CW3

MF 7316 MF 7318

160 cv 180 cv

642 N.m 699 N.m

49 C W 3

TIER 3
Tipo de Turbo W= Westegate
Common Rail
Capacidade Cúbica (decilitros)

11
Especificações Técnicas

Especificações dos motores 49CW3:

MF 7316 MF 7318

Tipo AGCO Power 49 CW3

Potência (SAE)
160 cv 180 cv
@2100 rpm
Torque Máximo
642 N.m 699 N.m
@1500 rpm
Número de
4
cilindros
Curso 134 mm
Diâmetro 108 mm
Cilindradas 4,9 litros
RPM
850 rpm
marcha lenta
RPM máxima
2200 rpm
(sem carga)
Ordem de ignição 1–2–4-3
Controladas por comando Controladas por comando
Válvulas
através de varetas através de varetas
Folga de válvulas
0,35 mm 0,35 mm
Adm. e Escp.
Volume de óleo 14 litros

Comparativo entre os motores 4 e 6 cilindros com 180 cv:

• Como vimos, o MF 7318 de 180 cv vem com motor 4 cilindros diferente da maioria dos
tratores da concorrência com a mesma potência. A estratégia dessa aplicação é
mostrar ao mercado que mesmo com menos cilindros podemos obter alta performance
e economia de combustível. Prova disso é a maior potência e maior torque que
obtemos no motor de 4 cilindros;

• Comparando o motor 49CW3 a um motor de 6 cilindros podemos ter:


• 11% de economia de combustível;
• Menor custo de manutenção (menos óleo lubrificante e componentes internos);
• Reserva de torque 12% maior;

12
Especificações Técnicas

Sistema de Arrefecimento:

Tipo Sistema pressurizado

49CW3
Termostato
Um termostato, início de abertura em 83ºC

Bomba d’agua Bomba centrífuga acionada por correia


Correia Poly-V
Ventilador RPM proporcional ao motor, acionado por correia
Água desmineralizada com aditivo 50% anticongelante a
Líquido de
base de etilenoglicol
arrefecimento
29 litros

Radiadores:

• O pacote de radiadores está localizado no dianteira do trator:

Radiador de ar (intercooler)

Radiador d´água

Radiador de óleo da
transmissão
Radiador do óleo
sistema hidráulico

Condensador Ar
Condicionado
Radiador de combustível

Visão frontal do pacote de radiadores dos motores 4 cilindros

13
Especificações Técnicas

Visão lateral esquerda do pacote de Visão lateral direita do pacote de


radiadores dos motores 4 cilindros radiadores dos motores 4 cilindros

Filtro de ar:
Filtro de ar Elemento seco de dois estágios com indicador de obstrução

Visão lateral esquerda do filtro de ar com


destaque do sensor de obstrução do filtro Visão frontal do filtro de ar

Sistema de combustível:
Pré filtro separador: Multilayer*
Filtro de combustível Pré filtro: 10 µm
Filtro principal: 5 µm
Sistema de injeção Common Rail
Bomba de combustível Bosch CP 4.2
Tipo de injetor CRIN 3.18
Partida em clima frio Grelha aquecedora controlada pela ECU
Tanque de combustível 400 litros
Especificação de diesel S10 ou S500

14
Especificações Técnicas

Sistema de combustível:

Radiador

Injetores

Common Rail

Filtro Principal
Bomba CP 4.2 5 µm

Pré Filtro
10 µm

Filtro Separador
Multilayer

Sensor de Nível

15
Especificações Técnicas

Sistema iEGR:

• Para atender a norma de emissões MAR 1, além do sistema de injeção eletrônica, os


motores dos tratores MF 7300 possuem o sistema iEGR;
• Este tipo de EGR, não possui qualquer controle eletrônico, o sistema é mecânico e
está sempre ativo. Sua configuração não necessita de peças adicionais, como válvulas
de controle, tubulações, trocador de calor, e portanto, a configuração do motor
permanece inalterada;
• Além do lóbulo principal no came de admissão (2), existe um lóbulo adicional (3) em
relação a configuração sem EGR. Durante a fase de descarga do cilindro este lóbulo
permite uma breve abertura antecipada da válvula de admissão (*). Desta forma uma
parte dos gases de descarga fica preso na galeria de admissão e sucessivamente,
durante a fase de admissão do cilindro, este gás é readmitido.

Lóbulo do sistema iEGR

Lóbulo principal de
acionamento da válvula
de admissão
*Vista frontal do eixo do
comando de válvulas.

Sistema iEGR.

16
Especificações Técnicas

Sistema iEGR:

subindo

descendo

descendo

Pistão subindo em compressão


subindo
Pistão descendo em combustão

Pistão descendo em admissão

Pistão subindo em escape

Vista superior de um motor sem iEGR

subindo Recirculação dos


gases de escape

descendo

descendo

Pistão subindo em compressão

Pistão descendo em combustão subindo

Pistão descendo em admissão

Pistão subindo em escape

Vista superior de um motor com iEGR

17
Especificações Técnicas

Sistema iEGR:

Fique de Olho:
• O processo de regulagem de válvulas de
motores que possuem iEGR precisa ser
feito respeitando a ordem de ignição devido
ao lóbulo extra no comando de válvulas;

• Para regulagem de válvulas dos motores com iEGR, basta colocar um cilindro em
balanço e regular a válvula do outro cilindro conforme tabela abaixo:

Motores 4 cilindros
Cilindros em balanço Regular válvulas do cilindro
4 1
3 2
1 4
2 3
Referência para regulagem dos motores 4 cilindros com iEGR

18
Especificações Técnicas

Transmissão:
• Os dois modelos da série MF 7300 utilizam a mesma transmissão e eixo traseiro:

Tipo de transmissão Heavy Duty - Engrenamento constante sem sincronizado


Número de grupos 3 (L, M e H)
Números de marchas 2 (A e B)
Conjunto 3PS
3 Steps
(Power Shift)
Velocidades disponíveis 18 para frente e 18 para trás
Tipo de óleo Massey Transmission Pro Plus – SAE 80W90 API GL 5
Nível de óleo 55 litros

Caixa mecânica
Marchas A e B
Conjunto 3PS (Power Shift)
Grupos L, M e H

19
Especificações Técnicas

Transmissão:

• Identificação de componentes:

Conjunto 3PS (Power Shift) sem a carcaça

Caixa mecânica Marchas A e B Grupos L, M e H sem a carcaça

20
Especificações Técnicas

Transmissão:

• Velocidades

Velocidades teóricas (Km/h)


Especificações MF 7316 MF 7318
Rodagem 30.5-32 R1
RPM motor 2200
LA1 2,96
LA2 3,65
LA3 4,54
LB1 4,92
LB2 6,06
LB3 7,56
MA1 5,82
MA2 7,18
MA3 8,94
MB1 9,68
MB2 11,94
MB3 14,88
HA1 11,59
HA2 14,29
HA3 17,80
HB1 19,28
HB2 23,77
HB3 29,62

21
Especificações Técnicas

Embreagem:

Tipo Eletro-Hidráulica (Power Shuttle)


Disco (2 conjuntos sendo um
9 discos húmidos cada conjunto
para frente ou outro para ré

Conjunto 3PS com a carcaça e Conjunto 3PS sem a carcaça e


Power Shutle em destaque Power Shutle em destaque

Redutor:

Tipo de redução Baraxle


Relação de redução 1:6,18

Cubo de roda da redução tipo


Baraxle

Redução tipo Baraxle

22
Especificações Técnicas

Tração (TDA):
• O acionamento do sistema é mecânico por molas e seu desacoplamento é eletro-
hidráulico atuando direto no pacote de discos. Ou seja, o sistema está constantemente
engatado e necessita da pressão hidráulica para desengatar.

Especificações MF 7316 MF 7318


Acionamento Por Molas Belleville e liberação Eletro-hidráulico

Destaque do alojamento do conjunto da tração no conjunto 3PS

Destaque do alojamento do conjunto da


tração no conjunto 3PS sem a carcaça

23
Especificações Técnicas

Bloqueio do diferencial:

Especificações MF 7316 MF 7318


Tipo Mecânico
Acionamento Eletro-hidráulico

Pistão de acionamento Bloco hidráulico dos


do bloqueio acionamentos

Vista superior da transmissão/eixo traseiro

Garfo de acionamento
do bloqueio

Pistão de acionamento
do bloqueio

Vista lateral do redutor final LD

24
Especificações Técnicas

Tomada de força:

Especificações MF 7316 MF 7318


Acionamento Eletro-hidráulico
Velocidades 540 e 1000

RPM 540 1874


Motor 1000 2000
Potência máxima (cv) 130 154
Eixos 6 e 21 estrias de 35 mm (1:3/8’’)

Vista interna LD da TDP

Vista frontal da TDP

Vista interna LE da TDP

25
Especificações Técnicas

Eixo dianteiro:

Especificações MF 7316 MF 7318


Marca ZF – AS3065
Acionamento Autoblocante
Bloqueio
Tipo Discos
Redução coroa/pinhão 1:3
Ângulo de esterçamento 50°
Raio de giro 5200 m
Oscilação do eixo 11°
Camber 1°
Caster 6°
Convergência 0 mm à 6 mm
Opcional Kit 3 m
Tipo de óleo SAE 90 API GL 5 ou SAE 80W90 API GL 5

Nível de Redutor 1,5 litros cada lado


óleo Eixo 6 litros

Vista traseira do eixo

Vista frontal do eixo

26
Especificações Técnicas

Freio:

Especificações MF 7316 MF 7318


Tipo Multidiscos banhado à óleo
Número de discos 5 de cada lado
Acionamento do freio de Hidráulico, atuando independente em cada pedal ou em
serviço conjunto com os dois pedais
Sistema Hidráulico Sistema independente do circuito hidráulico do trator
Acionamento do freio de
Alavanca manual que atua diretamente no freio de serviço.
estacionamento
Fluído de freio DOT 4
Nível do reservatório 0,5 litros

Freio de Reservatório de fluído


estacionamento de freio (DOT 4)

Freio de
serviço
Freio de serviço e
estacionamento atuam
no mesmo local
Cilindros de freio de serviço

Vista superior completa do sistema de


freio de serviço e estacionamento

27
Especificações Técnicas

Sistema Hidráulico:
• Os dois modelos poder ter dois tipos de sistemas hidráulicos, sendo:

Especificações Centro Aberto Centro Fechado


Tipo de bomba Engrenagem Pistão
Vazão máxima 90 l/min (25 cc/rev) 162 l/min (63 cc/rev)
Pressão máxima 185 +/- 5 bar 195 +/- 5 bar
MF Hydraulic Power ou MF Hydraulic Power Plus
Tipo de óleo
(ISO VG 68)
Nível de óleo 100 litros

Controle remoto:

Especificações MF 7316 MF 7318


Centro Aberto Centro Fechado
3 ou 4 válvulas de dupla
ação com desarme
2 ou 3 válvulas de dupla
automático e controle de
ação, com desarme
Válvula de Controle vazão. Duas dessas
automático sendo 1
Remoto válvulas também possuem
prioritária com regulagem
trava de posição das
de vazão
alavancas de acionamento
e a função floating

Fabricante das VCRs

VCRs do sistema de centro aberto VCRs do sistema de cetro fechado

28
Especificações Técnicas

Controle remoto:

• Apesar do sistema de centro fechado entregar 162 l/mim, as VCRs tem vazão
máxima limitada em 100 l/min. O sistema também possui uma válvula de prioridade,
porém nela a vazão é limitada em 70 l/min. No sistema de centro aberto a primeira
válvula é prioritária e possui regulagem de vazão.

Identificação das VCRs:

1 2 3 1. Válvula de dupla ação com desarme


4 automático;
2. Válvula de dupla ação com desarme
automático;
5 3. Válvula de dupla ação com desarme
automático, controle de vazão e floating;
4. Retorno ao tanque;
5. Bloco hidráulico do levante;

VCRs do sistema de Centro Aberto

1. Válvula de dupla ação com desarme


automático e regulagem de vazão;;
2. Válvula de dupla ação com desarme
1 2 3 4 automático, regulagem de vazão e
5 bloqueio de posição da alavanca de
acionamento e floating;
3. Válvula de dupla ação com desarme
6 automático e regulagem de vazão;
4. Válvula de dupla ação com desarme
automático, regulagem de vazão e
bloqueio de posição da alavanca de
acionamento e floating;
5. Retorno ao tanque;
6. Bloco hidráulico do levante;
VCRs do sistema de Centro Fechado

29
Especificações Técnicas

Levante:

Especificações MF 7316 MF 7318


Controle eletrônico com ajuste de altura, profundidade,
Tipo de ajuste e controle velocidades de descida, sensibilidade e amortecimento*
(*modo transporte)
Capacidade de levante
8.000 Kg
máx. no olhal
Capacidade de levante
5.500 Kg
máx. à 610 mm do olhal
Categoria de levante Cat II

Sistema de levante traseiro

Terceiro ponto com ajuste de altura/posição

Braço do levante categoria ll com barra


estabilizadora e braço superior ajustáveis

30
Especificações Técnicas

Sistema de direção:

Especificações MF 7316 MF 7318


Sem piloto Hidrostática de centro aberto
Tipo
Com piloto Hidrostática de centro fechado
Bomba hidráulica (tipo engrenagem)
Acionamento
41 l/min (16 cc/rev)

Unidade hidrostática com


pré disposição para piloto

Bomba hidráulica da direção

Unidade hidrostática sem


pré disposição para piloto

31
Especificações Técnicas

Sistema Elétrico:

Componentes Especificações
Bateria 170 Ah
Voltagem 12 V
Motor de partida 12V / 4,2 kW
Alternador 14V / 150 Ah
Uma primária próxima da bateria
Placas de fusíveis
Uma secundária dentro da cabine

Faróis traseiros do teto

32
Especificações Técnicas

Sistema Elétrico:

Módulos:

MF 7316 e MF 7318
Painel
Motor
Transmissão
Display
SASA
PVED
AGI4 NAV900
C3000 GFX 750
*Os opcionais de piloto só estão disponíveis para tratores com bomba variável

Painel Motor

Módulo da transmissão e display da coluna PVED SASA

C3000 Antena AGI4 GFX750 Antena NAV900

33
SEÇÃO 4
Operação MF 7300
Operação

Posto de operação:

Controles frontais e painel de instrumento:

Console Frontal
(1) Tacômetro
(2) Nível de combustível
(3) Comutador do limpador de para-brisa, indicadores de direção, luz alta/baixa e buzina
(4) Interruptor do farol dianteiro
(5) Interruptor do farol traseiro
(6) Interruptor dos faróis do teto
(7) Trava dos freios
(8) Freios
(9) Chave de partida
(10) Trava de ajuste do volante
(11) Pedal da embreagem
(12) Pedal de ajuste de inclinação do volante
(13) Tecla das luzes de emergência
(14) Tecla das luzes do painel, lanterna e faróis dianteiros
(15) Volante
(16) Indicador de temperatura do motor
(17) Luzes de alerta
(18) Display LCD

35
Operação

Painel de instrumentos:

• O painel de instrumentos possui luzes indicadoras com a função de indicar algo


específico ao operador piscando ou mantendo-se acesa. Algumas das indicações
podem também ser combinadas com avisos sonoros contínuos ou periódicos.

Painel de instrumentos

36
Operação

Painel de instrumentos:

(inativo)

37
Operação

Painel de instrumentos:

(inativo)

Display LCD:

• Fornece ao operador várias informações


sobre o trator. Através do botão
navegação, o operador pode ajustar os
parâmetros ou selecionar as
informações a serem apresentadas de
acordo com suas necessidade.

Funções:

• Versão do Software;
• RPM;
• Horas Trabalho;
• Consumo de Combustível Instantâneo;
• Código de Erros;

Botão de navegação do painel

38
Operação

Painel de instrumentos:

Display LCD:
Versão do Software Painel

RPM
Erro Ativo Horas Trabalho

RPM

Erro Ativo Consumo de Combustível


Instantâneo LPH

Código de Erros do Motor


Erro Ativo

Interpretação dos códigos de erros do motor:

E= Motor

SPN= Suspect Parameter Number


Número do Componente Suspeito
Ex.: SPN 91= Sensor de Aceleração 1

FMI= Failure Mode Identifier


Identificação da Falha
Ex.: FMI 4= Abaixo do Normal (ocioso)

39
Operação

Painel de instrumentos:

Diagrama das telas do display LCD:

Chave Ignição ON

• Versão de software

• Rotação Motor
Display Status 1
• Horimetro

Botão de navegação
do painel

• Rotação Motor
• Consumo de Comb. Display Status 2

DTC – Diagnostic Trouble Code. OU Partida

SIM
Ícones que indicam Erros
DTC?

NÃO

Display Status 1

Diagrama das telas do Display

40
Operação

Assento do operador:
• A linha MF 7300 possui um assento diferenciado com vários ajuste.

1. Ajuste do apoia braço;


2. Cinto de segurança;
3. Ajuste do encosto;
4. Ajuste de posição (giratório);
5. Ajuste de posição (frente/trás);
6. Ajuste de altura; 1

2
3
4

Observação: há um sensor de presença no assento que, se não ativado, não permitirá


que o trator desloque.

Alavanca do freio de estacionamento

• A alavanca do freio de estacionamento


(1) está do lado esquerdo da cabine.

Alavanca do freio de
estacionamento

41
Operação

Pedais:

• Existem cinco pedais na coluna frontal, são eles:


• Pedal da embreagem (1);
• Pedal de ajuste da coluna (2);
• Pedais do freio (3);
• Pedal do acelerado (4);

Pedal da embreagem:

• O dispositivo de segurança somente permite a


partida do motor, quando o pedal da
embreagem estiver completamente acionado. A
função do sistema de embreagem é acoplar e
desacoplar o motor do sistema de transmissão.
Calcando o pedal da embreagem até o fundo,
interrompe-se a transmissão de potência. Isto
deve ser feito sempre que:
• Trocar de marcha com a alavanca de
seleção de câmbio;
• Acionar o multiplicador/redutor;
• Trocar o grupo de marcha com a 1 2 3 4
alavanca de regime do câmbio (o trator
deve estar parado).
Não descanse o pé sobre o pedal da embreagem com o motor em funcionamento, isso
poderá causar desgaste excessivo do disco da embreagem.

Pedal de ajuste da coluna de direção:


• O volante pode ser ajustado em posições diferentes após pisar no pedal de trava (2).

Pedais do freio:
• Os pedais do freio permitem o acionamento individual de cada freio (esquerdo e
direito) para facilitar manobras que exijam curvas fechadas, assim como o
acionamento simultâneo de ambos os freios durante o trânsito em estradas. Para
acionar os freios individualmente levante a trava de bloqueio dos pedais. Ao transitar
em estradas, utilize os pedais do freio sempre conectados através da trava.

Pedal do acelerador:
• Pressionando o pedal do acelerador, aumenta a rotação do motor. Quando o pedal é
aliviado, o motor retorna à rotação correspondente à posição do acelerador manual.

42
Operação

Console lateral direito:

1 2 3 4 5

Painel de controle do levante

9 8 7 6

(1) Potenciômetro de ajuste de profundidade dos braços do levante;


(2) Potenciômetro de velocidade de descida dos braços do levante;
(3) Potenciômetro de altura máxima dos braços do levante (limite superior);
(4) Potenciômetro de controle de sensibilidade dos braços do levante;
(5) Suspensão ativa do levante (amortecimento);
(6) Tomada 12V;
(7) Subida e descida do levante;
(8) Botão de seleção Auto 1 e Auto 2;
(9) Interruptor N-Auto;

43
Operação

Controles do lado esquerdo do teto da cabine:

• (1) Seletor do ventilador de três


velocidades: a ventilação é feita através
das saídas localizadas no teto da cabine.
• (2) Seletor do ar condicionado: liga e
desliga o ar condicionado: para aumentar
e o resfriamento gire o seletor no sentido
horário; para diminuir gire-o no sentido
anti-horário.
• (3) Seletor de temperatura do ar quente:
para aumentar a temperatura gire o
seletor de controle no sentido horário;
para diminuir gire-o no sentido anti-
horário. Vista interna do teto da cabine
• (4) Saída de ar.

Controles frontais do teto da cabine:

Luz de cortesia:

O interruptor (1) possui 3 posições:


• Esquerda: luz acesa permanentemente.
• Centro: luz apagada.
• Direita: luz acende ao abrir a porta e apaga
quando a porta é fechada.

Saída de ventilação:

• As saídas de ventilação (2) no teto podem


ser direcionadas de acordo com a
necessidade do operador, até mesmo para Vista interna do teto da cabine
desembaçar os vidros direcionando o fluxo
de ar para os mesmos.

Cortina quebra-sol:

• A cortina quebra sol (3) é usada para quebrar a claridade da luz solar.

44
Operação

Controles frontais do teto da cabine:


A alavanca (4) possui 2 posições:
• Totalmente para a esquerda permite a
entrada do ar externo. Nesta posição as
janelas são desembaçadas mais
rapidamente e com as janelas fechadas a
pressão no interior da cabine aumenta
reduzindo a entrada de pó.
• Totalmente para a direita: impede a
entrada de ar, o ar existente é recirculado
no interior da cabine. Com o ar
recirculando no interior da cabine o
aquecimento é mais eficiente, e a
capacidade de arrefecimento é maio do
que com ar condicionado ligado. Espelho
retrovisor interno com regulagem (5) Vista interna do teto da cabine

Abertura das janelas laterais da cabine:

• Puxe a alça (1) para cima e empurre a janela


para fora. Puxe a alça para cima e empurre a
janela para fora. As janelas laterais têm somente
uma posição de abertura.
• No console lateral esquerdo, abaixo da janela
tem o porta objetos (2).

Alça e porta objeto no console lateral


direito da cabine

Trinco interno das portas:

• Para abrir, puxe para cima.

Trinco da porta LE

45
Operação

Comando do acelerador manual:

• O comando do acelerador manual fica localizado no console direito do operador.


(1) Tecla memória RPM (mantendo
pressionada por 2 segundos salva na
memória, pressionada por 1 segundo
retorna à memória salva anteriormente);
(2) Tecla - (diminui a rotação gravada 1 3 2
gradativamente);
(3) Tecla + (aumenta a rotação gravada
gradativamente);
(4) Botão de regulagem RPM;
4
Observação: Quando se pisa no freio a
RPM cai para lenta, como lógica de
segurança da intervenção do operador. Acelerador manual

Controles da TDP:
• Como vimos em “Especificações”, o acionamento da TDP é eletro-hidráulico, porém,
a seleção de velocidade é mecânico atrás da alavanca ao lado do banco do operador
• A alavanca tem 3 posições: 540 rpm / Neutro / 1000 rpm.

Observação: sempre desligue a TDP para selecionar ou alterar as velocidades.

Modo AUTO:

• A TDP possui a função AUTO, que faz com que a TDP ligue e desligue junto com o
acionamento do levante, ou seja, sobe o levante desliga a TDP, desce o levante, volta
a ligar a TDP.

Observação: para habilitar a função AUTO basta ligar a TDP e pressionar o botão
AUTO, porém, para que o sistema funcione, o levante precisa ser baixado com o trator
em movimento.

Botão de acionamento da TDP e


Alavanca de seleção de velocidade
botão Auto na coluna lateral

46
Operação

Alavancas de controle das VCRs:

• Os tratores MF 7300 possuem algumas configurações de controle remoto, como vimos


antes. As alavancas de controle das VCRs estão no console lateral direito, e as
posições de acionamento vai depender do tipo de válvula.

Alavancas de acionamento das VCRs

Posições das alavancas:


Válvulas 1 e 2 :
1 2 3
• Posições P N R;
• Ao acionar a alavanca
para trás do trator o
óleo sairá na parte de
cima da válvula.

Válvulas 3*:

Posições P N R e F
VCRs do sistema *Prioritária
hidráulico centro aberto
2 4
1 3 Válvulas 1, 2, 3 ou 4*:

• Posições P N R e F;
• Ao acionar a alavanca
para o assento do trator
o óleo sairá na parte de
cima da válvula. Um
toque a mais cairá na
VCRs do sistema posição Floating.
hidráulico centro fechado *Prioritária

47
Operação

Alavancas de controle das VCRs (identificação):

Alavancas e válvulas do sistema hidráulico Centro Aberto

Alavancas e válvulas do sistema hidráulico Centro Fechado

48
Operação

Sistema do levante hidráulico:

• Em “Especificações”, vimos que o sistema de levante é hidráulico, porém, controlado


e monitorado eletronicamente por um módulo

Localizações dos componentes de controle do levante

Módulo Painel de controle Potenciômetro Sensor de tração

Bloco hidráulico
Bomba hidráulica Pistões
com as solenoides

49
Operação

Sistema do levante hidráulico:

• As possibilidades de ajuste no painel de controle são:

Item Definição Função


Ajuste da profundidade Com este seletor ajusta-se a profundidade/posição de
1
de trabalho trabalho dos braços.
Acende quando o levante estiver bloqueado ou quando
2 Luz de diagnóstico
houver uma falha no sistema.
3 Velocidade de descida Com este botão é determinado uma velocidade de descida.
Altura máxima (limite Este potenciômetro ajusta a altura máxima alcançada pelos
4
superior) braços quando o botão é acionado para subir os braços.
Seletor de controle de Seleciona a sensibilidade da tração para controle de
5
sensibilidade de tração posição dos braços do levante.
Permite ao sistema absorver os impactos sobre os braços
6 Suspensão ativa
do levante quando estiver na posição de transporte.
Interruptor de Permite baixar e subir os braços do levante lentamente para
7
acionamento o engate do implemento
8 Luz de subida Acende quando o levante é acionado para cima.
9 Luz de descida Acende quando o levante é acionado para baixo.

* Apesar do botão da suspensão ativa ter várias posições, somente as duas primeiras (liga e desliga)
estão habilitadas para este sistema.

50
Operação

Sistema do levante hidráulico - Operação:

• Por segurança o sistema de levante sempre estará bloqueado ao desligar a chave de


partida ou utilizar os controles externos. O painel de controle é desativado por
questões de segurança. Para reativar, mova o botão de acionamento principal para
subir e descer e retorne para a posição neutra, o sistema estará reativado.

Ajustando o sistema de levante:

• Existe risco de acidente na descida ou levantamento dos braços de acoplamento,


portanto, por segurança, antes de acionar os braços de levantamento verifique e
certifique-se de que não há pessoas ou animais por perto;

Ajuste de profundidade de trabalho:

• Após acoplar o implemento, gire o seletor de controle de profundidade/posição dos


braços (1) para uma profundidade adequada e ative o sistema para a posição de
trabalho através do botão do console lateral próximo ao acelerador manual. Caso a
profundidade pré ajustada anteriormente não seja adequada, é possível ajustar a
profundidade com o trator em movimento através do potenciômetro (1).

Posição flutuação:

• A posição flutuante pode ser utilizada quando se trabalha com determinados tipos de
implementos que têm de acompanhar a superfície do solo. Esses implementos
podem ser, por exemplo, semeadeiras e enfardadeiras;
• Para colocar os braços em flutuação, coloque o potenciômetro (1) na posição
máxima no sentido anti-horário (a luz de descida permanacerá acesa). Para que o
sistema não intervenha na posição do braço, coloque a sensibilidade de tração dos
braços na posição mínima girando o botão (7) na posição P;
• A função flutuação dos braços pode ser desativada colocando o potenciômetro (1)
próximo a posição 1.

51
Operação

Sistema do levante hidráulico - Operação:

Configuração da altura máxima:

• Ao colocar os braços na posição de transporte, em alguns casos, é possível que o


implemento se choque com o trator ou, se usar em conjunto com a TDP, pode-se
torce e danificar o cardan de acoplamento. Por isso, é possível ajustar a altura
máxima que os braços alcançarão através do potenciômetro (6). Girando para a
posição MÁX os braços subiram até a altura máxima.

Configuração da sensibilidade dos braços:

• O controle de sensibilidade pode ser utilizado quando se trabalha com implementos


que operam abaixo da superfície do solo. Girando o seletor (7) para a posição P,
permite grandes forças de tração sem que o sistema venha a corrigir a profundidade
do implemento (sistema desativado). Girando o seletor (7) no sentido horário, a
sensibilidade do sistema será aumentada gradativamente, conforme a posição a qual
o potenciômetro foi colocado. Com o seletor (7) no final do curso (posição 8), o
sistema estará com a máxima sensibilidade.

Configuração da velocidade de descida:

• A velocidade de descida dos braços pode ser ajustada pelo potenciômetro (5).
Girando o seletor (5) para a posição coelho, a velocidade de descida do implemento
é rápida. Girando o seletor (5) para a posição tartaruga, a velocidade de descida do
implemento será lenta.

Descida rápida:

• O botão de descida rápida é utilizado quando precisar que, temporariamente, os


braços inferiores ultrapassem a profundidade estabelecida pelo potenciômetro (1).
Ao pressionar esse botão os braços serão baixados na velocidades máxima
independente do ajuste feito pelo potenciômetro (5). Ao soltar o botão os braços
voltaram para a posição pré definida pelo potenciômetro (1);
• Essa função é útil em terrenos com irregularidades.

• A= engate norma no solo;


• B= engate rápido no solo;

Botão (1) no console lateral para


ativar a descida rápida

52
Operação

Sistema do levante hidráulico - Operação:

Suspensão ativa:
• O levante hidráulico possui uma função de suspensão ativa quando o levante está na
posição de transporte (todo levantado). Essa função torna a condução do trator mais
regular e estável em manobras ou transporte quanto o implemento estão acoplado
aos braços, absorvendo os impactos postos sobre eles baixando e elevando os
braços automaticamente. Por isso, quando essa função está sendo utilizada, a altura
do transporte é ligeiramente mais baixa do que a estabelecida pelo seletor de altura
de elevação. A função é ativada e desativa pelo botão (9).

Botões de controles internos:


• Existem dois botões dentro da cabine que são utilizados para acionar o levante. Um,
localizado ao lado do acelerador manual, colocar os braços para a posição de
transporte ou trabalho respeitando os ajustes feitos nos potenciômetros (velocidade
de descida, altura máxima, profundidade de trabalho). O outro, localizado no painel
lateral direito, é pulsante e aciona o levante para cima e para baixo, porém, sem
respeitar os ajustes feitos nos potenciômetros.

Botão no console lateral para subir e Botão pulsante no console lateral para
baixar os braços do levante subir e baixar os braços do levante

Botões de controle externo:


• Existem dois botões (A) no para-lamas esquerdo que podem ser utilizados para
controlar a posição dos braços do levante. Os botões são pulsantes e os braços
subiram ou desceram enquanto os botões forem pressionados. Os botões ficam
bloqueados por segurança e para habilita-los basta pressionar o botão de subir e
depois o de descer.

Botões de controle de altura dos braços do levante no para-lamas esquerdo

53
Operação

Tração e Bloqueio:
• Em “Especificações” vimos que a tração é de acoplamento por molas e liberado
hidraulicamente (pacote de discos) e acionamento eletro-hidráulico. O bloqueio do eixo
traseiro é de acoplamento mecânico porém de acionamento eletro-hidráulico. Já o
bloqueio do eixo dianteiro é do tipo Autoblocante. Os botões de acionamento da tração
e do bloqueio possuem as posições OFF, AUTO e ON.

Modo AUTO para a tração e bloqueio:


• Tanto a tração quanto o bloqueio, possuem a função AUTO. Essa função faz com que
a tração ou o bloqueio sejam ativados e desativados de acordo com a posição do
levante, ou seja, ao acionar o levante para baixo a tração ou o bloqueio são ativados e
ao acionar o levante para cima a tração ou o bloqueio são desativados.
• Para habilitar essa função basta colocar o botão de acionamento da tração, ou o botão
de acionamento do bloqueio, ou ambos, na posição intermediária;
• O modo AUTO só será ativado quando o levante for acionado pelo botão ao lado do
acelerador manual, e esse botão deve permanecer na posição baixado. Se o botão for
colocado na posição desligado ou subir, a tração e/ou o bloqueio também serão
desligados;
• Deixando o botão de acionamento da tração na posição AUTO, abaixo de 10
km/h, sempre que os pedais de freio forem pisados, a tração também será
acionada;
• Deixando o botão de acionamento do bloqueio na posição AUTO, sempre que a
velocidade superar os 12,5 km/h o bloqueio será desligado permanentemente;
AUTO ON
OFF

Botões de Botões de
acionamento da tração acionamento do bloqueio

Botões de acionamento da tração e do bloqueio

Posições dos botões de acionamento


da tração e do bloqueio
Observação: o bloqueio deve ser acoplado e desacoplado com o trator parado ou em
baixa velocidade e nunca quando estiver tracionando ou com as rodas traseiras
patinando. Não acople a tração e o bloqueio ao transitar por estrada, a menos que seja
absolutamente necessário

54
Operação

Display da coluna:

• O display na coluna lateral direita trás ao operador informações sobre a transmissão,


TDP, modo de operação, códigos de erros, e ainda, o permite fazer várias
configurações que mudaram a forma de operar o trator.

Conhecendo o display da coluna:

• Símbolos:

1. Sentido de descolamento (frente); 1 2


2. Sentido de deslocamento (ré);
3 4
3. Marcha de arrancada a frente;
4. Marcha de arrancada a ré;
5 6
5. Alavanca frente e ré em neutro;
6. Alavanca frente e ré em park,
7. Caixa reduzida selecionada (L); 7
8
8. Modo de operação;
9. Step (Power Shift) selecionado; 9
10. Status de programação de rotação; 10
11. Modo N habilitado;
12. Modo AUTO da TDP habilitado; 11 12
13. Código de falha ativo; 13 14
14. Símbolo da TDP;
15. Velocidade de deslocamento, RPM
da TDP, temperatura da transmissão; 15
16. Nível de ARLA (inativo)

16

Descrição de cada símbolo:

Símbolo do trator:

• O símbolo do trator fica aceso sempre que a chave de ignição é ligada.

55
Operação

Descrição de cada símbolo:

Símbolos 1 e 2 : Setas.

• As setas de sentido de condução para a frente ou para trás acendem quando cada
sentido de condução é engatado. As setas piscam quando o trator é conduzido a uma
velocidade superior a 10 km/h.

Símbolos 3 e 4 : Step (marcha) de arrancada.

• Os “Steps” (marcha) de arrancada ou saída são os steps buscados quando a alavanca


frente e ré é movida. É possível programar um step (marcha) de arrancada diferente
para frente e para trás e até mesmo deixar sem nenhum step (marcha) programado.
Por exemplo, se programarmos o step (marcha) 2 para frente e 1 para trás, esses serão
os steps de arrancada postos todas as vezes que a alavanca frente e ré for movida
para essas direções independente da marcha em que estava anteriormente. Caso não
tenha nenhum step (marcha) programado, ao dar partida, o step de arrancada será o
número 1, e nas inversões de sentido, o trator sairá no último step em que estava
sendo operado/conduzido. Para saber como programar consulte “Programação do step
de arrancada” deste manual.

Símbolos 5 e 6 : Posições da alavanca frente e ré.

• Os símbolos N e P indicam a posição da alavanca frente e ré. O N acenderá quando a


alavanca estiver na posição neutro e o P acenderá quando a alavanca for colocada na
posição de Parklock (apesar da alavanca ter esse posição o MF 7300 não possui freio
de estacionamento por acionamento eletro-hidráulico, somente mecânico). Estes
símbolos piscaram caso o freio de estacionamento não estiver aplicado.

Símbolo 7 : Caixa reduzida selecionada.

• O símbolo de caixa reduzida sempre acenderá quando o trator for conduzido na caixa L.

Símbolo 8 :Modo de operação.

• O modo de operação selecionado pelo operador será mostrado nessa área do display.
O símbolo AUTO 1 acenderá quando esse modo for ativado, o símbolo AUTO 2
acenderá quando esse modo for selecionado. Essa área ficará em branco quando o
modo manual de troca dos steps (marchas) estiver sido escolhido pelo operador.

92
Operação

Descrição de cada símbolo:

Símbolo 9 : Step (marcha) selecionado.

• Vimos que a transmissão do MF 7300 possui 3 steps (marchas) feitos pelo sistema
PowerShift, portanto, neste campo aparecerá os números 1, 2 ou 3 que são os steps
selecionados para a operação.

Símbolo 10 : Status de programação de rotação.

• Veremos que o modo de operação AUTO 2 utiliza rotações programadas para as trocas
dos steps (marchas). Portanto, quando entramos no modo de programação dessas
rotações de troca de steps, o número 1 aparecerá quando a rotação para reduzir um
step de trabalho for programado e o número 3 aparecerá quando a rotação para
aumentar um step de trabalho for programado.

Símbolo 11 : Modo N habilitado.

• Esse símbolo acenderá todas as vezes que o modo Auto N estiver habilitado pelo
operador.

Símbolo 12 : Modo AUTO da TDP habilitado.

• Sabemos que a TDP do MF 7300 possui a função AUTO que permite a TDP ser ligada
e desligada de acordo com a posição do levante. Sempre que essa função for habilitada
a palavra AUTO aparecerá sobro o símbolo da TDP.

Símbolo 13 : Códigos de erros.

• Esse símbolo acenderá no display sempre que houver uma falha no trator. Caso haja
uma falha presente basta apertar o botão de configuração do display embaixo da
alavanca frente e ré para visualizar o código de erro no display (para visualizar os
códigos no display o freio de estacionamento precisa estar aplicado).

Símbolo 14 : TDP.

• Esse símbolo sempre aparecerá quando a TDP for ligada. Ficará intermitente quando a
TDP estiver em espera e aceso constante quando a TDP estiver em funcionamento. Ao
mesmo tempo, ao ligar a TDP, abaixo do símbolo aparecerá sua rotação.

93
Operação

Descrição de cada símbolo:

Informações (15) sobre velocidade de deslocamento, rotação da TDP e


temperatura do óleo da transmissão :

• Nessa área do display aparecerá a velocidade de deslocamento do trator, a rotação


da TDP e a temperatura do óleo da transmissão. Para trocar as informações que
aparecem nesta área do display, basta pressionar o botão (1) no console LE do painel
de instrumentos.

Observação: para que apareça no display a velocidade de deslocamento é preciso que


o botão (1) seja pressionado quando o trator estiver em deslocamento. Pressionar esse
botão com o trator parado, nessa área do display trocará entre rotação da TDP e
temperatura do óleo da transmissão.

Botão (1) que altera as informação do display


entre velocidade de deslocamento, rotação da
TDP e temperatura da transmissão

Console do painel de instrumentos

Símbolo 16 : Nível de ARLA no reservatório (inativo).

• Este ícone mostra a quantidade de ARLA no reservatório, porém, este item está
inativo no MF 7300 pois ele não tem esse sistema.

94
Operação

Configurações disponíveis no display da coluna:

• No display da coluna existem algumas configurações disponíveis que habilitam,


desabilitam e ajustam algumas funções do trator, configurações essas que são
apresentadas no display em forma de códigos numéricos.

Acessando a tela de configurações:

• Para acessar a tela de configurações:

1. Ligue a chave de ignição;


2. Aplique o freio de mão (freio de estacionamento)*;
3. Pise no pedal da embreagem;
4. Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca frente e ré;

• Para sair da tela de configurações:

1. pressione o botão HiShift atrás da alavanca de marchas A e B ou de grupos.

Botão de acesso a tela de configurações do display Botões HiShift nas alavancas


de marchas e grupos

Observações:

• *O freio de estacionamento é o item principal para acessar a tela de configurações,


ou seja, sem que ele esteja aplicado não é possível acessar a tela;
• Também é possível acessar a tela de configurações com o trator em funcionamento
seguindo os mesmos passos descritos anteriormente;

95
Operação

Telas de configurações do display da coluna:


• Como mencionado anteriormente, as configurações disponíveis no display são
apresentadas em forma de códigos numéricos. Ao fazer o processo anterior para
acessar as configurações, a primeira tela que é apresentada vem com a palavra IND e
automaticamente passa para o parâmetro 1.

Tela inicial Tela com o primeiro


parâmetro
Próximos passos:
• Utilize os botões + e – na alavanca de marchas A e B para mudar os parâmetros;
• Ao encontrar o parâmetro desejado pressione o botão de configurações abaixo da
alavanca frente e ré para acessar o parâmetro;
• Utilize os botões + e – na alavanca de marchas A e B para ajustar o parâmetro;
• Pressione novamente o botão de configuração abaixo da alavanca frente e ré para
salvar as alterações;
• Pressione o botão HiShifit atrás da alavanca de marchas A e B para ignorar as
alterações.

Observação: sempre que no display estiver o parâmetro 1 e a tecla – for


pressionada, ou, quando estiver o parâmetro 251 e a tecla + for pressionada, o
display ficará bloqueado por alguns segundo para passar a próxima tela. Aguarde.

Códigos e parâmetros disponíveis para ajuste:


1. Tipo de rodado;
3. Altura do pedal da embreagem;
10. Tempo de auxilia a arrancada (automação de partida);
20. Habilita/desabilita o auxilio a arrancada;
30. Agressividade de acoplamento do Power Shuttle;
90. Agressividade de acoplamento da TDP;
95. Unidade de medida do display;
96. Unidade de medida de temperatura do display;
98. Ajuste de carga do modo operacional AUTO 1;
251.Rotação máxima do motor;

96
Operação

Telas de configurações do display da coluna:

Código 1: Tipo de rodado.


• Esse parâmetro permite informar o tipo de rodado utilizado no trator para que seja
apresentada corretamente a velocidade de deslocamento no display. É um valor
sem unidade de medida e deve ser ajustado quando o rodado é alterado por um de
maior ou menor diâmetro.
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B selecione a tela de
número 1;
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca frente e ré para
acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o botão HiShift atrás da
alavanca A e B para sair;

Como encontrar o valor correto:


• O valor depende da cada rodado, portanto, para encontrar o valor correto utilize a
formula abaixo:

• X= circunferência do pneu Sendo X o valor a ser inserido no painel


(2)
• Exemplo:
• Circunferência= 5420 mm

• X= 5420 = 863 Portanto o valor a ser inserido no painel é de 863


(2)

Tela para ajuste do Tela com o parâmetro


tipo de rodado ajustado

97
Operação

Telas de configurações do display da coluna:

Código 3: Altura do pedal de embreagem.

• Esse parâmetro permite ajustar a altura do pedal de


embreagem de 1 a 4, sendo 1 o começa a se deslocar com o
pedal mais baixo e 4 terá que soltar um pouco mais o pedal de
embreagem para que o trator comece a se deslocar.
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
Tela para ajuste da
selecione a tela de número 3; altura da embreagem
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca
frente e ré para acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

A altura da embreagem pode


ser ajustado dos valores de
1a4

Código 10: Tempo do auxilio a arrancada.

• Esse parâmetro permite ajustar o tempo de atuação do auxilio


a arrancada, que liga a tração sempre que a alavanca frente e
ré é movida para frente ou para trás. A tração ficará ligada pelo
tempo ajustado neste parâmetro. O tempo varia de 0s a 20s
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
selecione a tela de número 10;
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca
Tela para ajuste do tempo
frente e ré para acessar o parâmetro; do auxilio a arrancada
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

Observação: para que o auxilio a arrancada funcione como


mencionado acima, é necessário ativar essa função no
parâmetro 20.
O tempo de atuação do
auxilio a arrancada pode ser
ajustado de 0 a 20 segundos

98
Operação

Telas de configurações do display da coluna:

Código 20: Ativar o auxilio a arrancada.

• Esse parâmetro permite ativar ou desativar o auxilio a


arrancada. Quando 0 o sistema está desabilitado e quando 1 o
sistema está habilitado. Essa função somente funcionará
enquanto o trator estiver abaixo de 10 km/h.
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
Tela para ativar o
selecione a tela de número 20; auxilio a arrancada
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca
frente e ré para acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

0 desativa o sistema e
1 ativa o sistema

Código 30: Agressividade de acoplamento do Power


Shuttle (frente e ré).

• Esse parâmetro permite ajustar a agressividade de


acoplamento do Power Shuttle quando a alavanca frente e ré
é movida para frente ou para trás. A agressividade pode ser
ajustada de 1 a 10 sendo 1 menos agressiva e 10 mais
agressiva.
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
selecione a tela de número 30; Tela para da agressividade de
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca acoplamento do Power Shuttle
frente e ré para acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

A agressividade de acoplamento
pode ser ajustado de 1 a 10

99
Operação

Telas de configurações do display da coluna:

Código 90: Agressividade de acoplamento da TDP.

• Esse parâmetro permite ajustar a agressividade de


acoplamento da TDP. A agressividade varia de acordo com o
implemento e pode ser ajustada de 0 a 5, sendo 0 menos
agressivo e 5 mais agressivo;
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B Tela para ajuste da
selecione a tela de número 90; agressividade de
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca acoplamento da TDP
frente e ré para acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

A agressividade de acoplamento
pode ser ajustado de 0 a 5

Código 95 e 96: Unidades de medidas do display.

• Esses parâmetros permitem alterar as unidades de medidas


do painel, sendo que o parâmetro 95 altera unidade de
velocidade onde 0 é sistema métrico (km/h) e 1 sistema
imperial (mi/h). O 96 altera a unidade de temperatura onde 0 é
sistema métrico (Celsius) e 1 sistema imperial (Fahrenheit).
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
selecione a tela de número 95 ou 96;
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca
frente e ré para acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

Telas para ajuste das


unidades de medidas

100
Operação

Telas de configurações do display da coluna:

Código 98: Parâmetro de carga para modo de


operação AUTO 1.

• Esse parâmetro permite ajustar a carga que será levada em


consideração para as trocas dos steps (marchas) quando o
modo AUTO 1 está selecionado. Os valores pode variar de
20% à 100%, onde quanto maior o valor, mais antecipada
será a troca dos steps.
• Para ajustar: Tela para ajuste da
• Acesse o menu de configurações; referência de carga do motor
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
selecione a tela de número 98;
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca
frente e ré para acessar o parâmetro;
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair; Os valores de porcentagem de
carga variam entre 20% e 100%
Observação: para mais informações sobre AUTO 1 consulte
“Modo AUTO 1” deste manual.

Código 251: Rotação máxima do motor:

• Esse parâmetro permite limitar a rotação máxima do motor. Os


valores variam de1760 rpm à 2500 rpm alterando de 20 em 20
rpm
• Para ajustar:
• Acesse o menu de configurações;
• Utilizando as teclas + e – da alavanca de marchas A e B
selecione a tela de número 251;
• Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca Tela para limitar a rotação
frente e ré para acessar o parâmetro; máxima do motor
• Insira o valor desejado utilizando os botões + e – da
alavanca A e B;
• Pressione o botão de configurações para salvar e o
botão HiShift atrás da alavanca A e B para sair;

Os valores variam de
1760 rpm à 2500 rpm

101
Operação

Utilizando as alavancas de seleção de marchas e grupos:

• Sabemos que a transmissão do MF 7300 é composta pela parte mecânica e sem


sincronizado (grupos L, M e H e marchas A e B), e pelo Power Shift (Steps 1, 2 e 3),
além do Power Shuttle (reversor hidráulico). Esse conjunto proporcionam 18
velocidades a frente e 18 para trás. A grande vantagem do sistema Power Shift é
permitir a troca de steps (marchas) com o trator com carga, porém, ainda é necessário
manipular a parte mecânica para selecionar as marchas (A ou B) e os grupos (L, M e
H). Para isso existem ao lado direito do operador duas alavancas, sendo uma para
seleção de marchas e outra para seleção de grupos.

Marchas: Grupos:

• A e B; • L;
• Steps 1, 2 e 3; • M;
• H;

• A marcha selecionada para uma operação é determinada por dois fatores


relacionados: a velocidade e a carga exigida. Para ajudar a escolher a melhor marcha,
melhor grupo de trabalho e a variação de velocidade dentro de cada Step, é possível
utilizar a tabela em “especificações” que mostra a relação de marcha x velocidade ou
utilizar o gráfico que está no vidro LD que também pode ajudar nesta escolha.

Gráfico de marcha/grupo x velocidade

66
Operação

Utilizando as alavancas de seleção de marchas e grupos:


• Ou então, sabendo a velocidade de trabalho desejada para a aplicação ou tipo de
implemento, ou a rotação desejada, podemos, além da tabela, utilizar a estratégia
abaixo:

1. Defina a profundidade de trabalho e/ou a rotação ideal do motor e a velocidade ideal


para o implemento utilizado;
2. Usando a tabela ou o gráfico, defina a marcha e grupo que melhor atenda a essas
necessidade;
3. Comece a trabalhar com o trator utilizando a rotação de trabalho definida;
4. Como o trator trabalhando e com carga, desligue todos os consumidores de
potência da máquina (levante os implementos, desligue a TDP ou acione o pedal de
embreagem), e verifique quanto foi o aumento de rotação do motor livre;
5. A diferença de rotação com carga e sem carga deve ser entre 150 a 200 rpm. Por
exemplo, para um motor que trabalhava com carga a 1.800 rpm, ao desligar os
implementos ou pisar no pedal da embreagem, a rotação sem carga não deverá
superar os 2000 rpm (200 rpm de diferença entre com carga e sem carga).

Observações:

• Se a diferença de rotação for menor que 150 rpm, acrescente uma marcha;
• Se a diferença de rotação for maior que 200 rpm, diminua uma marcha.

Troca de marcha ou grupo:


• Se mesmo com os três marchas/steps (1, 2 e 3) não for possível atingir a velocidade
e rotações desejados, será necessário mudar a marcha (A e B) ou o grupo (L, M e
H). Para selecionar ou trocar as marchas ou grupos, por ser uma transmissão sem
sincronizado, a sugestão é que seja seguido o procedimento abaixo:
• Pare o trator;
• Acione o pedal da embreagem até o fundo e diminua a rotação do motor;
• Engate a marcha ou o grupo desejado;
• Solte suavemente o pedal da embreagem e acelere (de preferência abaixe o
implemento só depois que o trator já estiver em deslocamento).

Alavanca Frente e Ré (Power Shuttle):


• A alavanca frente e ré possui as posições frente, ré, neutro e
park (inativo). Para conduzir ou parar o trator basta coloca-la
em uma dessas posições.

Fique atento: se ao dar a partida a alavanca estiver em N, ela


precisará ser colocada em P para depois colocar para frente ou
ré, caso contrário, o trator não deslocará. A inversão de sentido Alavanca frente e ré
de deslocamento do trator não acontece acima de 2 km/h.

67
Operação

Modos de operação:

• O Power Shift, por ser de controle eletrônico, permite controlar a transmissão de forma
MANUAL mas também de forma AUTOMÁTICA. Por isso, o MF 7300 possui as
formas operacionais AUTO 1, AUTO 2 e AUTO N. Vejamos como eles funcionam:

Botão para ativar e


Botão para ativar e
desativar o modo
desativar os modos
AUTO N
AUTO 1 e AUTO 2

Botões que ativam e desativam os modos


AUTO 1, AUTO 2 e AUTO N

Modo AUTO 1:

• Este modo de operação permite a troca dos steps (marchas) 1, 2 e 3 automaticamente


usando como referência:
• Carga do motor;
• Torque;
• Velocidade de deslocamento;
• Posição do pedal do acelerador;
• O único parâmetro que pode ser configurado pelo operador é a referência de carga do
motor através do código 98 das configurações do display da coluna como vimos
anteriormente em “Telas de configurações do display da coluna” deste manual;
• Quanto maior a porcentagem, mais antecipada será a troca dos steps (marchas);
• Pressione o botão AUTO do console lateral até que apareça AUTO 1 no display para
ativar esse modo de operação.

Estratégia de controle de troca dos steps (marchas) no modo AUTO 1:

• Apesar do único parâmetro ajustável seja a referência de carga do motor, assim como
vimos, ele também precisa de outras informações para trocar os steps. Entenda:

68
Operação

Modo AUTO 1:

• Troca para um step (marcha) maior:


• O pedal do acelerador indica ao módulo que há o objetivo de ganho de
velocidade (o pedal está pisado);
• A carga do motor está reduzindo, ou seja, a rotação está aumentando porque o
motor está “enchendo ou aliviado” devido ao ganho de velocidade;
• Há um aumento de velocidade, porém ainda não chegou a velocidade pedida
pela posição do pedal do acelerador (o pedal está pisado indicando que quer
mais velocidade);
• O torque do motor está reduzindo (o motor tem uma reserva de torque cada vez
maior);

• Troca para um step (marcha) menor:


• O pedal do acelerador indica ao módulo que há o objetivo de ganho ou manter a
velocidade (o pedal está pisado);
• A carga do motor está aumentando, ou seja, a rotação está reduzindo porque o
motor está sobrecarregado;
• Há uma redução de velocidade, porém a posição do pedal do acelerador mostra
que quer manter a velocidade (o pedal está pisado indicando que quer manter
ou ganhar velocidade);
• O torque do motor está aumentando (o motor tem uma reserva de torque cada
vez menor);

Portanto:
• Quando ajustamos a porcentagem de carga no display estamos mudando apenas um
parâmetro de ajuste de troca de marcha para o módulo, não diretamente ou somente a
referência de carga do motor;
• Pelos testes de campo, para implementos pequenos e médios a melhor carga fica em
torno de 75% à 85% (transbordo por exemplo) e para implementos pesados
(subsolador por exemplo) o trator respondeu melhor em 65% à 75%;
• Caso o valor de carga configurado no display não seja atingido, ou seja, o motor está
trabalhando em baixa carga, livre, os steps serão trocados em 1700 rpm (aumenta um
step) e 1200 rpm (diminui um step).

Símbolo de modo AUTO 1 ativado

69
Operação

Modo AUTO 2:

• Este modo de operação permite a troca dos steps 1, 2 e 3 automaticamente usando


como referência uma rotação do motor programada pelo operador;
• Pressione o botão AUTO do console lateral até que apareça AUTO 2 no display para
ativar esse modo de operação;
• Para que o sistema funcione corretamente a diferença entre as rotações para
aumentar e diminuir os steps deve ser de no mínimo 200 rpm.

Programando as rotações para troca de steps:

• Essa programação pode ser feita com o motor ligado ou desligado, porém por
segurança, mantenha o trator parado e siga os passos abaixo:

1. Coloque a alavanca frente e ré na posição neutro (N);


2. Selecione a opção AUTO 2 pela tecla do console lateral. Então o AUTO 2 será
exibido no display da coluna;
3. Pressione o botão de configuração localizado abaixo da alavanca frente e ré;
4. O número 1 piscará no display mostrando que o limite inferior será programado;
5. Utilize os botões + e - da alavanca das marchas A e B para mudar o valor;
6. Pressione o botão de programação novamente para salvar e automaticamente será
exibido o valor do limite superior no display, indicado pelo número 3;
7. Utilize os botões + e - da alavanca das marchas A e B para mudar o valor;
8. Pressione o botão de programação para finalizar a configuração.

Botão de acesso a tela de configurações do display

Símbolo de modo Símbolo que indica que a Símbolo que indica que a rpm
AUTO 2 ativado rpm inferior será programada superior será programada e
e rpm programada rpm programada

70
Operação

Modo AUTO N:

• A função AUTO N facilita as operações que necessitam paradas constantes. Nesta


função o Power Shuttle engata e desengata automaticamente a transmissão ao
motor utilizando a rotação do motor e a posição dos pedais de freio como referência.

• Rotação do motor abaixo de 1020 rpm:


• a transmissão é desacoplado do motor e fica em neutro;

• Rotação do motor acima de 1020 rpm:


• a transmissão é acoplada ao motor novamente;

• Pedais do freio aplicados:


• a transmissão é desacoplado do motor e fica em neutro;

• Pedais do freio liberados:


• a transmissão é acoplada ao motor novamente; Símbolo de modo
AUTO N ativado

Observações:

• Utilize o botão AUTO N no console lateral para ativar e desativar essa função;
• O modo AUTO N não interfere e pode ser usado com os modos AUTO 1 e AUTO 2;

Modo MANUAL:

• Como o próprio nome diz, esse modo de operação somente trocará os steps 1, 2 e 3
quando o botão + ou – na alavanca de marchas A e B forem pressionados.
Independente da rotação, carga ou velocidade, os steps não serão trocadas sem
pressionar o botão + ou – da alavanca.
• Pressione o botão AUTO do console lateral até o campo AUTO 1 e AUTO 2 fique em
branco no display para ativar esse modo de operação.

Campo dos símbolos AUTO 1 e AUTO 2 em branco


indicando que o modo MANUAL está ativado

71
Operação

Programação do step (marcha) de arrancada:

• Para auxiliar na operação, é possível programar um step (marcha) de arrancada que


será buscado sempre que a alavanca frente e ré for movida para frente ou para trás;
• A programação pode ser feita somente como a chave de ignição ligada ou até mesmo
com o trator em funcionamento. Para isso:

1. Utilizando os botões + e – da alavanca de marchas A e B, selecione o step


desejado (1, 2 ou 3);
2. Mova a alavanca frente e ré para o sentido em que se quer programar (é
possível programar uma marcha diferente para frente e outra para trás);
3. Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca frente e ré para
programar. O step (marcha) programado aparecerá no display;
4. Mova a alavanca no sentido contrário para fazer a programação no sentido
inverso;
5. Selecione o step (marcha) desejado;
6. Pressione o botão de configurações abaixo da alavanca frente e ré para
programar. O stepe programado aparecerá no display;

Observação:

• Caso queira apagar o step programado, coloque a alavanca no sentido que se quer
apagar e mantenha o botão de configurações abaixo da alavanca frente e ré por mais
de 2 segundos;
• Quando não houver nenhum steo programado e a alavanca frente e ré for movida, o
trator arrancará na marcha 1;
• Quando a alavanca for movida de trás para frente ou vice e versa, o step que será
utilizada para arrancar será aquela que estava sendo utilizada no momento da
inversão;

Display sem spep de Exemplo de programação de Exemplo de programação de


arrancada programada step de arrancada para frente step de arrancada para trás

72
SEÇÃO 5
Sistema hidráulico
Sistema hidráulico

Bombas:

• As bombas que compõem o sistema hidráulico do MF 7300 são:

Bomba de engrenagem do Bomba de lubrificação


Bomba de direção sistema de levante e VCRs do Power Shift Bomba de lubrificação
41 l/min (16 cc/rev) 90 l/min (35 cc/rev) 49 l/min (19 cc/rev) 36 l/min (14 cc/rev)

Bombas do sistema de centro aberto

Bomba de pistão do Bomba de lubrificação


Bomba de direção sistema de levante e VCRs do Power Shift Bomba de lubrificação
41 l/min (16 cc/rev) 162 l/min (63 cc/rev) 49 l/min (19 cc/rev) 36 l/min (14 cc/rev)

Bombas do sistema de centro fechado

74
Sistema hidráulico

Bombas - Acionamento:

• O acionamento das bombas é feito por um mancal chamado de Overdrive, que possui
uma engrenagem em contato constante com outra engrenagem girada pelo eixo que
vem do motor diesel para girar a TDP;

• A relação de engrenagem do Overdrive é de 1,17 : 1

Overdrive Overdrive

Vista superior da tampa da transmissão


com destaque do Overdrive

Engrenagem no interior da
transmissão que move o Overdrive Vista inferior da tampa da transmissão com
destaque da engrenagem do Overdrive

75
Sistema hidráulico

Sistema hidráulico:

• Os tratores MF 7300 possuem dois reservatórios, portanto, podemos dividir o sistema


hidráulico em duas partes:

1. Controle remoto, sistema de levante e direção;


2. Lubrificação e acionamentos;

Controle remoto, levante e direção:

• O sistema controle remoto, levante e direção,, utilizam o óleo que está no reservatório
localizado entre a transmissão e o motor;
• Esses sistemas são protegidos por filtros, sendo um de sucção e um de retorno, além
de um filtro de respiro;
• O arrefecimento do óleo deste sistema é garantido por um radiador localizado na
dianteira do trator, sendo a bomba de direção a responsável por enviar o óleo para ser
arrefecido.

Filtro de respiro:
• Capacidade:3 μm;
• Localizado na traseira do trator;

Filtro de retorno:
• Localizado do lado direito do tanque;
• Capacidade:10 μm;
• Pressão Nominal: 10 bar;
• Pressão Indicador de Sujeira: 5 bar;
• Pressão abertura By-pass: 7 bar;

Reservatório

Bocal de abastecimento com vareta de nível: Filtro de sucção:


• Localizado do lado esquerdo do tanque; • Localizado do lado esquerdo do tanque;
• Capacidade: 125 µm;

76
Sistema hidráulico

Linha de sucção das bombas:

Ponto de sucção das bombas de direção, levante e controle remoto do sistema de centro aberto

Ponto de sucção das bombas de direção, levante e controle remoto do sistema de centro fechado

77
Sistema hidráulico

Linha de pressão da bomba do sistema de centro aberto:

Linha Pressão

Linha de pressão da bomba do sistema de centro aberto

Linha de pressão da bomba do sistema de centro fechado:

Linha LS
Linha Pressão

Linha de pressão da bomba do sistema de centro fechado

• No sistema de centro fechado a 1º VCR do bloco é a


prioritária, depois o óleo segue para as demais VCRs para
então alimentar o sistema de levante;
FIQUE • No sistema de centro aberto a 3º VCR do bloco é a
ATENTO prioritária e é a única com controle de vazão, depois o óleo
segue para as demais VCRs para então alimentar o sistema
de levante;

78
Sistema hidráulico

Linha de retorno do controle remoto do sistema de centro aberto:

Linha retorno das VCRs

Linha de retorno do controle remoto do sistema de centro fechado:

Linha do bocal de retorno


Linha retorno das VCRs

• A linha do bocal de retorno na traseira do trator não é livre.


FIQUE
Apesar de ser um ponto extra de retorno, também passa
ATENTO
pelo filtro.

79
Sistema hidráulico

Linha de alimentação do sistema de levante:

• O sistema de levante recebe o óleo após o sistema alimentar as VCRs. Isso significa
que, se alguma VCR estivar aberta, parte do óleo não chegará aos pistões do
levante, pois o óleo que volta do implemento para VCR vai para o reservatório.

Alimentação do levante do sistema de centro aberto Alimentação do levante do sistema de centro


com destaque do bloco hidráulico do levante fechado com destaque do bloco hidráulico do levante

Linha de retorno do sistema de levante:

• O sistema de levante sobe por pressão hidráulica e desce por gravidade. Portanto, a
linha de retorno é dividida em duas partes;
• O retorno de óleo dos pistões quando os braços são baixados, retorna pela mesma
mangueira de pressão, volta ao bloco e então é direcionado direto ao tanque pela
solenoide de baixar. No sistema de centro fechado o retorno do levante se uni ao
dreno de carcaça da bomba variável e segue ao tanque;
• O retorno dos pistões quando o braço é elevado, tanto no sistema Srandard como no
sistema de centro fechado, o óleo se conecta ao tubo de retorno, passa pelo filtro e
volta a tanque. O óleo não passa no bloco hidráulico do levante.

80
Sistema hidráulico

Linha de retorno do sistema de levante ao baixar os braços:

Retorno do levante do sistema de centro Retorno do levante do sistema de


abertoquando baixado centro fechado quando baixado

Linha de retorno do sistema de levante ao subir os braços:

Retorno do levante do sistema de Retorno do levante do sistema de centro


centro aberto quando elevado fechado quando elevado

81
Sistema hidráulico

Proteção do controle remoto e sistema de levante:

• O controle remoto e sistema de levante possuem uma válvula de proteção que abrirá
em caso de picos de pressão gerados ao manter uma VCR acionada pressionando o
implemento e por impactos ou ao manter o sistema de levante acionado quando os
braços chegam as extremidades superior e inferior.

• Válvula de alívio do controle remoto e levante


do sistema hidráulico de centro aberto;
• Pressão de 185 bar

Bloco das VCRs e levante o sistema de centro aberto

• Válvulas de alívio do controle remoto e levante


do sistema hidráulico de centro fechado;
• São duas válvulas sendo:
• Uma de pressão stand by de 20 bar; 20 bar
• Outra de segurança de 195 bar;

195 bar

Bomba hidráulica de pistões variáveis

82
Sistema hidráulico

Sistema de direção:

• O sistema de direção tem como responsabilidade:

• Garantir o controle direcional do trator;


• Garantir o arrefecimento do óleo do controle remoto, levante e direção;

Radiador do óleo do controle


remoto, levante e direção

Unidade hidrostática da direção com PVED


do sistema Auto Guide e sensor SASA

Unidade hidrostática da direção sem


preparação para piloto

Bomba da direção com a Bomba da direção do


válvula prioritária sistema de centro aberto

83
Sistema hidráulico

Sistema de direção com preparação para piloto automático:

• O MF 7300 pode vir com pré disposição para piloto automático, neste sistema de
direção, existe uma válvula prioritária que, através de um linha LS do próprio
sistema, permite-se ser pilotada para direcionar o óleo para a unidade hidrostática
ou para o radiador para ser refrigerado. Utilizando a válvula prioritária é possível
garantir que sempre haja óleo para acionar a direção quando solicitada e também
refrigerar o óleo deste sistema.

Saída para
o radiador

Válvula prioritária

Saída que garante


a direção

Linha LS

Saída para
o radiador

• O óleo sai da bomba da direção e encontra a válvula de prioridade. Se não houver


uma linha que pilote a válvula, o óleo é direcionado para a unidade hidrostática
para que, através de um “T” se encontre com o óleo que sai da unidade quando
suas válvulas de alívio abrem e então, se junte e sigam em direção ao radiador e
retorne ao tanque resfriado;
• Caso venha um sinal LS da unidade, que pilota a válvula prioritária, esse óleo é
então direcionado com prioridade para a unidade hidrostática para que as rodas
sejam giradas e o restante, direcionado para o arrefecimento;
• O trator que não tem preparação de piloto automático não tem esse válvula
prioritária, então, o óleo sai direto da bomba para a unidade hidrostática, passa
por dentro dela e o restante é direcionado para o radiador.

84
Sistema hidráulico

Funcionamento da válvula prioritária:

Carretel da • Quando não há um sinal vindo da unidade de


válvula direção através da linha LS quando o volante é
girado, a linha CF é pressurizada porém não há
fluxo de óleo nesta linha pois não há necessidade
de girar as rodas. Esse óleo então é direcionado
para o radiador através da linha EF;
• Porém, caso haja o sinal vindo da linha LS, o
carretel é empurrado priorizando a direção.
Mesmo girando a direção, uma parte do óleo
continua seguindo para o radiador;
• Ao perder novamente a linha LS, porque a direção
não está sendo mais girada, o carretel volta a
direcionar todo o óleo para o radiador.
Válvula prioritária

Válvula prioritária sem o sinal LS, Válvula prioritária com o sinal LS,
direcionando o óleo para o radiador priorizando a direção

85
Sistema hidráulico

Arrefecimento do óleo:

• Após sair da válvula prioritária, se unir com o óleo que sai da unidade hidrostática, ou
sair da bomba direto para a unidade no caso do sistema de direção de centro aberto,
o óleo é direcionado para o radiador. Após passar pelo radiador o óleo volta para o
tudo de do filtro de retorno, passa pelo filtro e volta ao reservatório;
• Ao lado do radiador existe uma válvula direcional que, em caso de obstrução do
radiador ou alta densidade do óleo por baixa temperatura, a válvula abre e direciona
o total ou a maior parte do óleo diretamente para o reservatório;
Saída do
radiador

Entrada no
radiador

Retorno do óleo
no reservatório

Válvula direcional
no diagrama

Localização da válvula by pass Válvula direcional localizada ao


lado do radiador

86
Sistema hidráulico

Sistema de lubrificação e acionamentos:


• Esse sistema hidráulico é responsável pela lubrificação da transmissão, do eixo
traseiro, TDP e todo conjunto do Power Shift. Além disso, esse sistema é
responsável por gerar a pressão hidráulica para os acionamentos e também pelo
arrefecimento do óleo deste sistema que é o óleo da caixa da transmissão;
• Quando falamos de acionamentos, além de tração, bloqueio e TDP, temos as três
marchas do Power Shift e o Power Shuttle (frente e ré);
• A seguir veremos cada componente deste sistema:

Filtro de respiro:
Bloco de válvulas do • Capacidade:3 μm;
Power Shift e Power Shuttle: • Localizado sobre a TDP
• Localizado sobre o sistema
Power Shift Bloco de lubrificação do
Power Shift e Power Shuttle:
• Localizado LE da transmissão

Vareta
de nível

Dois filtros de pressão:


• Localizados do lado esquerdo da
transmissão;
• Um para lubrificação da transmissão
e acionamentos;
• Um para lubrificação do Power Shift;
• Capacidade:10 μm;
• Pressão Nominal: 50 bar;
• Pressão abertura By-pass: 3,5 bar;

Filtro de sucção:
• Localizado do lado esquerdo
Bloco hidráulico: dentro da transmissão;
• Suporta as válvulas de controle e acionamentos; • Capacidade: 125 µm;
• Localizado do lado esquerdo da transmissão

87
Sistema hidráulico

Sistema de lubrificação e acionamentos:

Linha de sucção das bombas:

• As duas bombas para fazer a lubrificação de todo conjunto, sendo uma para
transmissão, eixo traseiro e TDP e uma exclusiva para o sistema Power Shift e
Power Shuttle;
• As bombas sugam o óleo da carcaça da transmissão que é usada como reservatório.
Esse óleo passa por um filtro de sucção e chega a bomba.

Linha de sucção

Linha de sucção das bombas de lubrificação,


acionamentos e arrefecimento

Linha de pressão da bomba:

• Após a sucção cada bomba direciona o óleo ao seu filtro que em seguida direciona
ao bloco de acionamentos ou para lubrificar o Power Shift;
• O bloco de acionamentos recebe o óleo na linha das válvulas de acionamento
(Tração, Bloqueio e TDP) e em seguida o direciona para o radiador para ser
arrefecido;
• Ao retornar do radiador o óleo é direcionado para a lubrificação de todo conjunto
(transmissão, eixo e TDP).

Linha de pressão antes dos filtros

Linha de pressão das bombas de lubrificação,


acionamentos e arrefecimento

88
Sistema hidráulico

Linha de pressão da bomba de lubrificação do Power Shift:

• Após os filtros, cada linha segue ser circuito;


• No caso da bomba de lubrificação do Power Shift, o óleo é direcionado para lubrificar
esse sistema, porém, antes de chegar ao Power Shift, passa por um bloco na lateral
direita da transmissão para encontrar um sensor de pressão e a válvula de alívio.

Vista lateral esquerda da transmissão com destaque Vista lateral direita da transmissão com destaque
da mangueira de saída do filtro de lubrificação do da mangueira de saída do filtro de lubrificação do
Power Shift em direção ao bloco hidráulico Power Shift entrando no bloco hidráulico
Válvula de alívio
Retorno a
tanque
Saída de óleo para
lubrificar o Power Shift

Válvula de alívio
2,1 bar

Saída de óleo
para lubrificar o
Sensor de Power Shift
pressão

Entrada de óleo Entrada de óleo Bloco hidráulico


vindo do filtro vindo do filtro no diagrama

Bloco hidráulico

• A válvula de alívio deste bloco garante a pressão de lubrificação.

131
Sistema hidráulico

Linha de pressão da bomba de lubrificação do Power Shift:

Saída do bloco hidráulico para a lubrificação do sistema Power Shift

Vista superior da transmissão

Saída do bloco hidráulico para retorno ao tanque

Vista LD da transmissão Vista LE da transmissão

132
Sistema hidráulico

Linha de pressão da bomba dos acionamentos e lubrificação da


transmissão, eixo traseiro e TDP:

• Após sair do filtro, óleo que veio da bomba de lubrificação e acionamentos é dividido
em duas parte:
1. Alimentar o sistema Power Shift garantindo a pressão necessária para
acoplar o Power Shuttle (frente e ré) e as marchas 1, 2 e 3;
2. Chega ao bloco hidráulico na lateral direita da transmissão para alimentar as
válvulas de acionamento da tração, bloqueio e TDP, sair pra ser resfriado e
depois, lubrificar toda a transmissão, eixo traseiro e TDP;

Saída do filtro para pressurizar


o sistema Power Shift

Vista lateral esquerda da transmissão

• Após pressurizar o sistema o óleo retorno ao um “T” se unindo ao óleo que retorna
resfriado do radiador.

Retorno do bloco do sistema


Power Shift

Vista lateral esquerda da transmissão

133
Sistema hidráulico

Bloco hidráulico:

• Vimos que após sair do filtro de pressão o óleo chega ao “T” que divide o fluxo entre
a entrada do bloco lateral e o bloco do Power Shift;
• O bloco lateral recebe o óleo na linha das válvulas de acionamento (Tração, Bloqueio
e TDP) e em seguida o direciona para o radiador para ser arrefecido;
• Ao retornar do radiador o óleo é direcionado para a lubrificação de todo conjunto
(transmissão, eixo e TDP).
Lubrif. Sensor de pressão
Lubrif.
TDP. Transm.
Linhas dos acionamentos e Pow.
Saída para radiador Shifit
Retorno do radiador
Retorno do radiador
Linhas de lubrificação
Radiador
Retorno ao tanque Tanque.
V
V
Saída para radiador

Retorno TDP
Power. Shift

Entrada do óleo

Bloqueio Tração
Sensor de Temperatura
Bloco hidráulico dos acionamentos

Saída para radiador


Retorno do radiador
Retorno do Power Shift

Entrada

Saída Radiador do óleo da transmissão


localizado do lado direito do pacote
de radiadores na dianteira do trator

92
Sistema hidráulico

Bloco hidráulico:

• Além de distribuir o óleo como vimos anteriormente, no bloco hidráulico lateral estão
alojadas as válvulas de controle e as válvulas solenoides de acionamento da tração,
bloqueio e TDP;

Válvula (EP1) Retorno do Sensor (P)


20 bar radiador de pressão

Lubrificação do eixo
superior da TDP

Saída para
radiador Válvula CV3

Sensor (T)
de temperatura Válvula CV4

Acionamento
Acionamento
da tração
do bloqueio
Entrada do óleo
vindo da bomba

Solenoide (SV1)
Solenoide (SV2)
do bloqueio
da tração

Solenoide (EHPR1) da TDP

Observação: as siglas P, SV2, EHPR1, SV1, CV4 e CV3 são para identificar esses
componentes no diagrama hidráulico

• A válvula EP1 de 20 bar é quem garante a pressão de


acionamentos dos sistemas de tração, bloqueio e TDP;
• A válvula CV3 de 4,8 bar é usada para proteger o sistema
quando o radiador obstruir ou quando o óleo hidráulico
VOCÊ estiver muito denso por baixas temperaturas;
SABIA? • A válvula CV4 de 13,6 bar é quem garante a pressão de
lubrificação de todo o sistema;

93
Sistema hidráulico

Lubrificação da transmissão, eixo traseiro e TDP:


• Linhas de lubrificação da transmissão, eixo traseiro e TDP;

Lubrificação
Overdriver Lubrificação
Freio LE

Lubrificação eixo
superior TDP
Lubrificação Lubrificação
eixo principal eixo principal

Lubrificação
da flange

Lubrificação
eixo lateral Lubrificação
Lubrificação eixo eixo do pinhão
inferior TDP

Tubulação de lubrificação localizada dentro da transmissão


Lubrificação
freio LD

Acionamentos: TDP, Tração e Bloqueio:


• Linhas hidráulica dos acionamentos:

Cilindro de acionamento Pacote de acionamento


do bloqueio da TDP

Pacote de acionamento
da tração

Tubulação interna da transmissão para os acionamentos

94
Sistema hidráulico

Bloco hidráulico do sistema Power Shift:


• Sobre o sistema Power Shift existe um bloco hidráulico com as solenoides que fazem
as três marchas do sistema além da reversão hidráulica (frente e ré);
• Neste bloco também há um acumulador de 10 bar para absorver os impactos
gerados nas trocas de marchas e ao engatar e desengatar o sistema frente e ré.
C2 C3 F

Acumulador

C1 R
• Ao entrar no bloco o óleo pressuriza toda a linha principal do sistema Power Shift e
Power Shuttle. Ao acionar uma marcha ou o sistema frente e ré, as solenoides são
alimentadas permitindo que o óleo passe da galeria principal para linha de
acionamento, chegando até o respectivo pacote de disco por galerias internas;
• Quando desengatado o pacote, o óleo retorno do bloco direto para a carcaça da
transmissão.

Saída C2 Saída C1

Saída C3 Saída Ré

Saída Frente

Retorno a tanque
Entrada Saída
Saída Entrada

Vista superior do bloco Vista inferior do bloco

95
Sistema hidráulico

Bloco hidráulico do sistema Power Shift:

Linha principal
Linha de retorno
Linha após a solenoide
Pacotes de discos

Entrada Saída

Bloco hidráulico do Power Shift no diagrama hidráulico

Princípio de funcionamento do sistema Power Shift e Power Shuttle:

• O sistema Power Shift e Power Shuttle são compostos por um conjunto de pacote de
discos que fazer as marcha e o frente e ré;
• Os pacotes são:
C3

R F
 C1; C1 C2
 C2;
 C3;
 Frente
 Ré

Vista externa do Power Shift e Power Shutle Vista interna do Power Shift e Power Shutle

96
Sistema hidráulico

Acionamento do Power Shift:

• O sistema Power Shift muda a velocidade de deslocamento do trator mudando a


velocidade do eixo de entrada da transmissão. Para isso ele usa três pacotes de
discos para travar um conjunto de engrenagens de tamanhos diferentes, além de
mudar a relação de saída do eixo através de um conjunto epcíclico.

Analisando o sistema Power Shift:

C1 C2 C3

Eixo de Eixo de
entrada saída

Vista do sistema Power Shift Localização do sistema Power Shift


sem a carcaça no conjunto

Neutro:

• Quando o sistema está em neutro nenhum pacote está pressionado, portanto,


mesmo que o eixo de entrada esteja girando, a energia não chega ao eixo de saída;
• 8 molas do tipo Belleville garantem que o pacote C1 fique desacoplado;
• 5 molas do tipo Belleville garantem que o pacote C2 fique desacoplado;
• 9 molas helicoidais garantem que o pacote C2 fique desacoplado

Entrada da energia vinda do motor

97
Sistema hidráulico

Marcha 1:

• Ao engatar a marcha 1 do Power Shift, o pacote C1 e C2 são pressurizados. Desta


forma, a energia que chega ao eixo de entrada passa para o conjunto de planetárias
que entrega a energia ao eixo de saída pela engrenagem solar solidária ao eixo de
saída. O pacote C3 não está pressurizado, portanto o porta planetário gira impedindo
a multiplicação da velocidade do eixo de saída. Neste momento a relação do
conjunto é de 1:1.

Caminho da energia dentro do sistema

Vista do Power Shift com o porta planetária em corte

• As planetárias é uma só peça, portanto giram sempre juntas. Já as engrenagens e


eixo do pacote C1 e C2 são independentes, o que permite fazer a relação de
engrenagens quando C1 e C2 são acionados separadamente. Porém, como para a
marcha 1, C1 e C2 são acionados juntos, não tem essa relação de engrenagem. O
que chega nas planetárias passa para a solar de saída sem mudança de relação.

Planetárias

Engrenagem e
eixo C2
Solar de saída Eixo de saída

Engrenagem e
eixo C1

98
Sistema hidráulico

Marcha 2:

• Ao engatar a marcha 2 do Power Shift, o pacote C1 e C3 são pressurizados. Desta


forma, o pacote C1 pressurizado permite que a energia que chega ao eixo de
entrada passe para o eixo de saída através da relação de apenas uma das
planetárias. Porém agora, pressurizando o pacote C3 o porta planetária é travado,
aumentando a eficiência das planetárias pois agora ela gira somente sobre seu
próprio eixo. Neste momento a relação do conjunto é de 1:0,81.

Caminho da energia dentro do sistema

Vista do Power Shift com o porta planetária em corte

• Agora, pressurizando somente o pacote C1 há uma multiplicação da rotação das


planetárias que aumentam a velocidade da solar solidária ao eixo de saída. C3
pressurizado trava o porta planetário que impede que todo conjunto gire,
aumentando a rotação entregue ao eixo de saída.
Engrenagem usada para multiplicar a
rotação da solar de saída

Planetárias

Solar de saída Eixo de saída

Engrenagem e
eixo C1

99
Sistema hidráulico

Marcha 3:

• Ao engatar a marcha 3 do Power Shift, o pacote C2 e C3 são pressurizados. Desta


forma, o pacote C2 pressurizado permite que a energia que chega ao eixo de
entrada passe para o eixo de saída através da relação de apenas uma das
planetárias. Mantendo pressurizando o pacote C3 o porta planetária continua
travado, aumentando a eficiência das planetárias. Neste momento a relação do
conjunto é de 1:0,65.

Caminho da energia dentro do sistema

Vista do Power Shift com o porta planetária em corte

• Agora, pressurizando somente o pacote C2 há uma multiplicação da rotação das


planetárias que multiplicam a velocidade da solar solidária ao eixo de saída. C3
pressurizado trava o porta planetário que impede que todo conjunto gire,
aumentando a rotação entregue ao eixo de saída.
Engrenagem usada para multiplicar a
rotação da solar de saída

Planetárias

Solar de saída Eixo de saída

Engrenagem e
eixo C2
100
Sistema hidráulico

Resumo:

Power Shift
Marcha C1 C2 C3 Relação
1 X X i= 1:1
2 X X i= 1:0,81
3 X X i= 1:0,65

Comportamento do sistema Power Shift com a marcha 1 engatada.

Comportamento do sistema Power Shift com a marcha 2 engatada

Comportamento do sistema Power Shift com a marcha 3 engatada

101
Sistema hidráulico

102
Desenho do sistema Power Shift com especificações de números de dentes de engrenagens e discos de cada pacote
Sistema hidráulico

Principio de funcionamento do Power Shuttle (frente e ré):

• O sistema Power Shuttle acopla a transmissão ao eixo de saída do conjunto Power


Shift à parte mecânica da transmissão. Além disso, o sistema pode mudar ou manter
o sentido de giro do eixo.

Analisando o sistema Power Shuttle:

R F

Eixo de Eixo de
entrada saída

Vista do sistema Power Shift Localização do sistema Power Shift


sem a carcaça no conjunto

• Toda transferência de rotação ou mudança de sentido de giro do eixo de saída se dá


através do porta planetárias. Nele existem dois conjuntos de engrenagens sendo três
engrenagens para inversão do sentido de giro do eixo, e três engrenagens duplas
usadas para transferir a rotação do eixo de entrada para o eixo de saída, onde uma
das engrenagens está ligada ao eixo de entrada e a outra ao eixo de saída;
• O eixo de entrada se conecta somente com a engrenagem inversora, ou seja, as três
engrenagens duplas não se conectam diretamente ao eixo de entrada. Para que elas
recebam a rotação vinda do eixo de entrada, depende da engrenagem inversora;

Saída

Eixo de entrada Porta planetárias


Entrada

Engrenagem inversora Engrenagens duplas para transferência

103
Sistema hidráulico

Neutro:

• Quando o sistema está em neutro nenhum pacote está pressionado, portanto, mesmo
que o eixo de entrada esteja girando, que alguma marcha do Power Shift esteja
engatada, a energia não chega ao eixo de saída.
• 9 molas helicoidais garantem que o pacote ré fique desacoplado;
• 1 mola helicoidal garante que o pacote frente fique desacoplado;

Eixo de entrada no Eixo de saída para a caixa


Power Shuttle mecânica da transmissão Molas pacote ré Mola pacote frente

Deslocando para frente:

• Ao mover a alavanca frente e ré para frente, o módulo da transmissão permite que o


pacote de disco “frente” seja pressurizado. Isso faz com que o porta planetário
fique travado ao eixo de saída através do “sino” do pacote de disco. Desta forma,
as planetárias não podem inverter o sentido de giro do eixo de saída, o fazendo girar
no mesmo sentido do eixo de entrada, fazendo o trator deslocar para frente.

Destaque do pacote frente Porta planetárias com destaque do local


de travamento dos discos

Eixo de saída do Power Shuttle dentro Sino do pacote frente com Eixo de saída com destaque
do porta planetárias com destaque das destaque das estrias de das estrias de acoplamento
estrias de acoplamento do sino acoplamento ao eixo de saída ao sino do pacote frente

104
Sistema hidráulico

Caminho percorrido pela energia para conduzir o trator a frente:

1. A energia chega pelo eixo de entrada 2. Passa para a engrenagem inversora

3. Passa as engrenagens de transferência 4. Que transfere ao eixo de saída

5. Como o pacote “frente” está pressurizado 6. O porta planetária está travado no


eixo de saída, o que impede as
planetárias girarem no próprio
eixo, fazendo girar o eixo de saída
no mesmo sentido do eixo de
entrada

105
Sistema hidráulico

Deslocando para trás:

• Ao mover a alavanca frente e ré para trás, o módulo da transmissão permite que o


pacote de disco “ré” seja pressurizado. Isso faz com que o porta planetário fique
travado a carcaça do Power Shuttle. Desta forma, as planetárias somente podem
girar sobre seu próprio eixo, o que fará o sentido de giro do eixo de saída seja
invertido.

Destaque do pacote ré Porta planetárias com destaque do local


de travamento dos discos

Pacote de discos da ré
Porta planetárias
Carcaça do Power Shift onde os discos se
apoiam para travar o porta planetárias

Caminho percorrido pela energia para conduzir o trator a frente:

1. A energia chega pelo eixo de entrada 2. Passa para a engrenagem inversora

3. Passa as engrenagens de transferência 4. Que transfere ao eixo de saída

106
Sistema hidráulico

Resumo:

Frente: o pacote frente “trava” o Ré: o pacote ré “trava” o porta


porta planetárias ao eixo de saída o planetárias a carcaça o que impede
que impede as planetárias invertam o porta planetárias de girar, assim as
o sentido de giro do eixo planetárias giram somente sobre o
próprio eixo, invertendo o sentido de
giro do eixo

Power Shuttle
Sentido F R Relação
Frente X i= 1:1
Ré X i= 1:0,949

107
Sistema hidráulico

108
Desenho do sistema Power Shuttle com especificações de números de dentes de engrenagens e discos de cada pacote
Sistema hidráulico

Sistema de freio:

• O sistema de freio é composto por uma placa de expansão que, quando acionada,
comprime os discos de fricção solidários ao semi-eixo, contra os discos intermediários
que estão apoiados à carcaça da transmissão. Seu acionamento pode ser através do
pedal (hidráulico) ou da alavanca do freio de estacionamento (mecânico).
• Acionado os pedais, a expansão da placa é proporcional ao acionamento do pedal do
freio, ocasionando um expansão que provocará um maior ou menor atrito entre os
discos do freio.
• O sistema de freio é lubrificado e arrefecido pelo mesmo óleo da transmissão. Os
parafusos de sangria estão colocados acima dos cilindros do freio.

Ao acionar os pedais de freio, a haste do Ao acionar a alavanca de freio, um cabo de aço puxa a
cilindro de freio empurra o mancal que puxa a haste que atua no mesmo lugar do cilindro de freio,
haste da placa de expansão aplicando o freio porém mecanicamente. Um braço que atravessa sobre
a transmissão garante que o freio seja acionado dos
dois lados simultaneamente

Braço de acionamento
simultâneo do freio quando
a alavanca é puxada

Cilindro Mestre Cilindro LE Cilindro LD

109
Sistema hidráulico

Cilindro mestre:

• Existem dois cilindros mestre que são acionados separadamente;


• O fluído do freio flui desce do depósito até os cilindros através da tubulação (1).
Quando se aciona os pedais, uma válvula na ponta da haste se desloca e fecha a
entrada de óleo, evitando que o fluído do freio volte para o depósito. O fluído passa
pelo tubo (2) do cilindro mestre e se deslocada pela tubulação até o orifício (4) do
cilindro de freio, obrigando o pistão a acionar a haste do freio;
• As válvulas e o tubo equalizador no cilindro principal, servem de mecanismo
equalizador, se a regulagem dos dois freio estão diferentes. Quando acionado os
pedais, os pistões acionam as válvulas para que se abram, e qualquer diferença de
pressão no circuito do freio fica igual através dos tubos (3).

110
Sistema hidráulico

Sangria:

1. Encha completamente o reservatório;


2. Fixe um dos extremos de uma mangueira plástica no parafuso de sangria e o outro
extremo num recipiente contendo fluído de freio, de forma que o mesmo fique sempre
abaixo do nível do fluído. Mantenha o recipiente acima do nível do parafuso de
sangria, isto para facilitar a saída das bolhas de ar;
3. Enquanto outra pessoa pressiona fortemente o pedal do freio, solte o parafuso de
sangria do cilindro a fim de permitir a saída do fluído do freio juntamente com as
bolhas de ar;
4. Enquanto o pedal está na sua posição inferior, aperte o parafuso de sangria e indicar
ao auxiliar para soltar o pedal vagarosamente;
5. Repetir esse procedimento até que o fluído que sai esteja livre de ar. Um sinal que a
sangria foi completada, é constatar que o pedal do freio ofereça resistência no seu
acionamento.

Observação: tome cuidado de não esvaziar o reservatório de fluído do freio, enquanto


se efetua a sangria, e se necessário, adicione fluído. Terminada a operação de sangria,
recolocar a proteção de borracha e completar o nível do fluído se necessário.

Regulagem do freio:

• Para regular os freios proceda da seguinte maneira:

1. Posicione o trator em um lugar plano;


2. Calce as rodas dianteiras;
3. Levante a parte traseira (rodas traseiras livres);
4. Ajuste cada freio apertando aos poucos as porcas de regulagem até que as rodas
traseiras não possam ser giradas com a mão;
5. A seguir soltar aos poucos as porcas de regulagem até que os discos de freios
estejam justos e livres e as rodas traseiras não estejam travadas;
6. Após esse ajuste, testar os freios com o trator deslocando com velocidade moderada,
aplicar os freios simultaneamente e verificar que ambas as rodas traseiras receberam
a mesma força de frenagem e não tenham tendências direcionais;

111
SEÇÃO 6
Diagnósticos no sistema hidráulico
Diagnósticos no sistema hidráulico

Diagnósticos de falhas no sistema hidráulico:

• Em caso de falhas no sistema hidráulico, pequenos testes podem auxiliar no


diagnóstico para que o componente correto possa ser reparado ou trocado. Os testes
que podem ser executados são:

• Pressão de lubrificação da transmissão, eixo traseiro e TDP;


• Pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power Shuttle;
• Pressão para os acionamentos;
• Vazão e pressão máxima do sistema de controle remoto e levante;
• Verificação dos reguladores de vazão das VCRs;
• Pressão de desarme automático das VCRs;
• Pressão máxima do sistema de direção;

Antes de realizar as medições:


• Opere o circuito hidráulico do trator até que a temperatura do óleo fique entre 40 °C e
60 °C. Para auxiliar no aumento de temperatura, conecte um medidor de fluxo em uma
válvula do carretel auxiliar e limite a taxa de fluxo do medidor de fluxo;
• Assim que a temperatura do óleo atingir essa faixa de temperatura, solte a alavanca da
válvula do carretel auxiliar e abra a válvula de carga do medidor de fluxo ao máximo.

Observações:

• Sempre certifique-se de que a direção do fluxo de óleo esteja correta para evitar
quaisquer danos no medidor de fluxo;
• Escolha também medidores de pressão, mangueiras e uniões de capacidade e força
suficiente para que as verificações sejam realizadas. Use os valores abaixo com
referência para selecionar os medidores de pressão e vazão;

Valores medidos durante os testes:


• Taxa de fluxo máxima: 162 l/min, dependendo da versão
• Taxa de fluxo mínima: 5 l/min
• Pressão máxima: 200 bar
• Pressão mínima: 0,4 bar

113
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste da pressão de lubrificação da transmissão, eixo traseiro e TDP:


Sensor de
Procedimento:
pressão (1)

1. Remova o sensor de pressão de lubrificação (1) do


bloco hidráulico na lateral esquerda da transmissão;
2. Instale no local do sensor um adaptador M10x1 para
instalar o medidor de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de aproximadamente
15 bar e verifique os valores de pressão;

RPM do motor Pressão


1000 1,5 bar +/- 1 bar
1500 3 bar +/- 1 bar
2000 5 bar +/- 1 bar
Bloco hidráulico

Teste da pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power Shuttle:

Procedimento:

1. Remova o sensor de pressão de lubrificação (2) do


bloco hidráulico na lateral direita da transmissão;
2. Instale no local do sensor um adaptador M10x1 para
instalar o medidor de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de aproximadamente
15 bar e verifique os valores de pressão;
Sensor de
RPM do motor Pressão pressão (2)
1000 2,5 bar +/- 0,5 bar
1500 2,5 bar +/- 0,5 bar Bloco hidráulico

2000 2,5 bar +/- 0,5 bar

• A pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power


Shuttle também pode ser medida sobre a transmissão. Para
VOCÊ isso basta remover o tampão (1) e instalar um adaptador
SABIA? M14x1,5.

114
Diagnósticos no sistema hidráulico

Ponto alternativo para se medir a pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power Shuttle

Teste da pressão para os acionamentos:

• Pressão de acionamento é a pressão hidráulica utilizada para acionar a Tração,


Bloqueio, TDP e também os steps do Power Shift e o frente e ré (Power Shuttle).

Procedimento:

1. Remova o tampão (2) do bloco hidráulico na lateral


esquerda da transmissão;
2. Instale no local do tampão um adaptador M14x1,5 em
“L” para instalar o medidor de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de aproximadamente
30 bar e verifique os valores de pressão;

RPM do motor Pressão


1000 20 bar +/- 1 bar
Tampão (2)
1500 20 bar +/- 1 bar
2000 20 bar +/- 1 bar

• A pressão de acionamento também pode ser medida no


bloco hidráulico do Power Shift e Power Shuttle. Para isso
VOCÊ basta remover o tampão (3, 4 ou 5) e instalar um adaptador
SABIA? M14x1,5.

115
Diagnósticos no sistema hidráulico

Tampão (4)

Tampão (3)

Tampão (5)

Pontos alternativos para se medir a pressão de acionamentos no bloco hidráulico do Power Shift e Power Shuttle

• A medição de pressão de acionamento medida


anteriormente é a pressão antes das eletroválvulas, porém,
VOCÊ é possível medir a pressão de acionamento após as
SABIA? eletroválvulas seguindo os procedimentos abaixo:

116
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste da pressão para os acionamentos após as eletroválvulas:

Procedimento:

1. Remova a mangueira de entrada do pistão de


acionamento da tração;
2. Instale a ponta da mangueira um adaptador
M14x1,5 para instalar o medidor de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de
aproximadamente 30 bar;
4. Desligue a tração;
5. Os valores encontrados nesta medição
devem ser os mesmos encontrados antes
das eletroválvulas como feito no Tampão (3)
procedimento anterior;

Vista da parte inferior


LE da transmissão

Bloqueio:

Procedimento

1. Remova a mangueira de entrada do pistão de


acionamento do bloqueio;
2. Instale a ponta da mangueira um adaptador
M14x1,5 para instalar o medidor de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de
aproximadamente 30 bar;
4. Acione o bloqueio;
5. Os valores encontrados nesta medição
devem ser os mesmos encontrados antes
das eletroválvulas como feito no
procedimento anterior;
Local de instalação
do adaptador

117
Diagnósticos no sistema hidráulico

TDP:

Procedimento:

1. Remova o tampão (6) na lateral direita da


carcaça da TDP;
2. Instale no lugar do tampão um adaptador
M14x1,5 para instalar o medidor de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de
aproximadamente 30 bar;
4. Acione a TDP;
5. Os valores encontrados nesta medição
devem ser os mesmas encontrados antes
das eletroválvulas como feito no
procedimento anterior;

Tampão (6)

Power Shift e Power Shuttle:

Procedimento:

1. Remova o tampão do bloco de acordo com a medição que deseja fazer;


2. Instale no lugar do tampão removido um adaptador M14x1,5 para instalar o medidor
de pressão;
3. Conecte um medidor de pressão de aproximadamente 30 bar;
4. Acione a função a qual deseja medir;
5. Os valores encontrados nesta medição devem ser os mesmos encontrados antes
das eletroválvulas como feito no procedimento anterior;

Pressão quando o Pressão quando o


pacote C1 é acionado pacote C2 é acionado

Pressão quando o Pressão quando o


pacote Ré é acionado pacote C3 é acionado

Pressão quando o
pacote frente é acionado

Vista superior do bloco

118
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste de vazão e pressão da bomba do sistema de controle remoto e


levante:
Válvula
Sistema Centro aberto: de alívio

Procedimento:

1. Conecte um medidor de vazão em uma das VCRs,


cuidando que o medidor seja instalado da forma correta.
Neste medidor de vazão deve ser instalado um medidor
de pressão com capacidade mínima de 270 bar;
2. Acione a VCR em questão para que o fluxo de óleo
passe pelo medidor de vazão;
3. Coloque o motor em rotação máxima;
4. Utilize a válvula reguladora do medidor de vazão para
restringir o fluxo de óleo até que o medidor de pressão
marque os valores indicados na tabela abaixo e
compare nesse momento os valores de vazão;

Pressão no
RPM do motor Vazão
Fluxômetro
2200 Mínima* 90 l/min +/- 5 l/min
2200 100 bar 90 l/min +/- 5 l/min
2200 130 bar 90 l/min +/- 5 l/min
*Com a válvula reguladora do fluxômetro totalmente aberta
Sentido de acionamento
da alavanca

Sistema Centro Fechado:

Observações:

• O sistema de centro fechado possui uma bomba variável que é controlada por um
sinal que chamamos de Load Sensing (LS). Portanto esse sinal deve ser levado em
consideração nas medições pois sem ele não é possível controlar a bomba variável;
• Vimos em “especificações” que o sistema entregar 162 l/mim, porém as VCRs tem
vazão máxima limitada em 100 l/min e 70 l/min na válvula prioritária. Portanto, para
se verificar a vazão deste sistema será necessário conectar duas VCRs em um
medidor de vazão ou utilizar dois medidores de vazão;

119
Diagnósticos no sistema hidráulico

Sistema Centro Fechado: Válvula da


pressão Stand by

Ponto de medição
da linha LS

Válvula
de alívio

Bomba de pistão variável do


sistema de Centro Fechado
Procedimento:

1. Conecte duas VCRs em um medidor de vazão ou utilize dois medidores instalando


um em cada VCR, cuidando que o medidor seja instalado da forma correta. Neste
medidor de vazão deve ser instalado um medidor de pressão com capacidade
mínima de 270 bar;
2. Retire o tampão do regulador de pressão e instale um adaptador M11x1,25 para
conectar um medidor de pressão com capacidade mínima de 270 bar;
3. Garanta que o regulador de vazão das VCRs estejam na posição de vazão máxima;
4. Acione as VCRs em questão para que o fluxo de óleo passe pelo(s) medidor de
vazão;
5. Coloque o motor em rotação máxima;
6. Utilize a válvula reguladora do medidor de vazão para restringir o fluxo de óleo até
que o medidor de pressão marque os valores indicados na tabela abaixo e compare
nesse momento os valores de vazão;

RPM do motor Pressão LS Vazão


2200 Mínima* 162 l/min +/- 5 l/min
2200 100 bar 162 l/min +/- 5 l/min
2200 130 bar 162 l/min +/- 5 l/min
*Com a válvula reguladora do fluxômetro totalmente aberta

120
Diagnósticos no sistema hidráulico

Exemplo de instalação do medidor de vazão no sistema Centro


Fechado:

Sentido de acionamento da
alavanca em ambos os casos

Utilizando um medidor de vazão Utilizando dois medidor de vazão

Observações:

• No caso da utilização de dois medidores de vazão, some os valores encontrados


nos dois medidores para encontra o vazão total do sistema;
• Lembre-se que a válvula prioritária tem uma vazão máxima menor que as outras
VCRs.

121
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste dos reguladores de vazão das VCRs:


Procedimento:

1. Conecte um medidor de vazão na VCR a qual se quer testar. Neste medidor de vazão
deve ser instalado um medidor de pressão com capacidade mínima de 270 bar;
2. Retire o tampão do regulador de pressão da bomba variável e instale um adaptador
M11x1,25 para conectar um medidor de pressão com capacidade mínima de 270 bar;
3. Garanta que o regulador de vazão das VCRs estejam na posição de vazão máxima;
4. Acione as VCRs em questão para que o fluxo de óleo passe pelo medidor de vazão;
5. Coloque o motor em rotação máxima;
6. Utilize a válvula reguladora do medidor de vazão para restringir o fluxo de óleo até
que o medidor de pressão instalado no regulador da bomba (pressão LS) e o
fluxômetro marquem os valores indicados na tabela abaixo;
7. Em seguida, mantendo a válvula do medidor de vazão na posição anterior, utilize o
regulador “A” da VCR para ajustar a vazão que sai por ela e compare com a tabela.

Posição do
Rotação do motor Pressão LS Vazão de saída
regulador da VCR
Máximo 2200 130 bar 100 l/min +/- 5 l/min*
Mínimo 2200 0 bar 0 l/min
*Valor de vazão para as VCRs não prioritárias.

Observação: atente-se ao realizar esse teste na VCR prioritária do sistema de centro


fechado pois seu fluxo máximo está limitado a 70 l/min.

Reguladores Reguladores
das VCRs do das VCRs do
sistema de sistema de
centro fechado centro aberto

122
Diagnósticos no sistema hidráulico

Exemplo de instalação do fluxômetro e manômetro para testar


reguladores de vazão das VCRs:

Sentido de acionamento da
alavanca em ambos os casos

Instale o fluxômetro na VCR que se quer testar

Ponto de medição
da linha LS

Bomba de pistão variável do


sistema de Centro Fechado

Manômetro instalado nas VCRs do


sistema de Centro Fechado

• Esse teste para o sistema de


centro aberto, por usar uma
FIQUE bomba de engrenagem, deve
ATENTO! usar o manômetro do fluxômetro
com referência de pressão
durante o teste.

Manômetro instalado nas VCRs


do sistema de Centro Aberto

123
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste de pressão do desarme automático das VCRs:


Procedimento:

1. Conecte um medidor de vazão na VCR a qual se quer testar. Neste medidor de


vazão deve ser instalado um medidor de pressão com capacidade mínima de 270
bar;
2. Retire o tampão do regulador de pressão da bomba variável e instale um adaptador
M11x1,25 para conectar um medidor de pressão com capacidade mínima de 270
bar;
3. Garanta que o regulador de vazão das VCRs estejam na posição de vazão máxima;
4. Acione as VCRs em questão para que o fluxo de óleo passe pelo medidor de
vazão;
5. Coloque o motor em rotação máxima;
6. Utilize a válvula reguladora do medidor de vazão para restringir o fluxo de óleo e
verifique a pressão no momento em que a válvula desarmar;
7. O valor deve ser entre 155 á 175 bar;

Observação: caso o valor medido for incorreto substitua o sistema de desarme


automático da VCR.

Dispositivos para desarme


automático das VCRs

124
Diagnósticos no sistema hidráulico

Exemplo de instalação do fluxômetro e manômetro para testar a


pressão de desarme automático das VCRs:

Sentido de acionamento da
alavanca em ambos os casos

Instale o fluxômetro na VCR que se quer testar

Ponto de medição
da linha LS

Bomba de pistão variável do


sistema de Centro Fechado

Manômetro instalado nas VCRs do


sistema de Centro Fechado

• Esse teste para o sistema de


centro aberto, por usar uma
FIQUE bomba de engrenagem, deve
ATENTO! usar o manômetro do fluxômetro
com referência de pressão
durante o teste.

Manômetro instalado nas VCRs


do sistema de Centro Aberto

125
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste da válvula de alívio do sistema de direção:


Procedimento:

1. Retire uma das mangueiras que chegam a um dos pistões de direção e instale na
ponta da mangueira um adaptador M18x1,5 para instalar um medidor de pressão com
capacidade mínima de 270 bar;
2. Com o motor funcionando a 1000 rpm, gire lentamente a direção e verifique se a
pressão aumenta gradualmente e compare com os valores da tabela abaixo;

Observação: tenho o cuidado de gira a direção no sentido correto de acordo com a


mangueira que foi retirada. Caso contrário, o óleo dentro do cilindro será expulso para fora

Unidade Pressão
Com piloto 140 à 150 bar
Sem piloto 100 à 105 bar

Manômetro instalado em uma


das mangueiras do pistão da
direção para o teste de pressão

126
Diagnósticos no sistema hidráulico

Teste da válvula anti-choque do sistema de direção:

• Na unidade hidrostática existem duas válvulas anti-choque que são usadas para
proteger o sistema de direção contra picos de pressão que podem ser gerados das
rodas para o sistema.

Procedimento:

1. Com o motor desligado, conecte uma bomba manual em uma das alimentações do
pistão de direção;
2. Use essa bomba para aplicar pressão no sistema;
3. Verifique a pressão de abertura da válvula e compare com a tabela abaixo;
4. Repita o mesmo procedimento na segunda alimentação do pistão da direção;

Unidade Pressão
Com piloto 180 à 200 bar
Sem piloto 155 à 175 bar

Bomba manual instalada em uma


das mangueiras do pistão da
direção para o teste de pressão

Bomba manual

127
SEÇÃO 7
Sistema elétrico
Sistema elétrico

Sistema elétrico:

Pontos de alimentação positiva (+) e negativa (-):

• Os pontos positivos (+) e negativos (-) são

Pontos alimentação positiva (+):

Alimentação (+)
na placa de fusível Alimentação (+)
no motor de partida

Alimentação (+)
no alternador

Alimentação (+) Alimentação (+)


na bateria na placa de fusível primária

129
Sistema elétrico

Pontos alimentação negativa (-):

Aterramento na carcaça
Vista traseira da do volante do motor LE
chave geral

Aterramento abaixo
da cabine LD

Aterramento na carcaça
do volante do motor LD

Ponto de aterramento (-)


na bateria

Bateria e chave geral:

Chave geral

A bateria fica localizada do LD do trator. Para A chave geral fica localizada do LE do trator
acessa-la basta remover a capa de proteção próxima a escada de acesso a cabine

130
Sistema elétrico

Placa de fusíveis:

• A placa de fusíveis aloja além de fusíveis de proteção, também os relés;


• Existem duas placas de fusíveis, uma localizada dentro da cabine e outra próxima a
bateria;

Localização das placas de fusíveis:

A placa de fusíveis e relés fica dentro da cabine LD

A placa de fusíveis primária fica sobre a bateria do LD do trator

131
Sistema elétrico

Placa de fusíveis e relés de dentro da cabine:

132
Sistema elétrico

Placa de fusíveis e relés de dentro da cabine:

133
Sistema elétrico

Placa de fusíveis e relés de dentro da cabine:

Fusível do alternador:
• O MF 7300 possui um fusível tipo lâmina entre o alternador e motor de partida, afim
de proteger todo sistema em caso de falha no regulador no alternador;

134
Sistema elétrico

Relés:

Placa de fusíveis primária:


• Essa placa de fusíveis está localizada
sobre a bateria no lado direito do trator;

Placa de fusíveis primária

135
Sistema elétrico

Rede CAN:

Localizado console Localizado


lateral direito dentro do Motor

Estrutura da rede CAN principal

Localizado Localizado no
no teto chicote da PVED

Estrutura da rede CAN do sistema Auto Guide

136
Sistema elétrico

Rede CAN:

Rede CAN Auto Guide :

Comunicação entre os componentes do sistema Auto Guide

137
Sistema elétrico

Painel de instrumentos:

• Fornece ao operador várias informações sobre o trator como vimos na seção 5


“Operação: Painel de instrumentos”.

Especificações do conector do painel


Pino Descrição
1 Bat +12V (linha 30)
3 Bat +12V (linha 15)
4 CAN-H
5 CAN-L
6 D+ (Carga Bateria)
7 Nível de combustível
12 Botão dysplay
16 Sensor de pressão filtro hidráulico
17 Iluminação (+58)
18 Sirene do painel +
19 Sirene do painel -
20
21
22 Sensor de pressão do óleo da transmissão
24 Sensor de temperatura do óleo hidráulico
26 Freio de mão
29 Seta esquerda
30 Seta direita
31 Farol alto
32
35 Terra

138
Sistema elétrico

Sensor de nível de combustível:

• Sensor resistivo, localizado no tanque esquerdo, suas informações são transferidas


diretamente ao painel de instrumentos para indicar o correto nível de combustível.

Pinagem:

1. Alimentação
2. Terra

Tabela para diagnóstico do sensor


Nível Tensão Resistencia Ω
1 4,75 – 4,90 2,0
5/6 3,46 – 4,11 16
4/6 2,82 – 3,46 30
3/6 2,18 – 2,82 43,5
2/6 1,54 – 2,18 57 Localização do sensor de nível de combustível

1/6 0,89 – 1,54 71


0 0,25 – 0,89 85

Sensor de freio de estacionamento:

• Interruptor on/off, fica localizado no assoalho ao lado esquerdo do operador abaixo


da alavanca de freio de mão. Envia o sinal diretamente ao painel para que ele gere
um sinal sonoro através da sirene do painel e sinal luminoso através de uma luz no
painel de Instrumentos.

Pinagem:

54C: Painel (sinal)


1: Positivo
2: Livre

Contato:

Freio ativado:
Freio desativado:
Sensor de freio de
Localização do sensor estacionamento
de freio de estacionamento

139
Sistema elétrico

Sensor de freio de serviço (pedal)

• Interruptor on/off, fica localizado na coluna do painel de instrumentos, fixado no centro


do suporte transversal interno;
• Existem dois sensores, um para cada pedal. Eles ativam o relé K2 que alimenta as
lâmpadas de freio e informa ao módulo da transmissão que o pedal foi pisado que por
sua vez informa ao módulo do motor por CAN.

Pinagem:

54C: Saída
1: Terra
2: Livre

Contato: Sensor de freio


Localização do sensor de serviço
Freio ativado: Contato fechado de freio de serviço
Freio desativado: Contato aberto

Interruptor do pedal da embreagem:


• Interruptor on/off, fica localizado na coluna do painel de instrumentos, fixado no
suporte transversal interno, lado esquerdo. Sua função é atuar como dispositivo de
segurança para a partida do motor;
• Ele está aterrado e ao pisar no pedal ele aterra o relé k1. Além de ativar o relé K1,
também informa ao módulo da transmissão que o pedal foi pisado.

Pinagem:

1: Saída chicote
2: Saída relé K1
54C: Terra

Contato:

Pedal pisado: Contato fechado


Pedal livre: Contato aberto Sensor do pedal
da embreagem
Localização do sensor
do pedal da embreagem

140
Sistema elétrico

Potenciômetro do pedal da embreagem:

• Esse potenciômetro fica localizado dentro do painel, fixado no suporte transversal


interno, lado esquerdo. Sua função é informar a posição do pedal da embreagem ao
módulo da transmissão para que ele atua sobre o Power Shuttle proporcionalmente;

Pinagem:

1: 5V
2: Terra
4: Sinal

Ponto de contato do pedal da


embreagem com o potenciômetro

Tabela para diagnóstico do sensor


Posição do pedal Tensão
Pressionado 4,75 – 4,90
Localização do potenciômetro
Liberado 3,46 – 4,11 do pedal da embreagem

Sirene de marcha a ré:

• Fixada na estrutura da cabine lado esquerdo, a sirene atua como agente de


segurança em deslocamento em marcha ré;
• A sirene é ativada pelo módulo da transmissão depois de ter recebido o sinal da
alavanca frente e ré (Power Shuttle);

Pinagem:

1. Positivo
2. Negativo

Especificação:

Alimentação - 9 a 16Vcc Sirene de marcha a ré


Corrente - 100mA máximo
Volume - PS(1m): 95bB Localização da sirene de
marcha a ré na traseira do trator

141
Sistema elétrico

Buzina:

• A buzina é fixada a um suporte


na carcaça do filtro de ar da
admissão do motor.

Especificação:

Alimentação - 12V
Corrente - 5A máximo
Resistência - 2,4Ω
Frequência - 400Hz Localização da buzina

Sirene do painel:

• Localizado dentro do painel,


fixado no suporte transversal
interno, lado esquerdo. É
usada sempre que o painel
quer enviar um sinal sonoro de
Sirene do painel
advertência ao operador.
Localização da sirene do painel

Sensor de temperatura do óleo hidráulico do sistema de controle


remoto e levante:
• Apesar de ser considerado um sensor, esse componente na verdade é um interruptor
térmico. Isso porque ele não mede a temperatura do óleo hidráulico, mas sim, tem
seu contato fechado ou aberto a uma temperatura específica;
• Localizado do lado esquerdo do tanque de óleo hidráulico, envia o sinal direto ao
painel que acende a luz de alerta de temperatura alta do óleo hidráulico com 110 ±
2°C. A lâmpada é apagada quando a temperatura fica ≤ 100°C.

Pinagem:

1. Alimentação

Especificação:

Temp. normal= contato aberto;


Temp. alta= contato fechado; Sensor de temperatura
Localização do sensor de temperatura

142
Sistema elétrico

Sensor de pressão de lubrificação da transmissão:


• Apesar de ser considerado um sensor, esse componente na verdade é um pressostato.
Isso porque ele não mede a pressão de lubrificação da transmissão e eixo, mas sim,
tem seu contato fechado ou aberto a uma pressão específica;
• Localizado no bloco hidráulico do LE da transmissão, envia o sinal direto ao painel para
que ele avise ao operador acendendo a luz e através de um sinal sonoro, caso a
pressão de lubrificação atinja os 0,3 bar.

Especificação:

Pressão normal= contato aberto;


Pressão baixa= contato fechado;

Sensor de pressão

Localização do sensor de pressão

Sensor de pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power


Shuttle:
• Apesar de ser considerado um sensor, esse componente na verdade é um pressostato.
Isso porque ele não mede a pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power
Shuttle, mas sim, tem seu contato fechado ou aberto a uma pressão específica;
• Localizado no bloco hidráulico do LD da transmissão, envia o sinal direto ao painel para
que ele avise ao operador acendendo a luz e através de um sinal sonoro, caso a
pressão de lubrificação atinja os 0,3 bar.

Especificação:

Pressão normal= contato aberto;


Pressão baixa= contato fechado;

Sensor de pressão

143
Sistema elétrico

Sensor de temperatura do óleo da transmissão:


• Localizado no bloco hidráulico do LE da transmissão, envia o sinal direto ao módulo
da transmissão que por CAN informa ao painel e ao display a temperatura da
transmissão;
• Em caso de valores de temperatura fora do normal, ambos avisaram ao operador
acendendo a luz de alta temperatura no painel e código de falha no display da coluna.

Pinagem:

1. Alimentação 5V;
2. Terra;

Especificação:

Sensor de temperatura

Observação: Localização do sensor de temperatura

• Este sensor é tipo NTC e sobre ele há uma queda de tensão


para que o módulo reconheça a temperatura;
• O módulo reconhece como normal a variação de tensão
entre 1,3 V à 3,7 V. Valores abaixo ou acima desses gerará
código de falha no painel.
Tabela com os valores de
Temperatura / Resistência

Sensor de presença do operador:


• Localizado abaixo do banco, este sensor informa ao módulo da transmissão sobre a
presença ou não do operador. Sem a presença do operador não é possível deslocar o
trator para frente ou para trás.

Pinagem:

1. Alimentação 5V;
2. Sinal;

Especificação:

Com operador: Contato fechado


Sem operador: Contato aberto
Banco do operador

144
Sistema elétrico

Potenciômetro do pedal do acelerador:


• Localizado na parte inferior direita da coluna do painel de instrumentos, sua função é
trabalhar com o mecanismo do pedal do acelerador e enviar sua leitura para a ECU
do motor.

Pinagem:

1. Alimentação (5V)
2. Terra
4. Sinal

Especificação: Potenciômetro

Sinal Pedal Posição Superior: 0,6 – 1,0 V Conjunto do pedal do acelerador


Sinal Pedal Posição Inferior: 4,0 – 4,5 V

• O pedal de acelerador possui algumas regulagens que


VOCÊ podem ser feitas através de dois parafusos de apoio;
SABIA? • Utilizem os parâmetros abaixo para a regulagem.

Parafusos para ajuste


do pedal do acelerador

Referências para ajuste do pedal do acelerador

145
Sistema elétrico

Potenciômetro do acelerador de mão:


• Localizado no console lateral, sua função é informar a ECU do motor a rotação
desejada pelo operador.

Pinagem:

1. Terra
2. Alimentação 5 V
3. Sinal

Especificação:

Sinal Ângulo Min: 0,5 V


Sinal Ângulo Máx: 4,5 V
Acelerador de mão

Solenoides:

• No bloco hidráulico na lateral esquerda do trator estão os solenoides da Tração,


Bloqueio e TDP;
• Além desses solenoides, temos os solenoides dos pacotes C1, C2 e C3 do sistema
Power Shift e os solenoides frente e ré do Power Shuttle.

Bloco hidráulico dos acionamentos


Bloco hidráulico do Power Shift

C1 C2

R C3

Solenoide da Solenoide da Solenoide do


tração TDP bloqueio

146
Sistema elétrico

Solenoides da Tração e Bloqueio:

• São do tipo on/off;


• O sinal sai do botão direto para o módulo da transmissão que atua sobre as solenoides.
Para que as luzes do painel sejam acesas o sinal chega via CAN;

Pinagem:

1. Alimentação
2. Terra

Especificação:

Tensão:12V
Resistencia 20°C: 8.8 ohm
Potencia: 17,2 W
Corrente (Inicial): 1,4 A

Solenoide da Solenoide do
tração bloqueio

Solenoide da TDP:

• São do tipo PWM;


• O sinal sai do botão para o módulo da transmissão que atua sobre a solenoide. Para
que a luz do painel seja acesa o sinal chega via CAN;

Pinagem:

1. Alimentação
2. Terra

Especificação:

Tensão:12V
Resistencia 20°C: 5,1 ohm
Corrente (Inicial): 1,3 A
Frequência: 100 Hz

Solenoide da TDP

147
Sistema elétrico

Sensor de rotação da transmissão:


• Localizados do lado esquerdo do conjunto 3PS (Power Shift) os dois sensores
informam ao módulo da transmissão a rotação do eixo de saída do Power Shuttle e o
outro a rotação de saída da transmissão (velocidade teórica);
• O sensor da parte superior, mede a rotação do eixo do Power Shuttle, e desta forma,
permite ao módulo da transmissão reconhecer a agressividade de acoplamento do
Power Shutte e automaticamente a agressividade de arrancada e inversão de frente e
ré. Esse sensor também é usado para comparar a rotação do eixo de entrada da
transmissão com o eixo de saída, sabendo assim se o pacote do Power Shuttle está
patinando;
• O sensor da parte inferior, mede a rotação do eixo de saída através do sino do conjunto
da tração e automaticamente reconhecer a velocidade de deslocamento do trator
(velocidade teórica) além de utiliza-lo para saber o sentido de deslocamento do trator
(frente ou ré);

Ponto de medição do
sensor de rotação do eixo
Sensor de
do Power Shuttle
rotação do eixo
do Power Shuttle
Ponto de medição do
Sensor de rotação sensor de rotação do
do eixo de saída eixo de saída

Pinagem senso superior:

1. Sinal
2. Alimentação 12V
Sensor de rotação do
eixo do Power Shuttle

Pinagem senso inferior:

1. Alimentação 12V
2. Sinal
3. Terra
Sensor de rotação do
eixo de saída

148
Sistema elétrico

Solenoides do Power Shift e Power Shuttle:

• Localizadas no bloco hidráulico do Power Shift e Power Shuttle sobre as transmissão,


as solenoide dos pacotes C1, C2, C3, Frente e Ré são iguais;
• Todas as solenoides e eletroválvulas são iguais e controladas por pulsos PWM.

Pinagem:

1. Aterramento
2. Alimentação

Especificação:

Tensão:12V
C1 C2
Resistencia 20°C: 8 ohm
R C3

Bloco hidráulico do Power Shift

Circuito elétrico do sistema de levante:

• O sistema de levante é chamado de HiLift;


• O módulo da transmissão é o responsável pelo sistema de levante. Recebe os sinais
enviados pelo painel de controle do levante e através de duas eletroválvulas e
sensores de posição e carga, controla os braços do sistema de levante

Módulo:

Funções:

• Tração;
• Bloqueio;
• TDP;
• Levante;
• Transmissão

Módulo da transmissão

149
Sistema elétrico

Eletroválvulas do sistema de levante:

• Localizadas no bloco hidráulico do levante, seu sinal é do tipo PWM acionadas pelo
pelo módulo da transmissão;

Pinagem:

1. Alimentação
2. Terra

Especificação:

Tensão:12V DC
Resistencia Solenóide 20°C: 2 ohm Bloco do levante no Bloco do levante no
Corrente (Máx): 3,35 A sistema de centro aberto sistema de centro fechado

Sensor de posição do sistema de levante:

• Localizado do lado direito do braço do levante, sua função é enviar sinal ao módulo
da transmissão, sobre a posição do levante para controle de sua altura.

Pinagem:

1. Terra
2. Sinal
3. Alimentação

Especificação:

Ângulo Min: 0,5 V (Abaixado)


Ângulo Máx: 4,5 V (Levantado) Sensor de posição do
sistema de levante

Observação:

• Os valores de tensão mencionados acima são os valores limites para suas posições;
• Em caso de substituição do sensor de posição, ajusta-lo de forma que não ultrapasse
esses limites. A média de valores do sensor montado na fábrica fica +/- 1,5 V quando
baixado e +/- 3,7 V quando levantado;
• Com o sensor montado no braço, utilize um multímetro com os cabos conectados nos
pinos 2 e 3 para medir a tensão nas posições máximas e mínimas, e use o oblongo
do sensor para ajustar.

150
Sistema elétrico

Sensor de carga do sistema de levante:

• Consistem de dois pinos-sensores, que prendem as extremidades dianteiras das barras


inferiores do levante junto às trombetas. O objetivo destes sensores é “medir” o esforço
de tração que é exigido pelo implemento. No interior dos pinos, há um circuito e bobinas
que mediante a tensão sofrida, tem a propriedade de produzir uma variação de sinal
elétrico que é enviado constantemente ao módulo. O projeto do sensor assume a forma
de um pino com um circuito elétrico com efeito magneto-elástico. Na condição sem
carga, um campo magnético simétrico é formada entre os polos por meio da bobina
primária. Se as forças de tração ou de pressão são introduzidos, as propriedades
magnéticas originais sofrem mudanças, então, o campo magnético torna-se
assimétrico. Assim, uma diferença de potencial magnético ocorre entre os polos
secundários que causa um fluxo magnético através do circuito secundário, de modo que
uma tensão é induzida nas bobinas secundárias. Esta tensão é proporcional à força de
posta sobre os pinos pelo implemento acoplados aos braços do levante.

Esboço do circuito elétrico do sensor de carga

Pinagem:

1. Terra
2. Sinal
3. Alimentação

Especificação:
Sensor de carga
Tensão:12V;
Sensor de Tração; Localização do sensor de carga
Curva de desempenho 60kN;
A tensão aumenta quando há uma pressão (força empurrando) aplicada no sensor;
A tensão baixa quando há uma tração (força puxando) aplicada no sensor;
Sem força aplicada no sensor a tensão de Stand-by é +/- 4,8 V.

151
SEÇÃO 8
Calibrações
Calibrações

Calibrações:

• O MF 7300, possui a calibração do sistema Power Shift e Power Shuttle, além da


calibração do sistema de levante;

Calibração do sistema de levante:

• Quando falamos de calibração do sistema de levante, estamos permitindo que o


módulo da transmissão, que também controla o levante, reconheça as posições do
braço através do sensor de posição (potenciômetro) que vimos anteriormente. A
calibração deve ser feita sempre que o módulo da transmissão ou o sensor de
posição (potenciômetro) forem substituídos;
• Portanto, antes de inicia a calibração, devemos garantir que a tensão enviada pelo
sensor fique entre as faixas de 0,5 V à 4,5 V (+/- 3,7 V elevado e 1,5 V baixado);
• Após ajustado o sensor, ajuste os botões de profundidade e altura para as posições
máximas;
• Então, baixe e suba o levante verificando se as luzes do painel de controle apagam
no momento certo, ou seja, o LED vermelho apaga somente quando o levante chegar
na altura máxima e o LED verde apaga somente quando o levante chegar na
profundidade máxima;

LED verde LED vermelho


de descida de subida

Profundidade máxima Altura máxima


selecionada selecionada

• Caso os LED se apaguem antes dos pontos de profundidade máxima e altura


máxima ou permaneçam acesos depois dos braços atingirem essas posições,
significa que é necessário fazer a calibração seguindo o procedimento a seguir:

153
Calibrações

Calibração do sistema de levante:

1. Utilizando a EDT, acesse Configurações/Ajustes dos índices TC1 e então pressione


Iniciar;

2. Utilizando as setas na lateral, busque os parâmetros 801 e 802 que são os


parâmetros referentes ao levante, Os valores devem ser ajustados individualmente,
e para isso, click sobre o qual deseja ajustar e então click no ícone “Editar”;

Botão Editar

154
Calibrações

3. Ao clicar no botão Editar, a janela abaixo se abre para que um novo valor seja
inserido. Quanto maior o valor inserido no parâmetro 801 menos os braços subirão.
Quanto menor o valor inserido no parâmetro 802 menos os braços baixarão. Após
inserir o valor desejado click em OK ;

4. Clicando em OK o sistema perguntará se realmente deseja confirma a alteração.


Click em OK para confirmar.

155
Calibrações

5. A janela abaixo aparece dizendo que a alteração foi bem sucedida. Repita, se
necessário, o procedimento para a posição oposta.

• Os valores de referência para os parâmetros 801 e 802,


VOCÊ que saem de fábrica são:
ATENTO? • 801= 250 à 300
• 802= 750 à 800
• Em “Ajustes dos índices do TC 1” é possível alterar
vários parâmetros do módulo da transmissão que
podem comprometer o perfeito funcionamento do trator.
Portanto altere somente os parâmetros indicados neste
procedimento.

156
Calibrações

Calibração da transmissão:

• A calibração da transmissão permite ao módulo reconhecer com precisão a tensão e


corrente mínima e máxima que devem ser enviadas as eletroválvulas para que
possam começar abrir e cheguem a abertura máxima, bem como reconhecer o tempo
para o início da abertura até a abertura total, permitindo um engate preciso dos Steps
e do pacote frente e ré;
• As calibrações são feitas via EDT e devem ser realizadas sempre que houver um
reparo no sistema Power Shift e Power Shuttle, como após reparos na parte
mecânica da transmissão, na substituição do módulo ou das solenoides e
eletroválvulas, ou quando os engates dos Steps ou frente e ré estiverem
inadequados.

• Permaneça no assento do operador durante toda a calibração;


• Se ao dar a partida no motor a alavanca frente e ré estiver em
VOCÊ neutro (N), ao tentar fazer a calibração aparecerá na tela
ATENTO? “Operador Ausente” mesmo que alguém esteja presente no
assento. Para dar continuidade a calibração coloque a alavanca
frente e ré na posição P e em seguida volte para N

• As calibrações disponíveis para o sistema Power Shift e Power Shutle são:

• Calibração do Power Shift e Power Shuttle;


• Calibração da embreagem;
• Ajuste do pedal da embreagem;
• Ajuste do Power Shift;
• Ajuste do Power Shuttle;

• A seguir detalharemos cada uma das calibrações.

157
Calibrações

Calibração do Power Shift e Power Shuttle:

• Ao engatarmos o frente e ré ou algum dos Steps (1, 2 ou 3), o módulo da transmissão


toma duas ações: abre e fecha as válvula rapidamente para carregar o sistema e
evitar os picos de pressão (Prefil) e depois volta a abrir a válvula gradativamente para
fazer o engate suave do frente e ré ou dos Steps (Initial);
• Portanto, essa calibração permite ao módulo da transmissão reconhecer o tempo
necessário que a válvula deve ficar aberta para carregar o sistema (Prefil) e o tempo
ou curva de abertura da válvula para fazer um engate preciso e suave (Initial);
• Essa calibração ajusta o tempo de abertura das válvulas frente e ré quando o trator
for movimentado através da alavanca frente e ré;
• Os valores indicados na coluna “Valor” representam o tempo de abertura da válvula
em milissegundos (ms)

Procedimento:

1. Utilizando a EDT, acesse Calibragem/Calibração do Power Shuttle e Power Shift e


então pressione “Iniciar”;

158
Calibrações

2. Ao clicar em iniciar aparecerá a tela com informações de cuidados a serem tomados


antes e durante as calibrações. Após ler as informações clique em “Continuar”.

3. Em seguida aparecerá a tela indicando a temperatura necessária para a calibração e


a temperatura atual da transmissão. Quanto a temperatura da transmissão estiver
entre 40ºC e 60ºC clique em

Temperatura
necessária para a
calibração
(entre 40ºC e 60ºC)
Temperatura da
transmissão

159
Calibrações

4. Em seguida outra tela aparecerá indicando como devem estar os sistemas do trator.
Estando tudo conforme o pedido clique em “Concluído”.

Status dos
sistemas do trator

5. Em seguida aparecerá a tela indicando as posições das alavancas de marchas e


grupos. Após colocar como o pedido, clique em “Concluído”.

160
Calibrações

6. Então aparecerá a tela com os valores de tempo (ms) para a abertura das válvulas,
sendo “Prefil” o tempo (ms) de abertura das válvulas para carregar o sistema e evitar
o pico de pressão e “Initial” a curva de tempo (ms) de abertura das válvulas, ou seja,
o tempo que as válvulas levaram desde sua abertura mínima até sua abertura
máxima. Quando o “Status” estiver OK indica que a válvula em questão está
calibrada. Quando o “Status” estiver NOK indica que a válvula em questão precisa
ser recalibrada. Pode-se calibrar todas as válvulas clicando em “Calibrar Todos”, ou
calibrar uma única opção, selecionando o item desejado e clicando em “Calibrar
Selecionado”. As referências de “Prefil e Initial” para F e R são usados quando o
trator for movimentado através da alavanca frente e ré (sem o pedal da
embreagem). Já C1, C2 e C3 são usados para as trocas dos Steps 1, 2 ou 3 tanto
no modo manual como nos modos automáticos (AUTO 1 e AUTO 2).

Calibrar
Calibrar Selecionado
Todos

7. Durante a calibração o “Status” ficará como Running e após calibrado o item ficará
Done até que as demais válvulas sejam calibradas. Após todos os itens estarem
calibrado o “Status” ficará OK ou NOK, sendo OK para valores de tempo aceitáveis e
NOK para valores de tempo excessivos.

• O tempo ajustado nessa calibração define a forma como será o


acoplamento dos pacotes de discos frente e ré e também dos
VOCÊ pacotes C1, C2 e C3;
SABIA? • Quanto maior o tempo em “Initial” mais suave será o
acoplamento e quanto menor o tempo mais brusco será o
acoplamento

161
Calibrações

8. Após a conclusão de todos os itens a tela abaixo será apresentada.

9. Verifique se todos os itens estão com “Status” OK, caso contrário refaça o
procedimento selecionando o item e clicando em “Calibrar Selecionado”.

162
Calibrações

10. Ao tentar refazer a calibração de um item NOK e uma falha impeça a calibração, a
tela abaixo será apresentada. Revise se o chicote, bobina e carretel das
eletroválvulas em questão está ok e tente refazer a calibração.

• O erro mencionado acima sempre ocorrerá se o trator ou as


rodas se moverem durante essa calibração (trator em lugar
VOCÊ inclinado ou suspenso em cavaletes).
ATENTO? • Devido as tolerâncias mecânicas dos componentes do sistema
Power Shift e Power Shuttle os valores encontrado na coluna
“Valor” podem variar de trator para trator.

163
Calibrações

Calibração da embreagem:

• Essa calibração permite ao módulo reconhecer o tempo necessário para carregar e


tirar os picos de pressão do sistema e o tempo até a abertura máxima das válvulas
frente e ré quando o pedal da embreagem for usado para o deslocamento do
trator.

Procedimento:

1. Utilizando a EDT acesse Calibragem/Calibração da Embreagem e em seguida clique


em “Início”.

2. Ao clicar em iniciar aparecerá a tela com informações de cuidados a serem tomados


durante as calibrações. Após ler as informações clique em “Continuar”.

164
Calibrações

3. Em seguida a tela abaixo será mostrada indicando que o trator ira se mover durante
a calibração, portanto certifique-se de que não haja ninguém ao redor do trator e que
haja um espaço de pelo menos 50 m para essa calibração. Clique no para
continuar.

4. Em seguida aparecerá a tela indicando a temperatura necessária para a calibração e


a temperatura atual da transmissão. Quanto a temperatura da transmissão estiver
entre 40ºC e 60ºC clique em

165
Calibrações

5. Em seguida outra tela aparecerá indicando como devem estar os sistemas do trator.
Estando tudo conforme o pedido clique em “Concluído”.

Status dos
sistemas do trator

6. Em seguida aparecerá a tela indicando as posições das alavancas de marchas e


grupos. Após colocar como o pedido clique em “Concluído”.

166
Calibrações

6. Então aparecerá a tela com os valores de tempo (ms) para a abertura das válvulas
quando o pedal da embreagem for usado para movimentar o trator, sendo
“Prefil” o tempo (ms) de abertura das válvulas para carregar e retirar o pico de
pressão do sistema e “Initial” a curva de tempo (ms) de abertura das válvulas, ou
seja, o tempo que as válvulas levaram desde sua abertura mínima até sua abertura
máxima. Quando o “Status” estiver OK indica que a válvula em questão está
calibrada. Quando o “Status” estiver NOK indica que a válvula em questão precisa
ser recalibrada. Pode-se calibrar todas as válvulas clicando em “Calibrar Todos”, ou
calibrar uma única opção, selecionando o item desejado e clicando em “Calibrar
Selecionado”.

Calibrar
Calibrar Selecionado
Todos

7. Durante a calibração o “Status” ficará como Running e após calibrado o item ficará
Done até que as demais válvulas sejam calibradas. Após todos os itens estarem
calibrado o “Status” ficará OK ou NOK, sendo OK para valores de tempo aceitáveis e
NOK para valores de tempo excessivos.

• O tempo ajustado nessa calibração define a forma como será o


acoplamento dos pacotes de discos frente e ré, mas
VOCÊ automaticamente ajusta a altura do pedal da embreagem;
SABIA? • Quanto maior o tempo em “Initial” mais alto ficará o pedal da
embreagem para o acoplamento total do pacote.

167
Calibrações

8. Após a conclusão de todos os itens a tela abaixo será apresentada.

9. Verifique se todos os itens estão com “Status” OK, caso contrário refaça o
procedimento selecionando o item e clicando em Calibrar Selecionado.

168
Calibrações

Ajuste do pedal da embreagem:

• Essa opção permite ajustar manualmente os valores de tempo que foram definidos
pelo módulo em “Calibração de Embreagem” caso deseje alterar a altura mínima e
máxima do pedal da embreagem.

Procedimento:

1. Utilizando a EDT acesse Calibragem/Ajuste do pedal da Embreagem e em seguida


clique em “Início”.

2. Posicione as alavancas de marchas e grupos conforme pedido e clique em


“Continuar”.

169
Calibrações

É possível ajustar uma altura do pedal da embreagem diferente para frente e para trás.
Os ajustes possíveis são:

Pedal da embreagem da dianteira diminuição:

• Altera o tempo (ms) de abertura da válvula para o carregamento do sistema quando o


pedal da embreagem for usado no deslocamento frente. Quanto maior o valor mais
tempo a válvula ficará aberta para o carregamento;

Pedal da embreagem da dianteira aumento:

• Altera a curva de tempo (ms) de abertura da válvula, ou seja, quanto maior o valor
mais alto terá que estar o pedal da embreagem para o acoplamento total do pacote
quando o trator for movimento para frente;

Pedal da embreagem da traseira diminuição:

• Altera o tempo (ms) de abertura da válvula para o carregamento do sistema quando o


pedal da embreagem for usado no deslocamento ré. Quanto maior o valor mais tempo
a válvula ficará aberta para o carregamento;

Pedal da embreagem da traseira aumento:

• Altera a curva de tempo (ms) de abertura da válvula, ou seja, quanto maior o valor
mais alto terá que estar o pedal da embreagem para o acoplamento total do pacote
quando o trator for movimento para trás;

170
Calibrações

3. Para inserir um valor específico, selecione o item desejado e clique na prancheta.


Também é possível alterar os valores clicando em + e -, nesse caso os valores serão
alterados de 1 em 1 para “diminuição” e de 100 e 100 para “aumento”

Prancheta

4. Após clicar na prancheta a tela abaixo abrirá, insira o valor, clique em “OK” e depois
de todas as alterações clique em para salvar e sair da tela.

171
Calibrações

Ajuste do Power Shuttle:

• Essa opção permite ajustar manualmente os valores de tempo que foram definidos
pelo módulo para as solenoides frente e ré em “Calibração do Power Shift e Power
Shuttle”.

• Essa calibração somente deverá ser feita caso os valores de


tempo encontrados em “Calibração do Power Shift e Power
Shuttle” para frente e ré não atendam a aplicação a qual o trator
VOCÊ está submetido;
ATENTO? • Caso contrário sempre realize a calibração de tempo de abertura
da válvulas somente através da “Calibração do Power Shift e
Power Shuttle”

Procedimento:

1. Utilizando a EDT acesse Calibragem/Ajuste do Power Shuttle e em seguida clique em


“Início”

172
Calibrações

2. Selecione a válvula que deseja ajustar e clique na prancheta para inserir o valor
desejado. Os valores podem ser alterados através dos botões + e -.

3. Após clicar na prancheta a tela abaixo abrirá, insira o valor, clique em “OK” e depois
de todas as alterações clique em para salvar e sair da tela.

173
Calibrações

Ajuste do Power Shift:

• Essa opção permite ajustar manualmente os valores de tempo que foram definidos
pelo módulo para as solenoides C1, C2 e C3 em “Calibração do Power Shift e Power
Shuttle”.

• Essa calibração somente deverá ser feita caso os valores de


tempo encontrados em “Calibração do Power Shift e Power
Shuttle” para o engate dos Steps 1, 2 e 3 não atendam a
VOCÊ aplicação a qual o trator está submetido;
ATENTO? • Caso contrário sempre realize a calibração de tempo de abertura
da válvulas somente através da “Calibração do Power Shift e
Power Shuttle”

Procedimento:

1. Utilizando a EDT acesse Calibragem/Ajuste do Power Shift e em seguida clique em


“Início”

174
Calibrações

2. Selecione a válvula que deseja ajustar e clique na prancheta para inserir o valor
desejado. Os valores podem ser alterados através dos botões + e -.

3. Após clicar na prancheta a tela abaixo abrirá, insira o valor, clique em “OK” e depois
de todas as alterações clique em para salvar e sair da tela.

175
SEÇÃO 9
Diagnóstico via EDT
EDT

Diagnósticos via EDT:

• É possível utilizar a EDT para ajudar a diagnosticar possíveis falhas no sistema


elétrico do trator;
• Para isso acesse “Diagnóstico por função” e selecione o sistema desejado.

Sistema Power Shuttle

Sistema AUTO N

Tração

Bloqueio

TDP

Levante

Visualizar solenoides e sensores em forma de gráficos

Sistema Power Shift

Parâmetros do motor

Registros do motor

177
EDT

Sistema Power Shuttle:

Sistema AUTO N:

178
EDT

Sistema Power Tração:

Sistema Bloqueio:

179
EDT

Sistema TDP:

Sistema Levante:

180
EDT

Visualizar solenoides e sensores em forma de gráficos:

Sistema Power Shift:

181
EDT

Configurações via EDT:

• Existem algumas configurações que são feitas via EDT;


• Para isso acesse “Configurações” e selecione o sistema desejado;
• Nesta seção trataremos somente as configurações que estão disponíveis e são
referentes a painel e transmissão;

Tabela de constantes do painel

Salvar os índices do TC1 no EDT

Carregar os índices do TC1 do EDT

Ajuste dos índices TC1

Alteração do identificador

Configuração dos parâmetros de serviço do motor

182
EDT

Tabela de constantes do painel:

Salvar índices do TC1 no EDT

183
EDT

Carregar índices do TC1 do EDT:

Ajustes do índices TC1:

184
EDT

Alteração do identificador:

Configuração dos parâmetros de serviço do motor:

185
EDT

Códigos de erros:

• Além das telas para diagnóstico do sistema elétrico, é possível visualizar os códigos
de erros mostrados no display da coluna.
• Para visualizar os códigos de erros presentes ou o histórico de erro acesse “Códigos
de problemas e diagnósticos”

Área onde aparecem os códigos ativos

Clicando na seta é possível


visualizar o histórico de erros

• Clicando o livro azul na direita da tela e possível visualizar e pesquisar sobre todos os
códigos de erros possível para esse trator

• Também é possível acessar a tela de códigos de erros clicando no trator no canto


esquerdo inferior da tela

186
EDT

Interpretando os códigos de erros:

• Ao clicar no livro azul na direita da tela ou no trator no canto inferior esquerdo


acessamos a tela abaixo, que nos permite visualizar a lista de códigos de erros.

• Os códigos de erros são apresentados por um conjunto de dígitos que representam:

SPN: componente suspeito

Sistema: 003 Transmissão FMI: tipo de falha


035 Levante

• Acessando os códigos é possível encontrar informações sobre possíveis causas e


soluções para esse tipo de falha.

187
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