Apostila Op. Hidr. Elet. MF 7300
Apostila Op. Hidr. Elet. MF 7300
Apostila Op. Hidr. Elet. MF 7300
Campinas
AGCO Academy S.A.
Rua James Clerk Maxwell, 440,
Condomínio Empresarial Techno Park –
Rod. Anhanguera, Km 104,5, Campinas – SP
Apresentação do curso
Objetivo:
• Qualificar ao participante para que ao final do treinamento esteja apto a realizar um
diagnóstico de possíveis falhas nos sistemas hidráulico e elétrico desse trator de
forma precisa e no menor tempo possível.
Conteúdo Programático:
• Família de tratores MF7300:
• Modelos que compõem a série;
• Identificação do trator;
• Plaquetas de identificação;
• Especificações técnicas:
• Motor:
• Tipos de motores;
• Aplicações;
• Transmissão:
• Princípio de funcionamento da transmissão Power Shift 3PS;
• Conceitos operacionais:
• Configurações operacionais no display;
• Configurações operacionais da transmissão;
• Tração:
• Componentes e tipo de acionamento;
• Bloqueio:
• Componentes e tipo de acionamento;
• TDP:
• Componentes e tipo de acionamento;
• Eixo dianteiro:
• Modelo e componentes;
• Sistema hidráulico:
• Tipos de sistemas e componentes
• Plano de manutenção;
• Manutenções diárias e programadas;
• Sistema hidráulico:
• Sistemas, circuitos e componentes;
• Sistema elétrico:
• Sistemas, circuitos e componentes;
• Diagnóstico de possíveis falhas;
• Diagnóstico de possíveis falhas no sistema hidráulico;
• Diagnóstico de possíveis falhas no sistema elétrico;
• Calibrações;
• Diagnóstico via EDT.
2
Apresentação do curso
Índice:
Seção Página
1 - Família 7300.........................................................................................................5
2 - Identificação do trator...........................................................................................7
Localização das plaquetas de identificação....................................................8
3 - Especificações técnicas........................................................................................9
Dimensões......................................................................................................10
Motor...............................................................................................................11
Motores 49CW3....................................................................................11
Especificações dos motores 4 cilindros................................................12
Sistema de arrefecimento.................................................................... 13
Sistema de combustível.......................................................................15
Sistema iEGR...................................................................................... 16
Transmissão................................................................................................... 19
Especificações técnicas....................................................................... 19
Tração..................................................................................................23
Bloqueio.............................................................................................. 24
TDP.................................................................................................................25
Eixo dianteiro..................................................................................................26
Sistema de freio..............................................................................................27
Sistema hidráulico............................................................................................27
Controle remoto.....................................................................................29
Levante.................................................................................................30
Sistema de direção..........................................................................................31
Sistema elétrico...............................................................................................32
Sistema eletrônico...........................................................................................33
4 – Operação...............................................................................................................
34
Console frontal................................................................................................35
Painel de instrumentos....................................................................................40
Banco do operador......................................................................................... 41
Pedais.............................................................................................................42
Console LD.....................................................................................................43
Controles do LE do teto da cabine..................................................................43
Controles frontais do teto da cabine............................................................... 44
Abertura de porta e janela.............................................................................. 45
Acelerador manual..........................................................................................45
Controles da TDP............................................................................................46
Alavancas da VCRs........................................................................................47
3
Apresentação do curso
Índice:
Seção Página
4– Sistema de levante......................................................................................... 49
Painel de controle do levante..........................................................................53
Tração.............................................................................................................53
Bloqueio..........................................................................................................54
Display da coluna.............................................................................................65
Alavancas de marchas e grupos......................................................................67
Modos de operação.......................................................................................... 72
5 – Sistema hidráulico............................................................................................... 73
Bombas.......................................................................................................... 75
Sistema de controle remoto, levante e direção...............................................86
Sistema de lubrificação e acionamentos ....................................................... 88
Sistema de lubrificação do Power Shift e Power Shuttle.................................95
Princípio de funcionamento do Power Shift.....................................................102
Princípio de funcionamento do Power Shuttle.................................................108
Sistema de freio..............................................................................................111
7 – Sistema elétrico....................................................................................................128
Alimentação positiva........................................................................................129
Alimentação negativa......................................................................................130
Placa de fusíveis..............................................................................................135
Rede CAN.......................................................................................................137
Componentes do sistema elétricos..................................................................151
8 – Calibrações......................................................................................................... 152
Calibração do sistema de levante...................................................................156
Calibrações da transmissão.............................................................................175
4
SEÇÃO 1
Família MF 7300.
5
Família MF 7300
Tratores MF 7300:
MF 7316
MF 7318
• Descrição:
MF 73 16
6
SEÇÃO 2
Identificação do trator.
Identificação do Trator
5 3
8
SEÇÃO 3
Especificações técnicas.
Especificações Técnicas
Dimensões:
10
Especificações Técnicas
• 49CW3
MF 7316 MF 7318
160 cv 180 cv
49 C W 3
TIER 3
Tipo de Turbo W= Westegate
Common Rail
Capacidade Cúbica (decilitros)
11
Especificações Técnicas
MF 7316 MF 7318
Potência (SAE)
160 cv 180 cv
@2100 rpm
Torque Máximo
642 N.m 699 N.m
@1500 rpm
Número de
4
cilindros
Curso 134 mm
Diâmetro 108 mm
Cilindradas 4,9 litros
RPM
850 rpm
marcha lenta
RPM máxima
2200 rpm
(sem carga)
Ordem de ignição 1–2–4-3
Controladas por comando Controladas por comando
Válvulas
através de varetas através de varetas
Folga de válvulas
0,35 mm 0,35 mm
Adm. e Escp.
Volume de óleo 14 litros
• Como vimos, o MF 7318 de 180 cv vem com motor 4 cilindros diferente da maioria dos
tratores da concorrência com a mesma potência. A estratégia dessa aplicação é
mostrar ao mercado que mesmo com menos cilindros podemos obter alta performance
e economia de combustível. Prova disso é a maior potência e maior torque que
obtemos no motor de 4 cilindros;
12
Especificações Técnicas
Sistema de Arrefecimento:
49CW3
Termostato
Um termostato, início de abertura em 83ºC
Radiadores:
Radiador de ar (intercooler)
Radiador d´água
Radiador de óleo da
transmissão
Radiador do óleo
sistema hidráulico
Condensador Ar
Condicionado
Radiador de combustível
13
Especificações Técnicas
Filtro de ar:
Filtro de ar Elemento seco de dois estágios com indicador de obstrução
Sistema de combustível:
Pré filtro separador: Multilayer*
Filtro de combustível Pré filtro: 10 µm
Filtro principal: 5 µm
Sistema de injeção Common Rail
Bomba de combustível Bosch CP 4.2
Tipo de injetor CRIN 3.18
Partida em clima frio Grelha aquecedora controlada pela ECU
Tanque de combustível 400 litros
Especificação de diesel S10 ou S500
14
Especificações Técnicas
Sistema de combustível:
Radiador
Injetores
Common Rail
Filtro Principal
Bomba CP 4.2 5 µm
Pré Filtro
10 µm
Filtro Separador
Multilayer
Sensor de Nível
15
Especificações Técnicas
Sistema iEGR:
Lóbulo principal de
acionamento da válvula
de admissão
*Vista frontal do eixo do
comando de válvulas.
Sistema iEGR.
16
Especificações Técnicas
Sistema iEGR:
subindo
descendo
descendo
descendo
descendo
17
Especificações Técnicas
Sistema iEGR:
Fique de Olho:
• O processo de regulagem de válvulas de
motores que possuem iEGR precisa ser
feito respeitando a ordem de ignição devido
ao lóbulo extra no comando de válvulas;
• Para regulagem de válvulas dos motores com iEGR, basta colocar um cilindro em
balanço e regular a válvula do outro cilindro conforme tabela abaixo:
Motores 4 cilindros
Cilindros em balanço Regular válvulas do cilindro
4 1
3 2
1 4
2 3
Referência para regulagem dos motores 4 cilindros com iEGR
18
Especificações Técnicas
Transmissão:
• Os dois modelos da série MF 7300 utilizam a mesma transmissão e eixo traseiro:
Caixa mecânica
Marchas A e B
Conjunto 3PS (Power Shift)
Grupos L, M e H
19
Especificações Técnicas
Transmissão:
• Identificação de componentes:
20
Especificações Técnicas
Transmissão:
• Velocidades
21
Especificações Técnicas
Embreagem:
Redutor:
22
Especificações Técnicas
Tração (TDA):
• O acionamento do sistema é mecânico por molas e seu desacoplamento é eletro-
hidráulico atuando direto no pacote de discos. Ou seja, o sistema está constantemente
engatado e necessita da pressão hidráulica para desengatar.
23
Especificações Técnicas
Bloqueio do diferencial:
Garfo de acionamento
do bloqueio
Pistão de acionamento
do bloqueio
24
Especificações Técnicas
Tomada de força:
25
Especificações Técnicas
Eixo dianteiro:
26
Especificações Técnicas
Freio:
Freio de
serviço
Freio de serviço e
estacionamento atuam
no mesmo local
Cilindros de freio de serviço
27
Especificações Técnicas
Sistema Hidráulico:
• Os dois modelos poder ter dois tipos de sistemas hidráulicos, sendo:
Controle remoto:
28
Especificações Técnicas
Controle remoto:
• Apesar do sistema de centro fechado entregar 162 l/mim, as VCRs tem vazão
máxima limitada em 100 l/min. O sistema também possui uma válvula de prioridade,
porém nela a vazão é limitada em 70 l/min. No sistema de centro aberto a primeira
válvula é prioritária e possui regulagem de vazão.
29
Especificações Técnicas
Levante:
30
Especificações Técnicas
Sistema de direção:
31
Especificações Técnicas
Sistema Elétrico:
Componentes Especificações
Bateria 170 Ah
Voltagem 12 V
Motor de partida 12V / 4,2 kW
Alternador 14V / 150 Ah
Uma primária próxima da bateria
Placas de fusíveis
Uma secundária dentro da cabine
32
Especificações Técnicas
Sistema Elétrico:
Módulos:
MF 7316 e MF 7318
Painel
Motor
Transmissão
Display
SASA
PVED
AGI4 NAV900
C3000 GFX 750
*Os opcionais de piloto só estão disponíveis para tratores com bomba variável
Painel Motor
33
SEÇÃO 4
Operação MF 7300
Operação
Posto de operação:
Console Frontal
(1) Tacômetro
(2) Nível de combustível
(3) Comutador do limpador de para-brisa, indicadores de direção, luz alta/baixa e buzina
(4) Interruptor do farol dianteiro
(5) Interruptor do farol traseiro
(6) Interruptor dos faróis do teto
(7) Trava dos freios
(8) Freios
(9) Chave de partida
(10) Trava de ajuste do volante
(11) Pedal da embreagem
(12) Pedal de ajuste de inclinação do volante
(13) Tecla das luzes de emergência
(14) Tecla das luzes do painel, lanterna e faróis dianteiros
(15) Volante
(16) Indicador de temperatura do motor
(17) Luzes de alerta
(18) Display LCD
35
Operação
Painel de instrumentos:
Painel de instrumentos
36
Operação
Painel de instrumentos:
(inativo)
37
Operação
Painel de instrumentos:
(inativo)
Display LCD:
Funções:
• Versão do Software;
• RPM;
• Horas Trabalho;
• Consumo de Combustível Instantâneo;
• Código de Erros;
38
Operação
Painel de instrumentos:
Display LCD:
Versão do Software Painel
RPM
Erro Ativo Horas Trabalho
RPM
E= Motor
39
Operação
Painel de instrumentos:
Chave Ignição ON
• Versão de software
• Rotação Motor
Display Status 1
• Horimetro
Botão de navegação
do painel
• Rotação Motor
• Consumo de Comb. Display Status 2
SIM
Ícones que indicam Erros
DTC?
NÃO
Display Status 1
40
Operação
Assento do operador:
• A linha MF 7300 possui um assento diferenciado com vários ajuste.
2
3
4
Alavanca do freio de
estacionamento
41
Operação
Pedais:
Pedal da embreagem:
Pedais do freio:
• Os pedais do freio permitem o acionamento individual de cada freio (esquerdo e
direito) para facilitar manobras que exijam curvas fechadas, assim como o
acionamento simultâneo de ambos os freios durante o trânsito em estradas. Para
acionar os freios individualmente levante a trava de bloqueio dos pedais. Ao transitar
em estradas, utilize os pedais do freio sempre conectados através da trava.
Pedal do acelerador:
• Pressionando o pedal do acelerador, aumenta a rotação do motor. Quando o pedal é
aliviado, o motor retorna à rotação correspondente à posição do acelerador manual.
42
Operação
1 2 3 4 5
9 8 7 6
43
Operação
Luz de cortesia:
Saída de ventilação:
Cortina quebra-sol:
• A cortina quebra sol (3) é usada para quebrar a claridade da luz solar.
44
Operação
Trinco da porta LE
45
Operação
Controles da TDP:
• Como vimos em “Especificações”, o acionamento da TDP é eletro-hidráulico, porém,
a seleção de velocidade é mecânico atrás da alavanca ao lado do banco do operador
• A alavanca tem 3 posições: 540 rpm / Neutro / 1000 rpm.
Modo AUTO:
• A TDP possui a função AUTO, que faz com que a TDP ligue e desligue junto com o
acionamento do levante, ou seja, sobe o levante desliga a TDP, desce o levante, volta
a ligar a TDP.
Observação: para habilitar a função AUTO basta ligar a TDP e pressionar o botão
AUTO, porém, para que o sistema funcione, o levante precisa ser baixado com o trator
em movimento.
46
Operação
Válvulas 3*:
Posições P N R e F
VCRs do sistema *Prioritária
hidráulico centro aberto
2 4
1 3 Válvulas 1, 2, 3 ou 4*:
• Posições P N R e F;
• Ao acionar a alavanca
para o assento do trator
o óleo sairá na parte de
cima da válvula. Um
toque a mais cairá na
VCRs do sistema posição Floating.
hidráulico centro fechado *Prioritária
47
Operação
48
Operação
Bloco hidráulico
Bomba hidráulica Pistões
com as solenoides
49
Operação
* Apesar do botão da suspensão ativa ter várias posições, somente as duas primeiras (liga e desliga)
estão habilitadas para este sistema.
50
Operação
Posição flutuação:
• A posição flutuante pode ser utilizada quando se trabalha com determinados tipos de
implementos que têm de acompanhar a superfície do solo. Esses implementos
podem ser, por exemplo, semeadeiras e enfardadeiras;
• Para colocar os braços em flutuação, coloque o potenciômetro (1) na posição
máxima no sentido anti-horário (a luz de descida permanacerá acesa). Para que o
sistema não intervenha na posição do braço, coloque a sensibilidade de tração dos
braços na posição mínima girando o botão (7) na posição P;
• A função flutuação dos braços pode ser desativada colocando o potenciômetro (1)
próximo a posição 1.
51
Operação
• A velocidade de descida dos braços pode ser ajustada pelo potenciômetro (5).
Girando o seletor (5) para a posição coelho, a velocidade de descida do implemento
é rápida. Girando o seletor (5) para a posição tartaruga, a velocidade de descida do
implemento será lenta.
Descida rápida:
52
Operação
Suspensão ativa:
• O levante hidráulico possui uma função de suspensão ativa quando o levante está na
posição de transporte (todo levantado). Essa função torna a condução do trator mais
regular e estável em manobras ou transporte quanto o implemento estão acoplado
aos braços, absorvendo os impactos postos sobre eles baixando e elevando os
braços automaticamente. Por isso, quando essa função está sendo utilizada, a altura
do transporte é ligeiramente mais baixa do que a estabelecida pelo seletor de altura
de elevação. A função é ativada e desativa pelo botão (9).
Botão no console lateral para subir e Botão pulsante no console lateral para
baixar os braços do levante subir e baixar os braços do levante
53
Operação
Tração e Bloqueio:
• Em “Especificações” vimos que a tração é de acoplamento por molas e liberado
hidraulicamente (pacote de discos) e acionamento eletro-hidráulico. O bloqueio do eixo
traseiro é de acoplamento mecânico porém de acionamento eletro-hidráulico. Já o
bloqueio do eixo dianteiro é do tipo Autoblocante. Os botões de acionamento da tração
e do bloqueio possuem as posições OFF, AUTO e ON.
Botões de Botões de
acionamento da tração acionamento do bloqueio
54
Operação
Display da coluna:
• Símbolos:
16
Símbolo do trator:
55
Operação
Símbolos 1 e 2 : Setas.
• As setas de sentido de condução para a frente ou para trás acendem quando cada
sentido de condução é engatado. As setas piscam quando o trator é conduzido a uma
velocidade superior a 10 km/h.
• O símbolo de caixa reduzida sempre acenderá quando o trator for conduzido na caixa L.
• O modo de operação selecionado pelo operador será mostrado nessa área do display.
O símbolo AUTO 1 acenderá quando esse modo for ativado, o símbolo AUTO 2
acenderá quando esse modo for selecionado. Essa área ficará em branco quando o
modo manual de troca dos steps (marchas) estiver sido escolhido pelo operador.
92
Operação
• Vimos que a transmissão do MF 7300 possui 3 steps (marchas) feitos pelo sistema
PowerShift, portanto, neste campo aparecerá os números 1, 2 ou 3 que são os steps
selecionados para a operação.
• Veremos que o modo de operação AUTO 2 utiliza rotações programadas para as trocas
dos steps (marchas). Portanto, quando entramos no modo de programação dessas
rotações de troca de steps, o número 1 aparecerá quando a rotação para reduzir um
step de trabalho for programado e o número 3 aparecerá quando a rotação para
aumentar um step de trabalho for programado.
• Esse símbolo acenderá todas as vezes que o modo Auto N estiver habilitado pelo
operador.
• Sabemos que a TDP do MF 7300 possui a função AUTO que permite a TDP ser ligada
e desligada de acordo com a posição do levante. Sempre que essa função for habilitada
a palavra AUTO aparecerá sobro o símbolo da TDP.
• Esse símbolo acenderá no display sempre que houver uma falha no trator. Caso haja
uma falha presente basta apertar o botão de configuração do display embaixo da
alavanca frente e ré para visualizar o código de erro no display (para visualizar os
códigos no display o freio de estacionamento precisa estar aplicado).
Símbolo 14 : TDP.
• Esse símbolo sempre aparecerá quando a TDP for ligada. Ficará intermitente quando a
TDP estiver em espera e aceso constante quando a TDP estiver em funcionamento. Ao
mesmo tempo, ao ligar a TDP, abaixo do símbolo aparecerá sua rotação.
93
Operação
• Este ícone mostra a quantidade de ARLA no reservatório, porém, este item está
inativo no MF 7300 pois ele não tem esse sistema.
94
Operação
Observações:
95
Operação
96
Operação
97
Operação
98
Operação
0 desativa o sistema e
1 ativa o sistema
A agressividade de acoplamento
pode ser ajustado de 1 a 10
99
Operação
A agressividade de acoplamento
pode ser ajustado de 0 a 5
100
Operação
Os valores variam de
1760 rpm à 2500 rpm
101
Operação
Marchas: Grupos:
• A e B; • L;
• Steps 1, 2 e 3; • M;
• H;
66
Operação
Observações:
• Se a diferença de rotação for menor que 150 rpm, acrescente uma marcha;
• Se a diferença de rotação for maior que 200 rpm, diminua uma marcha.
67
Operação
Modos de operação:
• O Power Shift, por ser de controle eletrônico, permite controlar a transmissão de forma
MANUAL mas também de forma AUTOMÁTICA. Por isso, o MF 7300 possui as
formas operacionais AUTO 1, AUTO 2 e AUTO N. Vejamos como eles funcionam:
Modo AUTO 1:
• Apesar do único parâmetro ajustável seja a referência de carga do motor, assim como
vimos, ele também precisa de outras informações para trocar os steps. Entenda:
68
Operação
Modo AUTO 1:
Portanto:
• Quando ajustamos a porcentagem de carga no display estamos mudando apenas um
parâmetro de ajuste de troca de marcha para o módulo, não diretamente ou somente a
referência de carga do motor;
• Pelos testes de campo, para implementos pequenos e médios a melhor carga fica em
torno de 75% à 85% (transbordo por exemplo) e para implementos pesados
(subsolador por exemplo) o trator respondeu melhor em 65% à 75%;
• Caso o valor de carga configurado no display não seja atingido, ou seja, o motor está
trabalhando em baixa carga, livre, os steps serão trocados em 1700 rpm (aumenta um
step) e 1200 rpm (diminui um step).
69
Operação
Modo AUTO 2:
• Essa programação pode ser feita com o motor ligado ou desligado, porém por
segurança, mantenha o trator parado e siga os passos abaixo:
Símbolo de modo Símbolo que indica que a Símbolo que indica que a rpm
AUTO 2 ativado rpm inferior será programada superior será programada e
e rpm programada rpm programada
70
Operação
Modo AUTO N:
Observações:
• Utilize o botão AUTO N no console lateral para ativar e desativar essa função;
• O modo AUTO N não interfere e pode ser usado com os modos AUTO 1 e AUTO 2;
Modo MANUAL:
• Como o próprio nome diz, esse modo de operação somente trocará os steps 1, 2 e 3
quando o botão + ou – na alavanca de marchas A e B forem pressionados.
Independente da rotação, carga ou velocidade, os steps não serão trocadas sem
pressionar o botão + ou – da alavanca.
• Pressione o botão AUTO do console lateral até o campo AUTO 1 e AUTO 2 fique em
branco no display para ativar esse modo de operação.
71
Operação
Observação:
• Caso queira apagar o step programado, coloque a alavanca no sentido que se quer
apagar e mantenha o botão de configurações abaixo da alavanca frente e ré por mais
de 2 segundos;
• Quando não houver nenhum steo programado e a alavanca frente e ré for movida, o
trator arrancará na marcha 1;
• Quando a alavanca for movida de trás para frente ou vice e versa, o step que será
utilizada para arrancar será aquela que estava sendo utilizada no momento da
inversão;
72
SEÇÃO 5
Sistema hidráulico
Sistema hidráulico
Bombas:
74
Sistema hidráulico
Bombas - Acionamento:
• O acionamento das bombas é feito por um mancal chamado de Overdrive, que possui
uma engrenagem em contato constante com outra engrenagem girada pelo eixo que
vem do motor diesel para girar a TDP;
Overdrive Overdrive
Engrenagem no interior da
transmissão que move o Overdrive Vista inferior da tampa da transmissão com
destaque da engrenagem do Overdrive
75
Sistema hidráulico
Sistema hidráulico:
• O sistema controle remoto, levante e direção,, utilizam o óleo que está no reservatório
localizado entre a transmissão e o motor;
• Esses sistemas são protegidos por filtros, sendo um de sucção e um de retorno, além
de um filtro de respiro;
• O arrefecimento do óleo deste sistema é garantido por um radiador localizado na
dianteira do trator, sendo a bomba de direção a responsável por enviar o óleo para ser
arrefecido.
Filtro de respiro:
• Capacidade:3 μm;
• Localizado na traseira do trator;
Filtro de retorno:
• Localizado do lado direito do tanque;
• Capacidade:10 μm;
• Pressão Nominal: 10 bar;
• Pressão Indicador de Sujeira: 5 bar;
• Pressão abertura By-pass: 7 bar;
Reservatório
76
Sistema hidráulico
Ponto de sucção das bombas de direção, levante e controle remoto do sistema de centro aberto
Ponto de sucção das bombas de direção, levante e controle remoto do sistema de centro fechado
77
Sistema hidráulico
Linha Pressão
Linha LS
Linha Pressão
78
Sistema hidráulico
79
Sistema hidráulico
• O sistema de levante recebe o óleo após o sistema alimentar as VCRs. Isso significa
que, se alguma VCR estivar aberta, parte do óleo não chegará aos pistões do
levante, pois o óleo que volta do implemento para VCR vai para o reservatório.
• O sistema de levante sobe por pressão hidráulica e desce por gravidade. Portanto, a
linha de retorno é dividida em duas partes;
• O retorno de óleo dos pistões quando os braços são baixados, retorna pela mesma
mangueira de pressão, volta ao bloco e então é direcionado direto ao tanque pela
solenoide de baixar. No sistema de centro fechado o retorno do levante se uni ao
dreno de carcaça da bomba variável e segue ao tanque;
• O retorno dos pistões quando o braço é elevado, tanto no sistema Srandard como no
sistema de centro fechado, o óleo se conecta ao tubo de retorno, passa pelo filtro e
volta a tanque. O óleo não passa no bloco hidráulico do levante.
80
Sistema hidráulico
81
Sistema hidráulico
• O controle remoto e sistema de levante possuem uma válvula de proteção que abrirá
em caso de picos de pressão gerados ao manter uma VCR acionada pressionando o
implemento e por impactos ou ao manter o sistema de levante acionado quando os
braços chegam as extremidades superior e inferior.
195 bar
82
Sistema hidráulico
Sistema de direção:
83
Sistema hidráulico
• O MF 7300 pode vir com pré disposição para piloto automático, neste sistema de
direção, existe uma válvula prioritária que, através de um linha LS do próprio
sistema, permite-se ser pilotada para direcionar o óleo para a unidade hidrostática
ou para o radiador para ser refrigerado. Utilizando a válvula prioritária é possível
garantir que sempre haja óleo para acionar a direção quando solicitada e também
refrigerar o óleo deste sistema.
Saída para
o radiador
Válvula prioritária
Linha LS
Saída para
o radiador
84
Sistema hidráulico
Válvula prioritária sem o sinal LS, Válvula prioritária com o sinal LS,
direcionando o óleo para o radiador priorizando a direção
85
Sistema hidráulico
Arrefecimento do óleo:
• Após sair da válvula prioritária, se unir com o óleo que sai da unidade hidrostática, ou
sair da bomba direto para a unidade no caso do sistema de direção de centro aberto,
o óleo é direcionado para o radiador. Após passar pelo radiador o óleo volta para o
tudo de do filtro de retorno, passa pelo filtro e volta ao reservatório;
• Ao lado do radiador existe uma válvula direcional que, em caso de obstrução do
radiador ou alta densidade do óleo por baixa temperatura, a válvula abre e direciona
o total ou a maior parte do óleo diretamente para o reservatório;
Saída do
radiador
Entrada no
radiador
Retorno do óleo
no reservatório
Válvula direcional
no diagrama
86
Sistema hidráulico
Filtro de respiro:
Bloco de válvulas do • Capacidade:3 μm;
Power Shift e Power Shuttle: • Localizado sobre a TDP
• Localizado sobre o sistema
Power Shift Bloco de lubrificação do
Power Shift e Power Shuttle:
• Localizado LE da transmissão
Vareta
de nível
Filtro de sucção:
• Localizado do lado esquerdo
Bloco hidráulico: dentro da transmissão;
• Suporta as válvulas de controle e acionamentos; • Capacidade: 125 µm;
• Localizado do lado esquerdo da transmissão
87
Sistema hidráulico
• As duas bombas para fazer a lubrificação de todo conjunto, sendo uma para
transmissão, eixo traseiro e TDP e uma exclusiva para o sistema Power Shift e
Power Shuttle;
• As bombas sugam o óleo da carcaça da transmissão que é usada como reservatório.
Esse óleo passa por um filtro de sucção e chega a bomba.
Linha de sucção
• Após a sucção cada bomba direciona o óleo ao seu filtro que em seguida direciona
ao bloco de acionamentos ou para lubrificar o Power Shift;
• O bloco de acionamentos recebe o óleo na linha das válvulas de acionamento
(Tração, Bloqueio e TDP) e em seguida o direciona para o radiador para ser
arrefecido;
• Ao retornar do radiador o óleo é direcionado para a lubrificação de todo conjunto
(transmissão, eixo e TDP).
88
Sistema hidráulico
Vista lateral esquerda da transmissão com destaque Vista lateral direita da transmissão com destaque
da mangueira de saída do filtro de lubrificação do da mangueira de saída do filtro de lubrificação do
Power Shift em direção ao bloco hidráulico Power Shift entrando no bloco hidráulico
Válvula de alívio
Retorno a
tanque
Saída de óleo para
lubrificar o Power Shift
Válvula de alívio
2,1 bar
Saída de óleo
para lubrificar o
Sensor de Power Shift
pressão
Bloco hidráulico
131
Sistema hidráulico
132
Sistema hidráulico
• Após sair do filtro, óleo que veio da bomba de lubrificação e acionamentos é dividido
em duas parte:
1. Alimentar o sistema Power Shift garantindo a pressão necessária para
acoplar o Power Shuttle (frente e ré) e as marchas 1, 2 e 3;
2. Chega ao bloco hidráulico na lateral direita da transmissão para alimentar as
válvulas de acionamento da tração, bloqueio e TDP, sair pra ser resfriado e
depois, lubrificar toda a transmissão, eixo traseiro e TDP;
• Após pressurizar o sistema o óleo retorno ao um “T” se unindo ao óleo que retorna
resfriado do radiador.
133
Sistema hidráulico
Bloco hidráulico:
• Vimos que após sair do filtro de pressão o óleo chega ao “T” que divide o fluxo entre
a entrada do bloco lateral e o bloco do Power Shift;
• O bloco lateral recebe o óleo na linha das válvulas de acionamento (Tração, Bloqueio
e TDP) e em seguida o direciona para o radiador para ser arrefecido;
• Ao retornar do radiador o óleo é direcionado para a lubrificação de todo conjunto
(transmissão, eixo e TDP).
Lubrif. Sensor de pressão
Lubrif.
TDP. Transm.
Linhas dos acionamentos e Pow.
Saída para radiador Shifit
Retorno do radiador
Retorno do radiador
Linhas de lubrificação
Radiador
Retorno ao tanque Tanque.
V
V
Saída para radiador
Retorno TDP
Power. Shift
Entrada do óleo
Bloqueio Tração
Sensor de Temperatura
Bloco hidráulico dos acionamentos
Entrada
92
Sistema hidráulico
Bloco hidráulico:
• Além de distribuir o óleo como vimos anteriormente, no bloco hidráulico lateral estão
alojadas as válvulas de controle e as válvulas solenoides de acionamento da tração,
bloqueio e TDP;
Lubrificação do eixo
superior da TDP
Saída para
radiador Válvula CV3
Sensor (T)
de temperatura Válvula CV4
Acionamento
Acionamento
da tração
do bloqueio
Entrada do óleo
vindo da bomba
Solenoide (SV1)
Solenoide (SV2)
do bloqueio
da tração
Observação: as siglas P, SV2, EHPR1, SV1, CV4 e CV3 são para identificar esses
componentes no diagrama hidráulico
93
Sistema hidráulico
Lubrificação
Overdriver Lubrificação
Freio LE
Lubrificação eixo
superior TDP
Lubrificação Lubrificação
eixo principal eixo principal
Lubrificação
da flange
Lubrificação
eixo lateral Lubrificação
Lubrificação eixo eixo do pinhão
inferior TDP
Pacote de acionamento
da tração
94
Sistema hidráulico
Acumulador
C1 R
• Ao entrar no bloco o óleo pressuriza toda a linha principal do sistema Power Shift e
Power Shuttle. Ao acionar uma marcha ou o sistema frente e ré, as solenoides são
alimentadas permitindo que o óleo passe da galeria principal para linha de
acionamento, chegando até o respectivo pacote de disco por galerias internas;
• Quando desengatado o pacote, o óleo retorno do bloco direto para a carcaça da
transmissão.
Saída C2 Saída C1
Saída C3 Saída Ré
Saída Frente
Retorno a tanque
Entrada Saída
Saída Entrada
95
Sistema hidráulico
Linha principal
Linha de retorno
Linha após a solenoide
Pacotes de discos
Entrada Saída
• O sistema Power Shift e Power Shuttle são compostos por um conjunto de pacote de
discos que fazer as marcha e o frente e ré;
• Os pacotes são:
C3
R F
C1; C1 C2
C2;
C3;
Frente
Ré
Vista externa do Power Shift e Power Shutle Vista interna do Power Shift e Power Shutle
96
Sistema hidráulico
C1 C2 C3
Eixo de Eixo de
entrada saída
Neutro:
97
Sistema hidráulico
Marcha 1:
Planetárias
Engrenagem e
eixo C2
Solar de saída Eixo de saída
Engrenagem e
eixo C1
98
Sistema hidráulico
Marcha 2:
Planetárias
Engrenagem e
eixo C1
99
Sistema hidráulico
Marcha 3:
Planetárias
Engrenagem e
eixo C2
100
Sistema hidráulico
Resumo:
Power Shift
Marcha C1 C2 C3 Relação
1 X X i= 1:1
2 X X i= 1:0,81
3 X X i= 1:0,65
101
Sistema hidráulico
102
Desenho do sistema Power Shift com especificações de números de dentes de engrenagens e discos de cada pacote
Sistema hidráulico
R F
Eixo de Eixo de
entrada saída
Saída
103
Sistema hidráulico
Neutro:
• Quando o sistema está em neutro nenhum pacote está pressionado, portanto, mesmo
que o eixo de entrada esteja girando, que alguma marcha do Power Shift esteja
engatada, a energia não chega ao eixo de saída.
• 9 molas helicoidais garantem que o pacote ré fique desacoplado;
• 1 mola helicoidal garante que o pacote frente fique desacoplado;
Eixo de saída do Power Shuttle dentro Sino do pacote frente com Eixo de saída com destaque
do porta planetárias com destaque das destaque das estrias de das estrias de acoplamento
estrias de acoplamento do sino acoplamento ao eixo de saída ao sino do pacote frente
104
Sistema hidráulico
105
Sistema hidráulico
Pacote de discos da ré
Porta planetárias
Carcaça do Power Shift onde os discos se
apoiam para travar o porta planetárias
106
Sistema hidráulico
Resumo:
Power Shuttle
Sentido F R Relação
Frente X i= 1:1
Ré X i= 1:0,949
107
Sistema hidráulico
108
Desenho do sistema Power Shuttle com especificações de números de dentes de engrenagens e discos de cada pacote
Sistema hidráulico
Sistema de freio:
• O sistema de freio é composto por uma placa de expansão que, quando acionada,
comprime os discos de fricção solidários ao semi-eixo, contra os discos intermediários
que estão apoiados à carcaça da transmissão. Seu acionamento pode ser através do
pedal (hidráulico) ou da alavanca do freio de estacionamento (mecânico).
• Acionado os pedais, a expansão da placa é proporcional ao acionamento do pedal do
freio, ocasionando um expansão que provocará um maior ou menor atrito entre os
discos do freio.
• O sistema de freio é lubrificado e arrefecido pelo mesmo óleo da transmissão. Os
parafusos de sangria estão colocados acima dos cilindros do freio.
Ao acionar os pedais de freio, a haste do Ao acionar a alavanca de freio, um cabo de aço puxa a
cilindro de freio empurra o mancal que puxa a haste que atua no mesmo lugar do cilindro de freio,
haste da placa de expansão aplicando o freio porém mecanicamente. Um braço que atravessa sobre
a transmissão garante que o freio seja acionado dos
dois lados simultaneamente
Braço de acionamento
simultâneo do freio quando
a alavanca é puxada
109
Sistema hidráulico
Cilindro mestre:
110
Sistema hidráulico
Sangria:
Regulagem do freio:
111
SEÇÃO 6
Diagnósticos no sistema hidráulico
Diagnósticos no sistema hidráulico
Observações:
• Sempre certifique-se de que a direção do fluxo de óleo esteja correta para evitar
quaisquer danos no medidor de fluxo;
• Escolha também medidores de pressão, mangueiras e uniões de capacidade e força
suficiente para que as verificações sejam realizadas. Use os valores abaixo com
referência para selecionar os medidores de pressão e vazão;
113
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento:
114
Diagnósticos no sistema hidráulico
Ponto alternativo para se medir a pressão de lubrificação do sistema Power Shift e Power Shuttle
Procedimento:
115
Diagnósticos no sistema hidráulico
Tampão (4)
Tampão (3)
Tampão (5)
Pontos alternativos para se medir a pressão de acionamentos no bloco hidráulico do Power Shift e Power Shuttle
116
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento:
Bloqueio:
Procedimento
117
Diagnósticos no sistema hidráulico
TDP:
Procedimento:
Tampão (6)
Procedimento:
Pressão quando o
pacote frente é acionado
118
Diagnósticos no sistema hidráulico
Procedimento:
Pressão no
RPM do motor Vazão
Fluxômetro
2200 Mínima* 90 l/min +/- 5 l/min
2200 100 bar 90 l/min +/- 5 l/min
2200 130 bar 90 l/min +/- 5 l/min
*Com a válvula reguladora do fluxômetro totalmente aberta
Sentido de acionamento
da alavanca
Observações:
• O sistema de centro fechado possui uma bomba variável que é controlada por um
sinal que chamamos de Load Sensing (LS). Portanto esse sinal deve ser levado em
consideração nas medições pois sem ele não é possível controlar a bomba variável;
• Vimos em “especificações” que o sistema entregar 162 l/mim, porém as VCRs tem
vazão máxima limitada em 100 l/min e 70 l/min na válvula prioritária. Portanto, para
se verificar a vazão deste sistema será necessário conectar duas VCRs em um
medidor de vazão ou utilizar dois medidores de vazão;
119
Diagnósticos no sistema hidráulico
Ponto de medição
da linha LS
Válvula
de alívio
120
Diagnósticos no sistema hidráulico
Sentido de acionamento da
alavanca em ambos os casos
Observações:
121
Diagnósticos no sistema hidráulico
1. Conecte um medidor de vazão na VCR a qual se quer testar. Neste medidor de vazão
deve ser instalado um medidor de pressão com capacidade mínima de 270 bar;
2. Retire o tampão do regulador de pressão da bomba variável e instale um adaptador
M11x1,25 para conectar um medidor de pressão com capacidade mínima de 270 bar;
3. Garanta que o regulador de vazão das VCRs estejam na posição de vazão máxima;
4. Acione as VCRs em questão para que o fluxo de óleo passe pelo medidor de vazão;
5. Coloque o motor em rotação máxima;
6. Utilize a válvula reguladora do medidor de vazão para restringir o fluxo de óleo até
que o medidor de pressão instalado no regulador da bomba (pressão LS) e o
fluxômetro marquem os valores indicados na tabela abaixo;
7. Em seguida, mantendo a válvula do medidor de vazão na posição anterior, utilize o
regulador “A” da VCR para ajustar a vazão que sai por ela e compare com a tabela.
Posição do
Rotação do motor Pressão LS Vazão de saída
regulador da VCR
Máximo 2200 130 bar 100 l/min +/- 5 l/min*
Mínimo 2200 0 bar 0 l/min
*Valor de vazão para as VCRs não prioritárias.
Reguladores Reguladores
das VCRs do das VCRs do
sistema de sistema de
centro fechado centro aberto
122
Diagnósticos no sistema hidráulico
Sentido de acionamento da
alavanca em ambos os casos
Ponto de medição
da linha LS
123
Diagnósticos no sistema hidráulico
124
Diagnósticos no sistema hidráulico
Sentido de acionamento da
alavanca em ambos os casos
Ponto de medição
da linha LS
125
Diagnósticos no sistema hidráulico
1. Retire uma das mangueiras que chegam a um dos pistões de direção e instale na
ponta da mangueira um adaptador M18x1,5 para instalar um medidor de pressão com
capacidade mínima de 270 bar;
2. Com o motor funcionando a 1000 rpm, gire lentamente a direção e verifique se a
pressão aumenta gradualmente e compare com os valores da tabela abaixo;
Unidade Pressão
Com piloto 140 à 150 bar
Sem piloto 100 à 105 bar
126
Diagnósticos no sistema hidráulico
• Na unidade hidrostática existem duas válvulas anti-choque que são usadas para
proteger o sistema de direção contra picos de pressão que podem ser gerados das
rodas para o sistema.
Procedimento:
1. Com o motor desligado, conecte uma bomba manual em uma das alimentações do
pistão de direção;
2. Use essa bomba para aplicar pressão no sistema;
3. Verifique a pressão de abertura da válvula e compare com a tabela abaixo;
4. Repita o mesmo procedimento na segunda alimentação do pistão da direção;
Unidade Pressão
Com piloto 180 à 200 bar
Sem piloto 155 à 175 bar
Bomba manual
127
SEÇÃO 7
Sistema elétrico
Sistema elétrico
Sistema elétrico:
Alimentação (+)
na placa de fusível Alimentação (+)
no motor de partida
Alimentação (+)
no alternador
129
Sistema elétrico
Aterramento na carcaça
Vista traseira da do volante do motor LE
chave geral
Aterramento abaixo
da cabine LD
Aterramento na carcaça
do volante do motor LD
Chave geral
A bateria fica localizada do LD do trator. Para A chave geral fica localizada do LE do trator
acessa-la basta remover a capa de proteção próxima a escada de acesso a cabine
130
Sistema elétrico
Placa de fusíveis:
131
Sistema elétrico
132
Sistema elétrico
133
Sistema elétrico
Fusível do alternador:
• O MF 7300 possui um fusível tipo lâmina entre o alternador e motor de partida, afim
de proteger todo sistema em caso de falha no regulador no alternador;
134
Sistema elétrico
Relés:
135
Sistema elétrico
Rede CAN:
Localizado Localizado no
no teto chicote da PVED
136
Sistema elétrico
Rede CAN:
137
Sistema elétrico
Painel de instrumentos:
138
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Alimentação
2. Terra
Pinagem:
Contato:
Freio ativado:
Freio desativado:
Sensor de freio de
Localização do sensor estacionamento
de freio de estacionamento
139
Sistema elétrico
Pinagem:
54C: Saída
1: Terra
2: Livre
Pinagem:
1: Saída chicote
2: Saída relé K1
54C: Terra
Contato:
140
Sistema elétrico
Pinagem:
1: 5V
2: Terra
4: Sinal
Pinagem:
1. Positivo
2. Negativo
Especificação:
141
Sistema elétrico
Buzina:
Especificação:
Alimentação - 12V
Corrente - 5A máximo
Resistência - 2,4Ω
Frequência - 400Hz Localização da buzina
Sirene do painel:
Pinagem:
1. Alimentação
Especificação:
142
Sistema elétrico
Especificação:
Sensor de pressão
Especificação:
Sensor de pressão
143
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Alimentação 5V;
2. Terra;
Especificação:
Sensor de temperatura
Pinagem:
1. Alimentação 5V;
2. Sinal;
Especificação:
144
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Alimentação (5V)
2. Terra
4. Sinal
Especificação: Potenciômetro
145
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Terra
2. Alimentação 5 V
3. Sinal
Especificação:
Solenoides:
C1 C2
R C3
146
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Alimentação
2. Terra
Especificação:
Tensão:12V
Resistencia 20°C: 8.8 ohm
Potencia: 17,2 W
Corrente (Inicial): 1,4 A
Solenoide da Solenoide do
tração bloqueio
Solenoide da TDP:
Pinagem:
1. Alimentação
2. Terra
Especificação:
Tensão:12V
Resistencia 20°C: 5,1 ohm
Corrente (Inicial): 1,3 A
Frequência: 100 Hz
Solenoide da TDP
147
Sistema elétrico
Ponto de medição do
sensor de rotação do eixo
Sensor de
do Power Shuttle
rotação do eixo
do Power Shuttle
Ponto de medição do
Sensor de rotação sensor de rotação do
do eixo de saída eixo de saída
1. Sinal
2. Alimentação 12V
Sensor de rotação do
eixo do Power Shuttle
1. Alimentação 12V
2. Sinal
3. Terra
Sensor de rotação do
eixo de saída
148
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Aterramento
2. Alimentação
Especificação:
Tensão:12V
C1 C2
Resistencia 20°C: 8 ohm
R C3
Módulo:
Funções:
• Tração;
• Bloqueio;
• TDP;
• Levante;
• Transmissão
Módulo da transmissão
149
Sistema elétrico
• Localizadas no bloco hidráulico do levante, seu sinal é do tipo PWM acionadas pelo
pelo módulo da transmissão;
Pinagem:
1. Alimentação
2. Terra
Especificação:
Tensão:12V DC
Resistencia Solenóide 20°C: 2 ohm Bloco do levante no Bloco do levante no
Corrente (Máx): 3,35 A sistema de centro aberto sistema de centro fechado
• Localizado do lado direito do braço do levante, sua função é enviar sinal ao módulo
da transmissão, sobre a posição do levante para controle de sua altura.
Pinagem:
1. Terra
2. Sinal
3. Alimentação
Especificação:
Observação:
• Os valores de tensão mencionados acima são os valores limites para suas posições;
• Em caso de substituição do sensor de posição, ajusta-lo de forma que não ultrapasse
esses limites. A média de valores do sensor montado na fábrica fica +/- 1,5 V quando
baixado e +/- 3,7 V quando levantado;
• Com o sensor montado no braço, utilize um multímetro com os cabos conectados nos
pinos 2 e 3 para medir a tensão nas posições máximas e mínimas, e use o oblongo
do sensor para ajustar.
150
Sistema elétrico
Pinagem:
1. Terra
2. Sinal
3. Alimentação
Especificação:
Sensor de carga
Tensão:12V;
Sensor de Tração; Localização do sensor de carga
Curva de desempenho 60kN;
A tensão aumenta quando há uma pressão (força empurrando) aplicada no sensor;
A tensão baixa quando há uma tração (força puxando) aplicada no sensor;
Sem força aplicada no sensor a tensão de Stand-by é +/- 4,8 V.
151
SEÇÃO 8
Calibrações
Calibrações
Calibrações:
153
Calibrações
Botão Editar
154
Calibrações
3. Ao clicar no botão Editar, a janela abaixo se abre para que um novo valor seja
inserido. Quanto maior o valor inserido no parâmetro 801 menos os braços subirão.
Quanto menor o valor inserido no parâmetro 802 menos os braços baixarão. Após
inserir o valor desejado click em OK ;
155
Calibrações
5. A janela abaixo aparece dizendo que a alteração foi bem sucedida. Repita, se
necessário, o procedimento para a posição oposta.
156
Calibrações
Calibração da transmissão:
157
Calibrações
Procedimento:
158
Calibrações
Temperatura
necessária para a
calibração
(entre 40ºC e 60ºC)
Temperatura da
transmissão
159
Calibrações
4. Em seguida outra tela aparecerá indicando como devem estar os sistemas do trator.
Estando tudo conforme o pedido clique em “Concluído”.
Status dos
sistemas do trator
160
Calibrações
6. Então aparecerá a tela com os valores de tempo (ms) para a abertura das válvulas,
sendo “Prefil” o tempo (ms) de abertura das válvulas para carregar o sistema e evitar
o pico de pressão e “Initial” a curva de tempo (ms) de abertura das válvulas, ou seja,
o tempo que as válvulas levaram desde sua abertura mínima até sua abertura
máxima. Quando o “Status” estiver OK indica que a válvula em questão está
calibrada. Quando o “Status” estiver NOK indica que a válvula em questão precisa
ser recalibrada. Pode-se calibrar todas as válvulas clicando em “Calibrar Todos”, ou
calibrar uma única opção, selecionando o item desejado e clicando em “Calibrar
Selecionado”. As referências de “Prefil e Initial” para F e R são usados quando o
trator for movimentado através da alavanca frente e ré (sem o pedal da
embreagem). Já C1, C2 e C3 são usados para as trocas dos Steps 1, 2 ou 3 tanto
no modo manual como nos modos automáticos (AUTO 1 e AUTO 2).
Calibrar
Calibrar Selecionado
Todos
7. Durante a calibração o “Status” ficará como Running e após calibrado o item ficará
Done até que as demais válvulas sejam calibradas. Após todos os itens estarem
calibrado o “Status” ficará OK ou NOK, sendo OK para valores de tempo aceitáveis e
NOK para valores de tempo excessivos.
161
Calibrações
9. Verifique se todos os itens estão com “Status” OK, caso contrário refaça o
procedimento selecionando o item e clicando em “Calibrar Selecionado”.
162
Calibrações
10. Ao tentar refazer a calibração de um item NOK e uma falha impeça a calibração, a
tela abaixo será apresentada. Revise se o chicote, bobina e carretel das
eletroválvulas em questão está ok e tente refazer a calibração.
163
Calibrações
Calibração da embreagem:
Procedimento:
164
Calibrações
3. Em seguida a tela abaixo será mostrada indicando que o trator ira se mover durante
a calibração, portanto certifique-se de que não haja ninguém ao redor do trator e que
haja um espaço de pelo menos 50 m para essa calibração. Clique no para
continuar.
165
Calibrações
5. Em seguida outra tela aparecerá indicando como devem estar os sistemas do trator.
Estando tudo conforme o pedido clique em “Concluído”.
Status dos
sistemas do trator
166
Calibrações
6. Então aparecerá a tela com os valores de tempo (ms) para a abertura das válvulas
quando o pedal da embreagem for usado para movimentar o trator, sendo
“Prefil” o tempo (ms) de abertura das válvulas para carregar e retirar o pico de
pressão do sistema e “Initial” a curva de tempo (ms) de abertura das válvulas, ou
seja, o tempo que as válvulas levaram desde sua abertura mínima até sua abertura
máxima. Quando o “Status” estiver OK indica que a válvula em questão está
calibrada. Quando o “Status” estiver NOK indica que a válvula em questão precisa
ser recalibrada. Pode-se calibrar todas as válvulas clicando em “Calibrar Todos”, ou
calibrar uma única opção, selecionando o item desejado e clicando em “Calibrar
Selecionado”.
Calibrar
Calibrar Selecionado
Todos
7. Durante a calibração o “Status” ficará como Running e após calibrado o item ficará
Done até que as demais válvulas sejam calibradas. Após todos os itens estarem
calibrado o “Status” ficará OK ou NOK, sendo OK para valores de tempo aceitáveis e
NOK para valores de tempo excessivos.
167
Calibrações
9. Verifique se todos os itens estão com “Status” OK, caso contrário refaça o
procedimento selecionando o item e clicando em Calibrar Selecionado.
168
Calibrações
• Essa opção permite ajustar manualmente os valores de tempo que foram definidos
pelo módulo em “Calibração de Embreagem” caso deseje alterar a altura mínima e
máxima do pedal da embreagem.
Procedimento:
169
Calibrações
É possível ajustar uma altura do pedal da embreagem diferente para frente e para trás.
Os ajustes possíveis são:
• Altera a curva de tempo (ms) de abertura da válvula, ou seja, quanto maior o valor
mais alto terá que estar o pedal da embreagem para o acoplamento total do pacote
quando o trator for movimento para frente;
• Altera a curva de tempo (ms) de abertura da válvula, ou seja, quanto maior o valor
mais alto terá que estar o pedal da embreagem para o acoplamento total do pacote
quando o trator for movimento para trás;
170
Calibrações
Prancheta
4. Após clicar na prancheta a tela abaixo abrirá, insira o valor, clique em “OK” e depois
de todas as alterações clique em para salvar e sair da tela.
171
Calibrações
• Essa opção permite ajustar manualmente os valores de tempo que foram definidos
pelo módulo para as solenoides frente e ré em “Calibração do Power Shift e Power
Shuttle”.
Procedimento:
172
Calibrações
2. Selecione a válvula que deseja ajustar e clique na prancheta para inserir o valor
desejado. Os valores podem ser alterados através dos botões + e -.
3. Após clicar na prancheta a tela abaixo abrirá, insira o valor, clique em “OK” e depois
de todas as alterações clique em para salvar e sair da tela.
173
Calibrações
• Essa opção permite ajustar manualmente os valores de tempo que foram definidos
pelo módulo para as solenoides C1, C2 e C3 em “Calibração do Power Shift e Power
Shuttle”.
Procedimento:
174
Calibrações
2. Selecione a válvula que deseja ajustar e clique na prancheta para inserir o valor
desejado. Os valores podem ser alterados através dos botões + e -.
3. Após clicar na prancheta a tela abaixo abrirá, insira o valor, clique em “OK” e depois
de todas as alterações clique em para salvar e sair da tela.
175
SEÇÃO 9
Diagnóstico via EDT
EDT
Sistema AUTO N
Tração
Bloqueio
TDP
Levante
Parâmetros do motor
Registros do motor
177
EDT
Sistema AUTO N:
178
EDT
Sistema Bloqueio:
179
EDT
Sistema TDP:
Sistema Levante:
180
EDT
181
EDT
Alteração do identificador
182
EDT
183
EDT
184
EDT
Alteração do identificador:
185
EDT
Códigos de erros:
• Além das telas para diagnóstico do sistema elétrico, é possível visualizar os códigos
de erros mostrados no display da coluna.
• Para visualizar os códigos de erros presentes ou o histórico de erro acesse “Códigos
de problemas e diagnósticos”
• Clicando o livro azul na direita da tela e possível visualizar e pesquisar sobre todos os
códigos de erros possível para esse trator
186
EDT
187
188