Cad 2022 C1 6ano 1bim Matematica
Cad 2022 C1 6ano 1bim Matematica
Cad 2022 C1 6ano 1bim Matematica
Autoras:
Aline Brancalhão
Luciana Baia Lopes
Magda Tanjioni Cruz Bertolini
Maria Ignez Affonso Gerote
Rosana Perleto dos Santos
Silvia Regina Kyassu Bovino
Thais Toldo Antonagi
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Caderno do Professor
A coleção didática do Sistema de Ensino Objetivo
(6.o ao 9.o ano)
1. Apresentação
A coleção didática do Sistema Objetivo de Ensino para o Ensino Fundamental é o resultado de uma sólida
experiência na elaboração de materiais didáticos e em sua efetiva utilização. Os Cadernos do Aluno e os
Livros do Professor são concebidos por coordenadores e professores de nossa equipe pedagógica,
profissionais com comprovada experiência na área educacional e atuantes em sala de aula. Isso torna possível
oferecer materiais didáticos com alto grau de aplicabilidade, na medida em que resultam de um profundo e
intencional diálogo entre a teoria e a prática no desenvolvimento das aulas e das propostas de atividades.
Além de oferecer as condições necessárias para a compreensão dos fenômenos envolvidos nas relações
que se estabelecem durante a progressão dos processos de aprendizagem, nosso objetivo central é assegurar
que as ações pedagógicas fundadoras de nossa proposta teórico-metodológica ocorram em contextos
verdadeiramente significativos.
Partimos da concepção de que, nos dias atuais, não é mais possível reconhecer o processo de
ensino-aprendizagem apenas como mera transferência de informação. É preciso ir além, criando condições
para que o aluno assuma um papel ativo na construção do conhecimento e seja também um produtor de
“saber”. Da mesma forma, é necessário assegurar que o professor possa atuar como mediador desse
processo, com habilidades aprimoradas para capacitar os alunos a aprenderem de maneira progressivamente
autônoma, estimulando o pensamento reflexivo e a capacidade analítica dos objetos de conhecimento
vinculados a seus contextos de uso real. Assumimos, assim, nosso respeito ao aluno, concebido como sujeito
livre, competente, criativo e apto à realização de novas descobertas.
Identificamos que tais princípios – seguramente comprometidos com a formação integral do aluno e
amparados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) – estão alinhados às competências gerais da
Educação Básica determinadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)1. Destacamos que a noção de
competência é definida pelo documento como sendo
1 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo
que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).
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Considerando esses pressupostos, a BNCC apresenta as dez competências gerais da educação básica
para cujo desenvolvimento os diferentes componentes do currículo devem concorrer. São elas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão,
a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, refle-
xiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2017.)
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2. Proposta didático-metodológica
A proposta didático-metodológica desta coleção é dar suporte ao desenvolvimento de um processo de
ensino-aprendizagem em que haja o predomínio da experimentação, da descoberta e da coautoria na
construção do conhecimento.
Procurou-se organizar, nas diferentes disciplinas, sequências didáticas que favoreçam os alunos com o
exercício da reflexão e a mobilização de recursos cognitivos, saberes e informações a serem aplicados em
situações de aprendizagem.
A ênfase desta coleção didática está no percurso de aprendizagem a ser empreendido pelos alunos, e
não apenas nos seus resultados. Abandonou-se o formato mais corriqueiro de apresentação do conteúdo no
início dos módulos, seguido de exercícios, em favor de atividades nas quais os alunos são envolvidos de fato
no processo de aprendizagem. Considera-se que a aprendizagem é mais significativa quando o aluno atua
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como protagonista, ou seja, assume um papel ativo e mobiliza habilidades cognitivas para explorar e descobrir
novos conhecimentos. Nisto se dá a incorporação de novos saberes e também se amplia o conhecimento
que ele tem de si próprio e da realidade como um todo, criando-se condições para uma atuação social mais
consciente. Espera-se que o aluno, ao assumir um papel ativo na própria aprendizagem, desenvolva a
metacognição, isto é, adquira domínio progressivo sobre suas habilidades cognitivas e sobre seu processo
de aprendizagem.
Como hoje se considera que há variados estilos de aprendizagem, elaboramos atividades bastante
diversificadas, de modo a atender a diferentes formas de aprender. Assim, assegura-se também que os alunos
participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, envolvendo-se em aulas mais dinâmicas,
de forma a ampliar a motivação e estimular o interesse desses aprendentes pelos assuntos tratados.
Sabe-se que os conceitos são interiorizados na medida do significado de que são revestidos no processo de
sua apreensão pelos alunos. Importa, pois, a sua contextualização e o quanto os alunos estão envolvidos e são
desafiados a se integrar na construção coletiva do conhecimento. Com isso em vista, são oferecidas
situações-problema e atividades desafiantes a serem solucionadas pelos alunos, como forma de assegurar seu
envolvimento e a mobilização dos conhecimentos e das habilidades requeridas. O objetivo é que o aluno não
apenas tenha acesso às informações, mas também aprenda a lidar com elas para aplicá-las em situações
concretas.
O ponto de partida se dá na valorização do conhecimento prévio do aluno como alicerce importante para
a construção do conhecimento de registro acadêmico e científico. Com essa finalidade, criam-se condições
para que as novas informações possam articular-se com o conhecimento preexistente, desestabilizá-lo e
assim possibilitar aos alunos a construção de novos saberes, promovendo situações de aprendizagem que
os levem a ampliar seus conhecimentos.
Exposto a uma situação-problema, o aluno mobiliza novos saberes, pois um problema é uma situação
possível de ser resolvida, mas o indivíduo não dispõe, de antemão, de uma estratégia ou procedimento já
estruturado para solucioná-la. Com frequência, é possível chegar à solução por meio de mais de uma
estratégia ou procedimento. A situação-problema, por sua complexidade, geralmente se constitui em um
desafio instigante, mas com grau de dificuldade compatível com o repertório do aluno, quando etapas
anteriores foram consolidadas. Dar oportunidade ao surgimento de uma diversidade de posições encaminha
a possibilidade de haver um conflito cognitivo e, em consequência, promover o desenvolvimento intelectual
e a aprendizagem. Para solucionar situações-problema com pertinência e eficácia, dá-se a mobilização de um
conjunto de recursos, tais como conceitos, habilidades e atitudes. Trata-se de uma estratégia para a qual é
necessário e conveniente recorrer a procedimentos multíplices, como levantar hipóteses, analisar dados,
buscar recursos para a resolução e estabelecer relações, assumindo a complexidade da questão em estudo.
Isso implica também o comprometimento com valores éticos e sociais.
Ainda que a resposta certa não seja o único objetivo a ser alcançado, o compromisso com o saber
acadêmico e científico encaminha a necessidade da validação do conhecimento construído pelos alunos. Para
isso, este deve ser relacionado com os conhecimentos estabelecidos e nesse processo se dão a ampliação
e a reorganização dos seus saberes.
Algumas atividades de aprendizagem das sequências didáticas foram elaboradas para serem
necessariamente feitas em grupo, e isso deve ser respeitado. Considera-se que trabalhar em grupo não seja
apenas importante, mas sim fundamental. Na realização de atividades em duplas, ou em grupos, é favorecida
a interação entre os alunos, o que possibilita o confronto de pontos de vista e a troca de ideias entre eles.
Nelas os alunos são solicitados a planejar trabalhos, expor suas ideias, ouvir e analisar as dos outros, elaborar
sínteses e formular conceitos, realizando assim um enriquecedor percurso de aprendizagem. Enfatiza-se,
nesse caso, a aprendizagem colaborativa. Além de ser uma estratégia pedagógica, é também caminho de
preparação para o exercício responsável da cidadania ao dar ao aluno a oportunidade de se posicionar
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socialmente, no contexto escolar, de forma ativa. Como se observa pelo exposto, essas atividades são
valiosas oportunidades de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tais como empatia, colaboração,
liderança, entre outras.
Sugerimos formas diferenciadas para organizar os agrupamentos de alunos, a fim de enriquecer os
processos de aprendizagem e também superar as suas dificuldades. Podem-se organizar duplas, trios, quartetos
e grandes grupos em círculo ou meia-lua e combinar essas formas de organização em momentos diferentes.
3. Avaliação
Para adequar-se à proposta de trabalho desta coleção, deve-se entender a avaliação como parte do
processo de aprendizagem. Durante todo o tempo, o aluno deve ser acompanhado, observado, questionado
e estimulado a buscar respostas. Nesse percurso, é possível identificar avanços ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em questão, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar ações, melhorando o atendimento aos alunos. Nesse sentido, a função principal da avaliação não
é atribuir uma nota ou um conceito de acordo com a quantidade de conteúdos aprendidos, mas reorientar a
aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, o ato de avaliar não pode ser mecânico; deve ser processual e
reflexivo, voltado para identificar os níveis de aprendizagem alcançados nos conteúdos curriculares em
desenvolvimento assim como nas habilidades a serem construídas, a fim de, se necessário, ajustarem-se ou
alterarem-se os processos em curso. Avaliar é reorientar a prática docente sempre que necessário, é oferecer
ao professor subsídios concretos para saber como prosseguir com sua ação educativa. Nessa visão, os erros
se tornam objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo
estudante em seu percurso de aprendizagem. Seguramente, para avaliação das habilidades construídas,
instrumentos de avaliação específicos devem ser considerados.
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O aluno desenvolve uma atividade inicial que deve permitir-lhe identificar e organizar seus
conhecimentos prévios sobre o tema, bem como aguçar sua curiosidade e interesse por eles.
Pode constituir parâmetro para que se autoavalie e monitore os próprios progressos.
Para o professor, ter noção clara dos conhecimentos prévios dos alunos permite-lhe planejar
as aulas de maneira a aprofundar e ampliar conceitos, esclarecer aspectos mal compreen-
didos e desfazer imprecisões conceituais preconcebidas pelos alunos.
O aluno desenvolve atividades que têm como propósito facilitar o percurso de um raciocínio
e, por meio da exploração (como questões a responder, hipóteses a testar), chegar à descober-
ta, ou seja, a novos saberes. É importante que o professor não elimine questões nem junte
aspectos tratados isoladamente em uma única pergunta com o intuito de encurtar o processo.
Exposto a uma situação que exige dele uma resposta nova, original, diferente do exercício
de simples compreensão ou de aplicação reprodutiva de algo já dado, o aluno é solicitado a
mobilizar os novos conhecimentos, habilidades e atitudes.
No Portal Objetivo, são oferecidas orientações aos alunos para todas as tarefas. As
marcadas com o ícone “tarefanet” são construídas de forma a permitir a autocorreção por
parte deles.
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Por meio dessa plataforma, com acesso pelo Portal Objetivo, alunos e professores dispõem
do conteúdo digitalizado dos Cadernos de Atividades, Games e demais materiais didáticos.
Jogo digital disponível no Conteúdo On-line, relacionado a assuntos presentes nos cadernos
de atividades.
Cabe salientar que as seções didáticas apresentadas, embora tenham propósitos centrais diferentes umas
das outras, não são estanques nem se esgotam em si mesmas. Por exemplo, as atividades propostas em
“Suas experiências”, embora tenham como foco central a identificação e a organização dos saberes prévios,
já podem criar condições para alguma nova descoberta; da mesma forma, o desenvolvimento das atividades
de “Sua criação” ou a “Ampliação dos saberes” dão continuidade ao processo de exploração e descoberta,
possibilitando a construção de novos saberes.
Além das seções estruturantes do processo de aprendizagem, há outras marcações de atividades que
sinalizam de que formas estas se integram nas sequências didáticas organizadas. Algumas se repetem nas
diferentes disciplinas (“Pense no assunto”, “Atividade em grupo”, “Sua contribuição ao grupo” etc.) e outras
são específicas de algumas delas.
O professor pode planejar seu trabalho e organizar a duração de cada sequência didática, acompanhando
as sugestões de número de aulas previstas que são apresentadas em tabela no fim de cada caderno de
orientação ao professor. É certo que acompanhar o processo de aprendizagem impõe alguma flexibilidade a
partir das reações dos alunos às atividades, demandando do professor uma atenção constante. Respeitando-se
os interesses dos alunos e o seu ritmo de aprendizagem, o tempo destinado a cada atividade e a duração da
sequência podem ser encurtados ou ampliados.
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1. Pontos de Partida
A Matemática, hoje, não pode mais ser vista apenas como uma ciência abstrata, com alto grau de
complexidade e às vezes inacessível a alguns, mas sim como uma área de conhecimento com um papel
destacado na formação escolar. O conhecimento gerado nessa área do saber é fruto da construção humana
na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. Devido à sua forma de pensamento
estruturado e ao raciocínio rigoroso que promove, é um saber necessário a todas as disciplinas e ciências,
desde a Filosofia até as mais profundas elaborações da Física, da Química ou da Biologia.
Ensinamos Matemática para integrar o aluno à sociedade em que vive, proporcionando-lhe conhecimentos
básicos de teoria e prática. As características dessa disciplina permitem desenvolver o rigor, a precisão, a
ordem, a clareza, a iniciativa, a perseverança, a responsabilidade, o senso de investigação e criação, a crítica
e uso correto da linguagem. Pretende-se contribuir para a formação do pensamento lógico e propiciar aos
alunos situações de aprendizagem favoráveis ao desenvolvimento de competências, tais como a capacidade
de resolver problemas, investigar, analisar e enfrentar novas situações e desafios.
O curso de Matemática deve objetivar não só o desenvolvimento de habilidades referentes à prática
cotidiana do cálculo e do raciocínio lógico, mas também a compreensão por parte do aluno de que esse
componente curricular faz parte do rico e complexo corpo científico, fruto do esforço coletivo de toda a
humanidade. Uma das formas de se fazer isso é tornar as aulas mais interessantes e motivadoras. Os alunos
deverão construir os conceitos matemáticos com o professor, e não recebê-los como algo pronto, acabado
e absolutamente mistificado. Como nos mostram os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs):
(…) a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias
que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade,
a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade
para enfrentar desafios.
(PCN, Brasil, 1998).
A Matemática é uma ciência que relaciona situações práticas do nosso cotidiano por meio de técnicas
precisas e exatas. Ao longo dos últimos anos, vem sendo construída e aperfeiçoada, investigando novas
situações. O desafio para aqueles que a ensinam é instigar os alunos a olhar ao redor e notar sua presença
nos contornos, nas medidas, nas operações básicas usadas constantemente, levando-os a perceber que ela
é considerada uma das ciências mais aplicadas em nosso cotidiano.
Aprender Matemática é possível sim, desde que o professor consiga fazer do seu saber matemático um
desafio, usando como principal instrumento a pergunta instigante que possibilita a busca de saídas para
aprender conceitos, levantar hipóteses, discutir e buscar estratégias de resolução diferenciadas, deixando o
aluno expor sem receio suas hipóteses.
Diante dessa premissa, cabe a nós, professores, organizar situações de aprendizagem que ofereçam
condições para que o desejo de aprender adquira um tom de emergência e seja articulado ao conhecimento
já existente, contribuindo para a construção de novos saberes.
Tal desafio deve levar o aluno a refletir e/ou explicitar o que sabe, ou mesmo escolher entre uma coisa
ou outra, excluir, incluir, relacionar, comparar, operacionalizar, planificar, confirmar, posicionar-se diante de
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uma necessidade interna ou externa. Esses exemplos representam algumas ferramentas conjunturais
facilitadoras no processo de construção do conhecimento.
Muitas vezes ouvimos: “Não entendo Matemática. Não gosto de Matemática. Tenho pavor dessa
matéria”. Talvez esses problemas com a disciplina tenham resultado de uma aprendizagem, em sala de aula,
sem significado, sem ligação com situações cotidianas, em que não foram consideradas as condições sociais,
cognitivas e culturais dos alunos.
Sabemos que é a necessidade de encontrar soluções para os problemas do dia a dia que nos leva a buscar
caminhos alternativos de resolução, como aconteceu no passado, quando o homem construiu seus primeiros
conhecimentos matemáticos.
É muito importante que o professor valorize o conhecimento trazido pelos alunos e promova situações
que os levem a ampliá-lo, desenvolvendo a capacidade de resolver problemas, raciocinar, criticar e avaliar
situações segundo uma determinada lógica.
Quando a capacidade de refletir é deixada de lado na prática educacional, o que se produz é um indivíduo
incapaz de raciocinar logicamente, que não poderá, evidentemente, refletir de maneira crítica e autônoma.
A Matemática é vista habitualmente como uma ciência exata, pura e que tem na lógica sua base de
comparação verdadeira. Seu domínio envolve números, possibilidades, formas, algoritmos, variações e
transformações, mas a concepção de que é constituída apenas de um conjunto de regras, de cálculos
aritméticos e de demonstrações geométricas está sendo abandonada para dar lugar ao conceito de
Matemática significativa, em que o aluno aprende a raciocinar lógica e matematicamente e se interessa em
resolver problemas, criando condições de atuar no meio em que vive.
Todas as situações propostas nessa matéria devem direcionar o aluno a construir conceitos matemáticos,
discutir, expor oralmente e por escrito ideias importantes, saber elaborar conclusões, levantar hipóteses,
buscar e registrar informações. Pensamos matematicamente quando calculamos, contamos, medimos,
relacionamos logicamente, testamos, utilizamos métodos e procedimentos, analisamos e resolvemos
situações-problema que oferecem a oportunidade de estabelecer relações lógicas entre outros temas e
conceitos de estrutura da Matemática e de outras áreas do conhecimento.
A Matemática é uma ciência viva, aplicada diariamente, desde o momento em que despertamos, e todo
conhecimento dessa área é fruto da construção humana. As concepções que dizem respeito à Matemática
e ao seu ensino foram mudando nos últimos dez anos. Hoje, entende-se que é uma ciência que compreende
diferentes linguagens e modos de pensar e que deve ser apreendida de forma coletiva e cooperativa.
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4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e
culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e
resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e
resultados.
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Matemática na BNCC
Observando a coerência com os objetivos gerais e específicos determinados pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais e pela Base Nacional Comum Curricular os cadernos do 6.o ao 9.o ano se articulam em
torno de cinco unidades temáticas:
• Números: nesta unidade há o anseio que os alunos possam resolver problemas envolvendo os conjuntos
numéricos como: naturais, inteiros e racionais. Associando a temática exercícios contextualizados
juntamente com geometria, os alunos perceberão a necessidade de outro conjunto numérico: os
irracionais. Incluindo também o reconhecimento dos números reais, bem como saber comparar e ordenar
na reta numérica. Compete ainda a esta unidade o cálculo de porcentagens, juros, descontos e acréscimos
incluindo assim assuntos diversos de educação financeira, integrando ainda o uso de tecnologias digitais.
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A necessidade de contagem e como isso ocorre durante todos os anos sendo aprofundado ano a ano
tem o objetivo de ser um processo de aprendizagem linear, considerando suas experiências já adquiridas
nos anos iniciais e ampliando para outros domínios.
A forma como será apresentada apesar das unidades temáticas serem organizadas separadamente se
mostrará de forma a complementar tanto como ferramenta de apoio para a resolução de problemas ou
como assunto principal, fazendo com que possamos contemplar a Competência 5 que valida estratégias
e resultados através das ferramentas matemáticas utilizadas.
Compete ainda a essa unidade reconhecer as diversas funções sociais do número, isso é, que um mesmo
número pode apresentar significados diferentes dependendo do contexto que está inserido, encadeando
o pensamento matemático de muitas formas, como a habilidade com leitura, escrita, comparação, entre
outros. Assim será atendida a Competência 2 que visa desenvolver o raciocínio lógico, valorizando o
intuitivo, o raciocínio estruturado baseado nas operações aritméticas, o cálculo mental, a aproximação, o
cálculo proporcional, a ordem de grandeza, entre outros, produzindo assim argumentos convincentes.
Uma maneira de abordarmos a experiência com números é por meio da História da Matemática fazendo
com que o aprendizado se torne mais significativo e mostrando que a necessidade de contagem,
medições e organização se dá desde a pré-história, na qual há os primeiros registros de marcações em
ossos e paredes de cavernas. Demonstrando assim que a Matemática é uma ciência humana, fruto das
necessidades e preocupações de diferentes culturas dialogando com a Competência 1.
Um recurso muito utilizado em nossos cadernos de atividades é a utilização de jogos como forma de
aprendizado e assimilação de determinados conteúdos, criando a oportunidade de cálculo mental,
raciocínio lógico e o enfrentamento de desafios. Desta forma criamos a oportunidade de desenvolvermos
a Competência 8 contribuíndo para uma interação de forma cooperativa, busca de soluções para
problemas, respeitando a maneira de pensar do colega e aprendendo com eles.
Cabe ressaltar que no decorrer desta unidade temática serão abordados assuntos de educação financeira.
Eles serão incorporados abordando conceitos básicos de economia e finanças, visando à educação
financeira dos alunos.
Os assuntos que podem ser discutidos são taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade
e liquidez de um investimento) e impostos. Devemos idenfiticar a diferença entre Matemática financeira
e educação financeira: enquanto a primeira utiliza aplicações da Matemática para análises de questões
relacionadas a dinheiro, a segunda visa à formação de comportamento do indivíduo em relação às finanças.
Em síntese, a educação financeira que a BNCC tem como objetivo é a formação do comportamento do
aluno envolvendo dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além de econômica, como
questões de consumo, tomada de decisões e capacidade de planejamento financeiro.
• Álgebra: esta unidade tem a finalidade de desenvolver um pensamento matemático especial, o algébrico.
Este ramo da Matemática é fundamental para que o aluno consiga montar modelos matemáticos para
compreensão, representação e análises de relações quantitativas de grandezas com utilização de letras,
construindo uma linguagem que seja capaz de estabelecer generalizações para a resolução de problemas
com equações e inequações.
Para os anos finais cabe aos alunos distinguir as diferentes variáveis numéricas em uma expressão,
identificar propriedades e saber difundir, investigar a regularidade de uma sequência numérica, mostrar o
valor desconhecido em uma sentença algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas.
Tais saberes podem auxiliar no desenvolvimento computacional tendo em vista que a Álgebra contribui
para traduzir uma situação em outras linguagens, como a transformação de situações-problemas
apresentadas em linguagem gramatical para a linguagem simbólica, algoritmos, fórmulas, tabelas e
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gráficos mutuamente. Deste modo podemos identificar o desdobramento da Competência 6 que trata o
enfrentamento de problemas matemáticos em seus múltiplos contextos utilizando diferentes registros
de linguagem mencionados.
• Geometria: o objetivo desta unidade é que o aluno reflita e perceba que este ramo da Matemática está
relacionado com diversas áreas do conhecimento, podendo resolver problemas do mundo físico. A
unidade traz o estudo de posição e deslocamento no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais, propiciando assim o desenvolvimento do pensamento geométrico dos alunos.
Após terem estudado a base nos anos iniciais, nos anos finais o ensino de Geometria será para solidificar
e ampliar a aprendizagem, abordando transformação e ampliações/reduções de figuras geométricas
planas, de modo a estender para os conceitos de congruência e semelhança. É preparado assim para
desenvolver conceitos como triângulos semelhantes e congruentes, traduzindo este conhecimento para
a construção de demonstrações simples e podendo contribuir para o raciocínio hipotético-matemático.
É de extrema importância destacar nesta unidade sua relação com a Álgebra, sendo abordada com a
utilização de figuras geométricas planas em malhas quadriculadas, estendendo para o conceito de plano
cartesiano e verificando então o sistema de equações do 1.o grau, a extensão dos conjuntos numéricos
e a reta numerada, utilizando sempre que possível um software.
Manter o conceito da interligação faz com que os ramos do conhecimento não fiquem desconectados e
que o aluno possa compreender essas relações de forma orgânica. Assim contemplamos a Competência
3, que relaciona, constrói e amplia os ramos da Matemática com outras áreas do conhecimento.
• Grandezas e medidas: nesta unidade propõe-se trabalhar a agregação da Matemática com outras áreas
do conhecimento como ciências (densidade, grandezas e escala do sistema solar, notação científica, entre
outros) e Geografia (escalas, densidade demográfica, coordenadas geográficas, entre outros). Além de
utilizar a álgebra como ferramenta e noções de geometria para ampliações de conhecimento.
Após considerarmos que os alunos terão iniciado a base nos anos iniciais, tem-se que a expectativa para
os anos finais seja que eles possam identificar e distinguir: comprimento, área, volume, ângulos e suas
características.
Ademais, terá a introdução de medidas de capacidade em computadores, tendo em vista uma grandeza
corriqueira na sociedade moderna. O entendimento das unidades como: bit, byte, kilobyte, megabyte,
gigabyte ou terabyte fará com que o aluno perceba a aplicação da Matemática na tecnologia.
• Probabilidade e estatística: esta última unidade tem como abordagem problemas da vida cotidiano, das
ciências e da tecnologia. Proporcionando ao aluno por meio de dados de probabilidade e estatística a
capacidade de coletar, organizar, analisar, interpretar dados em diferentes contextos, tomar opiniões e
decisões apropriadas de acordo com os fatos explorados.
Destacamos a possibilidade da utilização de instrumentos eletrônicos como a calculadora sendo uma
ferramenta para os cálculos principalmente de aproximação, com o intuito de avaliar e comparar
resultados. A utilização de planilhas eletrônicas é de extrema importância para a construção de tabelas,
gráficos e cálculos de tendência de medida central. E para contextualizar e trazer os assuntos para o
cotidiano, o acesso ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará com que eles
compreendam a realidade e se apoiem em textos e dados ricos em informações reais.
Com isso, colaboramos para o desenvolvimento da Competência 4, que se mostra no modo de investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes dentro das práticas sociais, fazendo com que
os alunos possam interpretá-las, avaliá-las e criticá-las eticamente.
Contudo, cabe ainda ressaltar a inclusão da Competência 7, que pode ser trabalhada nesta unidade ou
em qualquer outra mencionada anteriormente, que visa ao desenvolvimento ou discussão de projetos
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para lidar com a diversidade, questões da atualidade e de urgência social, com base nos princípios éticos,
democráticos, sustentáveis e solidários, respeitando opiniões de indivíduos ou grupos sociais sem
preconceito de qualquer natureza.
A BNCC traz também as habilidades socioemocionais que serão trabalhadas ao longo das atividades e as
indicaremos quando contempladas de acordo com a relação mencionada a seguir:
I) Autonomia
II) Responsabilidade
III) Argumentação
IV) Negociação
V) Consciência socioambiental
VI) Ética
VII) Autocuidado
VIII) Empatia
IX) Diálogo
X) Resolução de conflitos
XI) Cooperação
XII) Respeito
XIII) Tolerância
XIV) Flexibilidade
XV) Resiliência
XVI) Solidariedade
XVII) Tomada de decisão
Cabe ressaltar que outras habilidades são trabalhadas nas interações sociais (entre alunos e entre alunos
e professores). Desenvolver as habilidades socioemocionais dos alunos fortalece e aponta caminhos de como
eles devem lidar com seus sentimentos, como tomar decisões responsáveis e como podem aprimorar suas
qualidades no processo de formação humana.
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3. Atividades de Aprendizagem
Há vários estudos sobre quais seriam as razões para que a Matemática faça parte do currículo escolar.
Uma das razões seria desenvolver o raciocínio aplicável ao estudo de qualquer assunto ou temática e o
pensamento crítico e ao mesmo tempo criativo.
Os motivos para a inclusão da Matemática no currículo escolar não são aleatórios, nem recentes, mas
decorrem de normas ligadas a correntes filosóficas que retomam a Antiguidade.
A crença de que a Matemática desenvolve o raciocínio lógico sustenta-se filosoficamente nas ideias de
Platão (427-347 a.C.), para quem um mundo real não se constituía senão de aparências. Para ele, existiria um
mundo das Formas ou Ideias onde estariam os modelos ideais dos objetos do mundo físico ou das situações
que o homem deveria se esforçar para alcançar. Do ponto de vista platônico, a Matemática trataria apenas de
objetos do mundo das ideias, e o trabalho do matemático seria o de “descobrir” as relações já existentes
entre os objetos do mundo ideal.
A justificativa de que essa ciência está presente no cotidiano e tem aplicações na vida prática fundamenta-se
nas ideias de Aristóteles (384-322 a.C.), cujo ponto de vista se contrapõe ao de Platão, por considerar que a
Matemática seria constituída de construções elaboradas pelos matemáticos a partir da percepção dos objetos
do mundo real. Dessa forma, as verdades matemáticas poderiam ser comprovadas mediante as experiências
do mundo real.
A Matemática, como ferramenta para as outras ciências, baseia-se nas ideias de Descartes (1596-1650),
nas quais ela era condição para o desenvolvimento de qualquer ramo do conhecimento, de tal modo que sem
sua existência as demais ciências não seriam possíveis. Assim, o objetivo de ensinar/aprender essa matéria
estaria na procura do equilíbrio constante entre seus aspectos formativo e informativo.
Contudo, não podemos conceber a Educação como um simples ato de transmitir informação para o aluno,
mas sim como um instrumento capaz de torná-lo um indivíduo construtor de seu próprio conhecimento e
pensamento crítico, que saiba tomar suas próprias decisões e viver em uma sociedade que se encontra em
constante processo de crescimento e transformação.
Considerando o aluno agente da construção de sua aprendizagem, apresentamos o material de
Matemática com atividades, jogos, laboratórios, desafios, tarefas e uma extensa lista de exercícios de revisão.
Sempre que possível, os temas são abordados a partir de situações reais e significativas para o aluno,
valorizando seus conhecimentos prévios sobre o assunto tratado. Após cada módulo, o aluno é levado a agir
reflexivamente, discutindo possíveis soluções com seus colegas e professor.
As atividades visam à construção e à consolidação do conhecimento e possibilitam vários caminhos de
resolução que devem ser explorados pelo professor. É importante que o aluno seja valorizado e incentivado
a buscar diferentes resoluções, para que se torne confiante em sua capacidade de resolver problemas.
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Ao resolver problemas, muitas vezes o empenho do aluno resulta de atitudes positivas do professor,
como:
– pedir que grifem as informações realmente importantes do problema;
– valorizar o processo de resolução e não a resposta final;
– deixar que cheguem ao resultado final por meio de tentativas e estratégias.
O cálculo escrito e o mental, além do hábito de fazer estimativas, são competências que devem ser
trabalhadas com a turma.
Assim, cabe ao professor criar estratégias interessantes e diversificadas que atinjam as diferentes formas
de elaboração do pensamento lógico-matemático do aluno.
Nas aulas de Desenho Geométrico os alunos entrarão em contato com um conjunto de técnicas para a
construção de formas geométricas com régua, compasso e esquadro na busca de desenhos mais precisos
que favorecem o processo de ensino-aprendizagem.
Para melhor organização dos alunos, essas aulas poderão ser ministradas uma vez por semana, para que
nesse dia os materiais imprescindíveis para a aula não sejam esquecidos por eles.
As sequências didáticas geralmente se iniciam com uma atividade lúdica, que busca os conhecimentos
prévios dos alunos e serve como ponto de partida para o trabalho do professor.
Além das atividades estruturantes do processo de aprendizagem – “Suas experiências”, “Exploração e
descoberta”, “Ampliação dos saberes” –, já descritas na apresentação geral da coleção no caderno de
Matemática, temos:
As tarefas objetivam que o aluno revise o que foi feito em classe, habitue-se a uma atividade
sistemática de estudo, teste os conhecimentos adquiridos na aula e pratique a leitura e
interpretação dos enunciados das questões.
Trata-se de questões abertas, que se distribuem por todos os módulos. Nessas atividades, os
alunos são convidados a refletir e discutir com o grupo sobre a questão proposta,
desenvolvendo sua organização mental e escrita e apresentando suas conclusões a todos.
Trata-se de atividades que o aluno irá elaborar e resolver conforme a proposta do item, na qual
trocará informações e conhecimentos com seus colegas.
Apresenta questões que aparecem ao final de cada módulo, as quais possibilitam o uso de
estratégias diferentes para a resolução. Elas devem ser propostas, primeiramente, para serem
resolvidas de forma individual e, depois, para a discussão do grupo todo, a fim de que juntos
os alunos levantem hipóteses, troquem informações e testem seus conhecimentos.
…os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes – enfrentar desafios, lançar-se à
busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade
de alterá-las quando o resultado não é satisfatório – necessário para a aprendizagem da Matemática. (PCN,
Matemática, 1998)
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Esse recurso didático possibilita uma série de reflexões em que algumas questões são
abordadas, como:
– Onde foi que eu errei?
– Que outro ou outros caminhos poderiam determinar meu sucesso?
Nesse método, a postura do professor deve ser problematizadora no sentido de promover o
processo de reflexão e construção do conhecimento do seu aluno. O levantamento de
hipóteses, estratégias e o questionamento do grupo fazem parte de um momento enriquecedor
no espaço de sala de aula.
Durante os jogos, o professor poderá observar as dificuldades matemáticas com facilidade, o
que ajudará no diagnóstico e tomada de providências.
O filósofo Huizinga, no seu livro Homo ludens, diz:
Podemos resumir as características formais do jogo, sabendo que: ele é livre deliberadamente assumido como
não sério tomado às margens da vida dita habitual, mas inteiramente capaz de absorver o jogador e colocá-lo
numa situação de vivência integral da ordem e de fazê-lo mobilizar todo seu arsenal ético. Promove a socialização
pela cumplicidade e parceria, além de reforçar a sacralização do momento”.
Quando jogamos, raciocinamos com alegria.
Traz problemas de aplicação que retratam situações reais do dia a dia, como também aqueles
vinculados a outras ciências que exigem o uso da Matemática para serem resolvidos.
Tem como objetivo:
• fazer com que o aluno aprenda conceitos, técnicas e a linguagem matemática;
• comunicar ideias abstratas.
A educação financeira tem como objetivo conscientizar os alunos sobre o uso dos recursos
financeiros de forma adequada e saudável. Acima de tudo, deve ensinar que a responsabilidade
social e a ética precisam estar sempre presentes no ganho e no uso do dinheiro. Os PCNs
recomendam que o ensino deve ser voltado para as atividades que envolvam o cotidiano dos
alunos. Com base no dia, a dia prepara-se, assim, o cidadão do futuro.
Agora é a sua vez: Este é o espaço de que o aluno dispõe para apresentar suas conclusões
por meio da escrita ou de um desenho sobre o questionamento apresentado.
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Acreditar que a simples repetição dos conteúdos matemáticos aprendidos em sala de aula, na forma de
exercícios e problemas, é o bastante para que tenhamos um aluno preparado já não é uma concepção
adequada de ensino-apredizagem. Hoje, a construção do conhecimento matemático a partir da resolução de
problemas permite prepará-lo para o exercício pleno do pensamento matemático, levando-o a ampliar seus
conhecimentos, vivenciar e saber resolver situações do dia a dia, além de ajudá-lo perceber que a construção
da História dos Números nasceu da necessidade de problemas que foram surgindo à medida que o homem
enfrentou questões de ordem prática como divisão de terras, por exemplo.
São entendidas como problemas as situações que requerem o desenvolvimento de certos procedimentos
para se chegar a um resultado, isto é, a solução não está pronta, mas é possível construí-la. É de suma
importância que os professores saibam como trabalhar com essa metodologia, que é uma das mais eficientes
a serem desenvolvidas em sala de aula.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) situam a resolução de problemas como eixo organizador no
processo de ensino e aprendizagem, resumindo essa metodologia nos seguintes princípios:
• A situação-problema é o ponto de partida das atividades matemáticas e não uma definição e deve
favorecer situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-la;
• Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar
a situação que lhe é apresentada;
• Nesse momento, por meio de aproximações sucessivas de um conceito aprendido, são construídos
outros e outros que levam o aluno a construir um campo de conceitos que toma sentido num campo
de problemas e não a um conceito isolado em resposta a um problema particular;
• A resolução de problemas não é uma atividade a ser desenvolvida em paralelo ou como uma aplicação
da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se
podem aprender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.
Para que a resolução de problemas se estabeleça, é preciso envolver o aluno em um real desafio. A partir
de sua vivência em seu grupo sociocultural, os alunos trazem para a escola ferramentas básicas para
classificar, ordenar, quantificar e medir. A Matemática deve valorizar esse conhecimento para que o aluno se
torne um agente na transformação do seu ambiente. O aluno deve desenvolver habilidades que permitam
provar os resultados encontrados, testar seus efeitos e observar que existem inúmeros caminhos para a
resolução. A resposta encontrada deve ser correta, significativa e articulada.
De acordo com os PCNs, resolver um problema pressupõe que o aluno:
• Elabore um ou vários procedimentos de resolução (como realizar simulações, fazer tentativas, formular
hipóteses);
• Compare seus resultados com o de outros alunos;
• Valide seus procedimentos.
Quando o professor planeja seu trabalho envolvendo a resolução de problemas, é primordial que
estabeleça os objetivos a serem alcançados.
Para Polya (1978), essa resolução segue as seguintes etapas:
1. Compreender o problema;
2. Elaborar um plano para resolvê-lo;
3. Executar o plano;
4. Fazer o retrospecto ou verificação.
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4. Avaliação
A avaliação é um processo contínuo que ocorre nas mais diversas situações, diante da necessidade de
tomar decisões, desde as mais simples até as mais complexas. A rotina da avaliação feita no dia a dia inicia-se
pela verificação das informações sobre uma determinada situação e, então, mediante a análise dessas
informações, é tomada uma decisão.
A avaliação tem sido uma questão desafiadora para os alunos e para o professor. O ato de avaliar ocorre
mesmo antes de se iniciar o ano letivo, quando o professor pressupõe concepções acerca de um
planejamento adequado à faixa etária dos alunos e das possibilidades cognitivas esperadas em um
determinado ano escolar. Por meio da avaliação é possível identificar avanços e/ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em curso, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar, elevando o padrão de qualidade do atendimento dos alunos.
Um processo de avaliação tem como finalidade, portanto, conhecer melhor o grupo, identificar níveis de
aprendizagem, adequar processos, julgar sistematicamente com base na coleta de dados, para a manutenção
ou mudança dos diferentes cursos de ação em desenvolvimento.
O processo de construção do conhecimento não é linear, e os alunos aprendem de acordo com ritmos e
estilos diferentes. Dessa forma, a decisão sobre como os próximos conteúdos serão desenvolvidos deverá
basear-se nos resultados do processo de avaliação.
5. Referências Bibliográficas
BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: 2017
BRASÍLIA: MEC/Secretaria de Educação Básica, 1998. Parâmetros Curriculares Nacionais.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São Paulo:
Summus, 1995.
DANTE, L. L. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2a. ed. São Paulo: Ática, 1998.
Estudos de Avaliação Educacional, v. 17, n. 33, jan/abr. 2006.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 4a. ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MEIRIEU, Philippe. Aprender… sim, mas como? Trad. Vanise P. Dresch. 7a. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
ONUCHIC, Lourdes de La Rosa. “Ensino-Aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas.”
In: Maria Aparecida Viggiani Bicudo (org.). Pesquisa em Educação Matemática. São Paulo: Ed. UNESP, 1999,
p. 199-218.
POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1978.
ROONEY, Anne. A história da Matemática: desde a criação das pirâmides até a exploração do infinito.
Trad. Mario Fecchio, São Paulo, M. Books, 2012.
VAN DE WALLE, John A. A Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação
em sala de aula. Trad. Paulo Henrique Colonese – 6a. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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CADERNO 2 – UNIDADE 2
CADERNO 4 – UNIDADE 4
Módulo 5 – NÚMEROS
Módulo 12 – GRANDEZAS E MEDIDAS
5. Divisibilidade 12. Problemas envolvendo unidades de medida
5.1. Paridade de um número natural 12.1. Unidades de medida de comprimento
5.2. Critérios de divisibilidade 12.2. Unidades de medida de massa
5.3. Múltiplos de um número natural 12.3. Unidades de medida de área
5.4. Números primos 12.4. Unidades de medida de volume e capacidade
5.5. Decomposição de um número natural em fatores 12.5. Unidades de medida de tempo
primos 12.6. Unidades de medida de temperatura
5.6. Divisores de um número natural
5.7. Mínimo múltiplo comum (m.m.c.) Módulo 13 – ÁLGEBRA
5.8. Máximo divisor comum (m.d.c.) 13. Igualdade
13.1. Linguagem simbólica
Módulo 6 – NÚMEROS 13.2. Princípios de equivalência da igualdade
6. Frações 13.3. Divisão de um inteiro em partes desiguais
6.1. A ideia de fração
6.2. Equivalência Módulo 14 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
6.3. Simplificação de frações 14. Trabalhando com probabilidades e gráficos
6.4. Comparação de frações 14.1. Probabilidade clássica
6.5. Tipos de frações 14.2. Tabelas e gráficos
XXII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXIII
Módulo 7 – GEOMETRIA
7. Trabalhando com Geometria
7.1. Congruência de triângulos
7.2. Propriedades dos quadriláteros
7.3. Simetrias de translação, reflexão e rotação
XXIII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXIV
CADERNO 2 – UNIDADE 2
Módulo 4 – ÁLGEBRA CADERNO 4 – UNIDADE 4
4. Casos de fatoração Módulo 12 – ÁLGEBRA
4.1. Trinômio quadrado perfeito
12. Equações com uma e duas incógnitas
4.2. Diferença de quadrados
12.1. Equações biquadradas
4.3. Trinômio do 2.o grau do tipo x2 + Sx + P
12.2. Equações irracionais
4.4. Outros casos de fatoração
12.3. Sistemas de equações do 2.o grau
Módulo 5 – GEOMETRIA
5. Triângulo retângulo Módulo 13 – GEOMETRIA, GRANDEZAS E MEDIDAS
5.1. Teorema de Pitágoras 13. Geometria plana, espacial e analítica
5.2. Aplicações notáveis do Teorema de Pitágoras 13.1. Polígonos regulares
5.3. Relações métricas no triângulo retângulo 13.2. Distância entre dois pontos no plano cartesiano
13.3. Ponto médio de um segmento de reta no plano
Módulo 6 – ÁLGEBRA cartesiano
6. Equações do 2o grau 13.4. Vistas ortogonais de figuras espaciais
6.1. Equações do 2o grau com uma incógnita 13.5. Volumes de prismas e cilindros
6.2. Equações incompletas
6.3. Equações completas Módulo 14 – GEOMETRIA
6.4. A fórmula de Bhaskara 14. Trigonometria no triângulo retângulo
6.5. Estudo das raízes de uma equação do 2o grau (soma 14.1. Razões trigonométricas: seno, cosseno e tangente
e produto) 14.2. Razões trigonométricas dos ângulos notáveis
6.6. Resolvendo problemas
Módulo 15 – NÚMEROS, PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Módulo 7 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
15. Planejamento e execução de pesquisa amostral e
7. Probabilidade de eventos e análise gráfica
apresentação de relatório
7.1. Probabilidade de eventos aleatórios: dependentes e
independentes 15.1. Problemas envolvendo porcentagens sucessivas
7.2. Interpretação e leitura gráfica 15.2. Leitura, interpretação e representação de dados
XXIV
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Módulo 1
Nesse módulo abordaremos a história dos números e seu posicionamento na escrita, o conhecimento
de diferentes sistemas de numeração, a formalização do conjunto dos números naturais e suas
representações.
Na seção “Suas experiências” a atividade deve ser feita em diferentes estações de aprendizagem, ou
seja, você, professor, precisa separar as turmas em cinco grupos diferentes, bem como o espaço físico deve
estar organizado em cinco locais distintos, podendo ser cinco mesas distintas. Cada aluno com o seu caderno
deve ser encaminhado para uma das estações. A cada cinco minutos, ou depois de a música acabar, você
dará o comando para trocarem de estação, de preferência combine com antecedência qual a ordem em que
deverão rotacionar. Todos os alunos deverão percorrer todas as estações.
Exemplo:
1
2
5
3
XXV
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Observação: Professor, todos os anexos se encontram no final das orientações, destaque-os e recorte-os
para serem utilizados.
Procedimento: Relembrar os alunos sobre classes e ordens. Instigá-los a perceber que nosso sistema
de numeração é composto de dez algarismos, por isso, possui o nome sistema de numeração decimal.
Exemplificar numerais com diferentes classes. Pedir aos alunos para trazer textos de jornais, por
exemplo, em que constem numerais (com algarismos ou escritos por extenso) para leitura em sala.
Expor aos alunos exemplos de numerais. Deixá-los perceber que a decomposição é feita a partir dos
valores relativos dos algarismos no numeral.
XXVI
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Instruções para o laboratório – Pintando a soma e a diferença: Agrupar os alunos em duplas ou mais
alunos e deixá-los efetuar as adições e subtrações, pintando o quadradinho que confere com o número
em destaque. Sabemos que nossos alunos já sabem efetuar as adições e subtrações, vistas também
no ensino fundamental I. Aqui, vamos formalizar algoritmo e nomenclatura, fixar o conteúdo e aprofundar
os problemas vistos no módulo. Nesse momento incentive o cálculo mental, que é uma das habilidades
exigidas pela BNCC.
XXVII
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Assim, 4 . 8 tem o mesmo resultado de 8 . 4, e, se o aluno não sabe quanto é 9 . 9 e que 9 . 10 é igual
a 90, então, poderá descobrir que, para obter o resultado de 9 . 9, basta subtrair 9 de 90. O aluno deve
perceber que, por meio do resultado de uma multiplicação, encontramos outra.
É interessante que as tabuadas sejam trabalhadas simultaneamente; a memorização é muito importante
e deve estar relacionada com a resolução de problemas, jogos e laboratórios.
2.3 Potenciação
Objetivos: Calcular corretamente potenciações, sempre as associando à multiplicação de fatores iguais.
Procedimento: Ao iniciar a seção, temos duas situações-problema. Deixar os alunos refletir e tentar
resolver. Instigá-los a formalizar o algoritmo, fazendo com que construam o novo conteúdo. Expor os
exercícios para a fixação.
XXVIII
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Desafio: Motivar o aluno a resolver e questionar o desafio, bem como levantar hipóteses e conclusões
sobre ele.
XXIX
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3.3 Ângulos
Objetivos: Construção da ideia de ângulo, classificação e nomenclatura dos ângulos.
Procedimento: Exposição dos vários tipos de ângulos. Observar, na própria sala de aula, os diversos
tipos de ângulos que nos rodeiam, discutir com os alunos sobre o assunto e expor os exercícios.
XXX
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E G H M L
C D F I J K
triângulo quadrado retângulo círculo
P
U T A1 Z
Q O
R S V W
N
Losango paralelogramo trapézio oval
3) Para medir os ângulos internos, se o ângulo estiver para a esquerda, deverá selecionar os vértices no
sentido horário; se estiver para a direita, anti-horário, se não, o programa medirá o ângulo exterior ao
polígono.
E G H M L
C D F I J K
triângulo quadrado retângulo círculo
P
U T A1 Z
b = 107.91°
Q O
a = 107.91°
R S V W
N
Losango paralelogramo trapézio oval
XXXI
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXXII
Procedimento: Mostrar, com o uso de imagens, possíveis diferenças entre polígonos convexos e não
convexos.
XXXII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXXIII
XXXIII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXXIV
Unidades Objeto de
Módulo temáticas Objetivo didático conhecimento Habilidades (BNCC)
(BNCC) (BNCC)
4 Geometria • Observar as formas dos objetos que nos Polígonos: classifi- (EF06MA18)
cercam e relacioná-las com as figuras cações quanto ao Reconhecer, nomear e comparar
geométricas; número de vérti- polígonos, considerando lados, vér-
• Desenvolver a habilidade de compor e ces, às medidas tices e ângulos, e classificá-los em
decompor figuras planas; de lados e ângulos regulares e não regulares, tanto em
e ao paralelismo e suas representações no plano como
• Estabelecer critérios de comparação e
perpendicularismo em faces de poliedros.
classificação para as figuras geométricas;
dos lados
• Classificar diferentes tipos de triângulos e suas (EF06MA19)
características; Identificar características dos triân-
• Classificar diferentes tipos de quadriláteros e gulos e classificá-los em relação às
suas características; medidas dos lados e dos ângulos.
• Identificar e classificar figuras geométricas.
(EF06MA20)
Identificar características dos quadri-
láteros, classificá-los em relação a
lados e a ângulos e reconhecer a
inclusão e a intersecção de classes
entre eles.
XXXIV
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXXV
(EF06MA31), (EF06MA32),
136 Tabelas e gráficos
14 (EF06MA33) e (EF06MA34)
(EF06MA31), (EF06MA32),
137 Tabelas e gráficos
(EF06MA33) e (EF06MA34)
28
(EF06MA31), (EF06MA32),
138 Tabelas e gráficos
(EF06MA33) e (EF06MA34)
144 Ajuste
145 Ajuste
XXXVIII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XXXIX
Anotações
XXXIX
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XL
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Anexo 1
XLI
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XLII
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Anexo 2
XLIII
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XLIV
Anexo 3
Estação 2
Utilizando a forma escrita e os algarismos romanos,
represente cada item em seu caderno.
b) Quantidade de irmãos.
XLV
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XLVI
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XLVII
Anexo 4
XLVII
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XLVIII
Anexo 5
Estação 3
a) linha reta que possui início e fim;
b) figura geométrica que possui lados opostos paralelos e ângulos
de 90°;
c) retas que possuem um único ponto comum;
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página XLIX
XLIX
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página L
L
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Anexo 6
LI
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LII
Anexo 7
Estação 4
LIII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página LIV
LIV
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página LV
Anexo 8
LV
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página LVI
LVI
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página LVII
Anexo 9
LVII
Orient_C1_6o_Ano_Matem_Tony_2022_PROF 08/11/2021 14:44 Página LVIII
LVIII
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 22/09/2021 16:42 Página 1
Sumário
Unidade 1 – Números, Grandezas e medidas,
Geometria
Módulo 1 – História da Matemática ............................................................ 3
1.1. Sistemas de numeração: Sistema egípcio e Sistema romano............. 3
1.2. Sistema de numeração indo-arábico ................................................ 11
1.3. Conjunto dos números naturais ....................................................... 16
Exercícios de Revisão do Módulo 1.......................................................... 21
Módulo 2 – Operações com números naturais ............................................ 24
2.1. Adição e subtração .......................................................................... 24
2.2. Multiplicação e divisão..................................................................... 32
2.3. Potenciação ..................................................................................... 44
2.4. Propriedades da potenciação ........................................................... 49
2.5. Raiz quadrada exata de um número natural..................................... 57
2.6. Expressões numéricas com números naturais ................................... 60
Exercícios de Revisão do Módulo 2.......................................................... 64
Módulo 3 – Elementos básicos de geometria............................................... 74
3.1. Ponto, reta e plano / segmentos de reta........................................... 74
3.2. Conhecendo os instrumentos de desenho geométrico ..................... 85
3.3. Ângulos........................................................................................... 92
3.4. Ângulo de visão............................................................................... 101
Exercícios de Revisão do Módulo 3.......................................................... 106
Módulo 4 – Figuras geométricas planas....................................................... 111
4.1. Elementos e nomenclatura de um polígono ..................................... 111
4.2. Triângulos e quadriláteros ................................................................ 121
Exercícios de Revisão do Módulo 4.......................................................... 127
Tarefas .................................................................................................... 130
Autoras:
Aline Brancalhão
Luciana Baia Lopes
Magda Tanjioni Cruz Bertolini
Maria Ignez Affonso Gerote
Rosana Perleto dos Santos
Silvia Regina Kyassu Bovino
Thais Toldo Antonagi
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DATA: _____/_____/_____
Módulo
5
1 História da Matemática
Orientação didática: Professor, organize as bases conforme os anexos do Caderno do Professor. Nesta atividade
cada aluno terá a oportunidade de exercer várias habilidades socioemocionais, tais como: autonomia, empatia e
cooperação.
Nesta atividade você utilizará o seu caderno e seu lápis, logo, carregue-os o tempo todo.
Siga os passos que seu professor orientará:
Estação 1
Assinale os itens matemáticos presentes na música que ouvirá:
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
Orientação didática: Na hora da correção, frisar que podemos ver matemática em tudo.
3
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Estação 2
Preencha com o que se pede na ficha:
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
Estação 3
As casinhas em destaque formarão a palavra que representa uma das unidades temáticas que
abordaremos ao longo do ano.
• Descubra qual unidade temática é essa, responda aos itens da ficha, comece respondendo ao que
tem certeza, depois preencha os quadradinhos que restarem em branco sabendo que figuras iguais
representam letras iguais, até completar o diagrama!
a)
S E G M E N T O
b)
R E T Â N G U L O
c) C O N C O R R E N T E S
d) C O M P A S S O
e) P E R P E N D I C U L A R E S
f) R E T A
g) P A R A L E L A S
h) T R I Â N G U L O
i) Q U A D R A D O
4
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Estação 4
Verifique os comandos na ficha da estação para pintar cada figura numerada na ordem especificada.
Estação 5
1.o) Escolha com o grupo uma das operações da estação.
2.o) Escreva no quadro 1 o nome da operação escolhida.
3.o) Nos quadros de numeração 2 escreva os principais elementos, propriedades, dicas, entre outros,
que julgue ser de muita importância no estudo desta operação. (Use canetas com cores
diferentes.)
o
4. ) No espaço 3, faça um desenho ou símbolo que represente o assunto.
5
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Demoraram muitos e muitos anos para termos um sistema de numeração aceito no mundo todo.
Na Antiguidade, tivemos contribuições muito importantes de alguns povos; neste módulo, abordaremos
duas dessas contribuições
Sistema egípcio
Um dos sistemas de numeração mais antigos de que se tem notícia é o egípcio, composto pelos
seguintes símbolos numéricos:
Observe que para cada unidade, tem-se um traço. Quando se forma a dezena, tem-se um arco, que
indica um sistema decimal, ou seja, um sistema em que se conta de dez em dez.
Outros exemplos:
6
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Sistema romano
O sistema de numeração romano usa letras maiúsculas do alfabeto latino para atribuir valores.
Os numerais romanos são utilizados para representar capítulos de livros, datas de acontecimentos
históricos, séculos, nomes de reis e papas.
Esses símbolos (letras) são:
Letras Valores
I 1
V 5
X 10
L 50
C 100
D 500
M 1000
Para a utilização desse sistema, há algumas regras para a atualidade que estão arroladas a seguir:
• Podemos escrever III (3), XXX (30), CCC (300) e MMM (3000), mas não está correto escrever IIII (4),
XXXX (40), CCCC (400) e MMMM (4000).
• Também não podemos escrever VVV, LLL e DDD.
• Na escrita romana, XL é igual a 40 e LX é igual a 60.
• O número 1111 é escrito MCXI.
• MCD é igual a 1400 e MDC é igual a 1600.
–– ––
• O número 3000 pode ser escrito MMM ou III , mas 5000 é igual a V .
Para fazer a representação no sistema romano, podemos usar a decomposição dos números em
ordens e classes. Veja como é fácil:
a) 326 = 300 + 20 + 6 b) 1947 = 1000 + 900 + 40 + 7
CCC XX VI M CM XL VII
Demonstre seus conhecimentos Orientação didática: Professor, o aluno poderá inverter, ou intercalar
os símbolos, havendo muitas outras possibilidades de respostas.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
– –– –– –– –– –– ––– ––– ––
Milhar M ou I MM ou II MMM ou III IV V VI VII VIII IX
2. Complete as lacunas:
1701 a 1800
a) Os anos que correspondem ao início e ao fim do século XVIII são ______________________________.
00
b) O número 18 seguido de ____________________________________ é o ano em que termina o século.
cem
c) O período de 1701 a 1800 equivale a ________________________ anos.
8
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a) 197 __________________________________________________________________________________
b) 10384 ________________________________________________________________________________
c) 232 __________________________________________________________________________________
d) 3081 __________________________________________________________________________________
a) 45 ________________________________
XLV f) 467 ______________________________
CDLXVII
––
b) 235 _______________________________
CCXXXV g) 3 400 ________________
MMMCD ou III_____________
CD
c) 1 234______________________________
MCCXXXIV h) 102 ______________________________
CII
––
d) 9 900 ________________
IX CM ______________ i) 678 _____________________________
DCLXXVIII _
–
e) 73 ________________________________
LXXIII j) 1 190 ____________________________
MCXC ou I CXC
5. Temos agora o caminho inverso. Escreva no sistema decimal os números romanos abaixo:
45
a) XLV _________________________________ 201
f) CCI _________________________________________
250 1044
b) CCL ________________________________ g) MXLIV ______________________________________
117 18
c) CXVII _______________________________ h) XVIII ________________________________________
3010
d) MMMX _____________________________ 904
i) CMIV _______________________________________
1109 837
e) MCIX _______________________________ j) DCCCXXXVII _________________________________
9
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6. Em que ano você nasceu? A que século (em algarismo romano) esse ano pertence?
Resposta pessoal. Os alunos deverão ter nascido depois do ano 2001, portanto, século XXI.
a) 40 + 3 = _______________________________________________________________________________
43 = XLIII
b) 100 + 60 + 9 = ________________________________________________________________________
169 = CLXIX
a) 15: ________
XV anos: de_________
1401 a _________
1500
b) 13: ________
XIII anos: de_________
1201 a _________
1300
c) 19: ________
XIX anos: de_________
1801 a _________
1900
d) 20: ________
XX anos: de_________
1901 a _________
2000
e) 12: ________
XII anos: de_________
1101 a _________
1200
f) 10: ________
X anos: de_________
901 a _________
1000
g) 21: ________
XXI anos: de_________
2001 a _________
2100
A 5a7
1.2. Sistema de numeração indo-arábico DATA: _____/_____/_____
(EF06MA01) e (EF06MA02)
Sistema Sistema
Forma escrita
indo-arábico romano
a) Zero 0 Não possui
3. Para você, qual a maior diferença entre os sistemas de numeração romano e indo-arábico?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno mencione a falta do zero e a quantidade de caracteres para representar os números.
11
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546 = 500 + 40 + 6
13
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3 0 4 2 3 0 4 8
2 4 6 1 0 2 0 2 5
14
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b) 1 678 900 reais (Um milhão, seiscentos e setenta e oito mil e novecentos reais)
432 098 9 9 90
982 213 8 8 80 000
4 789 435 3 3 30
menor: 456
c) 400 + 70 + 3 = 473
maior: 654
b) 3 001 = 3 000 + 1
15
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Observe a numeração que está escrita dentro dos círculos e complete-os, formando
uma sequência: Orientação didática: Este é o momento para o aluno ampliar seu
autoconhecimento, que é uma das habilidades socioemocionais.
3 4 5 6
2 4 8 12
3 5 9 11
13 11 9 3
10 8 4 0
1 9 13 21
4 16 32 128
11 19 31
3 9 15 18
1 2 4 8 32
16
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O que você observou ao completar cada sequência? Explique como você a completou.
____________________________________________________________________________
17
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Orientação didática: solicite aos alunos uma pesquisa, utilizando o livro de História, sobre a linha do tempo e
verifique se os pontos assinalados respeitavam uma escala.
Lembre-se:
Conjunto: agrupamento ou coleção.
Subconjunto: conjunto retirado de um outro já existente.
Sequência: números apresentados numa ordem, seguindo uma lei de formação ou um padrão.
Pares: unidades que podem ser agrupadas de duas em duas.
Ímpares: quando agrupados de dois em dois, sempre sobra uma unidade.
Podemos observar facilmente, na disposição dos números sobre a reta, algumas características
importantes: eles seguem uma sequência crescente (do menor para o maior) e são alternados entre
pares e ímpares.
Sequência dos números pares: 0, 2, 4, 6, 8,...
Sequência dos números ímpares: 1, 3, 5, 7, 9,...
Note que o zero se encontra na sequência dos números pares, e as reticências (...) indicam que a
sequência é infinita, ou seja, não existe o último número natural.
18
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Todo número natural possui um sucessor, que é o seu consecutivo. Então, ao acrescentarmos uma
unidade a qualquer número da sequência, encontraremos o seu sucessor.
Se diminuirmos uma unidade de qualquer número diferente de zero da sequência, encontraremos
seu antecessor.
Outra característica de fácil visualização na reta é a possibilidade de comparar dois números, ou
seja, de verificar se um deles é maior ou menor que o outro. O maior sempre se encontra à direita numa
sequência crescente.
Existem símbolos matemáticos que são usados para comparar números: o símbolo > lê-se (maior
que) e o símbolo < (menor que).
Exemplos:
3 < 4 (três é menor que quatro); No conjunto dos
12 > 10 (doze é maior que 10). números naturais não existe
antecessor de zero!
E sequência decrescente?
É uma sequência do maior número para o menor número.
Aviso:
Lembramos que devem ser usados três dígitos no cálculo.
Ex: 574 – 475 = 099
099 + 990 = 1089
19
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Demonstre seus conhecimentos: Orientação didática: peça aos alunos que pesquisem o significado das palavras
antecessor e sucessor e dos números naturais.
43 98
564 456
204 123
67 96
987 124
675 321
567 34
234
654
________<________<________<________<________<________<________<________<________
34 96 98 124 204 234 456 564 654
_________>_________>_________>_________>_________>_________>_________
987 675 567 321 123 67 43
a) 12 _______
< 15 c) 26 _______
> 19 e) 45 _______
< 234
b) 134 _______
< 678 d) 1 235 _______
< 2 356
20
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a) __________________________________________
Resposta pessoal
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.objetivo.br) e, em
“localizar”, digite MAT6F101.
b) Quantas xícaras de farinha de trigo foram necessárias para fazer esse bolo? Escreva o valor relativo e
o valor absoluto do algarismo 2 existente nesse numeral.
12 604 xícaras de farinha VR = 2 000 e VA = 2
XXVI
b) A engrenagem da mudança de marcha para
bicicletas foi criada em 1925.
MCMXXV f) O dia, mês e ano do seu nascimento.
Resposta pessoal.
c) O primeiro telescópio foi construído em 1671.
MDCLXXI
22
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(OBMEP)
Água na medida certa
Fábio precisa obter exatamente quatro litros de água. Para isso, ele usará apenas os dois únicos baldes
de água que têm em sua casa e uma torneira. Sabendo que um dos baldes que Fábio tem em sua casa
tem capacidade de três litros e outro tem capacidade de cinco litros, determine uma maneira com a qual
Fábio pode obter a quantidade de água de que necessita.
O primeiro procedimento que Fábio deve fazer é encher completamente o balde de três litros e, em seguida, transferir todo seu
conteúdo para o balde de cinco litros. Feito isso, ele terá três litros de água dentro do balde de cinco litros, enquanto o balde de três
litros estará vazio.
Depois desse primeiro procedimento, Fábio deve encher totalmente o balde de três litros mais uma vez e, em seguida, transferir o
conteúdo deste balde novamente para o balde de cinco litros até que esse segundo esteja completamente cheio. Em seguida, ele
descarta toda a água contida no balde de cinco litros. Passa toda a água no balde de três litros para o balde de cinco litros. Após essa
etapa, Fábio terá o balde de três litros vazio, enquanto o de cinco litros conterá um litro de água. Finalmente, Fábio deverá encher
totalmente o balde de três litros e transferir todo o conteúdo para o balde de cinco litros, obtendo, no final, uma quantidade de
quatro litros de água no balde de cinco litros, enquanto o balde de três litros estará vazio.
23
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Módulo
5
2 Operações com números naturais
A 10 a 13
2.1. Adição e subtração DATA: _____/_____/_____
(EF06MA03)
O texto “Diálogo”, a seguir, é de Leon Eliachar, jornalista egípcio que viveu e trabalhou no Brasil
durante a maior parte de sua vida.
Leia-o com atenção e em seguida responda às perguntas.
Diálogo
Leon Eliachar
24
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 25
DATA: _____/_____/_____
47 + 86 87 + 63
58 + 80 98 + 55
138 175
75 + 67 92 + 83
88 + 60 76 + 98
Deem preferência para a resolução por cálculo mental e/ ou raciocínio lógico, troque estratégias com
seu grupo. Depois confira os resultados com o uso da calculadora.
25
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 26
26
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 11/11/2021 09:28 Página 27
13 parcelas
+ 10
––––––
23 soma ou total
A subtração é a operação matemática que corresponde à ideia de diminuir, ou seja, retirar, excluir,
tirar uma quantidade de outra.
Exemplo:
Em 12 – 8 = 4, temos 12 unidades e retiramos 8 unidades, sobrando 4 unidades.
12 minuendo
– 8 subtraendo
–––––
4 diferença
27
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 28
5+3=8 e 3+5=8
Observe que a ordem das parcelas não altera a soma, essa
propriedade é chamada de comutativa.
2.a Propriedade:
(4 + 3) + 2 = 4 + (3 + 2) = 4+3+2=
=7+2=9 =4+5=9 =6+3=9
Essas somas foram agrupadas de formas distintas, ou seja,
a ordem do agrupamento entre as parcelas não altera a soma;
essa propriedade é chamada de associativa.
3.a Propriedade:
0+7=7 8+0=8 9+0=9
A subtração
Somar zero a qualquer número e em qualquer ordem
não possui
resultará no próprio número. Por isso, o zero é o elemento propriedades.
neutro da adição.
4.a Propriedade:
3 + 5 + 7 = 15
Perceba que se somarmos parcelas que pertencem ao
conjunto dos números naturais, a soma sempre será um
número natural. Para essa propriedade, temos o nome
fechamento. Ou seja, a operação da adição é fechada para
um mesmo conjunto numérico.
28
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 29
a) 1 3 45 6 5 4 8 9 7 c)
+
2 678 098 987
––––––––––––––––– 2
d)
4 023 753 884
1 1
b) 1 0 00 6 7 8
– 23 4 0 6 5 a) 4 0 2 3 7 5 3 8 8 4
–––––––––––––
766 613 2 6
c) 445 690 1 9
+ 7 6 8 20 1 0 b) 7 6 6 6 1 3
908 213
––––––––––– 4 8
2 122 104
d) 2 456 703
– 1 0 87 0 2 3
––––––––––––
1 369 680
Resp.: Ele estava para completar 36 anos Orientação didática: relembre o século corres-
pondente às datas citadas. Faça perguntas.
b) Há quantos anos ele faleceu? Atenção: calcule conforme o ano e mês em
que está sendo feito o cálculo.
Ano atual
– ano de falecimento
–––––––––––––––––––––
resultado
3. Se em uma sala de aula estão dispostos 41 cartazes com trabalhos individuais, e 24 são das meninas,
quantos cartazes são dos meninos, supondo que não há cartazes de autoria mista?
Orientação didática: professores, antes da
41 resolução dos problemas, peça aos alunos que
– 24 exponham seu raciocínio e formas diferentes
––––– de resolução.
17
4. Mônica e Luíza são irmãs. Mônica possui 256 7. Uma escola possui o seguinte quadro de
papéis de carta em sua coleção, e Luíza, 89 papéis funcionários :
a mais que Mônica. Quantos papéis de carta
possuem as duas juntas?
Secre- Corpo Orien- Serviços
Direção
taria docente tação gerais
Mônica: 256 256
+ 345
Luíza: 256 + 89 = 345
––––––
601
12 18 2 6 24
30
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9. Sabendo que dois blocos consecutivos de uma mesma linha somados resultam no bloco acima, no
muro, calcule o valor de todos os tijolos:
3 721
1 823 1 898
847 976 922
10. Agora que já estudamos o assunto “Adição e subtração”, você vai elaborar um problema
utilizando os conhecimentos que adquiriu. No enunciado, deverá conter pelo menos dois
números que ocupem as classes dos bilhões e milhões, respectivamente. Você pode determinar
o uso ou não da calculadora. Resolva-o e, depois, verifique se seu amigo chega à resposta que você
elaborou. Tente também resolver o exercício de um amigo.
A 14 a 17
2.2. Multiplicação e divisão DATA: _____/_____/_____
(EF06MA03)
Orientação didática: as regras dos jogos também podem ser criadas pelo grupo.
Esse momento é reservado para que o aluno desenvolva e amplie as habilidades
socioemocionais, tais como flexibilidade, resiliência e sociabilização.
Stop da tabuada
Agora, vamos concentrar-nos e lembrar todas as tabuadas.
Cada linha tem um número, e cada coluna também. O encontro de uma linha com uma
coluna determina o resultado da tabuada. Multiplique os números e escreva o resultado no retângulo indicado.
Caso haja algum resultado errado, os outros participantes deverão continuar o jogo até que alguém
diga “Stop” novamente. Ganha quem disser “Stop” primeiro e estiver com a tabela toda preenchida
corretamente.
Boa diversão!
1.ª rodada:
X 7 5 8 3 6
2 14 10 16 6 12
7 49 35 56 21 42
5 35 25 40 15 30
4 28 20 32 12 24
3 21 15 24 9 18
2.ª rodada:
X 6 4 9 2 5
9 54 36 81 18 45
3 18 12 27 6 15
8 48 32 72 16 40
4 24 16 36 8 20
5 30 20 45 10 25
32
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3.ª rodada:
X 8 7 5 9 3
2 16 14 10 18 6
7 56 49 35 63 21
4 32 28 20 36 12
6 48 42 30 54 18
8 64 56 40 72 24
4.ª rodada:
X 5 4 8 7 3
3 15 12 24 21 9
6 30 24 48 42 18
9 45 36 72 63 27
4 20 16 32 28 12
7 35 28 56 49 21
Laboratório: Mestre-cuca
Salada de frutas
Ingredientes:
Orientação didática: proponha fazer essa deliciosa salada de frutas, pedindo aos alunos
• 2 mamões papaia pequenos; que levem as frutas; deixe que eles pensem no que aconteceria se dobrassem as
quantidades de alguns ingredientes e de outros não.
• 1 laranja média;
• 6 bananas;
• 3 maçãs;
33
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• 5 morangos maduros;
• 1 pêssego;
• 4 mangas;
• 10 uvas (qualquer variedade);
• 1 caixa de leite condensado;
Modo de Preparo:
1. Pique todos os ingredientes. Corte a laranja em pedaços
menores que as outras frutas, assim, quando ela soltar o caldo,
a salada não ficará tão ácida.
• Parte A
Ajude Magali a completar a tabela:
Mamão 2 10 6 8 4
Laranja 1 5 3 4 2
Banana 6 30 18 24 12
Maçã 3 15 9 12 6
Morango 5 25 15 20 10
Pêssego 1 5 3 4 2
Manga 4 20 12 16 8
Uva 10 50 30 40 20
34
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• Parte B
Magali tem preferência por algumas frutas e resolveu diminuir na receita a quantidade daquelas de
que menos gosta. Ajude-a a calcular:
• Conclusão:
Exemplo:
4 + 4 + 4 = 12
que equivale a 3 x 4 = 12 ou 3 . 4 = 12
35
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 36
Exemplo 1:
dividendo 16 3 divisor
15 5 quociente
–––
resto 1
Exemplo 2:
73216 4
–4 18304 7 : 4 = 1, resto parcial 3
–––
33 33 : 4 = 8, resto parcial 1
–32 12 : 4 = 3, resto parcial 0 (zero)
–––– 1 : 4 = 0, resto parcial 1
12
–1 2 16 : 4 = 4, resto 0 (zero)
––––
01
–0
16
–1 6
––––
0
A divisão que possui
resto zero é chamada de Nunca podemos dividir
divisão euclidiana. um número por zero; esta
relação não existe. O ato de
dividir implica necessariamente
repartir.
Quando multiplicamos um
número por zero, o
resultado é zero.
36
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 37
2.a Propriedade:
(4 . 3) . 2 = 4 . (3 . 2) = 4.3.2=
= 12 . 2 = 24 = 4 . 6 = 24 = 8 . 3 = 24
Podemos perceber que a ordem do agrupamento entre os fatores
não altera o produto, portanto temos a propriedade associativa.
4.a Propriedade:
3 . 5 . 7 = 105
Como todos os fatores pertencem ao mesmo conjunto numérico
do produto, a propriedade do fechamento também é válida.
37
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 38
34 . 12
b)
2 000 x 4 = 8 000
2 624 . 4 600 x 4 = 2 400 +
20 x 4 = 80
4x4= 16
––––––––––––––
10 496
10 488 456 . 23
328 . 31
c)
4 004 . 603
4 568 . 529
38
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♠ ♣ ♥ ♦ ♪ ♫ ☻ • 夹
312 80 496 5 040 6 036 12 13 4 146 475 15 63 408
a) ♣ : ☻ = c) ♠:♫= e) ♥ : ▶ =
80 496 4 312 13 5 040 15
0 20124 0 24 0 336
b) ♦ : ♪ = d) : • = f) 夹:☻=
6 036 12 146 475 63 408 4
0 503 0 2 325 0 102
Orientação didática: incentive os alunos
a buscar uma regra para o resto de uma
divisão:
– o resto é sempre menor que o divisor.
– o maior resto possível é igual ao divisor
menos uma unidade.
Se nenhum aluno chegar às conclusões
esperadas, proponha divisões para que
observem o que acontece com o resto
em relação ao quociente.
Resolva os problemas:
1. O anfiteatro da escola de Luíza possui 10 fileiras com 12 poltronas cada uma. Quantas poltronas há
nesse anfiteatro?
12 Orientação didática: oriente sobre a mudança dos fatores na multiplicação.
x 10 12 x 10 = 10 x 12 = 120
––––––
120
2. A mesa da professora Sílvia tem 5 gavetas. Em cada gaveta, há 4 estojos com canetinhas coloridas.
Cada estojo possui 12 canetinhas. Quantas canetinhas há na mesa da professora?
5 . 4 . 12 Orientação didática: estimule os alunos a realizar os cálculos mentalmente ou a efetuar
123
20 . 12 = 240 outras formas de resolução.
3. No sítio de José, foram colhidos 20 cestos de frutas. Se há em cada cesto 36 laranjas e 24 tangerinas,
quantas frutas foram colhidas?
36 60
+ 24 x 20
––––––– –––––––
60 1200
4. Em uma escola, matricularam-se, no 1.o dia, 154 alunos para as turmas de 6.o ano; no 2.º dia,
matricularam-se 119. Esses alunos deverão ser distribuídos em 7 salas de aula. Quantos alunos haverá
em cada sala?
154 273 |–––
7
+ 119 0 39
––––––––
273
5. O senhor Eugênio é comerciante de roupas. Ele compra camisas a um custo de 27 reais a unidade
e calças a um custo de 32 reais a unidade. Certo dia, comprou 22 camisas e 25 calças. Quanto ele gastou
em cada compra? E no total?
Camisas Calças
27 32 594
x 22 x 25 + 800
––––––– ––––––– ––––––––
54 160 1394
+ +
54 64
––––––– –––––––
594 800
Resp.: Gastou 594 reais em camisas e 800 reais em calças, sendo 1 394 reais no total.
40
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7. O caminhão de Magali quebrou. Ela terá de transportar 465 melancias em seu carro, porém neste
só cabem 130. Se ela carregar o carro três vezes, conseguirá transportar todas as melancias? Quantas
“viagens” ela terá de fazer para transportar todas essas frutas?
130 Orientação didática: pode surgir a resolução 465 |––––
130
x 3 075 3
–––––––
390 Como sobrou resto, são necessárias quatro viagens.
Resp.: Não, com apenas três viagens Magali não conseguirá transportar todas as melancias. Serão necessárias quatro viagens.
7 2 4 9 0 7 8 2 4 6
5 1 8 3 5 3 4 8 1 2
6 3 5 1 4 7 5 6 9 8
8 9 7 1 4 8 2 7 1 5
4 2 1 9 8 2 5 9 6 2
1 7 8 5 3 7 1 2 3 7
5 6 8 4 9 2 6 4 1 8
7 2 9 7 5 1 7 8 7 2
6 4 5 1 7 9 0 2 5 4
2 7 1 4 2 7 5 6 9 7
8 9 7 1 4 8 2 7 1 5
0 2 1 9 8 2 5 0 6 2
3 5 7 5 4 8 9 7 2 6
42
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Tabuleiro:
____ x ____ = 56 ____ + ____ = 13 ____ x ____ = 14 ____ + ____ = 11 ____ x ____ = 63
____ x ____ = 0 ____ x ____ = 54 ____ + ____ = 6 ____ x ____ = 20 ____ : ____ = 1
____ – ____ = 3 ____ + ____ = 17 ____ x ____ = 28 ____ – ____ = 0 ____ x ____ = 8
____ x ____ = 0 ____ + ____ = 18 ____ : ____ = 1 ____ x ____ = 35 ____ + ____ = 4
____ + ____ = 11 ____ x ____ = 15 ____ – ____ = 5 ____ x ____ = 72 ____ – ____ = 6
____ x ____ = 81 ____ + ____ = 5 ____ x ____ = 25 ____ + ____ = 10 ____ x ____ = 30
____ x ____ = 0 ____ x ____ = 36 ____ + ____ = 16 ____ x ____ = 21 ____ : ____ = 3
____ – ____ = 2 ____ + ____ = 13 ____ x ____ = 28 ____ – ____ = 1 ____ x ____ = 18
____ x ____ = 10 ____ + ____ = 18 ____ : ____ = 4 ____ x ____ = 49 ____ + ____ = 14
____ + ____ = 12 ____ x ____ = 45 ____ – ____ = 4 ____ x ____ = 63 ____ – ____ = 7
43
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A 18 e 19
2.3. Potenciação DATA: _____/_____/_____
(EF06MA03)
1.
7 . 7 . 7 = 343 gatinhos
base 23 = 8 potência
44
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 45
A leitura de uma potênica é feita sempre pronunciando o número da base seguido do seu expoente,
de acordo com a seguinte regra:
* Quando o expoente é 2, lemos: elevado ao quadrado
* Quando o expoente é 3, lemos: elevado ao cubo
* Quando o expoente é 4, lemos: elevado à quarta potência
* Quando o expoente é 5, lemos: elevado à quinta potência
E assim por diante, nos demais expoentes.
a) 34 = 3 . 3 . 3 . 3 = 81
b) 52 = 5 . 5 = 25
c) 103 = 10 . 10 . 10 = 1 000
d) 25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
Exemplos:
20 = 1 30 = 1 80 = 1 5180 = 1
Ainda temos:
Exemplos:
61 = 6 121 = 12 451 = 45 10001 = 1000
Exemplos:
12 = 1 13 = 1 168 = 1 1305 = 1
45
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Lenda do xadrez
Segundo a lenda do xadrez, contada em O Homem que Calculava, do
escritor e matemático Malba Tahan, numa província indiana chamada
Taligana, havia um poderoso rajá que havia perdido o filho em batalha. O rajá estava
em constante depressão e passou a descuidar-se de si e do reino.
Certo dia, o rajá foi visitado por Sessa, que lhe apresentou um tabuleiro com 64
casas brancas e negras, com diversas peças que representavam a infantaria, a cavalaria,
os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá, que
finalmente, encontraria a cura para a sua depressão, o que realmente ocorreu.
O rajá, agradecido, insistiu para que Sessa aceitasse uma recompensa por sua
invenção, e o brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa
do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última
casa. Espantado com a modéstia do pedido, o rajá ordenou que fosse paga imediatamente a quantia em grãos
que fora pedida.
Depois que foram feitos os cálculos, os sábios do rajá ficaram atônitos com o resultado que a quantidade de
grãos havia atingido, 18 446 744 073 709 551 615 grãos de trigo! Segundo eles, todas as safras do reino durante
2 000 anos não seriam suficientes para cobri-la.
O homem que calculava, Malba Tahan.
Resp.: ___________________________________________________________________________________
2. Será que seu pai concordaria em pagar uma mesada a você se ele dobrasse a cada dia a quantia do
dia anterior, começando com 1 real? Por quê?
Orientação didática: O professor poderá sugerir o uso da calculadora
Resposta pessoal. nesta aula.
Resp.: ___________________________________________________________________________________
46
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Expoente 2 3 4 5 6
Resultado 22 = 4 23 = 8 24 = 16 25 = 32 26 = 64
25 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 32
Observando os resultados, responda:
a) O que acontece com o resultado quando aumentamos uma unidade no expoente? E quando
diminuímos uma unidade no expoente?
O resultado dobra.
c) E de 20?
1
Expoente 0 1 2 3 4
Resultado 1 3 9 27 81
5. Efetue as potenciações e, usando < , > ou =, complete as sentenças para que sejam verdadeiras:
a) 25______
> 33 32 > 27 c) 23______
< 32 8<9
b) 120______
= 100 1=1 d) 11 ______
< 21 1<2
44 = 256
73 = 343
A 20 e 21 DATA: _____/_____/_____
2.4. Propriedades da potenciação
(EF06MA12)
夹3 . 夹5 = 夹
8
.................
Outro exemplo:
夹2 . 夹4
4444
夹. 夹 . 夹 .夹 .夹 .夹
b) Quantos fatores apareceram? _____________________________
6
夹2 . 夹4 = 夹
6
..................
夹5 夹. 夹 . 夹 .夹 .夹
–––––– = –––––––––––––––––––
夹2 夹. 夹
c) Quantos fatores restaram? _____________________________
3
夹3
夹5 : 夹2 = ..................
49
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Outro exemplo:
夹8
夹8 : 夹6 = ––––––
夹6
夹8 夹. 夹 . 夹 . 夹 . 夹 . 夹 . 夹 . 夹
–––––– = –––––––––––––––––––––––––––––––
夹6 夹 . 夹 . 夹 . 夹 .夹 . 夹
d) Quantos fatores restaram? _____________________________
2
夹8 : 夹6 = 夹
2
.................
3) Potência de potência
Observe o que acontece quando temos uma potência de outra potência:
(夹2)3 = 夹2 . 夹2 . 夹2
夹 . 夹. 夹 . 夹. 夹. 夹
夹
(夹2)3 = ..............
6
Outro exemplo:
(夹3)4 = 夹3 . 夹3 . 夹3 . 夹3
夹 . 夹 . 夹 . 夹. 夹 . 夹 . 夹. 夹 . 夹 . 夹 . 夹 . 夹
50
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5) Potência de expoente 0
Tente resolver: De outra maneira:
2.2.2.2.2
25 : 25 = –––––––––––––– = 20 = 1
25 : 25 = 25 – 5 = 20 = 1
2.2.2.2.2
6) Potência de base 10
Calcule algumas potências de base 10 ou, Podemos concluir que ___________________
simplesmente, potências de 10. as potências de base 10 são formadas pelo algarismo 1 seguido de
51
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 52
Acabamos de trabalhar com as propriedades da potenciação, vamos então formalizar o que descobrimos!
Como 25 = 32 e 23 = 8, podemos chamar 25 e 23 de potências também. Assim, qualquer base com
o seu expoente pode ser chamado de potência.
ou
25 . 23 = 2(5 + 3) = 28
Observe que para multiplicar potências com bases iguais, conservamos a base e
somamos os expoentes.
52
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 53
Potência de potência
(25)3 = (25 . 25 . 25) = 2(5 + 5 + 5) = 215
1442443
Multiplicação de potências de mesma base
ou
(25)3 = 2(5 . 3) = 215
Potência de base 10
0
10 = 1 → 1 seguido de nenhum zero Para representar uma potência de
1
10 = 10 → 1 seguido de um zero base 10, escreve-se 1 seguido de
2
10 = 100 → 1 seguido de dois zeros tantos zeros quantas as unidades
6
10 = 1 000 000 → 1 seguido de seis zeros do expoente.
Usamos a expressão
“elevado ao quadrado” porque
sempre é possível desenharmos
quadrados com as quantidades
indicadas.
1 4 9 16
1.1= 12 2.2= 22 3.3= 32 4 . 4 = 42
1, 4, 9, 16, ____
25 , ____
36 , ____
49 , ____
64 , ____
81 , ____
100
25 36 49 64 81 100
5 . 5 = 52 6 . 6 = 62 7 . 7 = 72 8 . 8 = 82 9 . 9 = 92 10 . 10 = 102
a) 83 . 86 = ________________________________
89
a) 90= 1____________________________________
c) 39 : (3 . 36) = ____________________________
39 : 37 = 32 = 9
d) 62 . 66 . 63 = _____________________________
611
d) (32)5 : 37 = ______________________________
310 : 37 = 33 = 27
e) 39 : 35 = 4
3________________________________
f) (122)3 = 126
_________________________________ e) (79)0 . (70)20 = ____________________________
70 . 70 = 70 = 1
54
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 55
c) 951 = 1000
a) 10 = 101 b) 10 . 8 + 98
10 .10 + 100 =
b) 100 = 102 = 100 + 100 =
= 200
c) 1000 = 103
200 = 2 . 100 = 2 . 102
5. Faça a trilha encontrando o caminho das potências de 10 sabendo que os números estão em ordem
crescente de ordem de grandeza: unidade, dezena, centena etc.
55
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 56
Ficou surpreso?
Você saberia dizer qual é o segredo que leva seu professor a descobrir rapidamente o número pensado?
Resposta pessoal.
A 22
2.5. Raiz quadrada exata de um número natural DATA: _____/_____/_____
Resp.: O número 3.
Resp.: O número 8.
33 45
–12
15 75
:5
A operação de elevar ao quadrado tem como inversa extrair a raiz quadrada, assim:
32 = 9, então podemos dizer que 3 é a raiz quadrada de 9, indicada por
9 = 3.
2
Para indicar a raiz quadrada de um número natural, usamos os símbolos ou , que se chamam
“radical”, palavra originada do latim radix, que significa raiz.
57
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 58
Os números que possuem raiz quadrada são chamados de quadrados perfeitos. Observe as tabelas
abaixo:
02 0
0 0
12 1
1 1
22 4
4 2
32 9
9 3
42 16
16 4
52 25
25 5
62 36
36 6
72 49
49 7
82 64
64 8
92 81
81 9
pois 22 = 4
121 = 11, pois 112 = 121
3
8 = 2, pois 23 = 8
4
625 = 5, pois 54 = 625
58
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 59
a)
400 ( E ) 21
b)
225 ( C ) 17 f)
f=2 f = 4__________________
c)
289 ( A ) 20
d)
576 ( B ) 15
g)
g=7 g = __________________
49
e)
441 ( D ) 24
h)
h=4 h = __________________
16
2. Compare os radicais utilizando os símbolos >
ou <:
4. Determine as raízes:
a)
36 _____
16 d)
81 _____
100
6 > 4 9 < 10
a)
5 + 20 = 5
b)
25 _____
64 e)
100 _____
49
5 < 8 10 > 7
c)
16 _____
9 f)
121 _____
144 b)
40 – 4 = 6
4 > 3 11 < 12
3. Complete:
c)
400 : 4 = 10
Enfatize as operações inversas: potenciação e radiciação.
a)
a = 10 a = 100
__________________
d)
7.7=7
b)
b=9 b = __________________
81
c)
c=3 c = __________________
9
Ao concluir o item anterior,
você já pode realizar em casa a
tarefa 8 “Raiz quadrada exata de um número natural”.
59
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 01/11/2021 11:58 Página 60
A 23 a 25
2.6. Expressões numéricas com números naturais DATA: _____/_____/_____
Agora, responda:
Qual operação você resolveu primeiro?
Radiciação.
Essa ordem pode ser alterada se aparecerem alguns sinais, como parênteses
( ), colchetes [ ] e chaves { }. Nesses casos, também existe uma ordem:
Primeiro, eliminamos os parênteses, em seguida, eliminamos os colchetes
e, por último, as chaves, ou seja, de dentro para fora obedecendo às regras.
Orientação didática: a ordem natural das operações para a resolução das
Exemplo: expressões deve ser obedecida, pois interfere no resultado.
兹苵苵苵苵苵 – 23 =
100 + [6 . 4 + (30 – 30 : 6)]} 123
{ 123
= { 10 + 123
[6 . 4 + (30 – 123
30 : 6)]} – 8 =
= { 10 + [ 24 + (30 – 5 )]} – 8 =
14243
= { 10 + [ 1442443
24 + 25]} – 8 =
= { 1442443
10 + 49 } – 8 =
= 59 – 8=
1442443
= 51
60
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 61
+ 120
130 250
– 120
A multiplicação
e a divisão
são operações
inversas.
x6
40 240
:6
Da mesma forma,
potenciação e radiciação
são operações
inversas.
( )2
5 25
...
Outro exemplo:
O número é 24.
61
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12 36 51
:3 – 15
2. Pensei em um número, dividi esse número por 15, do resultado subtraí 10 e obtive 40. Qual o
número pensado?
ⴜ 15 – 10
750 50 40
. 15 + 10
3. Pensei em um número e elevei-o ao quadrado. Dividi o resultado por 3 e obtive 48. Qual o número
pensado?
2
ⴜ3
12 144 48
.3
= 53 – 5 . 8 =
a) 42 +
100 – 32 = = 53 – 40 =
= 13
= 16 + 10 – 9 =
= 26 – 9 =
= 17
62
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c) 98 +
36 – 22 = Nos exercícios a seguir, monte as expressões
numéricas correspondentes e resolva-as, usando
= 98 + 6 – 4 = parênteses, colchetes e chaves somente quando
= 104 – 4 =
= 100 for necessário.
2. Dividi a quantidade de 440 bolinhas de gude
com mais 3 amigos. Depois ganhei mais 32 boli-
nhas do meu pai. Com quantas bolinhas fiquei?
440 : 4 + 32 =
= 110 + 32 =
= 142
d) [ 42 + 5 . 3 – ( 20 : 4)] =
= [ 16 + 15 – 5 ] =
= [ 31 – 5 ] =
= 26
63
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 64
5. Uma pessoa terá 25 anos daqui a 9 anos. 6. Simone tem 48 anos. Qual é o produto da
Qual a idade que tinha há 7 anos? idade que Simone terá daqui a 10 anos com a
25 – 9 = 16 idade que tinha há 8 anos?
16 – 7 = 9
Resp.: Ela tinha 9 anos. Resp.: O produto das idades de Simone é 2 320.
No Portal Objetivo
Ao concluir o item anterior, você já
Para saber mais sobre o assunto,
pode realizar em casa a tarefa 9
acesse o PORTAL OBJETIVO “Expressões numéricas com números naturais”.
(www.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT6F102
A década de 2002 a 2012 foi de grande prosperidade para o povo brasileiro. O poder aquisitivo aumentou e o crédito
fácil também. Nunca foi tão fácil comprar um automóvel, sobretudo zero quilômetro. Como consequência, o que já era
deficitário – como o espaço urbano e as vias de trânsito – se tornou caótico.
Em pouco mais de dez anos, o montante de carros nas doze metrópoles nacionais elevou-se de 11 500 000 para
20 500 000. Em relação às motocicletas, esse número é ainda mais assustador, já que elas pularam de 3 500 000 para
18 300 000, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
(Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: nov. 2012. Adaptado.)
Resp.: O crescimento no número de carros foi de 9 000 000. Resp.: O crescimento no número de motos foi de 14 800 000
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de 2002 – 2012.
2. Efetue as adições:
a) 357 049 + 1 753 405 = 2 110 454
357 049
+
1 753 405
–––––––––––
2 110 454 4. Em uma fábrica, trabalham 245 operários. Se
cada um deles ganha 1 200 reais mensais, quan-
tos reais a fábrica gasta por mês para pagar todos
os operários?
245 x 1 200 = 294 000
245
x 12 00
–––––––––––
490
245+
–––––––
294 0 00
b) 786 256 + 628 039 = 1 414 295
786 256
+
628 039
––––––––––––
1 414 295
65
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5. Um canil possui 35 compartimentos para 7. Jorge herdou 340 pérolas de sua avó. Se cada
abrigar cães. Em cada um, cabem 32 cães. pérola custa, em média, 2120 reais, quanto ele irá
Quantos cães podem ser abrigados nesse canil? ganhar vendendo todas as pérolas?
35 x 32 = 1120
340 x 2 120 = 720 800
35
x 32 212 0
–––––––– x 34 0
70 –––––––––––
105 + 848
–––––––– 636+
1120 ––––––––
720 8 00
Resp.: Podem ser abrigados 1120 cães nesse canil. Resp.: Ganhará 720 800 reais vendendo as pérolas.
6. Em uma escola, estudam 1 561 alunos. Para 8. Maristela possuía 71 reais e Maurício, 85
a Páscoa deste ano, a diretora vai distribuir uma reais. Eles juntaram suas quantias para comprar
cesta com 15 ovinhos de chocolate para cada 12 CDs de mesmo preço. Quanto custou cada CD
aluno. Quantos ovinhos ela terá de comprar? Se se gastaram todo o dinheiro?
cada cesta custar 5 reais, quanto irá gastar no 71 + 85 = 156 156 ⴜ 12 = 13
total? 71 156 12
+ 85 –12 13
––––– ––––
1 561 x 15 = 23 415 1 561 x 5 = 7 805
156 36
– 36
1561 1561 ––––
x 15 x 5 0
–––––––– ––––––––
78 05 7805
1561 +
––––––––
23415
Resp.: Terá de comprar 23 415 ovos. Irá gastar 7805 reais no total. Resp.: Cada CD custou 13 reais.
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9. Carla disse: “Eu tenho 5 anos, minha irmã é 11. Num voo com 77 passageiros, a Cia. Aérea
7 anos mais velha do que eu, e a idade de meu arrecadou um total de R$ 7.380,00. Foram
avô é o produto das nossas idades”. Quantos vendidas passagens para a classe econômica, a
anos tem o avô de Carla? R$ 90,00 cada uma, e para a classe especial a
R$ 120,00 cada uma.
Carla –––––––––– 5 anos
Irmã –––––––––– 5 + 7 = 12 anos a) Se todos os passageiros tivessem viajado na
Avô = 5 . 12 = 60 classe econômica, quanto a companhia teria
arrecadado?
R$ 6 930,00 (77 x 90)
77
x 90
––––––
693 0
10. Dona Eliana quer dividir, igualmente, certa Resp.: A companhia teria arrecadado R$ 6 930,00.
quantidade de dinheiro entre seus 6 netinhos. Ela
tem 8 cédulas, sendo 2 de 100 reais, 5 de 10 reais
e 1 de 5 reais, e 3 moedas de 1 real. Quanto vai
b) Quanto foi arrecadado a mais do que isso?
receber cada neto considerando que ela consiga
fazer as trocas de dinheiro necessárias? R$ 450,00 (7 380 – 6 930)
7380
2 x 100 = 200 255
– 6930
5 x 10 = 50 + 3+ –––––––
–––––– 450
1x5= 5 258
–––––
255
258 6
–24 43
––––
18
– 18
––––
0
67
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c) Cada passageiro da classe especial contribui b) Se uma cobra comesse 5 andorinhas do bando
com quanto a mais na arrecadação? por dia, quantas moscas ela estaria salvando
por semana?
Contribuição a mais
2 000 x 5 = 10 000
120 10 000 x 7 = 70 000
– 90
–––––––
30 2 000 1 0000
x 5 x 7
––––––– ––––––
10 000 7 0000
descubra:
a) Quantas moscas serão comidas por um bando
de 43 andorinhas, durante uma semana?
c) 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = __________________________
25
2 000 x 43 = 86 000
86 000 x 7 = 602 000 moscas
43 86 000
14. Calcule:
x 2 000
––––––––––
x 7
–––––– a) 42 = 16 e) 53 = 125
86 000 602 000
b) 62 = 36 f) 33 = 27
d)
144 = 12 h)
64 = 8
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e) [ 42 + 2 . 32 + ( 16 : 8 )2 – 35 ]2 + 110 – 100 =
b) 52 +
9 – [ ( 20 : 4 + 3 ) ] + 10 + 20 =
= 25 + 3 – [(5 + 3)] + 1 + 1 = = [16 + 2 . 9 + 22 – 35]2 + 1 – 1 =
= 25 + 3 – 8 + 1 + 1 = = [16 + 18 + 4 – 35]2 + 1 – 1 =
= 28 – 8 + 1 + 1 = = [38 – 35]2 + 1 – 1 =
= 20 + 1 + 1 = = 32 + 1 – 1 =
= 22 =9+1–1=
= 10 – 1 =
=9
c) 102 – { [ 52 + ( 2 + 10 )3 ] : 2 +
49 } : 3 =
16. Júlio coleciona marcadores de página. No
= 100 – {[25 + (2 + 1)3] : 2 + 7 } : 3 = total, ele tem 52. Hoje, ele saiu de casa com um
= 100 – {[25 + 33] : 2 + 7 } : 3 =
= 100 – {[25 + 27] : 2 + 7 } : 3 = marcador, que é o seu preferido, para mostrar a
= 100 – {52 : 2 + 7} : 3 =
= 100 – {26 + 7} : 3 = seus amigos. Os demais ficaram acondicionados
= 100 – 33 : 3 =
= 100 – 11 = em duas caixas, das quais em uma há três dezenas
= 89
e meia. Quantos marcadores há na outra caixa?
52 – 1 = 51
Três dezenas e meia é igual a 35
51 – 35 = 16
69
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17. Ana tem 310 figurinhas, Bárbara 194 e Artur 18. A firma em que meu tio trabalha está com
têm a metade do número de figurinhas que Ana problemas para pagar seus funcionários. Ele
e Bárbara têm juntas. Responda: recebeu 480 reais dia 15 e 250 reais no dia 25. Se
a) Quantas figurinhas Ana tem a mais do que o salário do meu tio é de 950 reais, quanto a firma
Bárbara? ainda lhe deve?
310 – 194 = 116 480 + 250 = 730 reais
950 – 730 = 220 reais
310
– 194
––––––
116
504 2 504
+
10 252 252
––––––
04 756
0
Resp.: Sara deve a Luana.
b) Quanto é a dívida?
45 6 2
–
39 0 3
–––––
6
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20. Dona Benta fez 60 biscoitos para distribuir 21. Se 12 . 7 = 2 . 6 . 7 = 2 . 42 = 84, utilizando
entre seus 7 sobrinhos, de maneira que todos esse mesmo procedimento, calcule o valor de:
recebessem a mesma quantidade. Começou a dar a) 12 . 9
um biscoito a cada um e foi repetindo a
distribuição, enquanto foi possível. Responda:
a) Quantos biscoitos sobraram depois da primeira
distribuição?
60 – 7 = 53
2 . 6 . 9 = 2 . 54 = 108
b) 14 . 7
c) 16 . 6
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(OBMEP)
Cláudia transforma números
Cláudia gosta de brincar com números de dois ou mais algarismos. Ela escolhe um desses números,
multiplica seus algarismos e, caso o produto tenha mais de um algarismo, ela os soma. Ela chama o
resultado final de transformado do número escolhido. Por exemplo, o transformado de 187 é 11, pois
1 . 8 . 7 = 56 e 5 + 6 = 11; já o transformado de 23 é 6, pois 2 . 3 = 6.
a) Qual é o transformado de 79?
79 → 7 x 9 = 63 → 6 + 3 = 9
O transformado de 79 é 9
do produto encontrado, no caso de esse produto ter mais de um algarismo. Para que 3 seja obtido como o transformado de um
número na primeira etapa, esse número só pode ser 13 ou 31. Para que 3 seja obtido como o transformado de um número na 2.a etapa,
o resultado da 1.a etapa deve ser um número de dois algarismos cuja soma seja 3, isto é, deve ser 12, 21 ou 30. A tabela abaixo mostra
Assim, os números 13, 31, 26, 62, 34, 43, 37, 73, 56 e 65 são os únicos números de dois dígitos cujo transformado é 3.
3 13, 31
12 26, 62, 34, 43
21 37, 73
30 56, 65
2.a etapa, 0 nunca será obtido como transformado de um número de três algarismos. Para se obter 0 como transformado de algum número
de três algarismos na 1.a etapa, esse número deve ter 0 como algarismo das unidades, das dezenas ou de ambas. Os números de três algarismos
que têm 0 tanto nas unidades quanto nas dezenas são 100, 200, 300, … , 900, num total de 9. Os números que têm 0 apenas nas unidades são
da forma a b 0, em que a e b representam algarismos de 1 a 9; há 9 x 9 = 81 números desse tipo, e o mesmo raciocínio mostra que há 81 números
de três algarismos com 0 apenas no algarismo das dezenas. No total, há 9 + 81 + 81 = 171 números de três algarismos, cujo transformado é 0.
2.a solução: Como na solução acima, concluímos que o 0 deve aparecer na casa das unidades, das dezenas ou em ambas. O algarismo das
centenas pode ser qualquer algarismo de 1 a 9. Depois de escolhido esse algarismo, podem-se escolher os algarismos das dezenas e
das unidades de 19 maneiras diferentes; por exemplo, 100, 101, 102, … , 109, 110, 120, …, 190 são 19 possibilidades com o 1 na primeira
3.a solução: Como na solução anterior, concluímos que o 0 deve aparecer na casa das unidades, das dezenas ou ambas. Há 90 números
com nas unidades e 90 com 0 nas dezenas, bem como 9 que têm 0 tanto nas dezenas quanto nas unidades. No total, há 90 + 90 – 9 = 171
Módulo
5
3 Elementos básicos de geometria
A 26 a 28
Observe a figura abaixo e escreva com que se parecem os objetos citados, associando-os com os
conhecimentos de geometria: ponto, reta e plano.
a) ponto
puxador das gavetas _______________________________________________________
b) reta
armação de madeiras da cama ______________________________________________
c) plano
o tampo da mesa _________________________________________________________
d) reta
haste do abajur __________________________________________________________
e) ponto
pé do banquinho _________________________________________________________
_
f) plano
tapete ___________________________________________________________________
• Você poderia citar mais exemplos de objetos que lembrem o formato de ponto, reta e plano, fora
do ambiente escolar? Represente em forma de desenho.
75
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 76
As formas presentes na natureza, nos objetos ao nosso redor e nas construções que vemos nas
cidades podem ser observadas no estudo da Geometria.
Um exemplo bastante interessante do surgimento da geometria é a experiência pela qual passaram
os egípcios, muitos séculos antes de Cristo, quando o Rio Nilo transbordava e inundava os campos de
plantação. Quando o rio voltava ao normal, os escribas, profissionais que tinham a função de escrever
textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações, dividiam novamente todas
as terras que haviam sido alagadas. Surgia assim a Geometria Experimental.
Geo significa “terra” e metria significa “medida”, em grego.
Os gregos também deram a sua contribuição por intermédio de um filósofo chamado Euclides, o
primeiro matemático a apresentar a Geometria de forma bem organizada. Geometria euclidiana é assim
denominada em homenagem a Euclides de Alexandria, considerado o “pai da Geometria”.
Ponto, reta e plano são noções primitivas entre os conceitos geométricos. Isso quer dizer que eles
não possuem definições.
Euclides achava que essas noções eram tão simples que todos entenderiam o significado.
Um ponto é adimensional, ou seja, não possui dimensão (significa que não pode ser medido).
B
•
A
•
P
•
76
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Quando três ou mais pontos pertencem a uma mesma reta, dizemos que eles são colineares.
Orientação didática: associe os segmentos colineares com as fileiras dos alunos, nas quais cada aluno representará um ponto. Aponte as
carteiras que não estiverem alinhadas. Você pode usar os termos A, B, C etc. e os símbolos ∈ ou 僆 pertencentes à reta.
77
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Para representar uma reta, usamos dois pontos distintos pertencentes a ela. No exemplo da página
↔
anterior, os pontos usados são A e B, e podemos utilizar a notação para a reta r como AB.
Já uma semirreta possui origem, mas é ilimitada no outro sentido, isto é, possui início, mas não
tem fim.
Para represen-
tarmos a semirreta ao
lado, usamos a notação
→
AB. Isso quer dizer
que a reta começa no
ponto A
e passa por B.
→
Neste caso, usamos a notação BA .
→
Note que a semirreta AB é
→
diferente da semirreta BA .
78
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79
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Dois ou mais segmentos são ditos colineares quando estão numa mesma reta.
–– –– –– –– –– ––
AB e CD OP e PQ RS e SV
são colineares são colineares não são colineares
E aí, entenderam?
Para explicar melhor a palavra colinear, vamos
dividi-la assim: co + linear. A parte
“co” significa comum, pertencente a algo,
e a parte “linear” significa linha; logo,
colineares pertencem à mesma linha.
80
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–– –– –– ––
Nesse caso, temos: CD é congruente com DE e EF é congruente com FG .
–– –– –– ––
Representamos esses segmentos por meio do símbolo ≅: CD ≅ DE, EF ≅ FG .
ponto
r
b) o piso da sala?
plano
→
b) uma semirreta AB:
c) uma corda de guitarra bem esticada?
reta
A B
d) um grão de areia?
ponto
––
c) um segmento de reta RS :
e) o piso de uma quadra de vôlei?
plano
R S
f) a capa de um livro?
plano
d) um plano α:
g) a linha de um caderno?
reta
α
2. Coloque V (verdadeiro) ou F (falso) para as
sentenças a seguir: e) um ponto A:
a) Ponto é um elemento do plano. ( V )
A
b) Um plano contém apenas uma reta. ( F )
c) Uma reta contém infinitos pontos. ( V )
d) Por um ponto passam infinitas retas. ( V )
81
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4. Responda se os segmentos a seguir são 8. Quais e quantas retas passam pelos três
congruentes: pontos abaixo?
R•
R
S•
S
T• T
A B C
• • •
Infinitas retas.
G
•
•
6. Quais e quantos segmentos de reta podemos • I
H
traçar pelos pontos abaixo?
A• •B
A B • • •
C• D E F
C
–– ––
a) AB e BC consecutivos e colineares.
_________________________________
–– –– consecutivos e colineares.
X Y f) HI e IC _________________________________
82
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10. Você fez uma viagem e passou pelos pontos 11. Quais são os segmentos congruentes da
A, B ,C, D e E. Trace o caminho percorrido e figura abaixo?
escreva quais os tipos de segmentos formados ao
longo do caminho.
B C
• •
•D
A•
• –– –– –– ––
São congruentes: AD ≅ BC e AB ≅ CD
E
Segmentos consecutivos e não colineares.
Jogo: “Liga pontos” As regras podem ser mudadas. Discuta isso com os alunos.
Neste momento, trabalhamos autocontrole, comunicação, valorização do
outro, que são algumas das habilidades socioemocionais.
83
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1.a rodada:
2.a rodada:
84
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a) c)
Figura 1
Figura 4
O percurso de um rio nos dá a ideia de uma A ponte Golden Gate – EUA: os pilares
linha sinuosa. lembram linhas paralelas.
b) d)
Figura 2
Os trilhos de uma estrada de ferro nos dão a Anéis nos dão a ideia de circunferências.
linhas paralelas.
ideia de _______________________________
85
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Todos os conceitos matemáticos que você observou foram criados a partir da observação humana
da natureza.
Para serem construídos, eles necessitam de instrumentos geométricos.
Cada um desses objetos é utilizado para um fim específico. Vamos apresentar neste momento os
instrumentos básicos de desenho geométrico.
São eles: régua, transferidor, esquadros e compasso.
Régua
É um instrumento utilizado para medir comprimentos, ou seja, distâncias lineares. Pode ter vários
tamanhos, a mais comum é a de 30cm.
Para medirmos distâncias entre dois pontos, ou comprimento de segmento de reta ou ainda o lado
de uma figura geométrica, devemos lembrar que a posição zero da régua deve coincidir com uma das
extremidades e a outra extremidade posicionará o valor da medida do comprimento, no caso, em
centímetros.
0 5
A B
Transferidor
Existem várias unidades de medida de
ângulos. Uma delas é o grau.
O transferidor é um instrumento que
usamos para medir ângulos.
Os transferidores são divididos em graus.
Veja na figura ao lado.
86
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 87
Compasso
O compasso é utilizado para a criação de
desenhos técnicos ou de figuras geométricas
de diversos tamanhos. Seu uso nos permite
traçar ângulos corretos e exatos nos desenhos
que construímos. Ele é útil em muitos
trabalhos de engenheiros e arquitetos, pois de
certa forma eles precisam realizar desenhos
em dimensões corretas em seus projetos, e os
ângulos feitos com o compasso são mais
precisos.
2: É a ponta seca
que se fixa no papel.
1: É o pino em que
3: É a ponta
seguramos para
do lápis que
desenhar.
faz o desenho.
87
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Esquadros
São instrumentos de desenho geométrico utilizados na construção de retas paralelas, retas
perpendiculares, polígonos e também para medir alguns ângulos específicos, conhecidos como ângulos
notáveis. Vamos conhecê-los:
Neste momento então, estamos prontos para utilizar dois dos instrumentos apresentados até aqui:
a régua e o compasso.
Os demais instrumentos utilizaremos em outros momentos no decorrer de nossos estudos.
88
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a)
4,7 cm
c)
7,6 cm
x x x
89
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90
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Sua construção
91
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A 30 a 32
3.3. Ângulos DATA: _____/_____/_____
(EF06MA25), (EF06MA26) e (EF06MA27)
Sabemos que quando um ponteiro do relógio completa um giro, ou uma volta, ele percorre o
equivalente a 360°.
12
11 1
10 2 12
11 1
9 3 10 2
8 4 9 3
7 5
6
8 4
7 5
6
10 2 10 2
9 3 9 3
8 4 8 4
7 5 7 5
6 6
90° 30°
c) d)
12 12
11 1 11 1
10 2 10 2
9 3 9 3
8 4 8 4
7 5 7 5
6 6
60° 120°
92
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Para utilizá-lo, deve-se colocar seu centro (C) sobre o vértice do ângulo e sua linha base sobre um
dos lados do ângulo. O valor apontado pelo outro lado do ângulo será igual à medida deste.
93
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^
Na figura ao lado, temos o ângulo AOB, cujos
→
lados são OA (semirreta com origem em O e que
→
passa por A) e OB (semirreta com origem em O e
que passa por B).
94
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95
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:42 Página 96
V)
VI)
96
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A história do grau
Em torno do ano de 4000 a.C., egípcios e árabes tentavam elaborar um calendário; acreditava-se que o Sol girava
em torno da Terra numa órbita que levava 360 dias para completar uma volta. Desse modo, a cada dia, o Sol percorria
uma parte desta órbita, ou seja, um arco de circunferência de sua órbita.
97
C1_6o_Ano_Matematica_Tony_2022 18/08/2021 16:24 Página 98
45° 150°
b)
b)
135°
120°
c)
c)
15°
80°
d)
d)
160°
Orientação didática: Professor: esta aula pode ser dada com o uso
de softwares, como consta no exemplo de atividade complementar
no caderno do professor; poderá ocorrer alguma variação nas
medidas do gabarito, devido à impressão da folha.
90°
98
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3. Nomeie oito ângulos formados pela figura usando a notação das três letras:
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
Podemos ter: DA C, CA B, AB C, BC A, AC D, AD C, DA B e BC D.
obtuso
a) 130º _______________________________ e) 35º ________________________________
agudo
reto
b) 90º _______________________________ f) 180º _______________________________
raso
uma volta
c) 360º _______________________________ g) 23º ________________________________
agudo _
obtuso
d) 150º _______________________________ h) 18º ________________________________
agudo
^ ^ ^
AB C, BC D, CD E.
a) Agudos: ______________________________________________________________________________
b) Obtusos: _____________________________________________________________________________
––––– _
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
c) Retos: ________________________________________________________________________________
QR T, RT P, RQ P, QP T, PT S, KH J, LJ I, JI M e HJ L.
^ ^
d) Rasos: ________________________________________________________________________________
RT S e HJ I.
99
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7. O carrossel de um parque de diversões girou 10 voltas completas. Quantos giros de 180º ele completou?
10 voltas = 10 . 360o = 3 600o
3 600o : 180o = 20
A 33 e 34
3.4. Ângulo de visão DATA: _____/_____/_____
(EF06MA25), (EF06MA26) e (EF06MA27)
Você já parou para pensar porque o camarote nos teatros ou shows fica mais distante do palco?
HALL
PLATEIA PLATEIA
PLATEIA SETOR 1 SETOR 1 PLATEIA
SETOR 1
SETOR 1
PLATEIA
PLATEIA
SETOR 2
SETOR 2
PLATEIA PLATEIA
SETOR 3 SETOR 3
CAMAROTE
C SETOR 1
TE CA
RO 2 M
SE AR
A MA OR TO OT
C E T POLTRONAS R E
S 2
SETOR 1
POLTRONAS
SETOR 2
B POLTRONAS
SETOR 2
PISTA,
A MESAS
OU CADEIRAS
PALCO
Se cada ponto destacado no mapa do teatro representa uma pessoa A, B e C, qual delas tem a melhor
visão do palco? Por quê?
Mesmo que as pessoas A e B estejam mais próximas ao palco, a melhor visão é da pessoa C, pois não está muito perto, o que prejudica a
O olho humano é capaz de focar objetos que estão bastante distantes e objetos que estão a até
uma distância de 25cm do olho. A imagem que se forma na retina depende do tamanho do objeto e da
distância a que se encontra do observador.
Quanto mais próximos estamos ao objeto, este se parece maior aos nossos olhos.
101
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:43 Página 102
Posição 1 Posição 2
102
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A tabela a seguir mostra as espessuras ideais para as lentes de câmeras conforme as distâncias descritas.
103
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Um fotógrafo pretende registrar a imagem de um ponto turístico, como mostra a imagem abaixo:
a)
34°
b)
70°
Lentes de 4mm
2. A seguir, temos o esquema do posicionamento da câmera de Theo e seu maior ângulo de visão.
Descreva quais itens sairão na foto.
1. Se Félix conseguiu fazer manobras e girar 4. Na figura seguinte, indique o maior número
720º, quantas voltas ele deu? de pares de segmentos consecutivos:
720° |––––
360°
0 2 voltas
r
A B C
106
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–– ––
5. Observando a figura seguinte, responda às c) CD e DE são congruentes? Justifique-o.
afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso). Sim, são congruentes, pois possuem o mesmo comprimento.
–– ––
d) AB e FG são congruentes? Justifique-o.
Sim, são congruentes, pois AB = 1u e FG = 1u
––– –––
a) AM e MB são consecutivos. ( V )
––– –––
b) AM e MB são colineares. (F )
––– –––
c) AM e MB são congruentes. ( F )
^
d) AMB é raso. (F ) e) Indique dois segmentos consecutivos e dois
não consecutivos.
6. Se cada segmento mede uma unidade Exemplos:
u( ), responda: –– –– –– ––
u Consecutivos: AB e BC; BC e CD
–– –– –– ––
Não consecutivos: AB e CD ; DE e FG
–– –– reto = 90°
b) AB e CF são congruentes? Justifique-o.
–– ––
Não são congruentes, pois AB possui 1u e CF possui 3u.
obtuso = 120°
107
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• prédio amarelo: 3 cm
• prédio vermelho: 1 cm
9. Faça com o compasso circunferências com a abertura do compasso de 2,5 cm, posicionando a ponta
seca do compasso no centro do x.
108
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10. O desenho abaixo foi realizado a partir da obra O quarto, que retrata o aposento que Vincent van
Gogh alugou numa pensão na cidade de Arles, na França, país onde trabalhou durante quase toda a
sua vida. O pintor realizou a obra fazendo três versões, entre 1888 e 1889.
^
a^ ______________
90° 80°
b ______________
^ 110° ^ 40°
c ______________ d ______________
109
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11. No esquema a seguir temos Heitor, Gabriel e Robson fotografando a mesma imagem de ângulos
diferentes. Considere que a foto será tirada a partir da base da estátua. Obtenha os ângulos de visão de
cada um com o auxílio de um transferidor e verifique quem está vendo a maior imagem e a menor
imagem.
50°
8°
24°
a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
Alternativa: C. São dois caminhos, que podem mudar onde começam e terminam. Os
prováveis são: DABDCB e BADBCD. É impossível começar pelas casas A ou C, veja:
A → B → D → C → B (não passa por A → D)
A → B → D → A (não passa por B → C e C → D)
A → B → C → D → A (não passa por B → D)
A → B → C → D → B (não passa por D → A)
110
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Módulo
5
4 Figuras geométricas planas
A 35 e 36
4.1. Elementos e nomenclatura de um polígono DATA: _____/_____/_____
(EF06MA18), (EF06MA19) e (EF06MA20)
De acordo com o que já foi aprendido, observe as figuras abaixo e responda ao que se pede.
a) b) c)
d) e) f) g)
h) i) j)
a) Quais dessas figuras são linhas planas fechadas formadas apenas por segmentos de reta que não se
cruzam?
As figuras a), c), f), h) e i).
b) Quais não são figuras fechadas ou não são formadas apenas por segmentos de reta?
As figuras b), d), e), g) e j).
111
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Observe:
112
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Curvas planas abertas ou fechadas que são formadas por segmentos consecutivos e não colineares
são linhas poligonais. As linhas poligonais fechadas simples são chamadas de polígonos. O
conjunto de pontos dos polígonos é a região poligonal.
Um polígono pode ser convexo ou não convexo. Ele é convexo quando, escolhendo-se dois pontos
quaisquer no seu interior, o segmento por eles determinado estará contido na região poligonal.
Caso uma parte do segmento fique fora do polígono, ele será não convexo (côncavo).
Lembre-se:
Organograma
é uma
representação
que obedece a
uma estrutura
hierárquica.
114
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A palavra “polígono” vem da palavra em grego “polígonos”, em que poli significa muito, vários, e
gonos significa ângulos. Portanto, polígono significa ter muitos ângulos.
O polígono convexo a seguir é indicado por ABCDE. Nele, destacamos os seus elementos:
–– –– –– –– ––
• Cada segmento de reta que compõe o polígono é denominado lado. São eles: AB, BC, CD, DE , EA .
• As extremidades dos lados são os vértices do polígono. São os pontos: A, B, C, D e E.
• Cada segmento de reta que une dois vértices não consecutivos em um polígono é chamado de
–– –– –– –– ––
diagonal. São eles: AC, AD, BD, BE e CE.
• O ângulo interno de um polígono é o ângulo formado por dois lados consecutivos:
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
ABC ou b, BCD ou ^
c , CDE ou d , DE A ou ^
e , EAB ou ^
a.
• O ângulo externo de um polígono é o ângulo formado pelo prolongamento de um lado e pelo
^ ^
a ,b ,^
lado consecutivo: ^ 1c ,d e^
1 e .
1 1 1
115
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Representação
Número de lados
Nome do polígono
ou ângulos
não regular regular
3 triângulo
4 quadrilátero
5 pentágono
6 hexágono
7 heptágono
8 octógono
116
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Representação
Número de lados
Nome do polígono
ou ângulos não regular regular
9 eneágono
10 decágono
11 undecágono
12 dodecágono
15 pentadecágono
20 icoságono
118
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a) Como são chamados esses polígonos? 4. O contorno do mapa do Brasil nos indica:
Resp.: Eneágono e triângulo. a) uma curva plana aberta simples.
b) uma curva plana aberta não simples.
c) uma curva plana fechada simples.
d) uma curva plana fechada não simples.
e) uma figura espacial.
b) Eles são polígonos convexos? Justifique-o. Resposta: C
Resp.: Sim, pois todo segmento traçado por dois pontos internos
5. Construa um polígono convexo qualquer e
dos polígonos será totalmente interno.
escreva quantos e quais são:
Resposta pessoal.
A B
c) São polígonos regulares ou não regulares?
Justifique-o.
Resp.: São polígonos regulares, pois possuem lados congruentes. C D
b) os lados;
4
c) os ângulos internos;
4
d) os ângulos externos.
4
119
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A37 e 38
4.2. Triângulos e Quadriláteros DATA: _____/_____/_____
(EF06MA18), (EF06MA19) e (EF06MA20)
Orientação didática: com os alunos, explore oralmente as diferenças e semelhanças apresentadas. Vá mais além:
peça que percebam como o retângulo é formado por dois triângulos ou por dois triângulos e um trapézio. Crie
estratégias para envolver os alunos. Peça que eles relacionem figuras geométricas presentes no caminho de casa
para a escola, por exemplo, fachadas das casas, outdoors, propagandas em casas comerciais etc.
Construa um desenho no geoplano abaixo, usando régua e lápis. Os vértices devem coincidir com
os pontos.
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
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Resposta pessoal.
121
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Triângulos
Lembre-se:
Triângulos são polígonos Os triângulos podem ser classificados
que têm três lados. quanto à medida dos seus lados e quanto à
medida dos seus ângulos internos.
Orientação didática: para tornar a explicação mais clara, peça aos alunos que meçam, com uma régua, os lados dos triângulos
122 apresentados e, com o transferidor, os ângulos assinalados, para que possam confirmar a veracidade das informações.
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Lembre-se:
Trapézio é um quadrilátero que
possui dois lados paralelos
correspondentes às suas bases,
uma maior e outra menor.
123
C1_6o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF 22/12/2020 10:43 Página 124
Losango é um paralelogramo
que tem os quatro lados
congruentes e as diagonais
perpendiculares.
124
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125
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3. Associe as colunas.
a) Trapézio retângulo ( B ) Possui os lados
opostos não pare-
los congruentes.
Triângulo isósceles, acutângulo
b) Trapézio isósceles ( A ) Possui dois ângulos
retos.
c) Trapézio escaleno ( C ) Não possui lados
congruentes. 5. Analise os conjuntos dados abaixo, e enuncie
o que você interpreta.
4. Classifique os triângulos abaixo quanto à
medida de seus lados e quanto à medida de seus
Retângulo Quadrado Losango
ângulos:
a)
b)
Ao concluir o item anterior,
você já pode realizar em casa a
tarefa 15 “Triângulos e quadriláteros”.
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto,
acesse o PORTAL OBJETIVO
Triângulo isósceles, retângulo (www.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT6F104.
126
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Trapézios Hexágonos
a) b) c)
d) e)
127
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3. Complete as lacunas:
b) O triângulo _________________
isósceles possui dois lados de mesma medida.
4. Associe as colunas:
a) Quadrilátero ( B ) polígono de 10 ângulos.
b) Decágono ( D ) polígono de 9 ângulos e lados.
c) Heptadecágono ( A ) polígono de 4 lados.
d) Eneágono ( C ) polígono de 17 lados e ângulos.
B C
b) Triângulo obtusângulo
B
C
128
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c) Triângulo retângulo
A
B C
7. Qual a diferença entre polígono convexo e não convexo? Represente com figuras
Traçando um segmento de reta unindo qualquer vértice do polígono, se ele permanecer no interior do polígono, é convexo, caso contrário,
é não convexo.
A
A B
Resposta:
Com as figuras recortadas, podemos construir o hexágono da seguinte forma:
129
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b) CCL = ___________________________________________________
250
c) MMV = _________________________________________________
2 005 _
d) MXLV = _________________________________________________
1 045 _
3. Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, mas a República só foi proclamada em 1889. Escreva
esses dois numerais utilizando algarismos romanos.
1500 = MD
1889 = MDCCCLXXXIX
4. Complete os espaços escrevendo os séculos com algarismos romanos e os anos a que se referem
com algarismos decimais:
a) 13: ________
XIII anos: de_________
1201 a _________
1300
b) 15: ________
XV anos: de_________
1401 a _________
1500
c) 17: ________
XVII anos: de_________
1601 a _________
1700
d) 2: ________
II anos: de_________
101 a _________
200
e) 21: ________
XXI anos: de_________
2001 a _________
2100
130
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6. O quadro apresenta números escritos com símbolos romanos, observe-os para preencher os itens a
seguir:
b) Escreva em ordem crescente usando o símbolo < entre os números menores que 50.
XII < XXIX < XXXIX < XL < XLII < XLVI
d) Escreva em ordem decrescente os números romanos usando o símbolo > entre eles.
CCXX > CXLII > XC > LXIX > XLVI > XLII > XL > XXXIX > XXIX > XII
VI – IV = IX
VI – IV = IX VI – IV = IX
ou
VI + IV = X V + IV = IX
131
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b) 2 456 098
dois milhões, quatrocentos e cinquenta e seis mil e noventa e oito.
c) 300 + 50 + 1 = 351
a) 345 = 300 + 40 + 5
b) 1 098 = 1 000 + 90 + 8
4. Complete a tabela com o algarismo, o valor absoluto (VA) ou o valor relativo (VR) que faltam.
Número Algarismo VA VR
723 765 6 6 60
56 873 5 5 50 000
132
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______<______<______<______<______<______<_______
65 98 102 129 234 345 456
a) 298 ________
< 398 c) 987 ________
> 98 e) 1 256 ________
< 9 256
b) 100 ________
< 1 000 d) 10 000 ________
> 1 000
5. Você saberia escrever o próximo número dessa sequência? Qual a regra usada? (Leia os números
em voz alta.)
133
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1 707
d) 3 443 285 + 1 345 876 = 4 789 161 + 76
–––––––––––
3 443 285 1 783
+ 1 345 876
–––––––––––
4 789 161
134
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4. Antônio, Paulo e Marcelo são amigos. Eles 7. Quanto falta para 4 998 atingir uma dezena
resolveram doar suas figurinhas repetidas. de milhar?
Antônio doou 356, Paulo doou 457 e Marcelo 10 000
– 4 998
doou 421. Quantas figurinhas doaram juntos? –––––––––––
5 002
356
457 +
421
–––––––––
1 234
5. Mário quer comprar um aparelho de som que 8. Que número se obtém efetuando
custa 1 850 reais. Ele já possui 728 reais. Quanto 110 010 – 90 081?
está faltando para Mário comprar esse aparelho? 110 010
– 90 081
–––––––––––
1 850 19 929
– 728
–––––––––––
1 122
6. Uma indústria têxtil faturou 1 567 432 reais 9. Um avião tem capacidade para transportar
em 2012 e 1 245 007 reais em 2011. Seu fatura- 290 passageiros. O voo de hoje está transpor-
mento aumentou ou diminuiu? Quanto? tando 234 passageiros. Quantas poltronas não
estão sendo ocupadas?
1 567 432
– 1 245 007
–––––––––––––– 290
322 425 – 234
––––––––
56
Resp.: O faturamento aumentou em 322 425 reais. Resp.: Não estão sendo ocupadas 56 poltronas.
135
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136
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267 4 005
x 15 – 1 034
–––––––– ––––––––––
1335 2 971
267 +
––––––––
4 005
c) 5 166 : 42 = 123
5166 42
–42 123
––––
96
–84
–––––
126
–126
–––––
0
Resp.: Irá pagar 4 005 reais a prazo; à vista, pagaria 2 971 reais.
4. Calcule os quocientes:
a) 9 615 : 15 = 641
9615 15
–90 641 d) 174 080 : 85 = 2 048
––––
61
174080 85
–60
–––– –170 2048
15 ––––
–15 408
–––– –340
0 –––––––
680
–680
––––––
0
137
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5. Você sabe que um ano tem 12 meses. Quantos anos há em 1020 meses?
1020 42
– 96 85
––––
60
–60
–––––
0
6. Se um ano tem 365 dias, quantos anos teremos em 9 000 dias? Sobram dias? Quantos?
9 000 |––––
365
240 24
7. Um jogo de tabuleiro possui 450 fichas coloridas, sendo a terça parte delas vermelha, a metade do
restante verde e a outra metade azul. Quantas fichas de cada cor há nesse jogo?
450 |––––
3
–
450 300 |––––
2
0 150 150 150
––––––
300
138
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TAREFA 6 Potenciação
a) 32 = 9
l) 26 = 64
b) 42 = 16
m) 104 = 10 000
c) 53 = 125
n) 152 = 225
d) 72 = 49
o) 132 = 169
e) 82 = 64
p) 83 = 512
f) 103 = 1 000
2. Observe a sequência:
g) 93 = 729 1
1+3=4
1+3+5=9
h) 112 = 121 1 + 3 + 5 + 7 = 16
1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 25
j) 63 = 216
b) Qual será o 10.o termo dessa sequência?
O 10° termo será 100.
139
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a) 87 . 83 = 810
j) 43 . 42 : 4 = 44
b) 156 : 15 = 155
k) (315)1 = 315
c) (49)4 = 436
l) (28)9 = 272
d) 74 . 7 . 73 = 78
m) (101)0 = 1
e) 98 : 92 = 96 n) (70)1 = 1
p) 618 . 61 : 63 = 616
g) 32 . 38 : 35 = 35
q) 910 : 98 = 92
h) (24)2 = 28
140
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a)
49 = 7
k)
400 : 4 =
100 = 10
b)
64 = 8
l)
60 – 11 =
49 = 7
c)
9=3
m)
10 + 2 . 3 =
10 +6 =
16 = 4
d)
20 + 5 =
25 = 5
n)
16 = 4
e)
81 = 9
o)
25 = 5
f)
8 . 2 =
16 = 4
p)
4=2
g)
25 .4 =
100 = 10
q)
20 – 4 =
16 = 4
h)
72 .2 =
144 = 12
r)
32 + 32 =
64 = 8
i)
170 – 1 =
169 = 13
s)
1=1
141
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e) 15 + { 25 – [ 2 – ( 8 – 6 )] + 2 } =
b) 40 – [ 52 + ( 23 – 6 )] =
= 15 + {25 – [2 – 2] + 2} =
= 40 – [25 + (8 – 6)] = = 15 + {25 – 0 + 2} =
= 40 – [25 + 2] = = 15 + 27 =
= 40 – 27 = = 42
= 13
f) 56 – [3 + (23 –
4 )] =
c) 3 . 8 – ( 42 + 5 ) + 36 : 22 : 9 =
= 56 – [3 + (8 – 2) =
= 24 – (16 + 5) + 36 : 4 : 9 = = 56 – [3 + 6] =
= 24 – 21 + 9 : 9 = = 56 – 9 =
= 24 – 21 + 1 = = 47
=3+1=
=4
142
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x2 – 12
17 34 22
ⴜ2 + 12
3. Roseli pensou em um número, dividiu-o por 3 e, em seguida, somou-lhe 13, obtendo o número 55.
Em que número Roseli pensou?
ⴜ3 + 13
126 42 55
x3 – 13
4. Maria Ignez quer obter um número que, elevado ao quadrado e do resultado é subtraído 15, resulte
em 49. Que número Maria Ignez quer obter?
82 – 15
8 64 49
+ 15
64
143
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–– –– A• •B
__________________________________
AB e BC: consecutivos e não colineares.
–– –– C• •D
DO e AO: __________________________________
consecutivos e colineares.
• •
A B
–– –– C• •
CD e AF: __________________________________
não consecutivos e não colineares. D
–– ––
EO e AO: __________________________________
consecutivos e não colineares.
↔ ↔ ↔ ↔ ↔ ↔
Seis retas: AD , AB , AC , CD , CB e BD
Quais tipos de segmentos não foram encontrados
na figura?
Não foram encontrados segmentos não consecutivos e colineares.
4. O desenho que você traçou no exercício 3
possui quantas semirretas? Quais?
2. Quais são os segmentos congruentes do → → → → → → → → → → →
Possui 12 semirretas: AB, BA , AC, CA, CD, DC, DB, BD, CB, BC, AD
quadrado abaixo?
→
e DA
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x x
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TAREFA 12 Ângulos
d) 180o _________________________________________________________________________________
raso
e) 90o __________________________________________________________________________________
reto
f) 360o uma
_________________________________________________________________________________
volta
_____________________________________________
^ ^
b) Obtusos: ____________________________________
AO B e CO D.
_____________________________________________
^ ^ ^ ^
c) Retos: _______________________________________
BAD, AD C, DC B, AB C.
_____________________________________________
^ ^
d) Rasos: ______________________________________
AO C e DO B.
_____________________________________________
3. Mariana é expert em bambolear. Seu recorde é de 15 voltas. Quantos graus Mariana gira ao todo
nesse seu recorde?
360°
x 15
––––––––
5 400°
146
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1. Obtenha o ângulo de visão nas posições 1 e 2 com o auxílio de um transferidor. E escreva em qual
delas a imagem é maior para o observador.
Fotoarena
32° 90°
Na posição 1, o ângulo de visão de 32°; já na posição 2, o ângulo de visão é de 90°. A imagem é maior para o observador na posição 2.
PLATEIA (A a N)
3º 2º 1º 1º 2º 3º
ANDAR ANDAR ANDAR ANDAR ANDAR ANDAR
B
FRISAS
FRISAS
PLATEIA (O a W)
A
LADO ÍMPAR LADO PAR
2º ANDAR
CAMAROTE PRIME
BALCÃO NOBRE
3º E 4º
ANDAR
A pessoa que está na posição C tem a melhor visão do palco, pois mesmo que seu ângulo de visão seja menor que o da pessoa A, encontra-
se no 2.o andar e está mais à frente do palco.
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6
1 2 3 4 5 7
32 10
15
13 11
16
12
14
22 23
20
21
18 19 25 24
17
26
28 27
31
33
29
30
34
d) Octógonos: 13
e) Decágonos: 22 e 31
2. Existem duas figuras geométricas que não são planas. Quais são elas?
As figuras 4 e 28.
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4. Um professor solicitou a seus alunos uma atividade em que eles desenhassem seis figuras planas:
• 3 polígonos;
• 3 não polígonos.
Os primeiros a terminarem a atividade apresentariam ao professor.
+( + x : ) = 49
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gulo escaleno. 4 cm
escaleno 3 cm
equilátero
a) b)
4,3 cm c) Ângulos retos.
2 cm
3 cm 3 cm
Retângulo e quadrado.
4 cm
1,8 cm escaleno
isósceles
d) Duas de suas classificações são isósceles e reto.
Triângulo e trapézio.
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Figura 2
Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Balatonlelle_section_
of_a_Budapest%E2%80%93Sz%C3%A9kesfeh%C3%A9rv%C3%A1r%E2%80%
93Nagykanizsa_railway_line.jpg>. Acesso em: 8 dez. 2014.
Figura 3
Disponível em: <http://wikitravel.org/pt/Bras%C3%ADlia>. Acesso em: 8 dez. 2014.
Figura 4
Disponível em: <http://law.sjtu.edu.cn/International/Detail12157.aspx>. Acesso em:
8 dez. 2014.
Figura 5
Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Spagna%2C_
astrolabio_con_dischi%2C_XV_sec%2C_AM112098.JPG?uselang=pt-br>. Acesso
em: 8 dez. 2014.
Figura 6
Disponível em: <http://searches.globososo.com/search/images?fcoid=417&fcop=
topnav&fpid=2&q=girl+with+a+boat+pablo+picasso>. Acesso em: 6 dez. 2014.
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