Plano Diretor ZD PDF
Plano Diretor ZD PDF
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
• ESTADO DO MARANHÃO
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PREFEITURA.MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITA MUNICIPAL
VICE - PREFEITO
t .. SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
• Gesiel Gomes Braz - Secretaria de Administração
•
•~ Carlos Alberto Cutrim - Secretaria de infra~estrutura
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
NÚCLEO GESTOR
Manoel da Silva
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CONSULTORtA TÉCNICA
CONGERPLAN, CONSULTORtA GERÊNCIA E PLANEJAMENTO.
TÍTULO I- DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .... ... ........ .. ... ............... .... ..... .. .. ......... ... .... .. .. 6
TÍTULO II- DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, DAS DIRETRIZES E DOS OBJETIVOS
i.. GERAIS .. .. .... .............................................. .... ...... .. .... .......... .... ... .. .... ............... ... ....... ..... .. ............. .. 7
CAPÍTIJLO I - Dos Princípios Fundamentais .... ....... ... .... .................... .. .. ............. ........ ..... ...... :. :·..... ... 7
CAPÍTULO II - Das Diretrizes Gerais . . . . . . .. . . . . . . .. .. . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. . ... . .. . . .. . .. . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . .. ... ... . .. . . . 8
I CAPÍTULO III - Dos Objetivos Gerais ................. ..... .............. ..................... .. .................................... 9
I TÍTULO III- DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE GESTÃO EDESENVOLVIMENTO URBANO 9
• CAPÍTULO I- Das Políticas Públicas ... ........ .. ... ........................... ....... .. ................ ....... ........ ........... .. 10
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CAPÍTULO II - Da Política de Desenvolviiil~nto Ec.qnômic() ............... ............ .. .. ............ .............. .. .. .11._ . · ''· l. · o!" •. , "' ..
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SUBSEÇÃO I- Da Agricultura .. ........ .... .............. ...... ................. ........ ........ ......... .. ........ .... .. .. .. .. .. ..... . 13
• SUBSEÇÃO li- Da Pecuária...... ............ ........... ... .. ........ ...... .. ..... .. ...... .. .. .. ... ... ..... ...... ....... .. .. .. ......... .. 14
•t SUBSEÇÃO III - Da Piscultura .... ..... ................ .... ............ ... ...... .. ... .................................... ............... 16
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SUBSEÇÃO IV- Da Apicultura ..... .... .. .... .. ........ ............... .... :······· ....... .... ..... ..... .. .... ... ............ :.... ..... .. 16
SUBSEÇÃO V -Da Mineração ........ .... .................... .. .. ... ............... ........ ...................... .. .. .. ........ .. ...... 17
~ SEÇÃO II- Do Comércio e da Prestação de Serviços ........... ....... ........... .... .. ............................ .. .. ... ... 18
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CAPÍTULO ill - Da Política de Desenvolvimento Social .............................. ... .............. .. .. ... .... ....... ... 20
SEÇÃO I - Da Educação .. .......... .............. .... .. .... .. .. .................·.. .... ... .. ..................... .......... ................ . 20
• SEÇÃO II- Da Saúde ....... ... .................. .. ............ .. .. .. ........... ....... ................ ....................... ...... ......... 22 .
SEÇÃO III -Da Segurança ...................... :.. ...................... ·...... ...... .......~ ........................... ........... .. ...... 24
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~ SEÇÃO IV - Do Esporte, Lazer, e Recreação ..... .... ................................ .. ..... ..... .......... .. .... .. .... .......... 25
SEÇÃO V - Da Cultura .... .... ............... .... .................... ... .. .... .. ... .. .. .. ........ .. ...... .......... .... .... .... .. .......... . 25
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SEÇÃO Vl - Da Assistência Social ... .... ... .......... .. ........ ... ... ... ..... .. ..... ...... ...... .... ... ......... ..... .. .............. 26
CAPÍTIJLO N - Da Política Ambiental e Saneamento ... ... ........... ... ..... ........... ... .......... .... ...... .. .. ...... .. 28 ..
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SEÇÃO I -Dos Princípios Gerais .......... .... .. .. .... .. ... ........... .. .. .. .. .... ..... .. ........ ... .. .. .. ................ .... .. .. ..... 28
SEÇÃO li -Do Meio Ambiente ...... .............. .. ...... ......... ..................... .. ... ........ .. .. ..... .. .. ...... .. ......... ..... 30
SEÇÃO Ill- Do Abastecimento de Água ... .. ... ....... ..... .... ... ..... .... ............... .. ... .... •..... ... .. .. .............. "> ')
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.,., SEÇÃO V- Dos Resíduos Sólidos .... .. ..... ............ .. .. .. ... ............... ..... ... .. .... ....... ... ... ... .. ... .. ............. 33
CAPÍTULO V- Do Desen vo lvimento Urbano e Rural ........ .. ..... .... .. .. . .............................. ...... .. 34
SEÇÃO I- Da Hab itação ........ . . ... .. .. ........ .... .. .. .. .. .. ................ .... .. 34
~ SEC.:i..O TI- Da Mobiliclack Urban:1 ...... .. .... ..... ......... -...... ... ... -.. ..... --· -· --. ~ r:,
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ESTADO DO MARANHÃO
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SEÇÃO IV -Do Espaço Público e da Paisagem Urbana ... .. ........ .. ... ... ......... ... .. .... .... ...... ... .. ...... .......... 38
SEÇÃO V- Do Sistema de Áreas Verdes ... ..... .. ... ............... ..... ... .... .. .. ... .. .... ...... ....... ...................... ... 39
'' TÍTULO IV- DO ORDENAMENTO TERRITORIAL ............. .. .. ... ......... .... ......... ..... ........ ... ... .... 40
•
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CAPÍTULO I- Da Divisão Territorial ...... ..... ........ .. ... .. ... ............. ... .. .......... ... ... ... .... .. .... .... .... ............ 40
CAPÍTULO II- Dos Instrumentos da Política Urbana ....................... .. ........ ..... ... .. ... ...... .. ... ..::: .. .. .... 41
•• SEÇÃO I- Dos Instrumentos Jurídicos- Urbanísticos ............... ...... ......... ... ......... .. ..... .... .... ..... ........... 43
SUBSEÇÃO I- Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsório .. .... .. ....... .... .... ....... ............... .. 43
•• SUBSEÇÃO II- Do IPTU Progressivo no Tempo e da Desapropriação com Pagamento em Título .... 45
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SUBSEÇÃO III - Da Transferência do Direito de Construir .... .... .. .. .......... ............... .... .. .... ..... .... ... ..... 46
SUBSEÇÃO IY- Do Direito de Superfície ... ............. ... ......... ... ... .... ... :_:...... .: .. ....... .. .. ..... ........ .... ...... .. 46
SUBSEÇ}.O V- Do Direito de Preempção .. ... ... .... .. ...... ....... .... .... ........ ... ... ......... ...... ..... .... ... ........... .. 47 ·
•• SUBSEÇÃO VI - Da Outorga Onerosa do Direito de Construir ........ .. .. ... .. ...... .... .... ........................... 48
SUBSEÇÃO VII- Do Estudo de Impacto de Vizinhança .... ... ... ................ ... .. ...... ... ...... ...... ..... ....... .... 49
• SUBSEÇÃO VIII- Das Operações Consorciadas .. ................... ........... .... .. ....... ...... ........ .. .......... ..... .... 52
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SEÇÃO II- Dos Instrumentos de Regularização Fundiária ............ ... ................. ... .. ...... .. .............. ...... 52
SUBSEÇÃO I- Das Zonas Especiais de Interesse Social .............. ........ ................ .. .. .... .. .... .. .... ...... .... 52
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SUBSEÇÃO II- Da Concessão do Direito Real de Uso .............. ........ .............. ... ....... .. .... .. ...... ......... . 53
SUBSEÇÃO III -Da Concessão de Uso Especial Para Fins de Moradia .. ............. ... ............. ........ .. .... 54
TÍTULO V- DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO PROCESSO .... ..... .... ..... ... ...... ... ..................... 55
CAPÍTULO I- Dos Objetivos da Gestão Democrática ... .. ... ..... :..................... ... .... ............... ...... .. .. .. ... 55
... CAPÍTULO li - Do Sistema de Planejamento e Gestão .... .. .... .. ................. .... .......... .. .... ..... ......... ....... 56 .
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SEÇÃO I- Do Conselho de Desenvolvimento Municipal-, CDM .......
CAPÍTULO III- Da Reforma Administrativa ............... ..... ... .. ......... ......... .... .............. .. .... ... .. .. ...... .... 58
CAPÍTULO IV- Do Sistema de Informações Municipais ............ .......... .. .... ... ... .. ... .. ... .. ....... ............. 59
-•. CAPÍTUI O V - Dos Instrumentos de Participação Popular .. .... .. ....... .. ... ... ..... .... .... .... ............. ....... .... 60
SEÇÃO I - Da Conferência Municipal de Política Urbana .......... .. ....... .... ... ........ .......... .......... ............ 60
· CAPÍTULO VI - Da revisão do Plano Diretor .... ...... ...... ...... ................ ... ......... ... .. ................. .. ....... ... 61
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TÍTULO VI- DAS DOSPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ..... ... ...... ..... ....... ... ... ....... ....... . 62
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO 1\-IARANHÃO
A PREFEITA MUNICIPAL DE ZÉ DOCA (MA), faz saber que a Câmara Municipal, com a
Graça de Deus aprovou e ele sanciona a seguinte Lei :
TÍTULO I
Art. 2°- O Plano Diretor Participativo de Zé Doca é parte integrante do processo de planejamento
municipal, devendo o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual incorporar
as diretrizes e as prioridades nele contidas.
TÍTULOll
CAPÍTULO I
Art. 5° - Além dos dispostos nos capítulos de política urbana das Constituições Federal e
Estadual, na Lei Orgânica Municipal e no Estatuto da Cidade, são princípios fundamentais da
política urbana do Município, o que segue abaixo:
Art. 6° - A política urbana do Município tem por objetivo ·promover o pleno desenvolvimento das
funções sociais da Cidade e da propriedade urbana mediante as seguintes diretrizes:
UI. Urbanização dos loteamentos irregulares e clandestinos de baixa renda, com vistas à
suas integrações às áreas formais da Cidade, ressalvadas as situações de risco;
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\ rl . R ecupemção, reabi litação e conse rvação dos es paços públi cos e do patrimó nio
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
I ESTADO DO MARANHÃO
I construído em áreas degradadas ou subutilizadas;
I
I VII. Promoção do· adequado aproveitamento dos vazios urbanos ou terrenos subutilizados
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ou ociosos, priorizando sua utilização para a produção de moradias;
I VIII. Revitalização das atividades agrícolas;
I
I IX. Definição das áreas destinadas ao uso industrial, comercial e de serviços ae forma
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compatível com o uso residencial e com a oferta de transportes.
I § 1o As diretrizes mencionadas neste artigo nortearão a elaboração e implementação de planos,
programas, projetos e de normas urbanísticas.
1--· § 2° Para nortear o processo contínuo de planejamento da Cidade e orientar as ações dos agentes
públicos e privados, o Plano Diretor Participativo do Município de Zé Doca, dispõe sobre
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I
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' Políticas Públicas Setoriais e sobre a Ordenação do Território que, em conjunto, compõem a
Política Urbana do Município.
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CAPÍTULOll
•II Art. 7° - São Diretrizes Gerais do Plano Diretor Participativo do Município de Zé Doca:
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TI - Ordenação e controle do uso e ocupação do sblo com vistas a respeitar as
condições ambientais e infra-estruturais e valorizar a diversidade espacial e
cultural da cidade com as suas diferentes paisagens formadas pelo patrimônio
natural e construído;
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III - Proibição da utilização inadequada e da retenção especulativa de imóveis urbanos,
bem como o parcelamento do solo e o uso das edificações de forma incompatível
com a infra-estrutura urbana disponível e com o crescimento planejado da cidade;
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I
I. Da ordenação do território;
Art. 9°- São objetivos do Plano Diretor Participativo do Município de Zé Doca, definir as bases
para o planejamento urbano e para o controle do uso, da ocupação do solo e do desenvolvimento
urbano de modo a tomá-lo sustentável, e estabelecer os meios necessários à conservação e defesa
do patrimônio coletivo.
TÍTULO UI
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
1- A Política de Desenvolvimento Econômico;
CAPÍTULO I
Art. 11 - As Políticas Públicas, serão elaboradas mediante processo conjunto entre o Poder ·
Público e a Comunidade, com o objetivo de promover a criação do processo de gestão
participativa conforme estabelece a Lei nQ 10.257/01 - Estatuto da Cidade.
Art. 12 - Fica criado o Conselho de Desenvolvimento Municipal - CDM, que dispõe sobre "o
sistema, o processo de planejamento e a participação comunitária no desenvolvimento de Zé
Doca".
Art. 13 - As Políticas Públicas Municipais deverão ser executadas por todos os órgãos da
Administração Municipal, observada a heterogeneidade e a desigualdade sócio-territoriaL
Art. 14- A gestão intersetorial das diversas políticas públicas observará as seguintes diretrizes:
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I- Articulação entre os vários conselhos e políticas, com vistas à efetivação de
processos de planejamento participativo, controle social, monitoramento e
avaliação de ações intersetoriais;
Art. 15 - Ficam incorporados a esta lei, na forma de Anexos específicos para serem utilizados na
formulação das Políticas Públicas, na íntegm, os relatórios setoriais que contemplam as
contribuições da comunidade recolhidas nas reuniões preparatórias coordenadas pelo Núcleo
Gestor elo Plano Diretor.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
Art. 16- As Políticas Públicas atenderão às três ordens de que se compõe a realidade humana do
município e são de caráter obrigatório.
Parágrafo Único- As or:dens a que se refere o presente artigo são:
I. A Ordem Econômica;
II. A Qualidade de Vida;
III. A Gestão Administrativa.
Art. 17 - A Política Pública da Ordem Econômica compõe-se, dentre outras, das seguintes
Políticas Públicas Setoriais:
I. Da Produção;
11. Do Comércio e Prestação de Serviços;
ID. Da Receita, Despesas, Investimentos e Incentivos.
Art. 18 - A Política Pública da Qualidade de Vida, dentre outras, compõe-se das seguintes
Políticas Públicas Setoriais:
I. Da Educação;
li. Da Saúde;
III. Do Segurança;
IV. Do Esporte, Lazer e Recreação;
V. Da Cultura;
VI. Da Assistência Social;
CAPÍTULO II
Art. 21 -A Política Municipal de Desenvolvimento Econôm ico, detinida nesta lei, articulada
com a promoção do desenvolvimento econômico, social, visará à justiça e á inclusão social com
mell1oi·ia da qualidade de vida da população
li
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ESTADO DO MARANHÃO
L"X - Ações de controle urbano e de melhoria dos espaços e serviços públicos, visando à
atração de atividades econômicas que promovam geração de emprego, renda e
inclusão social, em áreas propícias ao funcionamento e/ou instalação de pólos de
desenvolvimento tecnológico;
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ESTADO DO MARANHÃO
SEÇÃO I
DA POLÍTICA DE PRODUÇAO
SUBSEÇÃO I
DA AGRICULTURA
Art. 25- A atividade agrícola desenvolver-se-á nas áreas definidas no zoneamento proposto pela
Lei de Zoneamento/Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo como "Zona Agrícola".
Parágrafo Único - As áreas definidas como zona agrícola pela referida Lei só poderão ser
alteradas após deliberação do Conselho de Desenvolvimento Municipal.
Art. 26 - O Poder Executivo estimulará e apoiará o desenvolvimento da produção rural com ··o
objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social, bpliando a oferta de trabalho,
emprego e geração de renda, de acordo com as seguintes diretrizes:
VIII - Criar espaços para comercialização dos produtos agrícolas, tais como feiras
livres e garantir o transporte dos mesmos;
XII - Criar parceria entre poder público, pequenos agricultores e artesãos para
solução dos problemas relacionados àprodução agrícola;
SUBSEÇÃO li
DA PECUÁRIA
Art. 29 - A bovinocultura de corte será fortalecida com incentivo à engorda de bovinos a pastos
no período de estiagem.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
SUBSEÇÃOID
DA PISICULTURA
Art. 32- Em relação à atividade pesqueira o Poder Público deverá tomar as seguintes ações:
SUBSEÇÃO IV
DA APICULTURA
Art. 33 - Apicultura é uma atividade produtiva do meio rural que pode ser desenvolvida em
larga escala no Município de Zé Doca, devido à t:;xistência d~ extensas áreas que sofreram
reduzidas alterações no seu processo de ocupação.
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•• PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
•
••
ESTADO DO MARANHÃO
IV. Fomentar a organização e a implementação de associações e cooperativas com
vistas ao fortalecimento das atividades apiárias, especialmente com os pequenos
•• produtorés;
•• qualidade o produto;
• sub-produtos;
•'• VIII. Promover campanhas educativas para os munícipes sobre os beneficios de ter o ·
mel como produto de alimentação básica;
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a praticas de fiscalização.
,,• SUBSEÇÃO V
, DA MINERAÇÃO
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
SEÇÃO li
Art. 41 -As obras e demais atividades da construção civil somente poderão ser realizadas ~pós
devidamente licenciadas pelo Executivo Municipal nos termos da lei de
Zoneamento/Parcelamento Uso e Ocupação do Solo, observada, em especial, a legislação de
postura e sanitária.
Art. 43 - As obras de construção civil iniciadas sem estar devidamente licenciadas pelo
Executivo Municipal, serão embargadas a qualquer tempo, podendo o Poder Público determinar
sua demolição.
Art. 44 - O Executivo Municipal será responsável pela fiscal ização das obras em execução no
município.
Parágrafo Único- A qualquer tempo o Executivo Municipal deverá atender denúncia de obra
irregular formalmente protocolada por qualquer cidadão na secretaria Municipal de Infra -
Estrutura.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
Parágrafo Único- A não apresentação dos prontuários implicará em embargo imediato da obra,
até a regularização da exigência referida no caput.
Art. 46 - O Executivo Municipal promoverá, por meio de convênios com a iniciativa privada,
cursos para capacitação profissional para as diversas áreas ele serviços ele que se compõe a
construção civil.
Art. 48 - Os serviços referidos no artigo anterior somente poderão ser realizados em locais
previamente autorizados pelo Executivo Municipal que levará em conta as disposições da lei de
Zoneamento/Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, o · ruído e o desconforto ambiental
produzido.
SEÇÃOID
Art. 51 - A Política Tributária Municipal será reali~ada segund6 as diretrizes especificadas n~s
seções do presente capítulo, sendo obrigatória conforme dispositivo na Lei de Responsabilidade
Fiscal- Lei n°- 101.
Art. 52- Tendo em vista ser o instrumento que regula o universo fiscal do Município, sendo peça
fundamental na implementação das mudanças propostas por esta lei, o Código Tributário
Municipal deverá ser revisto no prazo de 120 (cento e vinte dias) a contar da data de publicação
desta lei .
Art. 53- A Planta de Valores Genéricos, base de cálculo do imposto predial e territorial urbano,
deverá ser feita sobre cartografia atualizada de toda a área urbana municipal, de modo a permitir
que sejam assinalados os valores genéricos dos lotes e glebas, por tàce de quadras, ou por áreas
brutas.
Parágrafo Único- A Planta ele Valores Genéíicos, mencionada no caput elo artigo deverá ser
revista a cada dois anos, devendo ser enviada ao Legislativo Municipal para análise e aprovação,
· até o dia 15 de setembro do exercício fiscal pertinente
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARA.NHÃO
Art. 54 - Os valores venais assinalados na referida planta para o lançamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano, não .poderão ser superiores a 85% (oitenta e cinco por cento) dos valores de
mercado apurados para sua elaboração.
Art. 55 - Conforme a estrutura de participação social criada por esta lei, deverá ser nomeada a
Comissão Técnica da Planta de Valores Genéricos composta por funcionários da municipalidade,
ligados à Secretaria Municipal de Administração e Finanças e, de forma transitória, de"corretores
de imóveis convidados conhecedores do mercado imobiliário das áreas e bairros objeto dos
levantamentos de valores dos imóveis.
§ 1°- A Comissão Técnica referida no caput do artigo será nomeada, por decreto do Executivo
Municipal, a cada 02 (dois) anos.
Art. 56 - O Orçamento Anual deverá ser elaborado em consonância com as disposições legais
pertinentes e as diretrizes do Conselho Municipal de Dsenvolvimento, e se adequar às metas,
propostas, prazos e condições especificadas nesta lei do Plano Diretor.
CAPÍTULOID
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
20
'·
XIII- Reduzir a evasão escolar através da implantação de. programas de apoio aos
estudantes (merenda, assistência médica e social);
XVII- Garantir que em todas as escolas dos povoados com clientela acima de 30
alunos seja disponibilizado educação até a 8° série- regular;
2!
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
XXI - Promover a construção de mais salas de aulas nos povoados, dotando estas
escolas de uma biblioteca e área de lazer;
SEÇÃOIT
DASAUDE
Art. 58 - A Política Municipal de Saúde deverá ser implementada por meio de políticas públicas
que elevem o padrão de vida da população, assegurando a construção de um município saudável
com ampla garantia de cidadania.
Parágrafo Único - As Políticas Públicas na saúde devem ser estruturadas de forma conjunta,
através de mecanismos de articulação interinstitucional como o Conselho de Desenvolvimento
l'vlunici pai.
i\rt. 59- Silo Obj etivos e as Diretrizes bás icas ela Politi ca ele Saúde elo i\'luni cí pio de Zé D oca:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
IV. Promover a ampliação da rede fisica de atendimento com a criação de mais postos
de saúde, dotados com equipamentos e materiais, adequando-a aos povoados e suas
demandas por atendimento;
XlY. Promoção de ações ent re as secretari as municipai s de modo a desenvo lver ações de
prevenção à vio lcncia, abuso se:\ual, alcoo lis mo e uso de dmgns;
...
...
..
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
•.
XV. Implantação do programa de assistência farmacêutica básica no município, com a
distribuição gratuita de medicamentos;
•••
XVII. Promoção de campanha de cunho educativo e informativo pela mídia, além de
programas específicos nas escolas municipais de todos os níveis, sobre os princípios
básicos de higiene, saúde e cidadania.
•. XVIII. Implantar gabinete odontológico em escolas pólos para atender a classe estudantil;
·-
•. SEÇÃOID
••
DA SEGURANÇA
•
I)
Art. 60 - São os objetivos e diretrizes da política de segurança:
•
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li. Não permitir criminalidade no município de Zé Doca;
•• ill. Estabelecer políticas públicas de segurança de .forma integrada com outros setores da
esfera municipal;
,
t
IV. Estimular o envolvimento das comunidades nas qGestões relativas à segurança
urbana;
•,
, V. Promover a nucleação do município de modo que em cada povoado sede do núcleo
exista uma estrutura policial, composta pela polícia civil e guarda municipal;
01
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
II. Estimular a promoção de parceria com o governo estadual, assim como o Ministério
Público para a troca de informações e ações conjuntas na área de prevenção e
repressão criminal, com a formação de centros de atendimento unificados;
SEÇÃO IV
IV - Promover e manter jogos e torneios que envolvam o conjunto dos povoados, d.e
modo a fomenta-lo, e proporci<?nar momentos de lazer, atraindo mais
praticantes;
Art. 64 - O Poder Público procurará prover o setor com profissionais qualificados e preparados
para desenvolve r os trabalhos, dentre os quai s médicos fis ioterapeutas.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
,,' SEÇÃO V
,•
DA CULTURA
,', Art. 65 - A cultura, direito social básico, deverá proporcionar o desenvolvimento econômico e a
inclusão sociaL ·
,~ li -
m-
Criar o Conselho Municipal da Cultura;
·-
• dança e música, através da criação de um espaço de centro de cultura
municipal;
•• IV - Estimular, através da arte, o exerc1c10 da cidadania e da auto-estima dos
•• VI -
fruição dos bens culturais .
Art. 67 - Compete ao poder Público municipal resgatar e preservar a cultura material e imaterial
local, orientando e estimulando os artistas a trabalharem com os temas locais e reg1onms,
proporcionando mais significados às.suas criações.
SEÇÃO VI
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 68- A Política Municipal de Promoção Social visa assegurar a universalização dos direitos
sociais, com base nas Constituições Federal e Estadual e na lei Orgânica do Município, além de
proporcionar aos seus habitantes, em especial à família, à criança, ao adolescente, ao idoso e ao
portador de necessidades especiais, vida digna e saudável, resgatando-os para o exercício de uma
cidadania responsável.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
Art. 69- A Política Municipal de Assistência Social tem como objetivos e diretrizes o que segue:
27
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
XV - Criar o Conseiho do Direito da Mulher;
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
I
ESTADO DO MARANHÃO
III. Orientar os investimentos e as decisões que promovam a recuperação do ambiente
degradado, natural e construído, em especial, nos locais onde haja ameaça à
segurança humana;
Art. 73 - A política de saneamento ambiental integrado tem como objetivos atingir e manter o
equilíbrio do meio ambiente, alcançando níveis crescentes de salubridade, e promover a
sustentabilidade ambiental do uso e da ocupação do solo e a melhoria crescente da qualidade de
vida da população.
Art. 75 - Deverá ser elaborado Plano de Gestão de Sane~ento Ambiental Integrado como
instrumento da gestão do saneamento ambiental, o qual conterá, no mínimo:
ll. Metas e diretrizes gerais da po líti ca ele saneamento ambiental, com base na
compatibi l izaçã.o, in tegra<;ão e coordenaçào dos pl anos se toriais ele águ(;, es,g.nto,
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO lVIARANHÃO
manejo das águas pluviais, resíduos sólidos, controle de riscos ambientais e gestão
ambiental;
§ 2°- Todas as obras do sistema viário e de construção de unidades habitacionais executadas pelo
Poder Público no Município de Zé Doca deverão contemplar sistema de saneamento integrado,
devendo o Plano de Gestão de Saneamento Ambiental Integrado estabelecer mecanismos de
controle.
Art. 76- Os projetos de saneamento ambiental integrado que tenham interface com as áreas ZEIS
- Zonas E3peciais de Interesse Social serão analisados a fim de se considerar as especificidades
dessas áreas.
SEÇÃOIT
DO MEIO AMBIENTE
§ f)- Para assegurar a efetividade do direito a que se refere este artigo, incumbe ao Município :
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•: PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
•• ESTADO DO MARANHÃO
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UI - Recuperar e preservar os Igarapés do Majo, Cumaru, Cocalina e Beira da Mata;
t competentes;
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v1I- O Poder Público. Municipal deverá implantar programas de arborização urbana
e incentivar a arborização domiciliar;
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radioativo em seu território;
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.) I
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
§ 2° - O Município deverá estimular e contribuir para a recuperação da vegetação em áreas
urbanas, com o plantio d.e árvores, preferencialmente frutíferas .
Art. 78- O conceito de meio ambiente não se restringe à proteção dos aspectos naturais da vida
animal, da integridade dos recursos hídricos, vegetais e minerais, mas amplia-se como conceito
de força econômica do Município, por ser a paisagem natural e suas reservas o apelo fundamental
de suporte de uma política de desenvolvimento econômico e social. · '"
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•,
I
SEÇÃOID
ABASTECil\'IENTO DE ÁGUA
Art. 81- O serviço público de abastecimento de água deverá assegurar a todo munícipe (Sede e
povoados) a oferta domiciliar de água para consumo residencial regular, com qualidade ··
compatível aos padrões estabelecidos em planos e p~ogramas f~erais e conforme as normas
técnicas vigentes. ·
Art. 82 - O abastecimento de água deverá ser prestado com eficácia, eficiência e controle do uso,
de modo a garantir a regularidade, universalidade e qualidade dos serviços.
Art. 83 - Ficam definidas como ações prioritárias para o serviço de abastecimento de água:
lll Definir programas para utilização da água pluvial para uso doméstico não potável.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
SEÇÃO IV
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Art. 84- O serviço público de esgotamento sanitário deverá assegurar à população o acesso a um
sistema de coleta e tratamento adequado dos esgotos e águas servidas, objetivando minimizar os
altos índices de doenças de veiculação hídrica ou relacionadas ao saneamento, de insalubridade e
danos ao meio ambiente.
§ 1°. o esgotamento sanitário abrangerá a coleta e tratamento das águas servidas e matéria fecal
resultantes de esgoto doméstico e os resíduos orgânicos e águas residuárias da atividade industrial
de diversos tipos, decorrentes do esgoto industrial.
Art. 85- Ficam definidas como ações prioritárias para o serviço de esgotamento sanitário:
SEÇÃO V
RESÍDUOS SÓLIDOS
''- efetiva; .
•' IV. O Poder Público adotará política que obrigará a devolução de material radioativo
aos.revendedores para a correta destinação;
•'•
V. Estimular o uso, reuso e reciclagem de resíduos, em especial, ao reaproveitamento
de resíduos inertes da construção civil; ·
~
•• VI. Integrar, articular e cooperar com os municípios da Região para discussão sobre o
tratamento e a destinação dos resíduos sólidos;
VII. Garantir o direito do cidadão de ser informado, pelo produtor e pelo Poder
.
§ 1° Os programas de educação ambiental visam a destacar a importância do consumo de
~ produtos e serviços que não degradem o meio ambiente e_com menor geração de resíduos sólidos
e a relevância da adequada separação na origem, acondicionamento e disponibilização dos
lt resíduos para fins de coleta e fomento à reciclagem.
a
. § 2° A educação ambiental, a oferta de instalações para a sua disposição, bem como a
•.
~
fiscalização efetiva deverão ser implementados com vistas à disposição adequada de resíduos
sólidos .
Art. 87- O planejamento municipal para resíduos sólidos disporá sobre o que segue abaixo:
•• )
I. Implantação de aterros sanitários e de resíduos inertes de construção civil;
••. 11. Indicadores de qualidade do serviço de limpeza urbana que incorporem a pesqtüsa
periódica de opinião pública;
Parágrafo Único- O plano setorial de resíduos sólidos deverá ser elaborado de forma integrada
~ com o Plano de Gestão de Saneamento Ambiental Integrado.
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•
it CAPÍTULO V
~
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~
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'•' PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
-
ambiental, a oferta de instalações para a sua disposição, bem como a fiscalização
efetiva; .
~ IV. O Poder Público adotará política que obrigará a devolução de material radioativo
~ aos revendedores para a correta destinação;
~
-.~ V. Estimular o uso, reuso e reciclagem de resíduos, em especial, ao reaproveitamento
de resíduos inertes da construção civil;
~ VI. Integrar, articular e cooperar com os municípios da Região para discussão sobre o
~ tratamento e a destinação dos resíduos sólidos;
~
~ - VII. Garantir o direito do cidadão de ser informado, pelo produtor e pelo Poder
Público, a respeito dos custos e do potencial de degradação ambiental dos produtos
~
••
I
e serviços ofertados;
t
•• produtos e serviços que não degradem o meio ambiente e_com menor geração de resíduos sólidos
e a relevância da adequada separação na origem, acondicionamento e disponibilização dos
resíduos para fins de coleta e fomento à reciclagem.
I• Art. 87- O planejamento municipal para resíduos sólidos disporá sobre o que segue abaixo:
)
•• • sólidos .
Parágrafo Único - O plano setorial de resíduos sólidos deverá ser elaborado de forma integrada
com o Plano de Gestão de Saneamento Ambiental Integrado .
•
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-
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CAPÍTULO V
~ .
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
DO DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL
SEÇÃO I
DA HABITAÇÃO
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população o acesso á moradia com infra-estrutura urbana, transporte,
equipamentos de educação, saúde, lazer e qualidade ambiental;
'
I
~
IV. Implantar política de construção de casas populares em todos os povoadas,
designando áreas específicas para tal fim totalmente.regularizada;
Art. 90 - Fica instituído incentivos fiscais nas taxas e tributos específicos para as Zonas
Especiais de Interesse Social para as habitações de baixa renda nelas construídas.
Art. 91 - O Poder Público Municipal não aprovará projetos ou executará obras de impacto
ambiental sem que sejam consultadas as comunidades afetadas.
Art. 92 - A política habitacional será coordenada pelo órgão responsável pelo planejamento
urbano do município e aplicará a centralização do planejamento, ·do controle e do
acompanhamento das ações definidas para execução dos programas e projetos pertinentes, bem
assim para proposição de normas.
SEÇÃOll
DA MOBU-IDADE URBANA
Art. 93 - A Política Municipal de Mobilidade Urbana tem como objetivo geral qualificar a
circulação e o transporte urbano, proporcionando os deslocamentos e atendendo às distintas
necessidad.::s da população residente e flutuante, com í;iS seguintesl diretrizes:
Art. 95 - Para desempenhar as t\Jn ções previstas no miigo anterior, o i'vhmi cípio desempenhará as
~eg.u i ntt2S atribuições
.., ,.
_1 ()
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO lVIARANHÃO
III. O Poder Público Municipal deverá elaborar seu Plano Municipal de Construção,
recuperação e Manutenção de estradas vicinais;
VIII . Criar uma política municipal de transporte urbano com a participação da sociedade;
.,
·''
-
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
SEÇÃOID
DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO
SEÇÃO IV
Art. 100- São objetivos e diretrizes para o uso do espaço público e da paisagem urbana:
I. Compatibilizar o uso dos espaços públicos com sua vocação e demais funções,
valorizando as condições de segurança e conforto no deslocamento de pessoas e
veículos, priorizando a circulação de pedestres e ciclistas, em especial de pessoas
com dificuldade de locomoção;
li. Implantar normas e critérios para o uso do espaç.o públi co para a comercialização
de produtos, realização de eventos e demai s ati vidades, subordinados a
preservação da qualidade e ickn tidade urbana;
38
I .
VII. Implantar normas e critérios rigorosos em defesa da paisagem urbana nos espaços
públicos e privados, como medida de coibir drasticamente. a poluição visual
resultante da instalação de comunicação visual na cidade.
SEÇÃ()V
Art. 101 - As áreas verdes públicas e privadas do Município de Zé Doca constituem o Sistema
Municipal de Áreas Verdes.
Art. 102- São objetivos e diretrizes do Município em relação ao Sistema de Áreas Verdes o que
segue abaixo: )
li. Assegurar usos compatíveis com a preservação e proteção ambiental nas áreas
integrantes do sistema de áreas verdes do Município.
VII. Implantar normas e critérios rigorosos em defesa da paisagem urbana nos espaços
públicos e privados, corno medida de coibir drasticamente a poluição visual
resultante da instalação de comunicação visual na cidade.
SEÇÃO V
Art. 101 -As áreas verdes públicas e privadas do Município de Zé Doca constituem o Sistema
Municipal de Áreas Verdes. ·
Art. 102- São objetivos e diretrizes do Município em relação ao Si~tema de Áreas Verdes o que
segue abaixo: ·
Il. Assegurar usos compatíveis com a preservação e proteção ambiental nas áreas
integrantes do sistema de áreas verdes do Município.
•• ESTADO DO MARANHÃO
•• VI. O disciplinamento do uso, nas praças e nos parques municipais, das atividades
culturais e esportivas;
•• VII. A criação de programas para a efetiva implantação das áreas verdes previstas em
conjuntos habitacionais e loteamentos .
•• IX. Instituir políticas para criação de hortas e viveiros para reprodução de mudas;
• XII. No mínimo 10% (dez por cento) das glebas parceladas devem ser destinadas
XIII. Estabelecer parceria entre os setores público e privado ~ por meio de incentivos
••.. TÍTULO IV
. DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
)
•. Art. 103 - O ordenamento territorial visa a construção de uma cidade mais justa, fisicamente
ordenada e economicamente sustentável, levando em consideração as particularidades
-.-
1.11 (especificidades) de cada espaço urbano, dentro .de uma política de gestão do território de Zé
Doca.
CAPÍTULO I
•. DA DIVISÃO TERRITORIAL
."' Art. 104 - Para orientar o ordenamento e a gestão territori al do Município de Zé Doca serão
• dehmdos
"
~
L O i\'Iac rozoneam ento;
".
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·-iO
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
li. O Zoneamento.
Art. 105 - O macro zoneamento tem por finalidade definir diretrizes para orientar o
desenvolvimento de acordo com as características fisicas, sociais, econômicas e ambientais de
cada região de forma a promover o desenvolvimento harmônico do município e o bem estar de
seus habitantes, sendo o mesmo dividido em macrozonas.
Art. 106 - O zoneamento estabelece áreas diferenciadas de uso e ocupação do solo, visando dar a
cada região a utilização mais adequada, seguindo as determinações do maerozoneamento.
Art. 107- A delimitação das zonas do Zoneamento, bem como os parâmetros de uso e ocupação
do solo através de índices urbanísticos serão definidos na Lei de Zoneamento/Parcelamento, Uso
e Ocupação do Solo Urbano.
Art. 108- Fica estipulado o prazo de 120 (cento e vinte) dias, para elaboração e aprovação da
Lei de Zoneamento/Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
CAPÍTULO H
Art. 109 - Fica instituído para promoção, planejamento, controle e gestão do desenvolvimento
urbano, os seguintes instrumentos de política urbana, conforme determina o Estatuto da Cidade:
I. Instrumentos de planejamento;
a) Plano plurianual;
d) Le i de perimetro urbano ;;
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ESTADO DO MARANHÃO
e) Legislação de zoneamento do uso e ocupação do solo urbano;
g) Consórcio Imobiliário;
h) Direito de Preempção;
i) Direito de Superfície;
m) licenciamento ambiental;
n) Tombamento;
o) Desapropriação;
b) Contribuição de melhoria;
V. Instrumentos jurídico-administrativos:
b) Conferência da Cidade;
SEÇÃO I
SUBSEÇÃO I
.,
4 _,
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MAR.I-\NHÃO
Art .. 110 - São passíveis de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, nos termos do
art. 182 da Constituição Federal, dos artigos 5° e 6° da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de
2001 - Estatuto da Cidade, os imóveis não edificados, subtilizados ou não utilizados, localizados
na Macrozona de Uso Urbano.
Art. 112 - Considera-se solo urbano não edificado os terrenos e glebas localizados na zona
urbana, quando o coeficiente de aproveitamento for igual a zero.
Art. 113 - Considera-se solo urbano não utilizado os terrenos ou glebas edificados localizados na
zona urbana, cuja área construída esteja desocupada há mais de cinco anos.
Art. 114 - Considera-se solo urbano subutilizado os terrenos ou glebas edificadas nos seguintes
casos:
Art. 116 - Os imóveis nas condições anteriores serão identificados e seus proprietários
notificados.
I1 Por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
pelo inciso C
44
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
Art. 119 - Os parcelamentos e edificações deverão ser iniciados no prazo máximo de dois anos a
contar da aprovação do projeto.
Art. 120 - As edificações não utilizadas deverão estar ocupadas no prazo máximo de um ano a
partir do recebimento da notificação.
Art. 121 -Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, poderá ser prevista a
conclusão em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento
como um todo.
Art. 122 - A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da·
notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas neste
item, sem interrupção de quaisquer prazos.
Art, 123 - Os imóveis identificados como não edificados ou subutilizados não poderão sofrer
parcelamento sem que esteja condicionado à aprovação de projeto de ocupação.
SUBSEÇÃO li
Art. 124 - Em caso de descumprimento das etapas e dos prazos estabelecidos pelo item
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, o Município aplicará alíquotas progressivas
do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano- IPW, majoradas anualmente, pelo
prazo de 05 (cinco) anos consecutivos até que o proprietário cumpra com a obrigação de parcelar,
edificar ou utilizar, conforme o caso.
§1° -Lei específica baseada no §1°, Artigo 7° do Estatuto da Cidade, estabelecerá a gradação
anual das alíquotas progressivas e a aplicação deste instituto.
§2° - Caso a obrigação de parcelar, edificar e utilizar não esteja atendida no prazo de 5 (cinco)
anos o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida
obrigação, garantida a aplicação da medida prevista a seguir.
Art. 125- Decorr\dos os 5 (cinco) anos de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo sem que o
proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, editlcação e utilização, o Município
poderá proceder a desapropriação do imóvel com pagamento em títulos da dívida pública.
45
~
A
I> ..,
t ESTADO DO MARANHÃO
' § 1o -Os títulos da dívida pública serão resgatados no prazo de até dez anos, em prestações
'• anuais, iguais e sucessiva.s, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por
cento ao ano .
• função de obras realizadas pelo Poder Público na área onde o mesmo se localiza após
a notificação prevista;
'
I TI. Não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.
•
•• § ~o - Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos .
•
~
§ 4° - O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco
anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.
•• § 5° - O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou por
meio de alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nestes casos, o devido procedimento
t • li citatório .
§ 6° - Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos do item anterior as mesmas
•• SUBSEÇÃOill
•
I
I
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
• Art. 126 - Lei municipal específica, baseada neste PHmo Diretor} poderá autorizar o proprietário
çle imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura
••'
pública, o direito de construir, previsto neste diploma legal, ou em legislação urbanística, dele
decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:
•t I.
li.
Implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
•'
ambiental, paisagístico ou social;
•
[I
~·
III. Realização de programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas
por população de baixa renda e habitação de interesse social.
SUBSEÇÃO IV
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 12i - O direito ele superfície poderá ser exercido em todo o território municipaL nos termos
dos artigos 21, 22, 23 e 24 da Lei Federal n° 10.257, de lO de julho de 200 l -Estatuto da Cidade
e das demais disposições da Lei n') 10.406, de to ele janeiro de 2002- Código Civil. .
§ 1" - O Poder Pi1blico poderá exercer o direito de superticie em áreas particulares onde haja
carência de equipamentos públicos e comunitários.
§ 21) - O Poder Público poderá utilizar o direito de superfície em caráter transitório para a
remoção temporária de moradores de núcleos habitacionais de baixa renda, durante o período
necessário para as obras de urbanização.
Art. 128 - O Poder Público poderá conceder onerosamente o direito de superfície do solo,
subsolo ou espaço aéreo nas áreas públicas integrantes de seu patrimônio para tlns de exploração
por parte de concessionárias de serviços públicos.
Art. 129 - O proprietário de terreno poderá conceder ao Município. por meio de sua
Administração Direta e Indireta, o direito de supert1cie, nos termos da legislação em vtgor,
objetivando a .implementação de diretrizes constantes desta lei.
SUBSEÇÃO V
' )
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO- DIREITO DE PREFERÊNCIA
Art. 130- O Poder Público municipal poderá exercer o direito de preempção para aquisição de
imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme o disposto nos artigos 25,
26 e 27 da Lei Federal n° 1O. 25 7, de 1O de julho de 2001 - Estatuto da Cidade ..
§ 1o - Lei municipal delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção na Macro zona de
Uso Urbano e fixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano
após o decurso do prazo inicial de vigência.
Art. l3l - O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas
para:
47
.
" -~
Parágrafo Único - Lei municipal prevista no § 1o do Art. - 132, desta Lei deverá enquadrar cada
área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas por este
artigo .
Art. 132 - O Poder Executivo municipal deverá notificar o proprietário do imóvel localizado em
área delimitada para o exercício do direito de preferência, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a
partir do início da vigência da lei que a delimitou.
Art. 133 - O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel para que o Município,
no prazo máximo de 30 (trinta) Elias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo.
§ 1°- À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por terceiro
interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de .
validade.
§ so - Ocorrida a hipótese prevista no §4°, o Município poderá adquirir o imóvel pelo valor da
base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior
àquele.
SUBSEÇÃO VI
48
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
Art. 134 - Lei municipal ·específica regulamentará a outorga onerosa do direito de construir e a
alteração de uso do solo mediante contrapartida do beneficiário, e indicará as áreas do município
em que poderá ser exercida e as condições a serem observadas, determinando, dentre outras
especificações e requisitos:
Art. 135 - Para efeito de aplicação do disposto no artigo, em conformidade com a disposição
expressa nos Parágrafos 2Q e 3Qdo Art. 28 da Lei nQ 10.257/01, fica estabelecido o coeficiente de
aproveitamento básico igual a 1 (um) e o limite máximo igual a 3 (três) para toda a área urbana
do município.
SUBSEÇÃOVll
' )
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
§ l'' - Para os fi ns do di sposto no cupur, considera-se empreendime nto de impacto aquele que,
público ou privadG, possa cau sar impach) no am bi ente na tura l o u co nstrlliclo, sobreca rga na
cap<Kidade de atendime nto da infra-estrutu ra basic a ou ter repercussão ambiental significati va.
~ 2" - S8n considerados empreendime ntns de imp<lCto par:1 o::; fins elo clispo~to nc1 u tpul desk
~lrti ,':!o aqueles
que
49
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ESTADO DO MARANHÃO
I- Sejam localizados em áreas com mais de 1,O ha (um hectare):
JI1- Requeiram, por sua nah1reza ou condições, anMise ou tratamento específico por
patie do Poder Público municipal, conforme dispuser a legislação de uso e ocupação
do solo:
V- Supermercados e congêneres;
IX - Estádios esportivos:
X - Cemitérios e necrotérios:
XI · Matadouros e abatedouros;
Art. 138 - O Estudo de Impacto ele Vizinhança - EIV deverá considerar o sistema de transportes,
o meio ambiente, a infra-estnrmra básica, a estrutura sócio-econômica e os padrões fi.mcionais e
urbanisticos ele vizinhança, além de contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e em
suas proximidades, incluindo a análise, dentre outros, das seguintes questões ..
50
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V- Geração de tráfego e demanda por transporte público ;
VIII- Impacto sobre a habitação e sobre as atividades elos moradores e elos usu~rios da
área de intervenção;
Parágrafo Único - O órgão competente do Poder Executivo Municipal poderá exigir requisitos
adicionais, em face das peculiaridades do empreendimento ou da atividade, bem como das
características específicas ela área , desde que tecnicamente justificada.
Art. 139 - O Poder Executivo, baseado no Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, poderá negar"
autorização para a realização do empreendimento ou exigir do empreendedor, às suas expensas,
as medida:; atenuadoras e compensatórias relativas aos impactos previsíveis decorrentes da
implantação da atividade.
§ 1''- O Poder Executivo, para eliminar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo
empreendimento, deverá exigir a adoção elas alterações e complementações necessárias ao projeto
como condição de sua aprovação, bem como a execução de melhorias na infra-estnrtura urbana e
nos equipamentos comunitários, tais como:
IV- Proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem incômodos
da atividade:
\1 - Cot<1S ele emprego e cursos de capacitação profi ssi ona L entre outros:
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ESTADO DO MARANHÃO
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~ , \. ,l~"-~.1\•. l\...1.0 prev istas no ~ l o deverâ1) ser pwporcionais ao pone e ao impacto elo
empreendimento.
§ 3"- As m~dicla& compensatórias adicionais indicadas pdo órgão competente deverão ser
proporcioPais ao impacto gerado pdo empreendimento.
§ 4"- A aprovação elo empreendimento tkará condicionada à assinatura de termo ele compromisso
pelo interessado, por meio do qual esse se comprometa a arcar integralmente com as ·despesas
relativas ils obras e aos serv.iços necess~hios à minimizn ção dos impactos decorrentes da
implantação do empreendimento e demais exigências apontad as pelo Poder Executivo, antes da
finalização elo empreendimento.
Art. 140- A elaboração do EIV não substituí o licenciamento ambiental requerido nos termos da
legislação ambiental .
Art. 141 -Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV e do Relatório de Impacto de
Vizinhança - RlV, que ficarão disponhreis para consulta. no órgão municipal competente, por
qualquer interessado.
§ 1''- Serão fornecidas cópias do EIV/RIV quando solicitadas pelos moradores da área afetada ou
por suas associações .
§ 2u ·O órgão responsavel pela análise doEI\' realizará audiência pública, na forma da lei.
A.rt. 142 - Os projetos de empreendimentos de impacto serão analisados pelo órgão municipal
competente no que consiste à legislação urbanística e em seguida, os respectivos EIVs.
SUBSEÇÃO VIII
DASOPERAÇÕESURBANASCONSORCIADAS
Art. 143 - As Operações Urbanas Consorciadas são o conjunto de medidas coordenadas pelo
Município com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores
privados, representados no Conselho Gestor da Operação, com o objetivo de alcançar
transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental, notadamente
ampliando os espaços públicos, organizando o transporte coletivo, implantando programas
habitacionais de interesse social e de melhorias de infra-estrutura e sistema viário, num
determinado perímetro.
§ 1o - Cada operação urbana consorciada será criada por lei específica de acordo com as
disposições dos artigos 32 a 34 da Lei Federal n° l 0.257, de lO de Julho de 200 l - Estatuto da
Cidade.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
§ 2° - A lei que criar a operação urbana definirá a área de sua ocorrência com pelo menos 6 meses
antes do seu início.
SEÇÃOll
SUBSEÇÃO I
Art. 144- Conceituam-se como ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) as áreas ocupadas por
assentamentos urbanos consolidados e irregulares de baixa renda, assim como, as áreas
desocupadas que possam receber empreendimentos imobiliários de interesse social, de caráter
público ou privado, assim definidas por Decreto do Executivo.
Art. 145 - Fica o Poder Executivo autorizado a delimitar Zonas Especiais de Interesse Social
(ZEIS) mediante Decreto, a regularizar os assentamentos em ZEIS, bem como os parcelamentos
irregulares, ou parte deles, cujas ocupações sejam tecnicamente consideradas como consolidadas
e irreversíveis, e tenham ocorrido até a data da publicação desta lei,
Art. 146- Ficam identificadas como ZEIS àquelas atendam as definições do Art. 136 deste Plano
Diretor.
Art. 147- Fica vedada a aquisição de mais de um lote ou unidades habitacionais por pessoa em
ZEIS.
Art. 148 - Não será objeto de regularização em ZEIS os imóveis que, total ou parcialmente,
conforme constatação expressa em laudo técnico elaborad~ pelo órgão competente da
Municipalidade, apresente as seguintes características:
!1. Tenham sido executados em áreas onde a poluição impeça condições sanitárias
suportáveis, até a eliminação dos agentes poluentes.
SUBSEÇ.:\.0 H
I
I. Permitir a alienação de direitos reais de uso de frações do terreno cedido mediante regime
~ competente, coma finalidade de obter recursos para execução dos objetivos da cessão,
•
~
inclusive para construção de edificações que pertencerão, no todo ou em parte ao
cessionário;
~
li. Permitir a hipoteca do direito real de uso de frações do terreno cedido, mediante regime
~ competente, e de benfeitorias eventualmente aderidas, com as finalidades referidas no
•• inciso anterior;
•
~
micro-empresas, cooperativas e associações de pequenos produtores e de outros
segmentos da economia brasileira que precisem ser: incrementados.
~
•• SUBSEÇÃO III
•
••
. 54
~
~-
~
~
~ PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
~ ESTADO DO MARANHÃO
~ Art. 153 - Aquele que, até 30 de junho de 2001 , possuiu como seu por cinco anos,
•• ininterrurtamente e sem oposição, até duzentos e cinqüenta metros quadrados de imóvel público
municipal situado em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, tem o direito,
• nos termos da lei, à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da
posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel
·-- urbano ou rural .
•• § 1Q- A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma gratuita
~
• ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2Q - O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário
••
.
mais de uma vez .
- § 3!! - Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na posse
de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
t
•• § 4° - O direito de concessão de uso especial para .fins de moradia é transferível por ato
inter vivos ou causa mortis.
t
t Art. 154- O direito de concessão de uso especial para garantia se extingue:
••'
concessão;
II. se o concessionário, no caso de concessão para fins de moradia, adquirir a
propriedade ou a concessão de uso de outro imóvel urbano ou rural .
'• Art. 155- Nos imóveis de que trata o artigo anterior, com mais de duzentos e cinqüenta metros
quadrados, que, até 30 de junho de 2001, estavam ocupados por população de baixa renda para
•• sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar
os terrenos ocupados por possuidor, a concessão de uso especial para fins de moradia serâ
~
• conferida de forma coletiva, desde que os possuidores ) não sejam proprietários ou
concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
t TÍTULO V
a~
CAPITULO I
•.,
DOS OBJETIVOS DA GESTÃO DEMOCRA.TICA
~'
Art. 157 - A gestão urbana cons iste no processo democrático, participativo e transparente de
•• negociaçfío, decisão, co-responsabi lização, ação e controle social, envo lve ndo os Poderes
55
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
Executivo, Legislativo e a sociedade civil, em conformidade com as determinações do Plano
Diretor e dos demais instrumentos de política urbana e de planejamento e gestão municipal.
CAPITULOU
Art. 160- No âmbito da estrutura administrativa municipal será criada e designada uma Unidade
de Planejamento a nível de secretaria ou departamento, que terá como finalidade desenvolver e
acompanhar a implantação, complementação e revisão dos planos, programas e projetos setoriais
e distritais, conforme parâmetros definidos em conjunto com o Conselho de Desenvolvimento
Municipal.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO lVIARANHÃO
Art. 161- O Sistema de Planejamento e Gestão Urbana compreende os órgãos da Prefeitura e os
canais de participação da sociedade na formulação de estratégias de gestão municipal da política
urbana, orientando-se pelos seguintes princípios:
SEÇÃO I
Art. 164 - O Conselho de Desenvolvimento Municipal - CDM é o órgão colegiado que reúne
representantes do poder público e da sociedade civil, permanente e deliberativo, com as seguintes
atribuições:
,
•
•
•~
,, PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
I- Analisar, debater, deliberar e participar dos processos de eiaboração e revisão do
t Plano Diretor de Zé Doca, da Lei de Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo e
t outras regularizações urbanísticas;
t
II - Analisar e deliberar sobre as propostas de detalhamento, Leis e demais
l instrumentos de implementação do Plano Diretor do Município de Zé Doca e da
t política urbana;
l
III - Analisar as propostas do Plano Plurianual (PP A) e da Lei Orçamentária Anual
• (LOA) quanto aos recursos consignados para execução das estratégias
•• estabelecidas no Plano Diretor e propor mudanças para atender sua execução;
•
t VI - Promover ajustes e mudanças nas estratégias e prioridades do Plano Diretor do
Município de Zé Doca, projetos e programas da política urbana, segundo os
~
~
•• VII -
resultados do controle, avaliação e acompanhamento;
•• ambiental e habitação;
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VIII - Convocar, organizar e coordenar conferências e assembléias territoriais;
Parágrafo Único - No exercício de suas atribuições, o CDM poderá solicitar informações ao~
órgãos da Prefeitura e convocar, quando neçessário, amtoridades administrativas · da
t
municipalidade para prestar informações e esclarecimentos nas sessões de controle,
acompanhamento e avaliação da gestão do Plano Diretor do l\!Iunicípio de Zé Doca.
Art. 165- O CDM é parte integrante do Sistema Nacional de Conselhos de Cidades e do Sistema
Municipal de Planejamento e será composto por 20 (vinte) membros de acordo com as seguintes
proporções:
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ESTADO DO MARANHÃO
d) 10% - entidades da área profissional, acadêmica e de pesquisa;
~
•
•r- CAPÍTULO DI
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possam ser definidas ações estratégicas da administração;
Art. h O Poder Executivo deverá implantar dentro do prazo de 18 (dezoito) meses e manter
atualizado, permanentemente, o Sistema de Informações Municipais- SIM, contendo os dados
sociais, culturais, econômicos, fiminceiros, patrimoniais, administrativos, físico-territoriais,
inclusive cartográficos, ambientais, imobiliários e outros de relevante interesse para o Município;
Art. 168- O SIM deve atender aos princípios da simplificação, economicidade, eficácia, clareza,
precisão e segurança, evitando-se a duplicação de meios e instrumentos para fins idênticos.
CAPÍTULO V
Art. 170 - Fica assegurada a participação popular em todas as fases do processo de formulação,
implementação, gestão, fiscalização e controle social da polí~ica urbana, através dos seguintes
órgãos e instrumentos: ·
SEÇÃO I
Art. 171- A Conferência Municipal de Política Urbana será realizada ordinariamente a cada dois
anos, podendo participar qualquer cidadão zédoquense.
CAPÍTULO VI
Art. 172- O Plano Diretor do Município de Zé Doca será revisto a cada 6 (seis) anos ou sempre
que mudanças significativas na evolução urbana o recomendarem:
§ 2" - A revisão será coordenada tecnicamente pela Unid ade de Planejamento, a quem caberá
presidir o processo e co nstituir comissão especial para revisão do Plano Diretor.
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•t PREFEITURA MUNICIPAL DE ZE DOCA
ESTADO DO MARANHÃO
,• § 3° - A Comissão Especial a que se refere o parágrafo anterior deverá articular junto aos demais
órgãos da Prefeitura de Zé Doca a participação das diversas áreas técnicas setoriais para produção
• de estudos e propostas para revisão do Plano Diretor de Zé Doca, de forma a garantir o
• cumprimento de uma pauta de debates, capacitações, escutas sobre todas as temáticas que
•
•
compõem o conjunto do Plano Diretor, como processo democrático obrigatório de construção de
proposições, em consonância com as normas estabelecidas pelo Estatuto da Cidade e
Constituição Federal.
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•• § 4° - O processo de revisão do Plano Diretor do Município de Zé Doca compreenderá a
execução de atividades técnicas voltadas para a produção de estudos, diagnósticos e formulação
de propostas e atividades estruturadas para a sua discussão com a sociedade .
•
• Art. 173 - A proposta de revisão do Plano Diretor será submetida à discussão em Conferência
•
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Municipal convocada especialmente para esse fim, com ampla participação dos segmentos
governamentais e da sociedade civil.
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~ § zo - O documento resultado das deliberações desta conferência será sistematizado na forma de
projeto de lei e encaminhado para apreciação e deliberação da Câmara Municipal de Vereadores.
t TÍTULO VI
t
t DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Art. 174- O Poder Público Municipal promoverá edição popular desta Le~ disponibilizando-a no
endereço eletrônico da Prefeitura Municipal, no pr~o máxim~ de 90 (noventa) dias após à
publicação.
~ Parágrafo único- O poder Público Municipal, deverá disponibilizar dentro de 60 (trinta) dias
~
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após a publicação desta lei, endereço eletrônico para a Prefeitura Municipal de Zé Doca.
Art. 175 - Os Conselhos Municipais referidos nesta Lei e aqueles já existentes deverão ser
instalados e adequarem-se às exigências expressas nesta lei, no prazo máximo de 180 (cento e
Art. 176- Os Código de Obras, o Código de Posturas e a Le1 de Perímetro Urbano deverão ser
revisados, com encaminhamento ao Legislativo Municipal no prazo máximo de 6 (seis) meses
após a publicação desta lei.
Art. 177 - Os demais instrumentos de política instituídos por esta Lei Municipal deverão ser
regulamentados no prazo máximo de um ano e meio após a publicação desta lei .
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parágrafo único, do Art. 22 deverá ser elaborado no prazo m~--<imo de um ano após a publicação
desta lei.
• Art. 180- Fazem parte desta lei os seguintes anexos relatório das sugestões feitas pela população
• nas reuniões comunitárias realizadas com a finalidade de instruir a elaboração deste Plano
Diretor;
•
• Art. 181 - Permanecem válidas as leis municipais vigentes, na parte que não colidir com este
Plano Diretor, até que sejam revisadas ou implementadas novas leis sobre a matéria.
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