Atividade de Gestão de Pessoas
Atividade de Gestão de Pessoas
Atividade de Gestão de Pessoas
1. INTRODUÇÃO
É nesse contexto que entra a gestão estratégica de pessoas que, alinhada aos
objetivos e metas da organização, se preocupa com o perfil e com o quantitativo adequados
ao quadro de pessoal, para realizar as atividades que lhe são atribuídas, garantindo o
desempenho esperado.
O desempenho diz respeito não só à organização, mas também às pessoas que nela
atuam. O planejamento estratégico da organização, em que são definidas as diretrizes para
desempenho, é desdobrado nos diversos níveis organizacionais até o individual. O modelo
de gestão estratégica de pessoas inclui a definição dos perfis profissionais e da quantidade
de pessoas com tais perfis, necessários para atuar na organização. Além disso, abrange o
estabelecimento de uma política que oferecerá o respaldo adequado para a sustentabilidade
da gestão.
Para a implementação da gestão estratégica de pessoas, novas atividades,
mecanismos e instrumentos deverão ser incluídos no escopo de ação e atuação da área de
gestão de pessoas. Para efeito da percepção da real dimensão do que denominamos de
gestão estratégica de pessoas e do esforço a ser empreendido para a implantação dessas
mudanças, são apresentadas, a seguir, de forma sucinta, as principais características
desses mecanismos e instrumentos.
3. DESENVOLVIMENTO
O modelo de gestão estratégica de pessoas inclui a definição dos perfis profissionais
e da quantidade de pessoas com tais perfis, necessários para atuar na organização. Além
disso, abrange o estabelecimento de uma política que oferecerá o respaldo adequado para
a sustentabilidade da gestão. Essa política deverá contemplar os aspectos relativos ao
recrutamento de pessoal, à estratégia de desenvolvimento profissional e pessoal, à
estratégia de realocação e redistribuição do pessoal, à avaliação de desempenho, à
estrutura de carreira, à remuneração e aos incentivos, entre outros. Cabe ressaltar que a
definição dessas políticas não se restringe ao estabelecimento de regras aleatórias para
cada tema. Elas devem ser integradas de modo a imprimir consistência e coerência. Tal
integração deve se basear em um conjunto básico de premissas a serem utilizadas como
diretriz para o enunciado de todas as definições incluídas no conjunto de políticas de gestão
de pessoas.
Os principais aspectos a serem contemplados por essa política incluem:
• A definição de critérios para o recrutamento de pessoal, baseado nas competências
necessárias à organização;
• O estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento profissional e pessoal que
possibilite o aprimoramento contínuo do quadro de pessoal;
• A estruturação da avaliação do desempenho que permita, além da vinculação à
progressão do funcionário, a identificação das necessidades de capacitação;
• A definição de critérios para a criação de carreiras que estimulem o desenvolvimento
profissional e o desempenho;
• O estabelecimento de uma estratégia de realocação e de redistribuição de funcionários
que seja compatível com os perfis e quantitativos necessários à organização.
É nesse contexto que entra a gestão estratégica de pessoas que, alinhada aos
objetivos e metas da organização, se preocupa com o perfil e com o quantitativo adequados
ao quadro de pessoal, para realizar as atividades que lhe são atribuídas, garantindo o
desempenho esperado.
A premissa do desempenho e do alcance dos resultados esperados implica uma
série de mudanças na forma de agir do atual ‘departamento de pessoal’, por meio de um
modelo de gestão estratégica de pessoas, trans- formando-o em uma área de ‘gestão
estratégica de pessoas’.
4. CONCLUSÃO
Gestão estratégica de pessoas implica que a organização compartilhe a ideia de que
a gestão de pessoas e tudo o que lhe seja afeto sejam elementos considerados
efetivamente nas decisões da alta administração. Peca-se pela redução, mas no intuito de
que isso favoreça o início de um processo de compreensão da mensagem, que as pessoas
sejam uma variável sempre posta entre as categorias centrais de decisão e considerada
política de Estado. Isso remete à ideia de reconhecer as pessoas como elemento central na
organização. Em que pese a aparente obviedade disso, impõe-se ao gestor buscar
compreender a dinâmica que exclui as pessoas dessa posição central, ou seja, os motivos
pelos quais essa diretriz não se efetiva.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS