Módulo 2 (Roma) Historia A 10
Módulo 2 (Roma) Historia A 10
Módulo 2 (Roma) Historia A 10
Pg. 20-26
•O Papa assegura, com toda a hierarquia da Igreja, o papel da Igreja na vida espiritual, na sociedade,
na cultura e também na vida política do ocidente europeu
• A Igreja Cristã Romana, e a sua hierarquia, desde os cardeais aos crentes laicos, obedece à
autoridade do Papa que é o chefe da Igreja
O Papa detinha:
No clero distinguia-se:
• o clero secular, que vivia numa paróquia ou bispado (curas ou vigários dirigidos por um bispo na
diocese);
• o clero regular, que vivia num mosteiro, geralmente separado do mundo, e que seguia uma regra.
No século XII e XIII, a Igreja inicia uma reforma interna e uma ação externa com vista a uma maior
disciplina e controlo dos abusos e ameaças externas à sua influência:
• Tomou medidas para controlar os abusos do clero, estabeleceu a eleição do Papa pelos cardeais
(Gregório VII – reforma gregoriana)
• Assumiu uma posição agressiva face aos heréticos (apoiantes de heresias ou de desvios à doutrina
da
Igreja)
• Incentivou a luta contra os infiéis do Islão, através das cruzadas
As cruzadas foram expedições militares e deram aos cristãos uma razão acrescida para a união na
Guerra Santa:
Pg.29-41
A Expansão Agrária
No século XIII a terra deixou de ser a principal fonte de rendimento dos proprietários pois agora
havia excedentes que precisavam ser escoados para o mercado.
Isso não só permitiu um maior rendimento económico, como retirou os produtos do “nível de
subsistência” em que até aí se encontravam, passando dessa forma a contribuir para uma maior
dinamização do comércio e da economia.
Algumas cidades medievais animavam-se em determinadas épocas do ano, devido às feiras
internacionais.
Mas era nos mercados agrícolas que a vida económica se estabelecia, criando uma ligação contínua
entre a cidade e o campo. Com uma regularidade semanal ou mensal, era ali que se comercializavam
os produtos da terra.
As necessidades cada vez maiores da população urbana representava para o camponês um mercado
onde podia vender os seus excedentes.
Com a venda dos produtos, o campo começava a integrar-se nos circuitos comerciais.
Produtos como: cereais, vinho, queijo, lã, linho, couros, peles, resinas e madeiras, davam aos
almocreves (atuavam como intermediários nas ligações cidade-campo, a possibilidade de fazer as
trocas necessárias desde os produtos alimentares aos produtos manufaturados, onde fossem mais
necessários).
A criação de regulamentação dos mercados, punia severamente quem vendesse fora do horário
regulamentar ou pelo caminho, bem como se açambarcar ou aumentasse exageradamente o custo
dos produtos.
Era uma preocupação das autoridades urbanas, fazer cumprir a lei, pois era necessário que as
mercadorias chegassem ao seu destino, para que houvesse eficácia no abastecimento.
A pouco e pouco a natural rede de trocas foi-se alargando a circuitos mais vastos e n
ao tardou que um intenso comércio regional reanimasse as estradas e os rios europeus
estabelecendo ligações mais sólidas entre a produção e o consumo.
Surgiram então, as feiras, primeiro de uma forma ocasional de mercadores itinerantes, depois, com
o crescente volume de comércio, tornaram-se periódicas (anuais), associando-se por vezes a
festividades religiosas.
Como se mostravam um fator de desenvolvimento económico, os reis começaram a perceber que
seria melhor se incentivassem a sua realização,e, por essa razão, surgiram as cartas de feira, que
consagraram direitos e deveres aos feirantes.
O renascimento urbano dinamizou toda a vida económica que passou a orientar-se para o mercado
e para o lucro, que levou à afirmação de uma economia monetária.
O comércio externo dos séculos XI, XII e XIII, devido a uma sólida rede comercial passa então a cobrir
a Europa, apoiada em três polos: Norte, Flamengo e Alemão; o sul italiano; uma zona intermédia a
funcionar como polo de ligação norte-sul: Champagne.
As cidades Italianas
No mediterrâneo o destaque vai para as cidades de Veneza, Génova, Pisa e Amalfi. Para além de
estabelecerem relações comerciais com o resto da Europa faziam permutas com a Síria, Bizâncio e
Egito e ainda com as rotas do Oriente.
Da Ásia chegam ao território europeu, especiarias, produtos luxuosos e metais tornando o
Mediterrâneo um dos polos de maior atividade marítima. Às cidades italianas juntam-se também
Marselha e Barcelona.
Com o recuo mulçumano em 1905, o mediterrâneo abriu novas possibilidades comerciais às cidades
italianas.
Embora inimigas e rivais, retomam as rotas comerciais antigas em direção à Ásia e ao longínquo
Oriente. Dali chegam especiarias, tecidos, pérolas, pedras preciosas e sedas raras.
A circulação das moedas de ouro, desenvolveram a atividade financeira.
A Flandres
As cidades manufatureiras como Grand, Ypres, Bruges, Donai da região da Flandres, acresce uma
prosperidade industrial, que tem o seu foco na lã e nos lanifícios, na altura produtos considerados de
luxo. Muito bem situada geograficamente, ali eram atraídos mercadores de toda a Europa.
Como um centro de confluência e redistribuição de comércio europeu, Bruges era uma das cidades
mais prósperas.
O comércio da Hansa
Construída no século XIII, a Liga Hanseática, tinha como objetivo assegurar o monopólio de
comércio dos mares do Norte e Báltico. Protegia os comerciantes de uma determinada região e
defendia os seus interesses, consagrando mais de 90 cidades do norte da Europa.
Transacionava cereais da Prússia e Polónioa; peles, gordura, madeira e peixe seco da Rússia e
Noruega; Realizavam também fretes marírimos.
As Feiras de Champagne
Viajar com dinheiro na Idade Média, era perigoso e por essa razâo ciraram-se as primeiras
modalidades de pagamentos em papel.
A igreja que condenava o lucro e o comércio de dinheiro, não ficou muito satisfeita, mas os
banqueiros e os mercadores acabaram por ver legitimados no século XII, os seus lucros, bem como
reconhecida a sua importância social.
Pg 52-61
● Em 711 mulçumanos vindos do Norte de África invadiram a P.I ocupada naquele tempo pelos
Visigodos que se haviam convertido ao cristianismo.
● Os avanços e recuos dos cristãos levaram à formação de reinos cristãos independentes: Leão,
Castela, Navarra, Aragão, Galiza e Catalunha.
Continuação…
● O Tratado de Badajoz foi assinado em 1267 e reconheceu Silves como território português
● Em 1297 assinou-se o Tratado de Alcanises e por ele se restabelecia a paz, fixando-se os
limites fronteiriços entre os dois reinos.