Reforma Do Sistema de Educação em Moçambique
Reforma Do Sistema de Educação em Moçambique
Reforma Do Sistema de Educação em Moçambique
Discentes:
Diaselma Machone
Ester Fernando L. Mundai
Elsa João Nhamazi
Fernando Júlio
Inês Alfredo Malfez
Docente:
Msc. Pedro Chichone
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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................3
1.1 Objetivos..........................................................................................................................4
1.2 Metodologia.....................................................................................................................4
2. Reforma do Sistema de Educação em Moçambique..............................................................5
2.1 Contextualização histórica...............................................................................................5
2.1.1 Reforma curricular no ensino básico......................................................................5
2.2 Conceitos gerais...............................................................................................................6
2.2.1 Reforma educativa..................................................................................................6
2.3 Evolução do Sistema de Educação em Moçambique......................................................6
2.3.1 A educação no período colonial.............................................................................7
2.3.1.1 As primeiras escolas em Moçambique.......................................................7
2.3.1.2 Ensino rudimentar.......................................................................................7
2.3.2 Ensino de adaptação/ missionário...........................................................................8
2.3.3 Ensino Oficial.........................................................................................................8
2.3.4 A Formação de Professores....................................................................................8
2.3.5 A educação em zonas libertadas no processo de luta armada de libertação (1964-
1974)................................................................................................................................9
2.3.6 A Educação no Período Pós-Independência, com particular atenção à Formação
do Sistema Nacional de Educação (SNE)......................................................................10
2.4. Finalidade da criação do Sistema Nacional da Educação em Moçambique.................11
2.5. Estruturação do Sistema Nacional de Educação Moçambique.....................................12
2.5.1. Ensino pré-escolar...............................................................................................12
2.5.2. Ensino escolar......................................................................................................12
2.5.2.1. O Ensino Geral........................................................................................12
2.5.2.2. Ensino Técnico-Profissional....................................................................13
2.5.2.3. Ensino superior........................................................................................14
2.5.3. Ensino extra-escolar.............................................................................................16
2.6. A importância da educação em vários contextos..........................................................16
2.7 Principais reformas no Sistema de Educação em Moçambique....................................18
2.8 Intercâmbio Moçambique-Brasil e uma visão mais ampla no setor de educação.........19
3. Conclusão.............................................................................................................................21
Referências bibliográficas........................................................................................................23
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1. Introdução
A educação é um processo que molda um individuo tanto como uma sociedade. Ela ocorre de
modo formal e informal.
Sempre o ensino foi permeado por escolhas políticas para a elaboração dos programas de
ensino e dos currículos nacionais como a psicopedagogia recomenda, porque é sempre o
papel do estado definir que tipo de cidadãos formados quer para o futuro do mesmo estado.
Moçambique como qualquer outro país passou por várias reformas curriculares e que no caso
específico, essas reformas foram consubstanciadas na lei 4/83; lei 6/92; e a lei 18/2018. Antes
da lei 4/83 sempre vigorou um modelo de ensino e curricular herdado do governo colonial
português até 1982. No entanto, essas reformas curriculares dos Subsistemas do ensino
moçambicano foram dando relevo a busca e o resgate dos aspectos da vida quotidiana, daí
que sejam um empreendimento de busca de relevância dos conteúdos e associadas as
estratégias de ensino e aprendizagem, modelos de ensino e paradigmas curriculares, que
depois passam a reger toda a organização do processo de ensino.
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1.1 Objetivos
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
1.2 Metodologia
Para este trabalho usou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, que segundo Gil,
(1991) citado por Silva & Metnezes (2001:21) “quando elaborada a partir de material já
publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com
material disponibilizado na Internet”.
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2. Reforma do Sistema de Educação em Moçambique
Interessa nesta nossa abordagem, o Ensino Geral especificamente o nível primário, aqui
entendido como Ensino Básico.
O nível primário é considerado no SNE como sendo aquele que “prepara os alunos para o
acesso no ensino secundário e compreende as sete primeiras classes que são subdivididas em
2 graus”. (Lei 9/92, p. 9).
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2.2 Conceitos gerais
“Reformar denota remoção e isso dá certa notoriedade perante a opinião pública e perante os
docentes [….] cria-se a sensação de movimento, geram-se expectativas, o que parece
provocar, por si mesmo, as mudanças se propõem reformas”. MOREIRA (1999, p.31)
Nesta frase, pode-se considerar no âmbito desta análise um aspecto importante de que a
reforma curricular ou a reforma educativa denota uma remoção das práticas que
anteriormente eram vigentes e que esse processo cria no público-alvo um conjunto de
expectativas.
A instituição escola tem uma história no País: já nesse passado recente o ensino básico teve
sucessivas reformulações, as quais, apesar duma radical transformação inicial logo após a
independência, de certo modo, persiste, influenciando a dinâmica política, económica, e
cultural no quotidiano da sociedade moçambicana. Portanto, o recurso à história tem por
finalidade referir, resumidamente:
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A Educação no Período Colonial, com ênfase na Formação de Professores;
A Educação em zonas libertadas no Processo de Luta Armada de Libertação (1964-
1974); e
A Educação no Período Pós-Independência, com particular atenção à Formação do
Sistema Nacional de Educação (SNE) e a actualidade.
O sistema da educação colonial era organizado em dois sistemas de ensino distintos, o Ensino
Oficial que era destinado aos filhos dos colonos ou assimilados, que predominava nas vilas e
cidades; o Ensino Rudimentar que se destinava aos chamados “indígenas” os nativos, e este
desenvolvia-se nas zonas rurais (campo), em escolas das missões, controladas pela igreja.
Para fazer face à dinâmica das mudanças nas relações sociais e comerciais emergentes, o
governo colonial passou a regulamentar o ensino para indígenas nas colónias. Com a
regulamentação de 30 de Novembro de 1869, a instrução primária passou a compreender o 1º
e o 2º graus, cada um com duas classes, 1ª e 2ª classes, e 3ª e 4ª classes, respectivamente.
Em Maio de 1930 pelo Diploma Legislativo número 238, o Estado Novo definiu duas
categorias de escolas: a primeira, das escolas das missões católicas romanas, para
ministrarem a instrução primária rudimentar aos africanos. Foi, então, instituído o ensino
normal indígena, com a finalidade de “habilitar professores indígenas para as escolas
rudimentares”. A primeira Escola de Preparação de Professores Primários Indígenas foi
inaugurada nesse ano de 1930, com 73 candidatos inscritos.
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2.3.2 Ensino de adaptação/ missionário
Em 1941, todo o ensino rudimentar para africanos passou a ser da inteira responsabilidade
dos missionários. Esse sistema escolar passou a designar-se de ensino de adaptação, ou
ensino missionário, depois de 1956.
A formação de professores foi-se estendendo a outros locais. De acordo com Boléo (1961:79)
apud Robate (2006), “a formação de professores para o ensino missionário tinha lugar em
Alvor, Magude, Homoíne, Dondo, Boroma, Quelimane, Alto-Molócuè, Marere, S. Pedro de
Chiúre e Vila Cabral”.
A partir de 1964, passou-se a contar com três tipos de professores: o monitor, com três meses
de formação pedagógica, após o ensino primário, para trabalhar nas escolas missionárias. Era
o professor com a mais baixa habilitação profissional; o professor do posto, formado na
Escola de Habilitação de Professores de Posto Escolar, para leccionar em escolas de ‘posto
escolar’, nas zonas rurais e periferias urbanas; e o professor formado pelo Magistério
Primário, com o ensino secundário geral completo, para ensinar às crianças europeias e às dos
assimilados, nas escolas primárias oficiais, e particulares.
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rudimentares, para uns; oficiais e particulares, para outros estas seguiam os mesmos
programas que os das escolas da metrópole.
Os responsáveis pelo ensino das crianças e também dos jovens e adultos enfrentavam, não só
dificuldades várias, próprias do momento de luta, mas igualmente dificuldades particulares
em suas práticas de ‘sala de aula’, em relação ao que sabiam e o que estava em processo de
mudança, expresso nos programas de ensino vigentes. Essas dificuldades deviam-se ao baixo
nível de sua escolaridade e por não terem formação para a tarefa inesperada, mas inadiável.
Por isso, nesse leque de circunstâncias, as concepções sobre escola, ensino, língua e
linguagem adquiridas das escolas coloniais dificilmente teriam mudado, muito embora a
visão de si, como cidadão em constituição, e de mundo estivessem em movimento, em
processo de transformação política nesses jovens apostados em criar um novo homem numa
nação independente.
Com a libertação do País era urgente seguir uma nova política educacional centralizada,
como nas zonas libertadas que legitimasse o poder popular, que assegurasse uma mentalidade
nova e autonomia do povo.
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Garantir o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento do
país através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória;
Assegurar a todos os moçambicanos o acesso à formação profissional;
Formar cidadãos com uma sólida preparação científica, técnica, cultural e física e uma
elevada educação moral cívica e patriótica;
Formar o professor como educador e profissional consciente com profunda
preparação científica e pedagógica, capaz de educar os jovens e adultos;
Formar cientistas e especialistas devidamente qualificados que permitam o
desenvolvimento da produção e da investigação científica;
Desenvolver a sensibilidade estética e capacidade artística das crianças, jovens e
adultos, educando-os no amor pelas artes no gosto pelo belo.
O Sistema Educativo actual tem 3 subsistemas: ensino pré-escolar, ensino escolar e ensino
extra-escolar.
O Ensino Geral;
O Ensino Técnico-Profissional; e
O Ensino Superior.
a) Ensino Primário
O Ensino Primário público é gratuito e está dividido em dois graus: o Ensino Primário do 1º
grau (EP1, da 1ª à 5ª classe) e o Ensino Primário do 2º grau (EP2, 6ª e 7ª classes). Com a
introdução do novo currículo em 2004, este ensino foi estruturado em 3 ciclos de
aprendizagem numa perspectiva de oferecer um ensino básico de sete anos para todos: o 1º
ciclo (1ª e 2ª classes), o 2º ciclo (3ª à 5ª classe) e o 3º ciclo (6ª e 7ª classes). A idade oficial de
ingresso na 1ª classe é de seis anos, completados no ano de ingresso.
Depois de concluir o Ensino Primário, os alunos podem continuar os seus estudos no Ensino
Secundário Geral ou no Ensino Técnico-Profissional de nível básico.
O Ensino Secundário Geral tem dois ciclos: o primeiro compreende a 8ª, 9ª e 10ª classe.
Depois de completar este nível de ensino, o aluno pode continuar os seus estudos no segundo
ciclo do ensino geral (11ª e 12ª classes) que antecede a entrada no Ensino Superior.
O Ensino Secundário Geral não é gratuito, havendo cobrança de propinas. Não há exames de
admissão. Para responder à grande procura de lugares no ensino secundário, este nível de
ensino opera com turnos nocturnos, principalmente para os alunos mais velhos (com mais de
15 anos). Além disso, estão a surgir muitas escolas privadas neste nível de ensino,
particularmente nas cidades. Em 2011, estas escolas privadas eram frequentadas por 10% do
total de alunos do ensino secundário. Recentemente, o MINED introduziu um programa de
Ensino Secundário Geral à distância cuja cobertura é ainda limitada.
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2.5.2.2. Ensino Técnico-Profissional
O critério mínimo de ingresso é a conclusão da 7ª classe para o nível básico, e, para o nível
médio, a conclusão da 10ª classe do Ensino Secundário Geral ou do 3º ano do nível básico do
Ensino Técnico-Profissional. Este nível de educação não é gratuito, havendo cobrança de
propinas.O Ensino Técnico-Profissional está numa fase de reforma, com enfoque na
introdução de um sistema educativo modular, seja ao nível básico, seja ao nível médio, que
vai resultar em diferentes tipos de certificados.
I. Definição e classificação
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podendo-se classificar em lucrativas e não lucrativas e revestir a forma de associação,
fundação, sociedade comercial ou cooperativa.
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2.5.3. Ensino extra-escolar
Para além do Ensino geral, Ensino Técnico-Profissional e Ensino Superior, a Lei 6/92
considera o Ensino Especial, o Ensino Vocacional, o Ensino de Adultos, o Ensino à Distância
e a Formação dos Professores como modalidades especiais que, sendo parte integrante do
ensino escolar, regem-se por disposições especiais e podem envolver outros ministérios (por
exemplo o MMAS, no caso de Ensino Especial).
O ensino extra-escolar tem como objectivo permitir a cada indivíduo aumentar o seu
conhecimentos e desenvolver as suas potencialidades, em completo da formação escolar ou
em suprimento da sua carência.
a) Combate a pobreza
Quanto mais as pessoas estudarem, mais oportunidades terão no mercado de trabalho. Uma
pessoa que concluiu uma pós-graduação tem 422% mais chances de conseguir um emprego
do que quem não se alfabetizou. Quem estuda também ganha mais: o salário de um pós-
graduado é 544% maior do que aquele recebido pelos analfabetos.
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Uma boa Educação melhora a economia de um país. Os países que priorizam o ensino de
qualidade nas últimas décadas, como Coreia do Sul e Irlanda, registram um crescimento
econômico acima da média. O relatório da UNESCO mostrou que cada ano adicional de
escolaridade aumenta a média anual do Produto Interno Bruto em 0,37%.
Com melhores empregos e maior renda, os indivíduos podem consumir mais e dependem
menos de políticas públicas contra a pobreza. O aumento da taxa de emprego e do consumo
também se traduzem em mais impostos coletados pelo governo, o que resulta, em tese, em
melhorias sociais.
c) Promove a Saúde
Uma mãe que teve acesso à Educação de qualidade tem mais condições de cuidar da saúde de
seus filhos, pois é mais sensível a importância da prevenção, da vacinação e de hábitos de
higiene, além de saber como procurar tratamento quando necessário. O relatório da UNESCO
Monitoramento Global de Educação para Todos mostrou que uma criança cuja mãe sabe ler
tem 50% mais chances de sobreviver depois dos cinco anos de idade.
d) Diminui a violência
Está na Declaração Universal dos Direitos Humanos: é por meio do ensino e da educação que
se promove o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais.
Quando forma cidadãos mais conscientes dos impactos de nossas atividades sobre a natureza,
a Educação ajuda a preservar o meio ambiente, educando as pessoas para decisões
sustentáveis, que satisfazem as necessidades presentes sem prejudicar as gerações futuras.
g) Aumenta a felicidade
As pessoas que estudam mais também se dizem mais felizes do que aqueles que não
estudaram ou não puderam estudar. As pessoas que estudaram até o nível superior são maior
do que a satisfação das pessoas que pararam no Ensino Médio.
Além de formar cidadãos mais críticos e conscientes de seus direitos, a Educação também
colabora para que a sociedade cumpra seus deveres cívicos. Entre os jovens, o nível de
escolaridade também está relacionado à taxa da população que vota.
Uma boa Educação tem resultados abrangentes: contribui para o crescimento econômico do
país e para a promoção da igualdade social, mas seu impacto também é decisivo na vida de
cada um.
A Educação é muito mais que isso. A importância dos estudos é válida independente da
classe social. Em uma família de classe média, o acesso a cultura, a viagens e outros
elementos complementam aquilo que a escola oferece. Nas classes sociais mais baixas, que
geralmente possuem menos acesso a informações e oportunidades, a escola deve ser ainda
mais relevante.
Em termos estruturais, afirmamos que houve reforma em algo novo num determinado
processo. Para o currículo do Ensino Básico introduzido em 2004, constituíram reformas os
seguintes elementos:
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Ensino Básico integrado- constitui a articulação de conhecimentos em todas áreas de
conhecimento que compõem o currículo, conjugado com as atividades
extracurriculares;
O Currículo Local;
A distribuição de professores no 3º ciclo;
A promoção semi-automática; e
A introdução de novas disciplinas (Inglês, Educação Musical e Ofícios);
Recentemente em 2024, houve a descentralização na Educação, onde as Direções
Provinciais de Educação e Desenvolvimento Humano, passando a designar-se por
Direções Provinciais de Educação.
Com 9 milhões de habitantes, o Ceará é um dos estados de menor nível de renda do Brasil.
Não muito tempo atrás, o Ceará também tinha um dos resultados educacionais mais fracos do
país, mas o estado implementou reformas e programas que possibilitaram melhorar a
qualidade de sua educação muito mais rapidamente do que o resto do Brasil, alcançando
níveis de qualidade de educação comparáveis aos dos países desenvolvidos.
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melhoria do desenvolvimento da primeira infância. (LOUREIRO, NHAMPOSSA & EL-
KOGALI, 2023)
Perceberam também outros factores críticos que contribuíram para o desempenho do Ceará -
alguns dos quais já estão incluídos no Plano Estratégico de Educação de Moçambique e
apoiados por parceiros de cooperação em Moçambique, incluindo o Projeto MozLearning.
Estes incluem:
Estas actividades começaram a ser implementadas em todo o país, com o pacote de literacia
sido iniciado com um projecto-piloto financiado pela Finlândia.
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3. Conclusão
Desde a independência em 1975, o sistema educativo de Moçambique passou por várias fases
de desenvolvimento. Inicialmente, houve um esforço significativo para erradicar o
analfabetismo e expandir o acesso à educação básica. Com o tempo, o foco se ampliou para
incluir a educação secundária e superior, bem como a formação técnica e profissional. As
reformas mais recentes enfatizam a qualidade do ensino, a formação contínua de professores
e a modernização dos currículos para atender às necessidades do mercado de trabalho.
No que refere a finalidade do Sistema Nacional de Educação, este foi criado com o objecto de
proporcionar uma educação que promova o desenvolvimento integral dos indivíduos e
contribua para o progresso socioeconômico do país. Além de garantir o acesso universal à
educação básica, o sistema visa formar cidadãos conscientes, críticos e capacitados para
participar ativamente no desenvolvimento nacional. A educação é vista como um meio
fundamental para combater a pobreza e promover a igualdade social.
Quanto a estrutura do SNE, o sistema é composta por diversos níveis, desde a educação pré-
escolar até o ensino superior. Inclui a educação geral, técnica e profissional, bem como a
formação de adultos. A organização do sistema visa facilitar a progressão dos alunos através
dos diferentes níveis de ensino, garantindo uma base sólida de conhecimentos e
competências. A descentralização administrativa e a participação comunitária são elementos
chave na gestão do sistema educativo.
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instrumento vital para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Ela contribui
para a redução da pobreza, promove a saúde e bem-estar, e facilita a participação ativa dos
cidadãos na vida política e econômica do país. A educação também é fundamental para a
preservação da cultura e dos valores nacionais.
Assim, concluindo o presente trabalho, importa referir que a reforma do sistema de educação
em Moçambique é um processo contínuo e dinâmico, refletindo os desafios e as
oportunidades do contexto nacional e global. Apesar dos progressos significativos, ainda há
muito a ser feito para garantir que todos os moçambicanos tenham acesso a uma educação de
qualidade. A continuidade das reformas, a alocação adequada de recursos e a participação
ativa de todos os stakeholders são cruciais para o sucesso do sistema educativo. A educação
é, sem dúvida, um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável de Moçambique, e o
compromisso com sua melhoria deve ser uma prioridade constante.
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Referências bibliográficas
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