Introducao A Economia
Introducao A Economia
Introducao A Economia
Francisco G. da Siva
Cuiabá-MT
2010
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Designer Educacional
Lucia Helena Ventrusculo Possari - UFMT
Diagramação
Elizabeth Köck Carvalho Netto
Ilustrador
Hugo Leornador Leão Oliveira
Revisão
Alice Maria Teixeira de Sabóia
Projeto Gráfico
e-Tec/MEC
S5861
Silva, Francisco G. da.
Introdução à Economia/Francisco Gda Silva;
Curitiba: Instituto Federal-PR; Cuiabá UAB/UFMT 2010
73.: il. color; Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-61819-86-6
CDU - 330
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante:
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Tecnica Aberta
Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007, com objetivo
de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na modalidade a
distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Ministério da
Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas
técnicas estaduais e federais.
Ministério da Educação
Janeiro 2010
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
e-Tec Brasil
Sumário
UNIDADE 1 ..................................................................................................................... 11
UNIDADE 2 ........................................................................................................................27
UNIDADE 3 .......................................................................................................... 53
Glossário ........................................................................................................... 63
Prezado(a) estudante:
9
UNIDADE 1
Nesta aula você entenderá o que é economia, no que esta ciência se preocupa
e quais suas divisões. Qual a relação entre economia com outras ciências e
principalmente com você.
Definição: A Ciência Econômica é tratada como uma ciência social, porque ela
relata às três questões fundamentais, vinculadas as pessoas, que são:
©
O que produzir?
©
Como produzir?
©
Para quem produzir?
©
Ética
©
Filosofia
©
Direito
©
Antropologia
©
Psicologia
©
Sociologia
©
Política
Como as empresas exigem competências que em muitos casos não existem, logo
cargos vazios em são rotinas e perduram por algum tempo. Evidentemente a
ciência econômica trabalha esta situação para explicar, demonstrar e mensurar
salários, custos de produção, taxas de desemprego, PIB, arrecadação de
impostos, entre outras situações que serão vistas mais adiante.
Agentes:
© comportamento dos agentes econômicos.
Necessidades
Alimentação
? São aquelas Manutenção do Os produtos
fabricados pelas
Vestuário
? vinculadas ao serviço público.
empresas ou os
Habitação
? desejo ou serviços prestados
Transporte
? impulso. Obs.: algumas por empresas ou
Higiene
? profissões que pessoas físicas,
não produzem, são classificados
Destas mas ofertam quanto a sua
necessidades serviços, finalidade, por
exemplo:
primárias advogados,
Quanto à
aparecem dois padres, raridade:
fenômenos profissionais econômicos e
econômicos do esporte, não econômicos
fundamentais palhaços,
que são a Lei da etc.
oferta e Lei da
Demanda
A idéia é mexer com a necessidade que é individual, sua cultura que é muito
regional e com seus hábitos que são únicos.
Como os recursos são escassos e por mais eficiente seja o processo de produção,
esta produção é limitada para atender as necessidades dos indivíduos que por
sua vez são ilimitadas.
Fator Terra
Nós brasileiros somo dotados de uma região muito grande de terra e abençoados
por uma costa imensa e maravilhosa, que nos permite explorar o turismo, exportar
nossos produtos e simplesmente aproveitar nossas horas de ociosidade.
Importante
Usando todos os recursos naturais de forma racional e principalmente
respeitando a natureza, com certeza teremos muito mais a oferecer aos nossos
descendentes do que temos hoje.
Fator Trabalho
Fator Trabalho
População total
População economicamente
mobilizável
População População
economicamente ativa economicamente inativa
Este gráfico mostra a distribuição econômica das pessoas quanto a sua faixa etária.
Vamos criar três divisões etárias, que são: de zero até 15 anos, de 15 anos até 60 anos
e acima de 60 anos.
Quando falamos de porção não mobilizável, indivíduos que não estão aptos a
exercer atividade laboral, refere-se às pessoas entre 0 e 15 anos e acima de 60 anos.
Existe no mercado, e tenho certeza que você conhece pessoas que não estão
trabalhando. O nosso sistema econômico e por definição exige que exista
obrigatoriamente pessoas desempregadas e pessoas no mercado de trabalho.
Existem pessoas no Brasil que ganham muito pouco. Não estou falando nem de
salário mínimo. Bem isto passa a ser um problema muito maior que este livro
poderá tratar e relatar, logo deixo este assunto para sua reflexão e conclusão.
Fator Capital
Para existir um investidor que é uma pessoa disposta a empregar seus recursos em
troca de uma remuneração proporcional ao seu investimento, deve-se
primeiramente acumular riquezas.
O sistema abaixo mostra como as pessoas conseguem formar capital:
Fontes de acumulação:
Internas : Externas:
I ) Poupança das famílias I ) Ingresso líquido de capitais
II ) Poupança das empresas II ) Empréstimos e financiamentos
III ) Poupança do setor público III ) Transferências de governo
Poupar no Brasil é algo muito difícil por se tratar de uma situação cultural. Quando
falamos cultural, é algo enraizado, difícil de ser mudado.
23
possivelmente comia-se alimentos crus, o usava-se roupas feitas de peles de
animais para se aquecer e gritava-se muito para afugentar outros animais.
Fator empresarial
Setores de Produção
Os cinco fatores acima trabalhados, quando combinados entre si, formam o nosso
sistema produtivo. A combinação entre eles se dá de acordo com as diversas
atividades empresariais que existem no mercado.
a) Primário
b) Secundário
c) Terciário
Os bens propriamente ditos são produtos que podemos pegar, sentir seu cheiro,
comer, tomar, vestir, enfim utilizá-los de alguma forma tangível.
Quanto aos serviços, nós sabemos que algumas pessoas estão trabalhando por
nós, mas não podemos pegar o serviço médico, não podemos sentir o cheiro do
serviço bombeiro, ninguém veste um serviço de um advogado, logo estes
produtos resultantes de um processo produtivo e que não podemos pegar
chama-se intangível.
MICROECONOMIA
Definindo mercado
História
Você já ouviu falar em ESCAMBO?
Imagine alguns milhares de anos atrás. Não existia moeda, telefone, muitos dos
produtos que temos hoje e as pessoas não conheciam muito mais pessoa do que
as que moravam em sua região.
Então estas pessoas resolveram “trocar” seus produtos, logo essa troca se tornou
algo normal e teve origem o primeiro mercado. Então o escambo tem por
característica a troca de mercadorias entre pessoas de acordo com suas
necessidades.
Nesta época apareceu o que chamamos hoje em dia de Banco. Um grupo muito
rico que se destacou nesta história foram os Cavaleiros Templários. Como as
estradas, que eram dentro das florestas, sem iluminação e rota definida, possuíam
muitos esconderijos para ladrões.
O que estes cavaleiros faziam era que em uma cidade o viajante depositava seus
metais nas mãos dos Cavaleiros Templários e estes lhe entregavam uma espécie
de certificado de depósito que quando o viajante chegava no seu destino ele
trocava novamente por metais. Essa é uma breve história do surgimento dos
serviços bancários que conhecemos hoje.
Após essa era do metalismo e com o aumento das transações comerciais, internas
e internacionais, a necessidade de um volume maior de metais exigiu que as
pessoas utilizassem a moeda papel. Surgiram então as letras de câmbio, os
certificados de depósitos de moedas metálicas, como formas alternativas de
pagamentos.
Conhecer estas estruturas é muito legal porque podemos identificar com produtos
que consumimos diariamente o que cada item abaixo esta se referindo. Isto
explica muita coisa, como o preço da gasolina por exemplo.
a)Concorrência Perfeita
b)Monopólio
b) Oligopólios
Essa estrutura possui muitas formas. As mudanças variam de setor para setor.
d) Concorrência Monopolística
Os interesses do mercado
Todos nós sabemos que uma empresa deve produzir e que as pessoas têm
interesse em comprar produtos fabricados por estas empresas. Como já definimos,
as necessidades são limitadas e a produção é limitada.
O que produzir?
?
Quantas unidades deverão ser produzir?
?
Como devemos produzir?
?
Para quem devemos produzir?
?
Quanto custa?
?
Existe algum concorrente para este produto?
?
É realmente necessário comprar tal produto?
?
Explicando, a procura se dá pelo fato das pessoas estarem dispostas a gastar para
adquirir alguma mercadoria. Leva-se em conta o salário, a utilidade, a
necessidade e os preços.
Bem, essa queda de braço cria uma força chamada Lei da Oferta e Lei da
Procura. Em muitos mercados, como a bolsa de valores, os preços e as
quantidades comercializadas, são determinadas pela oferta e procura de
mercadorias. Adam Smith chama isto de a mão invisível do mercado, e de fato é
esta mão que dita as regras de preço e quantidades procuradas e ofertadas.
CETERIS PARIBUS
Imaginem a seguinte situação: você está comprando um carro e decidiu que será
Somente a cor ficou para ser discutida mais tarde. Quando se descarta todas as
outras informações e fica-se com apenas um único fator para ser observado e
analisado, dá-se o nome de Condição CETERIS PARIBUS. Resumindo, mantidos
inalterados todos os fatores observa-se um em especial para ser estudado.
Isso aparecerá com certa freqüência nos estudos principalmente quando for visto
oferta e demanda.
Se você puder, verifique no livro do Profº Rossetti o que ele comenta sobre esta
condição, Ceteris Paribus, e quais são seus exemplos.
LEI DA PROCURA
Nesta aula veremos que significa a curva de procura, qual sua importância e qual
a importância de suas decisões para o mercado.
Para finalizar os fatores que interferem na curva de procura, aqui entram suas
decisões de compra.
Pense em uma TV, não importa a marca, mas que só exista uma única peça em
uma única loja na cidade em que mora. Não existe previsão de chegada de
novas unidades desta TV. Nesta cidade várias pessoas estão dispostas a comprar
esta TV, por quanto a loja irá vender? Pelo preço que quiser não acha? Agora a
situação inversa, existem mais TV's em estoque que o número de pessoas
interessadas, a loja determinará o preço como quiser novamente? Não, pois
existem muitas unidades a disposição dos consumidores.
Uma regra da procura é que quanto maior for o preço praticado menor será a
quantidade vendida ou comercializada.
Existem algumas razões dos consumidores para explicar o consumo, por exemplo:
Elasticidade preço-procura
6,50
6,00
5,50
5,00
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
Q
Fonte: Prof. Francisco G. da Silva
Fonte ROSSETI(1997)
Quantidades sensíveis a
Procura elástica
variação de preços e
>1
Quantidades
Procura de elasticidade
unitária
proporcionais a variação e
=1
de preços
Quantidades insensíveis
Procura inelástica quanto a variação de 0< e
<1
preços
Qualquer variação de
Procura perfeitamente
elástica
preço reduz a zero a =∞
e
quantidade.
A quantidade é
Procura anelástica
independente do preço. e
=0
D q
q
e=0
D p
p 0
O sal de cozinha é, por exemplo, anelástica porque os preços podem variar, mas
as pessoas continuam comprando sal. Enquanto os financiamentos de carros
podem sofrer muita variação com o aumento ou a queda de juros para este fim,
portanto são muito sensíveis logo são elásticos.
Bens complementares: seu filho pede a você um vídeo game novo, você acha
muito caro os jogos que terão que ser adquiridos mais tarde. Se estes jogos caírem
de preços você resolve comprar o aparelho para seu filho,
como um exemplo muito simples.
LEI DA OFERTA
Nesta etapa serão estudas assuntos muito parecidos com a curva da procura.
Veremos a curva da oferta, neste caso estaremos observando pelo ponto de vista
das empresas.
A Curva da Oferta
FONTE:ROSSETTI,1997
Esta tabela resulta na curva típica da oferta conforme o modelo abaixo. Observe
que com o aumento dos níveis de preço a quantidade cai.
P
6,50
6,00
5,50
5,00
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Q
Fonte: Francisco G da Silva
Aqui, não é muito diferente da elasticidade da procura quando falo dos cálculos,
mas é diferente na sua interpretação porque veremos o lado das empresas agora.
Por isso se imagine dono de uma empresa qualquer e vamos lá....
Temos que pensar nos diferentes mercados que existem logo, não é possível
comparar produtos de mercados diferentes pois eles podem não responder da
mesma forma nas variações de níveis de preço.
A tabela a seguir mostra os possíveis resultados dos coeficientes para diferentes níveis
de preço.
Dq
q0
h
=
Dp
p0
Oferta
Quantidades sensíveis a variação de preços >1
h
elástica
PONTO DE EQUILÍBRIO
O equilíbrio de mercado
Nós vimos dois gráficos um da oferte e outro da procura, quando construímos estes
gráficas um único plano criamos uma intersecção, um cruzamento destas duas
curvas e é este o ponto de equilíbrio.
Quantidades
P curva oferta
6,50
curva da
6,00
procura
5,50
5,00
4,50 ponto de
4,00 equilíbrio
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Q
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Fator cultural
Fator social
Fator induzido
COMPORTAMENTO DO PRODUTOR
Observem...
100 20 2.000 18
200 19 3.800 16
300 18 5.400 14
400 17 6.800 12
500 16 8.000 10
600 15 9.000 8
700 14 9.800 6
800 13 10.400 4
900 12 10.800 2
1.000 11 11.000 0
1.100 10 11.000 -
receita
total
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100 Q
custos
15 custo total
14
13
12
11
10
9
8
7 custo variável
6
5
4
3
custo fixo
2
1
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 Q
Fonte: Francisco G. da Silva
Quantidades Custo fixo médio Custo variável médio Custo total médio Custo marginal
0 - - - -
100 20,00 16,00 36,00 16,00
200 10,00 13,50 23,50 11,00
300 6,67 11,20 17,87 6,60
400 5,00 9,55 14,55 4,60
500 4,00 8,60 12,60 4,80
600 3,33 8,50 11,83 8,00
700 2,86 9,17 12,03 13,20
800 2,50 10,28 12,78 18,00
900 2,22 11,69 13,91 23,00
1.000 2,00 13,62 15,62 31,00
custose custo
receitas
receita
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 Q
Macroeconomia
Aqui falarei um pouco sobre os principais agentes os demais tenho certeza que
vocês já conhecem algumas destas empresas. Estas empresas controlam nossas
vidas, nossas rendas e tributações que pagamos todos os dias. Para todas essas
empresas acesse o site do ministério da fazenda na área educacional.
Autoridades monetárias:
Principais funções:
Suas competências:
Autoridades de apoio:
CVM
Banco do Brasil
Até pouco tempo era o banco do governo, mas agora é um banco múltiplo
tradicional. Ainda é responsável pelo crédito rural e possui uma câmara de
compensação de cheques.
OBJETIVOS DA MACROECONOMIA
Conceitos macroeconômicos
Moeda
Intermediar trocas: viabiliza as trocas de mercadorias e em pagamentos
?
diferidos.
Medida de valor: serve para mensurar produtos ou serviços. Determinar valor.
?
Reserva de valor: garantir seu poder de compra.
?
Pagamentos diferidos: pagamentos em tempos diferentes e com valores
?
diferentes.
Juros
Impostos.
É a remuneração do Estado.
1. Impostos diretos
Imposto direto: são os que recaem diretamente sobre a renda pessoal dos
indivíduos. Ex: IR, ISS.
2. Impostos indiretos
Impostos indiretos: são pagos a medida que os proventos são utilizados. Ex:IOF,
antiga CPMF, ICMS, etc.
Acesse os sítios da receita federal e verifique quantos reais você pode comprar no
Paraguai e trazê-los sem pagar impostos. Caso compre mais produtos e ultrapasse
esse valor, de quanto será a tributação?
Inflação
Imagine que você consegue hoje encher o tanque do seu carro com uma nota
de 50,00. Passados 30 dias provavelmente a gasolina terá aumentado de valor,
logo com a mesma nota de 50,00 não será mais possível encher o mesmo tanque
de combustível. Isso significa que seu 50,00 perdeu valor.
Definições:
Principais indicadores:
?
IPC – índice de preços ao consumidor
?
IPA – índice de preços por atacado.
Aqui serão vistos alguns princípios macroeconômicos, aqueles que guiam os estudos
nesta área. Muito importante para entender o que ocorre no nosso país.
?
Altas taxas de crescimento: através de investimentos constantes em infra-estrutura
e atendimento as necessidades básicas da população e empresas.
?
Baixo nível de desemprego, garantir abertura de frentes de trabalho novamente
com investimentos em diversos setores.
?
Atender os novos ingressos no mercado de trabalho, facilitar aos novos
trabalhadores oportunidades do seu primeiro emprego.
?
Estabilidade com mercados livres, garantir o livre comércio entre os diversos
mercados e com nações de interesse comercial.
?
Equilíbrio entre exportações e importações, principal fonte de ingresso de moeda
estrangeira no país.Balança comercial forte país forte.
?
Taxa cambial estável, garantir uma estabilidade cambial para viabilizar o
comércio internacional e também obter lucros no mercado interno sem
desvalorizar a nossa moeda
POLÍTICA FISCAL
BALANÇA COMERCIAL
Balança Comercial
Déficit ou superávit
Globalização
Renda per capta é a receita total (PIB) divididos pela quantidade total de indivíduos
aptos para o trabalho.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 17. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
SILVA, Adelfino Teixeira da. Economia e mercado. 17.ed. São Paulo: Atlas, 1983.
ALÍQUOTA - Percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o
valor de determinado tributo.
BASE DE CÁLCULO - Montante sobre o qual se aplica a alíquota para determinar
o valor do tributo devido.
CGC/MF – Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda. Substituído
pelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Receita Federal,
identifica cada pessoa jurídica (firma/empresa/sociedade civil ou mercantil, ou
companhia) existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar sem o
número de sua inscrição no CNPJ.
CIC – Cartão de Identificação do Contribuinte. É o cartão personalizado
(espécie de carteira de identidade) expedido pelo Ministério da Fazenda com o
número da inscrição no CNPJ para todas as pessoas jurídicas e no CPF para
todas as pessoas físicas.
CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal. Identifica
cada pessoa jurídica existente no país. Nenhuma pessoa jurídica pode funcionar
sem o número de sua inscrição no CNPJ.
COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. É um tributo
cobrado pela União sobre o faturamento bruto das pessoas jurídicas, destinado
a atender programas sociais do Governo Federal. Sua alíquota, que era de 2%,
foi aumentada para 3% em fevereiro de 1999.
CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária. Congrega todos os
secretários da Fazenda das Unidades Federadas, os ministros da Fazenda e do
Planejamento e outras autoridades federais da área econômica.
CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS – São designadas de Parafiscais as seguintes
Contribuições: FGTS, Contribuições Econômicas, Taxas e Emolumentos.
CONTRIBUINTE – É o sujeito passivo de uma obrigação tributária. Toda pessoa –
física ou jurídica – que paga tributo (sentido genérico) aos cofres públicos, quer
seja da União, dos Estados, dos Municípios e/ou do Distrito Federal. O Código
Tributário Nacional, em seu Art. 121, parágrafo único, I, conceitua como
contribuinte o "sujeito passivo da obrigação principal ... quando tenha relação
pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador".
CPF – Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda, é um número
identificador do contribuinte (pessoa física).
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. É outro tributo federal sobre o
Lucro Líquido das empresas ou sobre o Faturamento/Receita Bruta (caso das
empresas tributadas sobre o Lucro Presumido) das pessoas jurídicas.
DRAWBACK – Sistema de incentivos fiscais para o exportador. Consiste,
basicamente, em suspensão, isenção ou restituição de tributos incidentes na
importação de mercadorias utilizadas para beneficiamento no País e posterior
exportação
ELISÃO OU PLANEJAMENTO FISCAL - conjunto de sistemas legais que visam
diminuir o pagamento de tributos. Não se confunde com sonegação (ou
evasão), pois a elisão é o uso exclusivo de ferramentas lícitas, admitidas na
legislação. Exemplo: escolha entre Lucro Real ou Presumido.
Francisco G. da Silva