O documento discute práticas pedagógicas inovadoras na educação física escolar com base em uma revisão. Dois grupos de pesquisa investigaram casos de professores considerados inovadores por meio de etnografias escolares. Os resultados apontaram que a inovação depende de múltiplos fatores e é um processo em constante reconstrução. Boas práticas são aquelas que conseguem integrar teoria e prática de forma satisfatória.
O documento discute práticas pedagógicas inovadoras na educação física escolar com base em uma revisão. Dois grupos de pesquisa investigaram casos de professores considerados inovadores por meio de etnografias escolares. Os resultados apontaram que a inovação depende de múltiplos fatores e é um processo em constante reconstrução. Boas práticas são aquelas que conseguem integrar teoria e prática de forma satisfatória.
O documento discute práticas pedagógicas inovadoras na educação física escolar com base em uma revisão. Dois grupos de pesquisa investigaram casos de professores considerados inovadores por meio de etnografias escolares. Os resultados apontaram que a inovação depende de múltiplos fatores e é um processo em constante reconstrução. Boas práticas são aquelas que conseguem integrar teoria e prática de forma satisfatória.
O documento discute práticas pedagógicas inovadoras na educação física escolar com base em uma revisão. Dois grupos de pesquisa investigaram casos de professores considerados inovadores por meio de etnografias escolares. Os resultados apontaram que a inovação depende de múltiplos fatores e é um processo em constante reconstrução. Boas práticas são aquelas que conseguem integrar teoria e prática de forma satisfatória.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO- UEMA
CAMPUS SÃO JOÃO DOS PATOS-MA
CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
CARLOS SAMUEL BRITO OLIVEIRA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS:
UMA REVISÃO
SÃO JOÃO DOS PATOS
DEZEMBRO 2022 CARLOS SAMUEL BRITO OLIVEIRA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS:
UMA REVISÃO
Ficha avaliativa artigo cientifico apresentado
ao curso [EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA]
Professor: Regina Vila Nova-
Campelo
SÃO JOÃO DOS PATOS
DEZEMBRO 2022 Introdução
O estudo do artigo se trata da EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS INOVADORAS:UMA REVISÃO. essa investigação foi feita com o intuito de buscar as características de um professor e de uma prática inovadora no ensino dessa disciplina, antes de iniciar este estudo já havia informações sobre o tema abordado, pois apesar da atualidade em que vivemos hoje essa não é uma discussão recente por que no campo da educação, por exemplo; refere-se a uma reflexão pois ensina métodos de inovação dos últimos anos. Com ela é possível aprender e ensinar a respeito das formas da educação. wdguidgio3giugrggfgfgfgfgfgfgfgfgfgfg
Método
O estudo foi realizado por grupos investigadores de ambos grupos a escolha,
ao contrário, foi construir um sentido de inovação através da investigação empíricas com quase todas etnografias escolares de professores que poderiam ser julgados como agradáveis. Essa decisão explica-se de passagem que foi o combate que surgiria a literatura educacional dedicada ao tema. Por que entendia que a prática adjetivada de inovadoras precisava ser entendida dentro do contexto onde encontra sujeitos envolvidos como; alunos e professores. Resultados
Um primeiro aspecto, encontrado nas investigações conduzidas por ambos os
grupos, é o caráter multifatorial e complexo do fenômeno, o que coloca a dificuldade de caracterizar, o que seria uma prática pedagógica inovadora e, a partir daí, construir uma teoria geral que explicaria os casos de inovação. Segundo a intepretação de Bracht e colaboradores (2017, p. 14), uma série de fatores são determinantes, condicionantes e influenciadores. Esses fatores “[...] não “agem” isoladamente, mas agem em rede de forma incompreensíveis Complicações que parece suportar à apreensão de modelos monocausais e mesmo multifatoriais, visto que, além da infinidade de variações possíveis, assemelha ter peso diferenciados em cenários”. Entre os inúmeros elementos que devem ser ponderados na compreensão do fenômeno, é preciso pensar em articulações entre o micro (a cultura escolar) e o macro (a cultura mais geral), entre a vida pessoal e a profissional, entre a história do professor e a cultura escolar específica, entre a história da disciplina no Brasil e a história do sistema educacional, da rede de ensino e da escola específica etc. (BRACHT et al., 2017). É nesse significado que podemos acatar, na esteira de colaboradores (2011), que uma “boa prática” pedagógica se encontra em movimento de reconstrução: não é um dado, mas um possível. Discussão
O estudo nessas circunstâncias foi definir e primeiramente o que seria uma
“boa prática” ou uma experiência inovadora foi uma decisão evitada pelos investigadores de ambos os grupos. A escolha, ao contrário, foi formar um sentido para a inovação a partir de investigações empíricas (quase todas etnografias escolares) que levassem em conta experiências de professores que poderiam ser julgadas como “boas”. Essa decisão, diga-se de passagem, foi ao encontro do que sugeria a literatura educacional dedicada ao tema, que entendia que práticas adjetivadas de inovadoras precisavam ser entendidas dentro do contexto em que se encontram e a partir dos sujeitos com ela envolvidos (professores e alunos). Nas palavras de Vaz e colaboradores (2011, s. p.)
Assim considerado, o que os grupos de pesquisa fizeram foi compreender o
cotidiano da inovação ou das “boas práticas”, quer dizer, o seu processo de construção com o propósito de “[...] publicá-las e criticá-las, identificando suas potencialidades e limitações” (BRACHT et al., 2017, p. 13). Conclusão
O que se pode aprender com as experiências docentes descritas pelos estudos
mencionados, diria que uma prática inovadora na Educação Física é aquela que consegue lidar, satisfatoriamente, com o que Betti (2007) chamou de dilema culturalista da Educação Física, ou seja, o fato de a disciplina não se caracterizar por um saber sobre a cultura corporal de movimento, mas por uma ação pedagógica com ela. Professores que conseguem realizar essa “tradução” diminuem o fosso que ainda persiste quando observamos o grande avanço teórico que o campo experimentou no terreno da inovação, desde pelo menos o movimento renovador da Educação Física, e sua dificuldade de materializar, na intervenção profissional, as mudanças propostas. Professores inovadores, portanto, são aqueles capazes, assim, de superar, ao menos um pouco, o vazio que se abriu entre “o não mais e o ainda não”, para lembrar aqui da metáfora cunhada por Fensterseifer e González (2007) ao se referirem a status da Educação Física após a ruptura com sua tradição. Dito de outro modo, boas práticas são aquelas que conseguem avançar na direção de concretizar, por meio do corpo, aquilo que Bracht (1999) caracterizou como movimento/pensamento, ou seja, uma prática pedagógica que não seja nem movimento sem pensamento, nem pensamento sem movimento. No enfrentamento desses desafios repousa, sem dúvida, o futuro de práticas inovadores ou das boas práticas no âmbito da disciplina. Referências
BRACHT, Valter e colaboradores. A educação física escolar entre a inovação e
o abandono/desinvestimento pedagógico. Relatório de pesquisa. Vitória, ES, 2017.
VAZ, Alexandre Fernandez e colaboradores. Documentação, sistematização e
interpretação de boas práticas pedagógicas nos processos de educação do corpo na escola (2009-2011). Relatório de pesquisa. Florianópolis, SC, 2011
ENSTERSEIFER, Paulo Evaldo; GONZÁLEZ, Fernando Jaime. Educação
física escolar: a difícil e incontornável relação teoria e prática. Motrivivência, v. 19, n. 28, p. 27-37, 2007
BRACHT, Valter. Educação física e ciência: cenas de um casamento (in)feliz.
Ijuí, RS: Unijuí, 1999.
BETTI, Mauro. Educação física e cultura corporal de movimento: uma
perspectiva fenomenológica e semiótica. Revista da educação física, v. 18, n. 2, p. 207-217, 2007.